YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=mH5UGxjibV0, publicado em 29 de outubro de 2013.
Pergunta. Como identificar que se tem
macrossoma? Resposta (WV). Para
isso seria bom você ver o livro 700 Experimentos, para depois você tirar
deduções a partir do que você encontrar. (Tertúlia 0971; 0h:02m).
Pergunta. Não consigo concordar com você sobre
dizer que o nosso corpo é uma cópia do psicossoma. O que me faz contestar isso
é o caso de gémeos que são fisicamente quase completamente idênticos. Se são
consciências diferentes, cujos somas são baseados nos psicossomas, teriam
aparências físicas diferentes. A impressão que me dá é que a genética domina a
forma do soma, embora gêmeos demonstrem personalidades diferentes mas aparência
física praticamente idêntica. Minha visão é menos holossomática que a sua. O
que eu não estou enxergando? Se o psicossoma domina a forma do soma, será que
na próxima seriéxis eu vou continuar feio desse jeito? Resposta (WV). Pensa no percentual entre a
genética e a paragenética que você vai dar valor para o que a gente está
falando. Se uma pessoa, por exemplo, não tem uma paragenética rica, mas uma
paragenética pobre, a genética do pai e da mãe, ou da árvore genealógica, a
genealogia, vai mandar nela. Por exemplo, dois gêmeos idênticos, um (deles)
pode ser um serenão e o outro um pré-serenão, com aparências iguais. A
aparência não quer dizer niente. Não é nada disso. O processo é o que está
dentro, a essência, o conteúdo. Veja isso. Qual é o percentual de genética e de
paragenética? Aquela consciência, quanto mais evoluída ela seja, mais a
paragenética domina a genética, muito embora a pessoa seja igual à família.
Vamos ver se a gente entende isso. As aparências enganam, mais uma vez, e vocês
estão caindo nessa. Você está caindo devida à ausência da cognição da
holossomática, do ponto de vista da forma. Você está dando muito valor para a
forma e esquecendo o conteúdo da consciência. Mas é por aí que a gente vai
estudar. Agora veja, até é bom você reconhecer, se você acha que você é tão
feio, que a forma é uma coisa secundária. É o que eu estou falando, eu até
estou a ajudar você a interpretar a paragenética. Tem gente aqui, igual ao
Arlindo, que acha que a paragenética é muito superior, e então ele não se
incomoda de ser do “trio parada dura” ((gracejando)), porque o conteúdo é que
interessa. (Tertúlia
0971; 0h:03m).
Pergunta. Em janeiro, serei submetido a uma
cirurgia de avanço da mandíbula. Gostaria de saber se a anestesia não poderá
alterar o meu parapsiquismo no futuro. Resposta (WV). Pensa positivo. A mente entra nisso. E arranja
alguma coisa para você ler, que isso aí chateia muito, durante uma boa
temporada. Mexer na mandíbula é uma das coisas mais “brabas” que tem. Você sabe
e eu quero lembrar que eu fui dentista, eu já estudei essas coisas todas e já
participei de tudo isso aí. Então, é preciso abrir o olho. Agora, vai com calma
e pensa positivo que tudo vai dar certo, não vai afetar a sua cabeça. (Tertúlia 0971; 0h:05m).
Pergunta. Qual foi a maior quantidade de
retrocognições de uma mesma pessoa analisada pelo professor, fora a sua
própria? Obrigado. Resposta
(WV). A coisa mais importante que eu já vi foi um homem que chegou para
mim e mostrou tudo, não só da retrocognição mas do processo da clarividência
que ele teve comigo. Ele chegou e discorreu sobre a minha vida, com todos os
detalhes, até de coisas de antes de eu nascer, que eu conhecia. Ele era um
velhinho que estudou talvez até mais do que eu. Eu vi a biblioteca do homem. Na
ocasião eu não pude comprar. Numa outra viagem, eu quis comprar alguns livros
que ele tinha lá. A maioria dos livros que ele considerava muito nobres, eu já
tinha – nós temos aqui na holoteca. Mas tinha uns dois ou três que
interessavam, mas na ocasião eu estava desprevenido para comprar. Isso
aconteceu na Lexington, em Manhattan, New York. E quando eu voltei, daí a
alguns meses, para encontrar com ele, o homem já tinha dessomado e a livraria
já tinha ido embora, já não está lá, os livros foram levados para outro lugar. Então,
essa pessoa talvez tenha sido a que eu vi que tinha mais processo de
retrocognição. Eu sentei lá na mesa dele e nós começamos a discutir, a partir
do Egito. O homem falou a meu respeito uma porção de coisas que eram mesmo
retrocognições. Talvez esse aí, que eu estou lembrando assim de momento… eu
teria que pensar mais, porque eu tive muita gente falando as coisas. Mas muitos
desses tinham (retrocognições) no escuro: são aquelas pessoas que lêem a mão -
quiromantes; o outro que olha certas coisas; o outro que apalpa você para
saber… E na minha vida, devido ao processo espírita e esse “negócio” de viajar
pelo mundo todo e eu vi tudo isso aí. Agora, esse senhor, esse velhinho, foi
impressionante. Eu já contei aqui o caso. Eu estava olhando e tirando os livros
da prateleira, ele viu o que é que eu tirei e chegou para mim assim, em inglês:
-”Você sai do corpo, você precisa ter muito cuidado com isso. A sua
responsabilidade é enorme. Você está aqui e você não está aqui. Você já vem fazendo
isso… assim e assim…vem cá, vamos conversar ali dentro”. Ele devia estar
chegando aos 90 anos. Esse talvez, em matéria de retrocognição… sei lá… eu, lá
pelas tantas, pensei se esse cara seria evoluciólogo… mas não… não podia ser…
eu fui sondar depois para ver a biografia dele e não podia ser… não era. Agora,
ele era uma pessoa que se dedicou ao estudo. (Tertúlia 0971; 0h:06m).
Pergunta. Qual é a estrutura da parapsicoteca
vista com os paraolhos? Resposta
(WV). A estrutura dela com os paraolhos, é como se fosse um local que
tem um ponto. Naquele ponto, você vê o mundo, vê o cosmos. É como se fosse um
ponto. Parece muito o processo de mentalssoma: na hora em que a gente vê uma
consciência, por exemplo, que está aparecendo ali, você vê só aquele ponto de
energia e dali a pouco aquilo se corporifica, se configura, se materializa,
tangibiliza. Lá, é mais ou menos isso. Você entra e vê uma coisa e você tem que
sintonizar aquilo. Depois então, a coisa vem – é uma loucura. (Tertúlia 0971; 0h:10m).
Eu (WV) vivo falando que eu sou o Zéfiro, mas eu
não sou amparador, eu nunca falei isso. O que eu falei (foi) que eu trabalhava
como guia-cego. E era isso que era. O espiritismo, com Swedenborg, Balzac,
espiritismo, metapsíquica, a gente era guia-cego. Mesmo que eu quisesse ser
amparador, a situação era difícil porque os caras lá não queriam. A maioria era
na base apenas de emoção e de parapsiquismo. Então, Zéfiro e guia amaurótico,
até era mais ou menos isso. Não se falava em tares nessa questão porque não havia
cabimento, não havia embocadura, não havia espaço, não havia ambiente para
essas coisas. O ranço místico era muito grande, não permitia essa liberação de
ideia, essa questão toda. Agora veja, hoje eu sou um espírito familiar, como
diria Allan Kardec em Obras Póstumas. Não é um espírito de evolução, não
é um espírito evoluído. Ele falou lá
“Zéfiro é mais um espírito familiar”. E a gente aparecia mesmo, nas questões
todas, desse jeito. Eu acho que é muito difícil vocês pegarem na história,
mesmo alguns de vocês que trabalharam nessa assistência, que às vezes já tinha
até alguma categoria de amparador extrafísico, de ter sido, ou (ter sido)
recebido, como amparador. A maioria foi mesmo guia cego porque tinha que, para
ser entendido, fazer a tacon de acordo com aquele pensamento que se encontrava
na cabeça e principalmente na emoção daquela turma. Isso é um facto. (Tertúlia 0971; 0h:11m).
Eu (WV), se fosse alguns de vocês que estão ainda
na base dos 40 anos, por aí, eu talvez fosse dedicar agora a minha vida, mais
ao meu processo de estudo, de pesquisa. Eu ia dar mais valor para o processo do
mentalsoma. Eu não pude fazer isso porque eu tive que trabalhar muito com a
administração das ideias para chegar até aqui. Então, por exemplo, esse tanto
de palestra, conferência, curso, reunião, tudo internacional, que eu fiz, vocês
já pensaram, eu dei mais de mil coisas disso aí, diferentes através de décadas!
