Tertúlia 0906, Megaomissão, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=50-dTqiWrGM, publicado em 06 de
março de 2013.
Pergunta. A ausência do
pé-de-meia no início do período executivo da proexis pode ser considerado uma
megaomissão? A chegada à idade executiva (sendo inversor) sem o requisito da
autossuficiência econômica, pode liquidar com a inversão existencial? Resposta (WV). Eu não acho que isso seja assim tão
sério. Também não acho que o pé-de-meia precise de chegar a 1 milhão de reais.
O importante é ver o que pode equilibrar a vida da pessoa para ela não ser
parasita de ninguém - nem da mãe, nem do pai, nem do governo, nem do sócio, nem
do parente, nem do amigo nem de nada. Então ela tem liberdade de expressão. O
processo do pé-de-meia não é o problema do dinheiro, é a questão da pessoa poder
falar com liberdade aquilo que bem entender porque não depende de ninguém, não
tem o rabo preso nem culpa no cartório. O pé-de-meia sério é a pessoa
libertar-se da dependência dos outros ((referência
a pessoas e grupos relacionados com a profissão, intelectualidade, etc.)),
se sustentar. Eu não acho que a autosuficiência económica seja supernecessária
na fase de preparação da proéxis. A inversão existencial não pode estar
subjugada a um processo desses. (Tertúlia 0906;
0h:14m).
Quando você faz uma abordagem cosmovisiológica das coisas
tem multivisão, visão panorâmica. Por exemplo o Projeciologia é um tratado que
eu (WV) tentei fazer. É panorâmico. É o
multiescrutínio. (Tertúlia 0906; 0h:25m).
Uma das maiores megaomissões que existem é você não se
dominar a si próprio e deixar que os outros o dominem. Enquanto você está
assediado, está a deixar que os outros tomem conta da sua casa. Há invasão e
você está pouco ligando. Os assaltantes entram, fazem o que bem entendem e você
deixa. Quer maior omissão? A megaomissão começa a ser desbastada quando você
fica desassediado. O desperto começa a ter uma visão, autoconsciência, desta
megaomissão. Antes da desperticidade, a megaomissão não é considerada. (Tertúlia 0906; 0h:26m).
Algum dos gigantes do século no nosso Caminho da Lógica foi
desperto? Quais deles conseguiram superar a megaomissão? A megaomissão pode ser
atitude em geral repetida de vida em vida intrafísica, na fieira da
seriexialidade evolutiva. Seguir o tradicionalismo ancestral e multimilenar é
uma megaomissão. Isso é autodiscernimentologia aplicada no tempo, no espaço,
cronémica, proxémica. O lapso não é apenas milenar, é multimilenar. (Tertúlia 0906; 0h:28m).
Pergunta. O ato de
ignorar ou esquecer ((referência a pensene, idéia,
neoverpon, atitude ou ato, da definição de Megaomissão)) é atenuante? Resposta (WV). Não. Hoje nós temos que começar a
raciocinar nisso através do discernimento, o 4º mega-atributo compulsor da
evolução, da Discenimentologia. No passado, as consciências foram-se enrolando
umas com as outras e foram adiando o discernimento. Para uns a megaomissão
continua, outros já dizem “stop, basta, alto lá!” Isso é uma boa. É o período
que nós estamos vivendo, o da consciência. Nesta vida isso vai ser suprido com
a megagescon. (Tertúlia 0906; 0h:30m).
A sua obra-prima escrita vai suprir e vai servir de
condicionante, de elemento atuante, no autorevezamento. Essa obra vai fixar a
nossa condição multiexistencial da atividade. "Ciclo Multiexistencial
Pessoal da Atividade", Autorevezamento, Maxiproéxis. (Tertúlia 0906; 0h:37m).
