Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0969 - Antagonismo extremo

 


YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=I9bNVnOVCgs, publicado em 29 de outubro de 2013.

  

Pergunta. Assistindo à série do Monk ((referência à série televisiva “Monk: Um Detetive Diferente”)) descobri que me aproximo de algumas coisas do temperamento dele. Como  a pessoa pode debelar a tendência ao TOC? A conscin intermissivista quando é perfeccionista, é por causa do rescaldo baratrosférico ou pode ser efeito da comunex evoluída que ela visitou e que aquilo vincou a ela? Resposta (WV). Olha, essa segunda (pergunta) está “puchando muita brasa para a sua sardinha”. Isso é bobagem. O “negócio” é rescaldo mesmo, da falta de experiência de vidas anteriores. Agora, só quero dizer uma coisa: tem muita coisa que eles mostram no Monk que é exagero, que uma caricatura, tem que dar um desconto nessa situação. Eu já falei sobre isso aqui. E outra coisa: a gente ser organizado, ser disciplinado, ser bem arrumado perante a vida não é coisa errada, não. Ser organizado sem sofrer com isso. Não há patologia numa pessoa disciplinada. Burros são aqueles que acharem de outro modo – isso é ilógico e irracional. De modo que isso que você tem, é preciso ver se as suas tendências parecidas com as do Monk não são os seus trafores. Um trafor é uma coisa boa que você alcançou. Você está organizado, está arrumado? Eu gosto das coisas arrumadas e eu não sofro com isso. Eu nunca precisei nem de psicólogo nem de médico para nada dessas coisas de cabeça. Acho isso besteira, no meu caso pessoal. Mas as pessoas que sofrem com isso, que ficam preocupadas com isso, que não dormem à noite, que criam certos problemas é o caso do TOC que precisa ser melhorado. De que modo? Hoje tem muita técnica sobre isso e muita coisa até popular. As revistas estão trazendo o processo do TOC todos os dias. O TOC está na moda, do mesmo jeito que a síndrome do pânico está na moda. Sempre tem uns distúrbios das pessoas, que estão na moda, na crista da onda, e esses dois estão. (Tertúlia 0969; 0h:01m).

Pergunta. Em tertúlia anterior, o senhor comentou que sempre ocorre com o precognitor a retrocognição. Tenho registrado precognições de muitos eventos mas não está claro ainda nenhuma retrocognição. Porém, certa vez, tive um sonho curioso: eu me via em ambiente estranho, diante de um sujeito que parecia ser soldado romano e senti que era meu amigo. Na ocasião não estava estudando e nem pensando sobre os romanos. Talvez tenha sido uma retrocognição? Resposta (WV). É difícil de afirmar. Os dados ainda estão muito prejudicados pelo universo pequeno das manifestações. Vai anotando, amplia o seu universo, que você vai começar a tirar conclusões. (Tertúlia 0969; 0h:03m).

Pergunta. Objetivando aprofundar para depois encerrar a pesquisa sobre a holobiografia pessoal e grupal, eu adquiri a obra A Noite de São Bartolomeu psicografada pela Vera Krijanowskaia e pelo Rochester. O senhor conhece algo acerca da consciex conde de Rochester? Resposta (WV). Sim, existe uma porção de coisas sobre isso. Ele é da enciclopédia. Pergunta. Conhece essa obra? Ela é confiável, ao menos como indício de provável passado histórico? Resposta (WV). Sim. Mas é preciso dar um desconto. Existem obras que são sérias e que tem apelos ou referências a processos reais e outras têm muito exagerado e têm muita coisa sobre tragédia, drama, etc. Todos os que mexem com a noite de São Bartolomeu exageram muito as coisas e as consequências, porque aquilo fixou a mente de muita gente e ficou fixado na história do processo europeu. De modo que, dê desconto em tudo o que diz (respeito à) noite São Bartolomeu. Não é bem assim não. Há muito excesso e muito exagero. Que foi uma coisa horrível, foi. Mas, por exemplo, a matança dos judeus foi pior do que isso – a do nazismo. (Tertúlia 0969; 0h:04m).

Pergunta. O senhor relatou ter passado por um acidente no trânsito. O que o senhor poderia dizer ou chamar a atenção para os profissionais de atendimento pré-hospitalar? O que deve ser prioritário para quem trabalha na área da traumatologia e do socorrismo? Resposta (WV). Eu acho que essas pessoas (deveriam ser bem remuneradas). Elas precisam ser bem remuneradas. Tem gente que deveria ser mais remunerada do que os médicos propriamente ditos, porque eles têm uma vida muito estressante, principalmente nas cidades grandes, devido aos problemas de violência e a descida das favelas para o centro da cidade. De modo que, eu acho que essas pessoas são os heróis e esses heróis devem ser assistidos. (Tertúlia 0969; 0h:05m).

Pergunta. Estou passando por uma crise profunda de não acreditar em nada. Depois de ouvir várias tertúlias e de ler os livros sugeridos pelo professor, estou crítica demais. Resposta (WV). Bom… está começando a melhorar…  já é alguma coisa… vou mandar um doce de leite para você. Pergunta. Essa noite fiz uma evocação de alguém que o professor fala muito, de um homem que, inclusive, me deu uma aula sobre rememoração. Foi a palavra que guardei. Acordei com um bem-estar muito grande. Gostaria de saber como é que o Transmentor se apresenta ao senhor. Se sua descrição “bater” com a pessoa que eu vi, ficará confirmada a minha percepção. Resposta (WV). O Transmentor às vezes aparece, tudo é possível. Quem sou eu “prima” para falar se é ele ou não? O “negócio” é anotar – fazer o repositório de vivências. Com pouca coisa, com um universo pequeno, é difícil de a gente considerar. (Tertúlia 0969; 0h:05m).

