Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0967 - Psicosfera projetiva

 

YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=ZGQdD5I5wDQ, publicado em 29 de junho de 2013.


Pergunta. O soma pode tornar-se um macrossoma durante a vida intrafísica? Resposta (WV). Ao que tudo indica, de tudo o que nós estudamos até hoje, não é possível isso. O macrossoma é uma coisa que é fixada e alterada assim como tem por exemplo as paracicatrizes do psicossoma. Então o macrossoma é alterado antes da pessoa entrar na vida intra-uterina. Depois disso não acontece nada, é mesmo na fase intermissiva da consciex. (Tertúlia 0967; 0h:01m).

Pergunta. Fui convidado para iniciar os exercícios do reiki. Qual é a opinião do professor com relação a essa prática? Resposta (WV). A prática do reiki – colocar as mãos – vem da antiguidade. Se a pessoa gostar é bom (porque) de qualquer maneira está mexendo com energia mas somos mais favoráveis ao estado de vibracional, ao arco voltaico e outras coisas mais que nós fazemos aqui, um pouquinho mais avançadas, que a gente usa porque a gente já fez mais pesquisas. Mas é a pessoa que tem que decidir o que é que ela gosta. (Tertúlia 0967; 0h:02m).

Ontem aconteceu mais um caso de sincronicidade comigo (WV). Eu levei lá para o Holociclo um novo verbete que eu queria escrever, que é Paraconexão. O que é a paraconexão? Em qualquer assistência (em) que você tem contacto com os outros, seja de um assistido, um evoluciente, alguém carente, alguém que reclama (ou) alguém que está favor, você sempre está encontrando com uma conexão que você já fez antes. Você não está encontrando aquilo a primeira vez, de modo que, isso é uma coisa séria. Agora, eu fui para o holociclo e comecei a redigir os casos. Dei até para a Adriana estudar, para a Mabel estudar, mas ninguém está sabendo o que é que eu estou fazendo. Venho depois para a tertúlia. À hora que acaba, vem o nosso amigo Leonardo com uma série de pedidos, reclamações e choros no muro das lamentações, devido processo do online. Atualmente tem muita gente no muro das lamentações. Então veja: é justamente a turma da paraconexão. São amigos nossos, amigos que hoje estão reclamando, que choram as mágoas, que são viúvas ou órfãos… Então, tem um monte de gente reclamando. Eu vou falar algumas coisas aqui para vocês, mas antes eu queria dizer o seguinte: está tudo dentro do processo da psicosfera projetiva porque foi a Projeciologia que levou a essa condição para chegar nisso aí ((justificando a abordagem do tema “paraconexão” na tertúlia de debate do verbete Psicosfera projetiva)). Muitas dessas pessoas são da religião e alguns ainda são do espiritismo e de várias áreas. Depois eu vou pedir  a sua colaboração sobre esse aspecto ((dirigindo-se à tertuliana Ana Luiza Drumond)). Eu, de vez em quando tenho que falar aqui para mostrar a nossa realidade, porque essas pessoas, que são das nossas conexões antigas, seja dessa vida ou de outras vidas, (fazem parte) da inseparabilidade grupocármica. Nós temos que ajudar, fazer as pazes, entender. Isso é interatividade interconsciencial, é inseparabilidade do grupocarma. Nós não os vamos perder: eles não vão ficar livres da gente e nós não vamos ficar livres deles. De modo que o processo nosso é de pacificação. Eu mesmo já escrevi um livro depois da Reurbex – porque está cheio de consréu por aí – eu escrevi o livro Homo sapiens pacificus, que é justamente isso. Então, a primeira coisa que eu quero dizer para essas pessoas, (às quais) vou responder hoje e, como sempre, não vou usar o nome para não (as) estigmatizar, é: perdão pré-assistencial. Antes de mais nada, quando eu vejo um caso de heterocrítica, mesmo quando esse caso é totalmente patológico, gente da consciencioterapia, da psiquiatria, da psicologia clínica, eu mando o meu perdão pré-assistencial. É a primeira coisa que eu faço. Eu abençoo essas pessoas e a gente exterioriza energia de Fraternidade ou coloca na tenepes, quando se tem o endereço e a situação toda. De modo que, (para) essa turma de ontem, eu usei justamente isso. Agora, quais são as heterocríticas que eles têm feito? Eu quero expor que nós aqui acatamos com muita alegria, sem masoquismo, as heterocríticas úteis. Contudo, nós também rechaçamos, de igual modo, sempre, as heterocríticas de condenação, anticosmoéticas e assediadoras. A gente tem que mostrar que nós não nascemos ontem e que a gente não está aqui para brincar. Agora nos blogs, orkuts e muros de lamentações da internet, nós encontramos excessivo exibicionismo. É muita gente que se exibe. O Adorno já tinha falado disso na década de sessenta, quando a televisão internacional estava começando. Então os exibicionismos pessoais e grupais de pessoas ansiosas por se afirmarem, empregando às vezes corrosivos venenos íntimos – perfídias, calúnias, invencionices, factóides – bem inerentes a essas personalidades, nesse ponto patológicas, porque são verdadeiros assediadores intrafísicos. Elas, por exemplo, em vez de combaterem a ideia, querem combater quem está veiculando as ideias. É o chamado argumento ad hominem. Eu desejaria que essas pessoas viessem aqui. Venham aqui para ver o que é que nós estamos fazendo. Venham aqui para ensinar para a gente em que é que nós estamos errados, venham ajudar a gente. Não adianta estar atirando pedra à distância ou arranjando calúnia se a pessoa não está ajudando – isso não é assistência. Isso é a turma da tacon. A tacon é assim, faz aqui uma coisa bonita, faz exibição pública da santidade e por trás poda tudo, tem cotoveloma, tem mágoa, e ressentimento. Essa turma está mostrando justamente isso. Eles mostram a tacon e falam em determinadas condições (para que isso fique) bem evidente. Então dá uma pena danada desse povo. A gente quer ajudar, mas como? Eles deviam vir aqui ver como nós somos. Então eu vou mostrar só algumas coisas, para vocês saberem. São indivíduos, homens e mulheres. São infelizes, são mal amados, viúvos ou órfãos conscienciais, assediadores intrafísicos porque são recalcitrantes. Eles defendem abordagens primárias, imaturas, superficiais, super emotivas, muitos que devem ser até pacientes de psiquiatria que devem receber as nossas correntes de pensamento positivo e as energias assistenciais. Mas eu acho que eles têm até dificuldade em receber isso, porque eles estão  querendo acabar com a gente. Então, são sempre convidados a comparecer diretamente no debate da tertúlia – a tertúlia foi feita para isso – a fim de sermos esclarecidos e informarmos também, do ponto de vista recíproco. Eles que venham aqui para ver o que é que nós estamos a fazer, na prática. Falta desconfiômetro nesse povo, porque eles escutam falar e inventam as coisas – não têm mancômetro. Venham, vivam a situação, vamos usar o princípio da descrença em que você só acredita naquilo que você viu. Vem ver as coisas conosco, vem ver o que é que nós estamos fazendo. E outra coisa: estão reclamando porque eles querem que eu seja do jeito que eu era há dezenas de anos atrás. Tem 542 pessoas que vieram para cá, hoje eu estou ocupado. Como é que eu vou fazer? Eu vou ficar por conta para tomar coca-cola e sorvete com esse povo a toda a hora? Como é que eu teria feito meus livros de mais de 1000 páginas? Como (teria sido) possível? Esse é o motivo de eu evitar dar os nomes da maioria das pessoas que remetem perguntas invectivas de toda a natureza para esse curso de longo curso que nós fazemos aqui há 6 anos, onde nos esforçamos para executar a tares teática. Eles não querem a tares, eles querem só ficar na tacon e fazendo média com todo o mundo. Eles são da turma do curso pré-primário, que é tudo rosa, água com açúcar, tudo bonito. Eu não vi nenhum aí que tenha pego alguns verbetes e liquidado com os verbetes. É isso que nós queremos, para nos ajudar, para enriquecer as nossas pesquisas. Eles não querem fazer pesquisa, eles querem combater. Em geral, nós descartamos todos os argumentos ad hominem nas questões emitidas para a tertúlia, porque os interessados devem esquecer a nossa pessoa. Eu não valho nada, eu estou cheio de defeitos. Eu vivo falando isso aqui, eu sou um pré-serenão igual aos outros, mas eu quero ser desperto e estou fazendo força para entender o evoluciólogo. Se eles querem seguir com os seus guias-cegos, o problema é deles, eu não sou contra, não sou contra o direito da pessoa escolher a vida dela, ela escolhe como ela quer, e eu defendo, até com a minha vida, o direito dela se expressar. Isso é que é a democracia. Nós temos aqui democracia, até para seleccionar os temas que nós falamos, na eleição diária ((referência à eleição do verbete a debater em dia posterior, de uma lista de verbetes já escritos pelo professor Waldo)). Agindo assim, ((referência ao descarte de todos os argumentos ad hominem, referido anteriormente)), nós cortamos as longas correntes de assédio e acidente de percurso parapsíquico que chegam até aqui. Porque aquilo já vem muito de “um passa para o outro”, “um passa para o outro” e forma aquele grupo. À hora em que bate aqui, a gente corta aquilo e a gente faz o processo do isolamento parasanitário dessa história. Então a gente ajuda eles, porque corta aquela corrente negativa que eles estão enviando para o cosmos. É o processo de desassédio mais eficaz, de imediato, ante os saudosistas da baratrosfera. Seria bom eles virem aqui, que a gente dá para eles alguns verbetes (como) a Síndrome da abstinência da Baratrosfera. São os nomes incluídos nos pedidos das nossas tenepes, muitos desses ((referência aos saudosistas da baratrosfera)). Então, vamos todos fazer as pazes entre todos os compassageiros evolutivos. Porque o attachment, ou seja, o problema da interação ou as paraconexões interconscienciais vêm, não somente desde a Antiguidade, mas desde a fase evolutiva da sub humanidade. Eu acho que eu mais o Arlindo, por exemplo, quando a gente era tigre e girafa, nós estávamos juntos já. Vocês estão entendendo o que é que eu quero dizer com sub humanidade? A Serena, o Rousseaux, a Cristal lá em casa, a Pops que é a gatinha, a Mima ((referências a animais domésticos)) – tudo o mundo é gente que está junto conosco. Foi por isso que eu redigi e publiquei o compêndio Homo sapiens pacíficus, depois da publicação do livro Homo sapiens reurbanisatus. Eles falam que eu contava piada, que era sensível e sociável e que hoje eu não sou mais. Vocês ((dirigindo-se aos tertulianos presentes)) acham que eu sou assim ? Há quantos anos que esse povo não tem convívio comigo! Estão “chutando” tudo! Não me conhecem! Não me vêem, não sabem. Eles querem que nós vamos continuar fazendo média, que a gente fique repetindo a conduta do passado. Eles estão reclamando que nós temos aqui um código de conduta rígido para viver (para) fazer a proéxis. Veja: no Espiritismo, o primeiro livro que eu publiquei sozinho chamava-se Conduta espírita. Olha a incoerência desses caras! Como é possível um “negócio” desses? O Conduta espírita já tem meio século. Eles falam que nós estamos usando todos os mecanismos da religião. Veja: eu “meto o pau” em religião aqui e desanco com tudo, mas defendo a pessoa religiosa do jeito que ela quiser. Mas a nossa filosofia chama-se universalismo – ela é sem dogma, não tem tabu. Nós não temos a Federação Espírita Brasileira ou qualquer federação nos dirigindo. Eles não sabem o que é Instituição conscienciocêntrica e o processo democrático. Eles não conhecem os nossos estatutos sobre esses assuntos, não sabem nada. Eles acham que nós aqui temos certezas absolutas. Nós falamos aqui justamente o contrário, pois é o princípio da descrença! De vez em quando o povo pergunta e eu (respondo que) não sou competente para isso, eu não sei tudo, bolas! Estou tentando ver se vejo algumas velas na minha frente porque holofote, só eles têm, eu não tenho. Eu sou contra o perfeccionismo, eu sou do detalhismo. Eles acham que eu sou do perfeccionismo porque isso incomoda essas pessoas, eles não querem se disciplinar, não querem se organizar, não querem ver a coisa mais séria. Eu precisava de saber deles qual é a sua megagescon? Qual é a sua gestação consciencial que vocês já têm até agora? Mandem para a gente os livros que vocês escreveram, que nós também vamos criticar o seu livro, manda que nós vamos estudar. Se for bom, nós vamos ser a favor. Eles não entendem o processo nosso do detalhismo – a técnica do detalhismo. E hoje, por exemplo, nesse verbete, tem um detalhe secundário terrível. Eles nunca vão pensar coisa dessas. No número 3 da bibliografia, está a Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (em que) os dois primeiros “ss” de Associação são de outra fonte. Isso é terrível, ninguém olha uma coisa dessas. Esse é um detalhismo secundário, mas nós olhamos, que é o processo do confor. Eu sou do princípio da descrença e é o que nós seguimos aqui. Sou contra as religiões de modo geral porque nós já praticamos a tenepes, que substitui perfeitamente tudo que diz respeito à religião. E outra coisa: não fazemos doutrinação de nada. E uma outra coisa: eles estão combatendo com tudo quanto é a arma a dupla evolutiva – estão danados da vida com dupla evolutiva ((rindo)). Há muito tempo que eu não vejo tanta criancice junta. Eles são repetidores de vidas passadas. Eles dizem que nós aqui somos homens tristes, que isto é uma religião de homens tristes. Gente ((dirigindo-se aos tertulianos)) vocês acham que nós somos tristes? Como é que é possível isso? Eu não entendo. Eles dizem também que eu era questionador e que hoje eu sou um chato, que eu não questiono nada. É possível, uma coisa dessas? Eu mesmo agora estou questionando vocês, prestem atenção. Eu quero explicar bem que eu tinha mais traições ontem do que hoje. Eu nunca tive amigos nessa vida tão sinceros e corretos (como) eu tenho aqui com vocês. Eles acham que eu fiquei velho e que estou caduco e eles usam a expressão “anos atrás” duas vezes na mesma página. Meu amigo, você precisa estudar um pouco de conformática.  Vem aqui que nós vamos dar umas lições sobre esse assunto. (...). Dez anos atrás... é muita coisa... ((risos)). A pessoa (está) falando que os meus livros antigos eram “bem caros” para os padrões dele – são os livros psicografados. Então, esse aí deve ser por exemplo lá do Coração Para Coração e outras coisas nesse sentido – a turma chora. Agora eu quero dizer para você que antes eu nunca tinha conseguido isso aqui. Nós temos hoje uma holoteca que é uma biblioteca grande com mais de 80 000 livros, 699 645 artefatos do saber e 5 230 dicionários. Nós temos aqui em Foz do Iguaçu 542 voluntários que vieram para cá. Só aqui no CEAEC tem 232 voluntários que trabalham com a gente. Nós temos 34 autores do holociclo, já publicados. Vocês não leram esses livros, vocês não estão sabendo o que é que se está passando. Nós temos aqui, só aqui dentro, mais de 100 professores. A maioria tem curso superior. Nós temos 66 empresários da comunidade conscienciológica aqui em Foz. Tem 56 psicólogos da comunidade. Tem 41 médicos dessa comunidade. Tem 30 engenheiros da comunidade. Tem 15 administradores, e por aí vai… fora biólogos, advogados e tudo o mais. (...). Agora eu vou pedir para a Ana ((Ana Luiza Drumond Rezende – ALD))) para falar o que é que aconteceu. Porque isso acontece às vezes até com gente que está trabalhando conosco que são voluntários, que tem problema, que a gente tem que esclarecer. Mas explica aí para nós ((dirigindo-se a ALD)) o que é que aconteceu com você agora recentemente. Resposta (ALD). Recentemente fui dar um curso em Florianópolis, na área de parapsiquismo e projeciologia. Eu estava usando vários temas relacionados à temática do curso, que eram verbetes da Enciclopédia. E eu uso, porque a gente usa – vamos incorporando (os verbetes) aos temas. O que eu observei foi uma preguiça muito grande do pessoal de enfrentar os temas da Enciclopédia. Então, tinham várias colocações, algumas meio em tom de brincadeira, assim como se eu quisesse me promover pelo fato de eu estar usando os conceitos da Enciclopédia. Eu falei: - "Gente, a ciência anda, vai andando, vai desenvolvendo, e é para isso a gente está utilizando (os verbetes da Enciclopédia). E num outro curso, no ano passado, o mesmo tipo de curso mas em Belo Horizonte, um aluno escreveu na ficha de avaliação que a professora utiliza bibliografias «que a gente não tem acesso», que é o caso da Enciclopédia, quando já tinham sido lançados 240 verbetes e que «ela deveria usar o Projeciologia». Então eu deveria ficar presa na questão passada. Resposta (WV). Eles estão parados no tempo e querem falar só naquele curso deles, eles não acompanham. Resposta (ALD). É. E criticam a  gente pelo ato de estarmos utilizando os verbetes (quando) estamos falando sobre os temas! Então eles têm resistência e muita preguiça mental para enfrentar a Enciclopédia. Resposta (WV). É. Tem essa resistência. Se entre nós temos pessoas assim, pensa bem, os outsiders, aqueles que estão fora, os adventícios, aqueles que se perderam no meio do caminho – que a gente se separou (e cada um foi para o seu lado) – ainda é pior. Por isso a gente tem que entender essa turma, abençoar todo o mundo e mandar o pré-perdão assistencial. Isso é um dos meus temas de assistência: pré-perdão assistencial. (Tertúlia 0967; 0h:05m).

