Tertúlia 0953, Autodemissão de
consciex, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=5hCIHvNXCSA, publicado em 05 de maio de 2013.
Pergunta. Moro numa casa que fica numa esquina em forma de mais, onde vive fazendo despacho de macumba. Em dado momento, “virou ponto de ladrão”: a última a ser assaltada fui eu. Abordaram-me armados, no portão de casa e levaram as minhas coisas. Sinto que essas influências acabam atrasando as nossas vidas: tem momentos que tudo quebra de uma só vez dentro de casa; o financeiro vive apertado; tudo é feito com muita dificuldade. As coisas andam a passo de formiga. Já fiz de tudo para a gente se mudar daqui, mas meu pai não quer, de jeito nenhum. O que fazer para as coisas melhorarem para a minha família? Resposta (WV). O melhor que você faz é pensar positivo e “jogar” bastante energia para melhorar o holopensene da casa e desse ambiente. Confie nas suas energias, que os amparadores vão ajudar-te. E (quanto ao) mais, vê o que é que você faz. O seu pai tem quem cuide dele? Se tem, você pode sair sozinha, não precisa de ficar aí. Se ele tem certa dependência, você não pode sair, você tem que ir com ele. O problema é ponderar tudo isso. Outra coisa: se começar a ter muitos acidentes de percurso, analise, faça uma listagem disso e dê para o seu pai, para a consciência dele pensar. Às vezes ajuda. (Tertúlia 0953; 0h:04m).
Pergunta.
Ao pesquisar sobre magnetismo pessoal, para complementar meus estudos
dentro do tema “força presencial assistencial”, os melhores livros que
encontrei são de autores do começo do século passado. Gostaria de saber do
professor até onde é válido pesquisar livros muito antigos. Qual a atitude
mental que devo manter em minha pesquisa? Devo procurar livros mais recentes? O
que o senhor sugere? Resposta
(WV). Eu sugiro o seguinte: a gente deve estudar tudo o que precisa. A
gente não pode ter qualquer escrúpulo, ou preconceito, ou qualquer tara (pelo
fato do livro ser antigo). Pelo contrário, a nossa holoteca está cheia de
livros (antigos), até de 1700, e eu não “jogo” fora. Tem muitos deles que
esclarecem mais do que 50 livros publicados no mês passado. Tempo e novidade,
não querem dizer nada. Do ponto de vista parapsíquico, as novidades que tem na
Terra são mínimas. De modo que, vamos estudar tudo e recorrer as todas as
fontes. Eu, daria como recomendação, você ver na internet tudo o que você
puder. Olha a bibliomática, a lexomática, a onomática… tudo o que tem. Se você
não souber, vem aqui que a “turma” do holociclo (ensina-te a fazer isso). (Tertúlia 0953; 0h:06m).
Pergunta.
Tenho uma dúvida sobre ressomática. Dois anos antes de antes de eu
ressomar, minha mãe sofreu um aborto e acredito que era eu mesmo. Depois,
quando minha mãe estava grávida de mim, sofreu um quase aborto e no fim acabei
nascendo prematuro. Depois, com um ano de idade, sofri uma queda de uma mesa e
tive TCE (trauma cranioencefálico) grave: parei de falar e voltei a falar só
aos quatro anos. Esses fatos poderiam ser contra-fluxo para que eu não
ressomasse? Poderia ser pressão extrafísica devido à proéxis ou actual
existência crítica? Resposta
(WV). Olha, tem uma pergunta cretina (sobre um assunto) que você não
falou aqui: qual é a sua relação com a mamãe? Essa pergunta, você tem que
responder com calma. Se há qualquer processo de antipatia ou de desassimilação
de energia, só isso aí já prova tudo o que aconteceu e mais alguma coisa.
Agora, se você gosta da sua mãe e se a sua mãe gosta muito de você, você tem
que (considerar) os assediadores: os seus e os da sua mãe. Às vezes, também tem
o papai no meio. Não pode esquecer esse outro elemento. O elenco, às vezes,
pode ser grande, pode ter muitos mais personagens. Eu acho que são os acidentes
da própria vida. Essas coisas acontecem. Eu passei por muita coisa, nesse
sentido. O parto da minha mãe foi laborioso, eu fui tirado com turquês, quebrou
a minha cabeça e ficou tudo alterado (incluindo) a minha linha média. Eu chorei
onze meses, segundo a minha mãe. Isso me ajudou, porque me colocou
autoconsciente, com maior lucidez, com maturidade, antes do tempo. Hoje já tem
até uma escola que estuda o processo da sobredotação baseado no problema da
pessoa que teve acidente no parto – processo ginecológico obstétrico sério, que
pode acontecer. De modo que, depois dessa pergunta da mamãe, teria que estudar
outras – tem muito mais, depois disso. (Tertúlia 0953; 0h:08m).
Pergunta.
Tomei por oito anos um remédio chamado Finasterida, que combate a queda
de cabelo. Este mês parei de tomar o remédio porque descobri que a droga
diminui o nível de testosterona no organismo e gera diversas alterações,
inclusive alterações da libido e da sexualidade. Vou começar o tratamento de
reposição hormonal de testosterona. Há alguma relação entre testosterona e o
parapsiquismo e as energias? Resposta
(WV). É lógico (que sim). Pergunta. O nível baixo de testosterona pode afetar a
sexualidade de algum modo? Resposta
(WV). Bolas! Que pergunta! Essa, nem vou responder, tá certo? Você toma
um remédio que está fazendo mal a você (durante) oito anos e você não
desconfia? Você não deve ter nascido em Minas Gerais ((gracejando)). Até um
certo ponto, (esse remédio) é pior do que cocaína. Doravante, abre o olho em
tudo o que você colocar na boca ou injetar na veia. Oito anos, fazendo essa
besteira! Isso é loucura total. Seu o seu cabelo cresceu? Como é que estão as
suas melenas? (Tertúlia
0953; 0h:11m).
Pergunta. Existe um tipo de automenese
cronêmica? Exemplo: se uma pessoa numa vida se suicida com aproximadamente 30
anos, depois ela ressoma em nova seriexis e ao alcançar a mesma faixa etária
dos 30 anos, pode aparecer a tendência ao autocídio? Resposta (WV). Eu já estudei muito isso. Um
percentual mínimo, pode afetar a pessoa, conforme aquele caso específico. De
modo geral, as pessoas conseguem superar o problema. (Não tem relação apenas
com a cronêmica mas com a proxémica), ou seja, o contexto humano (parecido) com
aquele que aconteceu antes. Ás vezes, este transcende a cronêmica. E às vezes a
cronêmica impõe-se perante a proxêmica. Proxêmica é espaço: cronêmica é tempo.
Raciocina por aí e vê o que é que se passa. Quando passa esse problema, a pessoa
alivia e não tem mais nada. O que influi nisso é a reação da pessoa quando ela
começa a ter uma vida no corpo, correspondente àquelas condições que ela teve
antes. Por exemplo, uma pessoa é uma coisa aos 20 anos, é outra aos 25, é outra
aos 30, é outra aos 40. Essa reação é muito séria. A coisa mais séria é quando
acontece antes dos 26, que é quando ela ainda não tem a maturidade biológica do
corpo. (Tertúlia
0953; 0h:13m).
