Tertúlia 0920, Megarresponsabilidade, YouTube, canal
Consciustube, https://www.youtube.com/watch?v=UgonphejhRY,
publicado em 12
de setembro de 2011.
As reações pessoais entre a conscin vulgar, ou antiga, e a
conscin intermissivista, supostamente reciclante evolutiva, renovada, são 100.
Só aí, a pessoa tem uma panorâmica da situação. Foi usada aí a técnica da
exaustividade ((referência a Tabela - Confrontos Conscin Vulgar / Conscin
Intermissivista inserida no verbete Megarresponsabilidade)). Errata: na
linha com o número 25, onde está "Desídia", a segunda coluna é
"Autodisposição". (Tertúlia 0920; 0h:03m).
Pergunta. Porque a igreja destruiu a obra de
Apolônio de Tiana? Sabe se ele já ressomou? Ele era um desperto? Resposta (WV). Ele
já ressomou várias vezes. Tudo indica que hoje ele é mais do que desperto. A
igreja destruiu a obra dele porque queria enfatizar a figura do Jesus Cristo.
Jesus Cristo viveu pouco, o Apolônio de Tiana viveu muito tempo, quase três
vezes a idade de Jesus. Ele (Apolônio) tinha as mesmas energias, tinha
desenvolvimento de parapsiquismo, atendia os outros e fazia "milagres",
como Jesus fazia. Ele (Apolônio) era uma personalidade muito séria. A igreja
perseguiu tudo quanto foi papel e documento que havia dele, porque o Apolônio
de Tiana é muito superior a Jesus Cristo. A gente não pode estar falando isso
porque não dá para mostrar (dado que) a igreja destruiu toda a documentação a
respeito dele. Mas o que sobrou da história, as pequenas biografias que
apareceram, dão uma indicação da realidade do Apolônio de Tiana. Eu acho que há
uma possibilidade, uma leve esperança, no futuro, de algumas pessoas
desencavarem alguns documentos sobre Apolônio de Tiana que estão sepultados por
aí. O dia em que acontecer isso, eles vão ver a realidade dessa personalidade
fora de série. (Tertúlia
0920; 0h:05m).
Pergunta. Um animal de estimação que renasceu para
auxiliar na proéxis de uma pessoa em relação a outra, pode adoecer e dessomar
diante da recusa do dono em cumprir a sua proéxis? Pode sim. Se a energia, o
holopensene, a atmosfera, o clima do ambiente, é contra o animal, ele tem
sensibilidade e pode morrer, sim. Pergunta. Qual a responsabilidade do dono em
relação ao animal? Resposta (WV).Para a pessoa melhorar isso (referência à
responsabilidade do dono), se ela está arrependida, é fazer assistência
aos animais, por exemplo num canil ou gatil, o mais depressa possível. (Tertúlia 0920; 0h:07m).
Pergunta. Diversos indicadores orientam a conscin
intermissivista à vivência da megaresponsabilidade. Quais as bases que devem
ser analisadas para que a vivência da megarresponsabilidade não se torne o
famoso Complexo de Messias ((referência ao estado psicológico em que a pessoa acredita
ter extrema importância))? Resposta (WV). Que seja até complexo de
messias! Se a pessoa se dedicar e aparecer com resultados, isso é relativo.
Muita gente não quer fazer assitência aos outros porque acha que vai arranjar
uma interprisão grupocármica. Isso é desculpa esfarrapada. Muita gente também,
não quer mostrar a sua própria personalidade numa hora que precisa de um
posicionamento ou de uma definição porque não quer ser Poliana ((referência à
história de uma menina que vê tudo cor de rosa)). Às vezes é preferível
ser Poliana do que estar errando, repetindo as mesmas bobagens de sempre,
caindo nos mesmos mata-burros. De modo que, é necessário que a pessoa estude um
pouco a situação, veja a verdadeira realidade e estabeleça os limites da
cosmoética no caso. (Tertúlia
0920; 0h:08m).
