Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0935 - Primeira impressão




Tertúlia 0935, Primeira impressão, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=79HW32Ri1h4, publicado em 28 de março de 2013.


Pergunta. Participo na Escola de Projetabilidade Lúcida do IIPC. Noto uma dificuldade bem maior para ter projeções quando estou nessas atividades do que quando estou em casa. Inicialmente pensei que isso era para mostrar os pontos a serem melhorados. Como após o primeiro ano essa dificuldade continua presente, pergunto: que outros fatores ou motivos poderiam existir? Resposta (WV). Isso é o recesso projetivo. Quando uma pessoa começa a estudar teoricamente ou praticamente o processo de projeção, ela tem recesso projetivo. Esse recesso se deve, em primeiro lugar, ao problema ter que sintonizar ou centralizar os seus pensenes naquilo que ela está precisando. Em segundo lugar, quase sempre ela tinha projeção muito superficial, sem muita importância. Na hora em que ela começa a estudar a realidade, a consciência fica mais lógica, mais racional, acerta o passo e exclui aquelas impressões juvenis, imaturas ou inexperientes, que ela teve antes. A gente tem que considerar essas duas hipóteses, aí no caso. A pessoa tem que insistir na pesquisa, no estudo, no desenvolvimento da investigação. Ter projeção sem fazer investigação não adianta – isso é poesia, literatura, lirismo, romantismo –, não resolve nada. Nós temos que colocar os dois pés em cima da rocha e o mentalsoma no cosmos, para fazer projeção. (Tertúlia 0935; 0h:07m).

Hoje, eu (WV) fiz uma projeção que eu quero falar segunda-feira lá em Belo Horizonte. Eu fui a um laboratório – não sabia onde era – para jogar energia porque tinha gente que ia ser assistida no laboratório. Mas eles estavam acertando o laboratório com material que havia lá – um “negócio” enorme. Eu calculo aqui deviam ser 7 horas da manhã. Depois eu pedi para a Adriana ver uma expressão que eu vi em duas coisas escritas. Ela achou esta expressão na internet e tudo indica, é um local na Itália. Eles estavam arrumando “como se fosse” uma pequena biblioteca dentro do laboratório e isso estava escrito duas vezes num “como se fosse” um livrinho “Fenómeno Rotondo”, bem claro. Eles estavam estudando “Fenómeno Rotondo”. A única coisa que eu sei é que o nosso amigo saía do corpo lá em Rotondo, o Pio. (...). Cá para mim, eles fizeram uma monografia e guardaram. Porque tinha dois exemplares. Eu não sei se era um depois do outro ou se eram dois tomos do mesmo trabalho. Inclusive, estava escrito “Fenómeno Rotondo” na lombada. É muito difícil guardar esses nomes quando a gente está projetado. Como eu estava lá trabalhando com a energia, eu pude ver com calma, com nitidez, lúcido. (...) Aquilo pode nem ser livro, pode ser um conjunto de apostilas, um manuscrito. Eles gostam de falar “monografia” – aqueles antigos – não sei. No laboratório, eles estavam mexendo em muito material. Tudo indica que era laboratório de Biologia. (Tertúlia 0935; 0h:09m).

Pergunta. Poderia falar da síndrome de Stendhal? Resposta (WV). Stendhal é um autor europeu que tinha uma reação perante as obras de arte e falou sobre isso. Há muitos dados na internet principalmente da Galleria degli Uffizi em Florença. As esculturas, principalmente as do povo pelado, fascinam e dão um impacto da pessoa (de tal modo que elas) às vezes até desmaiam e têm que ser internadas. Eles têm uma infraestrutura de psicólogos e psiquiatras para atender as pessoas que têm esse choque artístico, emocional ou histérico da síndrome de Stendhal. A pessoa chega lá e vê “o cara” com “a situação de fora” - o David… imperdível ((risos))! Isso varia com a idade e sexo. A síndrome de Stendhal é muito conhecida e é uma primeira impressão clássica, no caso, patológica. (Tertúlia 0935; 0h:15m).
«O hábito de se evitar as leituras dos textos de autores com 4 ou 5 nomes próprios (nom du plume) pode ajudar o leitor, ou leitora, a poupar tempo dispensando as imaturidades dos novatos inexperientes» (Vieira, verbete Primeira impressão). Pergunta. O senhor comenta a questão dos autores que utilizam 4 a 5 nomes, mas algumas vezes a gente acaba encontrando livros razoáveis. Resposta (WV). Mas o que eu quero dizer é o seguinte: de cara, é uma boa primeira impressão, para você ficar com um pé na frente e outro atrás, principalmente se você nasceu em Minas Gerais e é desconfiado. O nom du plume. e você quer um nome, tem que ser no máximo dois nomes. O francês procura até um só. A pessoa que quer apresentar cinco nomes, é da monarquia. Na Espanha há mulheres com 23 nomes próprios. Isso é burrice, besteira total. Se pessoa quer se mostrar e alcançar alguma fama, ela tem que ter dois nomes só. Isso é que é o nom du plume ou pen name em inglês. «Se tais escrevinhadores são imaturos ou orgulhosos quanto ao próprio nome público, em geral são ainda mais inábeis nos textos redigidos. Neste caso, o primeiro contato pode ser profilático e não apriorístico». Você não está com apriorismo, você está com profilaxia. Eu quando vejo que o nome é grande, falo assim: - “Isso é imaturo. Ele está começando agora”. Onde a gente encontra nomes demais hoje é nas defesas de tese. (Tertúlia 0935; 0h:18m).

