Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 1228 - Trânsito Consciencial



Tertúlia 1228, Trânsito Consciencial, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=0AJngTyNJoM, publicado em 22 de novembro de 2013.




Considerando a evolução humana e com base nos achados experimentais da Conscienciologia pode dizer-se que a evolução humana é espontânea, intrínseca à consciência (espírito), ou seja, é impossível uma consciência não evoluir ou estagnar eternamente. (Tertúlia 1228; 0h:03m).

Para fazer prolongar os sentimentos agradáveis do processo evolutivo é necessário a pessoa organizar-se - avaliar o prioritário com autoconscientização cosmoética de um modo linear. (Tertúlia 1228; 0h:05m).

O presente deve ser superior ao passado. A maior parte dos problemas advém do passado porque este é maior do que o presente mas tudo depende de como a pessoa aplica o conhecimento atual. Se ela souber distribuir bem o conhecimento do passado no presente, este torna-se superior ao passado, como deve ser. O passado não se muda mas no presente temos que evitar os erros que já cometemos aplicando bem toda a retenção, remomeração, recordação que temos das experiências transatas, passadas, no presente que já é o futuro. (Tertúlia 1228; 0h:06m).

Pergunta. Em rigor, ou em princípio, a existência física densa do serenão em planeta de subnível evolutivo como este não é paradoxal, uma vez que a sua sociedade natural compatível seria de afinização com planeta superior menos denso? Que vínculos ainda o prendem a este mundo? Resposta (WV). É o vínculo da evolução, o vínculo da interassistêncialidade. «O serenão é você elastecido, engrandecido, expandido, evoluído, desenvolvido, que alcançou um nível de lucidez cosmoética e de hiperacuidade que nós ainda nem imaginamos como. O serenão já tem certos atributos mentalsomáticos que a gente nem sabe como é que funcionam. A gente não tem ideia disso». Eles ficam por aqui porque ainda estão fazendo assistência. É o que nós devemos fazer: assistência tarística. Os vínculos que nos prendem a este mundo são: interprisão grupocármica; inseparabilidade evolutiva grupocármica; interassistencialidade inevitável, imposta dentro dos nossos livre-arbítrios. (Tertúlia 1228; 0h:07m).

O mais sério parassinalizador evolutivo é a interatividade dos acontecimentos, ou seja, a sincronicidade cósmica dos factos. As técnicas do detalhismo, da exaustividade e da circularidade que permitem fazer associações das observações, das análises, das sínteses e das abordagens, são sinalizadores. Os parassinalizadores são a sinalética energética do parapsiquismo individual, as nossas impressões do ponto de vista das modalidades parapsíquicas das manifestações, os fenômenos que já dominamos pelo menos em parte e o modo como os parafatos atuam na nossa vida. É necessário observar os detalhes para distinguir entre o que é importante reter e o que não é. É necessário observar a qualificação de tudo e conhecer a qualificação parapsíquica das paraocorrências ou parafenômenos. (Tertúlia 1228; 0h:10m).

Estamos em trânsito consciencial o tempo todo, por isso precisamos fixar na nossa memória, no nosso dicionário cerebral, aqueles conteúdos que vamos usar no autorrevezamento multiexistencial, ou seja, na próxima vida. Começamos a prepará-la com detalhes do ponto de vista conteudístico desde já porque apenas as formas vão mudar na próxima vida - os conteúdos das ideias não mudam. Dessomamos com montanhas de conteúdos, por isso é importantíssimo termos montanhas de páginas escritas, para grafar e reter intraconsciencialmente. (Tertúlia 1228; 0h:12m).

Temos que usar o fenômeno exterior, seja fato ou parafato, fenômeno ou parafenômeno, e dele retirar todas as benesses, valores, vantagens e proveitos que podermos aurir de cada ocorrência, vivência ou participação. Os parassinalizadores evolutivos onipresentes para quem tem paraolhos de enxergar são basicamente o EV e a tenepes, ou seja o parapsiquismo em desenvolvimento. (Tertúlia 1228; 0h:13m).

O trânsito livre depende muito do livre arbítrio da pessoa. Tem trânsito livre quem tem saldo na ficha evolutiva pessoal (FEP), de acordo com o nível evolutivo em que está. Quando o determinismo pressiona a pessoa que não tem saldo positivo na FEP, o trânsito fica paralisado naquele momento evolutivo da pessoa. A pessoa fica com a sua liberdade restringida, condicionada à convivência obrigatória com determinadas consciências, em percentuais diretamente relacionados com a dívida cármica que tem com cada uma delas. Tem trânsito impedido quem ainda tem grilhetas que o prendem a certas pessoas para que liquide a dívida que tem para com elas, na base do convívio. Trânsito livre (saldo da FEP) / trânsito impedido (interprisão grupocármica). (Tertúlia 1228; 0h:14m).

