Tertúlia 0933, Hiperacuidade, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=1PYDot_lIis,
publicado em 28
de março de 2013.
Pergunta. Na sua experiência, qual foi o marco
renovador que fez você sair do processo assistencial para o do esclarecimento? Resposta (WV). Esse
“assistencial” que está falando é o da “consolação”. O esclarecimento também é
assistencial. Tarefa da consolação e tarefa do esclarecimento, tudo é
assistencial. O que me fez entrar nisso foram as retrocognições, a cosmoética e
a autoconsciencialidade – a hiperacuidade. Se você insiste em consolar os
outros, você está “tapeando” essa pessoa, você está deixando que ela fique no statu quo, ela não sai do lugar, ela
fica marcando passo no mesmo lugar, ela não renova, não há reciclagem, não há
potencialização, não há desenvolvimento. Chega a um ponto que a consciência que
está fazendo isso fica saturada. Se você ficar só consolando os outros, isso é
uma tapeação superficial que vai criar, com o tempo, uma interprisão
grupocármica. A religião, por exemplo, é sempre uma interprisão, devido à
dogmatologia. (Tertúlia
0933; 0h:03m).
Pergunta. O que pensa sobre apometria? Resposta (WV). A
apometria é boa para quem não mexe com nada de projeção. A apometria procura
fazer, (assim) como a projeção consciente, assistência aos outros. O nosso amigo
Lacerda frequentava os meus cursos – era tudo de casa. Quando ele já estava
numa certa idade, eu mesmo conversei com ele que a apometria ia ter dificuldade
de funcionar porque estava ligada, atrelada, ao espiritismo. Uma ciência
precisa de ficar desligada de tudo. Não existe ciência espírita. Isso é tolice.
A ciência não é brasileira, nem francesa, nem americana nem russa... a ciência
é para a humanidade inteira – é um processo de pesquisa grande. Por exemplo, a
Conscienciologia não é brasileira – ela é universal, universalista, para todo o
mundo. Ciência é um processo da humanidade. De modo que, o processo da
apometria é bom mas ele precisa mais assistência do ponto de vista da
hiperacuidade na pesquisa e de se desligar de qualquer dogmática de religião. (Tertúlia 0933; 0h:05m).
Pergunta. Gostaria que esclarecesse se acha
adequado uma pessoa se manter Poliana ((referência à história de uma menina que vê tudo
cor de rosa)) por falta de força presencial e por covardia de enfrentar
situações. No meu caso, essa postura parece a mais cómoda e facilita o meu
processo de vitimização. Se provocada, não seria melhor eu enfrentar a outra
pessoa falando que estou cansada de ser desrespeitada, olhando nos olhos e
exteriorizando energia? Ou devo permanecer calada para evitar discussão? Resposta (WV). Olhe
aqui, minha amiga, continue a ser Poliana sem ter qualquer reação e prepare a
“avenida da saudade” – o cemitério – ou a cremação, para depois você chegar à
baratrosfera – o infernão. Você está criando uma interprisão. Se a pessoa está
errada e você não fala nada, você está de acordo, é cúmplice e conivente com
ela. Mas se você é muito covarde, muito mole, “a chuva dissolve você”, então é
preferível ser Poliana do que pegar uma garrucha ((referência a arma de fogo)).
Não pegue em arma nenhuma para se defender da condição de Poliana. Você pode
fazer, no máximo, um pequeno tiroteio verbal para mostrar à pessoa a realidade
dela. Eu recomendo, na minha condição de seu avô que você reaja. Não pode estar
de acordo com uma pessoa que está agindo anticosmoéticamente (senão) você está
igual a ela e está criando interprisão grupocármica. (Tertúlia 0933; 0h:07m).
Pergunta. Faço tenepes há cinco meses e tenho
observado que ao entrar no meu carro sinto a presença de assédio. Exteriorizo
energia e desaparece mas da próxima vez está lá novamente. O carro não teve
outro dono anteriormente. Como devo fazer a blindagem já que sinto essa
intrusão? A mesma técnica de blindagem pode ser aplicado ao ambiente onde faço tenepes?
Resposta
(WV). Sim. Se tiver alguém que dirija o seu carro além de você, corta.
Note a onde você estaciona o carro, tanto em casa como fora. Limpe o seu carro
você mesmo e veja se não tem alguma coisa escondida debaixo do tapete, debaixo
do banco. “Despacho” para ter acidente é muito mais comum do que a gente pensa.
Se você faz exteriorização de energia, limpa e da próxima vez está novamente, é
preciso saber quem é que está em contacto com esse carro. Evitar (isso) durante
uma temporada para ver o que é que acontece. Carro é um perigo. Quando ele fica
em alta velocidade ele fica mais leve, como a motoca, por isso há tanto
acidente de carro. Se você já tem sensibilidade sobre esse assunto, isso é um
aviso, um alerta, uma admoestação que algum amparador de função está fazendo
com você. Evita isso. Não se brinca com carro. São dos mais comuns acidentes de
percurso. É uma coisa seríssima. (Tertúlia 0933; 0h:09m).
Pergunta. Poderia falar um pouco sobre as crianças
índigo – azuis – e dizer se tem relação com a medida interplanetária? Resposta (WV). Até
um certo ponto, tudo tem relação com a medida interplanetária – todo o tipo de
doença e condições da consciência. Isso ((referência à cianose)) é patologia e tem
relação. Eu acho que certas doenças vão aparecer conforme o nível de
desenvolvimento do planeta. Umas aparecem e outras vão desaparecer. Por
exemplo, a gente não vê mais a doença de Nicolas-Favre. Tem médico da nova
geração que nem sabe o que é isso e no entanto a Nicolas-Favre existia na minha
época. Era uma doença venérea, terrível, na base da sífilis ((referência a
duas doenças com a característica comum de serem infecções bacterianas
sexualmente transmissíveis)). Hoje em dia, com antibiótico, essas
doenças desapareceram. Aquele planeta que ainda não tem antibiótico deve ter
sífilis. A medida interplanetária (relaciona-se com) tudo, de acordo com o
nível evolutivo de cada planeta. (Tertúlia 0933; 0h:11m).