Pergunta. Professor, o nome que a gente tem, são os pais que dão. Resposta (WV). Sim, mas o nom du plume é você que dá. (Tertúlia 0935; 0h:20m).

Pergunta. Qual é o ideal para se conseguir a primeira interpretação correta? Resposta (WV). A primeira coisa é não ter paixão para nada e ter apriorismo positivo. “Todo o mundo” tem apriorismo - o positivo, “todo o mundo” pode ter. O que é ruim é que a maioria tem apriorismose - apriorismo negativo, patológico. Mas tem que ter o positivo e aplicar o seu cabedal de conhecimentos na análise imediata de determinado objeto. (Tertúlia 0935; 0h:21m).

Eu (WV) estou notando que tem uma consciex mais forte aqui hoje. É capaz de ser dos amigos do Transmentor. É gente muito forte. É um homem. Ele tem o cabelo grande, maior do que o meu. Apresenta-se mais ou menos com uns 50 anos. Nariz tipo aquilino. Grande, o homem. Ele tem relação com estas coisas. Ele está falando aqui que é “do negócio” da Itália ((referência ao caso Fenómeno Rotondo)). Um monte de energia! É ele! Ele falou: “olha, eu sabia que você ia falar e eu já vim atrás, para segurar” ((risos)). Está falando aí… ele sabia que eu ia falar sobre o que eu vi. Isso aconteceu, eram mais ou menos 7h - 7h:30m da manhã. Foi depois de ter trabalhado muitas horas no computador, que eu deitei um pouco. Não cheguei a examinar direitinho o horário, só saí com (essa) a ideia. Ele deve ser o que está orientando a situação lá, por isso ele veio aqui, para me atender. Ele é muito simpático. Alegre. Esse é… esse é evoluciólogo. Pelo jeito da energia… essa energia que eles não conseguem esconder. Evoluciólogo! Esse deve ser ((com as mãos, Waldo Vieira sonda a energia da consciex no ambiente)). Essa energia abafa a gente. (Tertúlia 0935; 0h:22m).

Eu já tinha notada à hora que começou a tertúlia, mas queria saber direito para falar para vocês. Alguém sentiu a energia do homem? Ele está aí com um coorte e quem está na frente das coisas é a Rose Garden. Gente séria. Já que ele está aqui, já vi que posso falar. Quando eu estive lá, eu pedi para ele para ajudar o Emmanuel que está lá e é uma criança. O Emanuel está precisando de assistência. Ele está precisando de assistência. (Tertúlia 0935; 0h:24m).

Tem uma nossa amiga com ele. É uma coorte, uma comitiva, uma turma, uma equipe com ele. O “negócio” era pedir para ele para limpar as minhas artérias (WV), mas eu não peço ((risos)), não é a área dele ((risos)). (Tertúlia 0935; 0h:25m).

Quando eu falo essas coisas – sempre foi assim, mesmo no movimento espírita – acontece uma porção de coisas relacionadas com aquilo. Por isso o Chico e a minha mãe gostavam de saber tudo o que eu tinha visto fora do corpo. Quase sempre tinha relação com o que ia acontecer depois. (Tertúlia 0935; 0h:26m).

Pergunta. Qual é a linha desse evoluciólogo? Resposta (WV). Eu não perguntei. É bom você ter contato com ele para saber ((risos)). De um modo geral, eu posso falar uma dica que eu nunca erro: assistência. Lá, é da área da Biologia. É um processo que diz respeito possivelmente a pesquisa. Deve estar funcionando com farmácia, patologia… pelo que eu vi lá, é isso. (Tertúlia 0935; 0h:29m).