Pergunta. Retornei ao voluntariado
conscienciológico depois de 5 anos de afastamento. Em dois anos começa a minha
fase executiva da proéxis. Qual a prioridade para esta fase de término para a
preparação? Resposta (WV). A primeira coisa é ver qual é o objectivo da sua
vida. Você vai escrever algum livro? Já tem alguma coisa encaminhada? Você tem laptop? A sua vida está organizada? Você
tem autorganização? Sempre é tempo, lembre-se disso. E a gente pode recuperar
tudo. Se você acha que isso é difícil, olha a nossa técnica de mais um ano de
vida. Em apenas mais um ano de vida, uma pessoa pode reformular todas as
tolices que ela cometeu na vida anterior. (Tertúlia 0920; 0h:09m).
Hoje, como é um domingo e nós estamos
falando de megarresponsabilidade, eu (WV) queria usar a filosofia de camião. Tem
uma expressão de camioneiro que a gente não pode esquecer aqui, para vocês
serem benignos comigo. "Antes de ferir meu coração, lembre-se que você
está dentro dele" ((risos)). Eu acho essa o máximo! Mais do que isso, só
eu quando fazia poesia alguns séculos atrás. (Tertúlia 0920; 0h:12m).
Este verbete (Megarresponsabilidade) com
6 páginas exige mais tempo para a pessoa ponderar e refletir, principalmente
nesse processo da conscin vulgar antiga e a conscin intermissivista reciclante:
abandono-acolhimento; acobertamento-transparência; afetação-fraternidade;
altanaria-altruísmo; altivez-acessibilidade...
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Confrontos Conscin Vulgar / Conscin Intermissivista
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Nºs
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Conscin Vulgar Antiga
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Conscin Intermissivista Reciclante
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01.
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Abandono
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Acolhimento
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02.
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Acobertamento
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Transparência
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03.
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Afetação
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Fraternidade
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04.
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Altanaria
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Altruísmo
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05.
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Altivez
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Acessibilidade
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06.
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Antidiscernimento
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Autodiscernimento
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(…)
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(…)
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(…)
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Tem aqui uma série de considerações que
precisam de ser ponderadas com recolhimento íntimo. (Tertúlia 0920; 0h:14m).
A personalidade
narcisista pensa demais em si mesma e aumenta a realização das obrigações dela,
tudo fantasiado, para exaltar o próprio ego. Então a megarresponsabilidade
"vai para o espaço". O narcisista pensa demais nele e esquece os
outros. E nós viemos aqui para pensar mais nos outros do que na gente. (Tertúlia 0920; 0h:15m).
Eu uso muito a irreverência em ideia,
metáfora e "gancho". É irreverência eu usar o "dístico de motorista
de camião". Seria sardónico, seria sarcástico, um "negócio" que
passaria da conta, se eu colocasse alguma coisa mais pesada (...) (exemplos:
pornografia, baixo calão). (Tertúlia 0920; 0h:16m).
Pergunta. A pessoa sarcástica, que faz muito
escárnio, como é que pode maneirar? Resposta (WV). A primeira coisa é calar a
boca (risos). É aquilo que nós chamamos o laringochacra desvairado. No
sarcasmo, a pessoa começa a fazer careta negativa para acompanhar o gesto e
aquilo vai piorando cada vez mais. A irreverência não, desde que fique cómica
ou anedota social e não fique "cabeluda", pesadona. Esse é o limite
da irreverência. (Tertúlia
0920; 0h:20m).
Pergunta. A sua psicosfera engloba a pessoa que
está aqui? Resposta (WV). Não, calma! Só vai quando precisa. Mas engloba tudo
isso aqui ((Waldo Vieira faz o gesto de encher a sala)). Você sente a energia?
É o acoplamento áurico. (Tertúlia
0920; 0h:24m).