Pergunta. Considerando que a tenepes funciona para consciência assistida quase como alimento físico para o soma, não seria correto afirmar que tal tarefa se identifica muito mais com a consolação do que com esclarecimento? Se sim, por qual razão a Conscienciologia confere importância superlativa à tarefa energética pessoal? Resposta (WV). Não estou de acordo com nada do que você falou, não. A gente tem que dar valor para energia porque a vida humana é uma vida energética. Sua vida consciencial, aqui, é uma vida energética. Se você dominar a energia, você domina a vida. Se você não dominar, você é escravo dessa vida aqui. Quando a pessoa começa a tenepes, ela só pensa que está fazendo consolação porque já pensava nisso, ela não tem ideia do esclarecimento. Ela ainda não é uma professora, ela ainda não é da pedagogia. Ela não é mais do que uma assistência do vizinho – dá o açúcar, o chocolate ou uma garrafa de água que está faltando. Com o passar do tempo, o tenepessista, homem ou mulher, vai vendo que a tarefa é toda de esclarecimento. E o esclarecimento maior não é de consolação.Vou só mostrar um caso. Uma consciex está lá passando 100 anos na baratrosfera, naquele infernão, totalmente isolada, autista, patológica, do pior tipo que tem. Você tem que tirá-la daquilo e ela tem que vir para o mundo, reconhecer as coisas, a dinâmica da própria vida, se mexer. Na hora em que você vai mexer com essa (consciex) você não está consolando, coisa nenhuma, você está esclarecendo, para ela se despertar. A tenepes é toda baseada nisso. Com o passar do tempo, as consciexes que vão ser assistidas são todas de despertamento consciencial para própria vida. E isso é muito sério. Então, só com o tempo é que a pessoa vai ver como é que é. (Tertúlia 0969; 0h:07m).

Pergunta. (Por vezes) antes de um evento existem contrafluxos, as pessoas ficam adoentadas… isso acontece porque a pessoa não bancou o desassédio do evento? Resposta (WV). Não. Isso acontece às vezes por causa de gente, principalmente consréus necessitadas e consceneres necessitadas que acessam. Na hora em que você começa a falar numa coisa que está abrindo a consciência, você levanta poeira. Essa poeira vem – é o retorno, é a ressonância, é o eco. Entende? Isso faz parte. Querem fazer um curso? Têm que honrar os retornos que sempre (vêm). Aquilo vai e volta. Eu tenho essas coisas o tempo todo. Agora, a gente procura estabelecer uma defesa, para não perturbar o encaminhamento do trabalho. Se eu for ligar para a barulhada que tem na rua, ou no vizinho, ou fora, eu estou perdido, eu não faço nada em casa. A gente tem que continuar com as coisas. E no meu caso é o seguinte: eu faço no mínimo um verbete por dia e damos aqui aulas também todos os dias. Essas coisas, eu não deixo nada perturbar, se eu posso. Se eu estou mais ou menos bem de saúde, eu aguento a barra. (Tertúlia 0969; 0h:22m).

Pergunta. No nosso caso, a gente já tem inteligência evolutiva. Numa próxima vida, a tendência é que a gente vai entrar numa mesologia que vai (nos) valorizar mais… Resposta (WV). Olha aquilo que você já conseguiu até agora. O que é que você conseguiu? E veja qual é o próximo passo. Você tem macrossoma? Se não tem, na próxima (vida) pode ter. Quanto ao seu parapsiquismo: você tem um paramicrochip? Se não tem, na próxima (vida) pode ter. Nesta vida, conseguiu a proéxis com completismo? Sim. Já é desperto? Não. Então, na próxima (vida) pode ser desperto. Olha bem qual é o próximo passo. Todo o mundo aqui vai estar preparado para o próximo passo, se cumpriu razoavelmente alguma coisa daquilo que pode fazer hoje. Uma coisa puxa a outra – e é decorrência de tudo isso. (Tertúlia 0969; 0h:24m).

Pergunta. Eu gostaria que você analisasse o antagonismo extremo, em relação à dialética. Resposta (WV). A primeira coisa é não usar a dedocracia – olha o meu dedo no seu nariz. A dedocracia é da asnocracia também, é muito parecido, é bem junto. Então, o problema da dialética é colocar a dialética dentro da democracia. Democracia não é demónio nem demo,  é uma coisa libertária, solta. Pergunta. A dialética também é neutra. Eu vejo aqui que existe muito antagonismo. O belicismo já é antagônico por natureza, mas existe a parte positiva. A dialética marxista é patológica porque supõe o belicismo. Agora, dentro das nossas considerações aqui, como que partiu para uma dialética que é homeostática. Resposta (WV). E caminha para o Estado Mundial. Holofilosofia. Megafraternidade. Não interessa se o outro não pensa assim. Interessa é o que você pensa, que exemplo você pode dar para o outro que não admite. Então, o trabalho que nós fazemos é o mais pretensioso, o mais difícil, o mais bravo. Mas nós somos conscientes disso. Ninguém chega à Conscienciologia para ter vida boa. Eu nunca falei que o povo vai ter vida boa na Conscienciologia porque eles não se prepararam  para ter vida boa. Quer dizer: tiveram o dolce far niente, aparentemente uma vida ótima, mas tudo baratrosférico. O problema é a gente caminhar para se enfrentar. O problema é a autoconfrontação. Bateu aqui, tem autoconfrontação. Pergunta. Uma dialéctica homeostática supõe o pacifismo – tem que estar inserida no pacifismo. Resposta (WV). É, mas é um pacifismo ativo. Supõe também uma passividade, mas ativa. isso é outra condição. Uma coisa é você estar em paz dentro de uma inércia de cadáver. Outra coisa é você estar em paz dentro de um dinamismo construtivo – vamos entender isso. Esse é o nosso caminho, a situação difícil. É igualzinho ao problema do parapsiquismo que eu falei e vou repetir: passividade ativa. Pergunta. Eu (estou a) fazer um trabalho para o meu livro que seria a Conscienciologia do futuro que vai predominar em relação a todas as ciências, como um processo dialético. Que é que você acha disso? Resposta (WV). Até um certo ponto, é. Agora, você tem é que argumentar bem, devido à turma que vai reclamar. Os reclamões existem aos bilhões. Faz parte do serviço – nove por um. Pergunta. A ciência convencional confrontada com a Conscienciologia resultando numa holociência. Resposta (WV). (Resultando) numa Filosofia mais aberta. Seria bom você estudar Etologia e Ontologia. Essas ciências podem ajudar muito. E você já deve estar mexendo com a Sociologia, com a Política e com a Paradireitologia. Pergunta. Esse processo desembocaria na globalização e depois no Estado Mundial. Isso está correto? Resposta (WV). É, lá no futuro. Vamos ver quando é que a gente chega lá. Mas nós temos que começar a falar isso para criar jurisprudência. E essa jurisprudência vai criar pelo menos algum elemento substancioso nessa dimensão, principalmente de energias gravitantes nesse sentido. Se não tiver isso, vai demorar cada vez mais. Se nós riscarmos do mapa essas ideias, até a gente poder (voltar) a falar ou a reinstalar as ideias, é um problema. Então, a gente começa a falar isso agora e vai começar a mexer. De modo que, o nosso problema não é de tempo, o nosso problema é de eficácia da comunicação na tarefa do esclarecimento. Tudo o que a gente pretende é eficácia nessa tarefa. No início nós temos que errar bastante para poder acertar porque nós vamos fazer uma coisa que nunca foi feita no planeta. Só tem novidade, tudo é novidade. Do passado, não vem novidade nenhuma para isso. O problema é fazer daqui para frente, num nível melhor. Então é muita pretensão, o que se pretende, dentro do processo da evolução. Mas, o que é que vocês querem? O caminho é desperto - evoluciólogo - serenão… como é que se faz? Se a pessoa continua sendo do jeito que ela é, ela vai cuidar da vida no dolce far niente, fazer aquilo com que ela se sente melhor, se acomodar naquilo que ela se sente mais confortável e… viva a baratrosfera!… (Tertúlia 0969; 0h:26m).