Pergunta. A semana passada você abordou as projeções de consciência contínua eu sempre quis entender melhor a escala do estado a autoconsciência contínua, capítulo 486 do Projeciologia. Essa escala tem um paralelo com a escala evolutiva? Resposta (WV). Sim, tem. Mas a escala mais correta é  a escala evolutiva das consciências com 14 níveis porque é mais didática, mais clara e não tem tanto detalhe (como) a escala da autoconsciência contínua. Lá, é a escala da autoconsciência contínua. Aqui, é a escala evolutiva do ponto de vista geral. Pergunta. Parece-me que pré-despertos comuns, como eu, estamos ainda no estádio das provas. Isso é correto? Resposta (WV). Sim, a maioria está. Mas você tem que ver o seguinte: você já deve estar no final das provas. Então é preciso ver a hora de começar o outro estágio, para onde você vai. Pergunta. O estágio da ética corresponde ao desperto? Resposta (WV). Não, ele corresponde a mais do que ao desperto – é o estágio da cosmoética. (Tertúlia 0967; 0h:25m).

Pergunta. Em “Caráter” é mencionado o «caráter motor, sensitivo, sensorial, psíquico ou parapsíquico».Logo abaixo, são citados os 5 tipos mais frequentes de sinais da psicosfera. Poderia relacionar os caráteres correspondentes aos 5 tipos expostos? Resposta (WV). Isso, você tem que estudar e ver o que é que você acha. Eu dei o básico. Agora, detalhes e fazer o seu o quadro geral, o algoritmo, isso aí eu deixo por sua conta, (para) ampliar e ver o que é que você entendeu. Qualquer coisa, manda o algorítmo que você faz para a Rosa, que ela faz uma geral no assunto e vai dar a opinião dela também. A Rosa é matemática, é doutora em algoritmo. Eu estou falando é em fazer um algoritmo do tipo médico, não é o algoritmo apenas matemático. É o de objetivo do tema. Não apenas de equações ou de termos de equações, mas de termos do mentalsoma. Os 5 tipos, é melhor a pessoa estudar. Eu dei aqui várias listagens para a pessoa ver. Só essas três básicas: as causas, os tipos e os efeitos, vale a pena a pessoa pensar, para ver o nível em que ela está aí dentro. (Tertúlia 0967; 0h:26m).