Pergunta. O que é que pesa mais no limite do
extrapolacionismo sem estupro evolutivo? Resposta (WV). O que pesa mais é o momento
evolutivo da psicosfera da pessoa ou do holopensene dela. Os amparadores vêem
"você repercute em quem?". Quando "bate" em você, isso vai
dar estilhaços em diversas direcções. É preciso ver a quem isso vai atingir. O
estupro evolutivo não é visto apenas pela pessoa mas pelas consequências,
derivações, efeitos, problemas, desenvolvimento, a multiplicação dos factos. É
isso é que eles olham, no extrapolacionismo. Tem gente que teve uma experiência
muito forte e pergunta porque é que (os amparadores) não fizeram mais isso. Eu
explico que isso deve estar atingindo outra pessoa. Ninguém vive sozinho e o
processo do grupocarma é muito forte, não é só da família nuclear. (Tertúlia 0920; 0h:25m).
Amparador nenhum vai te dar-te muita
ideia se ele sabe que você vai fazer mau uso dela. O processo das neoverpons é
antes de mais nada um problema de responsabilidade do receptáculo. A primeira
coisa que eles vão ver é o que eu chamo de conceptáculo - o embasamento ou o
útero do receptáculo. Através dessa base eles podem ver o resto. Eles não vão
mexer em megaverpon numa base que esteja mal assistida por assediador porque
não tem ambiente para isso. A responsabilidade vem com a verdade relativa de
ponta. É cosmoética pura, vivenciada, teática. A responsabilidade de falar de
uma verdade relativa de ponta é muito grande. Você tem que ter autoridade
moral, ética, para expor um processo desses sem que o revertério venha contra
você muito forte. Tem que haver um retorno que não precisa de ser positivo mas
pelo menos equilibrado. Se você lança uma ideia, pode ter um retorno favorável,
pode ter um revertério contra você e pode ter apenas uma ressonância, um eco
daquilo que você fez - nem pro nem contra. São (estas) três, as reações à
neoverpon. Para que haja neoverpon, é necessário primeiro o conceptáculo.
Depois, o receptáculo autoconsciente, lúcido, predisposto, predisponente. Eu (WV) comecei
a frisar as coisas sobre pré-mãe, por causa do E. M. O E. M. não está aqui
mais, então eu tenho que ter uma responsabilidade enorme quando falo das
coisas. Não posso exagerar nada, não posso fantasiar, tenho que mostrar os
fatos e parafatos do jeito que foram, porque ele não está aqui para se
defender. (Tertúlia
0920; 0h:29m).
Quando a gente chega na quarta idade, a
maioria dos personagens do seu elenco, elencologia, já morreram, já dessomaram.
Eles não estão aqui para asseverar, para afirmar se você está a falar verdade
ou não. Você já não tem mais testemunha para vir a seu favor. E é um perigo,
porque eu posso exagerar tudo o que aconteceu. Aí, os amparadores é que vão me puxar
a orelha. Ninguém escapa de fiscalização sobre as coisas mais sérias da
humanidade. Todos nós somos fiscalizados. (Tertúlia 0920; 0h:34m).
Os que ajudam mais a gente, por incrível
que pareça, são os assediadores porque eles não têm meio termo, eles vão direto
aos finalmente e dão uma fustigada na pessoa. Tudo na vida é bem pensado. Até o
vulcão tem sua inteligência. Então o megassediador também tem a sua razão de
ser. (Tertúlia 0920;
0h:35m).
Eu (WV) tento imitar os amparadores, fazendo com vocês
como eles fazem comigo. É lógico que é uma imitação horrível. Eu sigo o
princípio deles: eles não fazem estupro evolutivo e eu também não faço com vocês.
Isso é regra. Uma das necessidades maiores da CCCI ((referência à Comunidade
Conscienciológica Cosmoética Internacional)) é cosmovisão e higiene
consciencial. Isso me limita para falar certos assuntos aqui. Eu este ano estou
abrindo mais o jogo (dito em 27.07.2008) e agora vou começar a entrar
com mais detalhes. Hoje, por exemplo, escrevi o verbete Parapercepto. Eu também estou limitado nisso. Eu tenho tanta coisa
(!) para falar sobre isso e não posso. Percepto é o conteúdo da sua percepção.
