Tertúlia 0888, Localização, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=vwzbGggc5Bo, publicado em 10 de
julho de 2017.
Deixei (WV) o Pombal em 1931. Deixei
lá Hayek que eu encontrei depois em Uberaba, o Moacir, a Graça, a Nara, o
Everton, a Katia, o Wagner Alegretti e mais uma série de vocês. Quando eu
voltei lá com o Tao Mao, a turma já estava aqui. Eu praticamente não encontrei
ninguém. ´Dos que estiveram lá comigo, na época em que eu fiquei lá 214 anos e
que vieram antes de mim: D. Aristina (minha mãe) e Pontes de Miranda. Muitos
vieram e se desviaram. Não apareceram aqui. Seriam mais ou menos uns 900. Como
estão aqui quinhentos, estão faltando alguns. Pode ser que ainda cheguem. Os
arremedos do Pombal ((referência ao Centro de Altos Estudos da Conscienciologia
(CEAEC)). Lá (referência à comunex Pombal)) tem as centrais
extrafísicas, a psicoteca e um local de debate muito grande. Deixei 9800 livros
na minha casa em Uberaba. Aquilo foi um “processo” meu devido ao Pombal. Estou
tentando acertar as entradas do jardim do CEAEC, porque lá tinha isso. Não
tinha rua, a locomoção fazia-se por volitação. Tinha umas árvores enormes.
Havia um predomínio de árvores azuis, não sei porquê. A megamesa do holociclo é
uma caricatura, um arremedo das coisas que eu tinha lá. A holoteca, a mesma
coisa. A ideia do Tertuliarium também foi isso. (Tertúlia 0888; 0h:03m).
(Dito na tertúlia 888, em 20.06.2008). Eu
já tenho mais de 1009 verbetes da Enciclopédia prontos, já alcancei um
monobloco uniforme de ideias - técnicas e fórmulas padronizadas. Uma ideia
reflete por tudo quanto é lado dentro da enciclopédia, porque a ela está sendo
feita dentro de uma técnica que não existe, ninguém nunca fez nada assim. Há
uma concatenação das ideias, há uma reação em cadeia ideativa de associações de
ideias, nas setenta seções dos verbetes. Há inter-relações totais com a
cosmovisiologia conscienciológica. A técnica da circularidade, a
intra-articulação intelectual, a coesão conteudística devido ao “problema” da
conscin poliédrica. É um monobloco uniforme de ideias técnicas e fórmulas
padronizadas. (Tertúlia
0888; 0h:06m).
É muito importante a localização - proxémica. Muitos de
vocês, eu (WV) deixei no Pombal em 1931, quando eu vim para cá. Alguns de vocês
já estavam saindo de lá para ficar com os resíduos do passado. Resíduos do
passado são por exemplo problemas da Idade Média, famílias anteriores, com quem
vocês iriam renascer. Vocês tinham que fazer o parasocial com esse povo. A
maioria apareceu aqui depois de 30 a 40 anos, as duas gerações que eu fiquei
aqui esperando. Nesses 30 a 40 anos eu não sei o que é que aconteceu, porque eu
já estava trabalhando aqui. Quando eu voltei lá na década de 70 como o Tao Mao,
na época em que vocês começaram a nascer, perguntei pelo povo que eu deixei mas
ele disse: - "Não, todo o mundo já foi. Alguns ainda estão para ir mas
estão em outros locais" - aquilo que eu chamo de comunexes de transição.
Tudo aquilo que estava lá, para mim já acabou. Hoje a gente não vai mais
trabalhar com o Pombal do jeito que era. O Interlúdio foi feito a partir disso.
Hoje está surgindo uma geração mais atualizada, mais paratecnológica, em
relação ao que tínhamos lá. Estou dizendo isto por causa da localização
extrafísica de vocês. Uma boa parte de vocês estiveram comigo. Os últimos
tempos que eu passei como consciex, tinha lá a sede, a matriz onde estava
assentado o trabalho mas eu ia e voltava, já não tinha muita coisa lá. Eu já
estava trabalhando na minha assistência para esta vida. Na verdade, a gente
estava preparando vocês. Quem me ajudou muito nisso foi o Tao Mao e o Hayek. (Tertúlia 0888; 0h:07m).