Pergunta. Para atingir o outro através da comunicação, o elemento energia pode atuar? De que forma? Resposta (WV). Principalmente pela força presencial da pessoa. Começa pela força presencial. Porque é que eu falo tanto em força presencial? Por exemplo, muita gente de muito gabarito íntimo, professores, gente tem vindo aqui, homens e mulheres, não tem força presencial nenhuma, dá até pena, não têm porte, não têm apresentação – a (sua) mensagem já vem fraca, já nasce torta. Vocês acham que eu construí um tipo, para quê? Para ser ator de Hollywood? Não, eu não quis ficar lá. Eu construí um tipo para aumentar a minha força presencial. Deixei a minha barba para aumentar a força presencial da minha palavra, da minha comunicação. (Tertúlia 0969; 0h:32m).

Pergunta. Poderia explicar de que modo o antagonismo extremo pode resultar em um efeito ricochete, citado na efeitologia (Vieira, verbete Antagonismo extremo)? Resposta (WV). Você às vezes tem um antagonismo ideológico muito sério e se você não souber se comportar na dialética, a pessoa pode vir e te dar um tapa na cara. Se for rapaz, então isso é mais rápido, porque o sangue ferve nas veias jovens mais do que nas veias dos velhos, os idosos. Isso é o efeito ricochete. Falou e veio a resposta, às vezes um soco no nariz da pessoa. É preciso ter cuidado com isso. Isso é o efeito ricochete. (Tertúlia 0969; 0h:44m).

Pergunta. Poderia explicar de que modo o antagonismo extremo pode resultar em um paradoxo da domesticação mútua? Resposta (WV). Você tem uma ideia (mas) o outro também tem. A gente tem que respeitar os direitos da pessoa sentir e decidir do jeito que ela quer a vida dela. E (o outro) tem que respeitar você. Então, é domesticação mútua. Você arranja um cachorro e você pensa que está domesticando o cachorro. Você está, mas o cachorro (também) está domesticando você. Isso (acontece com) qualquer animal doméstico. (Tertúlia 0969; 0h:45m).

Pergunta. Professor, o senhor comentou à pouco tempo a paz na inércia de cadáver ou no dinamismo construtivo. E no caso da pessoa que não refuta, a pessoa que não tem a base e argumentativa, intelectiva? Resposta (WV). Às vezes ela está até de acordo, mas ela é tácita – é a concordância tácita, que não fala nada. Mas isso é perigoso, porque às vezes ela está apenas sendo cúmplice de uma coisa (que está) errada. Nós não podemos deixar as coisas “passar batido” à nossa frente se aquilo está errado, porque se deixar e aquilo predominar, a gente também colaborou para acontecer aquilo. Aí, no caso, tem que falar, tem que dar um jeitinho, quando for possível. Agora, esse jeitinho de falar, essa técnica, essa educação, é o que interessa. Aí é que vem a educação pela racionalidade, pela ponderação, pela lógica, e sobretudo pela cosmoética. Pergunta. O que leva a maioria das vezes a pessoa a ficar nessa inércia de cadáver? Porque é que a pessoa ainda fica muitas vezes nessa inércia? Resposta (WV). Ela se desleixou por alguma coisa, se entregou, jogou a toalha, perdeu o caminho. Às vezes está com melin – há uma porção de condições que levam a pessoa a isso. Ela desanimou. Às vezes a pessoa já deu murros em muitas pontas de faca, ficou cansada daquilo. Falta discernimento para chegar na prioridade da própria evolução. Uma pessoa que faz isso está perdendo a vida, jogou fora a oportunidade. (Tertúlia 0969; 0h:46m).

Pergunta. Na Filiologia (Vieira, verbete Antagonismo extremo), não dá para colocar também a refutaciofilia, além da racionofilia? Resposta (WV). A pessoa que tem um antagonismo extremo não ama o processo de refutar. Ela ama a coisa correta, o prioritário, o melhor, mas ela não tem vontade de estar brigando com todo o mundo, ou estar dando o contra em todo o mundo. Eu não tenho isso. Eu, se pudesse, não dava o contra em ninguém e isso era o ideal. Lá, na comunex Interlúdio é isso, mas isso é o paraíso na Terra, não existe por aqui, por enquanto. Eu espero que vocês construam um lugar desses. Eu estou por aí, sou cidadão futuro desse local. (Tertúlia 0969; 0h:49m).