A primeira vez que eu falei em conteúdo de fenômeno criou um problema danado lá
no Instituto. Ninguém entendeu o que era isso. O nome que eu já usava era
percepto. Eu não falo, mas tenho verbete que já fala de percepto. Agora eu
quero falar é de parapercepto. O parapercepto seria "o conteúdo do
parafenômeno que ocorre com a gente". O conteúdo é a mensagem (diferente
da moldura). (Tertúlia
0920; 0h:36m).
Por orientação do Enumerador, o limite é
quando eu (WV) falo a neoverpon e ninguém entendeu. Não chegaram a ir ao
fundo do percepto. Não viram o conteúdo daquilo que eu disse. O meaning ficou pobre, a acepção não
chegou lá, não deu para chegar na riqueza da expressão ou da ideia daquele
bloco de cognição. Aí já é o limite, eu tenho que esperar mais um pouco. Em
seis anos que nós estamos mais ativos com o processo da tertúlia, isso tudo já
melhorou muito. O que eu falo aqui hoje já está muito superior até ao curso
avançado que eu dei (durante) dez anos. Hoje eu já tenho público. Antes não
havia. Eu criei a massa crítica. Não é massa de manobra, não. É massa crítica.
Massa de manobra seria eu manipular vocês e eu não faço isso. É massa crítica
porque é a turma que faz crítica e debate. Você pergunta, eu respondo e você
aceita ou não. Você anota. É uma briga de ideias. (Tertúlia 0920; 0h:38m).
Eu (WV) lido aqui com pessoas de nível médio em matéria
de cognição. (...) Você vai observar que nas primeiras tertúlias que nós
fizemos aqui eu comecei a trazer processo de abordagem ((referência aos verbetes Abordagem Consciencial, Abordagem Extrafísica e Abordagem Bioenergética)). A
intenção era didática. Eu estava preparando o campo para chegar a este nível em
que nós estamos falando aqui hoje. Hoje eu não preciso estar falando tanto de
abordagem. (Tertúlia
0920; 0h:41m).
Eu (WV) esperei duas gerações para poder falar
de tenepes e da invéxis abertamente. Eu sondei. A essa sondagem eu chamei Balão de Ensaio, título de verbete que
eu trouxe logo depois das abordagens ((referência às abordagens: consciencial,
extrafísica e bioenergética)). Eu tentei o "balão de ensaio":
primeiro, com gente da minha família; segundo, com meus colegas de escola;
terceiro, com os colegas espíritas; depois, numa mídia maior. Não houve
repercursão de nada. Ninguém estava entendendo nada do que eu estava falando. O
jeito era esperar por personalidades que tenham feito o curso intermissivo,
para me entender. Foi o que eu fiz. Esperei o equivalente a duas ou três
gerações. Quando fizemos o Instituto, tinha ambiente para o povo entendexegeseer
a invéxis. E "todo o mundo" era adulto, a maioria tinha curso
superior. Mas aí é que começou a aparecer a ideia da invéxis. E aquilo já começou
a criar problema, por causa dos reciclantes. Quando a gente mostrava a técnica,
os reciclantes batiam o pé. Houve briga. Foi preciso eu intervir. Teve curso em
que eles foram chamar-me à diretoria para eu intervir lá e acalmar "todo o
mundo", porque a briga ideológica estava horrível, entre e turma da
repetição e a turma da renovação - os veteranos e os calouros. (Tertúlia 0920; 0h:42m).
A neoverpon tem um preço. Além do processo
técnico, administrativo, da ideia, existe um preço terrível que é o ideológico
propriamente dito. Muita gente vai combater você, vai dar o contra, porque
aquilo fere a pessoa, ela fica danada da vida. As reações que tem aqui, hoje,
já são muito menores. (Tertúlia
0920; 0h:44m).
Na omissão superavitária, você fala que
não vai participar e explica porquê. Coloca-se também no mesmo nível de
responsabilidade da outra pessoa, instituição ou grupo de ideias. Agora, na
verdadeira omissão superavitária, você "topa a parada", explicita
tudo e «liquida com todo o mundo, não quer nem saber, que o processo é seu»
para você não ser cúmplice. O problema todo é o acumpliciamento. Você não pode
ser cúmplice porque deixou de fazer nem pode ser cúmplice porque você fez.
