Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0928 - Ganho evolutivo



Tertúlia 0928, Ganho evolutivo, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=eSvFGVh-Ftw, publicado em 28 de março  de 2013.



Pergunta. A teoria do Homo sapiens serenissimus não foi refutada e provavelmente não será mas quando será considerada comprovada. O que falta para isso dentro das bases do paradigma consciencial? Resposta (WV). Não fica pensando em processo de ratificação do problema da ciência Conscienciologia pela maioria. Isso é absurdo, não vai acontecer tão cedo. Agora… o processo da existência do serenão vai ser ratificado por quem ficar mais “vivo” do ponto de vista parapsíquico e encontrar com o serenão. O processo é individual. O paradigma nosso consciencial é antes de mais nada de consciência para consciência. A gente não se preocupa com esse “negócio” do povão. É impossível. A baratrosfera é muito grande. Seja a baratrosfera extrafísica, seja baratrosfera intrafísica. O serenão está muito longe dessa realidade. Nós não podemos estar esperando que o povo entenda isso. A pessoa particularmente, individualmente, pontualmente, ela ali especificamente, sim, essa vai constatar, identificar e ter contato. (Tertúlia 0928; 0h:04m).

Pergunta. Como posso fazer contacto com os amparadores extrafísicos? Eu posso criar um ser para proteger o meu lar ou especificamente minhas filhas? Resposta (WV). Isso é besteira. Esquece esse “negócio” de criar qualquer fantasia, coisa de orientalismo de criar isto ou aquilo. Você pode encapsular o seu lar com a energia. Fazer uma área de proteção ou então encapsular o seu lar e a turma toda que estiver lá dentro. Ponha a sua energia funcionando. O melhor que tem para isso é o estado vibracional. Depois, se você (tiver) gabarito, trabalhe com a tenepes. Com a tenepes na sua casa, você vai dar segurança para as suas filhas. (Tertúlia 0928; 0h:05m).

Pergunta. Estou cursando o CIP (Curso Integrado de Projeciologia) em Porto Alegre e me surgiu dúvida em relação ao tempo no extrafísico. Combinamos de nos encontrar projetados na madrugada após uma aula. Alguns foram e rememoraram, outros não. Considerando que alguns alunos projetados se encontraram às cinco horas da manhã, outros poderiam se projetar às 7h da manhã e se encontrarem? Poderia me projetar amanhã e encontrar com conscins que se projetaram hoje? Como funciona o tempo no extrafísico? Resposta (WV). Deixa dessa besteirada que isso aí é bobajada da física que acha que o tempo lá vira uma coisa só. (...) O tempo caminhou… caminhou! O resto tudo é retrocognição, é um processo intraconsciencial. (Tertúlia 0928; 0h:06m).

Pergunta. Poderia ampliar o conceito de “determinofilia”? Resposta (WV). Determinofilia é o gosto das coisas correctas, da pessoa que é mais organizada. É aquela que determina tudo. Eu sou mais ou menos da determinofilia, eu gosto de tudo arrumado. Eu não tenho TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), eu não sofro com isso. Nós devemos ter organização sem ter o TOC - amar as coisas organizadas, o progresso e a disciplina pessoal. Existe também a “determinologia”, que é o estudo da determinação da pessoa. Você tem uma vontade e uma intenção. Você estuda a sua vontade através do seu critério, através da sua autocrítica. Primeiro você define e depois determina o que você vai fazer. Aí, você faz um fluxograma e parte para o trabalho. (Tertúlia 0928; 0h:11m).

Pergunta. O que diferencia a determinofilia do TOC? Resposta (WV). Toda a coisa natural na vida de uma pessoa pode ficar patológica. Uma pessoa que estuda demais, pode ficar doida, uma pessoa que come ou bebe demais pode morrer. Todo o excesso pode trazer um prejuízo. Tudo o que é homeostático, hígido, sadio, pode desbordar para o excesso transformando-se em doença, patologia, enfermidade. Pergunta. E o que diferencia o perfeccionismo do TOC? Resposta (WV). A pessoa (com TOC) sofre com as coisas que estão fora da perfeição (no conceito dela). Nós temos que ter detalhismo. É pela falta de ver detalhes que tem tantos acidentes no trânsito. O paraquedista tem que dominar o detalhe para sobreviver. Na informática é necessário o detalhismo (senão as máquinas não funcionam). Detalhismo não é perfeccionismo. Nós temos que ser detalhistas mas não perfeccionistas. Perfeccionismo é doença. Detalhismo é progresso. (Tertúlia 0928; 0h:13m).

«No universo da evolução consciencial é sempre inteligente considerar o princípio embasador da autoconsciencialidade: inexiste ganho evolutivo desconsiderando as outras consciências» (Vieira, verbete Ganho evolutivo). Pergunta. Teriam outros princípios embasadores (da autoconsciencialidade)? Resposta (WV). Esse aí é o que eu quero chamar a atenção, é o que interessa mais: a pessoa pensar no outro, em outrem, no próximo, no semelhante, na humanidade. É o princípio do humanitarismo, o processo da megafraternidade. Uma pessoa tem que ter consciência humanitária. (...) É a pessoa ter autoconsciencialidade a respeito das suas companhias evolutivas. É a megafraternidade. (Tertúlia 0928; 0h:17m).

«Ganho evolutivo conclusivo = a publicação da obra escrita libertária (obra-prima) na condição de megagescon pessoal; ganho evolutivo acrescentador = a consecução plena, ou razoavelmente completa (compléxis), da programação existencial (proéxis) pessoal» (Vieira, verbete Ganho evolutivo). Pergunta. Eu queria entender melhor o “ganho evolutivo conclusivo” e o “ganho evolutivo acrescentador”. Resposta (WV). Ganho evolutivo conclusivo: a pessoa concluiu o trabalho dela. Ganho evolutivo acrescentador: uma coisa é uma pessoa arranjar uma obra-prima, outra coisa é ela fazer o compléxis. O compléxis é mais do que a obra-prima. Para alcançar o seu compléxis, você tem que estar bem com a sua família nuclear. Começa por aí. É muito mais completo do que a obra-prima. Um, é conclusivo só, não acrescenta nada. O outro não! Além de ser conclusivo, ele acrescenta! (Tertúlia 0928; 0h:19m).