Quando eu encontrei com o Hayek eu não o
reconheci porque há um processo muito chato de localização e de identificação
da pessoa que ora está adulta, ora fica criança, jovem ou adolescente. É
preciso a pessoa começar a manifestar a personalidade dela. Através da
personalidade ou do contacto do trabalho, você acaba lembrando. Se a pessoa
vive comigo, eu acabo entrando na vida dela - nós estamos em convívio, há uma
intrusão natural, sadia, funcional, fisiológica ou parafisiológica,
energossomática. (Tertúlia
0888; 0h:11m).
Alguns estiveram lá ((referência à comunidade extrafísica Pombal)) mas
enrolaram-se depois. Mas a maioria conseguiu escapar, porque chegou até aqui.
Eu vejo isso assim com muita naturalidade. Eu entendo o que se passa. O
Arlindo, por exemplo, esteve lá mas teve que sair devido ao rolo com um monte
de condições desse povo. Há ressomas entre 12 e 15 anos e outras de 25 a 30. E
há aquelas que às vezes vem na hora porque é uma emergência. Aí no meio de
vocês tem os três tipos. Muitos de vocês eu não sei qual o tipo porque eu saí
40 anos antes. (Tertúlia
0888; 0h:12m).
Quando a pessoa já está entrosada no
trabalho e muito lúcida, ela demora de 12 a 15 anos para ressomar. Mas ela tem
problema. É o caso do meu (WV) irmão. É o caso do meu pai. Há quem demore 30
anos para ressomar, é o caso de minha mãe que mudou o patamar, tem outra coisa
para ser feita, aí fica 30 anos. Muitos de vocês chegaram lá e foram
classificados dentro das aulas do curso intermissivo. Mas com o decorrer do
tempo vocês mudaram. Mudou a situação, vocês ficaram mais promissores e ficaram
mais um pouco para trabalhar. A maioria dos que estão aqui comigo há 5, 6, 7
anos, todos os dias e estão muito entrosados, os habitués, todos vocês passaram por lá ((referência ao Pombal)). Uma
minoria de vocês ficaram os 30 anos na intermisissão como a minha mãe. A
maioria de vocês tiveram uma média de 10-15 anos mas devem passar para a turma
da minha mãe ((referência a 30 anos na intermissão)) para ter o CMP – Ciclo
Multiexistencial Pessoal – da actividade. Vocês todos estão nesse nível. (Tertúlia 0888; 0h:013m).
Nas grandes receções que fazíamos de
gente do passado que a vida tinha desarticulado eu (WV) gravava «aquele grande
reencontro de séculos» e fixava. Nesta vida, durante muito tempo eu lembrava
direitinho. Tem uns lugares que eu passava para ir até um local onde eu sempre
ia. Lá no Pombal não tinha ruas mas havia parque onde a gente se encontrava.
Jardins muito bonitos - por isso que eu quis fazer isto aqui. Por causa das
minhas lembranças. Eu era um ajudante, um “carregador de mala” com
livre-trânsito. O meu chefe era o Transmentor. Quem orientava tudo lá de cima,
era a Monja. Todo o mundo tinha função, serviço, trabalho. A gente ajudou muita
gente do espiritismo. O Chico sabia que a gente tinha olhado as coisas dele
mesmo antes de ele nascer. Quando eu vim, passei as coisas para o Emanuel. Não
se preocupem muito em rememorar isso. Fixem que existe isso, para não esquecer.
Oportunamente os factos vão mostrar alguma coisa que importa reconhecer e levar
a sério. Vai chegar o momento que vocês vão precisar dessa informação que eu
estou dando hoje. Vai aumentar o nível de retrocognição ideativa do ponto de
vista mentalsomático, do discernimento, dos mega-atributos compulsores. (Tertúlia 0888; 0h:26m).
Eu estou abrindo o jogo para vocês porque
a proxémica é muito importante para ver a cronémica e vice-versa. (Tertúlia 0888; 0h:28m).
Nós estamos começando a fazer exumação do
passado devido às tertúlias, com os verbetes. Quem entrar na Enciclopédia vai
ter retrocognição. Se a pessoa sintonizar bem dentro do material da
enciclopédia, ela vai ter retrocognição. Inevitavelmente. Muito mais do que os
700 Experimentos. (Tertúlia
0888; 0h:38m).
Quem é a personalidade junto de você, do seu núcleo mais
chegado nesta vida que ajuda mais os outros, mesmo que não conheça a
Conscienciologia, mas uma personalidade que deseje que aconteça o melhor para
todos. Essa é um pivot, para vocês
entenderem a sua família nuclear, a sua profissão, a mesologia até chegar aqui ((referência à
Conscienciologia)). Aqui é a abertura do jogo. É a família consciencial.
