Passar o trabalho. Pergunta. Professor Waldo, não seria importante
incluir (nas técnicas pedagógicas empregadas no desenvolvimento das tertúlias
conscienciológicas) que os alunos são mais ou menos os mesmos e o professor é o
mesmo? Porque isso é uma grande diferença (em relação a) outros cursos. Resposta (WV). O que
interessa aqui é a gente falar sobre o debate. Os alunos não são sempre os
mesmos, porque hoje (a tertúlia) está online. Pergunta. Mas o professor é o mesmo. Resposta (WV). Sim, eu
estou há 6 anos dando o curso (dito
em 26.09.2008). O curso é nosso, quem fundou isso foi a gente. Agora,
com o tempo essas coisas mudam. Todos os laboratórios e coisas que eu já fiz na
vida, eu passei para a frente – ECP2, Acoplamentarium… O Tertuliarium, um dia,
vai ser ocupado por vocês. Vocês se aguentam. Vocês têm que me tratar muito
bem, que eu estou sendo uma cobaia. (...). Há uma porção de coisas que eu não
coloquei. Tudo quanto é só exibição, eu não quis colocar. Eu não quero pôr nada
que (seja motivo para me chamarem) de cabotino amanhã. Eu coloquei tudo o que
mexe com todo o mundo, que (assim) ninguém reclama. Eu tenho que dar chance
para vocês aparecerem. Eu devo aparecer menos – low profile, essa é a
orientação. (Tertúlia
0970; 0h:03m).
Técnica da leitura das auras. Pergunta. O senhor poderia explicar como
é que acontece a técnica da leitura das auras? Resposta (WV). É essa que a gente joga energia e
o povo vê que a aura muda. Eu coloquei isso porque as pessoas vêem que a aura
muda. «Técnica da leitura das auras: a identificação e o direcionamento de
perguntas dos tertulianos, por meio da clarividência das psicosferas dos
mesmos, estimulando-os aos questionamentos». Por exemplo, eu vejo que uma
pessoa está com a aura diferente da outra e então eu mexo com aquela pessoa. E
há gente que mexe comigo na hora em que eu fico todo branco. Isso é alteração
do processo da psicosfera. (Tertúlia 0970; 0h:07m).
Preparação das tertúlias. Pergunta. Sabemos que alguns professores preparam suas aulas. Existe alguma preparação que o professor utilize antes das tertúlias, sejam técnicas didáticas ou mesmo fisiológicas? Resposta (WV). Eu preparo os verbetes e dou-os aqui de 20 em 20. Quando (só tem) 10 eu acrescento mais 10 – sempre foi assim. Agora, preparação, não. Eu vivo numa aula ininterrupta a minha vida inteira, há mais de 50 anos. Eu estou preparado para o que der e vier, a qualquer hora, a qualquer momento, do modo que for, (mesmo que esteja) doente. Preparar uma aula para vir aqui dar, não. (...). Minha mãe era professora e eu pequeno via como é que ela fazia com o currículo escolar dela. Ela começava o ano já fazendo todas as aulas do ano inteiro e ia suprindo as necessidades dela para dar as aulas. Isso era no curso primário, mas o curso primário naquela ocasião dava até álgebra – o “negócio” era sério. Então eu aprendi isso tudo com ela. Foi ela quem me ensinou a ler e a escrever em casa, antes de eu ir para o grupo escolar. (Tertúlia 0970; 0h:39m).
Rapport com a tertúlia. Pergunta. Enviei uma
pergunta para a tertúlia na semana passada. Enquanto a pergunta era lida, eu
percebi esvaziamento da minha psicosfera, mantendo o padrão melhor. Gostaria de
saber como se dá esse processo de iscagem através das respostas dadas aos
tertulianos. Isso é possível? Resposta
(WV). Mas é lógico! Escuta, nós já explicamos isso aqui, muitas vezes.O
“problema” todo, na Terra e na vida da gente, é o rapport, é o contacto,
a afinidade que a pessoa tem com as coisas, para fazer assimilação e
desassimilação. Energia e consciência não precisam nem de tempo nem de espaço.
Eu estou aqui, falo para o Japão e força do processo de energia é a mesma do
que eu falar por exemplo para o Elton aqui na minha frente a 2 metros de
distância. Tudo é a mesma coisa. Então, examina bem como é que é isso. O
processo todo é a pessoa se predispor para fazer assimilação e desassimilação.
Assimilar com a gente e desassimilar com qualquer coisa negativa que tenha em
torno. Possivelmente foi o que aconteceu com você nesse caso. De modo que o
“problema” é estudar assimilação – assim: assimilação simpática; desassim:
desassimilação simpática –, estado vibracional e fazer o rapport. Rapport
é essa afinidade, esse contacto. (Tertúlia 0970; 1h:06m).