«A autovivência do fenômeno da psicosfera projetiva, da projetora ou projetor veterano, prova para a conscin a condição do amparo constante de função do amparador extrafísico» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). Pergunta. Qual o percentual que um projetor veterano sai do corpo sozinho e qual o percentual que ele sai com o amparador? Resposta (WV). Depende do nível de veteranismo, de traquejo, de experiência que ele tem. O projetor veterano, vai chegar a um certo nível em que ele faz o que ele quer. Então, vai chegar um ponto em que vai ser igual ao serenão: ele entra e sai quando ele bem entender, sem porta nem janela no corpo. Ele escorrega quando ele quer. O veterano, quando começa a funcionar mais e começa a dominar os processos da projetabilidade lúcida, ele tem que usar determinados macetes, que são as técnicas iniciais, para ele se predispor, naquele momento evolutivo, a sair do corpo. Cada um tem que criar a sua técnica pessoal. Quase sempre ele vai chegar a um nível, depois de algum tempo, alguns anos, às vezes praticando a tenepes, em que ele vai conseguir sair do corpo em qualquer circunstância humana ou física que ele queira. Entende? Então isso é muito bom. Foi por isso que eu cheguei até a dar aula para presidiários para eles saírem do corpo. Depois teve um homem que fazia uma técnica que podia matar as pessoas – espremia o psicossoma dentro do corpo humano. Era assim que ele explicava: - "Você espreme, que salta o caroço". Isso mata a pessoa. Isso foi aplicado principalmente em presídios do estado de São Paulo e teve gente que morreu na cadeia. E chegava lá o médico e falava (que a causa da morte tinha sido) colapso cardíaco ou qualquer coisa nesse sentido. Então isso aí depende do praticante. (Tertúlia 0967; 0h:28m).

Pergunta. No caso das suas projeções com o Tao Mao, que você conta, aqueles casos são devido à assistência? Resposta (WV). Aquilo, eu estava com projeção assistida, aquilo não era só eu. E outra coisa: ali era um processo didático. Era como se eu estivesse lá servindo de cobaia para expor um processo de uma técnica, diretamente com os alunos. Então, a situação ali era diferente. Quando a pessoa é sozinha, é outra coisa. Ela sozinha, é ela mesma, pela própria vontade, é ela que faz aquilo. Quando o projetor se torna veterano e ele é da assistencialidade, ele é tenepessista, por exemplo, ele nunca está sozinho. Está entendendo? Mas então, a gente está falando sozinho, é quando ele decide sair do corpo. A decisão foi dele (mas) ele vai ser ajudado, sempre vai ser, é sempre assim. (Tertúlia 0967; 0h:30m).

Pergunta. Dá para relacionar a atitude pró-projetiva com a Projeciocrítica? Resposta (WV). A atitude pró-projetiva é aquela pessoa que deseja de qualquer modo fazer projeção mas com uma intenção positiva de assistência. Essa pessoa, ela não está pensando só no egoísmo dela, nos interesses dela, ou em todos os caprichos que ela possa ter a respeito de outra dimensão. Ela está querendo ajudar os outros, entende? É diferente. Agora a Projeciocrítica é a hora em que a pessoa faz a projeção e depois faz a crítica ao fenômeno. Como é que ela examina o conteúdo do fenómeno. Como é que ela vê a natureza daquele fenômeno. Porque é que a projeção aconteceu comigo? Isso é muito importante para ver qual foi o objetivo, porque é que eles estão querendo que você saia do corpo. Qual é o interesse disso? Que ajuda você vai prestar aos outros? Você vai contribuir para melhor qualidade de vida da humanidade? Se não, não adianta nada. Porque a gente veio para usar o corpo, não é para sair. A saída é paradoxal, ela é outra condição. Entendeu? É preciso ter um objetivo muito sério, para a pessoa sair do corpo com lucidez, de uma maneira cosmética e positiva. (Tertúlia 0967; 0h:31m).

Pergunta. Gostaria de saber porque o senhor faz ataque ad hominem contra o Chico Xavier. Resposta (WV). O Chico – eu quero falar claro, vê se me escuta direito – é um completista da tacon. Agora, quem é que não tem trafar? Eu tenho, você tem, ele teve. E ele sabia disso. Ele mesmo falava que não era Francisco, que era um cisco – porque ele era cheio de problemas. Eu sou obrigado a falar porque vocês ainda mantêm uma imagem do Chico totalmente errada. Eu ajudei, em parte (...) e isso foi um erro também (...) mas eu precisava, porque eu “já peguei o bonde andando”. Quando eu peguei o Chico, ele já estava trabalhando há muitos anos. Eu trabalhei com ele por 10 anos. Agora, tudo o que eu fiz foi para manter a árvore mística do Chico para ele virar o santo do espiritismo, porque ainda não havia o santo. O Bezerra de Menezes, esse do filme, ainda não é santo, não. O Chico é que foi feito o primeiro santo do espiritismo. Ele queria isso. Agora veja: qual o santo da igreja católica que é perfeito? Não existe. Do mesmo modo, ele, como santo do espiritismo, era perfeito? Não era. Preste atenção. Eu não gosto de falar nisso, mas agora eu sou obrigado a falar porque está todo o mundo entrando no online e eu tenho que explicar essa situação. O problema todo, meu amigo, é o seguinte. O Chico era uma pessoa humilde, como ele falava, bem simples. Mas, você tem um barbeiro que faz a sua barba todos os dias? Alguém aqui tem? Ele teve barbeiro que lhe fazia a barba todos os dias, a maior parte da vida, depois de adulto, lá em Uberaba. Porquê? Ele não gostava de pegar na navalha ou pegar numa gilete ou num aparelho para fazer barba porque ele tinha problema do passado dele, de autoretrocognições, e coisas dele de Joana Louca. Porque naquela ocasião, ele avançava nas pessoas e mutilava até a cara das mulheres daquela época. Então vocês vejam bem como é que é. Eu vou esconder isso? Eu quero dizer, meu amigo, que o Chico tem posição melhor do que eu e do que você. Está ótimo. Logo depois que ele dessomou eu encontrei com ele. O Emmanuel esteve aqui, já está renascido na Itália para trabalhar com um “negócio” que resta dele de igreja católica – um ranço que ficou. Agora, isto é a minha opinião: a sua, você tem. Eu aqui, falo o que eu posso. Agora veja: ad hominem porquê? O Chico não está aí! Ele é uma personalidade pública, nós podemos analisar do jeito que a gente entender.Ad hominem, é o seguinte, por exemplo: eu estou falando de um tema e, em vez de falar do tema que eu estou falando, você vem falar contra a minha pessoa. Isso é o ad hominem. É bom você examinar o que é que significam as expressões latinas. Está interpretando mal o problema. (Tertúlia 0967; 0h:33m).

Pelo que eu estudei na conscienciologia, há muitos conceitos originais da obra do Chico que o senhor utilizou na obra projeciológica e conscienciológica. O que o senhor acha? Resposta (WV). Não há dúvida que tem, mas não é na obra do Chico, não. Eu passei 214 anos fora do corpo, eu estudei isso tudo antes de ressomar. E outra coisa: quem estava com o Chico antes do Emmanuel chegar, era eu, e ele sabia disso. Ele sabia que eu era o Zéfiro. Isso, eu só falo hoje, porque eu não podia falar antes. Sem falar nada, criou esse monte de coisas contra mim… eles falaram que eu era o Anticristo, quando eu deixei o movimento Espírita. Então como é que fica? Agora, eu quero dizer para você que já existem Centros Espíritas no Rio de Janeiro que estão lendo a minha obra, da Conscienciologia. Isso, é bom vocês saberem, vocês estão atrasados. Já tem gente, depois de 42 anos que eu deixei o movimento Espírita, que já não acha que eu sou tão Anticristo assim, e também não acham que eu estou caduco, como vocês acham. Vem aqui e vamos ver se eu sou caduco. Em 1966, quando eu deixei o movimento Espírita, 20 pessoas foram ao Rio. Eles queriam que eu participasse de sessão de desobsessão porque eu estava louco. Aí, eu falei assim: - “Chamem os psiquiatras em que vocês têm confiança. Eles vêm aqui, e nós vamos chamar as pessoas para fazerem um julgamento isento para ver quem é doido”. Eles não quiseram. Eu desafiei – trazer 5 psiquiatras para me examinar, para ver se eu estava doido. Para vocês que estão falando que eu sou caduco, a mesma coisa. Chamem 5 psiquiatras e vamos ver quem é que tem mais lucidez. (...). Eu sou do desafio, da energia, da palavra, do estudo, da pesquisa. Companheiro, venha cá. Se você tiver dificuldade de dinheiro você fala que eu vou pedir a uns amigos aí que são mais abonados e eles pagam a viagem para você vir aqui. Você vem aqui e vai ensinar para a gente o que é que você acha que está errado. (...). Nós aqui somos 542 pessoas à sua espera. Nós queremos pesquisar. Tem 17 instituições conscienciocêntricas, tem 75 empresas conscienciocêntricas. Pensa nisso. Se você não conhece Foz, a gente vai te levar para ver as cataratas, vai ter até um “banho de loja” da natureza, se você precisar, se você não conhece. É uma boa. Nós recebemos muita gente assim, não é só vocês, vem gente de todo o tipo. De modo que, você é meu amigo, igual aquele outro, aquele outro, aquele outro, essa turma todo do grupo de vocês. Nós estamos juntos, nós temos a inseparabilidade grupocármica. Perdoa os meus trafares como eu perdoo os de vocês. Vamos trabalhar, vamos pesquisar, nós temos que melhorar isso aí, não podemos ficar assim. Nós aqui, (temos) o princípio da descrença, pensa nisso. Vamos deixar de ser criança e deixar de ficar com essa preguiça mental de empurrar com a barriga – a lei do menor esforço. Um desses, lá da turma de S. Paulo, falou: - “O Waldo estuda demais, ele não serve”. Isso foi o maior elogio que me fizeram, logo depois que eu deixei o espiritismo. “Não siga o Waldo, ele estuda muito… demais”. Esse povo acha que se você estudar muito você fica caduco – é o que eles estão achando que eu fiquei. Então, é bom a gente clarear. Agora, tudo é amigo nosso desde a época que a gente era jaguar, onça, leão e girafa. Entendeu? A coisa é muito antiga, e vai prosseguir… como é que fica? (...). Olha, uma coisa boa é Cristo Espera Por Ti. Olha só, o professor Osmar andou estudando o livro. (Tertúlia 0967; 0h:36m).