Pergunta. Dá para saber de que região ele é? Resposta (WV). Itália. Itália é uma região. Pergunta. A gente (deu) o nome da Aragonesa por Aragão e da Veronesa por Verona. Se a agente soubesse a (região da consciex) ... (...) Commendatore. Resposta (WV). Commendatore não, que esse é da sua turma, da nobreza. Você tem que entrar na onda dele. Pergunta. Ele é moreno? Resposta (WV). Ele é claro. Pergunta. Mas o cabelo dele é preto? Resposta (WV). É. E é um pouco mais comprido do que o meu. Pergunta. Ele é mais alto do que você? Resposta (WV). Mais ou menos da mesma altura. Pergunta. A roupa dele é escura? Resposta (WV). Ele estava com roupa sport – blusa clara. Pergunta. Ele é muito trabalhador, então. Resposta (WV). Ele é evoluciólogo, o que é que você acha? É uma preguiiiça… ((gracejando)). Ele como evoluciólogo é um preguiçoso ((risos))! (Tertúlia 0935; 0h:30m).

Que nome é que vocês vão dar para esse aí? Vamos arranjar um apelido para ele. Pergunta. Ele é moreno? Resposta (WV). Ele é claro. Pergunta / sugestão. Rotondo. Resposta (WV). Rotondo não que ele não é gordo ((risos)). A identidade extra chega perto disso que nós estamos falando aqui, mas não é bem isso. A identidade extra, no meu caso é Zéfiro. No caso dele, o nome que nós dermos, vai ser a sua identidade extra, porque isso não é o nome dele. Então, que nome vocês dão? Arranjem aí um nome para um evoluciólogo. Vocês não vão ter isso todos os dias. Pergunta. Fala mais dele. Resposta (WV). Eu já falei demais. Pergunta. Waldo, ele é alto, alto como tu? Resposta (WV). Ele é bem arrumadinho. Pergunta. A área dele é a questão da Itália? Resposta (WV). Não sei. (Tertúlia 0935; 0h:31m).

Pergunta. Ele tem alguma relação com o Vaticano? Porque o senhor colocou a questão do Emmanuel. Resposta (WV). A Itália tem o processo do Vaticano que comanda o povo doido. O Emanuel foi lá para ajudar e agora está precisando de assistência. Esse nosso amigo está lá ajudando ele. Eu não sei qual a relação daquele laboratório com as coisas do Emanuel. Pode ser que tenha. Emanuel é uma criança e precisa de assistência. Tem algum problema lá. Pergunta. É alguma doença? Resposta (WV). É. É alguma coisa. Eles vão dar um jeito. Pergunta. Esse evoluciólogo tem relação com a igreja, ou não? Resposta (WV). Tem alguma relação porque ele está na Itália. Se você adentrar qualquer coisa na Itália, tem relação com a máfia e com a igreja. Sendo da igreja, sob certo aspeto é a mesma coisa da máfia. Uma é a máfia religiosa e a outra é a máfia criminosa propriamente dita. Por exemplo, o Arlindo é das duas ((gracejando)): é o bi-mafioso ((risos)). (Tertúlia 0935; 0h:38m).

Vocês ficam devendo (o nome para a consciex). (Tertúlia 0935; 0h:42m).

Na Enumerologia você uma lista, um rol, uma relação de coisas que têm um encadeamento. Esse encadeamento pode ser lógico, aleatório… Encadeamento aleatório parece um paradoxo, um oximoro, mas existe. «A primeira atitude; a primeira manifestação; o primeiro indício; a primeira evidência; a primeira conclusão; o primeiro passo; o primeiro tempo» (Vieira, verbete Primeira impressão). Que orientação tem aqui? É difícil, parece tudo igual. Se você fosse colocar numa ordem lógica, a primeira conclusão devia vir no fim – aqui, não está na ordem lógica. Aqui mostra as reações que a pessoa tem: atitude; manifestação; indício; evidência; conclusão; passo; tempo. Se nós formos perceber bem, existe uma orientação lógica, mas ela é mais complexa. (...). Às vezes a Enumerologia desvia para um pequeno detalhe ou um viés do assunto mas não enfoca o assunto em si, total. Esta aqui enfoca. Vamos ver se tem lógica. A primeira atitude; você tomou uma atitude. A primeira manifestação: depois se manifestou a respeito do que você viu. O primeiro indício: você viu que o nariz da pessoa estava virado para a esquerda. A primeira evidência e a primeira conclusão: aquilo era muito importante porque ela estava cheirando o ambiente. O primeiro passo: você usa um detergente para limpar. O primeiro tempo: (já pode) entrar naquele local. Está bem encadeado. Eu não coloquei uma coisa óbvia, mas tem a sua razão. (Tertúlia 0935; 0h:43m).

Tem gente que tem a primeira impressão como se fosse a última, como a canção do Chico Buarque, Construção. (Tertúlia 0935; 0h:46m).