Agora, na hora em que você começa a participar, você já está fazendo. As ações
começam (em primeiro lugar) por aquilo que a gente pensa e em segundo lugar
pelo que você fala. Em terceiro lugar é que vem a movimentação de energia, o
"ene" do pensene. (Tertúlia 0920; 0h:45m).
Pergunta. Qual seria um exemplo de
megarresponsabilidade extrema de um desperto? Resposta (WV). Ele ter que
movimentar um pugilo, uma turma, um grupo, uma equipe de consciências,
caminhando para a desperticidade. Nesse caso, a exemplificação é uma coisa
terrível. Não precisa falar noutra coisa, basta falar no exemplo. (Tertúlia 0920; 0h:47m).
Pergunta. O visual dos amparadores na tenepes pode
indicar alguma coisa da megarresponsabilidade da pessoa com determinado grupo
de consciexes? Resposta (WV). Pode sim. Por exemplo, se ele começar a aparecer com
muitos auxiliares, colegas, companheiros, deve ter alguma coisa mais séria. Tem
que olhar isso. Quando o tenepessista começa a trabalhar muitas horas por dia,
fica mais na eventualidade da necessidade, já não tem horário fixo, a coisa
muda de figura. E outra coisa: você começa a ver as coisas e a perceber tudo
com antecedência. (Tertúlia
0920; 0h:54m).
Pergunta. Eu queria que o senhor falasse a relação
da megarresponsabilidade com o megatrafor e com o megatrafar. Resposta (WV). Quando
a pessoa tem lucidez do que vai fazer, já começa a combater os trafares dela
através dos trafores de que ela já dispõe. Vai ampliando a responsabilidade nos
trabalhos dela, pouco a pouco, para não ter que voltar atrás. Então ela faz um
planejamento, com detalhes, nas minúcias, para não haver tanto erro, para não
ter que estar repetindo as coisas. É justamente nisso que a invéxis mexe
através da assinvéxis. (Tertúlia
0920; 0h:56m).
A torre de marfim, o nariz empinado ou a
crista do orgulho é o problema da pessoa que se sente com mais noção,
conhecimento ou informação - às vezes até priveligiada perante a evolução - se
sente no direito, erradamente, de querer mostrar que é superior aos outros. Ela
se isola, fica diferente, mostra uma soberba e orgulho muito grande. Para os
jovens, o orgulho não tem mesmo cabimento de modo algum. O orgulho não tem
cabimento de modo algum. O jovem tem muito menos possibilidade de mexer com o
orgulho porque ele não sabe nem direito o que é que é isso. Fora a falta de
infraestrutura que ele tem. No entanto, tem jovem inexperiente que chega e quer
arrasar com tudo porque acha que é o dono da verdade. Nós temos um aí que hoje
está bem maduro, que quando ele chegou dava o contra em tudo. Tudo o que você
falava para ele, ele dava um "não" e mostrava o contrário. Ele queria
se afirmar. Através disso, de um modo ou outro, levantando, reerguendo,
soerguendo, caindo, ele conseguiu chegar porque ele está firme aí com o
trabalho. Ele sabe que ele era assim. Isso tudo mudou. Tudo é o mentalsoma mal
dirigido que segura o processo do orgulho, da vaidade, de (querer) ficar por
cima – a "torre de marfim". O "nariz empinado" às vezes
acontece até com reciclante, com pessoas de idade. Exemplo: um professor das
ICs, vira a cara quando vê o outro professor. Isso não pode, isso é coisa do
faroeste. O nariz empinado é a pessoa que torce o nariz, vira a cara, finge que
não está enxergando o outro para não cumprimentar. Eu já tive que fazer uma
acariação de chamar os dois e falar umas verdades para eles. Isso acontece, é a
natureza humana, faz parte. Quanto mais você sabe, menos você deve mostrar o
que é que você sabe, para você aprender mais. Agora, procura ser pedagogo,
procura ser mestre-escola, procura dar alguma coisa didática para o povo. Mas
não mostre tudo o que você tem. Jogue com a carta de menos. (Tertúlia 0920; 0h:58m).