Então, eu perdi muito tempo com muita viagem, muita coisa que hoje eu
reduziria. Mas o meu trabalho exigia isso. Então, era um processo de, vamos
dizer, eu era impelido ao processo, não tinha outra saída, eu estava
encantoado, ou fazia isso ou não fazia. Senão, como é que eu ia arranjar, por
exemplo, os livros, o processo de
bibliografia e tudo isso que nós temos? Agora, o que eu penso só hoje, seria o
seguinte: era arranjar um bom pé-de-meia para não me preocupar e arranjar um
jeito de a gente sobreviver com um tempo mais adequado para poder estudar todo
o dia. E fazer, agora, com todo esse processo de comunicação e aferição de
conhecimento mais fácil, levar isso até às últimas consequências no top de
linha. É o que eu faço hoje. Ter o melhor computador, as melhores coisas, não
perder os seus arquivos, anotar tudo e trabalhar dia e noite dentro do
processo. Eu acho que valeria a pena. Muitos de vocês aqui, eu acho que valeria
a pena fazerem isso. Quer dizer, dar mais regalia, prioridade, para o mentalsoma,
que é o paracorpo do discernimento, dentro de um nível de um megafoco avançado.
Pensando bem, seria uma boa medida, como vocês gostam de falar. Se fosse
comigo, eu entraria nessa. (Tertúlia 0971; 0h:13m).
Pergunta. Waldo, eu acho interessante que mesmo
sendo o Zéfiro um espírito familiar, lá naquele trabalho ((referência ao trabalho com Allan
Kardec como espírito comunicante)), tem duas características que já
existiam, assim bem evidentes, e que parece que elas são preservadas até hoje.
Primeiro, o bom humor no trabalho sério. Resposta (WV). Ele era um espírito familiar e de bom humor, mas
não era zombeteiro. Allan Kardec não fala que ele era zombeteiro. Pergunta. Não. Mas mesmo,
independente do que Kardec fala, nas manifestações, eu acho que fica bem
evidente o bom humor sério. Depois, a cientificidade, porque mesmo naquela
condição precária, ele pôde desencadear uma forma de trazer alguma
cientificidade para aquele assunto, não é não? Resposta (WV). Foi, mas era também para
preservar o mestre-escola. A gente já sabia que ele estava doente, mas ele era
difícil, porque era muito rígido. Você tem que lembrar que Allan Kardec,
naquela vida, era francês. Pergunta.
Uma outra condição que eu acho bem interessante nessa questão da
evolutividade é que o Zéfiro poderia ter mantido aquelas manifestações mais em
cima dele, ou pelo menos puxar para ele, e não – pulverizou diversas
manifestações para ver se ficava alguma cientificidade naquilo, não é não? Resposta (WV). Eu já tinha
muito jogo de cintura, muito mais do que você está pensando. Por exemplo,
quando eu precisava, eu aparecia como outra pessoa. Se o cara gostava de
mulher, para ter rapport eu aparecia como mulher – é o “negócio” do
íncubo e do súcubo, quando tem cosmoética. Pergunta. E você trouxe a família Baudin para
facilitar o trabalho de Allan Kardec. Tudo isso tem uma cientificidade. Resposta (WV). Baudin é
gente antiga, das nossas coisas. E as meninas que trabalhavam com ele, tudo
mocinhas, aquilo tudo era gente antiga, tudo pítia, pitonisa ressomada. Tinha
muita coisa, como o problema do festival das mesas girantes, aquilo tudo lá,
ajudou por um lado e piorou por outro. Pergunta. É, mas de qualquer forma foi o Zéfiro que deu a
orientação de colocar cientificidade naquilo. Resposta (WV). Ele mexeu muito, mas Allan Kardec
estava muito por fora, ele foi pego de surpresa, ele foi o último a saber, “o
marido enganado”, já no fim da vida. (Tertúlia 0971; 0h:16m).
Pergunta. Você tem alguma informação sobre o Espírito Verdade ((referênca a um espírito
comunicante, referido no trabalho de Allan Kardec)), hoje? Onde está?
Como está? Quem é? Resposta
(WV). Eles queriam mostrar que era uma personalidade que pudesse
polarizar as outras, para dar força para ele. Mas na verdade, o Espírito
Verdade nada mais é do que uma equipe de consciexes. Agora, o povo, a maioria
não interpretou nada disso – mas também foi feito de modo a não interpretar.
Aquilo já era devido ao processo da tacon e da mentalidade mística daquele
povo. (Tertúlia 0971;
0h:18m).
Pergunta. Você acha que o Zéfiro, naquela época,
já tinha noção da próxima recéxis dele? Resposta (WV). O “negócio” é mais atrás. O “negócio” é de 1600.
Em 1600, quando eu entrei nessa história, eles falaram: -”Vai depender de você,
quanto tempo você fica nisso, o que é que você quer. Agora, o seu trabalho, lá
no fim, vai ser “fazer isso”. Aí, eles me lembraram uma vida muito remota minha
e falaram assim -”Você lembra? Você começou a fazer uma coisa dessas”. Então
veja: isso aqui, eu já tinha começado a fazer há muito tempo. Mas é uma coisa
muito mais em baixo, a raíz é muito maior. Não fica pensando que isso é só
comigo, não. Se vocês forem à raíz de vocês, ela é muito mais em baixo, é muito
mais remota (para) a maioria. Ninguém começa uma coisa de uma hora para a
outra. Por exemplo, olha os temperamentos. O temperamento do Alexandre, do
ponto de vista de comunicação séria. O temperamento do Ulisses do ponto de
vista da seriedade dele, de indagação, de pesquisa. Isso aí não é de uma vida,
nem de duas, isso é um monte de vidas, para chegar nisso. Estou dando um
exemplo. Agora, o que é que se passa? Cada um desses precisava colocar isso na
frente, como um ponto de segurança. E levar a coisa para a frente. E ver o
resultado daquilo. Hoje, que nós estamos vivendo uma era de comunicação, tudo
tem que ser levado para essa comunicação. Por exemplo, na questão do
Swedenborg, a gente fracassou mais. Na questão de Allan Kardec, houve menos
fracasso. Porque tudo aí é um conjunto. Eu sou, ou era, uma mini, miníssima, minúscula
peça, dentro de um maximecanismo. Você está entendendo? Na questão do
Swedenborg foi isso, mas o “negócio” deu para trás. Na questão do Allan Kardec
foi isso, e outros mais que a gente trabalhou. O próprio Balzac, foi isso.
Entende? Na questão do Balzac, tem uns aspectos bons. Ele sofreu demais para
fazer as coisas todas, por isso depois deu mais chance. Por exemplo, se
Allan Kardec tivesse produzido mais umas coisas, a gente estaria mais junto,
dentro do processo. Ele não aparece porque não deu, a própria doença acabou com
ele. Balzac teve muito mais jogo de cintura depois da vida do que o próprio
Allan Kardec. Você está entendendo? Você já pensou, se fosse o Allan Kardec que
viesse, a gente trabalhar junto e ele transmitir as coisas do jeito que precisava?
Mas juntou tanta parafrenália! Porque ele levou tudo pelo lado de Jesus Cristo
(e) piorou tudo! Ele mesmo ficou bombardeado com a história porque ficou
estigmatizado com o processo místico. É tanto que, quando aparece mensagem de
Allan Kardec, todo o mundo acha que não é possível. Você está entendendo como é
que é? Então, a gente tem que entender a parapsicologia, quer dizer, a
psicologia extrafísica, que deu como repercussão a psicologia humana. (Tertúlia 0971; 0h:19m).
Pergunta. Waldo, se os espíritas de hoje
estudassem mais ou pesquisassem mais a respeito do espírito Verdade,
provavelmente eles encontrariam informações diferentes. Resposta (WV). Eles não tem gabarito
para pesquisar. Com religião, não dá. Estacionou tudo ou regrediu. Quando
estaciona, já regrediu. (Tertúlia
0971; 0h:22m).
Pergunta. Voltando ao que você comentou há
pouco, que se você tivesse hoje com 40 anos você se dedicaria mais à pesquisa,
o que é que levou você a passar esse recado aí? Foi reflexão? O que é que foi?
Porquê a necessidade de falar isso? Resposta (WV). Foi reflexão. Tudo o que eu falo aqui depende de
reflexão minha. Tudo é um processo de reflexão. Então, o que é que se passa?
Eu, vendo o tanto que eu desejaria estudar, hoje… entendeu?... Eu estou ainda
todo enrolado, eu não posso. Eu quero estudar um monte de coisas e não tem
jeito. Então, eu fico só nas beiradas, porque não dá tempo, o que é que eu vou
fazer? O corpo não aguenta… e olha que eu trabalho bem. Talvez metade da turma
aqui, não me aguenta. Mas eu acho pouco. Você está entendendo? Agora, outra coisa.
Um processo que tem para minimizar essa condição é a pessoa melhorar as
técnicas de apreensibilidade técnica. A técnica de apreensibilidade técnica, do
mentalsoma. Hoje, por exemplo, eu já tenho, para o meu gasto pessoal, uma
técnica mais avançada do que eu tinha antes. Isso me ajuda. Por causa da idade
e da acumulação de experiência. Agora, o que eu quero é dizer para vocês, eu
quero ser sincero, leal, honesto, amigo, coadjutor do programa de vocês. Há
muita besteira, muita bobagem e coisas secundárias. Na vida, a gente tem que
esquecer que os cães estão latindo aí na beirada da estrada. Nós temos que
seguir aquele que é o nosso. A nossa vida social ainda é muito pobre, ela é
muito desgastante, é muito desperdiçadora, ela é muito da perdologia. Você está
entendendo como é que é? É isso. Agora, uma pessoa que for pensar numa coisa
dessas… quem estava certo – e eu falei isso para ele, pessoalmente – era o
Pontes de Miranda. Ele estava certo. Ele foi dos caras que eu vi que era o meu
estilo de estudar. Outro que era assim mas que ele tinha indústria demais, que
não dava certo, foi o nosso amigo lá de S. Paulo, o tal que queria que eu
dirigisse as empresas. Canuto Abreu – Dr. Canuto. Ele também era desse jeito.