«Clarividência. Antes da projeção integral da consciência pelo psicossoma, o praticante pode experimentar a clarividência viajora funcionando ao modo de projeção prévia, aviso de projeção ou trailer da projeção consciencial iminente, propriamente dita, e atuando, neste caso, também como fator de rapport ou de intensificação da empatia necessária com os seres-alvos visados e situados em outro ambiente intra ou extrafísico» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). Pergunta. Eu queria que você explicasse o trailer. Resposta (WV). O trailer da projeção é uma aura positiva que a pessoa nota. Não é uma aura igual à do epilético, que vai ter uma crise. A pessoa nota aquilo que a gente chama de aviso admonitório. É aquilo que mostra, por determinadas sensações e condições ambientais energéticas, que a pessoa vai sair do corpo dali a pouco. Comigo acontece muito isso. Eu posso estar trabalhando, por exemplo, no escritório, e á hora que eu for deitar (eu sei) que vou sair do corpo, há um serviço fora, porque eu vejo uma consciência perto. Aquilo já é um trailer. Eu já tenho a sensação do processo que vai acontecer. Hoje eu percebo aquilo que o Alan Kardec chamava de mediunidade impressiva. Pergunta. É uma premonição da projeção. Resposta (WV). É isso mesmo. É uma precognição, mas às vezes é uma simulcognição,  porque é tudo de imediato, é simultânea, mas é isso, sim. (Tertúlia 0967; 0h:40m).

Pergunta. Professor, a gente poderia dizer que a psicosfera projetiva é uma paratecnologia, por si só? Resposta (WV). Se você atua com ela e já desenvolve essa parapsicosfera ela é da paratecnologia. Se você está desenvolvendo, se você está atuando, se você está aplicando aquilo que você tem, não há dúvida que é. Pergunta. Porque ela é, de certa forma, um dos maiores motivadores da projeção. Resposta (WV). Não é só motivadora, é um dos instrumentos para você fazer qualquer manifestação mais ampla nessa dimensão. Agora veja: quando você dessoma, você também tem uma parapsicosfera. extrafisicamente, como consciex. Tem que lembrar disso. Outra coisa: você está de mentalsoma, corpo mental, paracorpo do discernimento – você também tem energia. Agora, as coisas são diferentes. Se nós já temos problema para nos analisarmos nesse corpo com o energossoma, pensa bem nos outros. Uma outra coisa: você já viu, lá no meu livro, que eu falo sobre o rastro que o psicossoma vai deixando, como um cometa? Isso tudo existe. Pergunta. Isso também seria uma paratecnologia? Resposta (WV). É. E a volitação (também) é. Tem gente que fala que voou fora do corpo, que teve volitação, mas chega aqui e  começa a fazer calúnia dos outros, a enfrentar os outros, a dar o contra… não volitou. Se uma pessoa volitou, ela começa a ter mais senso, mais consenso puro, cosmético, ela vai ter mais discernimento, ela vai ter mais cosmoética, ela vai ponderar mais as coisas, ela vai dar mais seriedade para isso, porque a volitação dá uma expansão inicial da cosmoconsciência para pessoa. Então, por exemplo, ela cura mini doenças do corpo porque, quando a pessoa vem, ela vem com tanta energia que aquilo cura mini doenças e desordens do sistema do corpo. Então, a volitação, só, às vezes já é uma terapia – uma paraterapia. Pergunta. Você está falando em reflexão, pelo fato da pessoa ter a experiência. Resposta (WV). Pois é, mas ela vai ficar muito mais reflexiva do ponto de vista pessoal e do ponto de vista do andamento do trabalho dela. Ela vai fazer mais pesquisa. (Tertúlia 0967; 0h:42m).

Essa turma que está falando, precisava fazer volitação, sem emoção de bicho mas com discernimento, com intelectualidade, Aí eles vão começar a entender isso tudo. Vão entender, por exemplo, o Chico Xavier, o trabalho que ele teve, a situação dele, sem exaltação da igreja católica e da angiologia. Eles colocam o Chico Xavier como se  fosse serenão e ele não é, coitado. Ele fazia muita força, a gente é que sabe, eu vi. Quando eu o tirei de lá de Pedro Leopoldo, junto com os meus amigos, aquilo foi porque havia um escândalo contra ele criado não só na família, em Pedro Leopoldo, como em Belo Horizonte e na União Espírita Mineira que havia lá. Isso aí não se fala muito e tudo começou através de um sobrinho dele que depois morreu. A intenção foi de assistência. Pergunta. Professor, a beatificação agora é transformá-lo em Kardec. Resposta (WV). Pois é, isso é a maior loucura!O próprio Chico achava isso uma loucura, pelo seguinte: o Chico tinha um temperamento com predominância do Yin, era mulher;  Allan Kardec tinha um temperamento  com predominância do Yang, era macho; Allan Kardec era de uma lógica total na didática da pedagogia; Chico Xavier nunca deu uma aula, ele “tirava o corpo fora” de tudo isso; Allan Kardec enfrentava a teoria da beleza, falava sobre o processo da verdade; Chico Xavier falava assim: -”Eu, falar de verdade? Nunca! Nem Jesus Cristo falou nisso, eu é que vou falar?”. Nem a verdade relativa de ponta, ele nunca expôs nada. Esse povo não entende, não conhece o Chico Xavier. Eles viram a aura de santo na história dele e só ficou nisso. (...). (Tertúlia 0967; 0h:45m).

Quando eles foram fazer lá o Instituto do Chico Xavier em Uberaba, para fazer pesquisa, a primeira pessoa, segundo o que eles falaram, que foram procurar foi a gente aqui. E falaram para mim: -“Se você entrar, nós vamos fundar o Instituto”. O Memorial com pesquisa, um verdadeiro instituto de ciência, porque eles querem pesquisar, a partir da personalidade do Chico. Eu falei assim: -”Eu apoio tudo e estou aí. Eu viro o garoto-propaganda ou o velhinho-propaganda de vocês. Veio o Secretário da Educação do município de Uberaba e veio o presidente do Rotary que estava ajudando isso. Eu atualmente não sei como é que está o projeto, mas a coisa está caminhando (dito em 23.09.2008). Eu mesmo, dei opinião lá para eles que eu achava que era muito bom o processo de fazer pesquisa. Aonde tem pesquisa, aonde tem cultura, aonde tem educação, eu estou nessa. Eu falei as coisas bem claro, isso aí a gente apoia tudo. Eu tenho até os dados do processo deles e de vez em quando eu mostro às pessoas aqui, eu peço lá para a turma de Uberaba e da área de Uberaba para ajudar esse projeto, porque isso aí é uma necessidade, algo muito sério. Resposta (LS). Waldo, só lembrando que durante praticamente um mês e meio, eu lembro que você trazia a cada dia aquele material do que se estava passando no Memorial e você colocava à disposição de qualquer pessoa que quisesse ver. Resposta (WV). Eu acho que aquilo é muito bom, o processo do Memorial do Chico. (Tertúlia 0967; 0h:47m).

Pergunta. Estou na pós adolescência e estou começando agora na diplomacia. O fato de estar envolvido no contexto político, mesmo trabalhando na área de Direitos Humanos, de integração mundial, junto à ONU, me prejudicaria na vivência  multidimensional… Resposta (WV). Não. Pergunta. … já que intrafisicamente seria muito difícil estar numa instituição conscienciológica, já que em cada ano eu estou em um canto do mundo, o que o senhor acha? Resposta (WV). Leva uns livros para você ler. Isso pode te ajudar muito. Olha o estado vibracional e não deixe de ler, porque na hora em que você ler, os amparadores vão ajudar você na questão da diplomacia. Lembre-se do “meu parente” Vieira de Mello. Seja igual ao Vieira de Mello mas tenha mais cuidado para o povo não te assassinar. Entrar na política hoje, fora do Brasil e no Brasil, é um perigo. É muita gente que está sendo morta, é preciso ter cuidado. Foi isso que fizeram com ele e ele não merecia aquela morte prematura, ainda podia fazer muito mais coisas. Diplomacia é uma grande coisa e o Brasil precisa disso. (Tertúlia 0967; 0h:49m).