Não estamos à toa com ninguém. Convivemos mais com as pessoas com quem temos mais afinidade. As amizades ociosas (conversas de botequim / noites a beber / sono diurno) não acrescentam nada na vida e do ponto de vista evolutivo constituem uma perda enorme. (Tertúlia 1228; 0h:16m).

Quando chegamos a um grupo, outros já chegaram antes. Se chegamos num nível melhor, outros já chegaram melhor ainda. Não precisamos procurar o nosso grupo porque os afins atraem-se o tempo todo, sem exceção, em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer condição, em qualquer contingenciamento. (Tertúlia 1228; 0h:18m).

O holopensene, no caso ((referência ao trânsito consciencial)), é a atmosfera local. Não é fixo porque as pessoas mudam de lugar e de grupos. O próprio holopensene pessoal também muda pois a evolução é uma mudança constante. (Tertúlia 1228; 0h:19m).

A flexibilidade está diretamente relacionada com a neofilia: sair do apriorismo, da interiorose, do engessamento, do congelamento, da estagnação. O trânsito tira a pessoa da inércia e da letargia. (Tertúlia 1228; 0h:23m).

Apesar dos paravisuais dos paracomatosos (catatónicos) extrafísicos estarem parados como as árvores até que sejam atingidos pela reurbex, as consciências estão ativas. Então, a pessoa está em trânsito em primeiro lugar intraconsciencialmente. (Tertúlia 1228; 0h:24m).

A consciência está sempre de passagem por onde vai evoluindo. (Tertúlia 1228; 0h:25m).

Paciência dinâmica é não se precipitar com os outros mas ter uma intensificação do desenvolvimento daquilo que se faz. Acelerar o trabalho para terminar tudo como pretendido mas ter paciência com os outros. Exemplo: agir depressa no trabalho e falar devagar com os outros. Quanto mais organizada for a pessoa, mais paciência precisa ter com os outros. Quanto mais taquipsíquica a pessoa se constituir, mais paciência com os bradipsíquicos. (Tertúlia 1228; 0h:26m).

Pergunta. Até que ponto a falta ou diminuição do campo magnético afeta a consciência? O estado vibracional (EV) pode amenizar o efeito da ausência desse campo? Resposta (WV). Sim. Todos temos uma certa sensibilidade para assimilar o campo magnético embora essa a assimilação varie de pessoa para pessoa mas não há dúvida de que os fatores ambientais influem na homeostase orgânica e no equilíbrio da consciência. (Tertúlia 1228; 0h:30m).

A inércia aplica-se às coisas físicas porque os objetos são inertes. A inatividade é a paragem da atividade. Aplica-se a pessoas mas o ideal é que, a existir seja fugaz, que tenha a menor duração possível. A inatividade leva ao sedentarismo, ao excesso de peso. O sedentarismo leva à letargia. A letargia corporal pode ser conseguida por hipnose. A letargia consciencial não existe. (Tertúlia 1228; 0h:37m).

Na questão do trânsito consciencial, os vínculos são difíceis de manter porque a pessoa em trânsito vai deixando alguns grupos e aderindo a outros. O primeiro vínculo, genético, é o da família nuclear. Com o passar do tempo o vínculo da família nuclear fica em último lugar, à medida que outros vínculos se estabelecem com outras famílias: família da educação formal, família profissional, família social, família de atividade especifica como por exemplo o desporto e família consciencial. O círculo de relações sociais variam muito de pessoa para pessoa mas o vínculo conscienciologico é o mais fortificado - é o embasamento da maxiproéxis (proexis grupal). Tudo vai sendo ampliado, inclusivamente no extrafísico. Toda a vez que chegamos à intermissão depois de uma dessoma, ampliam-se os círculos de convivência porque por regra há mais gente. Quanto mais evolui a consciência, mais complexa ela fica e mais diferenciados ficam os vínculos. (Tertúlia 1228; 0h:40m).

A interação evolutiva radicação na Cognópolis–magistério itinerante é a docência itinerante do conscienciólogo radicado na Cognópolis, onde for preciso. (Tertúlia 1228; 0h:48m).