Pergunta. Gostaria, se possível, que explicasse
sobre a duração das projeções e os seus efeitos sobre o soma. Resposta (WV). Quando
eu falo que “todo o mundo” sai à noite, a pessoa sai descoincidida. Não quer
dizer que ela sai e vai visitar alguém na Europa, não – ela fica em cima do
corpo. A maioria, (quando está) em sono profundo, está descoincidida – isso é
projeção. Eu faço assim ((gesto de enviar energia com a mão na direção de
algumas pessoas presentes)). Isso é projeção minha, de energia. Tem projeção de
tudo quanto é jeito – isso varia ao infinito. A (duração) máxima da projeção
propriamente dita, aquela em que você se desloca, se desbobra, sai de
psicossoma, é meia hora, para não criar muito problema. Às vezes os
assediadores tiram a pessoa do corpo e deixam-na lá muito tempo para criar
problema depois. Eu já vi gente que (adquiriu) doença porque saiu do corpo e
ficou lá muito tempo – descoincidiu, deu alteração cardíaca, neurológica e
outras coisas mais. Até meia hora, se a pessoa deixou o corpo em boa posição, está
tudo certo, porque (o corpo) fica numa vida vegetativa. Quando começa a passar
de meia hora, principalmente para a pessoa que não está habituada com isso, que
não é projetor veterano, é perigoso. Pode criar problema de articulação, de
circulação e outras coisas mais. Eu te recomendo a leitura do livro Projeciologia – eu sei que você tem o
livro. (Tertúlia
0933; 0h:12m).
Pergunta. Como posso fazer para aumentar a agudez
do raciocínio pessoal? Resposta (WV). Para você aumentar a sua
hiperacuidade, é frequentar aqui a tertúlia porque as coisas com que nós
mexemos aqui todos os dias, fazem a pessoa pensar. Hoje, eu estou obrigando
“todo o mundo” aqui a ler pelo menos seis páginas – e as minhas páginas são
páginas de enciclopédia, são maiores do que as páginas de livro comum. Para
vocês participarem disto, vocês estão lendo no mínimo (o equivalente a) uma
dúzia de páginas de livro comum. Isso não é para a maioria. Estou exagerado?
Isto aqui aumenta a hiperacuidade porque faz a pessoa pensar. Se quer aumentar
a sua hiperacuidade, comece a ampliar, aprofundar e estender o processo da
elaboração do pensamento, a sua autopensenização do ponto de vista do
mentalsoma. Não do ponto de vista do psicossoma mas do ponto de vista do
discernimento – do processo lógico e racional da elaboração do seu pensamento.
(Tertúlia 0933;
0h:15m).
Pergunta. Além dos zumbidos, quais são os outros
sinais da sinalética energética pessoal? Resposta (WV). O que acontece mais são
sinais que dizem respeito principalmente ao banho de energia. No início, a
pessoa sente por exemplo um formigamento, alguma coisa nas costas. Outra hora é
como se ela tivesse recebido um banho de electricidade, alguma coisa no sistema
nervoso central e periférico. Eu falo muito da questão auditiva porque isso é
um dos pontos mais comuns, quando a pessoa, homem ou mulher, fica veterano na
sua sinalética energética e parapsíquica. Com o passar do tempo, a pessoa fica
com plena confiança e autosuficiência sobre o problema. Eu acho que “todo o
mundo” devia trabalhar na sinalética o tempo todo. Depois do estado
vibracional, é trabalhar com a sinalética. “Todo o mundo” precisa disso. (Tertúlia 0933; 0h:16m).
Pergunta. Graças ao EV, acho que fiquei liberta de
uma consciex que já andava comigo há muito tempo. Quero e vou melhorar como
pessoa mas ainda sou tomada por um sono estranho quando começo a estudar os
livros. Me confesso incompetente em priorizar o estudo na vida prática. O que me
aconselha a mudar? Pode puxar a minha orelha se for o caso. Resposta (WV). Arranja
um laptop o mais rápido possível e
assista às tertúlias. O que eu falar que você não entende, escreve no laptop. Como o passar do tempo você vai
ficar doutora no assunto. Laptop é o notebook. Eles não estão muito caros.
Vende uma jóia – troca uma joia pelo laptop. (...) O laptop é o primeiro instrumento que você deve usar para melhorar o
seu processo de memória e entusiasmar, motivar você para estudar mais pelo
mentalsoma. Deixar de ser (apenas) operária e trabalhadora braçal para ser
agora trabalhadora intelectual. Nós precisamos de ser os dois simultâneamente:
braçal e intelectual. As pessoas não são melhores só porque são intelectuais.
Às vezes, pelo contrário, muitos intelectuais fizeram genocídio e provocaram
guerras. (O importante) é a ficha evolutiva da pessoa, o saldo positivo da
cosmoética dela. Você deixa de ser incompetente se você quiser. Parece que você
está querendo enfrentar. Lê um livro e anota no laptop tudo o que você não entender. Começa a colocar os seus
pensamentos. Coloca lá:-”Eu sou uma pessoa que não tem vergonha de dizer o que
eu não sei”. Resposta (MIT). Waldo, no caso do sono na leitura, seria bom ela
fazer uma heterocrítica. Resposta (WV). Não é só fazer crítica, o ideal –
para esse povo todo, se eles quiserem – seria eles fazerem as dinâmicas, depois
o Acoplamentarium e depois é que viria a heterocrítica. Seria bom ela mexer um
pouco mais e ela vir desassediada – e nesse caso aqui, tem isso. (Tertúlia 0933; 0h:17m).
Pergunta. O que quer dizer “profundidade e
extensão espaciotemporal na execução diária da tenepes”? Resposta (WV). Depende
da pessoa ser veterana ou caloura. Com o passar do tempo a extensão vai
aumentando. O espaciotemporal da tenepes é que vai levar mais tarde a pessoa para
a ofiex – sempre demora umas duas décadas. A ofiex pode ser uma cabine
telefónica ou um campo de futebol, tudo dentro do processo de assistência. Aí,
o processo geográfico ou parageográfico ou parageopolítico depende do nível de
assistência que a pessoa está fazendo. (Tertúlia 0933; 0h:20m).
Vamos fazer ginástica e andar na esteira.
A Olimpíada… é política, dinheiro, poder e ideotismo cultural. Talvez a
Olimpíada seja o maior idiotismo cultural se todos os tempos, adorado,
abençoado, com apologias e bênçãos de tudo quanto é tipo, de governo, de
pessoas e tudo o mais. O Rubem Alves fala isso ((referência à contribuição do
colunista Rubem Alves [1933-2014], no artigo Você vai assistir à Olimpíada de Pequim?, publicado na seção
Tendências e Debates, página A3 da Folha de S. Paulo em 9 de agosto de 2008)) porque
tem testosterona. (...) O pódio é a celebração clara do narcisismo. (Tertúlia 0933; 0h:28m).