Pergunta. É possível
chegar na megagescon com 70% dos cons recuperados ou tem que ser mais? Resposta (WV). Se a pessoa tem uma obra-prima
escrita para fazer, ela vai fazer o que pode. Se ela recupera mais cons, o
texto vai ser mais rico. Se ela recupera menos cons, o texto vai ser mais
pobre. O problema não é isso. O problema é lançar a âncora e fixar, plantar. Se
plantou a obra-prima, já é alguma coisa. É lógico que na próxima vida, outro
trabalho vai ser muito melhor do que este. Mas tem que começar assim. Eu tenho
experiência disso, porque eu já escrevi antes. Se os meus livros do passado
fossem super bons, eu trocaria uma mão pelo livro, para mostrar para vocês. É
que eles não são. Estou fazendo uma força danada para fazer alguma coisa que
preste agora. Para a época teve coisa que até foi bom. Ia ajudando, tem coisa
que ainda tem repercussão até hoje. Mas não interessa. Então o problema nosso é
de qualificação da obra-prima. A matéria-prima da obra-prima é a tares. O problema
é pedagógico, didático. Lá no fundo é evolução, é cosmoética, é discernimento,
melhoria. A maioria de nós todos escreveu muito sobre felicidade (temporal).
Alguns estavam na igreja. (Tertúlia 0906;
0h:43m).
Você quer coisa mais burra do que um Pai que condena a
pessoa eternamente? Você vai para o Céu ou para o Inferno. Arranjaram também o
Limbo para arranjar dinheiro com as indulgências. O Espiritismo é muito
superior à Igreja Católica porque admite a reencarnação. A pessoa não é
excomungada definitivamente, jamais. Na Igreja Católica, não só Deus excomunga
como o Papa também. (Tertúlia 0906; 0h:46m).
Pergunta. Qual é a
repercussão da megaomissão para os intermissivistas? Resposta
(WV). A megaomissão repercute nesta vida e para as próximas. Repercute
na sua vida e na vida de todo o seu grupo evolutivo. As repercussões são sempre
imensas. Nunca se faz uma coisa que tenha uma pequena repercussão. No fim, é
tudo grandão. Os atos pequenos juntam-se e ficam grandes "um ato ficou um
atão - aquele atão vai longe". (Tertúlia
0906; 0h:49m).
Em matéria de assistência, nós estamos atraindo consciexes ((referência ao trabalho da Conscienciologia)) que
já tem autoconsciência relativa. São alunos de curso intermissivo, são colegas
nossos. Tudo é positivo. As consciexes doentes que aparecem aqui são
instrumentos das nossas aulas. Massa crítica de manobra. É terrível falar isso
mas, falando a verdade nua e crua, não passa disso. Nós somos cobaias
recíprocas uns dos outros, eu já falei isso muitas vezes. Fazemos a domesticação
mútua. As consciexes doentes estão nesse meio, também. (Tertúlia 0906; 0h:49m).
A megaomissão é uma coisa seríssima. Um erro, uma falta
nossa, para nós ficarmos com a megaomissão, não sendo a essencial nem a única,
é a pesquisa para definir a priorização. Porque é que a gente não pegou a outra
coisa que era melhor? Porque faltava a pesquisa. Ninguém faz pesquisa. O
problema está assentado. O problema assentado é o dogma. O dogma é o erro
lógico. As pessoas não querem mudar. A criatividade fica na masmorra. A pessoa
não quer saber de neofilia (coisa nova), aquilo não prossegue, não caminha, não
expande, não desenvolve. Na escrita de livros, vocês estão mexendo com pesquisa
evolutiva, conscienciométrica, consciencioterápica, proexológica, do arcaísmo.
Não escrever a megagescon não é necessariamente uma megaomissão, mesmo para os
intermissivistas, porque às vezes há um trabalho a fazer antes disso, por
exemplo, fazer as pazes com a família. (Tertúlia
0906; 0h:51m).