Pergunta.
«A designação de quem vai ser a próxima conscin ofiexista entre as 3
consciexes» (Vieira, verbete Autodemissão de consciex). Poderia dar mais
detalhes? Resposta (WV). Você
entendeu todo o contexto do verbete? Aquele amparador que chegou em primeiro
lugar e que trabalhou quando o tenepessista, homem ou mulher, estava
engatinhando, ele às vezes vai passar para a segunda posição – ele vai entrar
quando o próximo tenepessista, seja quem for, estiver mais avançado. Aquele
amparador que era da tenepes, se ele trabalhou bem e o “negócio” demorou muito
tempo, ele agora vai ser amparador de ofiex. A pessoa está sempre ascendendo,
dentro da hierarquia desses níveis evolutivos de interassistêncialidade. Se
você entender por aí, você vai entender o que você perguntou. (Tertúlia 0953; 0h:15m).
Pergunta.
Poderia citar alguns efeitos colaterais da dessoma? Quais as causas ou
os fatores que contribuem para isso? Resposta (WV). Por exemplo, quando a pessoa dessoma, ela se
preparou para dessomar, ou foi “no tapa”? Ela se preparou para dessomar ou foi
enfarte do miocárdio ou uma explosão que a levou de uma hora para a outra (sem
que ninguém pensasse) que ela ia morrer? Isso é muito sério. Se ela se
preparou, as coisas estão todas acertadas. Se ela não se preparou, ela deixou
uma porção de ruturas que explodiram junto com ela. Isso vai criar problema,
vai ter gente desassisada, desassossegada, alterada, com isso. Esses são
efeitos colaterais da dessoma, que às vezes não tem nada que ver com a pessoa
diretamente, mas tem indiretamente. É aí que aparece aquela pessoa, às vezes,
no centro espírita, querendo se comunicar: -”Fala com fulano para ver na gaveta
tal, que está lá um documento...” porque ele não preparou. Então, lembre-se
daquela orientação da Antiguidade que o Orientalismo gosta muito de usar: -
“Viva, cuidando do seu corpo como se ele fosse viver eternamente e cuidando da
sua vida como se você fosse morrer daqui a cinco minutos”. (Tertúlia 0953; 0h:17m).
Pergunta.
Porquê restringir a autodemissão (de consciex) à dessoma da conscin? Não
pode ocorrer a autodemissão devido à mudança de holopensene pessoal da conscin?
Resposta (WV). O que
me interessa é explicar o que é a autodemissão de consciex. Se a pessoa começar
a entender isso, ela vai entender o resto. Nós estamos estudando um assunto
avançado – amparador. Vocês têm que lembrar que às vezes tem ofiex muito séria
que é dirigida ou superintendida até por serenão. (Tertúlia 0953; 0h:18m).
Pergunta.
Quando um amparador ressoma, não é um caso de autodemissão de consciex? Resposta (WV). Nós estamos
falando é da autodemissão daquela que trabalha na interassistenciologia.
Autodemissão pode ser uma porção de coisas, mas o que interessa aqui, é essa.
Essa é que eu considero nobre, séria, básica. (...). O melhor é vocês criarem
problema quando dessomarem – mas problemas evolutivos e não regressivos. A
maioria dessoma e cria problema regressivo porque não se preparou para morrer.
Agora, o ideal é você dessomar, criando problemas evolutivos. Exemplo: eu tenho
uma ofiex e se eu dessomar, pelo menos mais dois vão comigo ((risos)). Vocês
estão entendendo? (Tertúlia
0953; 0h:23m).
Pergunta.
Quais são os subprodutos sadios das tarefas interassistenciais? Resposta (WV). Por exemplo,
na hora em que você começa a fazer as tarefas assistenciais: você melhora os
objetos que você tem – eles ficam mais emantados com aquilo que a gente chama
de duplo energético; você melhora o holopensene onde você trabalha; você ajuda
os seus colegas de trabalho sem que eles nem você saibam o quanto você está
ajudando. Estou falando alguns (subprodutos das tarefas interassistenciais)
sadios. Quem faz assistência está espargindo bençãos, júbilos, melhorias,
saúde, cura, terapia, profilaxia, prevenção. (Tertúlia 0953; 0h:25m).
Pergunta.
O senhor fala em dois amparadores: um da tenepes e outro da ofiex. Resposta (WV). Sempre são
dois quando tem ofiex. Pergunta.
É o mesmo trabalho? Resposta
(WV). Não é o mesmo trabalho, a ofiex é mais séria. Estão na mesma
linha, mas o serviço não é o mesmo. (Tertúlia 0953; 0h:26m).
Pergunta.
Nessa questão da autodemissão, ocorre um aviso prévio dos amparadores? Resposta (WV). Quase sempre
eles sabem o que vai acontecer. Eles não são pegos de surpresa. Quem é pego de
surpresa é sempre a conscin. Pergunta.
Mas quando eles já vão sabendo da questão da dessoma da conscin… Resposta (WV). Eles vêem as
possibilidades, a prospecção da história que eles estão vendo e a prospectiva.
Eles estão vendo o que é que vai acontecer, eles sabem o que é que se passa.
Agora, é muito estranho… você já pensou... o dia em que o amparador chegar para
mim com uma cara de despedida, eu (penso que) vou dessomar… ((risos)). Mas às
vezes não é. Ele vem com aquela cara de despedida e fala assim:-”Waldo, eu
quero te apresentar o (amparador) que vai (substituir-me)”. Aí, eu... ((mímica
de respirar fundo, aliviado)) ((risos)). Eles sabem tudo o que se passa. (Tertúlia 0953; 0h:28m).
Pergunta.
Você pode explicar melhor o Paraglobalismo Interassistencial? Resposta (WV). Paraglobalismo
Interassistencial é (quando) todos os fatores se juntam. Os fatores
extrafisicos que podem entrar nesse contexto são, por exemplo, as centrais
extrafísicas, a sua paraprocedência ou as relações com a sua família nuclear e
com a dupla evolutiva. O Paraglobalismo
Interassistencial envolve as coisas aqui e as coisas de lá: concins e
consciexes; assistidos e assistentes de tudo quanto é tipo. Então, a pessoa tem
que uma cosmovisão dessa realidade. Quanto mais noção ela tem disso, mais
acertiva ela vai ser ou mais acertadas vão ser as reações dela – ela vai ter
uma visão mais ampla e isso melhora. (Tertúlia 0953; 0h:29m).
Pergunta.
Quem faz parte do trio interassistencial da confraternização das
consciexes? Resposta (WV). Fala
((dirigindo-se a Laênio Loche)). Resposta (LLJ). A conscin, o amparador da tenepes e o amparador
da ofiex. Resposta (WV). Esses
são os da administração. Tem a mulher do tenepessista ou o homem da
tenepessista… o elenco tem outros personagens. (Tertúlia 0953; 0h:30m).
Pergunta.
