Pergunta.
Assistindo à série do Monk ((referência à série televisiva “Monk: Um Detetive Diferente”)) descobri
que me aproximo de algumas coisas do temperamento dele. Como a pessoa pode debelar a tendência ao TOC? A
conscin intermissivista quando é perfeccionista, é por causa do rescaldo
baratrosférico ou pode ser efeito da comunex evoluída que ela visitou e que
aquilo vincou a ela? Resposta
(WV). Olha, essa segunda (pergunta) está “puchando muita brasa para a
sua sardinha”. Isso é bobagem. O “negócio” é rescaldo mesmo, da falta de
experiência de vidas anteriores. Agora, só quero dizer uma coisa: tem muita
coisa que eles mostram no Monk que é exagero, que uma caricatura, tem que dar
um desconto nessa situação. Eu já falei sobre isso aqui. E outra coisa: a gente
ser organizado, ser disciplinado, ser bem arrumado perante a vida não é coisa
errada, não. Ser organizado sem sofrer com isso. Não há patologia numa pessoa
disciplinada. Burros são aqueles que acharem de outro modo – isso é ilógico e
irracional. De modo que isso que você tem, é preciso ver se as suas tendências
parecidas com as do Monk não são os seus trafores. Um trafor é uma coisa boa
que você alcançou. Você está organizado, está arrumado? Eu gosto das coisas
arrumadas e eu não sofro com isso. Eu nunca precisei nem de psicólogo nem de
médico para nada dessas coisas de cabeça. Acho isso besteira, no meu caso
pessoal. Mas as pessoas que sofrem com isso, que ficam preocupadas com isso,
que não dormem à noite, que criam certos problemas é o caso do TOC que precisa
ser melhorado. De que modo? Hoje tem muita técnica sobre isso e muita coisa até
popular. As revistas estão trazendo o processo do TOC todos os dias. O TOC está
na moda, do mesmo jeito que a síndrome do pânico está na moda. Sempre tem uns
distúrbios das pessoas, que estão na moda, na crista da onda, e esses dois
estão. (Tertúlia
0969; 0h:01m).
Pergunta.
Em tertúlia anterior, o senhor comentou que sempre ocorre com o
precognitor a retrocognição. Tenho registrado precognições de muitos eventos
mas não está claro ainda nenhuma retrocognição. Porém, certa vez, tive um sonho
curioso: eu me via em ambiente estranho, diante de um sujeito que parecia ser
soldado romano e senti que era meu amigo. Na ocasião não estava estudando e nem
pensando sobre os romanos. Talvez tenha sido uma retrocognição? Resposta (WV). É difícil de
afirmar. Os dados ainda estão muito prejudicados pelo universo pequeno das
manifestações. Vai anotando, amplia o seu universo, que você vai começar a
tirar conclusões. (Tertúlia
0969; 0h:03m).
Pergunta.
Objetivando aprofundar para depois encerrar a pesquisa sobre a
holobiografia pessoal e grupal, eu adquiri a obra A Noite de São Bartolomeu
psicografada pela Vera Krijanowskaia e pelo Rochester. O senhor conhece algo
acerca da consciex conde de Rochester? Resposta (WV). Sim, existe uma porção de coisas sobre isso. Ele
é da enciclopédia. Pergunta.
Conhece essa obra? Ela é confiável, ao menos como indício de provável
passado histórico? Resposta
(WV). Sim. Mas é preciso dar um desconto. Existem obras que são sérias e
que tem apelos ou referências a processos reais e outras têm muito exagerado e
têm muita coisa sobre tragédia, drama, etc. Todos os que mexem com a noite de
São Bartolomeu exageram muito as coisas e as consequências, porque aquilo fixou
a mente de muita gente e ficou fixado na história do processo europeu. De modo
que, dê desconto em tudo o que diz (respeito à) noite São Bartolomeu. Não é bem
assim não. Há muito excesso e muito exagero. Que foi uma coisa horrível, foi.
Mas, por exemplo, a matança dos judeus foi pior do que isso – a do nazismo. (Tertúlia 0969; 0h:04m).
Pergunta.
O senhor relatou ter passado por um acidente no trânsito. O que o senhor
poderia dizer ou chamar a atenção para os profissionais de atendimento
pré-hospitalar? O que deve ser prioritário para quem trabalha na área da
traumatologia e do socorrismo? Resposta
(WV). Eu acho que essas pessoas (deveriam ser bem remuneradas). Elas
precisam ser bem remuneradas. Tem gente que deveria ser mais remunerada do que
os médicos propriamente ditos, porque eles têm uma vida muito estressante,
principalmente nas cidades grandes, devido aos problemas de violência e a
descida das favelas para o centro da cidade. De modo que, eu acho que essas
pessoas são os heróis e esses heróis devem ser assistidos. (Tertúlia 0969; 0h:05m).
Pergunta.
Estou passando por uma crise profunda de não acreditar em nada. Depois
de ouvir várias tertúlias e de ler os livros sugeridos pelo professor, estou
crítica demais. Resposta
(WV). Bom… está começando a melhorar…
já é alguma coisa… vou mandar um doce de leite para você. Pergunta. Essa noite fiz
uma evocação de alguém que o professor fala muito, de um homem que, inclusive,
me deu uma aula sobre rememoração. Foi a palavra que guardei. Acordei com um
bem-estar muito grande. Gostaria de saber como é que o Transmentor se apresenta
ao senhor. Se sua descrição “bater” com a pessoa que eu vi, ficará confirmada a
minha percepção. Resposta
(WV). O Transmentor às vezes aparece, tudo é possível. Quem sou eu
“prima” para falar se é ele ou não? O “negócio” é anotar – fazer o repositório
de vivências. Com pouca coisa, com um universo pequeno, é difícil de a gente
considerar. (Tertúlia
0969; 0h:05m).
Pergunta.
Considerando que a tenepes funciona para consciência assistida quase
como alimento físico para o soma, não seria correto afirmar que tal tarefa se
identifica muito mais com a consolação do que com esclarecimento? Se sim, por
qual razão a Conscienciologia confere importância superlativa à tarefa
energética pessoal? Resposta
(WV). Não estou de acordo com nada do que você falou, não. A gente tem
que dar valor para energia porque a vida humana é uma vida energética. Sua vida
consciencial, aqui, é uma vida energética. Se você dominar a energia, você
domina a vida. Se você não dominar, você é escravo dessa vida aqui. Quando a
pessoa começa a tenepes, ela só pensa que está fazendo consolação porque já
pensava nisso, ela não tem ideia do esclarecimento. Ela ainda não é uma
professora, ela ainda não é da pedagogia. Ela não é mais do que uma assistência
do vizinho – dá o açúcar, o chocolate ou uma garrafa de água que está faltando.