Pergunta. Quanto a dosar informação, o senhor tem
certas experiências que não fala mas tem muitas que comenta. Resposta (WV). Tem
muitas que eu repito de propósito. A gente vai batendo na tecla até que um
dia... Você coloca a ficha e um dia "a ficha cai". Depois você tem
que acompanhar para ver se fez a ligação. Não adianta só "a ficha
cair". Tem gente aqui que fica sabendo das coisas e pronto. Fica encruado,
se fecha, com medo, para não ter responsabilidade. “Caiu a ficha” mas não
adiantou. Não faz ligação, saiu do ar. A gente não pode sair do ar. Na hora que
“caiu a ficha”, tem que fazer a ligação, tem que entrar no ar. Colocar o ON,
nada de OFF. (Tertúlia
0920; 1h:05m).
Pergunta. Como é que vai dosar as informações que
vai passar? Resposta (WV). Tem que o modo de você falar. Você nunca está
falando só com uma pessoa. Tem sempre repercussão em outras pessoas e tem
testemunhas extrafísicas. O seu contexto é sempre composto, plural, complexo.
Não é simples, não existe contexto simples para nós. Quem mexe com
Conscienciologia tem que saber que não tem nada simples nem fechado. Quem
quiser guardar segredo é tolice. Um segredo que seja muito sério, um processo
moral que possa ofender as pessoas, cuidado com isso. O ideal é não tocar nesse
assunto, deixa para lá, não leva para ninguém. Se é segredo não fala para mim.
Eu não quero saber de nada que seja segredo. Nós estamos vivendo na época da glasnost, da transparência, falar tudo,
explicitar a realidade, não esconder nada. (Tertúlia 0920; 1h:06m).
Só por nascer e admitir que é inversor,
já é uma responsabilidade. Ele já tem limites cosmoéticos para agir. Ele não
veio aqui para ficar na desordem, no caos, na anarquia. Ele não tem uma
liberdade absoluta, ela já sabe que ter uma interdependência para viver. A
liberdade absoluta não existe. Uma pessoa que já sabe o que é a liberdade
dentro da interdependência é muito mais feliz, muito mais autoconsciente, vai
acertar muito mais, é muito mais equilibrada, vai se sentir muito mais
articulada perante a vida, dentro da sociedade que é patológica. (Tertúlia 0920; 1h:07m).
Pergunta. Qual é a relação entre a invéxis, a cosmoética e o
paradireito? Resposta (WV). Na hora em que a turma da invéxis sedimentar a sua
experiência e se tornar um pouco mais veterana – do jeito que aconteceu lá no
Rio, por exemplo, com a turma do Grinvéxis que com o passar do tempo foi
dirigir o Instituto –, nesse ponto vai começar a pensar no paradireito.
Enquanto estiver pensando ainda pequeno, dentro do processo de adolescente,
dentro do problema apenas de preparação da proéxis, é melhor pensar mais na
cosmoética porque os hormônios podem levar a pessoa para os pecadilhos da
adolescência, da mocidade, da juventude, o que é um problemão. Então ela não
pode estar pensando em paradireito ainda. Nesse caso, a cosmoética vem antes e
o paradireito vem depois. Na hora em que você já entrou na sua fase de
execução, que você já passou dos 26 anos da maturidade biológica do seu corpo,
a situação é outra, a sua visão é outra. Da monovisão (passa) para a
cosmovisão. Você já está assentado, já tem uma planilha organizada, já há um
proexograma, já é uma situação diferente. (Tertúlia 0920; 1h:09m).
Vê quais são as prioridades intelectuais de um jovem.