Professor Waldo, para mim não está claro o efeito da demissão de
consciex. Pode aprofundar o efeito disso? Porque o senhor está dizendo na frase
enfática (do verbete Autodemissão de consciex) que é um tema avançado
entre as dimensões existências. Qual é o efeito principal disso? Resposta (WV). Você acha
que no meio de vocês tem alguém que vai ser amparador na próxima intermissão? Resposta (tertuliana). Eu
acho que sim. Resposta (WV).
Então, “fim de papo”. Eu estou preparando vocês para uma coisa melhor.
Vocês todos vão ter o pós-doutorado. Pelo menos, essa é a minha intenção.
Pós-doutorado evolutivo. (Tertúlia
0953; 0h:31m).
Pergunta.
O senhor poderia aprofundar, por favor, as funções colocadas à
disposição do orientador evolutivo extrafísico? Resposta (WV). O amparador da ofiex e o
amparador da tenepes (combinam) qual deles vai ter que ressomar e qual vai ser
amparador de tenepes ou de ofiex de alguém com quem tem afinidade. (...). A
maioria dessas consciexes, praticamente já sabem antes o que vai acontecer.
Pergunta. Você já viu caso da conscin que dessomou “virar” amparador? Resposta (WV). Já. (Tertúlia 0953; 0h:33m).
Efeitos colaterais parapsíquicos da extinção da ofiex: vai
haver um ponto cego assistencial. Você sabe o que é ponto cego assistencial?
Usa-se ponto cego na física, na medicina, na fisiologia… Na astronomia (dizem
que em determinado lugar do espaço tem que ter alguma coisa, mas não sabem o
quê). Então, à hora em que (a conscin que tinha uma ofiex dessoma), fica um
buraco negro. Às vezes eles movimentam e articulam toda aquela rede
assistencial, muito séria que existe ali. Pergunta. Quando um serenão dessoma, também dá
isso? E também tem essa autodemissão? Resposta (WV). Dá. Dá um buraco cego. É uma ausência. Tem que
preencher aquilo. Às vezes o preenchimento é feito sem nada, sem colocar
substituição. Quanto mais evoluída seja a consciex, menos problema e menos
percalço, menos vicissitudes ou menos conflitos ou menos consequência
patológica ela ocasiona, em qualquer coisa – tudo é previsto. Então, eles
anteveem o que é que vão fazer e suprem a necessidade antes de acontecer. Tem
muito disso. A gente é que não é bom de previsão. Eu vou repetir: quanto mais
evoluída for a consciex, mais previsão ela sabe fazer, ela faz e ela ajuda.
Pensem nisso. Eles não dão ponto sem nó. Pergunta. Professor Waldo, a ida dos 16 lá para a China, foi
algum preenchimento de um ponto cego? Resposta (WV). Não. Lá, eles estão fazendo uma coisa nova. (Tertúlia 0953; 0h:35m).
O Ki-lin preparou a vinda dos 16 ((referência a 16 consciências ressomadas na China,
mulheres e homens, percebidas por Waldo Vieira em contexto de extrapolação
parapsíquica, entre as quais se encontravam 4 evoluciólogos)). Quando
eles chegaram ele já não precisava ficar mais. E ele já estava lá há muito
tempo, o Ki Lin era uma pessoa de idade. De todos os serenões que eu (WV) vi por aí, nesse meu
corpo, o que durou mais foi ele. (Tertúlia 0953; 0h:38m).
Pergunta.
Que erros as pessoas podem cometer no planejamento da dessoma? Resposta (WV). Um deles é
fazer mausoléu – com o caixão lá e o nome dele para colocar logo que ele
morrer. Já teve “cara” que me levou ao cemitério para me mostrar (onde estava a
família dele). Eu cuspi no mausoléu dele. Isso é uma besteira enorme. Eu não
teria ido (ao cemitério) se eu soubesse que era (para ver) isso – falei com ele
na cara. O “cara” cheio de dinheiro, está querendo ficar eterno, lá dentro. Eu
falei assim: - “Para o tamanho do seu orgulho, esse mausoléu está muito baixo.
Que tal você fazer aqui um edifício de cinco andares?” (Tertúlia 0953; 0h:39m).
Pergunta.
O que o senhor sugeriria para a pessoa que já está com mais de setenta
(relativamente à preparação da dessoma)? Resposta (WV). Eu sugeriria fazer o que eu faço: estar
preparado para o que der e vier, a qualquer hora. (Tertúlia 0953; 0h:40m).
Pergunta.
Waldo, qual é a sua opinião em relação ao testamento? Resposta (WV). Eu acho que
as pessoas precisam acertar algumas coisas. Outras, depende da situação, porque
às vezes os problemas físicos hoje, são piores do que os que vão ficar depois.
A morte é um problema que traz outros (problemas). O ideal é a pessoa desligar
tudo o que ela puder – por exemplo, sociedade. Se puder fazer a partilha de
imóveis é bom, mas perde-se muito dinheiro com isso. Às vezes é bom levar tudo
a eito, no imposto de renda, até ver como é que faz. Em matéria de consultoria
económico-financeira, a gente não pode dizer nem uma coisa nem outra, (depende
de) cada caso. Em tese, o ideal é repartir tudo. O problema mais sério, quase
sempre é dinheiro. Então, talvez seja melhor a partilha. O ideal é a pessoa não
fazer uma fortuna muito grande ou então fazer como aquele meu amigo que tinha
uma fortuna enorme, mas a mulher que iria ser a viúva era perdulária. Então,
ele deixou para ela uma letter of credit em vários bancos de “tantos”
mil dólares por mês, para o resto da vida dela. Então ela vivia fazendo festa,
viajando pelo mundo, tendo amigos em todos os países, sendo recebida pelos
gerentes dos bancos. A conta era absurda. Esse homem, era um judeu que
indiretamente me ajudou muito. Eu sempre louvo a memória dele. Quando havia um
tsunami ou inundação num país, ele mandava milhões de dólares para lá, às vezes
calado, ninguém ficava sabendo. Ele era dos “caras” de Hollywood e não aparece
o nome dele, eu nunca vi o nome dele em lugar nenhum. Teve um “cara” que me
perguntou se ele era um serenão e eu respondi: -“Não sei…” (...) A única coisa
que eu sei é que ele tem assistência porque na época do Tao Mao, o Tao Mao
assistiu-o, logo depois que nós ficamos sabendo da dessoma dele. Eu fiquei
sabendo um pouco, alguns anos depois, mas ele foi assistido, na ocasião. Já vão
para quase cinquenta anos que ele foi assistido (dito em 09.09.2008). Eu não sei onde é que ele
está, como está a situação, eu não vi mais nada dele. Ele ajudou nas minhas
pesquisas, indiretamente. Era americano, judeu. (Tertúlia 0953; 0h:41m).
Pergunta.
Favor comentar quais os problemas advindos da (para)euforex. Resposta (WV). Às vezes a
pessoa fica deslumbrada.O nome que se dá hoje na gíria é babaca. Então, o
parababaca perde tempo e energia. Eu tenho um amigo meu que dessomou há poucos
anos. Ele chegou aqui e estava na euforex. Eu chamei-o de lado, fora do corpo,
e falei umas verdades para ele. Na outra semana, ele conseguiu se recompor.
