Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0968 - Incompatibilidade da Conscienciologia

 

YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=Z0ZPOMwGzH4, publicado em 29 de junho de 2013.


Pergunta. Está ocorrendo um fato semelhante à síndrome do pânico com minha filha, que parece ter relação com alguma coisa relacionada à possessão. Ela sente uma perturbação grande da cabeça, náuseas, não come e chora muito. Ontem durante à noite fiz arco voltaico em sua cabeça com intervalos de meia-hora. Outra coisa: quando chego perto dela sinto uma presença, seguida de uma pontada no meio do meu coronochacra. Exteriorizo energia com padrão de assistencialidade e a consciex se afasta. Porém, depois de um certo tempo, ela volta. Você pode esclarecer melhor o que está ocorrendo? Resposta (WV). Há um assédio óbvio. É evidente, a coisa está muito clara. Você não falou a idade da sua filha mas ela é pequena. Você tem que dar um jeito de melhorar o ambiente dela. O seu arco voltaico já está funcionando. É só você insistir com o arco voltaico. Vai chegar a um ponto em que a consciex não vai voltar porque o ambiente vai ficar hostil a ela, a energia não a vai favorecer e ela não vai querer voltar. De modo que, insista. (Tertúlia 0968; 0h:06m).

Pergunta. Eu passei pela situação de ver o rosto de uma pessoa mudando. Não foi uma transfiguração muito clara mas percebi que em alguns momentos o rosto dela ficou diferente. O que é que aconteceu? Resposta (WV). Você teve um início de clarividência, a que nós chamamos geralmente clarividência facial. É a primeira clarividência normal, mais simples, mais primária. Pode (acontecer com) pessoa, retrato, pintura… tudo transfigura. A tendência é alterar quando a pessoa fixa alguma coisa. Na questão da pessoa, é muito interessante, você prova para você que tem algum fenômeno, na hora em que você olha para uma mulher e quando você vê tem um homem barbudo lá na cara dela. Aí não tem jeito, você é obrigado a admitir que houve algum processo. (Tertúlia 0968; 0h:07m).

Pergunta. Porquê algumas pessoas, mesmo com a projeção lúcida e domínio das energias, não saem da tacon, (mesmo) com os conhecimentos extrafísicos, como por exemplo, o “fulano de tal” que já trabalhou com você? Porquê ele não seguiu a tares com você? O que fazer para não seguir o mesmo caminho? Resposta (WV). Cada um precisa de trabalhar do jeito que acha bom. As pessoas têm liberdade de ação. A gente tem que entender essas pessoas e não tem nada que as combater. É deixar para lá. Há espaço para nós todos e liberdade democrática para a pessoa fazer o que bem entender. Você às vezes lastima, porque às vezes tem uma pessoa que poderia trabalhar muito mais se tivesse dentro do nosso nível, em vez de ser um minidissidente do trabalho nosso. Mas nós temos que esperar, porque tem sempre muitos dissidentes. O mais difícil é aparecer maxidissidente – eu estou procurando esse ou essa maxidissidente, faz mais ou menos 40 anos e ainda não encontrei ninguém. (Tertúlia 0968; 0h:08m).

Pergunta. Poderia explicar a autoconsciencialidade das contraposições? Resposta (WV). Exemplo de autoconsciencialidade das contraposições: nós sabemos que o nariz é o contrário da boca, que o olho é o contrário do ouvido. Isso é contraposição e nós temos autoconsciencialidade disso. Agora, o ideal seria que a gente soubesse sempre quais são as contraposições e as indicações que tem na vida, não só quanto aos objetos e quanto às realidades que nós temos, mas também do ponto de vista das ideias. Então, há contraposições que não têm jeito. Por exemplo, a dogmática é totalmente incompatível conosco, por isso a religião não tem jeito e nem tem meios e nem tem espaço entre nós, não dá, porque é dogma. A religião já vem com um corpo de pensamento já articulado e já definitivo. Nós não temos isso, nós somos da pesquisa. A dogmática é incompatível com (o princípio da descrença), ou seja, não acreditar em nada. Nós temos que fazer experiência pessoal. Isso é o que nós chamamos de autoconsciencialidade das contraposições. (Tertúlia 0968; 0h:14m).

Pergunta. Poderia explicar o crescendo erro-correção e sua relação com a incompatibilidade da Conscienciologia? Resposta (WV). Uma pessoa  pode estar com um posicionamento que ela considera certo mas que está errado e que depois com o passar do tempo ela melhora. Eu vi na minha vida, agora que eu cheguei aos 76 anos, uma série de pessoas que tinham umas ideias muito arrevesadas e negativas, que melhoraram na idade madura, mais avançada. Eu estava fazendo uma levantamento e nesses últimos seis anos eu tive contacto até agora com 16 pessoas que passaram por isso. Aquela pessoa que se achava que não ia dar nada, deu – mudou a vida, fez muita assistência para os outros e melhorou tudo. É muito importante quando a pessoa a partir da terceira idade e já está começando a pensar que a vida vai acabar e que ela vai enfrentar lá o processo do choque da dessoma. Então ela começa a raciocinar e muda as abordagens, o modo de pensar, o jeito em que ela está. De modo que, o processo de erro e correção, é uma coisa muito séria. E sobre isso, eu queria lembrar aqui para a nossa amiga que perguntou, o seguinte: existe uma técnica nossa que, se você se interessar é só falar com a Beth que é especialista, que é a técnica de mais um ano de vida. Quando a pessoa às vezes acha que ela não fez na vida dela aquilo que ela hoje julga que era o melhor, num ano ela pode reformular muito essas coisas e refazer e recompor e retificar uma série daquilo que ela considera como engano. (Tertúlia 0968; 0h:15m).

Pergunta. Gostaria de saber se a prática oriental de meditação tem alguma incompatibilidade com a Conscienciologia e como entender as pessoas que atingem a cosmoconsciência, o Samādhi, sem ter desenvolvido a intelectualidade? Resposta (WV). Meditação transcendental ainda tem uma conotação muito grande de misticismo. Então, na questão do samadhi, por exemplo, as pessoas acham que tiveram a cosmoconsciência (mas) elas não tiveram, porque se tivessem não continuariam com monge, com guru, do jeito que tem lá. Se eu fosse guru, nenhum que você estaria comigo, porque nós não temos aqui processo de mito, cada um estuda e tira a conclusão por si, nada aqui é imposto. Todas essas pessoas do orientalismo tem guru. Eles acham que tem que chegar para uma pessoa que sabe mais do que eles – em tese, porque às vezes a pessoa que está perguntando sabe muito mais do que aquele guru. Por exemplo, se o guru é um deus na terra, se ele alimenta a deificação da personalidade dele, ele mostra que às vezes é pior do que muitas religiões tem por aí. A meditação em si é uma coisa muito positiva, mas se há uma conotação do processo do ambiente daquilo que nós chamamos de holopensene, atmosfera, com problema de domínio da ideia, de lavagem cerebral, ou de qualquer coisa em matéria de misticismo ou superstição ou irracionalidade ou religiosismo ou calorice… se tem muito carolismo, o “negócio” dá para trás. (Tertúlia 0968; 0h:17m).