Pergunta. «Toda maxiproéxis recebe certo
percentual de manipulação por parte do grupo evolutivo da conscin, contudo, a
lógica aponta ser tal ingerência sempre menos de 50%, mesmo quanto à minipeça
dentro do maximecanismo interassistencial» (Vieira, verbete Hiperacuidade). Eu achei estranho haver
manipulação, (ainda que) abaixo dos 50%. Resposta (WV). A manipulação é inevitável. A
maxiproéxis é um processo de grupo, tem liderança. Se tem liderança, sempre tem
algum tipo de manipulação, nem que seja inicial. Vocês foram manipulados para
fazer o curso intermissivo. Tem alguns aqui que foram “pegos a laço” igual a
égua e cavalo no meio do mato lá naquele deserto de Sonora onde tem aqueles
búfalos que também são pegos a laço. Eu não estou falando “macacada”, eu posso
falar “eguada” ou “cavalada”. Eu posso falar, porque nós todos somos isso,
ainda. Pergunta.
Essa manipulação tem de ser o mínimo possível, principalmente no nosso meio. Resposta (WV).
Na maxiproéxis, às vezes tem que haver manipulação, sim. Uma pessoa chega
chucra e ela precisa de entrar dentro de um sector para ela trabalhar, fazer
alguma coisa… como é que faz? Se não tiver (manipulação) como é que vai ser?
Aqueles que são veteranos, que têm mais experiência, têm que manipular o resto.
Essa manipulação, até um certo ponto é fisiológica, é natural, é do próprio
desenvolvimento do trabalho. Vocês não acham? Se você não quiser, não use a
palavra “manipulação”. Eu gosto de usar para dar um impacto. Nós não podemos
estar escondendo a realidade. Até que ponto eu manipulo vocês? Até que ponto
vocês me manipulam? Até que ponto o meu médico me manipula? Até a um certo
ponto é uma manipulação homeostática. A mãe tem uma manipulação homeostática
com o recém-nascido. (Tertúlia
0933; 0h:31m).
Para ter chegado aqui, um monte de gente
já manipulou você, desde pequena. E extrafisicamente também te paramanipularam.
Houve uma paramanipulação. Isso é a lógica da dedução. (Tertúlia 0933; 0h:34m).
Pergunta. O voluntário conscienciológico escolhido
exatamente de acordo com o perfil pessoal, seria um exemplo de manipulação? Resposta (WV).
É. Você não acha que o Transmentor tem que manipular algumas coisas? Se a
pessoa admite que quer ser ajudada, e quer que ele ajude, isso também não é
manipulação? O professor com o aluno, eu aqui com vocês. Quando vocês decidem
(o próximo verbete a debater), vocês estão me manipulando. Sabe aquele
“negócio” do resgate de expressões? Eu vivo fazendo isso – só para chatear. É
necessário, mas é uma manipulação. Nós não podemos fugir disso. Eu gosto de
falar essas coisas porque amanhã alguém vai poder falar, explicar tudo mais…
com mais calma… a intenção é boa. (Tertúlia 0933; 0h:35m).
Pergunta. «De acordo com a Conscienciometria, a
maioria dos elementos da massa humana impensante se confunde na interpretação
da relação lei-autoridade. Raramente a conscin vulgar consegue respeitar estes
2 elementos no mesmo contexto» (Vieira, verbete Hiperacuidade). Isso é coerção e manipulação da lei e da
autoridade? Resposta (WV). É. Até certo ponto, aí vocês vão entender o processo
do direito tributário, do direito da parte judiciária geral, a duplicidade de
tributos... Pergunta. …mas aí já é negativo. Resposta (WV). É lógico! Mas
é negativo porque é a massa humana impensante. Olha só o que está acontecendo
no Brasil (ano-base 2008). Nós estamos sob um regime de populismo crasso,
total. E estão aumentando os impostos. O Brasil tem uma das maiores cargas
tributárias do mundo. Onde é que eles estão pondo esse dinheiro? Todo o dia o
dinheiro vai para o ralo. São as autoridades… é a manipulação… Pergunta.
O que é que a gente pode fazer? Resposta (WV). Pode escrever e dizer as coisas. Por
exemplo, você não acha que esse depoimento do Rubem Alves ((referência à
contribuição do colunista Rubem Alves [1933-2014], no artigo Você vai assistir à Olimpíada de Pequim?,
publicado na seção Tendências e Debates, página A3 da Folha de S. Paulo em 9 de
agosto de 2008)) é fora-de-série? Nós temos que ir contra a corrente, no
contra-fluxo, mostrar a realidade, porque a cosmoética, na maioria dos casos
(está) no contra-fluxo. O Rubem Alves tem hombridade. (Tertúlia 0933; 0h:36m).
Pergunta. Porque é que o tema central do verbete
Hiperacuidade, é neutro, (dado que) você dá mais ênfase ao lado positivo? Resposta (WV). Você
já pensou na hiperacuidade do sniper?
A 1 km de distância ele mata o “cara” com um tiro no meio da testa. Você quer
mais hiperacuidade do que essa? Está mexendo até com o soma, os sentidos do
corpo humano. Holomaturologia ((referência à especialidade do verbete em causa)) é
a coisa mais séria. Vamos amadurecer. Eu quero “todo o mundo” velhinho aqui,
mais do que eu. Pergunta. Na Sinonimologia, tem bastantes termos positivos «01.
Hiperlucidez. 02. Autoconsciencialidade máxima. 03. Hiperagudez. 04.
Taquipsiquismo. 05. Autoparapercepciologia. 06. Interassistenciologia. 07.
Inteligência evolutiva (IE). 08. Inventividade. 09. Heuristicologia. 10.
Genialidade». Resposta (WV). Tem, porque o que eu quero é levar tudo para a
positividade. Se eu pudesse, eu escreveria tudo positivo, bonitinho e Poliano ((referência à
história de Poliana, uma menina que vê tudo cor de rosa)) mas não posso.