Pergunta. Ás vezes tenho certos sonhos / projeções quando estou dormindo e num futuro próximo aquilo acaba acontecendo. Você acha que isso pode ser uma projeção, realmente? Qual o tipo de projeção é essa? Resposta (WV). Isso aí, em matéria de projeção, quando tem muitos detalhes é uma projeção retrocognitiva. Mas isso é um fenômeno normal de retrocognição. A retrocognição nunca pode ser esquecida / ((dissociada)) do ponto de vista da cronêmica, da cronologia. As coisas que você teve naquele processo onírico, e até que de fato aconteceu, quanto (tempo) demorou? Isso aí é bom você por no seu laptop para estudar. Uma coisa é você ter uma retrocognição de um mês – que só dai a um mês é que aconteceu –, outra é você ter dentro de dez minutos – simulcognição –, outra é de um dia para o outro. Então, é importante caracterizar a cronêmica entre o processo onírico do seu sonho e o que ocorreu depois. Anota tudo, tudo o que você achar, sem exagerar nada. Se hoje você não entende que acontece e você não dá valor para essas anotações, amanhã, quando você fizer a acumulação dos dados das suas vivências, isso vai ser muito importante. Pergunta. Professor, é “retro” ou é “pré”cognição? Resposta (WV). É précognição. Mas quase sempre, depois, vai ter retrocognição junto. Existe a simulcognição, a precognição e a retrocognição. Você está entendendo? Uma coisa puxa a outra. Nunca você vai encontrar uma pessoa que tenha só um tipo. Quando a pessoa fala que só tem um tipo, é porque ela misturou, ela não está sabendo que aconteceu. A primeira coisa que as pessoas têm junto é a simulcognição e a precognição. Por exemplo, uma pessoa pensou e sentiu: -”Quê dê o Ismael?” E foi na hora em que o cara dessomou, lá. Isso é simulcognição. Tem uma porção de coisas assim, por isso tem que anotar. Os fenómenos da consciência são complexos. Analisar um jogo de futebol é coisa à toa, agora,fenômeno mediúnico não é jogo de futebol, é uma coisa mais séria. Então tem que anotar, ver com detalhes, olhar todos aqueles comprometimentos de todas aquelas variáveis: tempo; local; figurantes; elenco; reações da pessoa; quais foram as coordenadas; os efeitos; as consequências daquela vivência. Isso tudo que ser levado em consideração. (Tertúlia 0967; 0h:51).

Pergunta. Professor Waldo, como é que é a percepção do afluxo de corrente de ar no ambiente? Resposta (WV). Uma pessoa, por exemplo, está aqui no lugar (com) todas as janelas e portas fechadas  e aparece uma corrente de ar. Isso mostra efeito físico. Efeito físico aeriforme, de algum modo. Quase sempre isso aí tem holorização (que) pode ser de medicamento ou pode ser de perfume. Se a holorização chegou e é um mau cheiro danado, é assédio. Então, tem uma porção de coisinhas para ver. O ar,  às vezes, é importantíssimo. (Tertúlia 0967; 0h:54).

«Luz. Sensação de aumento súbito do brilho do nível da luz do cômodo da base física» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). Essa sensação de aumento, nós podemos fazer, por exemplo, no Acoplamentarium. A gente pode fazer como se fosse um raio de luz que desce de cima para baixo, ilumina tudo e aquilo fica mais branco. Às vezes isso acontece sem o raio – a pessoa olha e aquilo vai ficando branco, branco, branco, branco, uma brancura que você não está acostumado a ver – e tudo fica branco. Mas aí é ectoplasmia pura. Isso é importante para ver a psicosfera. Pergunta. No caso, a pessoa já está em estado alterado e ela vê a dimener? Resposta (WV). Geralmente é (mas) cada caso (é um caso). Agora, a luz é importante. (Tertúlia 0967; 0h:55).

De um modo geral, todas essas sensações, em matéria de movimentação de efeito ou de cor, são secundárias, a gente não pode levar isso em consideração. Porque se você começar a jogar energia lá, a pessoa, com a psicologia dela e o caráter que ela tem, ela vai fazer a cor que ela bem deseja e vai ver aquela cor. É quase que um processo de auto hipnose, autogestão. Então, é preciso ter cuidado com isso. Às vezes a pessoa confunde os fenômenos físicos com os fenômenos extrafísicos de movimentação. No Acoplamentarium, uma coisa muito boa que tem é (o aparecimento de) mãos. Eles já deixam as mãos assim ((mexendo as mãos no ar)) – lá, geralmente, tem 2 pessoas, (ou seja), 4 mãos – e à hora em que aparece a 5ª, a 6ª ou 7ª mão, é porque tem alguma coisa. É importante a pessoa ver os dedos mexendo, numa mão solta – aquele punho. Isso acontece. Eles fazem a mão de propósito para fazer a diversificação com a realidade física que está ali naquele contexto. (Tertúlia 0967; 0h:56).

Pergunta. Quando a psicosfera projetiva ocorre, a pessoa deve deitar na cama ou deve recostar numa poltrona? O que é que ela deve fazer? Resposta (WV). Ela é que tem que ver o que é que é o mais agradável, a que é que ela está habituada, quais são os hábitos que ela tem nesse sentido. Ela é que tem que examinar isso. (Tertúlia 0967; 0h:57).

Pergunta. Como é que a pessoa faz para tirar essa coisa da auto-sugestão e fazer uma avaliação daquilo que é real? Resposta (WV). A base de tudo é fazer o registro e examinar tudo. Esse registro é o tira-teima dela, porque o registro é o princípio da descrença. Se você registrou e ninguém influenciou você a registrar aquilo, foi da sua cabeça, depois você acumulou aquele monte de observações das vivências e você vai tirar partido daquilo, fazer um algoritmo, fazer um balanço, um quadro sinóptico enfim… fazer um inventário, a inventariologia da sua vivência, você não pode reclamar de ninguém, porque foi você que fez. Então, vai acabar o processo de auto sugestão. Você vai analisar por você mesmo, sem influência de segundos nem de terceiros, só você. Então, é muito importante o processo do auto registo, do auto manuscrito e depois levar para laptop e fazer o arquivo. Eu insisto demais nisso. A Projeciografia, é uma das setenta especialidades básicas (da Conscienciologia). É muito importante. (...). Quem tem emoção, não dá nem para fazer registro, porque vai exagerar, vai fazer besteira e isso prejudica tudo, não dá. Emoção de bicho, não pode ter em projetabilidade lúcida. Isso tudo já aconteceu em outras vidas nossas. Devido à emoção animal, a gente não desenvolveu esse processo. Se tiver emoção demais nisso, coisa de religião, processo místico… o babaca, o santo da igreja que vê aquilo e fica estático… isso é o êxtase…. isso é bobagem, a pessoa ali não está raciocinando, ela às vezes está possuída por um guia-cego. Isso é terrível. Pergunta. Ela teria que avaliar então que é que ela está sentindo naquele momento para ver o que está pesando mais? Resposta (WV). Sempre  avaliar. É auto avaliação o tempo todo. Auto anamnese, auto exame, auto consciênciometria. Esse é o caminho. (Tertúlia 0967; 0h:58).

A psicosfera projetiva normalmente ocorre apenas por minutos breves, imediatamente antes de a consciência intrafísica se projetar. Contudo, excepcionalmente, pode se prolongar por mais de hora ou até duas horas quando as circunstâncias humanas e / ou extrafísicas, permitam a produção da projeção em condições propícias, ou segundo as necessidades e implicações específicas do momento físico-extrafísico, evolutivo, da existência da conscin (proéxis)» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). Pergunta. Devido à questão da rememoração ser mais fácil nesse período ((referência ao período da psicosfera projetiva)) os amparadores podem utilizar bastante esse período como um momento de reflexão – o senhor comenta que pode durar até duas horas. Seria uma uma possibilidade, uma maneira dos amparadores também estarem mais comunicantes? Resposta (WV). É uma maneira de eles acessarem, porque do jeito que nós temos dificuldade para acessar, eles têm dificuldade para acessar a gente. Do jeito que nós temos dificuldade de sair dessa dimensão para outra, eles têm que sair da deles para (a nossa). Então, o ideal é encontrar no meio. Na hora em que está num campo em que a energia amplia e que a psicosfera da pessoa se amplia, (isso) ajuda não só o projetor como o amparador e a assistência do ambiente que está ali naquele local. Por isso a base física, a base intrafísica, projetiva ou tenepessista, ou qualquer coisa nesse sentido, é muito importante – é uma mão na roda, isso ajuda muito o processo evolutivo da paraperceptibilidade da pessoa. Pergunta. Cria um clima, um ambiente onde mais facilmente um amparador pode estabelecer essa conexão até mesmo para um nível de reflexão mais profunda, não é? Resposta (WV). É isso. (Tertúlia 0967; 1h:00).

Hoje já tem um Projectarium bem feito em Portugal. Me parece que lá, do jeito que a Nancy falou – que eu (WV) não vi o Projectarium, não estive lá depois disso – está tudo dentro dos cânones, dentro das metragens técnicas internacionais que a gente andou pesquisando durante 19 anos. Pergunta. Eu acho que nós não temos ainda um colégio invisível dos Projetores Conscientes. Resposta (WV). Se não tem, vai ter. Tem também o laboratório das Técnicas Projectivas e esse é seríssimo. É a pessoa com os amparadores ou os assediadores dela – ela escolhe. Teve um cara que entrou lá no laboratório e eu falei assim: -”Então? Foi muita gente com você?”. E ele disse: -”Não, Waldo, fui só eu!”. Eu disse: -”Não... em laboratório, a pessoa nunca está sozinha! Ela está sozinha do ponto de vista de conscins mas não de consciexes”. (...). Você sabe que há laboratórios que têm mais gente do que outros. Eu estou falando é de para-gente – (uns) tem mais consciexes do que outros, quase sempre. Um dos que tem mais gente é o de Pensenologia, desde o início, e foi o que deu mais trabalho a ser construído. Quando aparecer alguma base por aí afora sobre Consciênciologia (onde façam) laboratório e seja muito bravo, eu vou indicar para fazer em primeiro lugar o de Pensenologia, porque assim junta a fome com a vontade de comer. Ou ata ou desata: eles resolvem tudo. É muita gente que vai (ao laboratório) de Pensenologia. Alguma coisa nele pegou. (Tertúlia 0967; 1h:02).