Com o passar do tempo, o tenepessista, homem ou mulher, vai vendo que a tarefa
é toda de esclarecimento. E o esclarecimento maior não é de consolação.Vou só
mostrar um caso. Uma consciex está lá passando 100 anos na baratrosfera,
naquele infernão, totalmente isolada, autista, patológica, do pior tipo que
tem. Você tem que tirá-la daquilo e ela tem que vir para o mundo, reconhecer as
coisas, a dinâmica da própria vida, se mexer. Na hora em que você vai mexer com
essa (consciex) você não está consolando, coisa nenhuma, você está
esclarecendo, para ela se despertar. A tenepes é toda baseada nisso. Com o
passar do tempo, as consciexes que vão ser assistidas são todas de
despertamento consciencial para própria vida. E isso é muito sério. Então, só
com o tempo é que a pessoa vai ver como é que é. (Tertúlia 0969; 0h:07m).
Pergunta.
(Por vezes) antes de um evento existem contrafluxos, as pessoas ficam
adoentadas… isso acontece porque a pessoa não bancou o desassédio do evento? Resposta (WV). Não. Isso
acontece às vezes por causa de gente, principalmente consréus necessitadas e
consceneres necessitadas que acessam. Na hora em que você começa a falar numa
coisa que está abrindo a consciência, você levanta poeira. Essa poeira vem – é
o retorno, é a ressonância, é o eco. Entende? Isso faz parte. Querem fazer um
curso? Têm que honrar os retornos que sempre (vêm). Aquilo vai e volta. Eu
tenho essas coisas o tempo todo. Agora, a gente procura estabelecer uma defesa,
para não perturbar o encaminhamento do trabalho. Se eu for ligar para a
barulhada que tem na rua, ou no vizinho, ou fora, eu estou perdido, eu não faço
nada em casa. A gente tem que continuar com as coisas. E no meu caso é o
seguinte: eu faço no mínimo um verbete por dia e damos aqui aulas também todos
os dias. Essas coisas, eu não deixo nada perturbar, se eu posso. Se eu estou
mais ou menos bem de saúde, eu aguento a barra. (Tertúlia 0969; 0h:22m).
Pergunta.
No nosso caso, a gente já tem inteligência evolutiva. Numa próxima vida,
a tendência é que a gente vai entrar numa mesologia que vai (nos) valorizar
mais… Resposta (WV). Olha
aquilo que você já conseguiu até agora. O que é que você conseguiu? E veja qual
é o próximo passo. Você tem macrossoma? Se não tem, na próxima (vida) pode ter.
Quanto ao seu parapsiquismo: você tem um paramicrochip? Se não tem, na próxima
(vida) pode ter. Nesta vida, conseguiu a proéxis com completismo? Sim. Já é
desperto? Não. Então, na próxima (vida) pode ser desperto. Olha bem qual é o
próximo passo. Todo o mundo aqui vai estar preparado para o próximo passo, se
cumpriu razoavelmente alguma coisa daquilo que pode fazer hoje. Uma coisa puxa
a outra – e é decorrência de tudo isso. (Tertúlia 0969; 0h:24m).
Pergunta.
Eu gostaria que você analisasse o antagonismo extremo, em relação à
dialética. Resposta (WV). A
primeira coisa é não usar a dedocracia – olha o meu dedo no seu nariz. A
dedocracia é da asnocracia também, é muito parecido, é bem junto. Então, o
problema da dialética é colocar a dialética dentro da democracia. Democracia
não é demónio nem demo, é uma coisa
libertária, solta. Pergunta.
A dialética também é neutra. Eu vejo aqui que existe muito antagonismo.
O belicismo já é antagônico por natureza, mas existe a parte positiva. A
dialética marxista é patológica porque supõe o belicismo. Agora, dentro das
nossas considerações aqui, como que partiu para uma dialética que é
homeostática. Resposta (WV).
E caminha para o Estado Mundial. Holofilosofia. Megafraternidade. Não
interessa se o outro não pensa assim. Interessa é o que você pensa, que exemplo
você pode dar para o outro que não admite. Então, o trabalho que nós fazemos é
o mais pretensioso, o mais difícil, o mais bravo. Mas nós somos conscientes
disso. Ninguém chega à Conscienciologia para ter vida boa. Eu nunca falei que o
povo vai ter vida boa na Conscienciologia porque eles não se prepararam para ter vida boa. Quer dizer: tiveram o dolce
far niente, aparentemente uma vida ótima, mas tudo baratrosférico. O
problema é a gente caminhar para se enfrentar. O problema é a autoconfrontação.
Bateu aqui, tem autoconfrontação. Pergunta. Uma dialéctica homeostática supõe o pacifismo – tem
que estar inserida no pacifismo. Resposta (WV). É, mas é um pacifismo ativo. Supõe também uma
passividade, mas ativa. isso é outra condição. Uma coisa é você estar em paz
dentro de uma inércia de cadáver. Outra coisa é você estar em paz dentro de um
dinamismo construtivo – vamos entender isso. Esse é o nosso caminho, a situação
difícil. É igualzinho ao problema do parapsiquismo que eu falei e vou repetir:
passividade ativa. Pergunta.
Eu (estou a) fazer um trabalho para o meu livro que seria a
Conscienciologia do futuro que vai predominar em relação a todas as ciências,
como um processo dialético. Que é que você acha disso? Resposta (WV). Até um certo ponto, é. Agora,
você tem é que argumentar bem, devido à turma que vai reclamar. Os reclamões
existem aos bilhões. Faz parte do serviço – nove por um. Pergunta. A ciência
convencional confrontada com a Conscienciologia resultando numa holociência. Resposta (WV). (Resultando)
numa Filosofia mais aberta. Seria bom você estudar Etologia e Ontologia. Essas
ciências podem ajudar muito. E você já deve estar mexendo com a Sociologia, com
a Política e com a Paradireitologia. Pergunta. Esse processo desembocaria na globalização e depois
no Estado Mundial. Isso está correto? Resposta (WV). É, lá no futuro. Vamos ver quando é que a gente
chega lá. Mas nós temos que começar a falar isso para criar jurisprudência. E
essa jurisprudência vai criar pelo menos algum elemento substancioso nessa
dimensão, principalmente de energias gravitantes nesse sentido. Se não tiver
isso, vai demorar cada vez mais. Se nós riscarmos do mapa essas ideias, até a
gente poder (voltar) a falar ou a reinstalar as ideias, é um problema. Então, a
gente começa a falar isso agora e vai começar a mexer. De modo que, o nosso
problema não é de tempo, o nosso problema é de eficácia da comunicação na
tarefa do esclarecimento. Tudo o que a gente pretende é eficácia nessa tarefa.