Pergunta. Professor, como é essa condição do apriorismo da pessoa? Resposta (WV). Ser benéfico. Pergunta. Mas eu pensei na questão da relação apriorismo-parapsiquismo. Você pode ter a primeira impressão com as ideias que você tem, benéficas ou não, e com o parapsiquismo. Resposta (WV). Com o passar do tempo, a sua paraperceção supera o resto. A maioria das impressões que você vai ter, ou as reações naturais da própria vida, vão sair desencadeadas por paraperceção. Porque a paraperceção é que vai dar uma visão cosmovisiológica do assunto. Então, você sempre vai querer já entrar por cima e não por baixo. Você vai nivelar cada vez mais por uma acuidade maior - a híper acuidade. Pergunta. Mas tem que haver uma postura pessoal nesse sentido. Resposta (WV). Com o passar do tempo, isso vai ser praticamente obrigatório, feito pela própria vontade da pessoa. O processo de intencionalidade. Não tem jeito de fugir. (Tertúlia 0935; 0h:47m).

A primeira impressão de uma pessoa com mais cabedal intelectual, é superior à de outra que tem menos. A pessoa com mais bagagem (intelectual) é mais organizada, pelo menos em tese. A primeira impressão de uma pessoa mais organizada, ou disciplinada, deve ser mais correta do que a de outra que é indisciplinada. A indisciplinada vai ver a superfície emocional do processo. A disciplinada vai ver o conjunto cosmovisiológico e intelectual do processo. Pergunta. A pessoa com organização é linear na forma de pensar. Resposta (WV). Na forma de pensenisar. Retilinearidade na forma de pensenisação. A autopensenisação sai certa. Muda tudo. (Tertúlia 0935; 0h:55m).

A pessoa fica solta - é aquilo que a gente chama de soltura da abordagem. Ela não vai com apriorismo “de cara”. O apriorismo vem depois, à hora em que ela começa a fazer a consulta na holoteca dela. Aí é que muda. Mas de início, ela não tem nenhum apriorismo: - “Eu quero ver a pessoa”. Eu (WV) levo isso, não é só no início, não. Eu mantenho essa condição muito tempo, até tomar uma atitude. É de propósito. Vocês estão vendo que eu vivo perguntando as coisas - eu não defino nada e não mostro extrema bisbilhotice a respeito do assunto. Eu vou com calma. Há tantas hipóteses! Para você errar menos, tem que ser (assim), no mínimo. Senão, você erra demais. Se você levar tudo a ferro e fogo, pensando que tudo tem que ser assim, está errado. Nós temos que uma cosmovisão, devido à complexidade da conscin que é poliédrica - com muitas facetas. (Tertúlia 0935; 0h:56m).

Eu (WV) tenho um nome (para a consciex). Pergunta. Então fala ((risos)). Resposta (WV). Eu estou esperando que vocês falem. Pergunta. Nós já falámos mais de 20 até agora. Resposta (WV). Magister. Magister é o mestre. (Tertúlia 0935; 1h:01m).

Magister(!)... doravante o seu nome é Magister, para nós ((deliberação de Waldo Vieira num tom misto entre o solene e o brincalhão, rematada por um toque de gongo dado por uma tertuliana, provocando assim o riso geral na plateia))! Eu (WV) estou falando isso porque ele é acessível. A gente vê que ele é alegre e está com uma roupa acessível. Ele não é bem italiano. Ele é mais do que isso. Italiano é pouco. A condição dele não é por exemplo filme ou comédia italiana, não é nada disso. O nível dele é sério, mas é acessível. Ele é evoluciólogo (confirmado pelo Enumerador). Ele é (próximo do) Transmentor. Eu não tenho muito contato com ele, isso é coisa nova para mim. Pergunta. Ele está como consciex? Resposta (WV). Está como consciex há muito tempo. Pergunta. A roupa dele é moderna? Resposta (WV). É normal, não chama a atenção. Ele tem energia pra valer. Pergunta. Tipo a energia da Aragonesa, de muita ectoplasmia, bem forte? Resposta (WV). Mais ou menos, mas a dele - vocês sentiram - é envolvente. É daquelas aquelas consciências “olho de água” - como eu chamo – ou “olho energético”: onde ela vai tem repuxo permanente. (Tertúlia 0935; 1h:02m).

Pergunta. Ele apareceu por evocação? Resposta (WV). São as sincronicidades. (Tertúlia 0935; 1h:08m).
Pergunta. Em que circunstância você fez uma relação de hermenêutica e de exegese nessa experiência ((referência à atribuição do nome à consciex Magister))? Resposta (WV). O processo todo é “a primeira tentativa de interpretação”. Como eu não tenho experiência, eu não falo nada, eu só sou repórter, eu informo do acontecido, do evento. Pergunta. Nessa tentativa de interpretação na base da hermenêutica, você está falando da sua experiência? Resposta (WV). Eu vejo mais aquilo que talvez fosse o materpensene dele. Eu vi que é o materpensene da gente, o processo do professorado, por isso eu falei “magister”. (Tertúlia 0935; 1h:10m).