Pergunta. A projeção pode ser terapêutica em caso de síndrome do pânico? Poderia comentar um pouco sobre? Resposta (WV). A síndrome do pânico quase sempre existe por alguma deficiência ínsita, física, daquela conscin, daquela pessoa. Uma pessoa, por exemplo, que ficou com amargura a respeito de uma coisa incompleta, criou às vezes uma condição indefesa. Ela se sente sem segurança. É aquilo que nós chamamos de síndrome da insegurança. Então, uma pessoa, por exemplo, que arranja a síndrome da insegurança e não tem síndrome do pânico, lá pelas tantas, os assediadores, ou o povo que quer ainda piorar a situação dela, veem que ela está daquele jeito e dão uma espécie de choque de energia naquela pessoa no momento mais crítico para pegar o busílis, o ponto fraco dela. Com isso, ela começa a ter isso a que eles chamam hoje de síndrome do pânico. Eu já conheço esse “negócio” de síndrome do pânico há muito tempo. (...). Pré-surto, pré-crise, ou a crise inicial que as pessoas tinham em matéria de assédio. Hoje eles colocam isso como síndrome do pânico. Na síndrome do pânico, aquilo que é uma formiga torna-se um elefante, aquilo que é uma coisa inofensiva vira uma tragédia, parece que o mundo vai acabar de uma hora para a outra, (a pessoa) fica sem lugar, fica sem ar, fica sem ambiente, fica sem espaço. Isso é clássico do processo da possessão e da semi possessão – é o assédio interconsciencial. Então é necessário ver o que é que se passa. Agora, falando para o nosso amigo que perguntou: se você instalar uma psicosfera projetiva, não há síndrome do pânico, você já está fazendo uma profilaxia, uma prevenção total desse assunto. (Tertúlia 0967; 1h:04).

Pergunta. Tenho problemas com a síndrome da subestimação. Poderia falar mais sobre as causas dessa condição e como acabar com isso? Pode escrachar, se achar necessário. Resposta (WV). Não preciso escrachar ((rindo)), vamos só entender. Vamos analisar você na questão da subestimação. Vou fazer uma série de perguntas para você ver quais são as que dizem respeito a você. A subestimação é dividida a um processo profissional, intelectual, emocional ou afetivo? É um processo de subestimação, por exemplo, dentro do seio da família? É um processo de subestimação, por exemplo, perante os seus amigos? Ou é subestimação porque você joga ping-pong ou tenis todos os dias e o seu ranking é muito baixo? Olha qual é o tipo de subestimação que predomina muito no seu caso pessoal. Depois de você analisar o que é, você vai ver como é que isso começou. A subestimação de que eu estava falando aqui um dia desses – e que ele deve ter ouvido por isso está perguntando – é a deuma pessoa não teve muita capacidade ou oportunidade de fazer uma educação formal e (quando) ela se encontra com pessoas que têm mais gabarito do ponto de vista de educação formal fica com receio ou com complexo de inferioridade.A síndrome da subestimação que acontece mais é com essas pessoas. Inclusive, tem a síndrome da subestimação de uma pessoa que andou estudando mas só estudou para mexer com criança.  Na hora em que ela tem que falar para uma plateia de adultos, aquilo cria problema para ela. Então, é desses que eu chamo mais a atenção. Agora, como é que a pessoa sai disso? Ela vai sair disso (com) o processo intelectual: ela estudando, arranjando um laptop, registrando as coisas, fazendo bastante leitura e debatendo as coisas. Se quiser acabar com a síndrome da subestimação, vem para cá, passa aqui uns meses conosco e nós damos um jeito nisso. Aqui a pessoa melhora logo, porque nós vamos colocá-la nos laboratórios e nas dinâmicas e ela vai participar dos nossos cursos, seja como aluna e depois como apresentadora do curso e outras coisas mais. Uma coisa muito séria na subestimação é o seguinte. Quando você vai falar em público as suas pernas tremem? As mãos esfriam? O seu coração dispara? Você transpira dos pés? A boca fica seca? As pálpebras ficam batendo sem parar? Isso tudo a gente tem que levar também em consideração. (Tertúlia 0967; 1h:06).

Pergunta. «Sinonimologia: 01. Aura projetiva. 02. Aviso da projeção. 03. Anúncio de projeção consciente. 04. Semáforo energossomático. 05. Semáforo holochacral. 06. Semáforo projetivo. 07. Disposição projetiva. 08. Fenômeno dos sinais projetivos. 09. Presságio de ação extrafísica. 10. Sinais extrafísicos primários» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). Às vezes eu sinto, por exemplo na dinâmica projetiva, a formação da psicosfera projetiva, porém, não vai a decolagem. Será que é porque o semáforo meu está fechado nessa hora? Resposta (WV). Em parte, às vezes pode ser, mas o problema não é esse. A decolagem autoconsciente, lúcida, (na qual) você tem plena noção do que estão ocorrendo, é quase sempre a última coisa que a pessoa faz, do ponto de vista da projeção que ainda tem uma parte física. Com a decolagem consciente, a pessoa muda a vida dela. Muda tudo. Ela não vai mais discutir as “disses”, tolices, criancices… ela vai levar aquilo a sério porque ela vai começar a querer entender o holossoma inteiro dela, quais os veículos de manifestação e porquê. É um fenômeno que vinca, risca, marca, estigmatiza a pessoa para o resto da vida. A pessoa pode pensar que está saindo. Pensar, em imaginação e fantasia, qualquer um faz isso, isso é onirismo. Uma decolagem autoconsciente é aquele primeiro sutiã que ninguém esquece. A pessoa nunca mais vai esquecer isso. De modo que, você, às vezes, ainda não chegou nisso. Você já teve alguma decolagem? Resposta. Já, já tive. Pergunta. O que eu sinto é que eu não consigo reproduzir essa decolagem. Resposta (WV). Vai chegar a um ponto em que a decolagem não interessa, porque você já vai direto “aos finalmente”, você fecha o olho e pensa: - “Eu vou para Ribeirão Preto”. Quando você vê, você está chegando a um lugar que você conhece lá. A turma aqui tem muita dificuldade de entender o desenvolvimento do próprio fenômeno parapsíquico. A maioria fica na parte primária, inicial, na soleira da porta. A coisa caminha. Tudo evolui. Não pode ficar aí parado – projeção não é só isso. Por exemplo, uma pessoa que está estudando a projeção há 20 anos, se ela ainda não chegou a esses dados a que nós chamamos conscienciologia, ela não está fazendo projeção coisa nenhuma, isso tudo é fantasia. Ela tem que estar estudando vários desses temas das especialidades da conscienciologia porque isso é decorrência do processo da projeção. É a pessoa que tem uma vida multidimensional e interdimensional. Quais as decorrências cosmoéticas da sua projeção? Quais as decorrências, os efeitos, as consequências intelectuais da sua projeção? E outra coisa pior: quais são as consequências e derivações das suas projecções do ponto de vista assistencial? Isso tem que ter aumentado. Uma pessoa que (diz que) faz projecção com muita consciência e ela não faz alguma coisa que seja pelo menos similar da tenepes… ela não fez projeção, coisa nenhuma. Porque ela vai caminhar para isso inevitavelmente. Uma coisa puxa a outra. Os fenômenos são sempre assim: um que está aqui puxa o outro, que puxa o outro… e por aí vai. Você entende? Tudo é uma reação em cadeia, de fenômenos e vivências. (Tertúlia 0967; 1h:10).

Pergunta. Você faz menção que a aura pode se expandir com maior tempo, se dilata por maior tempo, em função do contexto específico, e você cita a proéxis. Você poderia ilustrar uma situação em que, em função da proéxis os amparadores desencadeiam isso? Resposta (WV). Vamos supor que uma pessoa está fazendo uma obra que é muito séria que vai atingir outras pessoas, (que) isso faz parte da programação existencial dela (mas) que ela estava errada com alguma coisa. Então vêm os amparadores e propiciam, promovem para ela, instalam um local com toda aquela disposição energética. Ela então começa a sentir isso, para depois eles transmitirem alguma ideia, quando ela está mais aberta à recepção. A abordagem deles não vai ser tão difícil e então a pessoa começa a entender o que é que os amparadores querem e vai retificar aquilo que está errado na programação dela. Às vezes, por exemplo, ela vai examinar no texto da principal megagescon dela, alguma coisa que não é o ideal, que pode ser retocado. Eles ((referência aos amparadores)) às vezes tem dificuldade e na hora em que instala um campo de energia e mexe com o processo da projeção, a pessoa fica mais acessível a receber as mensagens do emissor extrafísico. O processo todo é de emissor e receptor.Às vezes o receptor está tão entusiasmado com as coisas que a emoção já bloqueia tudo. Quando ele entra no processo da projeção e fica mais sério, fica mais equilibrado, fica mais lógico, mais racional, isso ajuda (muito) a fazer a recepção daquela emissão que eles querem. (Tertúlia 0967; 1h:14).