No assistencialismo, a assistência aos outros tem sempre o objetivo de servir um interesse do assistente. Religiões e governos fazem assistencialismo mas fazem-no para obter fiéis e votos, respetivamente. Na interassistencialidade, o assistente também recebe assistência mas o foco está no trabalho desenvolvido em favor do assistido e não na capacidade deste em retribuir com algo que satisfaça algum interesse do assistente. Na interassistencialidade, o assistente não se foca na egolatria ou na grupolatria (seja religiosa, política ou outra) mas no universalismo cosmoético. O sinergismo da interassistencialidade com cosmoética favorece o amparo extrafísico de função, o desenvolvimento do parapsiquismo e o alcance de um maior nível de autoconsciencialidade e de lucidez. (Tertúlia 1228; 0h:50m).

O jus eundi é uma expressão do latim que significa “o direito de ir e vir”, que tem a ver com o livre arbítrio. Enquanto o livre arbítrio não se manifesta de modo significativo na vida de uma pessoa, ela age submissa e subjugada pelo determinismo, porque não sabe locomover-se na atmosfera do holopensene do cosmos. Quando uma pessoa amplia o livre arbítrio em matéria intelectiva, amplia também a geopolítica do seu livre arbítrio, isto é, expande o universo em que está atuante. Chega a um certo ponto em que o determinismo não tem mais nenhum efeito sobre a pessoa porque ela passa a comandar uma parte do cosmos onde se manifesta. Para isso a pessoa tem que ter a cosmoética. Se não tiver orientação equilibrada dos seus atos, da sua pensenização, a pessoa continua submissa, subjugada, com grilheta e interprisão. Quando a pessoa sai da interprisão, o trânsito consciencial aumenta. Tudo depende da lucidez, do nível de autoconsciencialidade, ou seja, da inteligência evolutiva – a mais aperfeiçoada, a mais evoluída, a mais composta, a mais complexa, a mais sofisticada, a mais abrangente de todos os tipos e modalidades de inteligência de uma consciência. (Tertúlia 1228; 0h:53m).

A fixação de ideias pelas pessoas enquanto corpos físicos é temporária e ilusória porque tudo está em movimento, inclusivamente os átomos constituintes dos objetos sólidos. (Tertúlia 1228; 0h:56m).

As Comunexes interassistenciais de transição mais avançadas são as que existem mais em torno da crosta da Terra. Cada uma delas é um ponto de chegada, ao modo de alfândega, rodoviária, cais, aeroporto, das consciências procedentes da baratrosfera ou de comunexes mais elevadas, para depois virem para cá. Um exemplo de uma destas comunexes de transição é o Pombal. A comunex Interlúdio é também uma comunex de transição mas é mais evoluída do que o Pombal. É como se fosse o campus básico dos campus secundários que somos nós. Todos nós já passámos em algumas comunexes de transição. Ao dessomar entramos numa comunex da região geográfica onde pertencemos ou então onde vamos ressomar depois, para irmos estabelecendo rapport com o novo local. Quando as pessoas são mais versáteis em matéria de posicionamento extrafísico, a consciência vai aonde quer, instantâneamente. (Tertúlia 1228; 1h:00m).

O Pombal ((referência a uma comunex situada na área paratroposférica da região de Tintagel, Cornualha, Reino Unido)) era uma comunex de transição. A Comunex interlúdio ((referência a comunex interassistencial maior, recente, mais evoluída, situada na área paratroposférica do Parque Nacional do Iguaçu; Trifron; Estado do Paraná; Interior do Brasil)) é também mas não apenas de transição. É como se fosse um dos campus de uma série de campi existentes. (Tertúlia 1228; 1h:01m).

Em geral, os dessomantes de um dado ponto do planeta entram em comunexes de transição diferentes das comunexes onde entram os dessomantes de outros pontos do planeta. Mas, se as consciências vão ressomar em outro ponto do globo, entram em comunexes de transição do país para onde vão, para estabeler um rapport. O curso intermissivo ocorre em comunexes que, além de serem de transição, também são campus de ensino. (Tertúlia 1228; 1h:02m).

Quando uma consciência sai do corpo, as suas bobagens vão influir na lucidez extrafísica. O mesmo ocorreria com os alunos do curso intermissivo se eles fossem levados para uma comunexe mais evoluída. Se isso acontecesse, os alunos entrariam em parachoque, ao modo de uma conscin intrafísica que perde a lucidez quando tem um choque emocional perante uma tragédia, acidente, etc. e não seriam capazes de manter ali a lucidez. (Tertúlia 1228; 1h:03m).