Pergunta. Existe algum ganho evolutivo que não seja acrescentador? Resposta (WV). Existe. Uma pessoa que perdeu uma coisa e a recupera, é um ganho e não é acrescentador. Antes é que houve o ganho. Agora houve a reposição do ganho – é um ganho repositor, é um recuperador.  (...) (Ganho evolutivo conclusivo é por exemplo o livro, a obra-prima da pessoa), mas ela tinha que cuidar da família e fazer assistência – se ela não cuidou ela não acrescentou nada e nem alcançou o compléxis. Só o livro, é uma parte. Se eu não (tivesse feito) assistência (durante a) minha vida inteira não adiantava nada eu estar apresentando a Conscienciologia para vocês. Eu não teria compléxis. O acrescentamento é muito maior do que a gente pensa, é universal. O outro (o conclusivo) é o particular, o especializado, o pontual. O (ganho evolutivo) conclusivo é apenas a síntese. O (ganho evolutivo) acrescentador é toda a análise, com todas as sínteses que compõem a análise. Lembra? Você faz a análise de mil e tira um (o que se destaca mais) para ser a síntese. Aquela síntese vai começar nova análise. Então, pensa: o (ganho evolutivo) conclusivo é uma síntese; o (ganho evolutivo acrescentador) é o conjunto. Esse meu conceito, ninguém nunca o escreveu. Isso é coisa minha, devido aos cursos intermissivos e não é de agora. Isso é coisa do século XVIII. Essa é a minha base. Eu quando calculei tudo o que eu ia fazer aqui, nesta vida, foi baseado nesse processo. (Tertúlia 0928; 0h:21m).

Pergunta (IH). A rigor, a recuperação de cons é um ganho que não acrescenta? Resposta (WV). Você acabou de usar o nome “recuperação de cons”. É uma recuperação, não tem nada de ganho. Uma pessoa que recuperou, ganhou o quê? Não! Já existiu aquilo. Você ganhou na primeira vez, na segunda você recuperou! Se você perdeu, o erro é seu. Com o processo do restringimento intrafísico, Igor, do choque da ressoma, há uma perda temporária que eu chamo do perdularismo. Vocês vão ver como é que é isso (quando) vocês voltarem e chegarem à segunda dessoma. Pequenos mini-melex pontuais, “todo o mundo” vai ter, devido à recuperação (de cons). (Tertúlia 0928; 0h:29m).

Pergunta. O ganho evolutivo inconsciente tem a ver com a evolução espontânea, a evolução natural? Resposta (WV). O ganho evolutivo inconsciente é o ganho da pessoa que custa a reconhecer que ela ganhou alguma coisa. Outra coisa também: é a pessoa que vê pequena uma condição que é imensa. Por exemplo, a projeção da consciência ´uma coisa imensa e o povo “vê tudo” pequenininho. O estado vibracional é uma coisa imensíssima e o povo “vê como pulga”. Uma pessoa que dominar, de uma maneira razoável, para si mesma, o estado vibracional, (tem) um ganho evolutivo inavaliável. Não tem preço. E o povo não dá valor para isso. Não tem fiscalização, não paga nada nem exige muito esforço e ninguém admite muito. A natureza humana precisa de sofrer, para dar valor. A maioria é assim. É a nossa condição de bicho. A gente vive reclamando de dor, de sofrimento e das condições negativas da própria vida mas a gente mesmo vicia com isso e precisa disso. (Tertúlia 0928; 0h:26m).

Pergunta. A busca natural dos ganhos (evolutivos) é da própria evolução? Resposta (WV). É. Por exemplo, você tem que procurar ser feliz, ao seu modo, porque a sua felicidade pode ser diferente da minha. É muito natural que você procure esse objectivo. Isso faz parte da natureza humana. Você merece isso. A vida humana permite isso. Isso não é ilícito. É a licitude de procurar o melhor. Nós todos temos quase que obrigação disso. Não é só porque a gente quer – é um dever. Porque se nós melhorarmos sentindo-nos felizes, vamos ajudar as pessoas em torno de nós. Na hora em que você melhora até um certo ponto o seu egoísmo, e souber distribuir esse egoísmo, isso é muito positivo. Então existe também o egoísmo doador. É esse modo de abordar, de focar, que nós precisamos ter. É o que falta. A Conscienciologia vem mostrar que isso é uma necessidade, é inteligente, é importante, é lucrativo do ponto de vista evolutivo, é construtivo do ponto de vista consciencial. Ganho evolutivo é um “negócio” sério. (Tertúlia 0928; 0h:28m).

Eu (WV) tenho lembrança de minha dessomas, na hora que eu chego e na hora que eu passo para a segunda dessoma. Eu lembro muito porque nesses 214 anos eu estudei isso muito, cotejando com a vida anterior. Eu fixei aquilo durante muito tempo como consciex. Eu sei que é assim porque naquela vida, aquilo me chateou. Agora… na outra vida que eu tive curtinha, de menino, eu recuperei muito rápido – quase que instantâneamente eu virei adulto. Então aquilo me fez pensar (muito). Tudo indica que isso me ajudou muito, senão eu não teria essas ideias todas aos quinze anos e não faria aquele quadro lá na parede, com duzentos e vinte e dois fenômenos, (a propósito do qual) o professor perguntou: - “De onde você copiou isso?” Eu só não cuspi na cara dele porque eu respeitava o homem. Isso foi entre os 14 e os 16 anos. Foi no período em que fechou o internato, em 47, no meio do ano. Ele funcionou em 45 e 46. No meio do ano de 47 ele fechou e eu continuei sozinho – 35 “caras” foram embora e eu fiquei lá. (Tertúlia 0928; 0h:31m).

Pergunta (IH). Pode-se dizer que um tempo mais prolongado na intermissão é um pré-requisito para a pessoa ter essa maturidade? Resposta (WV). Não! Tem gente que passa um milénio na intermissão, na baratrosfera. Pergunta (IH). Eu digo fora (da baratrosfera). Resposta (WV). Fora… agora tem outra pergunta. Que é que a pessoa estava fazendo? Ela estava lúcida? E que é que ela fazia fora? È que às vezes é assediador. Por exemplo, esses assediadores que aparecem aqui, eles não estão na baratrosfera – eles estão querendo trazer a baratrosfera para a gente. E alguns de nós não querem isso. Outros até deixam passar… ((risos)). Pergunta (IH). Mas no caso de uma intermissão positiva, lúcida, dá a bagagem para uma pessoa recuperar mais cedo? Resposta (WV). Só tem vantagem. Se há lucidez, a pessoa está trabalhando dentro da interassistencialidade, “fim de papo”, só traz vantagens. Se o Transmentor propuser alguma coisa para você, aceita na hora e assina em baixo. (Tertúlia 0928; 0h:33m).