No início nós temos que errar bastante para poder acertar porque nós vamos
fazer uma coisa que nunca foi feita no planeta. Só tem novidade, tudo é
novidade. Do passado, não vem novidade nenhuma para isso. O problema é fazer
daqui para frente, num nível melhor. Então é muita pretensão, o que se
pretende, dentro do processo da evolução. Mas, o que é que vocês querem? O
caminho é desperto - evoluciólogo - serenão… como é que se faz? Se a pessoa
continua sendo do jeito que ela é, ela vai cuidar da vida no dolce far
niente, fazer aquilo com que ela se sente melhor, se acomodar naquilo que
ela se sente mais confortável e… viva a baratrosfera!… (Tertúlia 0969; 0h:26m).
Pergunta.
Para atingir o outro através da comunicação, o elemento energia pode
atuar? De que forma? Resposta
(WV). Principalmente pela força presencial da pessoa. Começa pela força
presencial. Porque é que eu falo tanto em força presencial? Por exemplo, muita
gente de muito gabarito íntimo, professores, gente tem vindo aqui, homens e
mulheres, não tem força presencial nenhuma, dá até pena, não têm porte, não têm
apresentação – a (sua) mensagem já vem fraca, já nasce torta. Vocês acham que
eu construí um tipo, para quê? Para ser ator de Hollywood? Não, eu não quis
ficar lá. Eu construí um tipo para aumentar a minha força presencial. Deixei a
minha barba para aumentar a força presencial da minha palavra, da minha
comunicação. (Tertúlia
0969; 0h:32m).
Pergunta.
Poderia explicar de que modo o antagonismo extremo pode resultar em um
efeito ricochete, citado na efeitologia (Vieira, verbete Antagonismo extremo)?
Resposta (WV). Você
às vezes tem um antagonismo ideológico muito sério e se você não souber se
comportar na dialética, a pessoa pode vir e te dar um tapa na cara. Se for
rapaz, então isso é mais rápido, porque o sangue ferve nas veias jovens mais do
que nas veias dos velhos, os idosos. Isso é o efeito ricochete. Falou e veio a
resposta, às vezes um soco no nariz da pessoa. É preciso ter cuidado com isso.
Isso é o efeito ricochete. (Tertúlia 0969; 0h:44m).
Pergunta.
Poderia explicar de que modo o antagonismo extremo pode resultar em um
paradoxo da domesticação mútua? Resposta
(WV). Você tem uma ideia (mas) o outro também tem. A gente tem que
respeitar os direitos da pessoa sentir e decidir do jeito que ela quer a vida
dela. E (o outro) tem que respeitar você. Então, é domesticação mútua. Você
arranja um cachorro e você pensa que está domesticando o cachorro. Você está,
mas o cachorro (também) está domesticando você. Isso (acontece com) qualquer
animal doméstico. (Tertúlia
0969; 0h:45m).
Pergunta.
Professor, o senhor comentou à pouco tempo a paz na inércia de cadáver
ou no dinamismo construtivo. E no caso da pessoa que não refuta, a pessoa que
não tem a base e argumentativa, intelectiva? Resposta (WV). Às vezes ela está até de acordo,
mas ela é tácita – é a concordância tácita, que não fala nada. Mas isso é
perigoso, porque às vezes ela está apenas sendo cúmplice de uma coisa (que
está) errada. Nós não podemos deixar as coisas “passar batido” à nossa frente
se aquilo está errado, porque se deixar e aquilo predominar, a gente também
colaborou para acontecer aquilo. Aí, no caso, tem que falar, tem que dar um
jeitinho, quando for possível. Agora, esse jeitinho de falar, essa técnica,
essa educação, é o que interessa. Aí é que vem a educação pela racionalidade,
pela ponderação, pela lógica, e sobretudo pela cosmoética. Pergunta. O que leva a
maioria das vezes a pessoa a ficar nessa inércia de cadáver? Porque é que a
pessoa ainda fica muitas vezes nessa inércia? Resposta (WV). Ela se desleixou por alguma
coisa, se entregou, jogou a toalha, perdeu o caminho. Às vezes está com melin –
há uma porção de condições que levam a pessoa a isso. Ela desanimou. Às vezes a
pessoa já deu murros em muitas pontas de faca, ficou cansada daquilo. Falta
discernimento para chegar na prioridade da própria evolução. Uma pessoa que faz
isso está perdendo a vida, jogou fora a oportunidade. (Tertúlia 0969; 0h:46m).
Pergunta.
Na Filiologia (Vieira, verbete Antagonismo extremo), não dá para
colocar também a refutaciofilia, além da racionofilia? Resposta (WV). A pessoa que tem um antagonismo
extremo não ama o processo de refutar. Ela ama a coisa correta, o prioritário,
o melhor, mas ela não tem vontade de estar brigando com todo o mundo, ou estar
dando o contra em todo o mundo. Eu não tenho isso. Eu, se pudesse, não dava o
contra em ninguém e isso era o ideal. Lá, na comunex Interlúdio é isso, mas
isso é o paraíso na Terra, não existe por aqui, por enquanto. Eu espero que
vocês construam um lugar desses. Eu estou por aí, sou cidadão futuro desse
local. (Tertúlia
0969; 0h:49m).
Pergunta.
Eu queria saber se o senhor já viu de perto ou já estou mais a fundo o
processo dos monges tibetanos e indianos. Resposta (WV). Eu estudei tudo o que era o
processo oriental. Nunca desejei ir à Índia porque estudei muito. Fui lá fora
do corpo e vi cada coisa “do arco-da-velha”. Pergunta. É real, aquele processo de eles
ficarem, como se fosse numa hibernação física? Resposta (WV). Tem muita besteira naquilo tudo.