Isso acontece quando a pessoa alcança uma dessoma melhor do que as últimas que
teve nas outras vidas anteriores, e foi o caso desse nosso amigo. (Tertúlia 0953; 0h:46m).
Pergunta. Cada vez
que me aprofundo nas autopesquisas, ou na medida em que a minha lucidez e discernimento aumentam, verifico o quanto
somos precários em relação a sentimentos mais elevados, nobres, como no caso de
maxifraternidade, universalismo, amar todos por igual e, com respeito à
assistencialidade, que aconteça o melhor para todos. Como posso acelerar cada
vez mais a melhora da vivência desses sentimentos com mais nobreza a nível
policármico? Resposta (WV). A
primeira coisa, é ver o que é que você penseniza. Evite todo o pensamento
negativo que aparecer na sua cabeça, que não seja de pesquisa. Por exemplo,
pensar em genocídio é um pensamento até um certo ponto negativo mas se você
está fazendo uma pesquisa, não é negativo – depende do modo como você está
pensando; você não vai exalar, exteriorizar, não vai “jogar” no mundo energia
negativa com isso; você vai pensar e fazer pensar. Faça o recolhimento íntimo.
A propósito, eu queria falar, usando aqui a resposta para essa nossa amiga, uma
coisa muito séria. Eu já falei aqui, duas coisas, muitas vezes, mas não juntei
as pontas. Eu venho falando, desde que nós fizemos o Instituto, na questão da
tenepes. A tenepes é um passe para o escuro: é um processo de
interassistencialidade, diário, pessoal, sem testemunhas. Esse é um assunto. O
outro (assunto), o segundo, que às vezes a gente não junta as pontas mas
que seria bom vocês juntarem as pontas
hoje… eu já falei aqui não sei quantas vezes, sobre recolhimento íntimo e
autoreflexão, para a pessoa (reservar um) período de vez em quando para fazer
essa autoreflexão, para ela caminhar. Agora, nunca eu estava esperando que
nesses seis anos alguém fizesse a pergunta: “Waldo, a tenepes não é a mesma
coisa que recolhimento íntimo avançado?” Então, eu agora faço a pergunta para o
Waldo, no lugar de vocês. Está certo? Vocês entenderam tudo o que eu disse, ou
preciso explicar mais? Uma coisa puxa a outra. O tenepessista é o primeiro que
tem que ter retilinearidade do pensamento. Respondendo aqui à nossa amiga, é
justamente isso. (Tertúlia
0953; 0h:47m).
Pergunta.
Relativamente à ‘autorrecuperação dos cons magnos’ e ao ‘reapossamento
da hololucidez integral pela consciência’... Resposta (WV). …você vai dessomar e vai
recuperar esses cons. Pergunta.
Perfeito. Mas como é que se dá esse processo? É uma espécie de descompressão? Resposta (WV). À hora em
que a pessoa começa a cortar os links com a vida humana. Saia do corpo e
esqueça da vida material. Essa técnica ajuda a pessoa a dessomar. A projeção
consciente é uma mini morte temporária. Então, há uma autorecuperação dos cons
e o reapossamento da hololucidez integral da consciência. Pergunta. É lógico que
depende do processo evolutivo… eu imagino que quanto mais evoluído mais rápido
é esse processo. Agora… é uma espécie de descompressão? Isso leva um certo
tempo? Resposta (WV). Depende
de a pessoa “ter o rabo preso” ou não, “ter culpa no cartório” ou não, “ter
grilhão” ou não. Tem gente que dessoma e fica no mesmo quarto, na mesma casa,
nunca sai dali – o corpo vai para o cemitério e ela continua lá no quarto. Tem
muita gente assim. (...) Você já notou que eu já tenho palavras para tudo o que
a gente está falando? A autorecuperação dos cons magnos; o reapossamento da
hololucidez integral pela consciência… tem nome para tudo, está tudo
explicadinho nos mínimos detalhes. Só pela expressão, não tem jeito de pensar
outra coisa disso. Não está lógico? Não está óbvio? Não está evidente?
Reapossamento da hololucidez integral da consciência, autorecuperação de cons
magnos. Tudo óbvio. Você entendeu tudo. Eu criei uma terminologia, uma
nomenclatura que eu tenho que firmar, por isso tenho que repetir, para a pessoa
entender as palavras, umas com as outras, porque isso muda. Mas a palavra em si
tem que fixar, por isso tem que haver repetição “na mesma tecla”. Este verbete
(Autodemissão de consciex) está cheio de expressões dessas avançadas,
tem muitas palavras que eu já usei, mas as expressões que estão aqui, não. (Tertúlia 0953; 0h:50m).
Pergunta. Existe
ofiex com mais de um amparador? Resposta
(WV). Não. Existem às vezes aqueles que precisam de ajudar. Eles às
vezes entram. Às vezes tem evoluciólogo, às vezes pode aparecer até um serenão
para dirimir certas dúvidas quando “o negócio” é muito grande. Pode ter uma
ofiex que é um campo enorme, cheio de gente que temporariamente está ali – eles
reuniram o povo, fizeram um acampamento. Num caso desses, vem gente de outras
esferas, de outras condições, de comunexes mais avançadas, para ajudar. Mas aí
já não tem mais nada que ver diretamente com o ofiexista – já extrapolou a
condição dele. Às vezes, isso ocorre, devido ao processo da parageopolítica. Eu
ainda não falei disso aqui. Parageopolítica. Pergunta. Quando uma pessoa tem uma ofiex, é
inevitável começar a atrair, a chamar, outras equipas de amparadores para o
local onde ela vive? Resposta
(WV). Ofiex é uma coisa absurdamente isolada, só para os técnicos. Não
tem nada disso, não junta nada. Pergunta.
Mas o fato de ter uma ofiex num determinado local não polariza
assistência? Resposta (WV). Isso
depende da pessoa humana. Às vezes coincide. Por exemplo, a nossa tendência,
aqui, é fazer pólo de energia em Foz de Iguaçu de uma maneira absurda, como não
tem em parte nenhuma. A maioria que entende de ofiex vai ficar aqui. É por isso
que eu falo que a radicação vitalícia na Cognópolis é o maior “golpe” que uma
pessoa pode dar. Estou usando a palavra ‘golpe’. Pergunta. O amparador da ofiex fica 24 horas
trabalhando na ofiex? Resposta
(WV). Não, ele pode estar a mil quilómetros de distância e à hora em que
precisa, ele está ali. Pergunta.
Ele pode ser amparador de mais do que uma ofiex? Resposta (WV). Isso eu não sei. Quase
sempre eles são especializados, devido ao processo de afinidade. Existe uma lei
básica que é o seguinte: afinize-se bem com uma consciência, que a sua
tendência vai ser afinizar-se com todas as outras que são equivalentes a ela.
Isso é uma das leis de amor, de fraternidade e de duplologia. Isso é o que eu
falo da pinguela: faça uma pinguela, que vai “virar” ponte; essa ponte vai
chegar à megafraternidade da humanidade. A duplologia é a ponte inicial. (Tertúlia 0953; 0h:54m).