Pela biblioteca dele a gente via. Agora, tem uns que, coitados, não adianta.
Por exemplo, dentro da medicina, a pessoa entra e ela está presa. (...). (Tertúlia 0971; 0h:23m).
Pergunta. Waldo, essa técnica que você falou, de
mentalsoma, podia estender mais? Resposta (WV). É tudo isso que nós temos aqui hoje. Pega tudo o
que eu já falei sobre técnica nesses livros maiores meus e aí nos verbetes até
agora. Tem um monte de técnicas sobre o processo do mentalsoma. A coisa de ir aos
finalmente – deixar os prolegômenos e fazer isso funcionar logo. E ampliar,
fazer as junções da interatividade das ideias, quer dizer, o processo
comparativo, de paralelismo, de confronto, fazer então associação de ideias.
Isso aí, hoje, já tem muita técnica, está mais fácil de a gente fazer. Por
exemplo, eu desejaria estudar mais. Eu acho o máximo, quando eu acho certas
palavras que eu nunca ouvi, e acho que é uma vergonha para mim quando eu vejo
que a palavra já existe há muito tempo e eu não conhecia, sendo que às vezes é
dentro de uma linha de conhecimento que eu devia saber. (Tertúlia 0971; 0h:27m).
Pergunta. A técnica está dentro da pesquisa.
Agora, para a gente, o mais recomendável, no fim, é o livro. Resposta (WV). Vocês não
vão começar nada. Vocês já estão lá na frente, mas vocês não dão valor para
isso. Dê prioridade para aquilo que você já tem em mãos. Vocês vão longe.
Agora... é um tal de dispersar! Eu não estou falando de mulher, não. Eu estou
falando de homem também. Porque mulher é normal... com roupa, muda tudo, a
pessoa vê uma loja e a cabeça já foi para a loja. Mas o problema não é esse. O
problema é de homem mesmo, e não estou falando de bola, não, porque o homem vê
uma bola e (a cabeça) vai embora. O Brasil tem muito disso – dê uma bola para
ele e você fica livre dele. Mulher, é o seguinte: dê uma blusa para ela que
você fica livre dela ((risos
e reclamações na plateia)). Isso é regra de carioca, tem muito carioca
assim. Escutem: vocês estão rindo? Tem aquele carioca que já falava isso lá no
Centro da Consciência Contínua – tinha que se segurar o homem para ele não
falar mais: -”A mulher está enchendo você, não está deixando você estudar? É
muito fácil. Dê para ela umas 500 pratas e mostre-lhe onde é que tem uma loja.
Pronto. Ela vai cuidar da sua vida e você fica livre dela”. E isso não é fato?
Você não acha que é? Mas não é? Para um percentual bom de mulheres, não é
verdade? Me perdoa, mas é. É duro a gente ser realista nas observações. (Tertúlia 0971; 0h:28m).
Pergunta. O que é que é básico para a gente
melhorar essa técnica do mentalsoma? Resposta (WV). É usar o laptop e o desktop. Fazer
um registro manuscrito e outro na base da digitação e impressão. E fazer as
coisas cada vez mais confluírem para o mesmo objetivo mentalsomático. Hoje, com
o que nós temos na internet, é uma facilidade e tudo é grande. E outra coisa:
não se impressionar com o volume de nada. Lembrar que espaço é besteira, no
caso. O que interessa é o conteúdo. Forma é aparência. Isso a gente tem que
lembrar sempre, porque tudo vai aumentar. Vocês, por exemplo, estão fazendo o
livro e acham que o livro é muito pequeno. Isso ainda não é nada. Esse livro
seu, não é pequeno, é minúsculo. Com o passar do tempo é que vocês vão ver o
tamanho que o livro tem que ter. (...). O processo vai se expandindo minuto a
minuto. Minuto a minuto. Isso é que é o mais sério. (Tertúlia 0971; 0h:30m).
Pergunta. A técnica vai se expandindo conforme
você vai pesquisando, mas como é que funciona a agilidade? Resposta (WV). Olhe a
conteudística e esqueça o resto. Agora, dê um jeito daquilo ampliar. Se a sua
conteudística não se ampliou, tem alguma coisa errada. Olha por aí, que todas
as técnicas vão ficar secundárias. Essa é superior a todas as outras. Olha a
expansão da conteudística do seu trabalho de reflexão. Aí, demanda a leitura, a
reflexão, o registro, a impressão das coisas, os arquivos que você faz –
arquivologia, arquivística, inventariologia – enfim, o macro. Você tem que ter
o macro. O supermercado é pequeno, tem que ter macro. O shopping center
é pequeno, tem que ter macro. Qual é a diferença das coisas que eu falei? É que
ele o macro é atacadista. Então, lembrar do atacadista. Toda a unidade tem que
ser atacadista. Toda a consciência que entrar no atacadismo e esquecer o
varejismo. Uma pessoa faz um livro de poesia – isso é varejismo, não interessa.
Está tudo superado, não perca tempo com isso, vá em frente. Agora vamos supor
que você está lendo alguma coisa que fala da poesia de fulano e você compra
aquele livro para ler só aquela poesia, para não perder tempo – sempre no
pontual, põe o dedo (no ponto de interesse). Outra coisa mais séria é ver as
novidades. O que é que saiu? Por exemplo, esse seu livro saiu agora. Eu não
conheço esse livro, isso é uma novidade para mim, me interessa. É um livro
sobre biografia. Biografismo, isso é importantíssimo. Eu sempre dei valor para
livros sobre biografia e livros sobre tradução. Livros de tradutor, livros
sobre tradução, eu sou especialista nisso. Eu sempre achei que para você
dominar uma língua, a coisa mais séria não é a conversação. Ela é inevitável e
indispensável, mas (o mais importante) não é a conversação, é a tradução.
Porquê? Por causa do mentalsoma. Conversar, o vento leva. Agora, traduzir, não.
Você escreveu, você racionalizou, você pensou. Está entendendo bem a diferença
entre uma coisa e a outra? (...). Se você nunca fez tradução de nada e domina,
por exemplo, duas línguas, você está errado. Isso aí não é o ideal. Tem que
entender alguma coisa do mecanismo da tradução. O tradutor é, na verdade, uma
terceira posição, indispensável. A primeira é o escritor; a segunda é o leitor
desse escritor; a terceira é o tradutor que está no meio. Então ele é um
medium, no caso, psicográfico, mais sério, por causa da ideia. Eu vou até
escrever um verbete sobre esse assunto, que é Tradução parapsíquica, do ponto
de vista geral. (Tertúlia
0971; 0h:33m).
Pergunta. Professor Waldo, quando você está
falando do estudo de quem está se aproximando dos 40 anos, na verdade eu estava
pensando sobre que linha seguir ou investir mais prioritariamente, e eu não
tinha ainda uma resposta e o senhor falou sobre essa situação de investir no
estudo. Resposta (WV). É
bom eu te explicar uma coisa. Quando o povo demora um ano sem decidir é porque
tem preguiça. Isso é preguiça mental. Esse é o meu diagnóstico disso há muitos
anos. Aqui tem um monte de gente assim. “Não, eu estou estudando”. Isso é
preguiça. Está empurrando com a barriga, isso é preguiça. Mas e daí? Pergunta. Daí, por exemplo,
você fala na questão do parapsiquismo que, dentro dessa linha do próprio
estudo, se você não tiver parapsiquismo, você fica na automimese, não é? Como é
que a gente faz então? Por exemplo, vai investir , segundo essa sua sugestão,
prioritariamente no estudo. E você tem todo um processo que está acontecendo ao
mesmo tempo. Como é que você leva isso de eito? Resposta (WV). Com 40 anos a pessoa já superou
(a fase de estudo) e está na fase de execução.
Já definiu uma carreira, já arranjou um pé de meia acessível e não
precisa ficar brigando por causa de dinheiro para se sustentar e, se ele ou ela
tem uma boa cabeça, também já não tem tanto dependente para tomar conta. Muitos
de vocês que estão aqui, é porque estão livres, senão não teriam vindo para a
Foz. Se isso tudo já foi superando, o que é que está faltando? Boa vida, agora?