Falou de monge – acrescenta 20 vezes aquilo que eles falam, que o “negócio” é
pior. Examina a igreja católica, que ainda tem uns resquícios disso – veja o
que é que eles fazem no Opus Dei – e o Opus Dei ainda é fraco, perante o que os
outros fazem. Pergunta. Mas
eu quis dizer, do processo de meditação que eles fazem, de ficar meses sem
comer, sem ter diurese… Resposta
(WV). Aquilo é bobagem, “não vá nesse bico”, eles são pessoas que estão
abusando da inteligência dos outros. Eles acham que o povo não estudou
fisiologia. Se você passar alguns dias sem beber água, o que é que acontece?
Você pode se alimentar apenas com líquidos (inclusive) com soro na veia, mas
vai começar a hipotrofiar tudo quanto é órgão e sistema dessa pessoa e em pouco
tempo ela vai virar um cadáver, querendo ou não. Isso tudo é tolice. Os monges
estão acostumados a ser deuses. É tanto que eles não fazem esforço nenhum, só
ficam em contemplação, fazem as coisas que bem entendem e todo o mundo leva as
comidas para eles. Tem o lugar de colocar a comida em alguns tipos de
monastérios. Eles acham que podem tudo, que inventam tudo, que estão acima de
toda a verdade. São donos da verdade. Você está entendendo? E outra coisa: a
televisão, as mídias, estão querendo coisas exóticas. Se você chegar lá e falar
”eu sou uma elefanta”, eles vão começar a conjecturar: “Nabucodonosor pensou
que era um animal e já tem mais uma agora que está pensando que é elefante”.
Isso é o processo da mídia atual que nós temos, é uma vergonha. Pergunta. Eu sempre pensei
que fosse charlatanismo mas é que recentemente eu conheci uma pessoa no
exterior que estava comentando que um dos cientistas médicos fez um experimento
num laboratório (...) 10 dias. Resposta
(WV). Dez dias, até eu faço uma porção de coisas, sem nada. Agora, faça
isso um ano e vamos ver o que é que acontece. É tudo conversa fiada, quando tem
esses processos gastrointestinais… tudo é ruminação mental desse povo,
gastrenterológica, aqui ((colocando o indicador no meio da testa)). Tudo
errado. É muito excesso. Eu estou vendo essas coisas há 60 anos. O que eu já
vi, para curar câncer, para curar AIDS… o caso é de vomitar! É muita besteirada
que tem! É muita tolice. Hoje, o pior problema é isso. É que já tem psicólogo
que dá valor para isso, médico que dá valor para isso, cientista que dá valor
para isso. Porquê? Dinheiro. Está rendendo alguma coisa. Então, eles fazem o
que podem, mas o que tem de besteira nisso “não está no gibi”. Dessas terapias
alternativas, eu andei estudando e tinha 4 em que você podia confiar, das 100
que eu estudei: homeopatia, iridologia, acupuntura… - são quatro. Agora, a
alopatia, da medicina, não pode ser desprezada, nunca. A cirurgia médica, não
pode ser desprezada, nunca. (Tertúlia 0969; 0h:50m).
«A partir da Holomaturologia, a consciência dos contrários
ou a identificação das incompatibilidades são recursos extremamente relevantes
para a expansão do autodiscernimento e da autoconsciencialidade» (Vieira,
verbete Antagonismo extremo). Pergunta. Você poderia expandir esse parágrafo, por favor? Resposta (WV). Seria bom a
gente lembrar a dupla evolutiva. Se não houvesse contrários, aquilo que o
francês fala «vive la difference!», se não tivesse diferença, como é que
ia ficar? Hoje em dia, querem fazer casamentos de homossexuais e lésbicas. Isso
é totalmente contra o princípio de «vive la difference!» porque estão
juntando “os dois bicudos que não se beijam”. (...). Eu não sou contra o
homossexualismo, eu acho que todo mundo deve escolher aquilo que quiser mas eu
nunca vi, até onde eu pude estudar, dois homosexuais que tivessem feito bodas
de ouro – e eu tive um monte de amigos homossexuais. Uns duraram 8 anos, outros
duraram 9, 12… tudo isso eu vi – 50 anos eu nunca vi, 45 anos eu nunca vi, 40
anos eu nunca vi. (...). Estuda bem o que é a Holomaturologia. Começando pela
dupla evolutiva, agora estuda o resto. Pergunta. A vontade tem o lado positivo e o lado negativo. E
tem os frafores do lado positivo e os trafares (do lado negativo). E o
resultado disso seria o trafal, seria o que está faltando. Dá para fazer com
essa técnica? Resposta (WV).
Agora, os traços que faltam são sempre positivos. Então, pensando assim
você vai ver o que é. A holomaturidade é o caminho de você fazer a aquisição
dos trafores que você ainda não tem. Isso é que é a holomaturidade que nós
chamamos também de hiperacuidade. A pessoa fica mais aguda quanto à prioridade
evolutiva, ela acerta mais, ela erra menos. Esse é o caminho. (Tertúlia 0969; 0h:56m).
Pergunta.
Na questão da força presencial, eu fiquei curioso quando o senhor falou do
aporte de Hollywood ((referência ao “tipo” que Waldo Vieira construiu para se
apresentar, a partir de técnicas de visagismo que estudou em Hollywood após
deixar o Movimento Espírita, em 1966)) (...). Nessa questão, como é que
fica o processo do intermissivo? Na questão dessa figura, por exemplo, isso já
tinha algum delineamento? Resposta
(WV). Não. Eu estudei ali ((referência a Hollywood)). Eu não lembro de nada que eu tenha
sido assim branco, branco, branco, branco. Mas também, nas vidas anteriores, a
gente teve que morrer mais cedo… mas nessa aqui, eu sempre gostei de branco.
(...)Uma pessoa me vê e ela não me esquece mais.Eu sou diferente de (todos os
que estão aqui). Eu sou exclusivo. (...) Os amigos (a quem) eu perguntei ((referência a gente de Hollywood
que aconselharam Waldo Vieira a construir uma imagem exclusiva)) era
gente técnica, (que estudava a presença, o porte, a marcha, enfim… a força da
pessoa. (...). A intenção é marcar, para a pessoa não esquecer – para melhorar
a memória dos outros. A sua imagem melhora a memória dos outros, se você
souber. Foi isso que eles fizeram. Tudo é problema de tipo. Se você cria um
tipo profissional, você fica diferente dos outros. (...). Vocês não estão
notando o que é que eu estou fazendo atualmente (dito em 25.09.2008) para marcar presença? Eu
estou fazendo uma coisa muito séria. A ideia é totalmente minha. Alguém tem uma
ideia? O Tertuliarium amarelo! Nós vamos marcar presença com isso porque aqui não
tem nada amarelo. Escuta. Você está trabalhando aí num livro, a vida inteira.