Pergunta. Acho que os amparadores não querem a minha tenepes. Comecei a fazer há três meses e até hoje meus braços não se movimentam como o senhor falou esses dias. Fico imóvel, igual a um cadáver, e nada. O que eu estou fazendo de errado? Resposta (WV). Você não está tendo é a predisposição da passividade ativa. Se predisponha. Você sabe relaxar? Faça o relax progressivo muscular e veja o que é que acontece. Você está esperando o quê? Se predisponha, entre em contacto, exteriorize energia, faça o EV – é por aí. Insista, não desista. Num caso desses é muito difícil a gente falar porque às vezes eles estão fazendo assistência em todo o ambiente da pessoa que está praticando a tenepes, por isso ainda não atingiu o core, a essência do problema. Então, é difícil falar o que é o caso. (Tertúlia 0968; 0h:19m).

Pergunta. Poderia falar algo sobre a evolução da sinalética? Ouço zumbidos no ouvido, variações agudas e mais suave em ambos. Ontem, acho que tinha uma consciex faminta no meu quarto. Fiquei com um pouco de pressão na nuca. Fiz uma experiência: exteriorizei energia. Logo a pressão acabou e fiquei bem. O senhor acha que estou com uma gangue? Esses zumbidos podem evoluir para talvez uma voz? O que devo esperar? Resposta (WV). O que você deve fazer é persistir com processo, que o parapsiquismo começa a evoluir assim. De qualquer maneira, do jeito que você está falando, mostra que já tem parapsiquismo. Só tem uma coisa negativa nessa história toda: você falou que essa consciência está no seu quarto. A primeira coisa que você vai fazer é limpeza no seu quarto. Acaba com os bagulhos energéticos e dá uma volta exteriorizando energia no quarto todo. Olha bem o que está no armário ou na gaveta. Tira tudo o que seja negativo. Se uma consciência doente conseguiu entrar no seu quarto, isso aí é perigoso, isso não é bom, tem que dar um jeito de acabar com isso. Só deve entrar lá se você quis que entrasse, se você levou com você para fazer uma assistência. Agora, se ela entrou sem ser chamada, na minha terra o nome disso é penetra. Penetra extrafísico, não deve ser permitido – ainda para mais no quarto dormir, que é o maior recesso, a maior intimidade da pessoa. (Tertúlia 0968; 0h:20m).

Pergunta. O que diz a teoria da falseabilidade das teorias? Resposta (WV). Seria bom você ler um autor que se chama Karl Popper. Foi ele que lançou o processo da teoria sobre a falseabilidade das hipóteses e das teorias. Procura na internet que você vai ver: falseabilidade das teorias. (Tertúlia 0968; 0h:22m).

Nesta vida, os despertos estão chegando para preparar a vinda dos evoluciólogos. Na próxima vida humana, ou daqui a algumas décadas, os evoluciólogos vão chegar para preparar a vinda dos serenões. Vivemos riquíssima fase de transição evolutiva nesta dimensão. (Tertúlia 0968; 0h:25m).

Pergunta. Eu gostaria que você detalhasse os choques ideológicos. Resposta (WV). Na maioria das guerras existe choque ideológico. Esta semana nós temos muitos choques ideológicos dentro do processo da economia, dividido ao crash que está acontecendo ((referência à crise financeira de 2008)), que é superior ao de 1929. Eu acho que este crash que está aí é muito pior do que o de 1929 mas o mundo hoje tem mais gente, tem mais dinheiro, não é mesma coisa. Por exemplo, se acontecesse isso que está acontecendo hoje, em 1929, ia ser muito pior do que foi naquela ocasião. O impacto hoje é menor porque há muito dinheiro, há muita gente, há muita condição. Até o Brasil já está melhor do que era. Mas agora, que o crash existe, existe. A culpa disso, basicamente, é lógico, é aquilo que eu falei há muitos anos, que um dia, se esse Bush continuar, ele vai afundar os Estados Unidos. E aconteceu. Eles já gastaram trilhões com as duas guerras que ele fez: Afeganistão e Iraque. E não dá mais para pôr dinheiro lá porque agora eles já têm que socorrer as instituições deles. (Tertúlia 0968; 0h:27m). Pergunta. Eu perguntei sobre os choques ideológicos porque eu pensei que tinha a ver com a Conscienciologia. (...). Eu pensei que era um choque que a Conscienciologia provocasse. Resposta (WV). Isso também. Pergunta. Eu queria um exemplo de choque que a Conscienciologia provoca. Resposta (WV). Aquele caso do pai que era contra a gente de todo o jeito, porque o filhinho era interessado na Conscienciologia. O filho chamou o pai para ver as tertúlias online e o pai aderiu. Nós já temos aí documento disso, falando quem é. Isso é choque ideológico. Esse é a nosso favor, e tem uns que são contra a gente. Toda a ideia tem a favor e tem contra. A maioria é contra quando o “negócio” é avançado. Nós somos um pouquinho avançados, não há dúvida. (...).  Então, tem que ter muita gente contra – isso é normal. (Tertúlia 0968; 0h:30m).

Pergunta. Eu gostaria de aprofundar um pouquinho mais aquela ideia que você falou que o desperto facilita ou prepara a vinda do evoluciólogo e o evoluciólogo a do serenão. Gostaria de saber se no caso, teria algum tipo de preparação para o desperto e o que é que seria. Resposta (WV). O desperto sempre existiu. Desde que a gente renasceu com curso intermissivo, já estamos caminhando para a desperticidade. Os despertos (estão) aqui ((indicando com a mão aberta todos os presentes)) e aqueles que não são, vão ser. (...). Os milênios que você teve de experiência prepararam você para ser um ser desperto. Pergunta. Mas como, de fato, um desperto prepararia o ambiente para o evoluciólogo? Resposta (WV). Fazendo isso que você está fazendo: perguntando e a gente respondendo, como eu estou fazendo aqui agora. Tarefa do esclarecimento, cosmoética, prioridade, evolução. Esse é o caminho. (Tertúlia 0968; 0h:32m).