Cada programação é diferente das outras. Mas, quanto mais a
pessoa passar mais perto da radicação vitalícia, mais ela precisa escrever o
livro. Se as circunstâncias permitiram que a pessoa viesse para cá, ela está
marcada “com o sinal na testa”. Porque é que nós montamos uma máquina de
compor, editar e publicar livros? Foi para ninguém ter reclamação. Tem gente
que não chegou aqui, porque a família segurou, porque lá tem dependente, porque
tem culpa no cartório, porque tem o rabo preso. Há vezes a obra-prima da pessoa
é perdoar a pessoa com quem está a brigar há 1500 anos. (Tertúlia 0906; 0h:52m).
A pessoa que fez curso intermissivo, ao ouvir a gente, ela
diz para ela mesma: "não adianta eu me esconder, eu fiz curso
intermissivo, eu tenho que enfrentar, deixa enfrentar, eu tenho que
enfrentar". Ela fala isso 15 dias sem parar e aí ela vai decidir o que é
que ela vai fazer. Muitos de vocês passaram mais de 15 dias falando isso. (Tertúlia 0906; 0h:57m).
As pesquisas conscienciológicas são mais completas do que as
pesquisas convencionais. Ela exige mais devido ao processo da energia e do
parapsiquismo. A multidimensionalidade expande o universo de pesquisa de uma
maneira absurda. Isso tem que ser ponderado. Quando escreverem um livro, vocês
tem que perguntar: “como é que as consciexes vão receber esse texto?” Nós temos
que lembrar que o leitorado (os nossos leitores) é maior, mais expandido do que
o leitorado do autor comum. As consciexes estão de olho nos livros que vocês
estão escrevendo ou já escreveram. Então vamos ponderar esses aspeto do
processo experimental da pesquisa, da investigação. Sem investigação, nada
funciona. Conscienciometria é pesquisa. Consciencioterapia é pesquisa. Onde é
que as pessoas são recebidas na área da saúde por dois técnicos
simultaneamente? Só na Consciencioterapia. A Consciencioterapia já entra com a
1ª e com a 2ª opinião, estamos à frente ((referência
à medicina convencional)). Tudo por causa da pesquisa, da investigação,
da experimentação. (Tertúlia 0906; 1h:02m).
Pergunta. O senhor
recomenda que a pessoa comece a pesquisar um trafar a ser superado ou um
trafor? Resposta (WV). Precisa estudar os
dois para que depois um combata o outro. O trafor acaba com o trafar. (Tertúlia 0906; 1h:05m).
Pergunta. Pode dizer-se
que é um paradoxo o seu caso de, apesar de não ter podido se expressar, não ter
feito a megaomissão da escrita? Resposta (WV). Não.
Por causa do megapeso "O megapeso é
o conjunto de tradicionalismos sociais e idiotismos culturais vindos do passado
e mantidos no presente, pressionando o desenvolvimento da vida intrafísica da
conscin lúcida, atravancando as autorreciclagens necessárias à evolução
consciencial". (Vieira, verbete Megapeso).
Eu não consegui expor a questão dos passes para o escuro – a tenepes – a
parentes, colegas, amigos e confrades do movimento espírita. Nem consegui
melhorar a vida de vários deles para fazerem a invex. Muitos eu não consegui.
Eu expunha a situação e não adiantou nada porque eles não foram preparados
antecipadamente na intermissão para isso. O curso intermissivo é uma beleza. É
o “tiro de meta”, a bola de neve, o primeiro passo, o desencadeamento de um
processo que me está ajudando demais. (Tertúlia
0906; 1h:07m).
Eu (WV) falo muito em
autorrevezamento e falo também em mega ou maxiproéxis. É a proéxis grupal a
partir do autorrevezamento da pessoa. Todos vão fazer autorrevezamento pessoal
para chegar ao autorrevezamento grupal. Por enquanto esse autorrevezamento
grupal ainda está um pouquinho fraquinho. Já tem personalidades consecutivas ((referência subentendida: na cognópolis)) nesta
vida, de modo esporádico mas ainda não se pode falar que seja uma massa, são
elementos para mostrar apenas a coisa. Nas próximas vidas, a maioria aqui vai
melhorar. Não é só na China, é aqui mesmo no Brasil, mesmo em Foz. Daqui a 100
anos, aqui, a situação vai ser outra. Não se pode desprezar o proceso da
personalidade consecutiva. Vocês, nas próximas vidas, vão ver o processo da
personalidade consecutiva "a olhos vistos". Vai "saltar aos
olhos", vai ficar comum. A seriexialidade vai ficar banal. Numa família de
17 elementos, todo o mundo vai saber quem é quem. Eu penso que dentro de uns
300-400 anos muitos grupos vão saber tudo. Sem pensar besteiras (ex. a barata
poder ser a avó) mas com lógica, racionalidade, baseado em fatos e parafatos. (Tertúlia 0906; 1h:08m).