Você não escolhe as palavras, para marcar o seu pensamento? Isso é em tudo, não
é só no livro. (Tertúlia
0969; 0h:59m).
Pergunta. Numa proéxis, qual é a importância disso? Resposta (WV). Bolas! Você não acha que tem
importância você se comunicar com os outros? Isso é importante no comércio, na
indústria, no professorado… em tudo! E o parapsiquismo? No interior, por
exemplo, aqueles médiuns… chegava aquela mulher descalça, beiçuda, faltando
dentes… uma energia fora de série, mas com uma presença daquelas ninguém dava
valor para ela. “Ela é ótima para tratar de mijacão”. (...). Eles só davam
valor para essas mulheres (para tratar a doença) com responso e responsório.
Elas não cresciam do ponto de vista ((referência ao parapsiquismo)) e a maioria ficava analfabeta.
Eu vi um monte de médiuns assim no interior – fora de série. Eu desejaria ter
esse povo aqui hoje. (Tertúlia
0969; 1h:08m).
Pergunta. A minha pergunta é a questão desse detalhismo que o senhor deixou claro que
foi construído. Resposta
(WV). Tudo (o que me diz respeito) é detalhista. Pergunta. Lá do intermissivo, já? É isso
que eu queria saber. Resposta
(WV). Não, não! É da época dos egípcios ((risos))! Escuta. Eu sou do povo
do jurisconculto. Você quer rmais detalhe do que jurisconsulto na Terra? As
cláusulas, as alíneas… eu sou das alíneas e das cláusulas, até hoje. Você não
acha que isto aqui é um conjunto de cláusulas e alíneas ((mostrando as folhas
impressas de um verbete))? Pergunta.
Sim, isso aí está claro. Mas a questão da barba, do branco, dessa figura
marcante. Isso surgiu na década de sessenta, como o senhor estava falando. Mas
é um caso pensado no intermissivo? Resposta (WV). Eu já gostava de branco. Por sinal, quando eu
fui lá para explicar para eles ((referência
ao pessoal de Hollywood)), eu estava todo de branco. Eu tinha um terno
de linha (super) 120 que um cara que eu tinha atendido em Uberaba me deu. (Tertúlia 0969; 1h:09m).
O melhor para a força
presencial é a energia silenciosa. Às vezes a energia silenciosa existe de lá
para cá, quer dizer, da parte extrafísica para a gente. Mas às vezes ela existe
daqui para lá. Ontem, por exemplo, aconteceu um dos fenômenos mais sérios aqui
comigo. Eu não sei se vocês sabem. Eu já estava aqui preparado, a ler as minhas
coisas. Não tinha ninguém e apareceu uma pessoa. Eu (vi) que tinha uma consciex
e comecei a descrever. Dali a pouco, a consciex pôs energia na pessoa (que
estava) sentada ali. A pessoa sentiu toda a anergia. Eu disse à pessoa que a
consciex a estava ajudando mas que eu não sabia porquê. A pessoa disse que não
se passava nada com ela mas que estava sentindo. Duas horas depois, no máximo,
veio a notícia de que o irmão de 38 anos dessa pessoa, tinha sofrido um enfarte
e que tinha morrido. A pessoa teve que viajar ontem mesmo, imediatamente. Ela
recebeu o telefonema, ficou ali “segurando a barra”, acertamos tudo e a pessoa
foi. Eu coloquei a pessoa no canto e disse: -”Você viu que a consciex veio e
estava ajudando você? Ela preparou você porque já sabia o que é que tinha
ocorrido”. Ela disse: -”Eu vi”. Ela ficou tranquila. Isso é que é assistência!
Como é que você vai fingir uma coisa dessas? Ela viu o que aconteceu. Que força
presencial que não tem essa consciex! Hoje, ela apareceu para mim, lá em baixo.
Ela é ectoplasta. Eu já sei que ela veio do Interlúdio, é do povo que trabalha
aí, e veio ajudar essa pessoa porque essa pessoa trabalha comigo todos os dias
e está com uma assistência que vale a pena. Eu estou torcendo para todo o mundo
ter muita assistência aqui. Isso foi o máximo. Eu mesmo, há muito tempo que não
vejo um fenómeno assim: “soco na cara e fratura exposta”, tão bravo. Foi tudo
imediato. Agora, é preciso saber a que horas é que o homem morreu, porque isso
não chega a ser uma simulcognição. Mas, até um certo ponto, é. É preciso
examinar para ver o que é que houve, dentro do processo da clarividência.
Agora, que a consciex sabia de tudo o que estava correndo, sabia – é muito
óbvio, não tem jeito de esconder. Entendeu? Não tem jeito de interpretar o que
aconteceu ontem a não ser assim. Eu chamo a esse fenômeno, um fenômeno
parapsíquico de “barba, cabelo e bigode”. Quase sempre tem o processo de força
presencial da energia, nisso. Neste caso, a força presencial maior foi da
consciex e a afinidade com a gente, junto com ela, porque ela sentiu a energia
na hora. Eu descrevi a mulher. Ela parece gente da Belle Époque. Ela tem força
presencial, mesmo. E uma coisa muito rara: ela tem um chapéuzinho. Quando é assim,
é porque a pessoa está marcante. Como você perguntou, eu estou te falando. As
consciexes também sabem se apresentar. E outra coisa: tudo é marcado pelo nome
e pela presença. Com o tempo, você tem que levar essas coisas em consideração –
nome e presença, por causa da personalidade. (Tertúlia 0969; 1h:15m).
Pergunta.
Que validade existe como amplitude mentalsomática, estudar Olavo de
Carvalho? O que é que o professor acha? Resposta (WV). Olavo de Carvalho vale a pena, principalmente do
ponto de vista da filosofia política anti marxista. Talvez seja uma das
melhores cabeças anti marxistas que o Brasil já fabricou até agora. Eu conheço
muito o Olavo, ele conhece os meus trabalhos, nós temos aqui muitos ex alunos
dele, e os livros dele já foram estudados também, na heterocrítica. Tem livros
dele que vale a pena estudar. Agora, como ele já publicou muita coisa, já
escreveu demais, você sabe… a pessoa quando escreve todo o dia para fazer uma
série de mídias, às vezes passa da conta, às vezes não é sempre bom. (...). A
última vez que eu o vi, ele estava nos Estados Unidos. Ele esteve em Curitiba
uma temporada depois foi para lá. (Tertúlia 0969; 1h:19m).