Pergunta. Então pode ser porque a sua tendência é essa e pela afinidade desse evoluciólogo. Resposta (WV). A minha tendência é essa. Eu sigo essa primeira impressão. Eu vejo o materpensene para fixar aquela personalidade. Eu não olho outras coisas. Extrafisicamente, o nome extra, a identidade extra, é mais ou menos isso. Você conheceu uma consciência (que pode estar relacionada com) uma vida passada, alguma coisa extrafísica, algum processo circunstancial… Nós todos somos atores e atrizes do drama evolutivo. Qual o papel que você desempenha nesse momento evolutivo? O drama é evolutivo e o momento também é. Qual é o papel? Daqui a cinco minutos você tem outro papel, então como é que fica? Entendeu? Então eu olho qual é o materpensene da pessoa, porque esse segue com ela muito tempo, é superior ao processo da onomástica. (Tertúlia 0935; 1h:11m).

Pergunta. Em termos de hermenêutica, a gente pode dizer que a essência ou o principal da relação com o materpensene, é a verdade, a prioridade, o essencial? Resposta (WV). A verdade dos fatos - você chegar ao fato com uma interpretação acurada. Isso é a acurácia da hermenêutica. No caso, antes de mais nada é interpretação. A coisa mais séria é sempre isso. Na primeira impressão, isso pesa muito na balança. Pergunta. A gente pode também pensar que a hermenêutica, de um jeito ou de outro, ajuda a gente a entender o que é mais pragmático num texto? Resposta (WV). Você tira todas as outras conclusões. As decorrências todas vão aparecendo. Isso é muito importante porque mesmo aquilo que você não pensou, um viés, uma vertente, uma nuance, começa a aparecer através disso. Não é só por causa da interpretação do local. É a irradiação do efeito halo daquela abordagem, daquele enfoque no momento. Se você pegar o megalocus como sendo o materpensene, a tendência é você vai errar menos e acertar mais. (Tertúlia 0935; 1h:13m).

Na minha vida (WV) inteira o que eu procuro é arranjar bons instrumentos que façam com que eu erre menos. Eu não sou perfeccionista, mas em matéria de detalhismo “sai de baixo”. (Tertúlia 0935; 1h:14m).
A tendência da pessoa que já frequentou alguma comunex extrafísica, durante a intermissão, ou em alguma projeção é (ser detalhista) porque lá é tudo coordenado e levado para um processo de equilíbrio. Lá é assim. Você tem que pensar daquele jeito senão você vai acabar errando - você vai pensar errado, distorcido e não vai ver a realidade. A tendência da arrumação começa pela retilinearidade da autopensenisação. Vale a pena ser assim, mas não pode sofrer com isso nem pode ter um processo patológico. À hora em que você começa a arrumar tudo em torno de você, tudo fica mais arrumado. Com o tempo, os detalhes saltam à sua visão. Você vê tudo. É o meu caso (WV). Por exemplo, em casa, se alguém passou lá, eu vi que teve alguma coisa. Eu já sei, por exemplo, qual é a perturbação de determinada pessoa ou de determinada gatinha que esteve lá. Eu sei como ela age: Passou por aqui e fez isso - foi fulano. Você já sabe o jeito, depois de viver com isso dia e noite. (Tertúlia 0935; 1h:15m).

Pergunta. Tem coisas que você vai fazendo e vai ficando fácil pelo treino. Mas tem coisas que, no decorrer do treino, do dia para a noite você fica melhor. Isso é influência dos amparadores? Resposta (WV). Você está num patamar que deu a mutação - muda o padrão. É o paradigma temporário que foi alterado para melhor. Pergunta. Mas isso só acontece por interferência dos amparadores? Resposta (WV). Não, não. Acontece por você mesma porque às vezes você tem um insight de um con que você ainda não tinha recuperado. Pergunta. A antecipação vem em função disso? Resposta (WV). É a antecipação de uma conquista que você já tem há muito tempo, mas que não vê por causa da genética. Não é uma ideia prévia, uma ideia inata, porque você não conseguiu trazê-la como inata. Você não estava com ela, mas você tem essa ideia inata. Você está “levantando a lebre” de um “negócio” que é enorme. Se puxar esse fio da meada, vem muita coisa atrás. Nesta sala ninguém tem o amount, o acervo da bagagem intelectual dos dicionários cerebrais que vocês têm. Vocês são maiores do que isso. (Tertúlia 0935; 1h:17m).