Pergunta. Eu queria que você destacasse a interação autoparaprocedência-autoproéxis. Resposta (WV). A autoparaprocedência mostra o caminho da pessoa com relação ao seu passado. Se ela tem uma proéxis, a proéxis tem que estar adstrita às influências dessa paraprocedência. Todo o mundo é assim. Então, por exemplo, se uma pessoa vem e ela arranjou uma função para exercer, cumprir e executar a sua programação existencial, é porque ela veio de uma procedência um pouquinho melhor. Se ela está trabalhando com uma coisa que é regular, medíocre, da massa humana impensante, é porque ela veio de uma procedência também medíocre, regular, sem muito processo de singularidade. A base é essa. Tudo é autoparaprocedência-autoproéxis. Pergunta. A incompatibilidade da Conscienciologia entra em que contexto, aí (na interação autoparaprocedência-autoproéxis)? Resposta (WV). Entra quando a pessoa tem um filho consréu, ou o homem casou com a mulher que é uma consréu ou a mulher casou com um homem que é uma consréu. Olha a incompatibilidade da dupla evolutiva já dentro de casa, debaixo do mesmo tecto, junto das escovas. O processo ideológico atinge todo o mundo em qualquer linha de conhecimento, não é só a Conscienciologia, é tudo. A incompatibilidade existe porque as pessoas têm experiências diferentes. Nenhuma experiência de um é igual à de outro. Todo o mundo tem experiências diferentes. Sendo diferentes, pode-se esperar que as coisas vão dar diferença também, lá na frente. Isso é inevitável. (Tertúlia 0968; 0h:33m). Pergunta. A incompatibilidade tem que ser entre dois pólos, certo? Mas na interaciologia o senhor coloca só a parte positiva ((referência à interação autoparaprocedência-autoproéxis)). Resposta (WV). O que é que eu estou falando? Na dupla evolutiva, a pessoa veio de uma boa para procedência, por exemplo a mulher, e o homem veio diretamente da baratrosfera. Tire as suas conclusões. É uma interação de uma coisa com outra, que mostra incompatibilidade depois. Quando vocês levantam essa lebre, o que é que se chama a isso? Como é que se chama essa condição, essa abordagem? Erro lógico. (Tertúlia 0968; 0h:36m).

Pergunta. A vontade vigorosa e a intencionalidade cosmoética são necessárias para se fazer o código pessoal de Cosmoética. Como é que a gente ratifica o código pessoal de Cosmoética, como elabora e vivencia isso? Resposta (WV). A primeira coisa ver o nível de autocogniciologia, de cognição, de conhecimento seu. Tem gente (para a qual) a cosmoética é só, por exemplo, guardar algum dinheirinho para poder ajudar fulana que está precisando, e só fica nisso. Mas tem outro que (se preocupa com) o exemplo que pode dar, para ajudar. Então, isso tudo já é problema (do sinergismo) vontade vigorosa–intencionalidade cosmoética e (tem a ver com) a incompatibilidade da Conscienciologia. (Tertúlia 0968; 0h:37m).

Pergunta. Explorando a sugestão que o senhor me deu sobre a técnica de mais um ano de vida, estou fazendo a técnica desde que mudei para Foz. Fiquei com uma dúvida: estou no sexto mês da técnica e tenho observado que alguns aspectos levantados no planejamento são menos importantes do que outros observados no decorrer da aplicação da técnica e que não estavam no planejamento. Resposta (WV). Olha, existe um conceito que eu falo aqui há muito tempo: os fatos orientam, governam, e direcionam a pesquisa da pessoa. Pergunta. Insisto nas metas iniciais deixando as observações até ao momento para aplicação em técnica futura, ou faço a readequação? Resposta (WV). Você vai fazer a readequação em função dos fatos logo que você (os vê). Em pesquisa, a gente muda a toda hora. Pesquisa não é dogma, pesquisa não é dogmática, os fatos é que vão mostrar o que é que tem. Então olha, você está precisando de melhorar a condução, a orientação, a diretriz, o core do processo da pesquisa. Mude logo que você vê que precisa mudar, esse é o caminho. Não há nada sagrado do ponto de vista de ciência. Coisa sagrada é burrice, esquece isso. O plano que você fez não é sagrado nem definitivo, nem ele é para sempre. Você vai mudar todo dia igual à gente. Então começa a mudar já, agora. (Tertúlia 0968; 0h:38m).

Pergunta. Tenho 28 anos, conheço a Conscienciologia desde 1998 e sinto que estou defasado quanto ao que já poderia ter feito ou desenvolvido para implementação dessa ciência do planeta. Hoje tenho uma parceira e um filho de 10 meses. Estou trabalhando para escrever o meu primeiro livro mas sinto falta de um espaço como o CEAEC para potencializar meu trabalho e tenho dificuldade de conciliar isso com a minha responsabilidade de pai. O que o senhor sugere para que eu possa levar a cabo a minha tarefa sem deixar ninguém desamparado? Resposta (WV). Primeiro, você criou um filho que tem 10 meses. Essa é a sua primeira proéxis séria. Esquece o resto e toma conta desse menino porque até lá pelos 18 ou 20 anos você tem um serviço, uma empresa já fundada que é da sua responsabilidade – que é um filho. Segundo, até lá, arranja um laptop e começa a escrever as suas coisas. (...). E outra coisa: faça uma base intrafísica mais poderosa que vai ajudar você, seu livro, seu filho e sua esposa. Esse é o caminho. (Tertúlia 0968; 0h:40m).

Pergunta. Quando a pessoa vai começando a entrar num transe, ela pode transfigurar na conscin que ela foi na outra vida. Mas isso (acontece), em função do quê? Resposta (WV). Em função da evocação que a pessoa faz. Se a pessoa começar a sintonizar muito, ela entra dentro naquele pensamento e não sai. Alguém aqui, já teve experiência de chegar a um local, escutar uma música e aquela música entrar na sua cabeça e não sair? Começa a ouvir, e fala naquilo, e canta, e assobia… e fica o tempo todo... Isso é evocação de um processo desta vida, não é de outra. Pensa agora numa condição dessas que fica enraizada... o que ela não faz de evocação. Chega num certo ponto que aquilo às vezes está mexendo com o passado, a pessoa entra dentro daquelas ideias e começa a dar alteração porque o psicossoma tem a propriedade da transfiguração. Então a pessoa transfigura. O problema todo é esse.  Se você começar a pensar naquela época em que você foi alguma coisa diferente… muda. Para a maioria das pessoas isso não acontece, tem um certo impedimento, quando há mudança de sexo de uma vida para a outra. A mulher, por exemplo, vai evocar quando ela era homem e às vezes tem problema. Agora, se a pessoa não está satisfeita com o processo da escolha sexual, às vezes acontece isso. Tem muito disso, tanto homem ou mulher, depende da situação, mas essas coisas ocorrem. Essa transfiguração é diferente daquela que eu já expliquei e escrevi sobre o assunto, da criança que você quer tirar do corpo e (...) ela vira aquela pessoa adulta da vida anterior. Isso dá um esbregue… dá um pânico na pessoa que não está habituada, que não é fácil. O que é bom é que isso é difícil. O fenómeno é muito difícil. Quase sempre acontece com a assistência dos outros. (...). É uma criancinha linda, aquela menina loira de olhos azuis dormindo… você mexe nela e aparece aquele (homenzarrão) enorme… e isso acontece. Não é coisa muito comum, dentro dos processos extrafísicos isso é um fato que acontece. Eu já vi alguns casos sérios. Teve um caso que eu tive que entrar em contato durante uma boa temporada, numa situação dessas, para que a pessoa pudesse dar um basta na vida anterior e ficar no novo corpo – e a gente ajudando isso aí, criando um ambiente para isso. Não foi fácil. (Tertúlia 0968; 0h:49m).