Pergunta. Os pitagóricos
tinham a noção de reencarnação? Resposta (WV).
Tinham, mas o megapeso não deixou funcionar. No milénio considerado A Idade das
Trevas ((referência ao período de mil anos entre os
séculos V e XV)), do obscurantismo, houve um estacionamento, estagnação
de tudo ((referência a uma época de constantes
guerras, pouco avanço cultural e severa imposição religiosa)). Depois
começaram a brotar determinados surtos que não conseguiram superar. Para ter a
certeza de que uma pessoa é o revezamento de determinada personalidade do
passado é preciso ter pelo menos 100 elementos base indicativos. No ano 800,
tinha isso tudo escrito. Hoje, onde é que isso está escrito? (Tertúlia 0906; 1h:11m).
Pergunta. A obra escrita
é um conjunto de autos: autopesquisa, auto-revezamento, autobiografia,
autoconscienciometria, tudo. Ela é auto e ao mesmo tempo funciona para o
externo. Porquê? Resposta (WV). Ela tem que
ser auto porque tudo depende de você: a sua vontade, a sua intenção e o seu
discernimento. Sem introspeção não há nada. Toda a pessoa que não tem
introspeção faz o que pensa na hora. Se não é taquipsíquica é perturbada,
impulsiva e precipitada. Esse é o caminho do desastre, o carro sem freio. Tudo
tem que ter o preâmbulo do solilóquio, o preâmbulo da reflexão, o prefácio da
antecipação da ação. A pessoa organiza-se internamente para depois atuar
externamente. Em parte, nós estamos fazendo isso aqui. Cada verbete é um
ensaio, estudando determinado pensamento. Aqui, é mais um processo teórico
porque nós debatemos o assunto, mas já se começam a insinuar os experimentos. E
temos experimentos conscienciometrios, nas avaliações que são feitas aqui. (Tertúlia 0906; 1h:14m).
A Terra não funciona se não tiver uma inteligência que
dirige: um líder. Vocês já viram alguma coisa funcionar sem liderança? Vocês
estão aqui baseados na liderança da mãe. A maternagem é uma liderança ainda
muito animal, umbilicochacral, do subcérebro abdominal, muito vegetativa, mas
é. Ensina e incentiva a dizer as primeiras palavras à criança, é líder. (Tertúlia 0906; 1h:16).
Pergunta. O
senhor falou do Balzac e do livro Cristo Espera por Ti como se fosse uma
compensação do Balzac para cobrir a megaomissão dele como conscin. Qual o
critério que foi usado para escolher o grupo e os personagens? Resposta (W). Eram os que tinham mais afinidade
com ele e comigo. Porque o livro é psicografado. Então é parceria. Esse tipo de
parceria, a consciex com conscin, é a pior que tem. Uma coisa é duas consciexes. Outra coisa é duas
conscins. A psicografia real não é fácil, junta uma consciex com uma conscin
para fazer uma parceria de uma obra. Foi isso que aconteceu. Eu falei isso para
o Marcel Souto Maior. Não se brinca com isso. A responsabilidade é da conscin. Pergunta. Do ponto de vista dos personagens, o
senhor falou que eles têm mais afinidade com você e com ele ... Resposta (W). A história em si, junta aquilo que
tem mais afinidade, empatia, rapport,
aquilo que é mais fácil para transmitir a ideia. Ele juntou as coisas dele e as
minhas. As personalidades que não aparecem no livro, que são as consciexes que
ajudaram na situação, são as mais afins a nós dois. Agora, você tem que lembrar
que eu sou das consciexes que ajudaram ele na questão do Homo duplex de 1832,
que é mais ou menos essa época. Uma coisa muito interessante é que aquilo
aconteceu enquanto ele estava vivendo. Pergunta. Você,
como Zéfiro, estava ali e estava lá também em Carcassonne? Resposta (W). É o que estou falando. É a dupla, a
parceria, o co-autor. O psicógrafo, querendo ou não, é um co-autor. (Tertúlia 0906; 1h:19m).