Mas esta é a definitiva, é a que tem raiz multiexistencial, multisecular.
Agora, vocês tem que ver é essa recente porque ela dá o diagnóstico das
anteriores. Esse é que é o problema (leia-se importância) da localização com
proxémica e com a cronémica. A família nuclear, a profissional, a social. A
ama-de-leite é gente muito chegada! Identificando essas pessoas, cada um tem
que ver qual é a sua megagescon. Há uns problemas difíceis de relacionamento
que todos nós temos. Esses relacionamentos é que a gente tem que entrosar.
Ninguém aqui tem relacionamentos pacíficos já completos. Não existe isso. Há
incompletude de relacionamentos. Abençoa, reconcilia, ajuda, perdoa, doa. Esse
é o caminho. Quem faz isso anda mais depressa. Não tem nada que ver com
religião e formação cultural. Tudo depende da estrutura, a natureza da
convivialidade multisecular ou multimilenar. A família mostra a raiz do
passado. É a ponta do icebergue. (Tertúlia 0888; 0h:38m:30s).
O processo da reurbanização é de muito
tempo. Aqui na Terra começou em 1945 mas “as minhas coisas” que eu sei (WV) é
de 1100. Os “negócios” para mexer com vocês, vem de muitos séculos quando eu
comecei a ficar por lá. Foi no fim do século 17. Alguns já partem daquela época
(Tertúlia 0888;
0h:48m).
A menina que nasceu ((referência a
uma neta de um Tertuliano)) vem para as coisas caminharem. Vocês
estão-se liberando. É uma beleza “o negócio” de ressomar: fica livre do povo. É
uma beleza a pessoa dessomar: fica livre do povo (risos) de um lado e do outro.
Depende do contigenciamento. (Tertúlia 0888; 0h:53m).
Deixa só eu mostrar aonde é que muita
gente cai no mataburro. À hora em que a pessoa está na extrafisicalidade, lá no
curso intermissivo, está numa comunex melhor, ela se sente "a tal"
lá. Naquele momento há uma exultação devido ao processo do autoconhecimento,
autocognição, super avançada. Esses detalhes, essas minúcias que vocês estão
procurando, e pagam um milhão para arranjar ((risos)), lá vocês cuspiam fora.
Não davam a mínima. E a gente falava: presta atenção ((risos))!. Lá, eu
parafalava, aqui eu falo. É a mesma conversa. Não muda nada. (Tertúlia 0888; 0h:55m).
A circularidade é multidimensional e
inter-secular. Concatenação das ideias. Reação em cadeia ideativa. As
inter-relações totais. A cosmovisiologia conscienciológica. A técnica da
circularidade. A coesão conteudística. O monobloco uniforme de ideias, de
técnicas e de fórmulas padronizadas. Isso é o que eu estou tentando colocar na
enciclopédia. Por exemplo, sob o ponto de vista prático, só de forma, vamos
supor que você procura a palavra "caneta". Qual a relação que tem? Aí
vem: conscienciograma, consciencioterapia, laboratórios, a holoteca, o
holociclo, a etimologia, para que serve, o grafopensene, a grafopensenidade, e
por aí vai. Nós estamos dando um balanço no mundo, neste planeta. Está tudo lá
dentro. As enciclopédias de um modo geral deviam ser isso. É o Cosmos. É a Cosmolândia.
Tudo tem que estar ali. Vocês tem que saber onde é que estão ali dentro. São
aquelas correntes submarinas que dizem respeito à sua pessoa. É a trilha
energética. É a corrente de força. A sua força presencial está ligada a qual
corrente de força? Vocês estão acessando o quê? (Tertúlia 0888; 0h:56m).
Aqueles que ficaram mais tempo ((referência à
intermissão no Pombal)) têm mais facilidade de acessar centrais
extrafísicas de lá mais do que os outros. Quem ficou lá tem mais afinidade.
Tudo é um processo de rapport e de
vivência. Se viveu junto, tem mais chance.
Aqueles que demoraram, antes de ressomar, estavam ligados com gente que ia
ressomar. Aqueles que vieram mais cedo como a bete (Elisabethe), a Tânia, o
António, o Arlindo, esses tinham que resolver uns processos com o povo que já
tinha ressomado. Prestem atenção só nisso que já vai clarear muita coisa na
vida de vocês. Então vocês vão entender. As gerações primeiras era menos gente.