Pergunta. Quem mexe com a Conscienciologia, cada cada vez mais vai ter antagonismo e vai ter que compreender. Resposta (WV). Vai ter antagonismo e vai ter que perdoar antecipadamente tudo o que ocorre, não tem jeito. E outra coisa: o antagonismo começa em casa, na rua, no mesmo bairro e depois se estende para os cosmos. Isso faz parte do serviço, devido às divergências ideológicas do universo. Não tem saída, faz parte do serviço. (Tertúlia 0968; 0h:53m).

Pergunta. Você falou que o desperto prepara a vinda do evoluciólogo, que prepara do serenão. Mas o serenão e o evoluciólogo estão aí… como é que é esse “negócio” da vinda deles? Resposta (WV). Você não prepara vinda, por exemplo, quando vai receber uma grande autoridade na cidade? Quanto mais alta a autoridade, maior é a preparação. Se você vai receber um paciente, a preparação já é diferente, é ambulância, maca, enfermeiros, paramédicos, profissionais… isso é outra coisa. Agora, receber uma autoridade o “negócio” é outra coisa, você vai ganhar com aquilo, é uma coisa importante - chega-te aos bons que você vai ver o seu nível. Você entendeu a diferença? Pergunta. Não, não entendi não. Resposta (WV). Primeiro, os despertos vão fazer um ambiente adequado para que os evoluciólogos apareçam. Porque despertos, evoluciólogos e serenões não costumam aparecer. Você ainda não entendeu isso. Tem que criar o ambiente para eles, em vez de ficarem anónimos, (ficarem) públicos – se exporem. Eles vão aparecer, mas é preciso criar ambiente para isso. Você já pensou, se o serenão aparecesse de uma hora para a outra sem ter alguém que preparasse o caminho, pelo menos para (dizer que o serenão existe) e que antes tem o evoluciólogo e ainda antes tem o desperto que é você, quando você quer? Às vezes você não está querendo nada ainda… então prepare-se para receber gente melhor ainda do que você. Esse é o caminho. (Tertúlia 0968; 0h:54m).

((referência a Espanha, lugar onde  Waldo Vieira teve a última retrovida no final do século XIX ou início do século XX, tendo sido raptado e morto com 8 anos de idade por um grupo de ciganos)), ela ((referência à serenona Monja que estava ressomada em Espanha na época da última retrovida de Waldo Vieira em Mataró, Catalunha)) foi para assistência geral, que não era só comigo (WV). Ela foi, devido ao processo de afinidade com a área, uma coisa antiga. (Tertúlia 0968; 0h:55m).

Pergunta. O senhor falou sobre a clarividência facial, na formação rosto. Aqueles rostos já estavam ou chegam no momento? Resposta (WV). Não, eles são plasmados. Agora, tem uma plasmagem consciente e tem uma plasmagem inconsciente. A consciente é feita com amparo e assistência mais séria de consciexes técnicas. O espontâneo, é porque tem muita emoção. No espontâneo pode ter guia-cego, pode ter conscener, pode ter gente doente. No técnico, geralmente não tem mais isso, então é uma mensagem mesmo dirigida, estudada, pensada, séria, para haver muita ação. (...). É tudo ectoplasma – acoplamento energético. Lá no Acoplamentarium acontece isso. O ideal são duas pessoas que têm muita afinidade uma com a outra (como) dois duplista, formando uma dupla que seja bem entrosada e equilibrada. Quando a gente quer trabalhar, entra numa terceira condição – aquela que eu fazia. Você trabalha com um cientista 48 horas, depois coloca-o na sua frente e fala para ele fazer o jogo do sério a olhar para você. Ele vai começar a ver a transfiguração na (sua) cara. Começa a aparecer, por exemplo, a avó do cara… pronto, aquilo já muda tudo! Ele não estava pensando na avó e aparece aquela avó… e às vezes dá até uma insinuação, pelo rosto, do que é que está falando. Pergunta. Naquele momento, aquela avó dele é trazida pelo amparador, é isso? Resposta (WV). Nesse caso do cientista, era isso. E havia outros casos, de cientistas que estavam estudando com a gente. Por exemplo, ele está no escritório junto com a gente, chega o amparador, cria um ambiente, eu faço um acoplamento e a pessoa se desloca, descoincide, se vê fora da Terra instantaneamente e volta para o corpo. Isso é instantâneo. Mas tem que se estudar isso muito, senão pode abalar até a saúde da pessoa. E a pessoa não perde a consciência em hora nenhuma, a pessoa vê que não tem hipnose, não tem sugestão, não tem nada. E quando acontece isso, não se falou que ia acontecer, a coisa ocorreu como se fosse espontânea. Tudo isso eu vi, e mais de um caso. (Tertúlia 0968; 0h:57m).

Pergunta. Poderia explicar o que é o inversor, realmente? Os filhos não fazem parte das escolhas? O que é o inversor? Resposta (WV). Seria bom você ler os livros sobre inversão existencial. O 700 Experimentos é o melhor. (Tertúlia 0968; 1h:00m).

Pergunta. O serenão Esquimó atuando em tese dentro da evoluciologia, está dando suporte ao momento atual da crise nos Estados Unidos? Resposta (WV). Sem dúvida. Pergunta. Podemos dizer que existe uma interassistência a maior, mesmo com toda a incompatibilidade de  ideologia? Resposta (WV). Sempre tem. A gente ajuda quem parece. Se eu posso ajudar os outros, eu não escolho uma pessoa que seja na Conscienciologia. A gente ajuda quem aparece na frente, o necessitado, não tem nada que ver com estar defendendo a situação. Pergunta. Quanto mais evoluída a consciência, mais entendemos e respeitamos as incompatibilidades alheias em toda a linha do conhecimento? Resposta (WV). É exatamente isso, você já entendeu tudo. O problema é esse. Então, o problema é atender, é ajudar. E como é que nós ajudamos? São três passos: acolhimento, orientação e depois encaminhamento. (Tertúlia 0968; 1h:00m).

Pergunta. Qual o motivo da união de duas consciências totalmente incompatíveis energética e ideologicamente, inclusive com prole? Resposta (WV). A união de duas consciências… isso aí é o seguinte ((dando um exemplo hipotético e extremo)). Uma matou a outra numa (outra) vida. Passaram-se muitas ocorrências, muitas interveniências, muita coisa aconteceu. Agora está na hora de se juntarem. Como criaram uma porção de vítimas devido àquela briga, essas vítimas vem hoje, nessa união, como filhos e filhas. É necessário que se juntem. É daí que a gente vê tantos matrimônios, tantos casamentos incompatíveis e tantos divórcios. Se as pessoas sentem alguma atração básica é porque aquela tração já vem (de) antes da desavença. O mais antigo que tem é justamente a atração. Na hora em que voltam aqui, mexem justamente no “nó górdio”, aquilo que foi o fator desencadeante – quando a bola de neve começou a rolar lá de cima da geleira. (Tertúlia 0968; 1h:02m).