Pergunta. Eu não entendi o que o senhor falou sobre o cotejo da dessoma com a segunda dessoma. Você pode explicar novamente? Resposta (WV). Eu quando estava lá ((referência ao ambiente extrafísico)) tinha que atender a muita gente que estava dessomando e muita gente que estava ressomando. Então eu começava a ver como é que eu agia. Os amparadores me levavam para fazer, de acordo com a minha experiência. Lembra de um caso que eu conto das moças lá de Uberaba que me pediram para ajudar a mãe que não queria morrer? É justamente aquilo. Isso para mim era coisa à toa. Extrafisicamente, isso era uma das coisas que eu fazia. Então eu sou um coadjutor da dessoma e da ressoma. Eu falava: - ”Um projetor, homem ou mulher, consciente veterano, de alto gabarito, é um coadjutor da morte”. Aquilo dava um impacto danado. Mas eles falavam: - “Mas também a gente é coadjutor do renascimento”. Como é que você vai ajudar uma pessoa a renascer? Você não vai parir, não pode ser o obstetra… Você limpa a casa da pessoa, tira os assediadores, limpa o ambiente extrafisicamente. É isso que eu faço com o poltergeist. Aqueles padres do exorcismo vinham atrás de mim baseado em quê? No meu processo extrafísico. A Associação Brasileira de Parapsicologia, quando o “negócio” piorava, eles tentavam tudo, mexiam por todo o lado e quando não conseguiam levavam para mim. Por causa disso. Para tudo, a gente já tem um gabarito de algum trabalho anterior. Senão, a gente não seria assim. Eu estou mostrando uma porção de coisas que eu fiz. Eu preparei isso antes. Eu estive no movimento espírita 28 anos e nunca precisei de um passe para ajudar nada para mim. Como é que é isso? O Chico achava aquilo esquisitíssimo mas ele sabia da história por causa do Emmanuel. O ideal é que “todo o mundo” caminhe para isso. Muitos de vocês possivelmente, dependendo do resultado desta vida agora, vocês vão ter, depois da segunda dessoma, um período intermissivo talvez mais prolongado e lúcido. Agora… vai ter serviço que não vai ser fácil. Aqueles que vão para a China, então, vão ficar piradíssimos, parapirados durante a intermissão, porque vai ter muito serviço. (Tertúlia 0928; 0h:34m).

Pergunta. O senhor mencionou a questão das retrocognições que o senhor teve com relação às dessomas… Resposta (WV). Isso eu lembro nesta vida, de vez em quando. O meu problema no início, ainda rapazinho, era situar direitinho quando é que foi “aquela” projeção, até que eu estabeleci certas coordenadas. Por exemplo, você tem uma projeção, você vê que naquela projeção você está fora do corpo mas você tem uma retrocognição lá dentro daquela projeção. Eu chamo isso lá no Projeciologia de “memória quádrupla”. Você tem uma projeção dentro da outra projeção, dentro da outra projeção, dentro da outra projeção.. tudo assim, uma dentro da outra. É a matrioska – a boneca russa, uma dentro da outra. É a sua própria consciência, uma dentro da outra. Isso é que dá a memória quádrupla. Memória quádrupla, só para começar, para desencadear o assunto – ela pode se quintúpla… óctupla… Agora, veja, eu com 14 e 15 anos, já estava preocupadíssimo com isso. E isso era assunto meu, não tinha ninguém para dividir. Aí vinham os amparadores. Arranja umas ideias bem avançadas que ninguém entenda que aí o amparador vem. É um jeito de você arranjar um amparador… ((risos)). Agora… é um preço um pouco caro, mas vale a pena. (Tertúlia 0928; 0h:37m).

Pergunta. Um resgate extrafísico pode ser ganho (evolutivo) para uma pessoa e para outra pessoa não, devido a uma estar já recompondo o grupocarma e outra ainda estar na interprisão? Isso pode ser pensado assim? Resposta (WV). O que é que você está falando do resgate? É a pessoa resgatada ou quem vai resgatar? O resgatador ou o resgatado? Pergunta. O resgatador. Eu vou lá e resgato uma pessoa do meu grupocarma. É um ganho evolutivo, eu conseguir tirar a pessoa da baratrosfera? Resposta (WV). Depende. Às vezes foi você que a colocou lá. Se foi você que colocou, não tem ganho nenhum, você está apenas recompondo o processo da interprisão. (...) A maioria são mulheres que fazem os resgates – são ex-mulheres são mães. No livro (espírita) Libertação de André Luiz tem o Gregório, insensível. Depois vem a mãe e mexe na sensibilidade dele. A maternagem é muito assistencial nesses pontos mais avançados – ela ajuda muito. (Tertúlia 0928; 0h:39m).

Pergunta. E esse movimento da reurbanização em que muitas pessoas podem estar trabalhando, pode ser um ganho evolutivo grupal, isso ao longo do tempo? Resposta (WV). Tudo isso aqui, nós aqui, é um ganho evolutivo grupal, o processo da maxiproéxis da CCCI (Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional). A gente nunca (antes) conseguiu esse nível porque não há nenhum tacão em cima da pessoa. Antigamente era tudo na base do tacão, imposto, compulsório, dogmático, verdade absoluta, a pressão, coação, a coerção. Não há mais coação entre nós. Isso é o máximo. (Tertúlia 0928; 0h:41m).

Pergunta. Eu entendo que a busca da felicidade é até um pré-requisito da vida humana… Resposta (WV). “Todo o mundo” veio aqui para ser feliz. Ninguém veio aqui, ainda mais no nosso nível, para sofrer. Isso é coisa de religião. Eles “pegam” isso para dominar a pessoa. Pergunta. … mas eu queria entender o caso da pessoa que tem um nível muito grande de interprisão grupocármica. Resposta (WV). Na hora em que ela começa a se libertar, aquilo é de uma gratificação extraordinária que supera todas as deficiências dela. (...) Se a intenção é boa, ela já começa a melhorar no momento evolutivo. Esses grandes megassediadores empedernidos, que não mudam, recalcitrantes, empedrados, na hora em que resolvem melhorar, se nós considerarmos esse tempo nosso aqui, em dois ou três dias sentem-se outra pessoa. Você pode examinar isso com a pessoa que fuma há 40 anos e de uma hora para a outra deixa de fumar. Quando ela começa a desintoxicar começa a ver que está melhor, a elaboração do pensamento está mais clara… Pergunta. Na verdade esse sentido de felicidade não é o externo, é um processo interno de bem-estar. Resposta (WV). Felicidade é besteira. A palavra felicidade é uma palavra guarda-chuva difícil porque cada um pensa de um jeito. Não é a palavra “felicidade” que eu gosto de usar – eu gosto é da expressão composta “bem-estar”. Nós devemos procurar o bem-estar na vida. Eu não reclamo de nada da minha vida mas eu procuro arranjar meu bem-estar. O nome que o povo gosta de colocar ao bem-estar é conforto. Mas veja que eu não tenho excesso de conforto. Eu não uso relógio, não tenho carro… (Tertúlia 0928; 0h:43m).