Pergunta. Será que
você poderia explicar um pouco qual é o trabalho do amparador da ofiex? Resposta (WV). o amparador
da ofiex dá inspiração para o que ele vai fazer, às vezes até do ponto de vista
dos choques conscienciais que tem que dar naquele povo que foi internado. E a
coisa mais séria é o choque interconsciencial – entre consciências. Às vezes
tem o ‘intra’ e depois tem o ‘inter’ – é o ‘intra’ (de uma consciex em
particular) e o ‘inter’ daquela consciex com outras – o encontro com esse povo.
Há ofiexes que ninguém vai lá e às vezes vai um monte de gente de uma hora para
a outra fazer uma visitologia, devido ao processo da assistência. Pergunta. A conscin, o
ofiexista, é fonte da energia mais animal. E o amparador também teria uma
relação como sendo uma fonte de energia... Resposta (WV). …se ele está ajudando é porque
ele ainda tem “um pé” no processo intrafísico. Quando vem um amparador, seja da
tenepes ou da ofiex, quase sempre eles já estão prevendo quem é que vai
aparecer para ser assistido ali. Há uma canalização dos fregueses, dos
clientes, dos enfermos, dos assistidos. Isso já está tudo previsto. Pergunta. Eles ajudam a
preparar o holopensene? Resposta
(WV). Não. Já vem de trás. Eles preveem tudo antes. Pensem bem: o
serenão estudou novecentos anos para ter uma vida de trinta e poucos ((referência ao serenão
Reurbanizador)). Quer coisa mais séria do que isso? Ele é que era o TOC ((referência a Transtorno
Obsessivo Compulsivo por analogia com a determinação inabalável do serenão
Reurbanizador, ao modo de gracejo)) ((risos))! Isso é o paraTOC total,
equilibrado! Pergunta. Eles
têm essa previsão. E aí, eles fazem o quê? Resposta (WV). Eles vão organizando tudo e
fazendo condicionamento com a convergência. Você já pensou, quantas
consciências esse nosso amigo ((referência
ao serenão Reurbanizador)) indicou aos evoluciólogos para ressomarem? Eu
quando cheguei lá e vi o “cara” a primeira vez, a minha consciência expandiu e
eu vi que foi ele que falou para eu ter várias (das minhas) vidas. E eu não
sabia de nada. Mas isso apareceu na hora em que eu estive lá, na Alemanha,
perto da fronteira com a Suíça. Eu tinha uma certa afinidade com ele. (Tertúlia 0953; 0h:57m).
Pergunta
(AA). O que pesa na designação de quem vai ser a conscin ofiexista de
entre as três consciexes? Resposta
(WV). O que pesa é a ficha e o saldo da ficha evolutiva da pessoa. Eu
Quem está perguntando é o Arlindo Alcandipani. O “cara” está lá no fim do mundo
e não deixa vocês em paz ((gracejando))! Ele deve estar querendo arranjar esse
lugar… falou em três… ele já deve estar pensando que o “trio parada dura” vai
ser lá! Eu estou torcendo para que isso aconteça e que o Arlindo obtenha essa
função, esse cargo – ou encargo. (Tertúlia 0953; 1h:01m).
Pergunta. Na sua
opinião, porque as pessoas se ressentem por pequenas coisas ou mesmo alimentam
antagonismos a partir de mal-entendidos? Resposta (WV). Porque são “burras”, “burraldas”, “burrildes” e
“burroides”. É uma perca de tempo danada. Ficam ciscando numa coisa que é só
lixo. É uma loucura, ciscar o lixo. Nós temos é que ciscar as ideias avançadas,
fazer pesquisa, investigação, experimentação. Ciscar lixões, isso é perder
tempo. Eu acho que a primeira coisa que falta nessas pessoas é a prioridade.
Falta de prioridade na aplicação do tempo – do espaço do microuniverso
consciencial. As pessoas ocupam a cabeça com bobagem (e deviam) dar prioridade
para o valor do tempo, o valor do espaço e o valor das oportunidades. Às vezes
as pessoas têm encontros sociais onde só ficam falando picuinhas. A conversa é
igual à do botequim. Ainda não tem uma recuperação do social, entre nós. É
preciso melhorar isso. Já tem muita gente que reclama disso. Perde-se muito
tempo com bobajada, a pessoa ainda não “saiu do botequim”, ela está jogando
muita conversa fora. (Tertúlia
0953; 1h:02m).
Pergunta.
O senhor falou da tenepes, de ela ser, na verdade, uma condição avançada
de reflexão pessoal. Eu queria entender um pouco melhor isso. Resposta (WV). Eu já falei,
não sei quantas vezes: (se a pessoa faz) tenepes, quando ela vai dormir deve
rever os erros que ela fez durante o dia, e jogar energia positiva naquilo que
ela fez errado. Até hoje, eu faço isso, na minha vida. Esse é um exame de
consciência diário que a pessoa faz, para dormir em paz. Isso é autoreflexão, é
recolhimento íntimo. Não é possível você desenvolver uma tenepes – uma tarefa
energética pessoal diária – sem recolhimento íntimo. O que é engraçado, é que
nesses anos todos, nunca ninguém fez a pergunta que eu perguntei aqui. Eu estou
sempre esperando que isso aconteça, mas como não aconteceu, eu acabei falando.
Eu penso que muita gente pensou, mas não falou. De vez em quando eu insinuava,
falava no assunto da tenepes e depois falava na retilinearidade do pensamento,
mas nunca ninguém juntou as pontas. Por isso eu estou tocando nesse assunto. É
autoconscienciometria: “cair a ficha” e depois fazer a ligação. Pergunta. Só para entender
um pouco melhor. Isso, na verdade, faz parte do processo da tenepes. Resposta (WV). Faz. Pergunta. Dentro dessa
condição ((referência à
reflexão / recolhimento íntimo)) como é que fica o momento de
passividade mental que existe durante a tenepes? (WV). Dar passividade para um assistido que tem
um amparador junto, é uma benção. Só pode ampliar a sua cabeça: as escolhas que
você faz, aquilo que você pensa, aquilo que você sente, a energia que você usa.
É seríssimo! Só isso, (é um avanço). Uma vez uma pessoa perguntou-me se a gente
tem que fazer (a autoreflexão) antes ou depois (da tenepes). É lógico que é
antes! Ele (preferia) fazer primeiro a tenepes para ficar “limpo” e refletia
depois… eles querem fazer negócio com tudo o que aparecer na frente. (Tertúlia 0953; 1h:04m).
Pergunta.