Pergunta. Quando uma consciência fica acamada durante muito tempo (4 - 5 anos) com um derrame cerebral, como recupera a lucidez após a dessoma? Resposta (WV). Por vezes a pessoa dessoma e na mesma hora a imobilidade desaparece e alcança a lucidez extrafísicamente. (Tertúlia 1228; 1h:04m).

Algumas pessoas ficam em estado de coma durante alguns anos para aliviar os seus vínculos da interprisão grupocármica. Em vez de a pessoa enfrentar o problema extrafisicamente, ela enfrenta-o enquanto está aqui. A pessoa em coma é a convergência para deslindar um problema que pode ser muito complexo e limpar a prisão grupocármica. Geralmente, o holopense da casa é muito pesado. Pelo contrário, o holopense da casa de algumas pessoas paralíticas é bom. (Tertúlia 1228; 1h:09m).

Os deslocamentos interconscienciais imperturbáveis são aqueles que a pessoa faz no meio das consciências sem as perturbar. Exemplo: a pessoa que deixou a família nuclear na hora certa, sem deixar nada desfalcado. A pessoa muda o holopensene sem deixar rasto negativo no holopensene anterior. Os deslocamentos não perturbam nem a pessoa, nem os outros, nem o ambiente, nem o trabalho. Pelo contrário, enriquecem a proéxis da pessoa. (Tertúlia 1228; 1h:12m).

Se a pessoa, além de não cumprir a sua proéxis, gerar uma interprisão maior envolvendo outras pessoas, ela já jogou fora a sua programação. Se passa muito tempo, não é possível recuperar porque as companhias daquele enredo, já são o elenco de outro drama. A pessoa que não cumpriu a sua proéxis fica com a sua tragédia. (Tertúlia 1228; 1h:21m).

Exemplos de consciexes em trânsito consciencial complexo, entre a ressoma e a dessoma em planetas diferentes, são o E. M. (Mentor Extraterrestre) e os transmigrados. (Tertúlia 1228; 1h:23m).

As consciências encontradas no recente período intermissivo e agora já transmigradas para outro planeta, não as vamos encontrar mais. O serenão está aqui temporariamente nesta galáxia. (Tertúlia 1228; 1h:24m).

Waldo Vieira diz ter assistido a duas despedidas de consciências encontradas no recente período intermissivo, quando foram transmigradas para outro planeta. E era tudo gente ligada ao Enumerador e ele próprio. Alguns estavam lúcidos, sabendo para onde iam. (Tertúlia 1228; 1h:25m).

O curso intermissivo é apenas um fator, uma vertente da reurbanização entre outros como a transmigração e a assistência. Em 1651 o processo da ciência foi implementado e foi decidido no extrafísico que se implementaria o curso intermissivo na Terra. Nessa altura eu (WV) ainda não tinha paracérebro capaz de entender tudo isso. “Ouvia o galo cantar mas não sabia onde”. Eu já estudava na intermissão desde o século XI, junto com o Enumerador e muitos outros mas para mim as coisas só começaram depois de 1700. O Enumerador é consciex mas alguns ressomaram antes de mim. O Velhinho de Nova Iorque era do meu grupo. O curso intermissivo “formalmente" só existe desde 1950. Nessa data eu tinha 18 anos. Pelo meu cálculo o Reurbanizador trabalhou nisso cerca de 900 anos. Sucintamente, o trabalho dos serenões organizadores do curso intermissivo consta de decidir quem são as consciexes docentes: “quem vem, de onde vem e para o que vem”. Vieram extraterrestres que já foram terrestres porque ninguém entra num trabalho destes, em que estão envolvidas bilhões de consciências, sem ter ligação nenhuma. Hoje, as exigências vão sendo aprimoradas. A abrangência de cosmovisão e trabalho efetuado nesse âmbito são alguns desses critérios. A Consciência Livre (CL) referida no capítulo 60 de Projeções da Consciência trazia uma mensagem relacionada com a reurbanização, que não está explícita no livro e deve ter sido uma das que orientou os serenões a partir de 1100, no projeto de reurbanização da Terra. Tudo demora para se manifestar de uma maneira segura porque qualquer dessas arregimentações que envolvem bilhões de consciências, é muito séria. São entre 40 e 50 bilhões de consciências envolvidas. (Tertúlia 1228; 1h:34m).

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