Vocês vão ficar na boa vida? Não pode. É hora de começar o trabalho. Aí é que
está entrando a fase executiva e o cumprimento da proéxis. Gente, eu se
pudesse, estaria lendo sem parar dia e noite, enquanto eu estou aqui, nesta
dimensão. Lá do outro lado, não me interessa muito a leitura, tem outras coisas
melhores que eu sei. Lá, eu sei “dar um golpe” melhor… mas aqui… Mas a leitura
não é essencial, antes de tudo é a reflexão. Não adianta ler sem reflexão. Mas
nós não podemos ser como Schopenhauer ((referência ao filósofo alemão do século XIX, Arthur Schopenhauer
(1788 - 1860))), que achava que leitura é besteira e que nós temos só
que pensar. Pensar só como ele, que era brabo, pessimista, durão, às vezes até
um pouco cáustico - isso não resolve nada. Faltou reflexão porque faltou
leitura. Faltou reflexão qualitativa porque faltou mais leitura quantitativa.
Entendeu? Isso tudo é o poder ideológico – o que eu estou falando é sobre isso.
(Tertúlia 0971;
0h:36m).
Pergunta. Quais os fatores que você acha que, no
nosso caso na CCCI (Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional)
“pega” com relação a essa prioridade mentalsomática maior? Resposta (WV). Por exemplo,
complexo de ignorância. A pessoa acha que ela não é intelectual porque houve
repressão por causa do pai e da mãe e da família. Esse é o principal. O segundo
é o problema de recalque de comunicação. É aquela pessoa que fica inibida, que
não fala. (Tertúlia
0971; 0h:40m).
Pergunta. Professor, eu queria que você
explicasse, por exemplo, a que gente está pesquisando um tema, fazendo uma
determinada pesquisa, que é que tem que fazer para ser influenciado por esse
poder ideológico da Central Extrafísica da Verdade? Resposta (WV). Fazer concentração, confluência.
São dois verbos que eu falo aqui, quase toda a semana. Confluência,
concentração. Concentrar tudo, confluir, fazer convergência, levar tudo para
aquilo, ficar no megafoco. Todo o mundo vai olhar você sobre esse tema que você
está estudando. Por exemplo, o Alexandre já conseguiu se estigmatizar
positivamente com o problema da comunicação e o processo do J. K. Isso é muito
importante. Eu, por exemplo, me estigmatizei com a Projeciologia para depois
entrar com a Consciência, porque senão não adiantava. Essa estigmatização é
ótima. Isso aí é a criação de um tipo. Do jeito que eu tenho a barba branca, a
roupa branca… é a mesma coisa. Todos vocês têm que entrar nessa, fazer alguma
coisa nesse sentido, especificar o que é você. O Alexandre chega e eu sei que
chegou o jornalismo - ele é o representante oficial aqui. Entende? Cada um
aqui, tem que especificar. Agora, há muita gente dispersa. Eu desejaria que o
Ulisses ficasse cada vez mais especializado. Agora veja: eu falo aqui que todo
o mundo tem que ser generalista e atacadista, mas eu quero que todo o mundo
seja especializado, simultaneamente. (Tertúlia 0971; 0h:45m).
Pergunta. Você poderia comentar um pouco mais
sobre o poder ideológico das Centrais Extrafísicas no geral? Resposta (WV). O poder
ideológico é muito grande, principalmente o da Central Extrafísica da Verdade
porque ela é que pode permitir a você uma expansão mais rápida da recuperação
dos cons magnos. Para acessar isso, você tem que ter feito uma rampa de
lançamento das ideias muito grande, sobre o mesmo assunto. Você tem que ter
criado um conceptáculo, para receber as inspirações de lá. Então, se você começar
a se especializar… acabou! Do jeito que as conscins vão ver você sob
determinado tema, as consciexes também vão. Então, há uma confluência de tudo
para você. Entende? Eu, por exemplo, estou falando para vocês que eu estou aqui
como se estivesse com “coteveloma” a respeito de pesquisa porque eu tenho uma
espécie de holopensene bibliográfico: as coisas vêm para a minha mão. Entendeu
como é que é? É um rio, que é muito pequeno, porque eu estou recebendo um
oceano. Então, é uma pena… eu não estou
com embocadura para um mar, eu estou só com um riozinho afluente. Entendeu?
Isso podia ser maior. Entende? É você receber e escoar depois. Aquilo tem que
bater em você – é o ricochete. Você é a tabela: bate e vai; bate e fora; bate e
vai. (Tertúlia 0971;
0h:47m).
Pergunta. Waldo, você falou que nós já temos
muito, mas que nós não damos valor para isso, para que nós déssemos prioridade
para aquilo que nós já temos em mãos. Você pode aprofundar mais essa ideia? Resposta (WV). Olha cada
caso, o que é que a pessoa tem, o que é que ela faz e o que é que já resultou
disso. Quando eu falo, por exemplo, para vocês escreverem livros, quanto mais
depressa a pessoa escrever um livro melhor, porque ela vai receber mais
críticas e ela vai aumentar. O segundo livro não é a mesma coisa que o
primeiro, a pessoa já aprendeu mais, já é um segundo curso. Um terceiro livro,
já é um terceiro curso. Agora, a pessoa que fica um ano só observando porque
ela quer entrar para “furar a boca do balão” e “ganhar a banca do jogo de Las
Vegas”... isso é a maior besteira, não é por aí! O “negócio” é fazer logo. Para
a pessoa, tudo está em andamento, tudo está em desenvolvimento. E outra coisa:
a pessoa pode fazer um livro e, uma segunda edição revisada e aumentada. Tudo
isso tem que ser visto. Sob esse aspecto, o livro é um ponto de concentração do
processo mentalsomático. Eu desafio vocês: arranjem outro! Vocês vão falar que
podem fazer um blogue, um Orkut ((rede
social desativada em 2014)), colocar um ensaio na internet…. não é a
mesma coisa! Ajuda, é um dos pontos que vocês podem fazer, mas não é o
essencial. O livro é uma coisa concreta. Você escreveu um livro, ele foi para a
livraria, um leitor comprou, outro leu, etc. Alguém nessa hora pegou o seu
livro e está lendo. Está gastando tempo, energia, espaço, trabalho com aquele
livro. Ele tira, abre, fecha, põe na estante, tira ou joga fora, mas ele mexe.
Na internet não, tudo é superficial. Tudo é apenas nas aparências. Então, a
realidade virtual é a maior fantasia e besteira que tem por aí fora. Eu gosto
(das coisas palpáveis), concretas. Isso é muito sério. (Tertúlia 0971; 0h:49m).
Pergunta. Professor Waldo, o senhor estava
falando em relação à CCCI, para a gente se estigmatizar positivamente em
relação a algum tema. Resposta
(WV). Eu já estou usando a palavra “estigma” porque todo o mundo, de
cara, às vezes dá o contra nisso. (...). A gente nota direitinho, nessa altura,
que muitos não fizeram nada disso em vidas anteriores. Pergunta. Era isso que eu ia perguntar. Resposta (WV). Falta um
cadastro. Falta uma bagagenzinha. Pergunta. E se a pessoa fez? Resposta (WV). Fez e depois ela se desvirtuou. Pergunta. Mas ela deve
seguir a mesma linha a que ela se dedicou? Resposta (WV). Não interessa! Começa uma linha e
vê depois o que é. Mas até a pessoa decidir, passa um ano e ela já perdeu muita
energia, perdeu muita ideia... (Tertúlia 0971; 0h:52m).
Pergunta. Existe uma linha do conhecimento,
hoje, em que a CCCI trabalhou mais ou contribuiu mais intelectualmente, que
tenha mais livros nossos de outras vidas, ou não? Resposta (WV). Evolução, cosmoética, invéxis,
tenepes. Estou te dando 4, para começar. E não tem mais coisas? Eu estou
falando no que nós estamos fazendo agora, até ao momento. No passado, todo o
mundo aqui já trabalhou em tudo quanto é coisa dessas, uns mais do que outros.
Mas espreme e dá muito pouco. Eu sou um cara da espremedura. Vamos espremer.
Isso é que é o saldo. (Tertúlia
0971; 0h:53m).
Pergunta. Em relação ao poder ideológico, você
coloca no verbete o poder das revoluções sangrentas do passado, contrapondo
com o poder cosmoético, ideológico, em
alto nível, de hoje. Então, a minha questão: as pessoas que são oriundas dessas
revoltas antigas, sangrentas, trouxeram de saldo, além da liderança, alguma
coisa que hoje seja aplicável, dentro da cosmoética? Resposta (WV). É lógico que elas trouxeram.
Nunca se perde nada. Mesmo a pessoa que foi vítima da revolução, ela ganhou
muito com isso, aprendeu, ganhou cicatriz no psicossoma – isso sempre ajuda.
Tem que pensar é por aí. Sempre ajuda. Não há dúvida que tem. Todo o mundo tem.
Todo o mundo trouxe. Ninguém veio aqui de mãos abanando, todo o mundo tem uma
bagagem. Eu estou falando daquela bagagem substanciosa, especializada ou
prioritária, que a pessoa às vezes tem mas ela não dá valor – no meio de 5 ela
escolhe sempre o mais fácil. Esse processo da lei do menor esforço é um facto.
É a preguiça mental, a estafa mental, até um certo ponto. (Tertúlia 0971; 0h:54m).