Pergunta. Qual é o limite desse bem-estar e do ganho evolutivo? Resposta (WV). É a hora em que aquele conforto não se transforma no nababesco, na super sumptuosidade do requinte, na ostentação. A fortuna ostentatória, a felicidade ostentatória, essa é totalmente baratrosférica. Pergunta. Mas eu digo assim, mais intraconsciencialmente na decisão que a pessoa deve tomar ou que precisa tomar que vai interferir na proéxis. Resposta (WV). Uma coisa para ter bem-estar é aquilo que já se falava antes do Sócrates: consciência tranquila. Isso é o melhor bem-estar que tem. Conheça a você mesmo e tenha a consciência tranquila. Na hora em que você entra num nível desses, você começa a recuperar os seus cons. E à hora em que você começa a recuperar seus cons, você começa a examinar sua consciência. Daí a pouco você pode receber uma maxiproéxis, uma maximorérix. Você vai ter extrapolacionismo, você vai ver que a causa é essa mudança. Chega num ponto que você fica com muito maior tranquilidade íntima. É muito mais do que isso. Os fatos vêm dar tranquilidade para você. E chega num ponto que você tem a sua vida toda organizada: seu modo de pensar, seu modo de sentir, seu modo de agir – os três (componentes) do pensene. (Tertúlia 0928; 0h:47m).

Pergunta. O grupo também tem o seu ganho evolutivo, como é essa tranquilidade íntima (sendo que) cada um tem o seu nível? Resposta (WV). É um por um, com percentual específico. Nenhum é igual. Aí é que vem o “Princípio do Exemplarismo Pessoal” (PEP). (...) Tem lógica isso, para você? Começa a pensar e “joga” isso nos vários departamentos e sectores da vida humana. Depois “joga” isso na intermissão e na vida pós dessomática, depois da segunda dessoma. Que é que vai acontecer com você? Você vai ter uma porção de noções bem avançadinhas. (Tertúlia 0928; 0h:50m).

Pergunta. Poderia aprofundar a questão do “paradoxo da domesticação mútua no caminho da evolução consciencial? Resposta (WV). Domesticação mútua é aquilo que a gente fala hoje principalmente com referência à zoologia, o estudo da zooconvivialidade. Como é que você convive com os animais subumanos? Como é você com o seu elenco doméstico? Hoje, a própria ciência admite que, com o passar do tempo, o cachorro fica parecendo com o dono e o dono fica parecendo com o cachorro. O dono domestica o cachorro e o cachorro domestica o dono. Isso acontece com gato, cachorro, papagaio… Isso chama-se “domesticação mútua com animal doméstico”. Do ponto de vista evolutivo, tudo é domesticação mútua. Nós todos aqui somos cobaias uns dos outros – tudo é uma domesticação mútua. Toda a cobaia é cobaia do outro e o outro é cobaia dela. Ela aprende com o outro e o outro aprende com ela. Isso é a domesticação mútua no caminho da evolução consciencial. Você, meu amigo, casou com alguém. A sua senhora domesticou você numa porção de coisas. E você domesticou também a sua senhora numa porção de coisas. A vida é assim: domesticação mútua. Há uma mutualidade de reações entre as consciências. (Tertúlia 0928; 0h:53m).

Pergunta. Minha primeira projeção lúcida foi no primeiro dia como voluntária do IIPC. Tinha feito os cursos e estava participando de atividades por 7 meses mas não sentia as energias. Nesse dia, quando comecei a fazer o circuito fechado, deitada na cama, percebi que estava tudo diferente e eu estava sentindo a energia movendo. Não vi o amparador mas senti uma presença pacificadora à minha volta. Essa foi uma projeção assistida? Seria algum tipo de indicação de que a minha decisão de ser voluntária foi um fator desencadeante? Resposta (WV). Não. Isso aí nada mais foi do que o encaminhamento natural do estudo que você estava fazendo, que (começou a desenvolver) o seu parapsiquismo. Não quer dizer que tenha sido projeção, pode ter sido algum vislumbre, lampejo, do início de uma projeção consciente. Se está desenvolvendo o seu parapsiquismo, você está no caminho certo. Não interessa se é no Instituto, se estava numa aula, se é um curso… isso não interessa nada. O que interessa é você, pessoalmente. Se já anotou isso, guarda. Veja daqui para a frente quais são as suas experiências, os seus sinais, as suas sensações, como você convive com os fenômenos parapsíquicos. Isso é que vai ampliar o seu modo de abordar a fenomenologia. (Tertúlia 0928; 0h:55m).

Pergunta. Poderia falar da preparação intermissiva daqueles que irão para a China após o compléxis? Resposta (WV). A pessoa (tem que) trabalhar bem para chegar ao compléxis – o completismo existencial nesta vida. Se ela chegar a isso, ela já tem um gabarito, ela já tem um handicap, uma vantagem enorme. Se acontecer isso, ela já deve entrar – não vai ser ela que vai decidir – dentro do ciclo multiexistencial pessoal da atividade. Quando ela entrar no processo da atividade, quem vai orientar ou pelo menos dar uma sugestão, vai ser o amparador, no caso, o evoluciólogo, possivelmente. Com isso, a pessoa já se está preparando para ir para a China. Não se preocupe com o que vai acontecer com você na China. Se preocupe aqui, com o que está acontecendo com você hoje, do ponto de executar sua programação existencial de uma maneira satisfatória. Isso é muito mais inteligente, é muito mais prioritário, é o que interessa, é o relevante, nesta altura dos acontecimentos. (Tertúlia 0928; 0h:57m).

Pergunta. Quando se passa do determinismo para o livre-arbítrio, existe uma dose de coerção necessária? Por exemplo, a consréu transmigrada sofreu uma coerção. Resposta (WV). A consréu transmigrada estava fazendo coerção com “todo o mundo”. Ela recebe aquilo que ela fez. O livre-arbítrio (surge quando a pessoa) começa a se emancipar. Para se emancipar, ela tem que ter feito a interassistencialidade, tem que ter pensado nos outros. Aquilo que para ela era coerção deixa de ser. (Tertúlia 0928; 0h:58m).