Professor Waldo, qual é a lógica de se extinguir a ofiex quando a pessoa
dessoma? Porque o senhor falou que as ofiexes, conforme elas vão se
desenvolvendo, elas vão se transformando em centrais. Resposta (WV). Isso é depois. Pergunta. Depois do quê? Resposta (WV). Depois da
assistência… a coisa ampliou muito… muita gente foi lá… a pessoa tem uma ofiex
com 200 assistidos (diariamente)... aquilo vira uma instituição. Pergunta. Então? Resposta (WV). Então, é
levada para um outro lugar. Mas quando a pessoa dessomar, aquilo desaparece. Se
foi feita a instituição, fica a instituição, (mas) não tem nada mais a ver com
a ofiex. Pergunta. Era
isso que eu queria saber. Resposta
(WV). Há seguimentos da coisa… mas isso aí é um caso particular. Mas o
que interessa é você ver que a ofiex básica é essa: dessomou, acabou! Fim de
papo! Pergunta. Mas
aqueles efeitos, daquela ofiex, durante o tempo… Resposta (WV). …. ajuda o amparador, ajuda o
“cara” da tenepes, ajuda o “cara” da ofiex, ajuda quem viveu ali junto com ele,
ajuda a rua, ajuda o cemitério, ajuda a praça…. Pergunta. Mas isso vem a partir do princípio da
interatividade entrosada no maximecanismo. Na verdade, não é bem uma extinção… Resposta (WV). Tem extinção
total. O “cara” não está mais… tudo depende do corpo dele… Você está vendo
outro assunto que não tem nada a ver com isso. Não saia para o acostamento!
Fique aqui. Estamos estudando a ofiex. (Tertúlia 0953; 1h:10m).
Pergunta
(EM). Waldo, o Interlúdio surgiu a partir da sua ofiex? Resposta (WV). Não… quem
sou eu?! Ele está querendo muito ((dirigindo-se à plateia e rindo)), é
negociante político ((risos))! Eu vou nomear você como interventor nas minhas
coisas perante o Transmentor ((risos)). Oh Eduardo, vai lá e vê o que é que
você arranja para mim ((risos))! É lobby! Ele é um lobista ((risos)) –
paralobista! Pergunta (EM). Você
falou que a ofiex, em outros níveis, avança… e atua ofiex está aqui... e o Interlúdio está aqui… Resposta (WV). Ela surgiu
em parte devido àquilo a que eles chamam um pugilo de consciexes muito mais
avançadas e que era gente derivada do Pombal. Isso é verdade. A minha relação
com ela é mais o processo do Pombal. Lá no fundo, se você for procurar o
bichinho na areia, o tatuí lá no fundo é o Reurbanizador. Então, por aí, agora
vocês façam as ligações até chegar no tatuí. É muito grão de areia, que tem.
Vocês entenderam ou não? Eu sou um grãozinho desses que estão aí, superficiais,
nem estou lá no fundo. Vocês também são grãos, perto de mim. O tatuí está lá no
fundo. (Tertúlia
0953; 1h:12m).
Pergunta.
O amparador de ofiex (...) é especialista em impactoterapia? Resposta (WV). Impactoterapia
de grupos. Geralmente, na tenepes, a pessoa é mais especializada em indivíduos,
aquilo é muito mais específico. Na ofiex, as coisas começam a ficar mais
complexas. Por exemplo, se trás para ter encontro, na ofiex, uma consciex que
tem relação com aquela que está em convalescença. É igualzinho à quele hospital
em que de uma hora para a outra (chega) um monte de doentes de um outro
hospital que pegou fogo – fica gente no corredor, maca de qualquer maneira no
chão… Por isso eu falo que a ofiex pode ser uma cabine telefónica ou um campo
de futebol – eu falo (assim) para mostrar as proporções físicas das coisas. Pergunta. Além da
impactoterapia, que outros traços são interessantes? Resposta (WV). Eles são mais complexos e têm
mais “jogo de cintura” assistencial. A tendência é essa. E há um domínio da
energia, maior, mais avançado. E quase sempre eles são muito mais sérios e são
mais… eu não vou dizer fechados, mas eles são mais calados. A tendência é essa.
Porque eles pensam com muita força, muita energia, e na hora em que eles estão
tratando, “todo o mundo” pode entender o que é que eles estão pensando. Eles
ficam mais… você sabe, eu já estive em lugar que eu tive que fazer isso. Por
exemplo, no caso do meu mantra, eles falaram para mim: -”Não pensa nele”. Isso é a força do processo da pensenização… e
a gente junta consciências que não estão preparadas para aquilo. (Tertúlia 0953; 1h:14m).
Pergunta. O senhor já
falou mas eu esqueci. No caso da Wardrobe ((ex-amparadora da ofiex de Waldo Vieira)) porque
ela foi embora? Resposta
(WV). Ela foi porque tinha um planejamento muito sério com a turma do
grupocarma dela, bem próximo. Então, ela veio me falar do assunto e eu mesmo
sugeri que ela devia de ir para atender aquele povo. Ela então começou a pensar
nisso e, quando as coisas foram caminhando, ela resolveu ir. Ela já ressomou. Pergunta. Quanto tempo ela
ficou? Resposta (WV). Comigo,
foram alguns anos. Pergunta.
Mas foram décadas? Resposta
(WV). Eu não sei exatamente, não. Mas foi uma boa temporada. Devem ter
sido uns 23 anos, por aí, mais ou menos. (Tertúlia 0953; 1h:17m).
Pergunta.
Porque é que o Tao Mao não foi seu amparador da ofiex? Resposta (WV). A agilidade,
a performance, o desempenho dele, em matéria de energia, para atender classes
diferentes de assistidos (era) simplesmente impressionante. Ele era muito
generalista na assistência, resolvia qualquer coisa. É aquele cara que é o nobreak,
é o potenciômetro, é a lâmpada, é o fio, é o acumulador... é tudo. Pergunta. Mas ele teria
perfil para ser amparador de ofiex, ou isso é muito específico? Resposta (WV). Isso eu não
sei. Eu não sei como é que é porque isso aí tem determinada tramitação, eles
olham determinado perfil… isso aí eu não sei com é que é. Eu acho que ele está
fazendo um trabalho muito sério, em matéria de gente fora da ofiex, numa coisa
mais ampla (como) por exemplo, o “perfeitinho” que cuida da saúde na cidade.
Ele olha, não só a ofiex, como a tenepes, como outras coisas – um monte de
coisas. Ele não influi naquilo diretamente, mas indiretamente ele está dentro
do contexto. Estava, não está mais. Esse povo todo, precisa de ressomar, de vez
em quando. E eu sempre falo que não se prendam à minha pessoa. Eu já falei isso
até com o Enumerador. (Tertúlia
0953; 1h:18m).
Pergunta. Os seus
amparadores da ofiex foram pessoas (com quem) já trabalhou em outras vidas? Resposta (WV). Todos têm
algum contacto com a gente. Parentesco, serviço junto, sócios... Nunca você vai
ter encontrar com uma pessoa que seja totalmente jejuna, virgem, nova,
estranha, forasteira... não existe isso. Pergunta. Nessa relação da conscin com a consciex amparadora,
existe algum tipo de procedimento em que primeiro eles têm mais contato na
mesma dimensão e depois cada um vai para uma dimensão, ou não necessariamente? Resposta (WV). Não. É vista
pelo processo da agregação da holobiografia. Uma holobiografia mais rica, tem
mais possibilidades para tudo – uma mais pobre, tem menos. Pergunta. Independentemente
de ter convivido na mesma dimensão? Resposta (WV). Tudo é do mesmo grupo evolutivo que conviveu,
igual à gente aqui. Eu acho muito difícil de ter alguém aqui (com quem eu não
tenha convivido) noutra vida. (Tertúlia 0953; 1h:20m).