Pergunta.
Qual a relação “força presencial-assédio”? Resposta (WV). É uma relação de convívio com uma
pessoa doente – é a mesma coisa. Se a sua força presencial é mais forte do que
a do assediador, você passa por cima disso. Se você não tem força presencial e
ele tem uma força presencial extrafísica mais forte, ele põe a canga sobre você
– essa é que é a base do processo. (Tertúlia 0969; 1h:20m).
Pergunta.
Estou tendo muita dificuldade em achar as obras sobre parapsiquismo que
estão na bibliografia do Projeciologia, principalmente as da American
Society. O senhor poderia dar alguma dica, de alguma obra sobre esse
assunto, que o acesso não fosse tão difícil? Resposta (WV). Sim. Venha para a holoteca que
nós temos tudo isso aí. A nossa biblioteca é especializada e atualmente (dito em 25.09.2008) ela já
(tem mais ) de 80000 obras – pensa nisso. (Tertúlia 0969; 1h:21m).
Pergunta.
Aqui na minha cidade, os homens geralmente são muito tarados, jogando
energia libidinosa e com má intenção na mulher. Resposta (WV). Eles atacam o ginochacra das
mulheres – esse é o termo técnico que a gente usa para isso. Pessoa desse
jeito, você tem que riscar do mapa. Deixa-os para lá, que os piores
assediadores são os que usam o ginochacra. (Tertúlia 0969; 1h:22m).
Pergunta.
Tem alguma contra-indicação a exteriorização de energias quase diária,
sem ser pela prática da tenepes, no meu quarto? Resposta (WV). Sim. Se você faz no mesmo
horário, cuidado, pode entrar no assédio. Abre o olho com isso. É a única
(contra-indicação). O mais… vamos trabalhar com as energias. Agora, o ideal é fazer
em horários diferentes e, se for possível, em local diferente. Agora, se você
tem confiança no que você faz, já conhece os casos…isso aí é outra coisa. Eu
estou falando é para quem está começando – tem às vezes algum problema. (Tertúlia 0969; 1h:23m).
Pergunta.
O senhor pode falar sobre o confronto Mercantilismo /
Conscienciocentrismo? Resposta
(WV). «Mercantilismo / Conscienciocentrismo. A condição da conscin
dedicada predominantemente ao mercantilismo (mercenarismo) na existência
humana, perante a conscin já entendendo e buscando cumprir a execução do
conscienciocentrismo (Instituição Conscienciocêntrica, IC) nos próprios
trabalhos profissionais» (Vieira, verbete Antagonismo extremo). Isso é o
problema do confronto. Se uma pessoa já conhece bem as coisas, ela pode se
entrosar positivamente, com interesse para ambos os lados. Ela tem que começar
a falar assim: -”O negócio é bom para ambos os parceiros”. Começa a fazer isso
para haver domesticação mútua. O caminho é esse, não tem outra saída, não. Tem
que estudar primeiro as duplas, porque da dupla é que vai para o resto - é a
ponte que liga para a megafraternidade. (Tertúlia 0969; 1h:24m).
Pergunta.
Professor, o senhor poderia explicitar o princípio dual da polaridade? Resposta (WV). É muito
importante na vida nós estudarmos os extremos, ou os opostos, que é justamente
o antagonismo ou a antipodia, que são as extremidades. O corpo dessa nossa vida
energética, tem dois chacras básicos à esquerda e (os outros) são
centralizados. Isso é uma coisa para se estudar. Porque é que o coração é mais
de um lado e porque é que o esplenochacra é mais do lado esquerdo? Então, veja:
esses são poderosos e não seguem muito bem o processo da polaridade dual. Dual
(significa que) é dupla, de um lado e do outro. Então, tudo na vida tem essa
polaridade dual. Uma coisa que a gente nota é justamente esse caso desses
chacras. Na natureza não tem simetria. Há um predomínio de assimetria, não têm
simetria dominando as coisas. A homosexualidade é simetria, não é o ideal,
porque a natureza não usa isso. A homosexualidade é antifisiológica porque a
fisiologia é assimétrica. (...). Mesmo dentro da homosexualidade há uma
polaridade. Não existem duas consciências idênticas. Almas gémeas, é a maior
besteira da literatura, não existe isso. Então, esse princípio dual da
polaridade, quando você começa a aplicar nas coisas todas, tudo começa a ficar
mais claro. Mas vai criar problema. Todos vão te chamar de radical, de
excêntrica, de excessiva, disso e daquilo, porque a maioria não quer entender
isso de modo algum. A pessoa quer que o outro seja igual a ela, a mãe quer que
a filha seja igual a ela, o pai quer que o filho siga do mesmo jeito (que ele).
Há um processo egóico muito grande definindo a paridade das apresentações e dos
modos, e isso é uma besteira. Viva a diferença! (Tertúlia 0969; 1h:25m). A tendência do
homossexual é dar mais valor para sexualidade e menos para a afetividade.
Quando começa, eles estão certos, quase sempre começa com mais afetividade e
menos sexualidade. Com o passar do tempo, aquilo não satisfaz. Não
satisfazendo, eles vão procurando mais elementos. Por exemplo, quem são os
casais mais promíscuos que existem? Adivinha. São homosexuais. Todo o mundo
sabe disso. (Tertúlia
0969; 1h:30m).
Pergunta.
Nos cursos intermissivos, os alunos aparecem com o visual que eles
tinham na última vida? Resposta
(WV). Sim, a maioria, porque eles não têm ainda uma capacidade muito
grande de fixar uma personalidade extrafísica. A maioria é assim, isso é uma
tendência. Agora, por exemplo, se uma pessoa está trabalhando extrafisicamente,
ela já começa a ter uma força presencial com uma característica – já criou um
paratipo. Eu, por exemplo, eu tinha um paratipo, durante muito tempo, que era o
Zéfiro. Você está entendendo? Agora, o meu paratipo não era dos melhores, não.
É parecido comigo hoje mas veja: velho, nunca é a mesma coisa, ainda mais
extrafisicamente, porque todo o mundo remoça. Mas você fixa a presença. Agora,
quando a pessoa precisava eu (apresentava-me) com 15 anos. (...). É o problema
de você poder fazer o desassédio com uma pessoa carente, para ela ter confiança
em você. É confiança. (Tertúlia
0969; 1h:32m).
Pergunta.