Pergunta. Se existe incompatibilidade conscienciológica na união de duas consciências ou na inserção numa família, de experiências e paraprocedências tão diferentes (isso) está relacionado à escolha da consciência que irá ressonar em ambiente tão distinto? Resposta (WV). As pessoas nascem por afinidade e por afinidade é que se arranja pai e mãe. O problema é ver o que é que a pessoa precisa. Agora, que atrás de tudo tem imperatividade rapport, afinidade, isso não há dúvida. (Tertúlia 0968; 1h:03m).

Pergunta. Poderia aprofundar “a incompatibilidade da Conscienciologia executiva”? Isso diria respeito às práticas intrafísicas apenas ou contam as extrafísicas também? Resposta (WV). Diz respeito a tudo. Por exemplo, do ponto de vista intrafísico, nós temos aqui laboratórios e neles você não pode usar muleta nenhuma – nós somos contra as muletas. O que são as muletas? As muletas conscienciais são: prece, oração, vela, pêndulo, cristal, incenso… tudo isso é coisa negativa. Porque é que nós achamos que é negativo? Porque se uma pessoa tem mais confiança, respeito, e atribui mais força numa vela do que na vontade dela, ela vira pior do que bicho, ela vira uma madeira velha, nem árvore ela é. Então a pessoa nunca vai melhorar a sua auto-suficiência e o seu auto-respeito enquanto está dando valor para essa parafernália de instrumentos secundários que nós estamos chamando de muletas. De modo que, temos que acabar com essas muletas. Uma pessoa queria entrar no laboratório levando incenso. Ela falou: -”Eu só trabalho com incenso”. Eu falei assim: -”Então não trabalha aqui. Ou então não bota incenso. Para que é que você quer ir ao laboratório? Se você não quer seguir todas as prescrições do kit do laboratório, está perdendo seu tempo, não entra aí”. A pessoa foi guardar o incenso na mala dela. São coisas que são incompatíveis do ponto de vista físico. Agora, do ponto de vista extrafísico, a pessoa sai do corpo, chega lá e pensa que viu J. Cristo, que viu a santa Girafa… isso é besteira. A pessoa tem que sair e saber com quem é que ela está tratando. Às vezes, um Exu, por exemplo, pode aparecer muito bonito na frente da pessoa e no entanto é um megassediador. Isso tudo a pessoa tem que ver, essa condição mais séria. Outra coisa: tem o processo dos íncubos e dos súcubos. Aquele homem que está pensando só na loura, começa a fazer invocação e o cara aparece com o psicossoma transfigurado de loura para o seduzir! Isso também é outra coisa que tem que ser evitada quando a pessoa sai do corpo. Outra coisa também: a pessoa não vai fazer uma projeção consciente para “ver a Isaurinha tomando banho pelada debaixo do chuveiro”. Um cara, lá no Rio, só queria ir lá para isso, foi um custo até ele confessar que era para isso. Eu falei para ele: -” Você nunca vai desenvolver a projeção, você vai arranjar muito assédio. Qual o tipo de assédio que você quer, que eu vou te dar uma escala dos tipos. (Tertúlia 0968; 1h:04m).

Pergunta. Existe incompatibilidade de alguma profissão com a Conscienciologia, como ser policial e praticar a tenepes? Resposta (WV). Não. Um policial meu amigo sai do corpo e ajuda todo mundo, inclusive já saiu até do Brasil para fazer assistência. Pelo contrário, não tem nada disso. Uma das profissões mais nobres é a de bombeiro. É um policial, o bombeiro. Pergunta. É o caso do Celso Fior. Resposta (WV). O Celso Fior é ex-militar. Ele é coronel, está aqui conosco e nos ajuda muito. Nós temos uma série de policiais aqui. No CEAEC nós temos concertina ((referência a arame farpado)), muro, policiais armados e quase sempre tem um carro de segurança na porta, os carros da patrulha. (Tertúlia 0968; 1h:08m).

Pergunta. O senhor fala tanto em laptop e eu não tenho um e acredito que tão cedo não terei. O que fazer? Não posso registar um caderninho? Resposta (WV). Pode! Olha aqui ((retirando papeis do bolso da camisa)), tenho papel escrito e papel em branco para escrever. Está tudo aqui (assim como) as canetas. (Tertúlia 0968; 1h:10m).

Pergunta. Em relação à assimilação simpática, no processo do acoplamento e quando a pessoa faz a assimilação, ela pode ter uma lembrança ou um conjunto de lembranças da experiência dela, por exemplo ela lembra de um aluno ou de um paciente, (sendo que) o que está sendo atendido não é o aluno da pessoa mas o aluno daquela (com quem) ela está fazendo acoplamento? Resposta (WV). Tudo pode, uma coisa pode entrosar com a outra porque (entre) aquelas consciências, sejam conscins ou conciexes, aquela que é mais forte influi mais no estado da energia que foi instalada ali. Aquele campo recebe mais influência daquela pessoa que é mais forte em matéria de energia. Se antes apareceu uma pessoa que é muito forte e que estava mexendo com um fenómeno muito forte, aquilo vai dar repercussão no próximo que aparecer, se é mais fraco. Então isso varia ao infinito. Pergunta. Mas por exemplo, vamos dizer que eu faça um acoplamento aqui com o Roberto e eu lembro de um paciente meu do consultório. Resposta (WV). Se você lembra na hora, pode ser a consciex que já está mostrando a situação que tem relação com aquele caso seu. Então, por exemplo, pode ser até o amparador que está fazendo você lembrar daquilo. Isso aí, já complicou tudo. Vocês estão começando a entender a complexidade dos fenômenos? O povo raciocina às vezes com uma simplicidade que dá pena. É uma pobreza de raciocínio danada. Isso tudo também está dentro do erro lógico. Pergunta. Mas nessa questão mnemônica, poderia ter a situação em que eu lembrasse de um paciente meu mas na verdade era algum paciente dele que estaria sendo atendido? Poderia ocorrer isso? Resposta (WV). Tudo pode ocorrer mas em geral não é assim, não. Aí, a influência maior seria coisa sua com você mesmo – o seu paciente com você. Vamos agora estudar um outro fenómeno, por outro lado, que é o processo mnemônico, da memória. A sua memória jamais deixa de responder. Se você quer saber uma coisa, ela fixa alguma coisa. Os seus arquivos mnemônicos, o seu dicionário cerebral, funcionam. Então, por exemplo, apareceu por exemplo o Joaquim para a pessoa que está lá que não tem nada que ver com você. Você olhou e viu o Joaquim. Na mesma hora que você viu o Joaquim, está lembrando o Teodósio que você conheceu há muito tempo, porque a sua memória fixou. É o Teodósio! E às vezes não é nada, é o Joaquim, que é o amigo do cara que está lá que não tem nada a ver com você. É você que vai saber fazer essa distinção. Com o passar do tempo – por isso a pessoa tem que registrar –, ela registrando tudo, vai começar a dissecar isso tudo, vai limpando tudo e colocando cada pingo no seu “i”, direitinho, certinho, sem erro. Agora, quase sempre isso demora algum tempo. Para a pessoa dominar as energias, ela demora no mínimo 2 anos. Para fazer o processo do parapsiquismo, às vezes é mais do que isso. (Tertúlia 0968; 1h:11m).