Pergunta. Como é a experiência de projetar acordado? Até onde podemos ir? Relata uma experiência sua de maior grandeza para nos exemplificar o fato. Resposta (WV). Eu vou contar primeiro uma no Rio de Janeiro e outra depois em New York. No Rio de Janeiro,  eu tinha ido logo pela manhã numa daquelas ruas só de pedestres, a uma livraria de dois irmãos, que só tinha livros transcendentes e de fenômenos, mas principalmente livros orientais, na rua Gonçalves Dias. Não é em Ipanema, é no centro da cidade. Depois, esses dois irmãos (mudaram a livraria) para um primeiro andar de um prédio novo. Resposta (tertuliano). Eles estavam no Mercado das Flores. Pergunta (WV). Eles estão lá ainda, os dois? Resposta (tertuliano). Não, um deles morreu. Eles são argentinos. Judeus argentinos. Resposta (WV). Judeus argentinos. Meus amigos, muitos anos. Ajudaram-me (muito) a fazer a bibliografia do Projeciologia. Eu devo muito a eles. Agora, o que é que se passa? Eu quero é contar o caso. Lá, onde eles tinham (a livraria), no centro da cidade, tinha uma escada. A gente subia a escada. Eu peguei um monte de livros, saí com aqueles livros numa das mãos e fui andando na (rua) Gonçalves Dias. Eu estava já um pouco estressado e envolvido com os livros porque eu passei umas duas horas selecionando os livros deles – às vezes eles me chamavam para primeira escolha, quando eles recebiam livros de uma pessoa que morreu… e tudo isso. Eu tinha uma meia dúzia de livros menores na mão esquerda e fui andando no meio da rua, que era de pedestres. Quando eu vi… eu olhei o meu corpo que mecanicamente estava andando normal e eu estava a três metros do corpo. Eu estava como um carro com a direção automática, aquilo vai ali…você sabe o que é o piloto automático. Então eu (decidi): -”Eu vou, porque senão ele vai bater em alguém ali na frente ou alguém vai  bater nele”. Isso ia criar problema. Aí, eu voltei para o corpo, com calma. Aquele banho de energia enorme! O "negócio" era tão grande, que eu falei assim: -”Eu vou aumentar, para ver o que é que acontece”. Na hora em que eu aumentei, o povo começou a olhar para mim como se tivesse alguma coisa… sei lá o que é que aconteceu… Isso foi no Rio. Eu tenho várias dessas. Agora, tem uma outra mais séria, mais “braba” que aconteceu depois. Resposta (tertuliano). Era a livraria Laissue. Resposta (WV). É isso mesmo – Laissue. Agora, o caso todo é o seguinte. Lá em New York, eu estava na American Society ((referência a American Society for Psychical Research)) trabalhando. É sempre assim que acontecia comigo – quando eu me envolvia muito. Então eu passei lá horas na biblioteca, fazendo pesquisa. Eu sei que nesse dia eu estava pesquisando as publicações periódicas. Anotei um monte de coisas e saí com aquela minha pasta de judeu, pesada, de metal cheia das minhas anotações. Eu então fui saindo para pegar o metrô, o subway, lá na tal estação em que uma vez eu vi a dona que parecia ser uma serenona. Então, eu fui andando na rua para chegar lá no lugar. E aquilo eram alguns quarteirões. Na hora em que eu estou passando numa rua que tinha um restaurante onde a gente ia de vez em quando, eu estou no passeio andando… quando eu vi … eu estava do outro lado da rua! A rua lá é larga. E eu andando, o meu corpo andando com a (pasta) na mão ((rindo)). Essa foi pior porque eu estava do outro lado da rua. No início do século XX chamavam isso de “fuga astral” – às vezes a pessoa sai instantaneamente e volta – a pessoa fica automatizada. Nós temos um automatismo que a medicina ainda não estudou bem. (...) Esse automatismo, que eles chamam também de tactismo, precisava de ser estudado. A medicina ainda não chegou lá. Precisava de juntar uma porção de físicos para estudar medicina, para entender isso – a meu ver. (Tertúlia 0967; 1h:17).

Pergunta. «Culturologia: a cultura da projetabilidade lúcida» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). Poderia falar um pouco sobre a culturologia, com exemplos, se possível? Resposta (WV). A cultura da projetabilidade lúcida é essa que nós temos aqui, com o Instituto, os cursos que se dão sobre o processo da projeção consciente, os livros que nós publicamos, os laboratórios que a gente tem aqui, inclusive de técnicas projetivas e esses cursos que se dão do ponto de vista prático (em que) uma vez uma repórter toda doida foi participar, passou mal e depois fez uma reportagem combatendo e desancando com tudo. Isso tudo faz parte da cultura projetiva ou projeciológica. A coisa mais séria que tem na cultura é a pessoa, você, interessar-se no assunto, ter uma boa biblioteca sobre o assunto e estar pesquisando o tempo todo para ampliar o seu conhecimento teático: teórico e prático, do assunto. A culturologia, no caso, é justamente isso: o estudo da cultura da projetabilidade lúcida. (Tertúlia 0967; 1h:23).

Pergunta. Gostaria que falasse mais sobre a possibilidade de matar ou dessomar durante a projeção. Resposta (WV). Olha, uma pessoa dessoma em qualquer posição da vida, até fazendo cocó. Então é preciso abrir o olho com isso. Eu já atendi uma pessoa que fez força demais porque tinha constipação intestinal, deu-lhe um colapso cardíaco e ele caiu na hora. Encontraram-no (caído) – e ele não fez cocó, isso é que foi pior ((risos)). Eu mesmo vi isso, lá em Uberaba. Então veja: dessoma, pode ser em qualquer hora e em qualquer condição. (...) Uma pessoa pode dessomar, sim, durante a projeção. E isso acontece nas melhores famílias. Só que essas pessoas que dessomam não sabiam disso nem ninguém ficou sabendo. O que acontece mais hoje na Terra, ainda, num percentual elevadíssimo, são os assediadores materem a pessoa que eles estão assediando. E vem o médico e dá uma causa da morte de qualquer outra coisa porque ele não viu que aquilo foi feito através das energias ou tiraram a pessoa através da projeção. Se tirarem (a pessoa do corpo) e começarem a fazer uma injúria, uma ruptura, de algum modo, nas energias da conexão holochacral da pessoa, ela dessoma. Se levar para um lugar lá e começa a criar problema para a pessoa, mexer com muita energia dela, aquilo vai afetar o corpo e ela pode ter uma crise cardíaca e morrer na hora. Isso acontece nas melhores famílias. O assediador pode matar a pessoa e a pessoa dessomar. Isso acontece nas melhores famílias. Isso pode ser. A meu ver, muita gente dessoma por descoincidência dos veículos de manifestação. Por aí a gente pode entender muita coisa. (Tertúlia 0967; 1h:24).

Pergunta. O Chico tinha muitos problemas e não foi santo. Peço a sua opinião. Dos livros que o Chico psicografou, tem muitos de tares, de André Luiz, certo?. Os romances de Emmanuel também são tares, certo? O senhor quer bem ao Chico? Podemos dizer que ambos são amigos? Resposta (WV). É lógico! Qual é o problema? O povo pensa que eu briguei com o Chico quando eu o deixei lá. Pelo contrário, nós nunca brigamos, eu e ele, nunca. É igual a meu irmão e minha irmã, eu nunca briguei com esse povo. Quando eu saí, eu falei com ele: -” Eu vou cuidar de uma coisa um pouco mais avançada, eu vou ser um maxi dissidente do espiritismo, de modo que não é bom eu ter contato com você nem você comigo. Isto não é bom para o seu trabalho porque eles começam a fazer comparação de todo o seu trabalho, enquanto você está aqui e isso vai fazer mal para você, isso não é bom, não. Eu nunca mais vou procurar você”. Eles falam que eu procurei o Chico… que nada! Eu fui lá buscar a minha biblioteca que eu deixei dentro de uma casa que eu construí para isso. Ela ficou 22 anos lá com 9800 e poucos livros em 5 idiomas. Eu sabia que aquilo era seguro porque (quem) estava tomando conta daquilo era o meu ex enfermeiro que trabalhou comigo na clínica gratuita que eu tinha lá. Então, 22 anos depois, eu fui lá e peguei os livros que estavam lá. Estava lá a estante que eu ganhei – a primeira estante que eu ganhei na minha vida, da minha mãe, uma estante chinesa, com os livros mais sérios, que eram livros mais raros, porque era um  bibliotáfio meu. Estava tudo lá dentro. Eu trouxe 9800 livros. A maioria estavam bem cuidados, não tinham humidade, mofo, não tinha nada disso.E isso tudo (esteve) lá 22 anos, não vamos esquecer disso. Quando eu fui lá para buscar isso, eu também não procurei o Chico. Quando eu deixei o Movimento Espírita, passada uma temporada, o Chico quis sair da Comunhão Espírita Cristã, porque ele não se deu bem – ele também era dissidente da Comunhão, ele saiu da Comunhão Espírita Cristã – e fez lá esse Centro Espírita da Prece, afastado, do jeito que ele queria, uma coisa menor para ficar só o trabalho dele. Isso tudo aconteceu depois. Eu nunca, depois que deixei o Movimento Espírita em maio de 1966, eu nunca mais conversei com o Chico. Aquilo era um trato nosso para não criar problemas para ele. É bom a pessoa também ficar sabendo que pouco antes de morrer, um amigo meu que era (também) amigo do Chico, esteve com ele e ele perguntou a meu respeito. E eles deram informações para ele. (Tertúlia 0967; 1h:27).

Os livros que nós psicografámos – por exemplo (os livros) do Chico e as mensagem do Emmanuel – a maioria não tem tares, tudo é tacon, porque senão as federações e o Movimento Espírita não admitiam os livros. Tares, é tarefa do esclarecimento. Esclarecimento, é isso que eu estou fazendo aqui. Lá, eu não o podia fazer, era só consolar, falar que a gente era “humirde”, quer dizer, uma falsa humildade danada. Há muita gente humilde por um lado e (com) um rancor miserável pelos pares, por outro lado. Isso eu vi no Movimento Espírita. Não era fácil. Teve gente que chegou a brigar com padre – brigar fisicamente – tudo isso eu vi no Movimento Espírita. Eu não estou falando só de polêmica, não. Há polêmicas que são úteis, eu estou até de acordo. O debate, a refutação, isso faz parte, mas tinha gente que brigava mesmo, danada da vida, queria matar os padres. De modo que, nós podemos dizer então, que romances… muitos deles… você pega (um romance de) Emmanuel e compara com esse romance que o professor ((referência a Osmar Ramos Filho)) está estudando. O romance de Balzac tem muito mais informação do que os livros de Emmanuel. Tem ou não tem? Ninguém pode dizer que não tem. É um livro mais técnico, um romance mais técnico. Agora, só para chatear: é dos de maior platitude e processo místico. Só para chatear. Olha o título. Cristo Espera por Ti – muito chato. Para aqueles que não leram o livro, Cristo Espera por Ti – leiam o livro, quem sabe tem alguma coisa por lá… já que esse povo é do Cristo… tudo é cristão – cristófilo. (Tertúlia 0967; 1h:30).