Pergunta. Voltando na
Wardrobe, você sabe em que região da Terra ela ressomou? Resposta (WV). Eu tenho uma
leve impressão de que ela foi para a Finlândia. Sabe porquê? Era “a cara
daquele povo”. Eu estou falando “a cara daquele povo” do E.M. Vocês nunca
ouviram falar que o E. M. arranjou uma mulher enorme – uma peitaria enorme...
tudo grandão... o que ele precisava para dar certo para ele. Agora, veja: vocês
nunca ouviram falar que eu chamo ela de “armário”, porque ela era “um armário”?
Ela não chegava a ser pícnica, ela não era uma barriquinha, não era isso, ela
era grandona em tudo. Eu nunca pude esquecer as vezes que ela ficava no
corredor lá do meu apartamento e não dava para passar. Ela era enorme. Só
aquela presença tranquila dela já começa a melhorar. Até os insetos ficavam
quietos ((risos)), tudo parava. Eu chamava ela de wardrobe ((termo
inglês para guarda-roupa, armário)), brincando. Ela era muito séria e sabia
trabalhar com as coisas: era, classicamente, uma “enfermeirona” fora-de-série.
(Tertúlia 0953;
1h:21m).
Pergunta.
Waldo, você falou que a Wardrobe era tipo uma enfermeira. Ela trabalhou
cuidando de pessoas antes de ser amparadora de você? Com o que é que ela
trabalhava? Resposta (WV). Para
mim, ela fez isso durante muitas vidas… foi mãe… essa já pariu um batalhão nas
(várias) vidas dela. Isso tudo ela já fez… ela é fora-de-série. Fora-de-série.
Uma beleza de mulher. Séria. Agora… tudo é gente do nosso passado. (Tertúlia 0953; 1h:24m).
Pergunta.
Comecei a praticar a tenepes há apenas cinco meses e tenho percebido
maior intensidade na exteriorização de energias durante o período em que
reflito sobre temas, situações e fatos relevantes e em especial da minha vida,
durante a tenepes. Até que ponto essas reflexões são positivas e até que ponto
podem prejudicar a assistencialidade da prática? Resposta (WV). Com o passar do tempo, o meu
amigo vai ficar mais acertado nos seus horários (e vai) pensar nisso depois que
acabar o trabalho da tenepes. Coloque você como o último assistido, fora do
expediente. Com o tempo, isso vai melhorar. Como você está começando agora,
isso é normal. A maioria faz isso. (Tertúlia 0953; 1h:25m).
Pergunta.
Poderia, por favor, explicar “a dessoma catalítica”? Resposta (WV). Catalítica
quer dizer que fez a catarse: catarse da pessoa, das consciexes, dos
assistidos, das conscins que ficaram. Às vezes a dessoma (de uma pessoa) ajuda
um monte de gente. Por exemplo, a dessoma do Hitler foi catalítica ou não foi?
O que é que vocês acham? Só de pensar que o “cara” morreu, é um alívio para
muita gente. (Tertúlia
0953; 1h:26m).
Pergunta.
As meditações em geral, poderiam ser consideradas como pensenes
inconscientes? Haveria amparo nesse estado? Resposta (WV). Não. Não existem pensenes
inconscientes. A pessoa está meditando, está consciente do que ela pensa. O que
tem inconsciente é intuição, uma reflexão que bem de fora, uma sugestão ou uma
inspiração que vem de fora. (Tertúlia 0953; 1h:27m).
Pergunta.
Iniciei a tenepes há 12 anos e hoje sinto que faço assistência sempre
nas necessidades do momento. Os amparadores da tenepes só estão nos horários
determinados e em ambientes fixos? Pode-se considerar uma tenepes fora desse
horário? Como saber quando inicia a ofiex? Resposta (WV). Uma pessoa pode estar na tenepes
com o amparador no outro lado da Terra. Porque a energia e pensenização e
consciência não têm tempo nem espaço. Uma tenepes, com o passar do tempo, vai
começar a funcionar 24 horas por dia. Aí, acabam os rituais de tudo o que você
faz, toda aquela cerimônia que você tinha e você vai trabalhar em tudo quanto é
lado, seriamente, o tempo todo. Como saber quando inicia a ofiex? Você não
precisa de se preocupar com isso. O dia que for, os fatos e parafatos,
amparador e tudo o mais, vão fazer uma convergência de uma tal maneira que não
tem jeito de você não saber que tudo mudou. E as coisas mudam inteiramente
dentro de você. Para o processo de ofiex, a gente não precisa de perguntar a
ninguém. É só deixar, que os parafatos dos amparadores mostram para a pessoa. (Tertúlia 0953; 1h:28m).
Existe uma porção de curas físicas que são um processo
elementar. Você consertar o corpo de uma pessoa, não quer dizer muita coisa,
não. O que interessa mesmo, é a consciência consertar a si mesma. A autocura é
um assunto muito sério. A consciencioterapia e a conscienciometria tem de levar
isso em consideração. Eu vivo falando em autocuroterapia esses anos todos (mas)
que tem mais autocura mesmo é a conscienciometria. A consciencioterapia é mais
heterocura. Tem gente que está aqui connosco porque pegou o manual do
conscienciograma e fez autoconsciencioterapia com aquilo: houve a cura e veio
trabalhar com a gente – tem homem e tem mulher nisso aí. Na consciencioterapia,
são dois que estão a examinar a pessoa (mas) na autocura a pessoa pode fazer
isso sem ninguém. Às vezes, é só a inspiração do amparador que ela nem viu, nem
sabe que tem, que ela não percebeu que ele chegou perto dela. isso tudo existe
no processo da autocura. Nós temos de estudar isso mais. (Tertúlia 0953; 1h:29m).
Pergunta.
Na questão do ponto cego que dá com a extinção da ofiex, você falou que
muitas vezes eles preenchem, mas preenchem com nada, não colocam substitutos. O
senhor pode esclarecer melhor isso? Resposta (WV). Eles passam para outro lugar. Aquele ambiente
lá, eles dão jeito de salvaguardar. Eles nunca são pegos de surpresa, sempre
eles começam a fazer isso muito antes. Eles às vezes já vão diminuindo o
trabalho. Pergunta. Então,
você falou que eles não preenchem com nada, porque tem uma realocação. Resposta (WV). Sim, tem uma
porção de coisas. A gente não precisa de se preocupar. Eles são doutores no
assunto, sabem com se faz. Agora, veja: a maioria de todo esse trabalho é de
serenões. Nós estamos começando a invadir a área dos serenões. Ofiex é isso.
Você já pensou, na época do Cro-Magnon um “cara” fazer tenepes? Eles faziam!
Sai dessa… (Tertúlia 0953;
1h:35m).
Pergunta.
A amparador da tenepes tem uma afinidade com o tenepessista por alguns atributos.
Mas quando ele se afasta vem uma equipe de amparo com a dessoma daquela pessoa?