Pergunta. Eu queria saber se o senhor já viu de perto ou já estou mais a fundo o processo dos monges tibetanos e indianos. Resposta (WV). Eu estudei tudo o que era o processo oriental. Nunca desejei ir à Índia porque estudei muito. Fui lá fora do corpo e vi cada coisa “do arco-da-velha”. Pergunta. É real, aquele processo de eles ficarem, como se fosse numa hibernação física? Resposta (WV). Tem muita besteira naquilo tudo. Falou de monge – acrescenta 20 vezes aquilo que eles falam, que o “negócio” é pior. Examina a igreja católica, que ainda tem uns resquícios disso – veja o que é que eles fazem no Opus Dei – e o Opus Dei ainda é fraco, perante o que os outros fazem. Pergunta. Mas eu quis dizer, do processo de meditação que eles fazem, de ficar meses sem comer, sem ter diurese… Resposta (WV). Aquilo é bobagem, “não vá nesse bico”, eles são pessoas que estão abusando da inteligência dos outros. Eles acham que o povo não estudou fisiologia. Se você passar alguns dias sem beber água, o que é que acontece? Você pode se alimentar apenas com líquidos (inclusive) com soro na veia, mas vai começar a hipotrofiar tudo quanto é órgão e sistema dessa pessoa e em pouco tempo ela vai virar um cadáver, querendo ou não. Isso tudo é tolice. Os monges estão acostumados a ser deuses. É tanto que eles não fazem esforço nenhum, só ficam em contemplação, fazem as coisas que bem entendem e todo o mundo leva as comidas para eles. Tem o lugar de colocar a comida em alguns tipos de monastérios. Eles acham que podem tudo, que inventam tudo, que estão acima de toda a verdade. São donos da verdade. Você está entendendo? E outra coisa: a televisão, as mídias, estão querendo coisas exóticas. Se você chegar lá e falar ”eu sou uma elefanta”, eles vão começar a conjecturar: “Nabucodonosor pensou que era um animal e já tem mais uma agora que está pensando que é elefante”. Isso é o processo da mídia atual que nós temos, é uma vergonha. Pergunta. Eu sempre pensei que fosse charlatanismo mas é que recentemente eu conheci uma pessoa no exterior que estava comentando que um dos cientistas médicos fez um experimento num laboratório (...) 10 dias. Resposta (WV). Dez dias, até eu faço uma porção de coisas, sem nada. Agora, faça isso um ano e vamos ver o que é que acontece. É tudo conversa fiada, quando tem esses processos gastrointestinais… tudo é ruminação mental desse povo, gastrenterológica, aqui ((colocando o indicador no meio da testa)). Tudo errado. É muito excesso. Eu estou vendo essas coisas há 60 anos. O que eu já vi, para curar câncer, para curar AIDS… o caso é de vomitar! É muita besteirada que tem! É muita tolice. Hoje, o pior problema é isso. É que já tem psicólogo que dá valor para isso, médico que dá valor para isso, cientista que dá valor para isso. Porquê? Dinheiro. Está rendendo alguma coisa. Então, eles fazem o que podem, mas o que tem de besteira nisso “não está no gibi”. Dessas terapias alternativas, eu andei estudando e tinha 4 em que você podia confiar, das 100 que eu estudei: homeopatia, iridologia, acupuntura… - são quatro. Agora, a alopatia, da medicina, não pode ser desprezada, nunca. A cirurgia médica, não pode ser desprezada, nunca. (Tertúlia 0969; 0h:50m).

«A partir da Holomaturologia, a consciência dos contrários ou a identificação das incompatibilidades são recursos extremamente relevantes para a expansão do autodiscernimento e da autoconsciencialidade» (Vieira, verbete Antagonismo extremo). Pergunta. Você poderia expandir esse parágrafo, por favor? Resposta (WV). Seria bom a gente lembrar a dupla evolutiva. Se não houvesse contrários, aquilo que o francês fala «vive la difference!», se não tivesse diferença, como é que ia ficar? Hoje em dia, querem fazer casamentos de homossexuais e lésbicas. Isso é totalmente contra o princípio de «vive la difference!» porque estão juntando “os dois bicudos que não se beijam”. (...). Eu não sou contra o homossexualismo, eu acho que todo mundo deve escolher aquilo que quiser mas eu nunca vi, até onde eu pude estudar, dois homosexuais que tivessem feito bodas de ouro – e eu tive um monte de amigos homossexuais. Uns duraram 8 anos, outros duraram 9, 12… tudo isso eu vi – 50 anos eu nunca vi, 45 anos eu nunca vi, 40 anos eu nunca vi. (...). Estuda bem o que é a Holomaturologia. Começando pela dupla evolutiva, agora estuda o resto. Pergunta. A vontade tem o lado positivo e o lado negativo. E tem os frafores do lado positivo e os trafares (do lado negativo). E o resultado disso seria o trafal, seria o que está faltando. Dá para fazer com essa técnica? Resposta (WV). Agora, os traços que faltam são sempre positivos. Então, pensando assim você vai ver o que é. A holomaturidade é o caminho de você fazer a aquisição dos trafores que você ainda não tem. Isso é que é a holomaturidade que nós chamamos também de hiperacuidade. A pessoa fica mais aguda quanto à prioridade evolutiva, ela acerta mais, ela erra menos. Esse é o caminho. (Tertúlia 0969; 0h:56m).

Pergunta. Na questão da força presencial, eu fiquei curioso quando o senhor falou do aporte de Hollywood ((referência  ao “tipo” que Waldo Vieira construiu para se apresentar, a partir de técnicas de visagismo que estudou em Hollywood após deixar o Movimento Espírita, em 1966)) (...). Nessa questão, como é que fica o processo do intermissivo? Na questão dessa figura, por exemplo, isso já tinha algum delineamento? Resposta (WV). Não. Eu estudei ali ((referência a Hollywood)). Eu não lembro de nada que eu tenha sido assim branco, branco, branco, branco. Mas também, nas vidas anteriores, a gente teve que morrer mais cedo… mas nessa aqui, eu sempre gostei de branco. (...)Uma pessoa me vê e ela não me esquece mais.Eu sou diferente de (todos os que estão aqui). Eu sou exclusivo. (...) Os amigos (a quem) eu perguntei ((referência a gente de Hollywood que aconselharam Waldo Vieira a construir uma imagem exclusiva)) era gente técnica, (que estudava a presença, o porte, a marcha, enfim… a força da pessoa. (...). A intenção é marcar, para a pessoa não esquecer – para melhorar a memória dos outros. A sua imagem melhora a memória dos outros, se você souber. Foi isso que eles fizeram. Tudo é problema de tipo. Se você cria um tipo profissional, você fica diferente dos outros. (...). Vocês não estão notando o que é que eu estou fazendo atualmente (dito em 25.09.2008) para marcar presença? Eu estou fazendo uma coisa muito séria. A ideia é totalmente minha. Alguém tem uma ideia? O Tertuliarium amarelo! Nós vamos marcar presença com isso porque aqui não tem nada amarelo. Escuta. Você está trabalhando aí num livro, a vida inteira. Você não escolhe as palavras, para marcar o seu pensamento? Isso é em tudo, não é só no livro. (Tertúlia 0969; 0h:59m).