Pergunta. O poder ideológico é, de certa forma,
um megapoder, um poder mais forte, que gera mais segurança. Resposta (WV). O poder
maior é a vontade. Depois, na prática, talvez esse seja dos maiores. Pergunta. O senhor coloca
«a Paracogniciologia como sendo o poder coletivo evolutivo maior». E dentro do
contexto da Cognópolis, é muito claro, de certa forma, a ideologia do
conhecimento em si. Resposta
(WV). É. E você tem que estudar também o problema político. Tem que
politizar as pessoas pela consciencialidade e não politizar pela política. A
política pela política ou a política pelo dinheiro ou a política pelo poder
humano, o chamado poder temporal, isso tudo é bobagem. O nosso processo é a
política da interassistencialidade cosmoética, do universalismo, da
megafraternidade, caminhando para o Estado Mundial. Dessas coisas, vocês não
vão poder fugir. Pergunta. Clarear
esta política, clarear esta ideologia, de certa forma é o grande objetivo da
Cognópolis. Resposta (WV). É.
Nós todos estamos fazendo isso. (Tertúlia 0971; 0h:58m).
Pergunta. Através do livro e palestras
esclarecedoras e motivacionais, pratico minha proéxis na divulgação do
pensamento científico. Associo as ideias da ciência convencional ao paradigma
consciencial. Por serem ideias avançadinhas tenho dificuldade de divulgar o trabalho.
O que de melhor posso fazer para ter maior força de divulgação dessas ideias
avançadas? Resposta (WV). O
melhor é você pensar em tudo o que nós já publicamos aí, até agora, nesses
verbetes e olhar tudo o que diz respeito a Mentalsomatologia e Comunicologia,
que podem explicar muita coisa para você. Leia os três primeiros capítulos do
Projeciologia, de vez em quando, e veja o que é que você já segue e o que é que
você não segue, daquilo que está lá. Esse aí ((referindo-se à pessoa que enviou a pergunta)) já
tem livro publicado, eu conheço-o, ele é fora-de-série. (Tertúlia 0971; 0h:59m).
Pergunta. Conheci o IIPC em 1993 onde fiquei por
algum tempo. Assisti a cursos e palestras. Não possuo tridotação ((referência a tridotação
consciencial: parapsiquismo, comunicabilidade e intelectualidade)) mas
colaborei assim mesmo quando vi a possibilidade de fazer tenepes. Faço tenepes
mas não sei se sou tenepessista. Tenepes é tacon? Resposta (WV). Não, não é. O problema todo é
examinar. Com o passar do tempo você tem que entrar em contacto com a consciex
amparadora que está ajudando você na tenepes. Com isso você vai longe. Tenepes,
em parte é tacon, mas não predominantemente tacon. (Tertúlia 0971; 1h:00m).
Pergunta. Quando faço EV à noite, tenho
observado pequenos movimentos dentro do meu quarto. Quando olho, não vejo nada.
Movimenta-se com rapidez e vejo com o canto dos olhos, pois de frente não vejo
nada. Agora, isso está também acontecendo fora dos momentos em que faço EV. O
que o senhor acha que pode ser? Resposta
(WV). Isso pode ser um processo apenas físico, seu, fisiológico. Você
tem que cortar fora todo o excesso e analisar isso com racionalidade. Seria
bom, talvez, você fazer um Acoplamentarium e examinar a hora em que a pessoa
começa a se transfigurar quando você faz uma assimilação simpática da pessoa.
Através disso ((referência a visualização de consciexes através do
frontochacra, plasmadas pela transfiguração do rosto do epicon)) você vai
começar a entender o que é a clarividência facial. (Tertúlia 0971; 1h:01m).
Pergunta. Tenho observado que alguns
participantes da conscienciologia são bem radicais no quesito casamento e
religião. Não aceitam ser padrinhos e ir na festa de casamento. Não podemos
obrigar as pessoas a serem da conscienciologia e acreditar nela. Indo a um casamento
ou sendo padrinho não vai mudar o seu modo de pensar e (aquilo em) que você
acredita. O que o senhor teria a dizer sobre isso? Resposta (WV). Olha, eu já fui patrono, padrinho
e tudo o que você pensar de casamento. Tive que fazer até viagem para fazer
isso quando eu praticava a invéxis. Isso não tem nada, não vai mudar a vida de
ninguém. Agora, as pessoas geralmente cortam o processo da festa e o
"negócio" de padrinho, porque elas já estão cansadas. Tornou-se uma
coisa punitiva. O que se explora... a indústria do casamento é uma loucura...
tem gente que não suporta isso mais, já está saturada. Em parte eles têm razão.
Gente, vocês já viram como é que está sendo um casamento atualmente? A
indústria do casório é uma loucura! É muita gente que vive disso. A situação dá
emprego para muita gente, mas tem gente que já não tolera mais isso. É um
negócio, o casamento. A pessoa quer ficar livre do negócio. Na invéxis,
realmente cria um certo desconforto. As pessoas não entendem isso. Agora isso
de ser padrinho... a gente pode ser padrinho. A pessoa tem é que ter paciência,
"caldo de galinha"... ((gracejando)) é isso. (Tertúlia 0971; 1h:02m).
Pergunta. Estarei viajando a Paris em novembro.
Valeria a pena a visitação aos cemitérios históricos tais como o cemitério do Père-Lachaise,
do ponto de vista retrocognitivo, ou seria perda de tempo e evocação espúria? Resposta (WV). Olha, em
Paris, o que você deve ver são as bibliotecas, os museus e principalmente as
livrarias. Examina isso. Olha bem a coleção Les Belles Lettres que tem
em Paris, se você conhece francês. A coleção Les Belles Lettres são
centenas de volumes, clássicos e outras coisas mais. Eu estou sentindo aqui que
tem uma consciex que vai te ajudar. É um homem narigudo e de bigode, esse vai
te ajudar na viagem. Eu já entrei na onda, já de propósito eu te dizer isso.
Agora, há uma coisa boa que eu vou te falar. Tem os bouquinistes, que
são tipo sebos, na margem do Sena. Vai lá e vê o que é que tem em matéria de
coisa antiga e processo de livro. Vale a pena. Esse nosso amigo vai te ajudar
pra ver se você expande a cabeça. Tem um museu lá que se chama Louvre.
Vale a pena visitar o Louvre. Dá as minhas saudações para tudo o que
você encontrar por lá, inclusive as consciexes positivas que tem! Vale a pena.
E viva Paris! (Tertúlia
0971; 1h:04m).
Pergunta. Você poderia explicar "as
decisões vinculatórias do núcleo central do poder"? Resposta (WV). Uma pessoa
chegou para mim e disse: - "Waldo, você tem um poder muito grande, você
tem autoconsciência do poder que você tem?" Eu disse: - "Não, eu não
tenho poder, quem tem poder é a consciencialidade das pessoas. Se você tem
consciencialidade, você tem mais poder do que eu". Agora, o que é que se
passa? Eu tenho contatos – interpessoais, interconsciexes e interconscins. Isso
é que é importante. Se você sabe manter esses contatos num nível elevado, para
a amizade, tudo vai bem. Agora, você não vê eu abusar de poder ou estar
manipulando as pessoas com isso. Quando ele fala desse poder, seria eu
manipular vocês. Eu aqui procuro tirar essa conotação de manipulação para
qualquer coisa. Agora, dou a minha opinião e tenho a minha opinião. E só mudo a
opinião se me mostrar as coisas com muita lógica, porque senão eu também não
mudo. Eu permaneço e defendo o meu ponto de vista até que eu acho que já têm
alguma coisa diferente. (Tertúlia
0971; 1h:06m).
Pergunta. O senhor poderia ampliar "a
Cosmoética explicitando a forma mais generosa de poder", por favor? Resposta (WV). A cosmoética
é o poder maior porque a pessoa acerta. Se ela acerta, não precisa depender de
ninguém mais. Quer os outros acertem ou errem ela está bem, ela não tem o que
reclamar. Então, a cosmoética é o que permite a você errar menos e acertar
mais. Esse é um poder "terrível". O poder do acerto, o poder da
pessoa acertada, o poder do triunfo, o poder da verdadeira vitória, é a
correção. O que vocês acham? Tem lógica? Pergunta. Tem a ver com a forma como a gente se manifesta? Resposta (WV). A forma é um
dos processos de manifestação disso. Olha o jeito como eu estou falando. Eu
falo, eu repito as coisas, eu falo frases curtas, eu vou direto aos finalmente
em tudo o que eu estou dizendo aqui. Você ouviu bem o que eu falei? Presta
atenção, eu falei sobre a forma. A forma é uma coisa secundária, o conteúdo é
um poder, a correção é um poder extraordinário. Geralmente a pessoa não pensa
nisso. A correção que eu estou falando é a coisa exata, uma coisa que não teve
erro, uma coisa de que você não vai se arrepender amanhã. Isso é um poder
extraordinário. Então veja: uma assinatura pensênica, correta cosmeticamente,
só vai te dar alegria, nunca vai ser contra você. (Tertúlia 0971; 1h:08m).