Eu queria entender qual é a diferença de afinidade que tem. Resposta (WV). Quase sempre
tem uma afinidade muito grande (entre amparador de tenepes e tenepessita) porque
o “negócio” é muito antigo. Por exemplo, quando uma pessoa que teve tenepes ou
ofiex dessoma, entre as concciexes que ela vai encontrar primeiro são aquelas
que estavam sempre assistindo os outros com ela. As primeiras consciências que
vão aparecer são essas. Isso é óbvio. Pergunta. Então, o amparador de tenepes, que tem bastante
afinidade com ela... Resposta
(WV). … é um dos primeiros a aparecer. Pergunta. E quando ele pede demissão, ele pede
demissão do trabalho de tenepes? Resposta (WV). É do trabalho. Não tem nada que ver com o praticante
de tenepes. O praticante da tenepes ou da ofiex não tem nada que ver com isso.
O problema é (da consciex) com o evoluciólogo que está superintendendo o
trabalho. Pergunta. Eu
sei que os evoluciólogos têm uma margem mínima de erro de prospetiva, mas vamos
supor que o tenepessista dessomante tenha uma maximoréxis. Resposta (WV). Não precisa
de ter medo que eles sabem como fazer tudo. Vocês não se preocupem com quais
(são) os atributos dos serenenões porque, por incrível que pareça, eles sabem o
que fazem ((risos))! (Tertúlia
0953; 1h:36m).
Pergunta.
«O inventário da proéxis pessoal» (Vieira, verbete Autodemissão de
consciex) é referente à demissão (de consciex)? Resposta (WV). Não. O amparador é um dos
elementos do inventário da proéxis do tenepessista e do ofiexista. Ele está na
elencologia daquela vida, daquela proéxis. A rigor, não existe proéxis isolada,
sozinha, individual. Eu falo ‘individual’ porque não tenho outro jeito de expor,
mas sempre tem os assistentes extrafísicos, os amparadores extrafísicos, os
assistidos da pessoa – isso tudo faz parte da proéxis dela. Então, a proéxis, a
rigor, é sempre grupal. Como é que uma pessoa pode ter uma proéxis só dela, se
ela precisa da mãe para pari-la aqui? Ninguém evolui sozinho. (Tertúlia 0953; 1h:40m).
Pergunta.
O que é considerado, para fazer esse inventário? Resposta (WV). É ver quais as linhas de
atividade da pessoa. Neste caso aqui, de autodemissão de consciex, entra tudo o
que diz respeito a interassistencialidade. É uma coisa mais do que lógica.
(...). Quase sempre, no terço final da vida de uma pessoa ((referência a tenepessista)),
ela está totalmente envolvida em assistência e a tendência da assistência é
sempre da tares – é a tarística. Então, esse terço final da vida, é tarístico. Tudo
isso entra no balanço da vida da pessoa, incluindo, portanto, a proéxis. (Tertúlia 0953; 1h:42m).
Pergunta.
Então, por exemplo, quando você fala daqueles três anos em que você
contabilizou dezassete mil atendidos… é uma espécie disso, mais ou menos? Resposta (WV). É mais do
que isso! Eu falei dezassete mil pessoas, mas você esqueceu que tinha “cara”,
daqueles que eu atendi lá em New Jersey que vinha com oito consciexes, cada uma
pior (do que a outra). Um só! E quantos milhares, a gente atendeu? E vamos
lembrar quando, antes de criar o Instituto, eu fui a Brasília e atendi no maior
hotel que tinha lá, com duzentas pessoas lá dentro. Aquela noite, em que eu
passei horas e horas atendendo, foram milhares de consciexes! E tinha só uma ou
duas pessoas lá comigo, você sabe disso. Uma delas era o Baranoff (?) – ele é
que tinha arranjado (aquela seção de atendimento). Aquele hotel, acho que já
não existe. Era o maior que havia lá, na época do Juscelino, praticamente. Era
uma loucura, o acoplamento energético que eu fiz lá! Deve ter gente aí que
esteve lá naquele hotel comigo. Estou só dando um exemplo mas igual e este tem
um monte! Nos Estados Unidos eu fiz muito disso. (...) São milhares e milhares.
Quando você conta uma pessoa que teve contato com você, você pensa o tanto que
ela deixou de “lembrança” ((gracejando)): -”Olha, vou deixar três assediadores
de lembrança para você, hoje”. São os “presentes” espontâneos...entendeu? Tudo
é serviço... tudo é trabalho… está tudo certo. Eu não reclamo nada, eu estou
falando (pelo lado) positivo. (Tertúlia 0953; 1h:43m).
Pergunta.
Quando o Magister apareceu, eu me lembrei de você ter falado numa
evolucióloga que uma vez estava no Interlúdio e que ela parecia professora. Tem
alguma coisa que você pudesse falar sobre ela? Resposta (WV). Eu não sei muita coisa dela.
Agora… que lá já apareceram vários. De vez em quando tem evoluciólogos lá. Eu
se pudesse deixaria lá um recado para me chamarem quando aparecer um
evoluciólogo, mas não dá. Eu sou interessado em evoluciólogos. Na minha
coleção, essa “figurinha” é que eu estou colecionando ((gracejando))! Pergunta. É que eu achei
curioso, eu ter lembrado justo quando o Magister apareceu aqui. Resposta (WV). Ela
guardou... ((dirigindo-se à plateia)) olha... ((dirigindo-se à tertuliana que
fez a pergunta)) ela tem relação com ele. É só isso que eu te falo. Pergunta. É que ela é
professora e ele também é magister… Resposta (WV). Por isso eu estou falando. É tudo a mesma linha.
(Tertúlia 0953; 1h:45m).
Pergunta. Podia
explicar o trinômio paranterioridade-paraposteridade-parulterioridade? Resposta (WV). Paranterioridade:
o que aconteceu antes, do ponto de vista extrafísico. Paraposteridade: o que
aconteceu depois da vida, com o povo que sobrou? Parulterioridade: o que vai
acontecer no futuro. Sua vida, sua ficha, as coisas da tenepes, já é para o
futuro, para a ulteridade – é o que você armou para o futuro imediato. Agora a
posteridade: que é que você deixou para trás? O que é que ficou? Eu, quando
dessomar, eu vou deixar um legado para vocês que se chama Conscienciologia. Vai
dar um trabalho danado para vocês. Agora, o que é que vai acontecer depois, na
ulterioridade disso? O que é que vai acontecer daqui a 50 anos, com essas
ideias? Vai depender muito de vocês. À hora em que eu passo a bola, isso é um
tipo de revezamento. Como é que fica? Entendeu? Esse trinômio é muito importante,
porque nós estamos envolvendo aí os amparadores – não é só a gente, já tem
amparador no meio. Vale a pena pensar nisso. (Tertúlia 0953; 1h:46m).
Pergunta.
Existe interconexão entre o amparador da tenepes, os trabalhos da
tenepes e os amparadores que a conscin tenepessista percebe em trabalhos
interassistenciais na dimensão extrafísica? Resposta (WV). Só tem. Tudo tem relação. Lembre
disso. E em matéria de assistência, tudo acontece mais ou menos próximo de
você, que está fazendo assistência. Então, consciexes, assistidos, amparadores,
tudo quanto é tipo de consciência que aparece perto de você, tem relação uma
coisa com a outra. E é preciso lembrar que quase sempre tem uma relação com o
contexto – (incluindo) época e local – em que está sendo desenvolvido. (Tertúlia 0953; 1h:48m).