Pergunta. Numa proéxis, qual é a importância disso? Resposta (WV). Bolas! Você não acha que tem importância você se comunicar com os outros? Isso é importante no comércio, na indústria, no professorado… em tudo! E o parapsiquismo? No interior, por exemplo, aqueles médiuns… chegava aquela mulher descalça, beiçuda, faltando dentes… uma energia fora de série, mas com uma presença daquelas ninguém dava valor para ela. “Ela é ótima para tratar de mijacão”. (...). Eles só davam valor para essas mulheres (para tratar a doença) com responso e responsório. Elas não cresciam do ponto de vista ((referência ao parapsiquismo)) e a maioria ficava analfabeta. Eu vi um monte de médiuns assim no interior – fora de série. Eu desejaria ter esse povo aqui hoje. (Tertúlia 0969; 1h:08m).

Pergunta. A minha pergunta é a questão desse detalhismo que o senhor deixou claro que foi construído. Resposta (WV). Tudo (o que me diz respeito) é detalhista. Pergunta. Lá do intermissivo, já? É isso que eu queria saber. Resposta (WV). Não, não! É da época dos egípcios ((risos))! Escuta. Eu sou do povo do jurisconculto. Você quer rmais detalhe do que jurisconsulto na Terra? As cláusulas, as alíneas… eu sou das alíneas e das cláusulas, até hoje. Você não acha que isto aqui é um conjunto de cláusulas e alíneas ((mostrando as folhas impressas de um verbete))? Pergunta. Sim, isso aí está claro. Mas a questão da barba, do branco, dessa figura marcante. Isso surgiu na década de sessenta, como o senhor estava falando. Mas é um caso pensado no intermissivo? Resposta (WV). Eu já gostava de branco. Por sinal, quando eu fui lá para explicar para eles ((referência ao pessoal de Hollywood)), eu estava todo de branco. Eu tinha um terno de linha (super) 120 que um cara que eu tinha atendido em Uberaba me deu. (Tertúlia 0969; 1h:09m).

O melhor para a força presencial é a energia silenciosa. Às vezes a energia silenciosa existe de lá para cá, quer dizer, da parte extrafísica para a gente. Mas às vezes ela existe daqui para lá. Ontem, por exemplo, aconteceu um dos fenômenos mais sérios aqui comigo. Eu não sei se vocês sabem. Eu já estava aqui preparado, a ler as minhas coisas. Não tinha ninguém e apareceu uma pessoa. Eu (vi) que tinha uma consciex e comecei a descrever. Dali a pouco, a consciex pôs energia na pessoa (que estava) sentada ali. A pessoa sentiu toda a anergia. Eu disse à pessoa que a consciex a estava ajudando mas que eu não sabia porquê. A pessoa disse que não se passava nada com ela mas que estava sentindo. Duas horas depois, no máximo, veio a notícia de que o irmão de 38 anos dessa pessoa, tinha sofrido um enfarte e que tinha morrido. A pessoa teve que viajar ontem mesmo, imediatamente. Ela recebeu o telefonema, ficou ali “segurando a barra”, acertamos tudo e a pessoa foi. Eu coloquei a pessoa no canto e disse: -”Você viu que a consciex veio e estava ajudando você? Ela preparou você porque já sabia o que é que tinha ocorrido”. Ela disse: -”Eu vi”. Ela ficou tranquila. Isso é que é assistência! Como é que você vai fingir uma coisa dessas? Ela viu o que aconteceu. Que força presencial que não tem essa consciex! Hoje, ela apareceu para mim, lá em baixo. Ela é ectoplasta. Eu já sei que ela veio do Interlúdio, é do povo que trabalha aí, e veio ajudar essa pessoa porque essa pessoa trabalha comigo todos os dias e está com uma assistência que vale a pena. Eu estou torcendo para todo o mundo ter muita assistência aqui. Isso foi o máximo. Eu mesmo, há muito tempo que não vejo um fenómeno assim: “soco na cara e fratura exposta”, tão bravo. Foi tudo imediato. Agora, é preciso saber a que horas é que o homem morreu, porque isso não chega a ser uma simulcognição. Mas, até um certo ponto, é. É preciso examinar para ver o que é que houve, dentro do processo da clarividência. Agora, que a consciex sabia de tudo o que estava correndo, sabia – é muito óbvio, não tem jeito de esconder. Entendeu? Não tem jeito de interpretar o que aconteceu ontem a não ser assim. Eu chamo a esse fenômeno, um fenômeno parapsíquico de “barba, cabelo e bigode”. Quase sempre tem o processo de força presencial da energia, nisso. Neste caso, a força presencial maior foi da consciex e a afinidade com a gente, junto com ela, porque ela sentiu a energia na hora. Eu descrevi a mulher. Ela parece gente da Belle Époque. Ela tem força presencial, mesmo. E uma coisa muito rara: ela tem um chapéuzinho. Quando é assim, é porque a pessoa está marcante. Como você perguntou, eu estou te falando. As consciexes também sabem se apresentar. E outra coisa: tudo é marcado pelo nome e pela presença. Com o tempo, você tem que levar essas coisas em consideração – nome e presença, por causa da personalidade. (Tertúlia 0969; 1h:15m).

Pergunta. Que validade existe como amplitude mentalsomática, estudar Olavo de Carvalho? O que é que o professor acha? Resposta (WV). Olavo de Carvalho vale a pena, principalmente do ponto de vista da filosofia política anti marxista. Talvez seja uma das melhores cabeças anti marxistas que o Brasil já fabricou até agora. Eu conheço muito o Olavo, ele conhece os meus trabalhos, nós temos aqui muitos ex alunos dele, e os livros dele já foram estudados também, na heterocrítica. Tem livros dele que vale a pena estudar. Agora, como ele já publicou muita coisa, já escreveu demais, você sabe… a pessoa quando escreve todo o dia para fazer uma série de mídias, às vezes passa da conta, às vezes não é sempre bom. (...). A última vez que eu o vi, ele estava nos Estados Unidos. Ele esteve em Curitiba uma temporada depois foi para lá. (Tertúlia 0969; 1h:19m).