Pergunta. Vendo suas experiências de sair do corpo enquanto caminhava, ficando o corpo no piloto automático, questiono se é possível durante a projeção o cérebro somático sonhar sozinho, sem o psicossoma. Resposta (WV). Não, isso é loucura, não tem nada disso. Quando a pessoa sai assim, o cérebro está vazio, não tem nada lá dentro. O problema todo é o automático. Mas aquilo, devido à energia à distância, cordão de prata e essa coisa... ele é mandado, o automático funciona. Hoje em dia já está provado que uma pessoa é capaz de dormir andando em pé. Isso também é o fenômeno do automatismo natural. (Tertúlia 0967; 1h:32).

Pergunta. Nas explorações espaciais, que tipo de amparadores ajudam? São amparadores da Terra ou tem amparadores também de outros locais? Resposta (WV). Eu já estive lá no ITA ((referência ao Instituto Tecnológico de Aeronáutica - instituição de ensino superior pública da Força Aérea Brasileira)) e trabalhei muito com aviador e todo o mundo que mexe com isso. Todos esses camaradas são totalmente envolvidos com o processo de projetabilidade lúcida. A maioria tem guia cego... tem piloto que morreu que vem ajudar o outro… tudo isso a gente já viu. O “negócio” é muito sério. Entre os profissionais que existem por aí, de modo geral, os pilotos são aqueles que têm mais contatos íntimos com o processo de projetabilidade lúcida. Até o Santos Dumon insinuou alguma coisa – que lá em cima ele vê as coisas diferentes (do que vê) em baixo. Ele escreveu isso. Pergunta. Mas para esses cientistas conseguirem fazer as explorações, eles têm amparador? Resposta (WV). Têm, eles devem ajudar mas a grande maioria (dos cientistas) são bloqueados. Eu sei porque eu tive contacto com o povo da NASA, lá em Bethesda, Maryland (Estados Unidos da América), na década de 60. Inclusive, a minha amiga casou com um amigo meu de lá, que era cientista. Então, eu vi isso tudo. Eu debati muito com eles. O ambiente físico deles era bom. Lá, era uma primavera, de vez em quando, que era uma loucura – passarinhos, de todo jeito, como aqui no CEAEC. O local era uma beleza e o povo cheio de sáude, bonito. O principal lugar que eu vi foi Silver Spring. Tem assistência. Esse nosso povo lá, tinha uma certa assistência, sim, mas a maioria era de guia cego porque eles não entendem nada “do riscado”. Depois disso, muita gente andou estudando biografias de pilotos que mexeram com projeção. Estou falando de pilotos aéreos, não é de piloto como o Senna. Esse também falou ((referência à entrevista de Ayrton Senna à revista PLAYBOY em Agosto de 1990, com excertos de acesso livre à data de 06 de fevereiro de 2022 no site ESPORTESNET [https://esportesnet.com.br › Esporte Motor] em Arquivo de Fórmula 1 – Página 6 de 6 com o título Senna fala sobre vida e carreira)). (Eu estou falando) é da turma do ITA. (Tertúlia 0967; 1h:34).

«Efeitos. (...). 4. Impressivo. Captação parapsíquica de presenças extrafísicas (consciexes ou, muito raramente, conscins projetadas) do parapsiquismo impressivo (impressões da conscin sensitiva)» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). Foi Allan Kardec que criou a expressão mediunidade impressiva. Quando você chega a um lugar (e sente) uma presença, a presença aí é do espírito desencarnado, a consciex. Pergunta. O desenvolvimento desse parapsiquismo impressivo (faz-se) pela sinalética? Resposta (WV). A sinalética e a energia. Se se instala um campo, é mais fácil porque no campo fica um caminho como um meio comum entre a conscin e a consciex, aquilo que eu falo fifty-fifty ou 50%. Eu jogo a minha energia de ectoplasmia 50% para a frente: vem a consciex e favorece tudo o que ela tem com as energias da Central Extrafísica da Energia, junta com a minha e a gente encontra no meio. Você entendeu? Isso é quando está se utilizando tudo, facilitando tudo que pode. Isso ajuda. Pergunta. Quais seriam as outras características do parapsiquismo impressivo? Resposta (WV). É a pessoa começar ter clarividência maior. À hora que aquilo se amplia, ela começa a ter clarividência. Aí, a tela mental dela vai mostrar se a consciex tem visual de homem, de mulher, como é que ela está vestida, até o jeito, a manifestação, a careta, a impressão que ela tem, enfim… ela começa sintonizar tudo. E o melhor da história é a hora em que ela vê um grupo inteiro em torno dela. E depois com o tempo, ela confirma isso tudo e começa a ter mais autoconfiança nas percepções dela. Então ela vai longe nisso. Agora, a mediunidade impressiva, essa sensibilidade impressiva, ela é bem primária, inicial. Mas ela desencadeia uma série de fenômenos, (tal) como todos os outros fenômenos primários. (Tertúlia 0967; 1h:37).

«Efeitos. (...). 2. Visual. Alterações fisionômicas transiformes.» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). Efeito visual é a hora em que alguém que têm mais sensibilidade, olha para a pessoa e vê que a cara dela está mudando. Isso é o transe. Às vezes um homem vira mulher ou uma mulher vira homem. Isso tudo é por causa da transfiguração. As transfigurações existem muito, principalmente num determinado ponto inicial de um transe projetivo ou de algum nível assim. (Tertúlia 0967; 1h:40).

«Efeitos. (...). 6. Abordagem. Sensações de abordagem mental ou ataque interconsciencial de origem extrafísica ou invisível.» (Vieira, verbete Psicosfera projetiva). O ataque Interconsciencial é de um assediador. E às vezes não é bem assediador, às vezes é uma conscener. Instalou um campo, apareceu energia – o para-instinto da conscener veio por causa da energia. Ela vai se sentir melhor, aquilo ajuda, é como se tivesse ali oxigénio para ela. Entende? Então isso tudo funciona,  atua, desenvolve, é sério, vale a pena pensar. (Tertúlia 0967; 1h:41).

Pergunta. Quando a pessoa está com muita energia é possível acontecerem essas transfigurações? Resposta (WV). É. Quando ela tem muita energia é que faz isso tudo. Nós estamos estudando aqui a psicosfera projetiva. Essa esfera projetiva é energia, é a sua consciência com energia (que) está funcionando e aquilo fica óbvio, ostensivo. É isso aí. (Tertúlia 0967; 1h:42).

Pergunta. Essa transfiguração de mulher em homem e de homem em mulher (ocorre) porque tem alguma consciex junta? Resposta (WV). Quando a pessoa está muito sozinha e ela está trabalhando em alguma coisa, pode ser que seja o fenômeno do personismo. O fenômeno do personismo é o seguinte. Ela é uma mulher hoje mas aí ela começa a fazer expansão da consciência ou alguma coisa, entra em retrocognição, lembra ou entra em contato com aquela vida anterior em que ela, mulher, era homem naquela vida. Então começa a vir a fisionomia do homem em cima dela porque ela começa a pensar igual a ele, entra naquela condição e aquilo vem em cima da pessoa. Nesse caso, ela não tem um assédio propriamente dito, é um auto-assédio dela. Se ela não sabe nada, então é um auto-assédio enorme. Cria até problema. É assim que dá, por exemplo, psicografia, psicofonia, tudo feito pela própria pessoa – e é um erro. Foi isso que aconteceu, por exemplo, com Camille Flammarion, que contribuiu com psicografia sobre o universo para A Gênese de Allan Kardec – tudo fajuto, (admitido) mais tarde em declarações do próprio Camille Flammarion. Pergunta. Se não for isso, é semipossessão de alguma consciex que está com ela? Resposta (WV). É, mas às vezes pode ser uma semipossessão benigna de uma pessoa que está querendo fazer uma psicofonia ou alguma coisa sentido, uma incorporação, como o povão fala. (Tertúlia 0967; 1h:43).

Pergunta. Em toda a projeção tem liberação de ectoplasma mesmo que mínima? Resposta (WV). Olha, tem coisas difíceis de a gente afirmar. Vamos supor que você tenha uma projeção de mentalsoma direta. Então não precisa de ectoplasmia do jeito que nós pensamos porque a situação entra num nível que é difícil até de a gente entender. De modo que, generalizar isso é difícil. Mas, na hora em que você instala um campo de energia, sempre vai lidar com o processo de ectoplasmia. Ou mais ou menos, mas alguma coisa vai ter, isso é quase que inevitável. (Tertúlia 0967; 1h:44).

Pergunta. Como se pode entender o fenômeno do automatismo em que o psicossoma se desloca e o corpo segue no automático, em contraposição à questão da catalepsia projetiva, a qual se explica justamente pelo fato do psicossoma não estar encaixado? Resposta (WV). Na catalepsia projetiva a pessoa não tem lucidez. Na outra, tem. O processo é de autoconsciencialidade. Eu quero lembrar: estenda essa observação para todos os fenômenos parapsíquicos. Em todos os fenômenos você deve perguntar: -" Ele é anímico, ele é meu? Ou ele é parapsíquico, tem consciex que está me ajudando a sair do corpo, por exemplo? Ele é consciente? Eu estava consciente de tudo, ou não tinha consciência nenhuma?" Há uma série de perguntas que a pessoa tem que perguntar a si mesma, para ela saber o nível, a condição, a qualificação do conteúdo do fenômeno que ela vivenciou. (Tertúlia 0967; 1h:46).

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