Pergunta. Você
acha que ele ((referência a Balzac)) teve
contacto na vida dele com os personagens? Resposta
(W). Alguma coisa ele teve. Outra coisa, ele fora do corpo, contactou
isso tudo. Já pensou, antes de escrever o livro, que é que ele não pode ter
feito? Tem uma ideia ou não? Por exemplo, aquela psicoteca. Quem foi lá, em
primeiro lugar, adivinha quem? Ele, lógico. Você não acha que ele foi lá
examinar o ambiente? Aquilo é instantânio (Waldo estala os dedos para
representar a instantaniedade do processo), ele tem tudo à mão e vê tudo. O
processo de arquivologia que eles têm extrafisicamente, o balanço da história,
é imenso. É muito melhor que os nossos aqui. Eu aqui, para qualquer pesquisa
tinha que viajar, participar da instituição, comprar livro, fazer entrevista com
o fulano de tal. Extrafisicamente está tudo aí. É outra condição. Agora, em
tese, se há uma afinidade entre os co-autores, os parceiros, melhora o trabalho
da psicografia com a empatia. Para chegar a isso é difícil. Outra coisa muito
séria: o Balzac é homem e eu também. O ideal é que uma parceria dessas seja
realizada entre sexos diferentes porque eles contrabalançam. É a afinidade dos
contrários. Tem que haver a afinidade dos contrários. Entre esta dimensão e a
dimensão extrafísica, já é um contrário. Há um contrário enorme entre ressoma e
dessoma. (Tertúlia 0906; 1h:22m).
(Dito na tertúlia 906, em 11.07.2008).
Pergunta. Quando você recebeu a ideia de fazer o livro Cristo
Espera por Ti, quando passaram essa recomendação, qual foi o objetivo? Resposta (W). Olha, eu vou te contar sériamente. O
problema era deixar um legado para ajudar o Balzac e ajudar também os meus
problemas. Eles acharam que eu devia falar de mim, sem falar de mim. Se mais
tarde eu vivesse, como está acontecendo hoje, eu poderia falar o que aconteceu.
Por isso que eu falo que eu sou o Zéfiro. O livro é de 65, tem mais de 40 anos.
É a metade da minha vida, eu estou com 76. Estou na minha segunda reencarnação
nesta vida, dos 34 anos para cá. Eu tinha 33 anos quando o livro Cristo Espera por
Ti foi publicado. Eu tenho um documento para mostrar para vocês que eu, quando
estava na minha fase preparatória já sabia quem eu era. Com calma e
tranquilidade, escondi isso tudo. Arranja aí gente que seja boa de pesquisa,
que seja "carne de pescoço" e venha provar para mim que eu não sou o
Zéfiro. Veja se a minha vida corresponde a isso ou não. Isso de falar que eu
sou o Zéfiro é a pior coisa que eu já fiz na minha vida mas eu precisava de
falar, cedo ou tarde, se eles permitissem. (Tertúlia 0906; 1h:25m).
Pergunta. Eu tenho a
sensação de que o livro Cristo Espera por Ti é todo criptografado, como você já
comentou. Resposta (W). Ele é só
criptografado, o tempo todo. O Emanuel falou isso para o Chico: «o livro é todo
embutido». Embutido, foi a palavra que ele usou. (Tertúlia
0906; 1h:27m).