Pergunta. Qual a relação “força presencial-assédio”? Resposta (WV). É uma relação de convívio com uma pessoa doente – é a mesma coisa. Se a sua força presencial é mais forte do que a do assediador, você passa por cima disso. Se você não tem força presencial e ele tem uma força presencial extrafísica mais forte, ele põe a canga sobre você – essa é que é a base do processo. (Tertúlia 0969; 1h:20m).

Pergunta. Estou tendo muita dificuldade em achar as obras sobre parapsiquismo que estão na bibliografia do Projeciologia, principalmente as da American Society. O senhor poderia dar alguma dica, de alguma obra sobre esse assunto, que o acesso não fosse tão difícil? Resposta (WV). Sim. Venha para a holoteca que nós temos tudo isso aí. A nossa biblioteca é especializada e atualmente (dito em 25.09.2008) ela já (tem mais ) de 80000 obras – pensa nisso. (Tertúlia 0969; 1h:21m).

Pergunta. Aqui na minha cidade, os homens geralmente são muito tarados, jogando energia libidinosa e com má intenção na mulher. Resposta (WV). Eles atacam o ginochacra das mulheres – esse é o termo técnico que a gente usa para isso. Pessoa desse jeito, você tem que riscar do mapa. Deixa-os para lá, que os piores assediadores são os que usam o ginochacra. (Tertúlia 0969; 1h:22m).

Pergunta. Tem alguma contra-indicação a exteriorização de energias quase diária, sem ser pela prática da tenepes, no meu quarto? Resposta (WV). Sim. Se você faz no mesmo horário, cuidado, pode entrar no assédio. Abre o olho com isso. É a única (contra-indicação). O mais… vamos trabalhar com as energias. Agora, o ideal é fazer em horários diferentes e, se for possível, em local diferente. Agora, se você tem confiança no que você faz, já conhece os casos…isso aí é outra coisa. Eu estou falando é para quem está começando – tem às vezes algum problema. (Tertúlia 0969; 1h:23m).

Pergunta. O senhor pode falar sobre o confronto Mercantilismo / Conscienciocentrismo? Resposta (WV). «Mercantilismo / Conscienciocentrismo. A condição da conscin dedicada predominantemente ao mercantilismo (mercenarismo) na existência humana, perante a conscin já entendendo e buscando cumprir a execução do conscienciocentrismo (Instituição Conscienciocêntrica, IC) nos próprios trabalhos profissionais» (Vieira, verbete Antagonismo extremo). Isso é o problema do confronto. Se uma pessoa já conhece bem as coisas, ela pode se entrosar positivamente, com interesse para ambos os lados. Ela tem que começar a falar assim: -”O negócio é bom para ambos os parceiros”. Começa a fazer isso para haver domesticação mútua. O caminho é esse, não tem outra saída, não. Tem que estudar primeiro as duplas, porque da dupla é que vai para o resto - é a ponte que liga para a megafraternidade. (Tertúlia 0969; 1h:24m).

Pergunta. Professor, o senhor poderia explicitar o princípio dual da polaridade? Resposta (WV). É muito importante na vida nós estudarmos os extremos, ou os opostos, que é justamente o antagonismo ou a antipodia, que são as extremidades. O corpo dessa nossa vida energética, tem dois chacras básicos à esquerda e (os outros) são centralizados. Isso é uma coisa para se estudar. Porque é que o coração é mais de um lado e porque é que o esplenochacra é mais do lado esquerdo? Então, veja: esses são poderosos e não seguem muito bem o processo da polaridade dual. Dual (significa que) é dupla, de um lado e do outro. Então, tudo na vida tem essa polaridade dual. Uma coisa que a gente nota é justamente esse caso desses chacras. Na natureza não tem simetria. Há um predomínio de assimetria, não têm simetria dominando as coisas. A homosexualidade é simetria, não é o ideal, porque a natureza não usa isso. A homosexualidade é antifisiológica porque a fisiologia é assimétrica. (...). Mesmo dentro da homosexualidade há uma polaridade. Não existem duas consciências idênticas. Almas gémeas, é a maior besteira da literatura, não existe isso. Então, esse princípio dual da polaridade, quando você começa a aplicar nas coisas todas, tudo começa a ficar mais claro. Mas vai criar problema. Todos vão te chamar de radical, de excêntrica, de excessiva, disso e daquilo, porque a maioria não quer entender isso de modo algum. A pessoa quer que o outro seja igual a ela, a mãe quer que a filha seja igual a ela, o pai quer que o filho siga do mesmo jeito (que ele). Há um processo egóico muito grande definindo a paridade das apresentações e dos modos, e isso é uma besteira. Viva a diferença! (Tertúlia 0969; 1h:25m). A tendência do homossexual é dar mais valor para sexualidade e menos para a afetividade. Quando começa, eles estão certos, quase sempre começa com mais afetividade e menos sexualidade. Com o passar do tempo, aquilo não satisfaz. Não satisfazendo, eles vão procurando mais elementos. Por exemplo, quem são os casais mais promíscuos que existem? Adivinha. São homosexuais. Todo o mundo sabe disso. (Tertúlia 0969; 1h:30m).

Pergunta. Nos cursos intermissivos, os alunos aparecem com o visual que eles tinham na última vida? Resposta (WV). Sim, a maioria, porque eles não têm ainda uma capacidade muito grande de fixar uma personalidade extrafísica. A maioria é assim, isso é uma tendência. Agora, por exemplo, se uma pessoa está trabalhando extrafisicamente, ela já começa a ter uma força presencial com uma característica – já criou um paratipo. Eu, por exemplo, eu tinha um paratipo, durante muito tempo, que era o Zéfiro. Você está entendendo? Agora, o meu paratipo não era dos melhores, não. É parecido comigo hoje mas veja: velho, nunca é a mesma coisa, ainda mais extrafisicamente, porque todo o mundo remoça. Mas você fixa a presença. Agora, quando a pessoa precisava eu (apresentava-me) com 15 anos. (...). É o problema de você poder fazer o desassédio com uma pessoa carente, para ela ter confiança em você. É confiança. (Tertúlia 0969; 1h:32m).