Waldo, você falou no início da tertúlia que há pessoas com gabarito
íntimo e com pouca força presencial. O que seria esse gabarito íntimo? Resposta (WV). Às vezes ela
tem muita energia consciencial, pode ajudar os outros e ela tem até
possibilidade, por exemplo, de ajudar em remissões, curas, terapias. Mas às
vezes eles não dão valor para essa pessoa do jeito que precisa. Eu vi pessoas
geniais do interior, mas analfabetas demais para desenvolver aquele processo.
Então isso é uma pena, a gente lastima, muito isso. Em outras áreas acontece a
mesma coisa: a pessoa tem muito talento, tem muito dom, ela tem muitos
potenciais mas não tem ambiente para se desenvolver. No interior tem muita
gente assim e por todo o lado do Brasil. (Tertúlia 0969; 1h:40m).
Pergunta.
Então a gente poderia considerar esse gabarito íntimo como a capacidade
íntima que a pessoa tem, tanto de racionalidade como de fazer assistência? Resposta (WV). De fazer
assistência e tudo o mais, por exemplo o equilíbrio emocional que a pessoa tem.
Mas às vezes, por exemplo, ela foi obrigada a atender demais os familiares, a
família nuclear, ela não teve tempo de estudar, podia ter estudado mas as
circunstâncias não permitiram, ela quis superar mas não (foi possível), passou
o tempo e a oportunidade. (Tertúlia 0969; 1h:42m).
Pergunta
(LSD). «Recéxis / Invéxis. A condição imposta da recéxis, ou reciclagem
existencial, perante a condição opcional da invéxis ou inversão existencial»
(Vieira, verbete Antagonismo extremo). De acordo e entendido. Agora,
dentro do que eu estou estudando, que é o tema recéxis, eu coloquei outras
opções para a aplicação da reciclagem existencial (para as quais) eu queria a
sua opinião. As opções seriam: primeiro, a imposição, porque a pessoa tinha
possibilidade de cumprir com uma invéxis (mas) “perdeu o bonde” e então ela tem
uma recéxis imposta; uma outra opção seria no curso intermissivo haver
planejamento para a reciclagem; e uma terceira opção… Resposta (WV). Escuta. No curso intermissivo,
sempre tem recéxis. Pergunta
(LSD). Mas ele se programou para ser reciclante… Resposta (WV). Não, não existe isso. Que
bobagem, isso não existe. Não é lógico. Quem vai estudar, é para ser o melhor e
não para ser mais ou menos. É a primeira opção sempre. Esquece isso. Essa
hipótese não existe. Pergunta
(LSD). E a terceira opção que eu estava colocando, de reciclagem
existencial, seria a pessoa que ainda não fez o seu primeiro curso intermissivo
e aqui está fazendo recéxis para ir para o primeiro (curso intermissivo). Resposta (WV). Sim, mas
ainda não é recéxis igual à do intermissivista. Isso é outra coisa: é a
pré-recéxis. Está começando. Pergunta
(LSD). Então, professor, não é adequado eu utilizar estas três
possibilidades para reciclagem existencial? Resposta (WV). Não. A segunda que você falou,
está totalmente errada. Escuta. O curso intermissivo é um processo de
otimização ideal. Otimização ideal. Não pense em nada que seja negativo. Há
pessoas que já perguntaram aqui para nós: -”Eu posso ter uma proéxis que eu
preciso para machucar alguém?” Não existe isso. Isso não é programação
existencial. Entendeu? Tem que ter
cosmética. ”Mas é que a pessoa merecia…” ((risos)). Não tem isso. Isso é uma
loucura. Isso é pensamento de baratrosfera. (Tertúlia 0969; 1h:43m).
Pergunta.
Mas tem pessoas que pensam, Waldo, que se programaram para ser pai ou
mãe de vários filhos. Resposta
(WV). A maioria, então, é uma bobagem danada. Tem uns que até trataram e
geralmente esses têm uma porção de filhos ou senão, tem filhos com problemas.
Isso às vezes foi marcado – esses foram marcados. Mas isso é o melhor que tem.
Às vezes, eles marcaram até uma coisa pior, mas chegaram aqui e a genética
melhorou uma porção de coisas e a pessoa até melhora. (Tertúlia 0969; 1h:46m).
Pergunta
(LSD). No meu caso específico, eu já assumi, eu já identifiquei, eu
considero que eu estou numa condição de recéxis da condição imposta. Mas no meu
estudo, eu estou vendo e eu tinha chegado a essa possibilidade, de haver uma
reciclagem existencial que tivesse sido dentro do planejamento com o orientador
evolutivo. Isso não é possível? Resposta
(WV). Tudo é possível, mas você não vai exaltar uma coisa dessas porque
é uma burrice danada. Vamos supor que uma pessoa veio e ela tem possibilidade
de arranjar um filho. No meu caso pessoal, eu não queria casar, nem nada disso.
Aí, dessoma o meu irmão e eu vejo que seria bom ajudá-lo porque eu queria
compor a situação. Vêm as consciexes e falam: -”Você é a melhor pessoa para
trazer o seu irmão de volta, mas para isso você tem que casar”. Eu tinha 42
anos quando casei. Nunca tive aborto com mulher nenhuma, eu era monogâmico,
como sempre fui, e nada de besteirada nem nada. Muito embora (houvesse) um
monte de mulheres atrás de mim, mas isso não quer dizer nada. Em dez mulheres
que vinham, eu não tinha nada que ver com nove, eu tinha uma, que era a minha
namorada – isso é outra coisa. Aquelas nove eram um perigo, porque (se as
levasse) para a cama, eu ia enxertar a mulher lá, ela ia arranjar um filho e
fazer chantagem em cima de mim e tinha que casar, porque eu era um bom partido…
Pergunta (LSD). Mas
esse caso é diferente do que eu tenho pesquisado, porque já no intrafísico,
houve um planejamento. Resposta (WV). Escuta só. O meu caso é que é um caso de
exceção. Agora, vamos supor que uma pessoa por exemplo ela já tratou com a
outra para vir e atender determinadas consciências. Se ela é mais avançada e
fez um curso, ela não precisa de parir aquelas crianças, ela vai atender de
outro modo. Eu estou atendendo um monte de gente, inclusive verdadeiras filhas
minhas, de criação. Não fui eu que pari, nem a mãe dela teve nada que ver
comigo. Agora, se a pessoa veio, e chega na adolescência e ela está
perturbadinha pelos hormônios- comandada pelos hormônios, como dizem nos filmes
americanos –, ela arranja filho e tem que casar. Mais tarde é que se lembra da
invéxis. Pergunta (LSD). Nós
temos aqui na comunidade pessoas que participaram de grupos religiosos. Para
entender e ampliar esse conceito, não ficando só na gestação, porque eu estou
escrevendo um livro sobre esses assunto e eu não posso ficar mínima: pode ser
programada, essa reciclagem? Resposta
(WV). Não decore nem coloque açúcar, nem doure a pílula, como uma coisa
que está errada. Invéxis é um “negócio” seríssimo. (Tertúlia 0969; 1h:47m).