Você já pensou, se vêm fazer-me qualquer coisa para eu (WV) sofrer com alguma coisa da baratrosfera, do jeito que eu sou? Você acha que eu vou sentir isso? Eu não me incomodo com o processo de vida ou morte. Dor, para mim, é uma coisa mais ou menos secundária. Já teve gente, pensador, há muitos séculos, que já falava: -“Uma pessoa que é bem equilibrada, mesmo sob tortura, ela supera a dor”. Pensa bem nisso. Um monte de gente escreveu sobre isso. Pergunta. Eu deduzo que existe uma coerção necessária, positiva. Resposta (WV). (Se cada um tiver) o seu equilíbrio pessoal maior, mais profundo, mais avançado, unipresente, o tempo todo, de maneira ininterrupta - consciência equilibrada ((Waldo Vieira mostra que as suas mãos não tremem)) – se nós fizermos isso, todos os nossos problemas começam a ser resolvidos. Começam, mas não são resolvidos, porque vai ter que ter esforço em cima disso. Pense bem. Você tem que ter mais equilíbrio para que o seu esforço seja mais profícuo, mais eficaz, mais construtivo. Pergunta. O Direito funciona na base da coerção, em parte. Resposta (WV). Não. Ele não funciona na base da coerção. Isso é para aqueles que são marginais. Para uma pessoa normal, como eu e você, não funciona na base da coerção. Funciona em função da lógica, da racionalidade e do discernimento pessoal. Você já tem o Direito ínsito, no dia em que nós tivermos num planeta – que pode ser até a Terra –, aonde não precise de ter leis estatuídas, que tudo já esteja dentro das pessoas, “todo o mundo” já entenda tudo o que precisa, o básico já esteja feito. Eu para mim, ainda vai acontecer um caso desses na colônia da Terra. Vai chegar a um ponto que lá só pode ir quem tem QI “tal”. Eles vão fazer um processo de segregação. Aquilo vai ser natural porque vai chegar a um ponto que vai ficar igual a uma comunex. Por exemplo, numa comunex não adianta nada você pegar um “cara” que acabou de sair da baratrosfera sendo que ele passou lá 50 anos e levá-lo para o Interlúdio. Não dá. A defasagem é muito grande, o gap é enorme. Mesmo querendo, eles não podem fazer isso – ao chegar lá o “cara”, vão ter que arranjar um canil para ele. E lá não vai ter canil. (Tertúlia 0928; 1h:00m).

Pergunta. O que é a pesquisa do amparador extrafísico? Resposta (WV). Nós todos estamos em evolução. Olha lá a escala evolutiva. Qual daqueles você quer? Sempre tem outro na frente. O evoluciólogo ainda não é serenão, ele está pesquisando a serenologia. Pergunta. Então, enquanto o amparador está amparando a gente, ele está pesquisando sobre o próximo nível dele, é isso? Resposta (WV). “Todo o mundo” tem pesquisa para fazer. Eu desejaria saber o que é que uma Consciex Livre pesquisa. Mas não adianta, eu não tenho jeito de aplicar. O que é que eu vou fazer com isso? (...) Não vai adiantar muito, porque eu trabalho com vocês… e entre vocês e a Consciex Livre tem um “pequeno” gap ((risos)). Tudo o que me pode ajudar é ajudar vocês. Já pensou, eu chegar para a Consciex Livre e falar:-”Que é que você está precisando? Eu estou aqui para ajudar” ((risos)). De que adianta isso? Não adianta nada! Aí, eu estarei extemporâneo no tempo e deslocado na dimensão! Pergunta. O amparador extrafísico tem o mesmo nível evolutivo da gente. Então, se uma pessoa fez um curso intermissivo e veio para cá intermissivista, o amparador já tem curso intermissivo. Ele já passou pelas câmaras de reflexão, por aquela experiência toda. Resposta (WV). As experiências pessoais dele são diferentes dos outros. Ele tem experiências pessoais só dele, diferentes das suas. O Enumerador tem interesses que eu não tenho. Eu tenho interesses que ele não tem. Ninguém é igual. Depende da estrutura, da paragenética, da holobiografia, das retrovidas, dos retrosomas, retro… retro… retro… (Tertúlia 0928; 1h:04m).

Pergunta. Gostaria de saber como funciona o processo de oferendas. As consciexes absorvem a energia daqueles alimentos que são postos nas esquinas (galinha, maçã...)? Como funciona isso do ponto de vista extrafísico? E quem faz oferenda para alguma consciex? Resposta (WV). Eu tinha um amigo que eu considerava o mais corajoso de todos. Toda a sexta-feira ele ia lá para o lado de Jacarepaguá e comia as galinhas todas que eles deixavam na beira das estradas. De modo que existem aqueles que comem as oferendas – pessoas casca grossa, que são fortes. No processo das oferendas o que interessa é a energia – o povo usa daquela energia para fazer efeito físico. Por isso tem essa ”turma” toda fazendo efeito físico. Lembra-se o caso daquela senhora que mexia com isso para desfazer despachos? (Uma vez), na mata, ela estendeu as mãos e dali a pouco começou a cair das mãos dela uma porção de coisas com um mau cheiro enorme. Chegou a dar cerca e oitenta quilos de material. Isso é que é transporte com materialização. Na questão perturbada, isso tudo pode acontecer. Já pensou, o tanto de energia que se gastou para fazer isso? Ela fez o deslocamento “dos processos todos” para lá. Tudo com mau cheiro. Um monte de gente viu. Tudo preto, tudo esquisito, tudo caindo das mãos dela. Transporte. “Aporte”, é o que se chama isso no efeito físico. Essas coisas acontecem no Vodu, na Umbanda, na Quimbanda… (Tertúlia 0928; 1h:07m).

Pergunta. Você poderia falar cinco itens na ordem cronológica que a pessoa poderia colocar na prática para ter o equilíbrio pessoal onipresente? Resposta (WV). Seria bom a pessoa ler os 928 verbetes que estão aí (dito em 06.08.2008). Você ali separa aquilo que seja mais importante. (Tertúlia 0928; 1h:09m).