Pergunta. De uma maneira mais imediata, isso gera um certo estranhamento, mas ao mesmo tempo isso é algo bem reconhecido. Resposta (WV). Você vai ver então que a questão da interpretação é muito mais complexa do que a gente pensa. Se você pensar na interpretação complexa das coisas, você vai ver que toda a interpretação que você faz, logo de cara, na primeira vista, ainda é muito insuficiente. Dá pena, depois. Por isso eu vou apalpando tudo. Tem que mirar mais, estudar mais, ponderar. Pergunta. Isso diminui a intempestividade com as coisas. Você fica mais cauteloso. Resposta (WV). E não é só isso. Acaba a ansiedade ((Waldo Vieira dá como exemplo o ato de receber uma carta importante e mesmo assim continuar o que estava fazendo, deixando para a abrir depois)). (Tertúlia 0935; 1h:19m).
Os outros pensam que você está fazendo suspense, que está criando drama - e não é. Eu (WV), por exemplo, não fiz suspense nenhum aqui. Fui falando tudo o que foi acontecendo. Eu pensei em Magister à hora em que saiu a conversa, pelo jeito dele. Tudo é um processo de hermenêutica e depois a exegética - a gente falar. A interpretação é uma coisa. Você expor, evidenciar, fazer a demonstração da sua interpretação é mais difícil. Mas desde que a interpretação esteja correta, no fim tudo dá mais ou menos certo. (Quando digo correta, quero dizer) aproximada da realidade daquele momento evolutivo. Vocês estão começando a dar mais valor para a hermenêutica e para a exegética, não estão? (Tertúlia 0935; 1h:20m).

Nós temos que começar a dar valor para a etologia. O processo etológico precisava de ser visto, mais. A turma da ciência gosta de falar no ontológico, outros gostam de falar no teleológico, mas a coisa mais séria é o etológico. Hoje em dia as revistas de novidades têm às vezes uma secção de comportamento. Isso é da etologia. Os jornalistas já viram isso, mas a turma da universidade, nem sempre. Eu penso que eles têm dificuldade com a etologia por causa das várias linhas do conhecimento – isso é da sociologia… isso é da psicologia… isso é da psiquiatria… isso é da medicina… eles têm dificuldade nisso. Quem gosta muito de falar de ontologia é o povo da filosofia – o povo do Arlindo. Mas o processo etológico é que é a coisa séria. Por exemplo, estude a etologia do homossexualismo. Você quer coisa mais complexa do que isso na vida moderna? Como é que você vai falar sobre isso sem ir para a cadeia nem ser assassinado? Eu estou expondo sem expor nada, mas é um processo terrível. A etologia é um “negócio” sério que a gente precisa estudar mais. (Tertúlia 0935; 1h:21m).

Pergunta. Poderia esclarecer o item “o conteúdo da intencionalidade”? Resposta (WV). A sua intencionalidade diz respeito a qual linha de conhecimento? Qual o interesse real que tem na (sua) intencionalidade? (Tertúlia 0935; 1h:23m).

Pergunta. Poderia esclarecer o item “o reparo supervígil”? Resposta (WV). De manhã, você está podendo reparar nas coisas com mais detalhe porque você está descansado, já passou pelo terceiro sono, pode ver um detalhe que normalmente você não vê. (...) Esse é que é o detalhe supervígil. (...) O superespecialista tem o detalhe supervígil. Ele está habituado só com um determinado tipo de conhecimento. Tem uma cognição imensa no cérebro dele - ele ocupa várias áreas do cérebro com aquela ideia. As outras pessoas, que não estão habituadas com isso não vão ver aquele detalhezinho pequenininho que ele está vendo e que afeta o dia-a-dia dele – o reparo supervígil. (Tertúlia 0935; 1h:24m).

Pergunta. Qual a relação da interação de interesses com a primeira impressão? Resposta (WV). É justamente o conteúdo da intencionalidade. Que é que a pessoa procura com isso? Que é que ela quer? Por exemplo, as pessoas que estão aqui presentes, examinam uma pessoa que aparece aqui. Uma moça fala que, pelo cabelo dela, ela acabou de vir do salão de beleza. Um homem repara que os sapatos são grosseiros, não correspondem à juventude e delicadeza da face dela. Outra moça nota que a cor dos sapatos não combina com a roupa dela. Isso tudo é uma relação muito integrada do processo de interpretação imediata da primeira impressão. As mulheres, de um modo geral, dão muito valor para cores. Os homens não dão. Isso é um processo de interesse na primeira impressão. Estou dando um exemplo para a pessoa pensar nos outros. (Tertúlia 0935; 1h:25m).