Pensenologia. Pergunta. Qual o paralelo entre o laboratório de pensenologia e
a técnica tertuliária? Resposta
(WV). A pensenologia é a base do processo do pensene. O pensene é a base
da vida. Entra tudo o que nós estamos estudando. Tudo aqui é pensenologia. (Tertúlia 0970; 1h:18m).
Desenvolver a ideia pela reflexão. Pergunta. Como é que a
gente poderia otimizar mais as rotinas, através de uma reflexão, no sentido de
pensar como operacionalizar tudo de uma forma mais eficiente? Resposta (WV). A primeira
coisa é pensar só no mesmo assunto o tempo todo, durante muitas horas. Quando
você pensa nesse assunto, você começa pela teoria e entra na praticidade.
Depois entra na técnica que vai aplicar e estabelece tudo o que vai fazer com
aquilo. Com isso, você vai fazer o desenvolvimento da ideia que você percebeu
na sua reflexão. Às vezes é o que eu faço. Por exemplo, hoje eu “chequei” que
seria bom eu fazer um verbete. Eu vou usar uma palavra que nunca usei aqui –
rebarbarização da humanidade. Eu quero escrever sobre isso – gestapo, nazismo,
máfia… Muita coisa eu já falei mas não usei esse termo no Homo sapiens
reurbanisatus nem no Homo sapiens pacificus. O que eu quero é expor
isso aí com calma. Já teve gente que usou essa expressão (mas) eu nunca. Então
veja, o que é que eu vou fazer? Eu me sento num lugar e penso nisso –
rebarbarização da humanidade. Eu arranjo tudo na minha cabeça. Daí a pouco eu
estou com o verbete de três, quatro ou cinco páginas, todo na minha cabeça.
Hoje, para mim isso está muito mais fácil porque eu já tenho tudo maceteado. Já
tenho todas as fórmulas, todas as coisas, a base. Pergunta. Se uma coisa vai muito devagar é
porque faltou reflexão? Resposta
(WV). Quase sempre, porque a pessoa tinha que ter colocado no molho. Tem
molho que só aparece quando a pessoa reflete, porque é uma ideia nova que tem
que ser incluída. É uma coisa nova, é algo mais, é o upgrade. (Tertúlia 0970; 1h:20m).
Inspiração para as tertúlias. Pergunta. De onde vem a inspiração para
o senhor criar as tertulias? Descobri que Vicêncio Juan de Lastanosa promovia
tertúlias em sua época. Resposta
(WV). Sim. Mas tertúlia, eu também já promovia antes. Sócrates, já fazia
isso. E antes de Sócrates já existia isso. O dia em que aquele pai teve que
reunir os cinco filhos para falar umas verdades, ele passou a fazer tertúlia.
Deve ter sido assim que começou a tertúlia. (Tertúlia 0970; 1h:41m).
Técnica da leitura das auras. Pergunta. A Técnica da leitura das auras
«a identificação e o direcionamento de perguntas dos tertulianos, por meio da
clarividência das psicosferas dos mesmos, estimulando-os aos questionamentos»
se aplica também aos teletertulianos? Resposta (WV). Não, depende do que é. Geralmente, a aura, nós
estudamos a daquele povo que está aqui na cara da gente, porque todo o mundo
está vendo. À distância, aí, a pessoa pode fingir e fazer uma porção de coisas.
Eu não faço nada que eu não tenha gabarito de instalar um campo que seja óbvio
e que não vá tapear nem do meu lado nem do lado da pessoa. Fazer leitura à
distância, só se fosse com aquela técnica que a gente ia fazer lá em New York:
pesquisa double-blind, duplo-cego. Eles iam colocar uma pessoa que eu
não conhecia numa sala que eu conhecia. A pessoa ia sentar numa cadeira naquela
sala e eu, lá do Rio, ia mexer na arte dos batimentos cardíacos dela. Então, eu
falava: -”O que é que vocês querem? Uma bradicardia ou uma taquicardia?” E eu
ia fazer à distância. Eu fiz isso à distância, mas depois eles quiseram
programar um “negócio” com a American Society mas não deu. Isso ia envolver um
monte de gente, gastar dinheiro, (muita) gente ia viajar para o Rio e para New
York. Era o “negócio” que está falando aí. Você pode fazer isso (para perto ou
para longe), a distância é secundária. Se a distância é secundária e se o povo
admitir, não precisa mais nada.Eles admitiram que o fato era real. (Tertúlia 0970; 1h:48m).