Pergunta. Eu queria entender melhor esse processo de maternagem. Por exemplo, quando o senhor falou no livro Libertação, o Gregório estava numa posição de inferioridade em relação à mãe. Ontem, eu estive relendo o livro De Coração Para Coração que o senhor me deu e estava havendo uma posição inversa. A Maria Celeste falava para o filho, segundo aquele monólogo, através da poesia, como ele estando numa posição bem mais alta. Resposta (WV). No livro De Coração Para Coração, a maternagem ali é uma mulher apaixonada pelo homem. Você não percebeu isso? Só que as posições são diferentes. É uma consciência fêmea apaixonada por uma consciência macho. A consciência não tem macho nem fêmea mas no caso ali tem por causa da poesia. Pergunta. Ela dizia que estava em esferas mais altas mas o posicionamento do filho sempre mais alto do que ela…. Resposta (WV). Olha os detalhes das coisinhas que tem. Tem uma poesia lá que fala de besouro. Olha isso e você vai entender o detalhismo. Veja como é o processo da feminilidade no estilo dela. Aquilo é impressionante para a gente pensar, Você que já me conhece há muito tempo, examina lá, perante a Maria Celeste, que diferença é que é. Pergunta. Eu fiquei pensando, que é que tem a ver com o professor Waldo, isso aí? ((Risos)). Alguma mãe que você deixou para trás… eu fiquei pensando… Resposta (WV). Tudo é assistência. Extrafisicamente, eu lembro que havia uma equipe de mães, nos meus 214 anos de lá. (Tertúlia 0928; 1h:11m).

Pergunta (RR). Um elemento seria a síntese, 999 elementos seria a análise de todas as sínteses. No livro De Coração para Coração, ela ((referência à consciex Maria Celeste)) coloca a ressoma como síntese e as várias seriéxis como análise? Resposta (WV). É isso mesmo, está certo. Até um certo ponto, é isso. Você nunca foi tão evoluída como está aí nesse corpo. O Arlindo também. (Tertúlia 0928; 1h:14m).

Depois da segunda dessoma, você vai querer listar tudo na sua cabeça, o que você não recuperou aqui ((referência à presente vida intrafísica)). E você vai trabalhar aquilo naquele período intermissivo para no próximo corpo você “entrar naquilo”. Às vezes é um processo de uma noção maior de certas coisas, às vezes é um atributo a que você não deu tanto valor como associação de ideias. Lá, a pessoa vai ver que se tivesse feito associação de ideias teria avançado mais, desenvolvido mais o parapsiquismo (e pergunta-se porque não fez isso). Estou (VW) dando um exemplo, (os atributos são muitos). Pergunta. A gente não tem como vislumbrar isso antes de chegar àquela situação? Resposta (WV). É isso que eu estou falando. Você usa a associação de ideias para desenvolver o seu autoparapsiquismo? Eu falo para o povo usar laptop, registrar tudo, olhar as sensações, fazer comparação, guardar e de seis em seis meses ou de ano em ano fazer um balanço. (Tertúlia 0928; 1h:18m).

Pergunta. O senhor falou no outro dia que a causa não importa tanto, o que importa é o efeito. O senhor poderia voltar a essa explicação? Resposta (WV). (...) Cronologicamente, o efeito vem depois (da causa). É aquele efeito que vai criar outra causa – análise e síntese. Pergunta. O senhor quebrou uma forma de pensar que eu tenho. Então, vamos ver se eu estava pensando errado. Geralmente, quando tem uma situação que a gente vai assistir ou fazer alguma coisa, eu sempre procurei pensar qual é a causa da situação para ter chegado a isso e desenraizar o processo. Resposta (WV). Sim, a etiologia básica. É melhor você usar a palavra que você usa em medicina que é “etiologia”, a causa da doença. Sempre tem uma causa de doença antes. É sempre bom ver a etiologia. Mas agora o que eu digo é o seguinte: você tinha uma doença, tratou e deu um efeito. O que é mais importante: aquela causa ou o efeito atual? A causa é antiga, o novo é justamente o efeito. A nova geração é sempre de efeito. Pergunta. Olha como eu pensava: o evoluciólogo é paragineticista e vai na causa, na etiologia, para desenraizar o processo da pessoa e colocar aquela pessoa no grupo. Resposta (WV). Mas aí é a estrutura da personalidade da consciência. Pergunta. Onde entra o efeito aí? Resposta (WV). O evoluciólogo vê que a pessoa está precisando de pagar ((x)), que a economia dela é ((y))e as possibilidades que ele tem de render são ((z)). Ele estuda a estrutura, não é só a causa. A causa é o que tem que pagar ((x)). Ele vai examinar como é que a pessoa pode pagar com os seus talentos, dons, skills, potenciais. Então ele vai distribuindo aqueles potenciais de acordo com a situação. Para isso, eles têm uma experiência que é uma loucura. Você pensa mil e uma coisas e nunca vai pensar do jeito que ele está pensando, porque a cosmovisão dele é extraordinária. Eu vejo isso com o Transmentor. Pergunta. Então, aquele o problema da raíz é a síntese e os efeitos vão ser toda a análise que ele vai fazer? Resposta (WV). ((Acenando afirmativamente com a cabeça)). Agora veja: aquilo que é efeito vai ser uma causa amanhã. Está certo? Pensa nisso. Causa-efeito-causa-efeito… análise-síntese-análise-síntese… Começa a pensar na reação em cadeia que você vai entender mais tudo o que nós falamos na Conscienciologia. Aquele quadro sinóptico ((apontando para o quadro das Especialidades da Conscienciologia)) é baseado nisso, a aplicação do Índice das Faixas Etárias é baseada nisso, a Escala Evolutiva é baseada nisso, os atributos, mesmo naquela ordem alfabética ((referência aos Mega-Atributos Propulsores da Evolução)) são baseados nisso. Vamos pensar, que vai ficar tudo muito mais claro. (Tertúlia 0928; 1h:19m).

Pergunta. Quando o evoluciólogo “pega” a estrutura, ele não vai analisar o efeito daquele pagamento no grupo evolutivo todo? Resposta (WV). Ele já sabe tudo isso. Ele conhece a moeda. Ele conhece os valores, vê na pessoa qual é a estrutura, o arcabouço, o mecanismo, o que ela tem de disposição para oferecer para esse pagamento. (...) Ele vê por linhas travessas o que você nem pensou. Ele está mais certo do que a gente, por causa da visão panorâmica. Se você vê uma situação até ao terceiro nível, ele vê 300 níveis lá para a frente. (...). As potencialidades dela são aquelas, é o “dinheiro” que ela tem para pagar aos credores. Se ela tem 50 pratas e deve 50000, tem que distribuir 1 para cada 1000, para chegar numa solução equilibrada, cosmoética, justa. Aí vem a justiça e o paradireito – a equanimidade. Agora… tudo isso, seja causa, seja efeito, seja solução, tudo é temporário. Na vida, “tudo é passageiro (menos) o cobrador e o motorneiro” ((risos)). (Tertúlia 0928; 1h:24m).