No processo parapsíquico, tem que olhar os detalhes, as sutilezas, as nuances. Porque é que eu (WV) falo tanto aqui em detalhismo? Olha aqui ((apontando o verbete)): a sessão número 3 é o detalhismo. Se a gente não começar a falar nesse detalhismo do jeito que nós estamos fazendo aqui, a pessoa não vai ter ideia dos processos parapsíquicos, ela fica muito superficial, não aprofunda, não tem cosmovisão. E o que nós queremos é a cosmovisão com profundidade. É o caminho. (Tertúlia 0968; 1h:15m).

Pergunta. No meu caso, a minha família quase toda, os meus filhos e a minha ex-esposa, têm uma incompatibilidade muito grande com o processo da Conscienciologia. O que é que eu devo fazer? Qual seria o procedimento melhor? Ter paciência? Resposta (WV). A primeira coisa é abençoar todos eles e deixar pra lá. Mostre a renovação da sua vida, o que você tem de exemplo bom para eles. Você hoje está com um palacete ali… ((risos)). Mostre alguma coisa diferente nessa casa, perante a (casa) em que eles vivem, a que você deu para eles. Mostra como é que é isso, que isso aí já vai fazer eles pensarem, já é um exemplo. Agora, não procure convencer ninguém. Informe, se eles quiserem, e não forçe a barra, em nada. Esse é o caminho. O difícil é justamente isso, nós fazemos debates sem querer convencer os outros – isso é a coisa mais rara que tem. Nós fazemos debates sem jogar energia negativa nos outros. Tudo é companheiro evolutivo: nós chamamos de compassageiro na evolução. Isso também é outra dificuldade que a gente enfrenta. O povo, quase sempre, não entende a gente por aí. Eles acham que uma pessoa com essas abordagens não existe, (eles acham) que o homem tem que ter uma paixão. Não é assim. Existem muitos cientistas da eletronótica que não tem paixão nenhuma: eles examinam tudo com muita atenção, com muita lógica, com muita racionalidade. Agora veja: nós queremos fazer isso não só da eletronótica mas dessa dimensão e das outras. Então, o caminho é esse. Abençoa tudo e vamos em frente para ver como é que fica. (Tertúlia 0968; 1h:16m).

Pergunta. Tenho uma vida totalmente desregrada, com episódios de drogadição, porém tenho um grande conhecimento a respeito da Conscienciologia, com várias projeções conscientes. Porque não consigo me desvencilhar dessa situação, se a incompatibilidade é visível? Resposta (WV). Primeiro, seria bom você se internar num lugar adequado para reformular você de cima a baixo e ficar num lugar em que você tem atendimento. Eu sou 100% favorável a internação da pessoa quando está numa condição dessas, em que a própria pessoa mostra drogadição e não consegue superar isso. Eu não vejo outra saída a não ser internação. Nós temos vários médicos aqui. É a melhor coisa que tem e isso é opinião generalizada. E seis meses no mínimo, se você nunca foi internado. Numa condição dessas, é preciso ver a sua idade, as condições, a anamnese, o seu histórico. Esse é o caminho. O resto vem, depois a gente ajuda. E mesmo durante esse período, a gente ajuda. Qualquer coisa, aparece por aqui que às vezes o povo pode ajudar e também para indicar com mais detalhes o que você precisa. (Tertúlia 0968; 1h:18m).

Pergunta. Sobre o antagonismo ideológico, eu vivo uma situação interessante. Meu pai é gaúcho, de usar bombacha e faca na cintura. Eu sou só estudante e é ele quem paga meus curso de Conscienciologia. A gente convive bem, só que eu não falo nada sobre bairrismos e belicismo. Será que isso é uma omissão da minha parte? Resposta (WV). Não. Até você crescer, o ideal é isso. A gente tem que respeitar o ponto de vista das outras pessoas. A única coisa que eu te peço é o seguinte: não use o chimarrão. Evita isso porque senão você não vai entender a Conscienciologia de jeito nenhum. O chimarrão, com o tempo, ataca a cabeça da pessoa, é igual ao café, ajuda por um lado e piora por outro. (...). Viva Rio Grande do Sul! Olha, eu quero falar para você aí, meu amigo, que eu tenho aqui uma comunidade gaúcha que me ajuda demais. A maioria tem mentalssoma super agudo – é um perigo, esse povo ((gracejando))! É gente muito inteligente, que tem no Rio Grande do Sul, eu quero só te lembrar. De modo que, veja bem como é que você procede com o seu papai. (Tertúlia 0968; 1h:19m).

Pergunta. Você falou na preparação para chegada dos evoluciólogos e dos serenões e eu fiquei pensando: quando eles ressomam em determinados lugares, por exemplo na Finlândia, como é que é esse processo? Resposta (WV). É igual a qualquer outro lugar. O que é que tem? Ele vai melhorar o ambiente. Pergunta. Sim, mas ele costuma estar onde o ambiente está mais crítico, onde a questão é maior… Resposta (WV). Não. É onde ele pode desenvolver mais o trabalho, não é só o problema crítico. Agora, a Finlândia é crítica, tem uma porção de problemas lá. Eles estão com uma educação muito elevada, tem uma porção de coisas nesse sentido, a condição geral é boa mas… sei lá o que é que não tem? Tem uma parte lá que está cheia de consréu, eu sei. Antes do E. M. sair daqui e entrar lá eu estive lá com ele. Tem uns ambientes com muitas consréus. (...). Pergunta. E o trabalho que ele estaria fazendo lá? Resposta (WV). Vamos saber… né? (Tertúlia 0968; 1h:19m).

Pergunta. Quanto maior o aprofundamento da vivência do paradigma consciencial, maiores serão as incompatibilidades do corpus ideológico? Resposta (WV). Sem dúvida. Se você for comparar, por exemplo, com o processo da marginalidade atual, o processo da toxicomania, o problema da riscomania, não há dúvida que quanto mais a pessoa crescer mas ela vai se sentir incompatível com tudo isso. Pergunta. Como manter um posicionamento interassistencial lúcido? Como foi a experiência do senhor? Como fez? Eu fiz o que eu pude para chegar até aqui. Abençoei todo mundo, não briguei com ninguém, procurei conciliar os antípodas, banquei o algodão no meio dos cristais, escorreguei aonde eu pude, corri aonde eu consegui e andei devagar quanto precisava. Agora, a coisa que mais me ajudou foi o parapsiquismo. Olha bem o processo do parapsiquismo. Você esqueceu essa ferramenta, porque não está falando nada sobre isso, está falando só no paradigma consciencial. Mas agora pensa bem: o parapsiquismo cosmoético, o autoparapsiquismo, a autoparaperceptibilidade consciente dedicada a assistência cosmética, isso aí dirime as dúvidas, esclarece as coisas e melhora o encaminhamento da vida da pessoa e da realização e execução da proexis. De modo que, vale a pena pensar sobre esse aspecto. (Tertúlia 0968; 1h:19m).