(...) Eu tenho que mostrar o negativo para mostrar o que é que é positivo. Se
eu falar só o positivo eu estou repetindo as minha vidas anteriores. Isso é
automimese. Pergunta. Em tese, praticamente tudo é ambíguo, não é? Resposta (WV). A
manifestação cósmica de tudo é ambígua. (Tertúlia 0933; 0h:38m).
Todo o verbete que aborda ciência ou
técnica é neutro. Por exemplo, eu vou fazer uma chave – pode ser para abrir
alguma coisa ou pode ser para abrir a cabeça de alguém. (Tertúlia 0933; 0h:40m).
Pergunta. Respeitando o nível evolutivo de cada
um, quais são os argumentos que eles usavam para resgatar a gente para o curso
intermissivo? Como é que era essa manipulação? Resposta (WV). Não é bem
manipulação. Quando houve encaminhamento foi feita a seleção, a seletividade,
de acordo com o saldo da ficha da pessoa. Ela podia estar temporariamente um
pouco alteradinha até chegar à segunda dessoma… e tal… são esses os que foram “pegos a laço”. Estão
tão obnubilados, há tantas vidas… (há que) dar um jeito: -“Ôh! Desperta aí. Vem
cá. Acorda! Tem aqui, uma escola”. -”Onde? Em Londres?” “Não, por aqui mesmo”
((risos)). Pergunta. O curso intermissivo adequa-se à pessoa. Ou não é isso? Resposta (WV).
É encaminhamento. Acolhimento, orientação e encaminhamento. Nesse
encaminhamento, “todo o mundo” que eles puderam, “todo o mundo” que eles
encontraram, se a pessoa estava mais ou menos de vez ((referência, por analogia, a fruta
quase madura, ou meio verde)) eles já colocaram (no curso intermissivo).
Ou madura, ou de vez. Os verdulentos, esses estão esperando outra oportunidade.
Pergunta.
Waldo, essa captura a laço, ela foi sempre feita na paratroposfera? Resposta (WV).
Sim. Eu estou falando captura para dar um exemplo mas isso é feito com amor,
carinho e muita compreensão – é a megafraternidade. (Tertúlia 0933; 0h:41m).
Pergunta. Hoje pela manhã, no trânsito, senti minha
sinalética e, logo após 2 minutos, ao arrancar da sinaleira, um motoqueiro veio
de encontro à traseira de um carro ao lado do meu. O que poderia ter feito ao
sentir minha sinalética, para evitar o acidente? Resposta (WV). Eu já contei
aqui um caso que aconteceu comigo que criou depois um problema com o meu
motorista. Eu estava vindo da cidade do Rio, junto com o meu motorista. O meu
carro era carro de diplomata, daqueles grandões e atrás era o meu escritório.
Eu estava, como sempre, escrevendo, e o motorista sozinho na frente. Nós
entramos na Princesa Isabel e na hora em que nós saímos do túnel, eu falei para
ele: -”Diminua a velocidade do carro”. Ele já estava para entrar na Avenida
Atlântica do lado direito. Na hora em que ele diminuiu a velocidade do carro,
veio um “cara” com uma motoca, bateu em outro carro, caiu, ficou com uma porção
de escoriações e o (meu) motorista parou o carro a alguns centímetros da cabeça
dele. Se não (tivesse diminuído a velocidade e parado a tempo) ia esmagar a
cabeça dele. A partir daquele momento, o “cara” ficou com medo de mim, começou
a me olhar de lado… ((risos)). Eu tive que o dispensar depois. Um grande
motorista! Ficou com medo de mim. Ele gostava de discutir política internacional.
Ele lia tudo. Eu mesmo arranjava os jornais para ele. Trabalhou comigo durante
muito tempo. Já era uma pessoa de uma certa idade. Então, com isso, a gente tem
uma ideia de como é esse problema de assistência. Eu vi o “negócio” lá, senti
aquele banho de energia e falei: “Diminui (a velocidade)”. Agora, veja, eles já
estavam prevendo o que ia acontecer. Isso é uma simulcognição. (Tertúlia 0933; 0h:43m).
Pergunta. Existe alguma relação entre você e o
imperador alemão Kaiser Wilhelm II [1859-1941]? Há dois dias, após acordar
durante a noite, me veio esse pensamento na mente, de entre outros. Fui dormir
depois de assistir a uma tertúlia. Resposta (WV). (...) De mil setecentos e “lá
vai fumaça” para cá, não fui eu. E outra coisa: eu tenho jeito de ser Kaiser
((aprumando-se-e provocando risos))? (...) Em 1859 eu não tenho nada que ver
com isso que eu estava no plano extrafísico. Não dava. Pode ser até que a gente
tenha tido relação porque eu andei mexendo no “negócio” da Alemanha, na época,
mas não sou eu. (Tertúlia
0933; 0h:45m).
Pergunta. O que é que pode ajudar na convergência
destes 3 itens: “o voluntário conscienciológico escolhido exatamente de acordo
com o perfil pessoal”; ”a interação ocupação pessoal–alegria de viver; “a lei
do maior esforço”? Resposta (WV). Você vai potencializar e acrescentar
o que você pode. E isso aumenta a hiperacuidade da pessoa. Quanto mais
experiência a pessoa tem, mais tendência tem para se predispor a uma
hiperacuidade maior porque ela aumenta a maturidade. Aumentando a maturidade,
ela vai ficar mais aguda, mais percuciente. A percuciência, a capacidade de
prospecção da realidade, o discernimento com aprofundamento da abordagem, do
enfoque do fato, vai ser maior. O voluntário conscienciológico escolhido
exatamente de acordo com o perfil pessoal, é o homem certo, no lugar certo, na
hora certa, com as pessoas certas, com a função certa. Isso é o máximo. Vai
aumentar a hiperacuidade porque ele vai ficar cada vez mais técnico naquilo,
super especialista. A interação ocupação pessoal–alegria de viver, é coisa à
toa. A lei do maior esforço. A pessoa que fica mais motivada chega à lei do
maior esforço. Automotivação, trabalho e lazer. Isso só acontece quando a
pessoa é da lei do maior esforço, já deixou o menor esforço, já não está
empurrando nada com a barriga, não tem preguiça mental nas coisas que ela faz.
(Tertúlia 0933;
0h:47m).