Pergunta (ASC). A questão de viver evolutivamente é aplicada mais eficazmente na desperticidade? Porque é com se você estivesse fazendo a AM, a (Autoconscientização) Multidimensional a todo o momento, é como se você tivesse lúcido, com hiperacuidade, a todo o momento. É claro que um percentual disso a gente aplica no dia-a-dia mas a essência disso é na desperticidade mesmo? Resposta (WV). A desperticidade ajuda mas a técnica de viver evolutivamente serve para o gato, para o cachorro… ninguém escapa. Cada um tem o seu nível. Não é só o desperto. Você está pegando já o “filé mignon” para a gente estudar ((sorrindo)), OK, mas tem que olhar “todo o mundo”. Qual é a técnica de viver evolutivamente da isca inconsciente, aquela que é esponja, aquela que onde chega “pega tudo”? Essa tem que aprender uma técnica de assim e de desassim porque ela tem dificuldade de fazer desassim. Pergunta (ASC). O parapsiquismo é essencial, nesse processo? Resposta (WV). O parapsiquismo amplia toda a abordagem e todo o enfoque que você tem de análise. Aí entra o processo de análise, presta atenção. (Tertúlia 0928; 1h:26m).

Pergunta (ASC). O senhor colocou a questão de, lá no intermissivo, você pensar que poderia ter feito melhor. De certa forma, o parapsiquismo é uma dica importante? Resposta (WV). É, mas o problema não é esse não. Lá, Adélio, tem uns macetes – mas não é preciso falar muito para vocês não, vocês vão ver isso depois. Mas um deles sério, é o seguinte. Vocês estão fazendo assistência, aí vem aquelas consciências mais evoluídas do que você e incorporam você com um elemento dentro daquele grupo para fazer assistência. Aí, vão a uma comunidade daquelas arrasa-quarteirão de evolução. À hora que você chega lá, tem aquele serviço para você fazer porque você está levando outros que você está tratando, etc. Lá dentro daquilo, às vezes – do jeito que faziam comigo quando eu saía do corpo – eles te dão aquele período das chamadas “horas vagas”. Você tem por exemplo uma excursão turística (e tem um tempo livre em que pode fazer o que quiser, com o ir à biblioteca ou à livraria). Nessa hora eu ia lá para auferir, aurir, tirar vantagem, daquele ambiente em que eu estava, para ver o balanço de tudo o que eu estava fazendo. Tudo visando a minha pessoa, dentro das coordenações todas. Então eu checava tudo o que havia. Com isso, “meu chapa”, você leva o “negócio” todo certinho, não deixa rastro nenhum para trás. É uma vantagem enorme. Vocês não pensem que eu aprendi isso assim por parainstinto, não. É porque tinha outros comigo. Cada um faz o seu recolhimento íntimo dentro de um nível mais avançado. Por exemplo, vamos supor que venha a Monja aqui, pega um de vocês, leva-o para um determinado lugar para ficar meia hora com ela. Que é que você vai fazer naquela meia hora? Você vai dormir porque está se sentindo bem? Isso é burrice. Nessa hora você vai fazer a reflexão mais específica, especializada, de gabarito mais avançado, para fazer o balanço das coisas que você tem. Eu falei isso para vocês mas acho que não devem preocupar-se com isso porque isso vai acontecer com vocês. Mas agora vamos extrapolar isso e colocar na vida, aqui. A pessoa vem aqui ao CEAEC e fica aí no Village para passar 5 dias. Eu falo assim:-”Que é que você já fez de balanço da sua vida? Você veio para cá para fazer um balanço. Faz de conta que aqui é a casa do Evoluciólogo”. Isso eu falo desde 95-96. Extrapole isso que a gente faz lá, para aqui. Faz um balanço. Foi por isso que nós começamos a fazer os cursos de Imersão. O que é o laboratório? O laboratório nada mais é do que esse microuniverso – é esse universo só que em micro – ele é pequeno mas é o mesmo universo. É o ambiente adequado para você ter a inspiração, você ter reflexões mais amplas, que extrapolam a mediocridade do seu dia-a-dia, que ultrapassam aquele processo médio do modo de pensenizar. Aquele ambiente predispõe a essa melhoria. Isso não tem lógica para vocês? Tem para você, Adélio? (Tertúlia 0928; 1h:28m).

Pergunta (AA). Eu gostaria que você desse um exemplo grandão da “reeducação evolutiva. Resposta (WV). A reeducação evolutiva mais séria que nós fazemos aqui é da pessoa não ter mais raiva. (...) Você vai colocar lá no seu laptop “desse minuto em diante, nunca mais eu vou ter raiva de nada e principalmente de ninguém”. A coisa mais séria é o “ninguém”, quer dizer, o senhor Beltrano, o Fulano… Pergunta (AA). Esse facto, você poderia explicar como reeducação? Resposta (WV). É, a você mesmo, a sua intenção. “Eu, Arlindo…” Escreve num papel – escreve “ninguém” e “nada”, por esta ordem –, assina e data. “Eu, Arlindo, a partir desse momento não vou ter mais raiva de ninguém e de nada. Arlindo Alcandipani”. Eu sirvo de testemunha ((risos)). Pergunta (AA). Mas o mais importante dessa reeducação aí é não ter raiva mesmo… Resposta (WV). Ele está querendo fazer negócio ((riso geral))! (Tertúlia 0928; 1h:32m).

Pergunta. Explique a questão da raiva. Resposta (WV). A raiva, a geriza, o ódio, a irascibilidade contra alguém, o pensamento negativo de assediador contra alguém, desejar por exemplo doença, acidente ou morte de alguém. (...) Você está querendo falar é a “indignação santa”. Pergunta. Isso! Resposta (WV). “A vovózinha” ((risos))! Eu estou te falando bem claro! Eu mesmo tive que arranjar a pergunta para ela e dar a resposta ((risos))! “Indignação santa”, isso é conversa das pessoas. Nós não podemos ter nem “indignação” nem “santa”. A gente deplora, lastima, mas nem isso a gente deve fazer. A gente deve “jogar” energia positiva e abençoar. Você não vê eu estar lastimando muitas coisas. De vez em quando eu falo assim: -”É uma pena, isso aí é um caso deplorável, é lastimável, mas vamos por energia nisso”. Eu sempre acrescento: -”Vamos por energia”. Porque senão, ainda tem um laivo, uma tinta, um sobre-tom, um entre-tom, uma nuance de ódio. Querendo ou não, é, porque você está, sob certo aspecto, reclamando e “bancando” o tolerante, você está por cima daquilo, a posição é essa. (Tertúlia 0928; 1h:35m).