Ele precisa mais disso do que uma pessoa adulta. A minha (WV) experiência
de veterano, velho, barba branca, careca, sei as minhas prioridades. O jovem
não. Ele tem muitas prioridades, quer abraçar o mundo com a boca, os braços e
as pernas, “cair de boca”. E isso não pode. E às vezes eles querem “cair de
boca” e rebeldes. Com rebelião é pior ainda, não é por aí. Tem que ponderar
muito isso e aí é que entra a cosmoética. Agora, como é que vai falar de
paradireito com um jovem nesse nível? Não dá. Ainda não tem harmonia, é preciso
esperar, o gap ainda é muito grande.
(Tertúlia 0920;
1h:11m).
Pergunta. Como a pessoa sabe se está cumprindo a
megarresponsabilidade? Quais são os indicadores? Resposta (WV). O saldo e o
trabalho dela. Está sendo produtivo? Quais os efeitos? Há um encaminhamento do
trabalho? O retorno é positivo? (Tertúlia 0920; 1h:16m).
Se o rendimento é positivo, mostra que a
pessoa está dentro do processo da megarresponsabilidade dela. A
megarresponsabilidade é um problema temporal. Tem que ver o resultado em
relação à cronémica. Primeiro, a cronémica. O resultado já envolve o grupo. Se
você está lidando com pessoas que ainda estão na fase preparatória, tem
atenuantes. Se você está lidando com pessoas que estão na fase executiva, tem
agravantes. Na fase preparatória há um predomínio de atenuantes. Na fase
executiva, há um predomínio de agravantes. (Tertúlia 0920; 1h:17m).
Eu (WV) procuro ser eficaz, não sou ansioso. Eu
sou também detalhista, não sou perfeccionista. Eu busco a exaustividade. É por
aí que a gente tem que caminhar. São essas técnicas fundamentais que eu repito
por todo o lado, para a pessoa tirar proveito e ter uma visão de conjunto mais
clara, mais óbvia. (Tertúlia
0920; 1h:19m).
Pergunta. Como medir o impacto de nossas ações na
evolução dos outros? Resposta (WV). Através do perdão. Não é o perdão seu
para eles, é o deles para você. Se “os caras” começaram a te reconhecer, te
perdoaram. O perdão é o reconhecimento, a volta atrás, a reconciliação. A
reconciliação ideológica é o que está acontecendo hoje (ano-base 2008). (Tertúlia 0920; 1h:30m).
Pergunta. Tem uma relação entre a
megarresponsabilidade e os erros que a pessoa cometeu no passado? Resposta (WV). Tem.
Se a pessoa está dentro da linha de renovação daquilo que ela precisa, ela está
acertando mais do que errando. Mas tem que ver se ela acertou o passo no
caminho certo, na pista correta. (Tertúlia 0920; 1h:33m).
Pergunta. Independente(mente) daquilo representar
uma automimese para ela? Resposta (WV). Automimese nós vamos ter
inevitavelmente. O percentual de automimese para nós tem que ser grande porque
nós não sabemos fazer outra coisa a não ser aquilo que já fizemos muito.
Ninguém entende as coisas a não ser baseado naquilo que já vivenciou ou que já
estudou. (Tertúlia
0920; 1h:34m).
A automimese tem dois aspetos: a
automimese já dispensável, que não vai funcionar bem para nós, no nível de
cosmoética em que vivemos; e aquela automimese que é inevitável, que começa
pelo próprio corpo. Você tem que estar repetindo. Tudo é baseado nisso. (Tertúlia 0920; 1h:35m).
Pergunta. Você pode aprofundar a relação entre
equilíbrio evolutivo e megarresponsabilidade, por favor? Resposta (WV).
“Mega” é uma coisa grande. Não é uma responsabilidadezinha pequena ou
uma mini responsabilidade, é uma mega. Para ter uma megarresponsabilidade tem
que haver uma pessoa de gabarito, que tenha uma certa essência maior, com algum
fundamento consciencial que não é comum. Não pode ser uma pessoa medíocre ou
muito baixinha em matéria de hiperacuidade. (Para haver) megarresponsabilidade
tem que ter um equilíbrio. Relativo, mas tem que ter. Senão, a pessoa nem vai
entender o que é que a gente quer dizer com isso. E outra coisa: a
megarresponsabilidade sempre mostra que tem uma plateia maior, o público. O
tipo de proéxis que nós temos é maxiproéxis - megarresponsabilidade. (Tertúlia 0920; 1h:36m).