Pergunta
(FC). Waldo…Resposta
(WV). Vamos ouvir ele lá ((referência
ao tertuliano Filipe Colpo)). Resposta (FC). Há uma coisa que eu acho importante esclarecer,
no que a Luimara colocou. A Luimara colocou que a recéxis é uma imposição da
invéxis. A recéxis é, antes de mais nada, uma imposição da pessoa com ela
mesma, como uma estratégia emergencial de correção de rumo, não é uma imposição
da técnica da invéxis. Sendo uma imposição dela mesma, para com ela, para
correção de rumo, não é lógico pensar que a pessoa vai programar em curso
intermissivo uma correção de rumo, no caso, por exemplo, de um filho. Ou seja,
a gente tem que olhar, tanto a invéxis quanto a recéxis, como uma metodologia
de aplicação de uma técnica, não como uma condição da pessoa (em que) se ela
está com um filho ela é reciclante e se ela está sem filho ela é inversora. Resposta (WV). Ele está
liderando o trabalho da invéxis. Falou e disse. (Tertúlia 0969; 1h:50m).
Pergunta
(LSD). E nesse caso, da questão de grupo, porque a reciclagem se dá
também com relação a quando se vem envolvido em um determinado grupo, seja ele
político, religioso… Resposta
(WV). Na reciclagem existe a recéxis existencial, que é geral, e existe
a recin que é intraconsciencial e isso afeta tudo o que vem do curso
intermissivo – afeta todo o mundo. Pergunta (LSD). Então pode haver, junto do orientador
evolutivo, uma programação em que ela venha participar do grupo religioso e
depois… Resposta (WV). Não.
Alguma coisa vem, mas ela não vai ficar presa. Olha o meu caso. Eu sou um
exemplo ruim e exemplo bom, eu sou vários exemplos disso, é só observar a minha
vida. Eu tive uma vida até aos 34 anos, depois mudei tudo. Aos 34 anos eu
deixei o movimento espírita. Trabalhei lá dentro 28 anos, porque comecei a
trabalhar desde menino. Entende? É a vida. E arranjei uma coisa, dentro de uma
maxidissidência. Resposta
(FC). Eu vejo que ainda há muita distorção em relação ao entendimento da
invéxis e da recéxis, como sendo uma condição. O pessoal vê a invéxis como
iniciação na Conscienciologia e a recéxis como troca de trabalho e mudança,
alguma coisa assim, mais efêmera, num curto espaço de tempo. Ou seja, a pessoa
não olha a invéxis e a recéxis como uma metodologia sistematizada de vida a
longo prazo. Resposta (WV). E
outra coisa: nova. Porque a pessoa não está acostumada com isso, chega aqui, os
hormônios levam para o sexo, a afetividade, a paixão, a paixonite aguda, e
pronto, tudo vai por água abaixo. Olha, eu lembro que havia uma loura
lindérrima que sempre vinha aqui no CEAEC. Todo o mundo tinha uma esperança
enorme nela e ela era da invéxis, das mais sérias que participavam aqui.
Apareceu um rapaz, ela ficou doida com rapaz, foram a um evento, acabaram indo
para cama, a moça ficou grávida, casou com rapaz e nunca mais apareceu aqui.
Essa era das maiores esperanças do processo da invéxis, devia estar com vocês
aí, hoje. Hoje ela deve ter uns 4 ou 5 filhos. (Tertúlia 0969; 1h:51m).
Pergunta.
Qual é a atenção que eu preciso ter para diferenciar entre senso de
justiça e a inveja? Resposta
(WV). A primeira coisa é o seguinte: que aconteça o melhor para todos. E
pensar bem, a favor de todo mundo. Pensa por aí, que é o melhor. O nome disso é
cosmética. Vamos vivenciar na prática, a cosmética. Isso é que é importante. (Tertúlia 0969; 1h:53m).
Pergunta.
Conheço uma pessoa cujo gênero de filme preferido é o terror. Ela
assiste a esses filmes sem se assustar. Por outro lado, ela se assusta muito
fácil, no dia-a-dia com coisas banais. Pode comentar algo sobre essa situação? Resposta (WV). O problema
dessa pessoa é que ela deve ter vindo diretamente da baratrosfera – ontem.
Então, está com saudade. Nós temos aí o verbete Síndrome da abstinência da
Baratrosfera. Todo o mundo que tem violência demais e que aprecia aquilo,
que precisa de se alimentar pela violência, é porque saiu recentemente da
baratrosfera. Baratrosfera: báratro, quer dizer “inferno” – esfera do inferno.
Outro nome que eles gostam de usar por aí é “umbral”. Umbral quer dizer
“tenebra” ou “as tenebras” ou “tenebroso”. São as trevas, a escuridão. Essas
comunexes – comunidades extrafísicas trevosas – é que significam isso que nós
falamos: inferninho, inferno e infernões. (Tertúlia 0969; 1h:54m).
Pergunta.
Poderia fazer um contraponto entre a força presencial e o processo da
sedução? Como uma mulher com força presencial pode diminuir a sua sedução
perante os homens? Resposta
(WV). Sedução, é uma coisa que só se deve fazer em casos especiais: a
esposa veste o negligée para esperar o maridinho que vem do escritório,
cansado, depois das 6:00h. Nada de estar mostrando as coxas para vender a
enciclopédia Mirador ou qualquer outro tipo de enciclopédia. Evitar uma coisa e
procurar a outra. A gente pode ter a força presencial sem entrar na kundalini
dos outros, ou seja, nem no androchacra nem no ginochacra de ninguém. Quando
for trabalhar com a energia, trabalhar no frontochacra, no coronochacra, e às
vezes na nuca, no chacra nucal – o processo crâniochacral (ao qual) nós chamamos
arco voltaico. De um modo geral, é isso. (Tertúlia 0969; 1h:55m).