Pergunta. Professor Waldo, ontem quando o senhor
falou que ia cortar a questão das heterocríticas, isso seria acabar com as
excrescências do secundário e ficar no megafoco? Resposta (WV). Eu tinha material demais que
poderia virar agora bagulho energético, não contra mim mas contra aquelas
pessoas que escreveram aquilo. Algumas até já dessomaram e já apareceram para
mim com outras idéias. Então eu não posso estar exaltando uma coisa que foi um
erro da pessoa, como se fosse de uma vida passada. Eu tinha um monte de coisas
nesse sentido. (...). Todas essas pessoas que reclamam demais, você deixa para
lá, em tese. Só deve responder aquilo que precisar. É igual a carta anônima,
entende? Você não perde tempo com isso porque cedo ou tarde, se (a pessoa) é
mal intencionada, se ela faz ironia, se ela é sarcástica, ou qualquer coisa,
ela vai "bater com os burros n'água" vai dar tudo na cabeça dela,
quem vai se arrepender é ela. Se a pessoa está espumando de raiva ela precisa
de assistência. A gente procura dar... se a pessoa não quer, se deixa pra lá. Pergunta. Mas para a pessoa
conseguir ter a mentalssomática como megafoco, ela tem que ir cortando uma
série de interferências. Resposta
(WV). Ela não pode brincar com essas excrescências que fazem mal para
todo mundo. A pior coisa que tem é fazer mal para o outro, não é para você – a
coisa mais séria é o mal para o outro. Por exemplo, eu conheci uma pessoa que
guardava tudo quanto era documento contra os outros. Aquelas pessoas
trabalhavam na empresa. Se mais tarde ela precisasse, ela tinha os documentos
contra a pessoa. Aquilo é dos piores bagulhos energéticos que uma pessoa pode
guardar. Entende? A gente tem que ver o que é que a gente tem como material.
Quanta coisa que eu já vi de documentos que eu queimei na hora, porque aquilo
era contra a pessoa. Como é que eu sei? Eu estou falando do ponto de vista
moral, ético, afetivo ou uma pessoa que cometeu alguma prevaricação... e isso
tudo é pequeno, tem coisas muito piores do que isso. Entende como é que é? É
isso que a gente tem que eliminar, não dá valor, porque isso é o secundário
mórbido, patológico. Não é isso? (Tertúlia 0971; 1h:10m).
Pergunta. Podemos conseguir ser especialistas
além de generalistas, se nos aprofundarmos na prática do EV e da sinalética? Resposta (WV). Sem dúvida.
EV e sinalética, sempre vão ajudar a pessoa a raciocinar com mais lógica e
ficar no essencial. Isso aí já é o megafoco correto que a pessoa vai alcançar.
(Tertúlia 0971;
1h:12m).
Pergunta. Sou estudante de engenharia de computação e
tenho grande interesse em tecnologias que auxiliem nos processos de
assimilação, organização e exposição de idéias. O que é preciso fazer para
entender melhor a paratecnologia do paramicrochip e como ele atua nesse
processo? Resposta (WV). Olha,
a melhor coisa que você pode fazer é continuar com seu trabalho e fazer obras
que possa divulgar para passar o seu conhecimento para os outros. Com isso, se
amanhã precisar de alguma coisa, você vai entender mais, porque os próprios
amparadores vêm para expor a você a realidade extrafísica da paratecnologia. O
que você está querendo é a paratecnologia. Para isso, comece primeiro a fazer
uma obra aqui que possa atrair as ideias de lá. (Tertúlia 0971; 1h:13m).
Pergunta. Quais os cuidados que eu tenho que ter
em minha pesquisa e na minha gescon, para que as minhas ideias não fiquem
apenas no varejismo? Como garantir o atacadismo com o essencial na produção de
um artigo ou livro? Há alguma técnica ou sugestão que o senhor possa dar? Resposta (WV). Você lê um
texto que você escreveu e você pergunta para você: - "Esse texto vai
ajudar quem? Qual o número de pessoas que podem se interessar por isso? Isso aí
vai clarear o caminho de quem? Porquê? Eu vou acertar e admitir e assinar
embaixo isso tudo que eu escrevi, daqui a uma década?" Tudo isso a pessoa
tem que fazer com aquilo que ela tem. Com isso, as suas pesquisas vão se
ampliar e a coisa caminha. Agora, anota todos os seus conceitos, todos os seus
construtos – a base prática do mentalsoma – que isso ajuda mais. (Tertúlia 0971; 1h:14m).
Pergunta. O professor poderia explicar melhor a relação frio-calor? Porque o calor é melhor para a
consciência? Resposta (WV). Nós
estamos morando num país tropical. Um país tropical é melhor do que um país de
frio, muito embora, antigamente, até o século 19 e ainda no século 20, eles
achavam que no setentrião, que é a parte norte da Terra, tinha mais
inteligência. Todos os países no frio se desenvolveram mais e a parte tropical
se desenvolveu menos. Então eles tinham isso aí como um documento a mostrar que
lá eles faziam mais reflexão porque ficavam no frio, ficavam em casa, etc.
Agora, o que eu quero dizer não é isso. Com o passar do tempo, a pessoa que
morar no trópico, como nós moramos, ela tem mais chance do que aquela que mora
lá, porque ela não vai ter aquele período de retração, de hibernação de animal.
Tudo ela pode fazer o ano inteiro, nos 12 meses, a funcionar tudo em alto
nível. E outra coisa: ela vai ter menos trabalho com o próprio corpo. O frio
exige mais observação, o calor exige menos. No calor, você usa menos roupa. Só
isso já alivia, já abrevia, já diminui toda a cerimônia e a parafernália de
besteirada que o frio exige da pessoa. Certas mulheres (aproveitam o clima frio
para colocar) o seu mantô, as luvas, as botas... Isso tudo é besteira de
aparência. Do ponto de vista do mentalsoma, é moldura, não resolve nada. Então
veja, é isso que eu quero dizer do ponto de vista de calor. Quanto mais você
viver, você vai ver que o calor é melhor do que o frio para a idade. Eu, por
exemplo, agora na Primavera, "sai de baixo", "cuidado
comigo", que eu me fortaleço mais de agora para a frente porque eu não
tenho que me estar a esconder tanto do frio nem nada, as mãos não vão esfriar,
os pés não vão esfriar mais, eu vou transpirar, vou ficar desintoxicado muito
mais tempo. Agora eu posso andar menos na esteira, é óbvio que por qualquer
coisa eu estou transpirando mesmo. Se você está transpirando, aquilo
desintoxica, é muito importante. Agora, o que é que se passa no setentrião, lá
no norte? Os caras passam aí às vezes uns 6 meses num frio danado, no mínimo, e
em certos lugares é muito mais do que isso, e tomam banho uma vez ou outra na
vida, intoxicam todos, não lavam a roupa, usam perfume para tapear, apenas por
causa do nariz dos outros. Aqui, você toma banho, você transpira, você
desintoxica e isso é muito importante. Vocês podiam fazer a experiência,
aqueles que não admitem muito isso que estou falando. Façam o seguinte: fiquem
uma temporada sem fazer exercício e continuem fazendo o seu trabalho
mentalsomático – 10 dias, por exemplo. No 11º dia você começe a fazer
exercícios, ande na esteira aeróbica até transpirar, depois tome banho,
descanse um pouco e veja que a sua cabeça vai funcionar melhor. Isso é um fato.
É só fazer a técnica. Eu mostrei isso a muitas pessoas em diversos climas, no
Brasil e fora do Brasil, até a gente da Argentina. Eu tive uma vez de falar com
um grupo só sobre esse aspecto, lá em Buenos Aires. Então, é muito sério isso.
À hora em que você faz exercícios, a sua cabeça melhora. Aí,
eles queriam saber: - “Isso ativou a circulação na minha cabeça?”. Eu falei
assim: -"Não é só isso. Desintoxicou você e está tudo funcionando
melhor". No frio e sem tomar banho, a maioria tem constipação intestinal
está tudo intoxicado. Começa a dar sinal na pele, coceira, processo de
dermatose, tudo acontece um pouco. Porquê? Está faltando a higiene num nível
mais ou menos adequado. Então isso é uma coisa séria para a gente pensar bem. (Tertúlia 0971; 1h:15m).
Pergunta. Convido sempre o meu amparador para
assistir às tertúlias. Isso seria uma tolice ou com isso estaria aumentando o
meu link com ele? Resposta
(WV). Não perca tempo com isso. Se ele é o amparador, ele é mais vivo do
que você ou eu, e é mais vivo do que a gente aqui na tertúlia. Deixa por conta
dele, porque ele já tem a recuperação de cons que você não tem, nem eu. (...)
As portas aqui da tertúlia são democráticas e abertas. A parede é só por causa
do ar condicionado. Tudo é aberto. Quem quiser chega e quem quiser participa. (Tertúlia 0971; 1h:20m).
Pergunta. Professor, a tradução entraria na
preparação para uma futura pangrafia ou uma coisa assim? Resposta (WV). A tradução
ajuda em matéria mentalsomática, dá uma visão de conjunto que a pessoa
normalmente não tem. Entende? Levanta a mão aqui quem já fez uma tradução de
dez páginas. Catorze de quarenta e nove pessoas aqui. Nem um terço, e a maioria
aqui sabe mais de um idioma. Vale a pena pensar seriamente em tudo isso.