Pergunta. Por favor, poderia comentar “a malinterpretação à primeira vista”? Isso tem acontecido muito com as outras pessoas em relação a mim. Chega a cansar. O que poderia fazer a esse respeito? Resposta (WV). A primeira coisa é não ligar para isso. Deixar entrar por um ouvido e sair por outro, minimizar o processo, relaxar e aproveitar. Nunca espere que o povo vá interpretar você bem. Não existe isso. A imagem pessoal é sempre errada. A imagem externa, do povo, quase sempre é mais certa. Isso tem a sua razão de ser. Mas se uma pessoa se incomodar com a imagem externa, com aquilo que o povo pensa dela, ela está perdida - isso é tolice. Deixa pra lá. A malinterpretação à primeira vista, não tem jeito. O povo olha a minha barba e fala: -”Esse cara é um guru”. E eu tenho jeito de guru? Eu posso chegar perto, mas não sou profissional. Não dá para ser. Guru nenhum faz umas coisas antipáticas, Ele procura a simpatia. Eu procuro simpatia, falando as besteiradas todas que eu falo a respeito das besteiradas todas que eu vejo? (...) A gente precisa ter muito cuidado com a primeira impressão, devido à malinterpretação e não incomodar com as malinterpretações que nós recebemos dos outros porque isso é inevitável. Olha se o seu nome está na internet e vê o que é que o povo está falando a seu respeito na internet, que vale a pena. Aí é que você não vai dormir à noite, de tanta bobagem e tanta coisa que acontece - o povo colocando na sua boca palavras que você não falou. (Tertúlia 0935; 1h:27m).

Pergunta. Estava dormindo e depois de uns 20 minutos de sono acordei olhando para o teto. A minha visão estava um pouco nublada. Tomei consciência de que estava projetado e enxergava com os meus paraolhos. A pergunta que faço é se estava aos poucos me acostumando a enxergar com meus paraolhos ou se o que vi era apenas o meu frontochacra. Resposta (WV). Tem que ir com calma com isso. Isso pode ser uma condição da hipnopompia. A hipnopompia é naquele momento ou naquela transição em que a pessoa está acordando – do sono, ela vem para a vigília. A pessoa tem que ter muita autocrítica para saber o que é dela e o que não é. Os processos da hipnopompia (assim como) os processos da hipnagogia, têm luzes, cores, nuances de movimento e outras coisas que a gente tem que interpretar. Anota essas impressões, sensações e vivências, põe isso no seu laptop e vamos ver o que é que acontece daqui para a frente. Quando acontecerem mais coisas, você relaciona tudo isso e daqui a um ano você tira alguma conclusão a respeito. É você que tem que fazer isso. Não adianta a gente expor o que é. Se eu falar, eu posso até induzir você a ver alguma coisa. Se você é sensível, você vai (achar que viu) uma coisa que você não viu, só por causa da sugestão que a gente está dando. Então, é muito importante a pessoa ter a experiência e anotar. Essa primeira impressão é que manda, para tudo isso. Anota o que sentiu, põe a data, usa a palavra mais correta possível, especialmente a palavra principal, a palavra-chave. Isso ajuda. (Tertúlia 0935; 1h:29m).

Pergunta. Waldo, com um parapsiquismo mais evoluído, eu suponho que a pessoa chegue a uma primeira impressão correta mais facilmente. No teu caso, com a primeira impressão você chegou a Magister, um nome razoável ((referência à atribuição do nome à consciex que se apresentou na tertúlia)). O que é que você usou para chegar (ao nome) nesse e em outros casos? Resposta (WV). Eu tinha mais chance do que vocês para chegar perto da realidade dele porque eu vi. Eu tive contacto e vocês não tiveram. Tudo tem a sua razão de ser. Eu não posso acusar vocês de bobagem, ou de ignorância ou de chutar, de ter desconfiômetro ou achismo. Vocês não viram, então tudo é sugestão - sugestão é um processo de fantasia, de ilusão. Pergunta. Mas para chegar a esse nome você usou outros atributos. Resposta (WV). Olha os nomes que eu já dei para essas consciexes. Tem uns que não parecem (fazer sentido) mas tudo tem a sua razão de ser. Pergunta. O dicionário analógico ajuda bastante a chegar a um nome bem rápido. Resposta (WV). Ajuda, mas não resolve. Arranjar um nickname, um apelido, um apodo, não é fácil. O dicionário onomástico não resolve isso. (Tertúlia 0935; 1h:31m).

Observa os nomes que eu dei (WV). Veronesa – onomástica geográfica, topônimo. No caso de Magister (foi) pela apresentação e a assistência dele, o magistério. (Tertúlia 0935; 1h:34m).

Nenhum de nós pode fugir do magistério tão cedo. (...) Nas próximas vidas vocês vão mexer com isso o tempo todo: lecionar, lecionar, lecionar, lecionar. Pergunta. A Veronesa tem a ver com o magistério? Resposta (WV). Sim, a Filippini ((referência à santa católica Lúcia Filippini [1672-1732])) trouxe a educação para a igreja católica. É a Veronesa. (Tertúlia 0935; 1h:35m).