Pergunta. Waldo, você falou no início da tertúlia que há pessoas com gabarito íntimo e com pouca força presencial. O que seria esse gabarito íntimo? Resposta (WV). Às vezes ela tem muita energia consciencial, pode ajudar os outros e ela tem até possibilidade, por exemplo, de ajudar em remissões, curas, terapias. Mas às vezes eles não dão valor para essa pessoa do jeito que precisa. Eu vi pessoas geniais do interior, mas analfabetas demais para desenvolver aquele processo. Então isso é uma pena, a gente lastima, muito isso. Em outras áreas acontece a mesma coisa: a pessoa tem muito talento, tem muito dom, ela tem muitos potenciais mas não tem ambiente para se desenvolver. No interior tem muita gente assim e por todo o lado do Brasil. (Tertúlia 0969; 1h:40m).

Pergunta. Então a gente poderia considerar esse gabarito íntimo como a capacidade íntima que a pessoa tem, tanto de racionalidade como de fazer assistência? Resposta (WV). De fazer assistência e tudo o mais, por exemplo o equilíbrio emocional que a pessoa tem. Mas às vezes, por exemplo, ela foi obrigada a atender demais os familiares, a família nuclear, ela não teve tempo de estudar, podia ter estudado mas as circunstâncias não permitiram, ela quis superar mas não (foi possível), passou o tempo e a oportunidade. (Tertúlia 0969; 1h:42m).

Pergunta (LSD). «Recéxis / Invéxis. A condição imposta da recéxis, ou reciclagem existencial, perante a condição opcional da invéxis ou inversão existencial» (Vieira, verbete Antagonismo extremo). De acordo e entendido. Agora, dentro do que eu estou estudando, que é o tema recéxis, eu coloquei outras opções para a aplicação da reciclagem existencial (para as quais) eu queria a sua opinião. As opções seriam: primeiro, a imposição, porque a pessoa tinha possibilidade de cumprir com uma invéxis (mas) “perdeu o bonde” e então ela tem uma recéxis imposta; uma outra opção seria no curso intermissivo haver planejamento para a reciclagem; e uma terceira opção… Resposta (WV). Escuta. No curso intermissivo, sempre tem recéxis. Pergunta (LSD). Mas ele se programou para ser reciclante… Resposta (WV). Não, não existe isso. Que bobagem, isso não existe. Não é lógico. Quem vai estudar, é para ser o melhor e não para ser mais ou menos. É a primeira opção sempre. Esquece isso. Essa hipótese não existe. Pergunta (LSD). E a terceira opção que eu estava colocando, de reciclagem existencial, seria a pessoa que ainda não fez o seu primeiro curso intermissivo e aqui está fazendo recéxis para ir para o primeiro (curso intermissivo). Resposta (WV). Sim, mas ainda não é recéxis igual à do intermissivista. Isso é outra coisa: é a pré-recéxis. Está começando. Pergunta (LSD). Então, professor, não é adequado eu utilizar estas três possibilidades para reciclagem existencial? Resposta (WV). Não. A segunda que você falou, está totalmente errada. Escuta. O curso intermissivo é um processo de otimização ideal. Otimização ideal. Não pense em nada que seja negativo. Há pessoas que já perguntaram aqui para nós: -”Eu posso ter uma proéxis que eu preciso para machucar alguém?” Não existe isso. Isso não é programação existencial.  Entendeu? Tem que ter cosmética. ”Mas é que a pessoa merecia…” ((risos)). Não tem isso. Isso é uma loucura. Isso é pensamento de baratrosfera. (Tertúlia 0969; 1h:43m).

Pergunta. Mas tem pessoas que pensam, Waldo, que se programaram para ser pai ou mãe de vários filhos. Resposta (WV). A maioria, então, é uma bobagem danada. Tem uns que até trataram e geralmente esses têm uma porção de filhos ou senão, tem filhos com problemas. Isso às vezes foi marcado – esses foram marcados. Mas isso é o melhor que tem. Às vezes, eles marcaram até uma coisa pior, mas chegaram aqui e a genética melhorou uma porção de coisas e a pessoa até melhora. (Tertúlia 0969; 1h:46m).

Pergunta (LSD). No meu caso específico, eu já assumi, eu já identifiquei, eu considero que eu estou numa condição de recéxis da condição imposta. Mas no meu estudo, eu estou vendo e eu tinha chegado a essa possibilidade, de haver uma reciclagem existencial que tivesse sido dentro do planejamento com o orientador evolutivo. Isso não é possível? Resposta (WV). Tudo é possível, mas você não vai exaltar uma coisa dessas porque é uma burrice danada. Vamos supor que uma pessoa veio e ela tem possibilidade de arranjar um filho. No meu caso pessoal, eu não queria casar, nem nada disso. Aí, dessoma o meu irmão e eu vejo que seria bom ajudá-lo porque eu queria compor a situação. Vêm as consciexes e falam: -”Você é a melhor pessoa para trazer o seu irmão de volta, mas para isso você tem que casar”. Eu tinha 42 anos quando casei. Nunca tive aborto com mulher nenhuma, eu era monogâmico, como sempre fui, e nada de besteirada nem nada. Muito embora (houvesse) um monte de mulheres atrás de mim, mas isso não quer dizer nada. Em dez mulheres que vinham, eu não tinha nada que ver com nove, eu tinha uma, que era a minha namorada – isso é outra coisa. Aquelas nove eram um perigo, porque (se as levasse) para a cama, eu ia enxertar a mulher lá, ela ia arranjar um filho e fazer chantagem em cima de mim e tinha que casar, porque eu era um bom partido… Pergunta (LSD). Mas esse caso é diferente do que eu tenho pesquisado, porque já no intrafísico, houve um planejamento. Resposta (WV). Escuta só. O meu caso é que é um caso de exceção. Agora, vamos supor que uma pessoa por exemplo ela já tratou com a outra para vir e atender determinadas consciências. Se ela é mais avançada e fez um curso, ela não precisa de parir aquelas crianças, ela vai atender de outro modo. Eu estou atendendo um monte de gente, inclusive verdadeiras filhas minhas, de criação. Não fui eu que pari, nem a mãe dela teve nada que ver comigo. Agora, se a pessoa veio, e chega na adolescência e ela está perturbadinha pelos hormônios- comandada pelos hormônios, como dizem nos filmes americanos –, ela arranja filho e tem que casar. Mais tarde é que se lembra da invéxis. Pergunta (LSD). Nós temos aqui na comunidade pessoas que participaram de grupos religiosos. Para entender e ampliar esse conceito, não ficando só na gestação, porque eu estou escrevendo um livro sobre esses assunto e eu não posso ficar mínima: pode ser programada, essa reciclagem? Resposta (WV). Não decore nem coloque açúcar, nem doure a pílula, como uma coisa que está errada. Invéxis é um “negócio” seríssimo. (Tertúlia 0969; 1h:47m).