Arranjaram tanta coisa para mim ((referência a
especulações sobre retrovidas de Waldo Vieira))... Primeiro, eu era um
dos maiores poetas ingleses… depois eu piorei… virei anti-cristo e era um dos
piores poetas de Paris, pornográfico… eu não vou falar os nomes deles aqui
porque eu não quero ir contra eles. Esse de Paris escreveu “três noites de
orgia” – eu estou mudando o título. O movimento espírita achava que eu era um e
depois que eu era o outro. Eles incriminam e arranjam epíteto e vidas
anteriores para qualquer pessoa. No Oriente é pior. A pessoa vai matar a barata
e eles (gritam): - “Não mata, que essa aí é a minha avó!”. (...) No Brasil, já
melhorou mas só de Napoleão eu vi uns 69 na minha vida. (Tertúlia 0933; 0h:51m).
«Pela Cosmoética, em todas as injunções críticas
precisamos considerar a fugacidade da vida humana. Inexiste mal eterno. As
conquistas intraconscienciais seguem conosco. A megaprioridade nasce do
autodiscernimento. Nenhuma realidade começa do nada. Tudo começa de tudo. Onde
julgamos nada existir é porque, ali, existe a autoignorância. A hiperacuidade é
o desafio» (Vieira, verbete Hiperacuidade).
Pergunta.
“Tudo começa de tudo”. Tudo começa de alguma coisa mas a sua filosofia
suplantou a minha… Resposta (WV). Tudo começa de tudo porque qualquer
coisa que você tem aqui é produto de muitas coisas antes. Onde julgamos nada
existir é porque, ali, existe a autoignorância. Eu estou falando da minha
autoignorância, não estou falando de vocês. O nada é ignorância. O conhecimento
é tudo. (Tertúlia 0933;
0h:52m).
Pergunta. Qual é o potencializador da autocrítica,
da hiperacuidade na autocrítica sadia? Resposta (WV). É o burilamento do
discernimento, a distinção das coisas, o aperfeiçoamento do modo de distinguir
as coisas, comparação de uma coisa com outra, associação de ideias… Pergunta. Aquela
tensão constante, em tempo real, sobre as atitudes de si mesmo, uma autocrítica
permanente e sadia? Resposta (WV). Reflexão. Para isso é preciso haver
recolhimento íntimo e fazer uma introspecção maior e mais regular. É a pessoa
pensar antes de falar, é ela fazer flexão. Nós precisamos é disso. A vida
moderna é ótima para certas coisas e é péssima para outras. A supercomunicação,
por exemplo, ela ajuda por um lado e piora por outro. A informática, ajuda por
um lado e piora por outro – está criando um monte de doenças que não existiam.
Agora, veja, isso tudo veio para ficar, não adianta a gente reclamar. Relaxe e
aproveite. Se uma pessoa não tiver gabarito de (estabelecer prioridade na sua
aprendizagem), ela vai aprendendo e vai piorando cada vez mais. Ela pode “ir
para o buraco” com o maior conhecimento. É o caso do belicismo – uma prova bem
clara disso. Quantos militares são verdadeiros gênios! E estão totalmente
errados, perdendo tempo com aquilo. Os “caras” que fizeram a bomba atômica,
vários deles não são gênios? Alguns tiveram até tendência de suicídio. Pergunta.
Então, a base seria mais a pacificação íntima? Resposta (WV). Não, porque
isso ((referência
à hiperacuidade)) agita a pessoa em vez de a pacificar. Recolhimento
íntimo não significa, a rigor, pacificação íntima. Pelo contrário, significa
turbulência de ideias. Ideia nova – neoverpon – criatividade, inventividade,
imaginação exacerbada positivamente. É isso que a gente quer. Por exemplo, se a
pessoa está numa reflexão e ela sai de lá “entregue às baratas”, “lesma”, isso
não adiantou nada. A pessoa (deve) fazer reflexão mas com criatividade. Tem que
produzir, tem que ter um resultado, um produto, senão não adianta. Tudo no
cosmos tem um dinamismo. Há uma dinâmica no cosmos: é o fluxo e o refluxo. Nós
temos é que entrar nisso pela energia imanente. A porta, é a energia imanente.
Se nós soubermos usar a energia que está aí ((referência à energia imanente)),
nós vamos caminhar certo. (Tertúlia 0933; 0h:54m).
Pergunta. A energia imanente é positiva? Resposta (WV).
Ela é positiva em tese mas, por exemplo, quem mexe nos planetas, não mexe com a
energia imanente total. Aqui tem muito furacão, tem esse “negócio” da linha
natural de um comer o outro para poder sobreviver… isso não é energia imanente.
O canibalismo… isso não é energia imanente. Este planeta foi feito, quase que
baratrosférico. Por isso a gente fala que é um hospital baratrosférico, tem que
se transformar em uma escola de comunex elevada. Esse é que é o caminho. A
gente é que faz isso. Tudo indica que a gente foi criado simples e ignorante
para poder reformular isso tudo. Tudo indica que é isso. (Tertúlia 0933; 0h:57m).
Pergunta. O universo físico é criado de energia
consciencial? Resposta (WV). Tudo é criado pela energia consciencial – é o
elemento que você tem aqui para manipular. Tudo deriva da consciência mas a
gente não sabe como é que é isso. Isso aí já é mateológico. Quando chega nesse
nível, é deixar para lá. Vamos ver para cá, porque a gente não entende nada de
cá, como é que vai entender de lá? Vamos ver primeiro por aqui, onde nós
pisamos. (Tertúlia
0933; 0h:58m).
Pergunta. Como a gente consegue chegar ao “dia
mentalsomático”? Resposta (WV). Tem dia em que a pessoa resolve mudar a vida dela –
ela pode fazer uma big de uma mutação
pela reciclagem. Há décadas que ela pensava de um jeito e de uma hora para a
outra ela mudou. Isso é a técnica de mais um ano de vida. «O dia mentalsomático
vale pela década psicossomática» é o resumo disso. Uma década inteira a pessoa
foi promíscua e manipuladora e de uma hora para a outra ela resolveu ajudar os
outros, a clarear aquilo. Se colocou como uma cobaia tentando recuperar – só
aquele efeito dela, já vai repercutir nas coisas dela todas. Dali ela vai
partir para fazer a recomposição da interprisão grupocármica que ela criou.
Isso aí muda tudo. Então, o dia mentalsomático de lucidez e discernimento
melhora todas as loucuras e excessos de uma pessoa do ponto de vista emocional.
Pergunta.