O livro ((referência ao livro Cristo Espera por Ti de Balzac))
passou a mensagem de algum modo. Agora, ele não veio por causa de vocês, não.
Nem por causa do Osmar ((referência a Osmar
Ramos Filho, autor do livro "O Avesso de um Balzac Contemporâneo")). Foi por causa de outras coisas.
Processo extrafísico. Os resultados disso eu já vi por causa da ofiex. (Dito na tertúlia 906, em 11.07.2008). (Tertúlia 0906; 1h:28m).
Pergunta. Quando
deram essa ideia para você ... ((referência à
psicografia Cristo Espera Por Ti
ditado pela consciex Balzac a Waldo Vieira)). Resposta
(W). Isso já vinha de há muito tempo. Tinha um monte de possibilidades
iguais a essa. Eu poderia ter escrito um monte de coisas. Quando falaram comigo
fora do corpo, já foi tudo já assentado. Estava tudo tranquilo. Agora, era um
problema para mim porque eu trabalhava demais. Eu recebia mensagem, a gente
tinha quatro dias de sessões, eu atendia "todo o mundo" todas as
manhãs e às vezes à tarde, tive enfarte pouco antes, a barra era pesada. (Tertúlia
0906; 1h:29m).
Pergunta. A
ideia do livro ((referência ao livro Cristo Espera
por Ti, de Honoré de Balzac [1799-1850])) teve alguma relação com o fato
de você trazer a Conscienciologia para a dimensão intrafísica ? Resposta (W). Quando eu vi que não tinha jeito de
melhorar nada dentro do processo espírita, eu decidi que seria interessante a
gente receber umas mensagens que pudessem fazer a ligação. Foi aí que eu recebi
o Kelvin Van Dine, o Balzac, todos os livros do fim da minha vida lá. Aquilo já
era para rematar. A corda do soneto, para finalizar, culminar o trabalho. (Tertúlia 0906; 1h:30m).
(Dito na tertúlia 906, em
11.07.2008). Podemos afirmar que todo o trabalho que o Osmar fez e
continua fazendo até hoje tem relação com a proexis dele? Porque no prefácio do
livro do Osmar, o Hermínio ((referência a Hermínio
Corrêa de Miranda [1920-2013])) coloca isso. Não utiliza a expressão
proéxis mas fala, insinua que era a missão do Osmar. Ele tem 68 anos, já estava
com uma certa idade quando você escreveu o livro. Isso estaria na proéxis dele?
Como é que é? Resposta (W). Vamos explicar
isso bem. Vamos supor que Balzac é uma instituição. Nós somos dessa
instituição. Eu geralmente não falo em instituição, falo em grupo do fulano. Eu
sou do grupo do Balzac e do Swedenborg. A turma toda do Swedenborg da Nova
Jerusalém acha que eu sou da Nova Jerusalém. Então, veja. Nós somos peças lá de
dentro: o Osmar é um deles. Alguma coisa havia na proéxis dele, nesse sentido,
mas ele devia estar mais por dentro disso. Até que ponto, a gente não sabe.
Qual é o percentual desse trabalho dele com o Balzac, o valor que isso tem no
balanço da vida dele hoje? Ele é que tem que falar isso, eu não sei. (Tertúlia 0906; 1h:31m).
Para fazer o estudo de duas personalidades – uma do passado
e outra atual – para saber se uma é a
personalidade consecutiva da outra, o primeiro item é temperamento que tem que
ser igual. Se o megapensene, o objetivo, o interesse atual é outro, não é a
mesma pessoa. Por exemplo, a primeira era muita assistencial e a de hoje não é,
então não é a mesma pessoa. O megapensene, a tendência, o temperamento, a parte
básica tem que ser a mesma. Isto é o começo. Depois disso tem que ter mais de
100 itens que se repetem na vida atual: profissão, certos traumas, etc. Se a
vida anterior não foi há muito tempo (meio milénio é recente) ela vai ser mais
ou menos igual, não vai ter muita diferença. (Tertúlia
0906; 1h:39m).