«Paralelismos. Sob a ótica da Experimentologia, eis, na ordem funcional, a síntese das incompatibilidades fundamentais da Conscienciologia com outras 3 linhas básicas de conhecimento na Terra, explicitadas, cada qual, por intermédio de duas vertentes essenciais: A. Ciência Convencional (Materiológica; Eletronótica): 1. Neoparadigma consciencial: consciência cosmoética. 2. Autopesquisologia: participativa permanente. B. Academicismo (Pedagogia Formal das Universidades): 1. Autodidatismo: permanente, além da escolaridade formal. 2. Autoparapsiquismo: técnico; Paradireitologia; Interassistenciologia. C. Religiosismo (Dogmatologia; Antipesquisologia): 1. Antidogmatologia: Universalismo; Holofilosofia. 2. Pesquisologia: em geral; Intrafisicologia; Extrafisicologia.» (Vieira, verbete Incompatibilidade da Conscienciologia). Pergunta. Você pode aprofundar melhor o conceito da Paradireitologia no contexto das incompatibilidades da Conscienciologia? Resposta (WV). A pessoa desenvolver a autoparapercetibilidade com assistencialidade cosmoética, isso é que é o Paradireito aplicado, prático. Na hora em que vai trabalhar com uma situação dessas, não pode escolher assistente. Você não tem que escolher o ambiente, você vai trabalhar com aquilo que você pode, aquilo que aparece, de boamente, com tranquilidade íntima. Nada de escolher. Aquela pessoa que quer fazer assistência mas escolhendo tudo… chega num ponto que não pode. A pessoa tem que ver o que é que os amparadores vão trazer para ela. São os fatos e os parafatos que orientam a pesquisa e a parapesquisa. Pergunta. É que eu fiquei curiosa com a relação da Paradireitologia com o autoparapsiquismo. Resposta (WV). Mas o Paradireito no Academicismo está faltando, você não acha, não? Pergunta. Sim, mas ligado ao autoparapsiquismo? Resposta (WV). Sem autoparapsiquismo eles não vão estudar o Paradireito porque Paradireiro é parapsiquismo. Ninguém vai entender o Paradireito se não tiver parapreceptibilidade. Pergunta. Mas porque é que o senhor ressaltou logo a questão da Paradireitologia nesse item ((referência ao academicismo))? Resposta (WV). Porque é academicismo. A base de todos os estudos que estão por aí afora, está com esses ph.Deus. Olha só a guerra de nervos que essas senhoras fazem a respeito de se obter um mestrado ou um doutorado. Isso é falta de paradireito, de cosmoética, de justiça. (...). Eles fazem tudo para a pessoa desistir, para não terem concorrência, mas se a pessoa não desistir, acaba saindo tudo bem no fim. A maioria sai, mas um monte de gente fica para traz, para o acostamento – desistem. Até agora, daqueles que eu vi começando, tem sempre desistências. (Tertúlia 0968; 1h:25m).

Recentemente, a minha na caixa ((referência a uma caixa de pedidos de tenepes de Waldo Vieira)) encheu em 10 dias. Isso nunca aconteceu em toda a minha vida (desde) que eu mexo com tenepes. Ela encheu em 10 dias, é muita coisa. A vida é dura. As pessoas têm necessidades e a gente atende o que pode. Há casos em que dá muito resultado, e outros que são difíceis. E muita gente pede (muito), como aquela senhora que escreveu para mim (durante) mais de 50 anos, sem parar. Pergunta. Você consegue perceber o follow-up numa boa parte dos casos (de pedidos de tenepes), ou não? Resposta (WV). Eu não procuro pesquisar muito, não. Eu deixo para os amparadores. Mas, por exemplo, às vezes eu pego no papel e já sinto alguma coisa. Quando é assim, é para fazer rapport. Eu trabalho nisso então mais, quando o “negócio” já vem espontaneamente de lá para cá. Isso acontece nas melhores famílias. E outra coisa: há casos em que eu quero entrar e aquilo está bloqueado, eu não percebo nada. É muito difícil você ter competência para abarcar o universo de requisições. Acho que ninguém consegue isso. Eu, para mim, tem pedido que eles fazem para o serenão que o serenão não pode atender. Ele até deve saber tudo o que se passa, do modo que é, mas ele também não pode atender. Então, há condições que são complexas, que a gente não entende bem. E no nosso caso, tem tudo isso. (Tertúlia 0968; 1h:31m).

Sócrates resolveu se matar. Ele mesmo aceitou aquela situação toda porque ele não queria mudar a opinião dele. Ali, foi um caso que ele mesmo decidiu, porque ele não quis fugir ((referência a uma versão que afirma que Sócrates, mesmo depois de condenado, poderia ter fugido com a ajuda de amigos)). (...). Até que ponto ele teve razão ou não? Até que ponto foi suicídio? Pergunta. O caso de Papiniano foi mais escrachado ((referência à decapitação de Emílio Papiniano em Roma no ano 212 e. c. por se ter recusado a escrever uma defesa legal  para o assassinato do de Públio Setímio Geta)). Houve um pedido para defender um assassino, ele não defendeu e manteve o processo dos ideais de justiça. No caso do Sócrates, seria uma coisa mais tácita, mas na mesma linha? Resposta (WV). A gente tem que estudar todos esses fatos e é muito difícil julgar assim à distância. Eu não estive com o Sócrates nem com o Papiniano para ver o que é que aconteceu na hora. Eu teria que ver, examinar, sentir o processo quente. À distância, o problema está frio, longínquo. Pergunta. Quando a gente estava no intermissivo, a gente deve ter tido interesse de ir na psicoteca e dar uma olhada nessas personalidades. Resposta (WV). Só vai lá quem tem gabarito ou um objetivo nobre. (Tertúlia 0968; 1h:33m).