Mas a base, a raiz do dia mentalsomático está embasada no estudo? Resposta (WV). No
discernimento lógico, racional. (Tertúlia 0933; 0h:59m).
Pergunta. O senhor poderia aprofundar a
autocognição quanto ao macrossoma? Resposta (WV). Ninguém nunca caracterizou e
identificou isso através dos séculos, nem os médicos. Pode ser até que alguém
tenha classificado mas isso não veio à tona, até ao momento. Pode ser que
amanhã alguém vai aflorar alguma ideia de que no ano 516 (por exemplo), o “cara”
fez alguma coisa (relacionada com o macrossoma) – porque teve gente que já
pensou nisso, antes. Os amparadores mais avançados, mas principalmente
evoluciólogos e serenões, há muito tempo sabem que existe macrossoma. Então,
pode ser que tenha… mas até ao momento, praticamente não tem nada. A autocognição,
é uma das novidades da Conscienciologia, que essa não era muito falada. No meu
curso de medicina – e eu estive lá com aquele monte de gente várias séries
antes de mim e várias séries depois, porque eu vi a faculdade ser criada desde
o início – ninguém nunca chegou com uma ideia dessas, nem professor nem aluno,
ninguém. E eu estava doido para ver se via alguma coisa. Quando nós fizemos
aquela big daquela biblioteca da
faculdade de medicina, a primeira que estava sendo criada, fizeram centenas de
assinaturas de tudo quanto eram grandes publicações, eu fiquei ávido, louco,
para ver se tinha alguma novidade. Colecções e colecções que mandaram – sem
nada. Não achei nada. Ninguém falou nisso do jeito que eu falo. Mas pode ser
que alguém tenha dito e eu ainda não tenha a fonte bibliográfica. (Tertúlia 0933; 1h:02m).
«Manutenção, através de assins, da
automotivação na execução da proéxis» (Vieira, verbete Hiperacuidade). Pergunta. Como assim, através de “assins”? Com as
outras pessoas da comunidade? Resposta (WV). Sim. Pergunta. Eu não entendo a
relação com a automotivação… Resposta (WV). … na execução da proéxis, porque a
sua autoproexologia, principalmente aqui dentro, está dentro da maxiproéxis.
Você tem que assimilar os outros para você poder viver e fazer a proéxis de
grupo. Conviviologia. Sem isso, não tem jeito. Se você não se der bem com esse
povo, como é que vai ser a maxiproéxis? Você é uma minipeça dentro do
maximecanismo proexológico. A autoproexologia é muito importante dentro da
maxiproéxis grupal. (Tertúlia
0933; 1h:04m).
Pergunta. O universo físico foi feito com energia
consciencial? Resposta (WV). Foi. A energia consciencial é energia imanente. Tudo
do cosmos foi tirado da energia imanente. A energia consciencial que você usa,
é essa. Mas aqui, o nosso planeta não foi feito com energia imanente pura. É
impura. Está cheio de besteira nessa evolução nossa aqui. Eu já trouxe um
verbete sobre isso – as bobagens que tem na natureza.Eu sou uma pessoa que sou
obrigado a falar aqui umas verdades – “meti o pau” nas olimpíadas e “meti o
pau” na natureza. No entanto, eu falo que a natureza ensina. (Tertúlia 0933; 1h:05m).
Pergunta. O “ante” do «antagonismo ante vantagens /
desvantagens» (Vieira, verbete Hiperacuidade),
é para mostrar uma dicotomia ou para mostrar uma gradação? Resposta (WV). Você
é que sabe. Se você for fazer uma gradação da vantagem para a desvantagem, você
está “no buraco”. Se você está fazendo uma coisa positiva, já é um crescendo. O
antagonismo aqui pode ser patológico mas o que eu quero aqui é o positivo. Eu
coloquei a vantagem primeiro. Ante, perante, em face de... como é que você sai
disso, como é que você fica? (Tertúlia 0933; 1h:06m).
Pergunta. (Relativamente ao) «alcance da consciência
continuísta ou do continuísmo mnemônico», o que é que seria a base do
descontinuísmo? Resposta (WV). Desorganização, desorientação, síndrome da dispersão
consciencial. Pergunta. A dispersão vem antes da desorganização ou a
desorganização vem antes? Resposta (WV). É a mesma coisa. É uma questão
semântica. (Tertúlia
0933; 1h:08m).
É mais fácil falar de patologia do que de
homeostasia / homeostase. Tem muito mais patologia do que normal porque a
maioria das pessoas normais nós ainda não estudamos. Exemplo: estudar
serenologia é das coisas mais difíceis porque a gente não tem muito precedente;
estudar o sniper, o serial killer, é das coisas mais fáceis.
Escrever o meu livro (WV) Homo
sapiens pacificus foi fácil, porque a maioria ali não é pacífica, é
beligerante, é belicoso, é guerreiro – que é o que tem na Terra. Para você
explicar a paz, você tem que explicar muito mais a guerra, senão ninguém vai
entender nada. É o que acontece lá no livro. O difícil de escrever foi o Homo sapiens reurbanisatus. (Tertúlia 0933; 1h:09m).
Pergunta. Como é que qualifica esse continuísmo? Resposta (WV).
Ele é a excelência da cosmoética e da evolução. A excelência da
interassistencialidade sua. A excelência da cor do saldo da sua ficha
evolutiva. A cor do saldo. Qual a cor que vocês vão colocar? Tem que ser azul,
para você? (Tertúlia
0933; 1h:10m).
O panpsiquismo é quando você caminha para
a percepciologia e cosmoconscienciologia. Lá é que entra a pangrafia, a
paracosmovisão, o reconhecimento da holobiografia – quando você vê tudo grandão:
holo, multi, cosmo… (Tertúlia
0933; 1h:11m).
Pergunta. Qual a relação que o senhor vê da
temática da hiperacuidade com os colégios invisíveis? O senhor colocou (no
verbete Hiperacuidade ) o Colégio
Invisível da Serenologia. Eu lembro que o senhor comentou da importância para o
conscienciólogo, da discussão com os colégios invisíveis, (como mecanismo e
fator catalisador no sentido de melhorar o discernimento, a refutação e a
hiperacuidade). Resposta (WV). Colégio Invisível da Holomaturologia. (...) É a
holopercuciência, do ponto de vista prático. Os portugueses gostam muito de
usar a palavra percuciência. (Tertúlia 0933; 1h:12m).