Pergunta. Quando eu cheguei aqui escrevia tudo, fazia recapitulação da minha vida... aquela imersão. Mas chega um momento em que aqui dentro do CEAEC é o dia-a-dia meu, é a minha rotina e às vezes então eu esqueço de que esse ambiente facilita esse tipo de imersão. Resposta (WV). Aí, você sai do ambiente e vai para os bastidores da baratrosfera, aqui dentro. É isso? Pergunta. Não, não é isso. A minha questão é: - “A pessoa que está aqui no dia-a-dia, como é o meu caso, como é que pode voltar a fazer essa imersão no ambiente, mesmo fazendo trabalho aqui de horas?” Resposta (WV). Você está fazendo isso o tempo todo, no seu próprio trabalho. O que é patológico nessa história é que às vezes a pessoa está aqui, ela esquece de tudo aquilo que fez, sai temporariamente para o acostamento, pensa uns “negócios” todos negativos e depois torna a voltar. E as vezes ela volta toda ruborizada de vergonha porque ela fez aquilo. Pergunta. Mas a minha pergunta era: - “Como é que no meu caso eu poderia aproveitar mais esse ambiente e fazer o meu trabalho?” Resposta (WV). Anota tudo e vê o que é que você está conseguindo de lá para cá em quatro anos. Muita coisa já melhorou mas tem muita coisa para melhorar. Ninguém aqui é perfeito. Vamos trabalhar nisso. (Tertúlia 0928; 1h:37m).

Pergunta. Por indicação de uma amiga estou acessando pela primeira vez esse “programa”. Sinto que a cidade Rebouças do Paraná tem uma energia muito negativa e o ambiente onde trabalho, um banco, também. Vários funcionários estiveram e estão com problemas de saúde. Há uns cinco minutos caiu uma chuva muito forte e uns raios assustadores... Vocês poderiam esclarecer-me o que realmente ocorre nesta cidade? Resposta (WV). Possivelmente o que está havendo aí – vou falar na linguagem popular – é um período de “baixo astral”. Isso vai passar, as coisas melhoram. O que você deve fazer é pensar positivo em favor de todos. Coloca uma “auréola de santo”, em cima do prefeito e dos vereadores da cidade. Isso vai ajudar a administração a prefeitura e a liderança política. Pense positivo no juiz daí também e dê bastante energia para ele. Com isso, você vai ajudar a cidade. (Tertúlia 0928; 1h:39m).

Pergunta. O compléxis não é mais conclusivo no sentido de concluir uma tarefa, no caso a proéxis? Resposta (WV). No ganho evolutivo conclusivo, a pessoa concluiu o trabalho de assistência pela escrita, no caso, a publicação de uma obra escrita libertária. Ela concluiu um trabalho. Agora… você acha que toda a programação de vida da pessoa é só isso? Como foi ela com os parentes e com os colegas de profissão? Ela se saiu bem com isso? Isso tudo é assistência. Ela tem verbação sobre o livro que ela escreveu? Verbação é o seguinte: primeiro a pessoa faz, depois ela fala. Primeiro vem a execução, o trabalho, o serviço e depois é que vem a conversa, a promoção, a exposição ou a propaganda. Ganho evolutivo acrescentador: «a execução plena...». A Enciclopédia e os 45 livros que eu já publiquei – que seja a minha obra-prima alguma coisa dessas – você acha que a minha vida é só isso, que eu vou ter um completismo só com isso? Isso é muito pouco. Só o que a gente tem que perdoar… abençoar… fechar os olhos… isso tudo faz parte desse serviço, isso tudo está dentro da proéxis. A programação existencial é muito mais séria do que apenas o livro (apesar de o livro ser) um ponto alto da pessoa e muita gente aqui precisa disso. «A execução plena ou razoavelmente completa....». Eu ainda estou falando “razoavelmente”... 91% da programação existencial pessoal está bom para você? (Tertúlia 0928; 1h:41m).

Pergunta. Podia explicar de novo a análise e síntese? Resposta (WV). Faz uma análise com 100 itens. Desses 100 itens, qual é o mais relevante, o mais importante? Esse item é a síntese que vai ser o novo item para (iniciar) uma nova análise. Agora… onde é que você vai arranjar os outros itens? Então, há uma dificuldade crescente em tudo o que nós fazemos em matéria de evolução. Mas é muito mais fácil, você está mais preparado para essa dificuldade crescente. Por exemplo, algumas conquistas que hoje você tem (não as tinha há 10 vidas anteriores). Você não faria nem um décimo do que você faz hoje “com um pé nas costas”. Porque você, intrinsecamente, interconsciencialmente, já evoluiu num nível em que já tem essa facilidade. (Cem, é um valor hipotético de itens, para exemplo). De quantos itens analisou, você pega 1 que é o superior. Aquele, já colocou você num novo patamar. Você tem que fazer uma análise, agora, a partir daquele patamar. Você vai comparar aquele item que você destacou como sendo a síntese, com tudo o que você conhece para fazer cotejo. (Tertúlia 0928; 1h:44m).

Pergunta. O verbete já é a síntese? Resposta (WV). O verbete tem explicação de algumas coisas para vários níveis de leitores. De acordo com o seu nível, o leitor vai entender o verbete inteiro, vai entender 80%, 70%, 50%, dependo do gabarito e da bagagem intelectual emocional e filosófica dele. Você tem que pegar uma coisa que você está analisando, uma coisa em que você teve dificuldade. Olha todos os itens que você teve e destaca aquele item que é o principal. Você não quer nenhum dos outros itens secundários. Você quer só daquele nível, daquela qualificação. Você chegou num outro patamar. Tudo expande de uma hora para a outra. (...) Você pega um item do verbete, vai começar a comparar e arranja outros daquele nível. Isso não tem fim – é isso que é a evolução – é uma reação em cadeia. Uma boa parte (das pessoas) ainda não está entendendo o que nós estamos falando. (...) A síntese é o término (daquele patamar da análise). Aí você passa para outro patamar. É a escada, a escaleira, o escalonamento, a escalada. Eu falo que tem patamares. Degrau, degrau, degrau… patamar. Patamar é um degrau mais amplo: esse é que muda tudo. Se a pessoa começar a entender isso, ela vai entender muita coisa nossa, mais avançada, muito séria. (Tertúlia 0928; 1h:47m).

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