As mais recentes é muito mais gente. Hoje está nascendo gente aí que já passou
por lá mas que está vindo agora para o Interlúdio, num número maior. Quem
nasceu em 40, 50 (55), tinha mais rabo preso com o povo que já tinha renascido.
Esses tem problemas maiores com a família nuclear. Quem nasceu em 70 e 80 tinha
problemas extrafísicos ((referência a pessoas que estavam no extrafísico)).
O critério são problemas pessoais. Se a pessoa tinha que trabalhar no nosso
grupo mas o problema pessoal dela estava segurando, pesava mais, ela estava
mais presa, tinha que fazer a reconciliação. (Tertúlia 0888; 0h:59m).
É preciso fazer a convergência das ideias
na Enciclopédia. Quem escrever verbete, só vai lucrar com esse trabalho. Não
está ajudando-me (WV), está ajudando a todos. Na hora que eu faço um verbete, eu não
estou ajudando-me, estou ajudando todos. Verbete é assinatura pensênica e
gescon. A pessoa tem que pensar alguma ideia na área que gosta. O foco da
pessoa que que ser condizente. Tem que ver o megatrafor e o materpensene. (Tertúlia 0888; 1h:14m).
Pontes de Miranda ((referência ao jurista,
filósofo, matemático e escritor Pontes de Miranda [1892-1979]))passou no
Pombal. Moreno tem relação com os meus 214 anos ((referência à última intermissão de
Waldo Vieira)). O Moreno era do teatro – psicodrama. (Tertúlia 0888; 1h:22m).
Pergunta.
Somos multifacetados mas ainda não temos muita recuperação de cons. Que
devemos fazer? Resposta (WV). Sair daquilo que tem menos valor evolutivo e ficar
com aquilo que tem mais valor evolutivo. Mesmo que seja contra a pessoa. Não
fica com aquilo que te satisfaz plenamente. Desconfie de tudo o que te dê
satisfação demais. O nível agora é outro. Temos que ver o que é mais funcional,
mais fisiológico ou parafisiológico e rentável do ponto de vista evolutivo.
Isso tudo tem que ser pensado. Pondere que você vai dar-me razão, porque isso
tem lógica. Não vai de cara: não, não é “isso”! Vai com calma, que às vezes è
“isso” devido às suas predileções. Essa predileções podem ser às vezes um
“dolce far niente”, não quer dizer que seja o “suar sangue”. Há uma diferença enorme
entre o “boavidismo” e o “suar sangue”. A tendência nossa é de “suar sangue”.
Tem coisas que nós gostamos que são fáceis. Tem coisas que nós gostamos que são
difíceis. Quase sempre, as coisas difíceis que nós gostamos – são essas. Essas
é que nós temos que localizar. (Tertúlia 0888; 1h:23m).
O porão consciencial é o refluxo das
imaturidades da consciência. Se a pessoa teve essa fase mais acentuada é
consequência do impacto que a pessoa teve na carne, na matéria. Quase sempre
essa pessoa passou mais tempo na intermissão sem vir mas não passou lá mais
tempo com lucidez. A gente já a pegou no terceiro tempo ((referência ao
último terço de tempo na intermissão com lucidez)). É preferível ter os
pecadilhos do porão consciencial na juventude do que na vida adulta. Dos males
o menor. Quando o porão censciencial se manifesta na juventude e a pessoa
recupera, fica mais atenta no futuro. Quando o porão consciencial se arrasta e
manifesta a partir dos 40 anos é mais difícil de recuperar. (Tertúlia 0888; 1h:26m).
As pessoas que, estando no período
intermissivo têm medo de ressomar, têm o problema da responsabilidade para
encarar o que mudou. (Tertúlia
0888; 1h:27m).
As centrais extrafísicas da Fraternidade
(no aspeto
da doação e ajuda a quem chegava lá), da Energia e da Verdade (quando a pessoa
evitou o desbunde a aceitou a reciclagem) foram muito importantes no Pombal. O
impacto mais sério foi a pessoa saber a verdade dela, sem meios-tons, sem
meios-termos, sem meias palavras, sem meias verdades. (Tertúlia 0888; 1h:41m).
O tempo na intermissão pode ser
prolongado para uma consciex comatosa. Ela pode ficar por lá mas isso é uma
hibernação, não resolve nada, piora, há um regressismo na consciência. A coisa
mais difícil que tem é prolongar com produtividade e lúcidez. Eu (WV) demorei
vidas e vidas até chegar a esse ponto, para “carregar mala”. Não estava lá como
conferencista. (Tertúlia
0888; 1h:42m).