Hiperacuidade e escritor. Pergunta.
«O mais inteligente é evitar toda comida, bebida ou droga capaz de piorar o
raciocínio. Este é o primeiro passo para a manutenção da autolucidez, ou seja,
do autodiscernimento» (Vieira, verbete Hiperacuidade).
A gente sabe que o Balzac fez o contrário. Ele excedeu na cafeína para poder
ter mais tempo de produção. Resposta (WV). Pois é, mas veja: ele ficou obeso,
ele não conseguiu arranjar dinheiro, ele não fez reflexão sobre isso, a mãe
tomava conta dele e ele morreu cedo. (Tertúlia 0933; 1h:13m).
Pergunta. Mas o uso de café moderado… Resposta (WV). Não!
Café, é negativo. Eu nunca tomei café. Cafeína é excitante. Não adianta tomar
alguma coisa que excita você e que não permanece com você. Se é você que faz a
excitação, é você mesmo que a mantém. A manutenção, é da sua consciência. O que
eu quero é isso. (Tertúlia
0933; 1h:14m).
Pergunta. «Execução de holorgasmos capazes de
manter autodespertamento maior» (Vieira, verbete Hiperacuidade). O sexo causa uma hipoacuidade. Resposta (WV). Uma
pessoa está super excitada. Ela tem a relação sexual e depois ela alivia. Na
hora em que ela aliviar, ela pode aumentar a cabeça. São as reações antípodas,
uma depois da outra. Pergunta. Mas a busca do sexo causa hipoacuidade e o
hlorgasmo provoca uma hiperacuidade. Qual é o mecanismo que produz isso para
acentuar a produção mental? Resposta (WV). A descoincidência. Na hora em você
entra numa descoincidência com lucidez e o seu corpo está aliviado, é uma
loucura, isso aí. O holorgasmo é justamente isso. Isso potencializa o desenvolvimento
parapsíquico da pessoa de uma maneira absurda. Qual é o maior problema do
holorgasmo? É que, pela masturbação, você não consegue isso bem. Tem que ser
com companhia. E com companhia, é sempre um problemão. Se juntar duas pessoas
para ter orgasmo conjunto – no meu curso de sexossomática eu explicava isso
tudo – já é difícil (...) Agora pensa, além disso, fazer o hologarmo os dois…
Tem que ter um que é a cabeça energética do casal que domina o processo, para
ajudar o outro, seja a mulher ou seja o homem. Se é a mulher que domina, ela
tem mais dificuldade ainda do que o homem, devido ao processo da testosterona e
do machismo. Eu acho que com o tempo, tudo isso vai ampliar. (Tertúlia 0933; 1h:17m).
Nunca os dois são iguaizinhos. Já teve
gente que fez experiência com isso de tudo quanto é jeito. Amigos meus fizeram
experiências até com prostitutas e não dá. É muito difícil. Eu falei (para um
dos meus amigos): -”Como é que você quer fazer holorgasmo bom com prostituta?
Está danado! Você já começou errado. Não dá certo!” E não dava mesmo. Ele
tentou de tudo - e ele dominava o processo da energia. Agora, as “primas”
adoraram porque se sentiram melhor, limpou o ambiente, teve mulher que deixou
até a prostituição, por causa disso. (Tertúlia 0933; 1h:20m).
Pergunta. Com
relação à obra Cristo Espera por Ti, ela tem uma proposta de tares? Resposta (WV). Tem.
A tendência da maioria dos romances é esclarecer o leitor de algum modo, mas é
uma mensagem muito superficial e não é nítida nem racional. No romance não há
mensagem direta. Às vezes você tem que ler quinhentas páginas para entender a
mensagem que o “cara“ deixou do ponto de vista político, (a qual poderia ter sido
escrita) em cinco linhas. Nesse romance ((referência a Cristo Espera por Ti)) a
situação é diferente. Ele quis mostrar o mecanismo da seriéxis, o problema da
sexualidade, o problema da homosexualidade, os excessos emocionais – o
linchamento. E tem o problema da pessoa não ter transparência, não ter
franqueza, não ser sincera, que é o caso do médico com a mulher – o problema da
prevaricação. Mas para nós, que conhecemos o processo do parapsiquismo, o livro
é muito mais do que isso. O professor Osmar andou trabalhando nele. Ele aumenta
a hiperacuidade porque ele leva você a pensar mais no processo da
retrocognição, no que você já fez nesta vida e no que você fez nas vidas
anteriores. Através da sua paragenética, como é a sua vida hoje, as reações que
você tem. O que já teve de mulher que acha que era a Rossellane e outros que
acham que era o Florian “não está no gibi” … um monte! O livro já tem meio
século. Eu já vi muita coisa depois disso. Até agora, o professor Osmar ainda
não “bancou o Champollion da Pedra de Roseta, não” ((referência ao pesquisador
Jean-François Champollion, que, em 1822 decifrou os hieroglifos inscritos num
pedaço de granito encontrado na cidade de Roseta, no Egito)). Ainda tem
muita coisa incógnita no meio do texto. Eu sei porque o Enumerador ainda
recentemente me falou sobre isso. Sete anos depois de dele estar estudando o
livro ((referência
a Osmar Ramos Filho [1939-2011])), ele tinha mais ou menos setecentas
páginas. O livro tem 350 e ele escreveu o dobro sobre o assunto (mas ele ainda
não viu tudo). O livro é uma caixinha de surpresas, uma caixa preta. (Tertúlia 0933; 1h:21m).
Pergunta. Qual seria a validade de se produzir um
romance consciencial, falando sobre os temas da Conscienciologia? Resposta (WV). Se
você conseguir (produzir) um livro de esclarecimento, de informação, 100%, sob
todos os aspectos, vale a pena. Mas não é uma mensagem que a gente recomende em
primeiro lugar. Vale mais a pena fazer do jeito que eu falo – “soco na cara e
fratura exposta”, impactoterapia. É muito esforço (do escritor e do leitor do
romance). (O romance) atinge uma determinada camada de leitores que não é a
camada técnica, é a camada medíocre da literatice. Literatura é arte, é uma
coisa secundária por “pega” mais é psicossoma. (Tertúlia 0933; 1h:24m).