Pergunta. Sobre o E. M. – Finlândia –, se você fosse classificá-lo na escala evolutiva, ele estaria em que nível? Resposta (WV). Quando ele chegou aí para nós, ele era um pré serenão vulgar, bem vulgar, mesmo vindo de outro planeta – então acidentado. Ele era um pré serenão vulgar cheio de problema. Ele mesmo reconhecia isso. Com o passar do tempo, ele ficou mais tipo tenepessista, projetor consciente, chegou a epicon lúcido, talvez até a conscienciólogo. Depois disso, eu não sei. (...). Ele era um engenheiro, mais ou menos equivalente a um engenheiro de furnas – era assim que ele falava. Ele era isso – um engenheiro comum, de furnas. Pergunta. Qual o objetivo dele nessa ressoma? Resposta (WV). Ele veio para trabalhar, para acertar o psicossoma dos outros, do grupo dele, daqueles que têm o psicossoma igual ao dele... milénios naquele processo. Então, ele é uma cobaia, porque tinha gabarito para isso. Nós fizemos regressão. O ensaio inicial foi o que ele passou comigo. Foi como se ele tivesse uma pré-ressoma. Pergunta. Na época, eu convivia com ele no campo e eu não percebia ele (ser) alguém do nível de serenão nem de evoluciólogo, mas ele tinha o domínio da energia muito forte. Resposta (WV). Tinha. Ele tinha alguns gabaritos que nós não temos. O processo do olho dele… aquilo durante milénios, várias vidas, sei lá o que é que aconteceu… ele tinha uma certa acuidade em certas coisas, que era bem acima da média. E tinha uma coisa que o ajudava muito e que ajuda qualquer um de nós – o bom humor. Eu nunca vi o E. M. perder o equilíbrio. Ele dava o exemplo disso. Só isso aí, já era o caminho do serenismo, da serenologia. Pergunta. E assim como ele, outras pessoas em situações parecidas, tem passado pela sua psicosfera? Resposta (WV). Não. Eles designaram-no de propósito para servir de encaminhamento. Ele é um caso específico, junto com o povo lá do planeta dele, da turma dele – um grupo grande. Eles começaram a aparecer por aí, já naquela época. Eu vi o pai e a mãe dele ((referência aos pais biológicos do E. M. ressomado na Finlândia)). Eu tenho uma leve impressão que eles também são do mesmo planeta. A mãe dele é um mulherão, alta, fortona, (como) as figurantes do Fellini. A dona é mais ou menos aquilo. Pode ser que seja até do planeta dele, por causa da afinidade com ele. Aí, me deu vontade de ver outras coisas, puxar o fio da meada – ver a mãe da mãe dele, a avó da mãe da mãe dele, a bisavó da mãe… e por aí vai. (Tertúlia 0968; 1h:35m).

Pergunta. A respeito da dificuldade em trabalhar com a energia em ambientes com poucas pessoas, como é trabalhar com a energia imanente e com a energia consciencial? Resposta (WV). Exterioriza energia, (faz) o estado vibracional (e) o arco voltaico craniochacral. Enfim, faz assistência, o caminho é esse. Não tem milagre, é tudo esforço pessoal, a pessoa tem que trabalhar mesmo, não tem jeito. (Tertúlia 0968; 1h:39m).

Pergunta. Como fica a situação do professor de Conscienciologia que ensina o parapsiquismo “só no ouvir falar”? Resposta (WV). Só fica no “ouvir falar” ((sorrindo)). Você ((dirigindo-se à tertuliana Ana Luiza Drumond)) que é professora da área, quer falar alguma coisa? Que é que você acha que o professor deve fazer? Resposta (ALD). Eu acho que o professor tem que continuar desenvolvendo (o parapsiquismo) depois que ele já é professor formado. A gente observa que no começo o pessoal tem um amparo de função e desencadeia uma série de fenômenos e às vezes (a pessoa) se acomoda nos fenômenos que já experimentou. O que acontece é que hoje em dia, eu acho que os alunos são mais críticos. Então, hoje, se a pessoa fala só por falar, o pessoal questiona. Resposta (WV). Não cola. Resposta (ALD). Não cola mais, não. O que há 20 anos acontecia, hoje não é mais assim, não. Resposta (WV). Alguém quer falar alguma coisa sobre isso? Isso mexe com os professores do Instituto, da Reaprendência… Está tudo ok? Ela deu uma síntese da situação. (Tertúlia 0968; 1h:40m).

Pergunta. Nos grupos de parapsiquismo e cursos de campo dentro da Conscienciologia, que tipo de metodologia de pesquisa poderia ser aplicada em grupo, evitando a proximidade com a ciência convencional? Como pesquisar ectoplasmia, clarividência e psicometria sem cair nos mataburros da metapsíquica? Sei que algo foi realizado no ECP2. Como podemos retomar em alto nível com os amparadores? Seria um colégio invisível? Resposta (WV). Não. O ideal é a pessoa começar e deixar que os fatos orientem a pesquisa. Aqui na holoteca a gente tem toda essa história. Pega onde parou, que tem muita coisa para trabalhar nesse sentido. A coisa mais séria que tem, é passar uma boa temporada escolhendo o sensitivo ectoplasma, os clarividentes, os psicômetros. É importante descobrir essas pessoas. Porque se uma pessoa é boa, se tem competência, se tem uma predisposição para isso, ela já vai mostrar a metade da experiência, porque tudo é um processo de consciência. Se uma consciência é boa e competente naquilo, meio caminho já está andado. Então eu acho que a pessoa (devia) passar uma boa temporada pesquisando, identificando essas cobaias, esses companheiros ou essas companhias de pesquisa. Eu acho isso muito importante, vale a pena pensar. (Tertúlia 0968; 1h:41m).

Pergunta. Professor, o senhor comentou que (existem) algumas consciências que nem o serenão consegue ajudar. Qual seria o principal motivo? Seria porque a consciência não quer ou ela é de certa forma inabordável? Resposta (WV). Não. É porque ela é recalcitrante, porque ela se sente bem sendo daquele jeito. Você não acha que, se pudesse, o serenão ia chegar perto daquela pessoa que se transforma a cada dia mais num ditador que vai fazer um genocídio aí amanhã? A pessoa não dá azo, ela não dá oportunidade. O serenão não pode chegar aí e fazer justiça pelas próprias mãos. Eles não fazem isso, isso seria estupro evolutivo. Então, tem muita coisa assim. Você tem que pensar o seguinte: não dá para transformar uma lesma num desperto de uma hora para a outra, ela tem que fazer muito esforço por ela. Ela vai ser a gente. Nós éramos uma lesma. Alguns de nós ainda somos ((rindo)). Você tem que respeitar aquele nível evolutivo, aquele é o patamar a que a pessoa chegou. Uma pessoa se torna um ditador – estou dando um exemplo – e faz um genocídio porque as outras também permitem. Há o processo político, alguém votou naquela pessoa… por isso a gente tem que combater o processo do belicismo… a loucura de tudo isso… o problema da guerra…. esse é o caminho. (Tertúlia 0968; 1h:43m).

Pergunta. Ontem tive duas projeções consecutivas. Voltando ao soma, senti forte formigamento no topo da cabeça e dores na fronte. Ao passar o ocorrido para o notebook, percebi queda no raciocínio e na associação de ideias. Na mesma noite tive um sonho onde o professor e uma mulher me interrogavam. Poderia comentar os casos? Resposta (WV). Olha, eu te conheço, sei que você está desenvolvendo as coisas devido a ocorrências anteriores. Nesse desenvolvimento, essas coisas são comuns. Continue escrevendo no laptop tudo o que tem aí para você interpretar. Veja se depois você não fica com ressaca disso. Enquanto tiver alguma ressaca é porque o desenvolvimento da não chegou num ponto de convalescença. Na hora em que acabar a ressaca energética, você já passou por isso. Por exemplo, se nesse momento você está escutando isso aí, vendo a gente aqui falando e você está se sentindo bem, quer dizer que você já está começando a entrar na área da convalescença e você vai ficar melhor em menos tempo. (Tertúlia 0968; 1h:50m).


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