Uma pessoa começa a ter retrocognição de
certas coisas e começa a localizar certas pessoas com quem ela mora, com quem
ela vive, com quem ela trabalha e começa a usar um tacado em cima dessas
pessoas a partir daquilo ((exemplo de autolucidez retrocogmitiva irresponsável)). Eu (WV),
por exemplo, tudo o que eu vi de personalidade consecutiva, eu demorei anos para
abrir o jogo. Cris, não adianta nada você ser muito esclarecedora, se o seu
esclarecimento, em vez de ajudar, é uma bomba que está atrapalhando porque é
extemporâneo quanto ao tempo e está deslocado quanto ao lugar. Está errado. Se
eu começasse a escrever sobre a invéxis na época em que vocês (ainda) não
estavam aí e com aquele povo todo que não queria saber de nada daquilo, eles
iam me colocar num hospício. Eu defendi a hipnose em 1950 e quase me lincharam.
Não foi fácil. Um monte de gente queria bater em mim, mesmo, para valer. Só
porque um “cara” foi fazer uma big de
uma conferência e eu fui a favor, no principal hotel de Uberaba, junto do Cine
Metrópole, naquela ocasião. (Tertúlia 0920; 1h:38m).
Pergunta. Que tipo de técnicas podem ser utilizadas
para ampliar a noção das autorresponsabilidades? Resposta (WV). É o
parapsiquismo, o estado vibracional, a tenepes. A tenepes descerra a cortina,
acaba com a janela, com a porta e com a parede. Há um desbravamento da
história, uma abertura, um devassamento da condição. Isso é que é o mais
importante. É devassar. (Tertúlia
0920; 1h:41m).
Pergunta. Pode aprofundar o efeito da validação
pessoal verbaciológica com o tema da megarresponsabilidade? Resposta (WV). Às
vezes as pessoas não acompanham a cronologia da sua vida. Então, além de você
mostrar o exemplo, você tem que sugerir pelo menos que elas vejam o que já
aconteceu. A verbação às vezes exige décadas para você mostrar a realidade.
Você tem que construir primeiro para depois falar. E às vezes, por exemplo,
como é que eu vou mostrar a verbação para um rapaz que chegou aqui com 20 anos,
se eu estou trabalhando nisso faz 50? Não adianta, não dá. Eu não tenho
gabarito para isso agora, perdi a minha oportunidade, porque a pessoa chegou
atrasada, é retardatária. Outra coisa: é muito difícil você estar fazendo
comparação sua com os outros. Todas as pessoas são complexas. (...) Tem que
evitar o ad homine. O argumentum tem que ficar dentro do
processo ideológico. (Tertúlia
0920; 1h:42m).
Pergunta. Qual é a maior dificuldade para a
conscin intermissivista recuperar e materializar na intrafisicalidade o próprio
curso intermissivo? Resposta (WV). A maior dificuldade é que a pessoa
começa a cometer as tolices que ela cometeu em vidas prévias, antes do curso
intermissivo. Ela se sente bem agora, ela está preparada, está com muita
energia, está com gente que entende o que ela fala. Então ela desborda, ela
passa da conta, ela exagera. Isso é que é o problema. É aí que vem esses problemas
todos que a gente vê aqui. É aí que a pessoa “torce o nariz” e “esse negócio
todo”. Isso é que deve ser evitado. Pergunta. O gabarito da consciência é o
fator determinante? Resposta (WV). Não há dúvida que é. O
autodiscernimento da consciência é que é o mais importante. (Tertúlia 0920; 1h:44m).
Pergunta. Como a conscin pode superar o paradoxo
“conscin vulgar antiga / conscin intermissivista reciclante”? Resposta (WV). Os
livros que eu já publiquei e os livros que “a turma” já publicou. Já temos 34
autores, 17 ICs e 75 empresas (dito em 27.07.2008). É isso. (Tertúlia 0920; 1h:45m).