O título do livro Cristo Espera por Ti é
uma alfinetada. Parece mais um de dogma e não é nada. As informações
detalhadas, as reações, as emoções, a concentração, os pensamentos das pessoas,
as interrelações entre as dimensões, no momento histórico, os pormenores
(exemplo, o passarinho que aparece em determinada época e local). Eu (WV) tinha
30 anos, eu não tinha lido Balzac, o que eu lia era fenômeno mediúnico. Eu já
não me interessava por literatura, o que me interessava era ciência. Eu li
muita literatura, mas para cultura geral, para entender melhor a ciência. Até
hoje, eu ainda faço isso. Eu tenho lido um romance ou outro para fazer uma
pesquisa. Com o passar do tempo, o parapsiquismo te ajuda. Às vezes, uma
percuciência parapsíquica vale por cinco livros que você leu na biblioteca.
Isso é muito sério, porque você está vendo os bastidores. Se você vai ao teatro
e vai ver os bastidores – a administração do teatro – você vai conhecer as
cinco próximas peças que eles vão fazer. Esse underground que o parapsiquismo permite amplia a associação de
ideias, a cosmovisão se dilata, isso é uma loucura… pensa nisso. Romance de
Paulo Coelho é um processo popular de “fazer fama e deitar na cama”. O romance
leva para isso, porque o povão lê. Eu não consigo ler os livros de Paulo Coelho
porque é comum demais. É como certos filmes de comédia que não dá para ver dez
cenários. (Tertúlia
0933; 1h:25m).
Pergunta. Estou avaliando essa questão de romance e
livro técnico, vendo se há possibilidade de conexão entre os dois. Resposta (WV). Faça
um livro técnico em que você possa traduzir o que você pensa, de um modo que,
nem a pessoa popular nem o técnico desprezem o seu texto. No meu texto, eu levo
tudo mais para técnico do que para o popular porque eu não posso esperar, nem
ter a veleidade de ter esperança de que o povo entenda esse monte de
neoverpons. Há muito eu desisti disso. Antes de fazer a psicografia e publicar,
eu escrevi vários artigos eruditos que foram publicados até na Europa, para
mostrar que eu escreveria na base do cientista e não na base do literato. Mas
depois disso eu entrei na questão da psicografia para ser literato de tudo
quanto é jeito. Tem mensagem minha de mulher, tem mensagem de poeta, tem
mensagem literária de escritor, tem mensagem técnica, tem mensagem de tudo quanto
é tipo. (Tertúlia
0933; 1h:30m).
Pergunta. Quais as ações e medidas que o senhor
toma quando o soma diz não e a consciência diz sim ((referência a uma conversa anterior
em que Waldo Vieira referiu que às vezes, quando tem a pressão arterial baixa,
a consciência quer trabalhar mas o corpo não quer)). Resposta (WV). Na
hora que eu vejo que eu comecei a claudicar, eu páro e mudo o que estou
fazendo. Vou cuidar da parte administrativa dos meus papéis, e encaminhar
certas coisas, mas saio do computador. (Tertúlia 0933; 1h:32m).
Eu (WV) preciso de ver as fontes, devido à
associação de ideias. Eu não posso estar escrevendo um texto isolado, só pela
minha cabeça. Eu preciso de ver associação de ideias para enriquecer um e
outro. Eu enriqueço o texto que eu estou fazendo e enriqueço aqueles textos que
eu já fiz. Pelo find eu faço isso.
Por exemplo, tem certos temas que eu não vou nem escrever mais porque
indiretamente, se você pegar três verbetes meus, já tem aquele tema todo
diluído lá dentro. Então aquilo seria apenas um acréscimo e eu preciso fazer
novos. Mas alguns, eu tenho que chegar bem próximo e tenho que repetir. (Tertúlia 0933; 1h:33m).
Eu (WV) agora estou mais na dieta frutariana.
Toda a minha dieta é mais baseada em fruta. Eu às vezes como cinco frutas
diferentes, umas depois das outras. Não estou fazendo aquelas vitaminas… eu
como mesmo a fruta, eu mesmo descasco. (...) Comer a fruta direta é melhor do
que (batida) no liquidificador. (Tertúlia 0933; 1h:36m).
Eu (WV) estou tomando suplementos alimentares e
sete remédios todos os dias. Eu tenho um quadro, para não confundir nada. (Tertúlia 0933; 1h:37m).
Pergunta. A questão da soja ((referência à leitura de um
texto sobre os malefícios da soja, feita por Waldo Vieira em tertúlia anterior))
é só para pessoas mais idosas ou para qualquer pessoa? Resposta (WV). Eles
estão falando que a soja (o tofu) torra a memória da pessoa depois dos 65 anos.
(...) Eu estou usando só o molho de soja light.
(...) Eu cortei a soja, totalmente – e eu sempre gostei de usar tofu. A comida
chinesa tem muito tofu. Quando eu corto, eu corto na hora, definitivo, e eu sou
rígido, calculista cosmoético. Cortei mesmo, não tem jeito. Desde que eu falei
aqui eu nunca mais coloquei soja na boca. (Tertúlia 0933; 1h:38m).
Pergunta. Como o professor acabou de fazer um
comentário sobre o Paulo Coelho, poderia falar um comentário sobre o José
Trigueirinho Neto? Resposta (WV). É só pegar o meu livro ((referência ao
livro 700 Experimentos)) que eu falo lá das “trigueiretes” e do
Trigueirinho. A pior coisa que que tem no Trigueirinho é num dos livros dele
que ele fala de outro planeta, que houve um “negócio” de ufologia. Eu não sei
como é que eles tiveram coragem de escrever um livro daqueles. O “negócio” é
terrível – começa pela capa. São as trigueiretes. Mas não vamos perder tempo
com isso. Ele é bem-intencionado, segundo o que eles falam – eu não sei. Vamos
deixar para lá. Vivam as trigueiretes – mas não entrem nessa, por favor. (Tertúlia 0933; 1h:45m).
Pergunta. O professor falou
que muitos acham que foram o Florian e outros que foram Rossellane. Eu gostaria
de saber se isso é devido a um problema de conduta na mesma linha ou algum tipo
de ressonância. Como diferenciar de uma real retrocognição? Eu mesmo já achei
ter sido o Florian. Resposta (WV). A prevaricação é mais comum do que a
gente pensa. A “turma” que “pula a cerca” pensa que foi Florian. A “turma” que
é prostituta pensa que é a Rossellane. (...) Tem um monte de Florian por aí…
vamos com calma com isso. (Tertúlia 0933; 1h:46m).