Pergunta (FC). Waldo…Resposta (WV). Vamos ouvir ele lá ((referência ao tertuliano Filipe Colpo)). Resposta (FC). Há uma coisa que eu acho importante esclarecer, no que a Luimara colocou. A Luimara colocou que a recéxis é uma imposição da invéxis. A recéxis é, antes de mais nada, uma imposição da pessoa com ela mesma, como uma estratégia emergencial de correção de rumo, não é uma imposição da técnica da invéxis. Sendo uma imposição dela mesma, para com ela, para correção de rumo, não é lógico pensar que a pessoa vai programar em curso intermissivo uma correção de rumo, no caso, por exemplo, de um filho. Ou seja, a gente tem que olhar, tanto a invéxis quanto a recéxis, como uma metodologia de aplicação de uma técnica, não como uma condição da pessoa (em que) se ela está com um filho ela é reciclante e se ela está sem filho ela é inversora. Resposta (WV). Ele está liderando o trabalho da invéxis. Falou e disse. (Tertúlia 0969; 1h:50m).

Pergunta (LSD). E nesse caso, da questão de grupo, porque a reciclagem se dá também com relação a quando se vem envolvido em um determinado grupo, seja ele político, religioso… Resposta (WV). Na reciclagem existe a recéxis existencial, que é geral, e existe a recin que é intraconsciencial e isso afeta tudo o que vem do curso intermissivo – afeta todo o mundo. Pergunta (LSD). Então pode haver, junto do orientador evolutivo, uma programação em que ela venha participar do grupo religioso e depois… Resposta (WV). Não. Alguma coisa vem, mas ela não vai ficar presa. Olha o meu caso. Eu sou um exemplo ruim e exemplo bom, eu sou vários exemplos disso, é só observar a minha vida. Eu tive uma vida até aos 34 anos, depois mudei tudo. Aos 34 anos eu deixei o movimento espírita. Trabalhei lá dentro 28 anos, porque comecei a trabalhar desde menino. Entende? É a vida. E arranjei uma coisa, dentro de uma maxidissidência. Resposta (FC). Eu vejo que ainda há muita distorção em relação ao entendimento da invéxis e da recéxis, como sendo uma condição. O pessoal vê a invéxis como iniciação na Conscienciologia e a recéxis como troca de trabalho e mudança, alguma coisa assim, mais efêmera, num curto espaço de tempo. Ou seja, a pessoa não olha a invéxis e a recéxis como uma metodologia sistematizada de vida a longo prazo. Resposta (WV). E outra coisa: nova. Porque a pessoa não está acostumada com isso, chega aqui, os hormônios levam para o sexo, a afetividade, a paixão, a paixonite aguda, e pronto, tudo vai por água abaixo. Olha, eu lembro que havia uma loura lindérrima que sempre vinha aqui no CEAEC. Todo o mundo tinha uma esperança enorme nela e ela era da invéxis, das mais sérias que participavam aqui. Apareceu um rapaz, ela ficou doida com rapaz, foram a um evento, acabaram indo para cama, a moça ficou grávida, casou com rapaz e nunca mais apareceu aqui. Essa era das maiores esperanças do processo da invéxis, devia estar com vocês aí, hoje. Hoje ela deve ter uns 4 ou 5 filhos. (Tertúlia 0969; 1h:51m).

Pergunta. Qual é a atenção que eu preciso ter para diferenciar entre senso de justiça e a inveja? Resposta (WV). A primeira coisa é o seguinte: que aconteça o melhor para todos. E pensar bem, a favor de todo mundo. Pensa por aí, que é o melhor. O nome disso é cosmética. Vamos vivenciar na prática, a cosmética. Isso é que é importante. (Tertúlia 0969; 1h:53m).

Pergunta. Conheço uma pessoa cujo gênero de filme preferido é o terror. Ela assiste a esses filmes sem se assustar. Por outro lado, ela se assusta muito fácil, no dia-a-dia com coisas banais. Pode comentar algo sobre essa situação? Resposta (WV). O problema dessa pessoa é que ela deve ter vindo diretamente da baratrosfera – ontem. Então, está com saudade. Nós temos aí o verbete Síndrome da abstinência da Baratrosfera. Todo o mundo que tem violência demais e que aprecia aquilo, que precisa de se alimentar pela violência, é porque saiu recentemente da baratrosfera. Baratrosfera: báratro, quer dizer “inferno” – esfera do inferno. Outro nome que eles gostam de usar por aí é “umbral”. Umbral quer dizer “tenebra” ou “as tenebras” ou “tenebroso”. São as trevas, a escuridão. Essas comunexes – comunidades extrafísicas trevosas – é que significam isso que nós falamos: inferninho, inferno e infernões. (Tertúlia 0969; 1h:54m).

Pergunta. Poderia fazer um contraponto entre a força presencial e o processo da sedução? Como uma mulher com força presencial pode diminuir a sua sedução perante os homens? Resposta (WV). Sedução, é uma coisa que só se deve fazer em casos especiais: a esposa veste o negligée para esperar o maridinho que vem do escritório, cansado, depois das 6:00h. Nada de estar mostrando as coxas para vender a enciclopédia Mirador ou qualquer outro tipo de enciclopédia. Evitar uma coisa e procurar a outra. A gente pode ter a força presencial sem entrar na kundalini dos outros, ou seja, nem no androchacra nem no ginochacra de ninguém. Quando for trabalhar com a energia, trabalhar no frontochacra, no coronochacra, e às vezes na nuca, no chacra nucal – o processo crâniochacral (ao qual) nós chamamos arco voltaico. De um modo geral, é isso. (Tertúlia 0969; 1h:55m).

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