Tradução é uma coisa muito séria mas que é desprezada. O povo nem dava valor.
Eles consideravam o tradutor uma personalidade tipo operário. Pergunta. Seria um processo
neo sináptico? Resposta
(WV). Não, o problema mais é de atacadismo, cosmovisão, abrangência,
panorâmica. É uma visão maior, a tradução. Numa tradução de uma língua
específica, no mínimo você está trabalhando com duas. Mas o cara que for
traduzir os meus textos, que têm grego e latim, no mínimo vai trabalhar com
quatro ou cinco línguas. Então, isso é um “negócio” sério – mexe com a pessoa,
não tem saída. Entende? Vale a pena. Intelectualmente falando, é um ponto alto
para pessoa, muito sério. É um terço da turma que está aqui. É já uma boa. É um
universo pequeno já dá uma ideia do que é que nós temos, em matéria de pesquisa
de opinião. Vale a pena. (Tertúlia
0971; 1h:21m).
Pergunta. Você pode explicar melhor “o consenso
democrático como instrumento de controle e contenção das exorbitâncias”? Resposta (WV). Nós temos
aqui uma porção de temas que as pessoas escolhem através de uma eleição. Porquê
isso? Porque tem pessoas que podem vir num determinado dia da semana e em outro
não podem e tem outros que estão aqui temporariamente. Então eles podem influir
para ver o debate de um tema que às vezes diz respeito àquilo que estão
pesquisando. Então, é o processo democrático dentro de um universo que nós
temos de diversos temas para serem escolhidos. É um consenso democrático do
controle e contenção da exorbitância. Nós não estamos exorbitando aqui no poder
na manipulação de gente. Entende? Nós primeiro usamos isso: não acreditar em nada
do que estou falando. Você tem que debater com a gente, não pode admitir o que
eu digo, tem que ver com a sua racionalidade o que você acha, com a sua
experiência pessoal que conclusão você tem, qual é a inferência que você tira
disso - pega ou larga. Entendeu como é que é? Então é isso que eu quero dizer –
o poder ideológico da coisa. Eu uso aqui o poder ideológico no máximo que eu
posso. Mas eu não abuso do processo anticosmoético. Preste atenção. Eu uso o
poder ideológico, você já deve ter percebido, às vezes em matéria de cognição.
Se é uma coisa que eu sei, eu bato na mesa e não adianta vir que não tem. De
vez em quando eu ponho até a pessoa no lugar dela. Se ela é recalcitrante eu
vou até na irreverência absoluta, clara, mas eu não chego a fazer sarcasmo dos
outros, não. A gente brinca mas é porque todo o mundo é familiar aqui. Agora,
se uma pessoa, por exemplo, já é menos conhecida da gente, eu não uso nada
disso. Família que eu estou falando são os habitués, aqueles que estão aqui
todo dia, são figurinha fácil. Agora a figurinha difícil a gente nunca sabe
como ela é. Às vezes pode ser até falsa. Existem figurinhas difíceis que são
falsas e não correspondem à realidade. O que você acha? Está começando a
entender? A exorbitância é prepotência, é o problema de se criar por exemplo a
dogmatização, é a falar em cima da pessoa, é a doutrinação em cima da pessoa.
Eu falo tudo o contrário disso, eu não estou aqui para convencer ninguém, estou
aqui para informar. Eu falei isso faz 50 anos e tem gente que não admite isso
de modo algum. Você não ouviu o que eu falei? A gente quer colocar o nome do
Tertuliarium do lado esquerdo ((referência a edifício em construção em 2008)) e
do lado direito isso aí: “Não acredite em nada nem mesmo no que lhe informarem
no Tertuliarium”. (Tertúlia
0971; 1h:23m).
Pergunta. "As conscins lúcidas
intermissivistas vêm construindo o primado intelectual, cosmoético, intrafísico
e prioritário, gerando neoconcepções do Cosmos e neocostumes ético-políticos,
promovendo reformas íntimas e renovações grupais" (Vieira, verbete Poder
ideológico). Isso seria um tipo de cláusula grupal nossa de proéxis? Resposta (WV). Até um certo
ponto é. É o que a gente está fazendo. Pergunta. É uma síntese? Resposta (WV). É uma síntese. Pode ser usado para as coisas que
vocês fazem. (...). Você está certo. Você pinçou “onde dói”. (Tertúlia 0971; 1h:27m).
Pergunta. Vou morar em Paris a partir do ano
2009 e é pensando em pesquisa que pretendo ir para lá. Conheço a Projeciologia
e a Conscienciologia desde 89. Atualmente vivo em Florianópolis, já atuei aqui
no IIPC como colaborador há alguns anos. Já morei em Portugal por quase cinco
anos. O que o senhor acha do meu retorno a Paris? Resposta (WV). Que tal você escrever um livro em
Paris sobre a Conscienciologia? Se você tiver dificuldade em publicar, a gente ajuda, na ocasião. Vamos trabalhar.
Deve conhecer bem o francês, então vamos escrever o livro! Agora, se você tiver
dificuldade com o francês, escreva em português e faça a tradução depois. Pode
ser até bom para você melhorar mais o seu francês. E depois dá para alguém
fazer um copidesque, ver se a tradução ficou boa, fazer uma revisão. Em Paris,
é difícil porque você vai trabalhar com os pretensos sábios. Os sábios já todos
saíram de lá e lá ficaram os pretensos, aqueles que estão representando o
passado, estão gozando o prestígio da Cidade das Luzes, mas que hoje não é
mais. O francês, de um modo geral, principalmente o parisiense, tem mania de
filosofia. Todos são filósofos. E tudo “puxa a brasa” para a França. Não faça
isso. Escreva um livro que seja internacionalizante, que seja cosmopolita,
universalista. Pense nisso, que vai ajudar muito. A maioria lá só pensa nos
processos francófonos, francógrafos, ou qualquer coisa nesse sentido. Então tem
que pensar grande e lembrar que você vai para Paris mas vai viver dentro de uma
comunidade que se chama União Européia, já não é mais a França. A França ficou
pequenininha, não tem tanto valor. E não tem muito valor não, está cheia de
besteira. Hoje já tem vários países acima da França. Então pensa nisso. Agora
veja, quais são os tesouros de Paris? É o processo da cultura. Veja uma cultura
mais avançada que você possa colocar no seu livro - pode fazer muita coisa
nesse sentido. Você pode até relacionar os problemas da consciência com as
áreas de Paris - Saint Germain, Arc de Triomphe, Champs-Élysées, Louvre, etc. (Tertúlia 0971; 1h:28m).
Pergunta. Partindo do princípio de que todos nós
somos consciências em evolução, há preconceito entre os conscienciólogos
e os espíritas no extrafísico? Como eles vêem nossos estudos? Resposta (WV). Não, uma
pessoa que avança com a cosmoética não tem mais tanto preconceito perante as
ideologias, ela entende, ela respeita e ela caminha junto. Nós temos que dar
liberdade para as pessoas pensarem e agirem como elas bem entenderem e do jeito
que elas têm que respeitar os nossos direitos nós temos que respeitar também o
direito delas. De modo que, não se preocupe com esse problema extrafísico. Na
extrafisicologia, se uma pessoa tem um gabarito mais avançado, ela vai para uma
comunex onde todo o mundo pensa com equilíbrio. Não tem mais esse negócio de
preconceito, não há processo vegetativo dos instintos e o problema da
anticosmoética já se manifesta de uma maneira quase irrisória, quase não
aparece mais. Então como é que fica? Esqueça isso, pense no positivo em favor
dos outros. E não queira defender de mais certos pontos de vista, mostre o
exemplo do seu ponto de vista, dê o exemplo pela própria própria vida. (Tertúlia 0971; 1h:31m).
Pergunta. Hoje, lá no campo do ECP2 ((referência a curso de Extensão
em Conscienciologia e Projeciologia 2)) o ambiente, o papo, o campo
também, parece muito aconchegante, de uma felicidade grupal, etc. Poderia ter a
ver com a Contrapontologia? Resposta
(WV). “Contrapontologia. O assunto universal do poder
multifacetado seduz, fascina, cega, embriaga, corrompe, intimida, reprime, faz
sofrer, gera cobiça, cria estratégias e armadilhas, mas também acalenta,
protege, incentiva e beneficia, sem nunca sair da cena intra e extrafísica"
(Vieira, verbete Poder ideológico). É isso. (Tertúlia 0971; 1h:33m).
Pergunta. Essa questão do «acalenta, protege,
incentiva e beneficia», seria a questão de você estar mais lúcido para a
questão do poder da cosmética? Resposta
(WV). É, o poder é uma das coisas que mais prejudica uma consciência na
Terra, até o momento. O tóxico e o poder, são as coisas que embriagam. Às
vezes, tem gente fica em dúvida se o pior é o poder ou o tóxico. Do ponto de
vista político, você que é jornalista você sabe disso, é muito difícil. O poder
piora todo o mundo. Uma pessoa é um santo (mas) quando tem poder vira um
capeta, vira um satanás. (...) O que falta é reflexão. Se uma pessoa está a
exercer um poder, se ela refletir ela vai permitir que venha inspiração
externa. O amparo de função extrafísico vem para ela e ela vai errar menos.