Pergunta. Qual a relação entre o evoluciólogo Magister e a tertúlia de ontem, Megatares? Resposta (WV). Magister e Megatares: só tem relação. Megatares não é esclarecimento? Quem esclarece mais não é o professor? (Tertúlia 0935; 1h:36m).

O apelido é bom para esconder a pessoa - ele oculta, ele encobre - e às vezes é bom. Essas consciências não querem aparecer muito - querem fazer o trabalho direito. Então, esse nosso amigo Magister, ele não quer aparecer. Agora… com aquela energia, ele não jeito de se esconder. Tem de ser serenão para dar um jeito nisso. Ele ainda não sabe embalsamar a energia ((risos)). (Tertúlia 0935; 1h:39m).

Eu (WV) já falei para vocês que o Transmentor tem um monte de amigos. Esse aí ((referência a Magister)) é da turma dele. (Tertúlia 0935; 1h:40m).

Pergunta. Quando aparece um evoluciólogo assim como no caso de hoje, é porque está existindo algum movimento diferenciado na CCCI? Resposta (WV). Nesse caso é “o problema” de assistência. Isso interessa à minha vida, à ofiex, à assistência aos espíritas, ao Chico Xavier, ao Emmanuel, à nossa assistência aqui, ao Tertuliarium… tudo está envolvido nisso. (Tertúlia 0935; 1h:41m).

Pergunta. O senhor percebeu que o Magister já está há muito tempo no extrafísico. Você tem ideia de quanto tempo? O que é que indica para o senhor que ele estava há muito tempo no extrafísico? Resposta (WV). Eu tenho a leve impressão que ele está (desde) antes de 1950, devido aos processos (com que) a gente está mexendo e à reurbanização. Ele está mexendo com isso. Ele é dos caras que deve ter sofrido para fazer assistência da turma toda do doidão Mussolini. Ele ajudou esse povo. Eu tenho a leve impressão – não é impressão, ele está confirmando – ele é dos tais que me ajudava com o povo dos italianos na faculdade, na época – é o cara que aparecia lá no terreno das mamonas comigo (...) em 1947. Ele estava consciex. Ele é da mesma época do Tao Mao. Como ele é evoluciólogo, a coisa muda de figura. Nesse nível a gente não sabe como é que é. Eu que não era evoluciólogo passei duzentos anos sem ressomar, (então) ele.... Às vezes, o que faz uma pessoa ressomar são as outras pessoas. O que faz uma pessoa não ressomar, são as outras pessoas, as outras consciências – é a interação, a interdependência. Foi bom (ela) perguntar porque eu estou começando a localizar “o negócio”. É o tal que eu vi... os passarinhos lá … e mexia…. e vinha as coisas comigo…. tinha uma plantação espontânea de mamona ((referência à aproximação de passarinhos atraídos pelo campo energético instalado por Waldo Vieira, na sua adolescência, quando este trabalhava com as energias nas proximidades de uma plantação de mamonas)) (Tertúlia 0935; 1h:43m).

Pergunta. Através de técnicas projetivas e utilizando na época “muletas”, saí do corpo e andei pela minha casa vendo de forma precária, mas lúcida meus filhos e depois minha mulher dormindo. Ao tentar beijá-la, voltei para o corpo. Após essa experiência, tive a primeira impressão de que precisava estudar mais a respeito e comecei o curso de CPC no IIPC. Essa sensação estaria na categoria de primeira impressão? Resposta (WV). Sim. Sem dúvida. É uma primeira impressão conjugada entre a parte física e a parte extrafísica. E o processo de beijar a esposa, é igualzinho a você abraçar o seu corpo – as energias exigem que você volte. Possivelmente o seu corpo estava perto do dela e isso é que fez a interiorização abrupta. (Tertúlia 0935; 1h:47m).

Pergunta. A semana passada contei-lhe o fenômeno da olorização de plantas e ectoplasmia ostensiva que ocorreu junto a mim, envolvendo a presença de consciex amparadora ligada à região mediterrânica. Será que teria relação com a equipe desse evoluciólogo? Resposta (WV). Não sei. Não me pergunte muita coisa sobre o Magister porque ele é novo para mim, eu não sei nada. (Tertúlia 0935; 1h:48m).


Pergunta. Qual a relação entre força presencial e primeira impressão? Resposta (WV). Uma pessoa que tem uma força presencial mais acentuada, quase sempre ela pode comunicar (para os outros) uma primeira impressão mais exata da realidade dela. Se ela tem um ela tem uma realidade que é patológica, vamos supor belicista, (os outros vão) ver que ela é belicista pelo jeito dela, por causa da força presencial. Se ela for amparadora, positiva, sadia, (os outros vão ver) também. De modo que a força presencial influi sim na estrutura da primeira impressão de quem a vê. (Tertúlia 0935; 1h:49m).




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