Agora, a maioria entra no poder e fecha tudo. “Eu tenho poder, eu sou o único!”,
é assim que a pessoa pensa. “Só eu!”. Aí, o egão, o umbigão, se dilata e não
deixa entrar mais nada. Então, o amparo de função extrafísico não chega na
pessoa, não entra nela. Você está entendendo? (Tertúlia 0971; 1h:34m).
Pergunta. Eu fiquei encafifada até agora com
aquela sua afirmação de que o Zéfiro não era amparador, era um espírito
familiar. Mas o Zéfiro não trabalhava com evoluciólogos? Resposta (WV). Sim, mas eu
estou falando é lá para eles. Para mim, eu sei quem eu sou, eu sei dos meus
defeitos, das minhas inconveniências, das minhas deficiências, dos meus
trafares. Eu estou falando é para os outros. Não havia amparador, com aquele
povo. (...) Pensa, o espiritismo como é que era? As mesas girantes… aquele
“negócio” é um absurdo! O efeito físico ocorrendo, os raps… o “negócio”
batendo… Pergunta. Quer
dizer que se o assistido não está preparado, não adianta o assistente, é isso? Resposta (WV). Todo o
amparador… dentro da gente é que a gente sabe quem a gente é. Aí, tudo isso é
secundário. Eu quero saber o seguinte: vamos ver o que eu fiz e o resultado
daquilo. A maioria de tudo que a gente fez, foi um fracasso danado. Pergunta. Então o
pragmatismo funciona, tem que ter o resultado. Resposta (WV). Tem, tem que ter sempre o saldo,
a ficha. Pergunta. O
amparador também vai evoluindo? Resposta
(WV). Vai. Agora, esse pragmatismo, não pode seguir o Skinner, não. Não
é a filosofia do utilitarismo e do behaviorismo, o “negócio” é mais sério.
Seria parabehaviorismo ou paraetologia, isso seria sim. (Tertúlia 0971; 1h:36m).
Pergunta. Eu tinha uma dúvida antiga de como a
pessoa vai evoluindo como amparador. Resposta (WV). O amparador não tem nada que ver com a pessoa e
a pessoa não tem nada que ver com o amparador. No entanto, a pessoa tem tudo a
ver com o amparador e o amparador tem tudo o que ver com a pessoa. Vê se me
entende: depende da abordagem que você vai fazer. Tem que ver com a pessoa
porque ele tem que um rapport, uma igualdade de manifestação muito
grande, porque se não tem afinidade, ele não vai ser um amparador. Agora, o
amparador não tem nada que ver com ele porque ele é que está fazendo a ficha
dele. Por exemplo, eu já perguntei para o Enumerador: -”Há casos de diferenças
nas posições? Por exemplo, há casos em que na função de amparo o amparador
arranjou uma ficha melhor do que o amparando?” Ele falou “sim”. “E há casos em
que o amparando arranjou uma ficha, na questão do amparo, superior ao
amparador?” E ele falou “sim”. Então, o que interessa é a pessoa, o que ela
está fazendo, é o saldo dela. Você pode ser melhor do que o seu amparador ou
pode ser inferior a ele dentro do trabalho de amparo que vocês estão em
conjunto fazendo e realizando. Está claro, isso? Tem lógica, isso, para vocês?
Observem que tem uma lógica danada, é racional. (Tertúlia 0971; 1h:38m).
Pergunta. O poder pode ser um dos maiores
autoenganos? Resposta (WV).
Já é, para a maioria. Pensa na monarquia e no feudalismo. A Laura não está
aqui, porque ela poderia discorrer sobre o assunto. Veja só os ditadores do
século 20. Quer coisa pior que o Pol Pot ((referência a Saloth Sar que ficou governou o Camboja entre 1963 e
1979)), do que Stalin ((referência
a Josef Stalin, líder da União Soviética entre 1920 e 1950)), do que Mao
Tsé-Tung ((líder da
Revolução Chinesa de 1949 a 1976)), do que Adolf Hitler ((precursor do nazismo, tendo
conduzido a Alemanha à Segunda Guerra Mundial))? Olha o poder! Uma coisa
estúpida é você pensar que a Alemanha, com toda aquela lógica daquele povo, dá
aquele poder para um cara que era louco, talvez psicopata! É um absurdo. Pergunta. Então, qualquer
pessoa que está exercendo uma função em que detém algum tipo de poder, deveria
ter muito cuidado(porque) pode ser um “mata-burro” para ela? Resposta (WV). Todo o poder
é uma coisa dificílima de ser exercida, de tudo quanto é tipo, seja onde for,
do tamanho que for, à hora que for, pelo universo que for, é sempre
problemático e perigoso. (Tertúlia
0971; 1h:39m).
Pergunta. Professor, gostaria que o senhor
abordasse mais sobre o poder ideológico e o anonimato do serenão. Resposta (WV). O anonimato
do serenão é superior ao poder ideológico. Porque o poder ideológico ele já
tem, ele faz o que ele quer com o poder ideológico. Ele domina a matéria, mesmo
quando ela é vitalizada pelo corpo, pela consciência. Eu não vejo muita relação
ou dependência e uma coisa com a outra. Agora, o poder mais sério dele, é que
ele já não pensa mais em poder. É o que eu tenho tentado fazer comigo. Eu não
penso em poder. Eu acho muito engraçado e até me surpreendo quando a pessoa vem
falar que eu tenho poder. (...). Olha só o paradoxo, a contradição e a falta de
observação: no Centro da Consciência Contínua o poder estava totalmente comigo.
Eu fazia todas as reuniões em casa e a sede era no meu bolso. Eu pagava tudo.
Era um processo paternal. Você quer coisa mais de poder do que uma casa, um
lar, dominado pelo pai? Isso é o poder paternal. É paternalismo, o que se chama
a isso. Todo o mundo via aquilo mas ninguém falava nada. Quando nós fizemos o
Instituto, já tudo organizado, cada um no seu lugar, com Diretoria, os “caras”
falavam: - “Você já pensou no poder que você tem hoje?”. Eu falei assim: - “Eu
tinha muito mais poder antes, você está bombeando, você nem via que eu tinha o
poder. Depois, lá no Instituto, veio o Jean Pierre algum tempo depois, passou a
temporada conosco e falou: - “Bolas! Eu agora estou vendo o que é dirigir uma
instituição, estou aprendendo com você. Se eu tivesse feito isso, eu nunca
teria entrado em falência!”. Ele viu que eu estava lá mas o poder não aparecia,
não era eu. Então, por exemplo, eu tinha um certo poder mas virtual,
inconsútil, estava no ar, no holopensene, mas não aparecia. Você está
entendendo? Agora, veja o engano do povo. Tudo é um processo de aparência.
Então, Brasília ou a capital de qualquer país é onde tem o povo mais iludido
com a realidade humana, porque eles acham que aquele poder é o maior que tem. O
que tem de gente empinada que olha você assim ((Waldo Vieira faz a mímica de
olhar de alto)) em Brasília… (Tertúlia 0971; 1h:41m).
Pergunta (MA). Waldo, esse poder patriarcal que
você diz que exerceu, eu presenciei. Era biscoito, café, “balinhas”, papel,
livros, que você dava, eu presenciei, participei e fui beneficiada com isso.
Isso também te deu uma autonomia. Resposta (WV). Eu estava em casa, mas quando você recebe uma
pessoa em casa, você tem um limite, você não pode destratar a pessoa que está
na sua casa. Quando nós fizemos o Centro da Consciência Contínua, acabou.
Aquilo é meu e é da pessoa, é um campo neutro. (Tertúlia 0971; 1h:44m).
Pergunta. A energia de cura e a tarefa de
esclarecimento ao assistido, pode ser uma especialidade? Onde posso pesquisar
sobre isso, além de estudar fisiologia? Resposta (WV). Seria bom você pegar um monte de livros que nós
temos sobre auto ajuda, remissão e terapias que a gente tem na holoteca. Tem
muita coisa nesse sentido, o processo é pesquisar, tem muito material sobre
esse assunto. É o problema da remissão da terapêutica, nas terapias de modo
geral. Lembrando que a base de toda a terapia é a energia. As pessoas arranjam
doença e enfermidade porque não sabem manter as energias. Quer dizer, nós não
sabemos manter as energias e adquirimos alguma doença ou algum desequilíbrio
nos órgãos e sistemas do corpo e aquilo afeta o processo da consciência. A
coisa mais séria que tem nas terapias chama-se profilaxia, ou seja, a
prevenção. Fazer terapia da pessoa que já alcançou a doença é secundário, e é
isso que a medicina faz. Atualmente, a própria psicologia faz isso. O que a
gente precisa mais é de fazer profilaxia, fazer prevenção. (Tertúlia 0971; 1h:46m).