Tertúlia 0919, Ser / Estar, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=CwkfovcP96U,
publicado em 21
de março de 2013.
É importante que as pessoas se consciencializem desse
processo de ser e estar. Uma coisa é a pessoa ser. Outra coisa é ela estar
temporariamente com alguma coisa. A pessoa não é um cargo, ela está com um
cargo que vai deixar. Você "é" um homem, mas na verdade você é uma
consciex que "está" como homem. É o processo da temporalidade, do
poder temporal, da fugacidade da realidade nossa. (Tertúlia 0919; 0h:03m).
Pergunta. Somos princípios conscienciais em
evolução ou estamos como princípios conscienciais em evolução? Resposta (WV). Nós
somos princípios conscienciais em evolução que estamos aqui temporariamente. (Tertúlia 0919; 0h:05m).
Pergunta. Que tipo de benefício a dor física
intensa acarreta à consciência? Que tipo de exercício energético pode uma
conscin efectuar para aliviar a dor física de outra conscin? Resposta (WV). A
dor física numa condição mais avançada é um problema difícil. A melhor coisa a
fazer num casos desses ((referência a um caso de câncer ósseo)) é minimizar a dor.
A consciência não é o corpo. A dor, o sofrimento, aquilo que atormenta a pessoa
é uma parte periférica, não é a essência da pessoa. É muito difícil falar isso
para a pessoa quando ela está sentindo dor, tem que ser quando ela for
anestesiada. A melhor coisa que uma conscin pode fazer para aliviar a dor
física de outra é exteriorizar energia, encher a pessoa de energia,
principalmente no sistema nervoso central e no local em que ela senta a dor. (Tertúlia 0919; 0h:06m).
Pergunta. Comecei a ouvir as tertúlias
recentemente e gostaria de saber o que são logias e o que são máximos? Resposta (WV).
Logias vem de logos - conhecimento, tratado,
ciência, estudo. Definologia é a ciência da definição. Tematologia é a ciência
do assunto, do tema que está a ser estudado. Etimologia é o estudo do étimo, da
palavra em si, de onde ela veio. E por aí vai. Máximo é quando o verbete alcança
um teto que não deve passar, para não ficar rebarbativo, repetitivo ou
patopensênico. Por exemplo, na Fatologia, quando tem 20 linhas é o máximo e 10
verbetes na Remissiologia, é o máximo. Quando tem na Argumentologia uma
listagem vertical com 100 itens, é considerado o máximo. Eu quero é chamar a
atenção para a cosmovisão, uma coisa mais abrangente. Na pesquisa de dados, a
pessoa vai acabar dominando aquela aceção. Didaticamente, muita gente já veio
me agradecer porque eu inventei isso. Por exemplo, se você olhar sempre os 10
itens da Interdisciplinologia durante um mês, com o passar do tempo você vai
saber mais do que o que está aqui ((apontando para um verbete)). E você nunca
mais vai ser o mesmo, em matéria de apreciação, de enfoque e de abordagem. (Tertúlia 0919; 0h:07m).
Pergunta. Na definição «o ser / estar é a condição ambígua ou antípoda na qual a conscin
lúcida, intermissivista, vive nesta dimensão intrafísica do autorrestringimento
somático, ao alcançar a autoconsciência plena quanto à inteligência evolutiva
(IE)», acho estranho que "o ser e estar" seja uma "condição
ambígua ou antípoda" para um tema que é homeostático. Resposta (WV). O
ministro diz: - "eu não sou ministro, eu estou ministro". Isso não é
ambíguo? E não é antípoda? No entanto, se uma pessoa tem autoconsciência do ser
e do estar, é homeostático. Roberto, você quer explicar isso? Resposta (RA).
É a questão da pessoa ter a visão da ambiguidade. Ela vê os dois lados da
coisa. Resposta
(WV). Para a pessoa chegar na cosmovisão, ela precisa disso. (Tertúlia 0919; 0h:13m).
Pergunta. Porque é que a autoparapercepciologia vem
depois da autocosmovisiologia ((referência à secção Interdisciplinologia do verbete Ser / Estar))? Resposta (WV). A
autoparapercepciologia vem depois da autocosmovisiologia porque uma pessoa pode
começar a ter os dados da cosmovisão e não saber nada. À hora que ela tem a
parapercepciologia, já está consciente disso. Por exemplo, a maioria acha que
teve uma projeção de corpo mental e foi só imaginação. A parapercepciologia é a
hora em que ela está realmente lúcida, está sabendo, já vivenciou, é veterana,
está traquejada com o fenômeno parapsíquico. (Tertúlia 0919; 0h:16m).
Onde tem mais erro é no parapsiquismo.
Até a pessoa começar a acertar... confunde com a religião, confunde com a
emoção dela, confunde com o sexo que ela tem, confunde com o assediador,
confunde com o cordão de prata, confunde com tudo o que aparecer. É uma das
coisas onde mais se erra. (Tertúlia 0919; 0h:18m).
O parapsiquismo é onde as pessoas erram
mais em matéria de enfoque e abordagem. É difícil. Você aqui está com mais
veículos de manifestação, lá ((referência ao extrafísico)) você tem menos. Lá,
você tem a recuperação dos cons, aqui você não tem. Você aqui está dentro de um
corpo que é pior do que uma masmorra, uma cela "braba" fechada,
gradil. A gente tem que entender isso. É difícil mesmo. Por isso é que a pessoa
fala: - "O corpo sou eu". Bobagem. Não é nada. Noventa por cento das
pessoas tem a autoimagem errada por causa disso. (Tertúlia 0919; 0h:20m).
Pergunta. O que é que a gente poderia usar para
ajudar a analisar melhor a subjetividade do fenômeno? Exemplo: vem uma pessoa e
diz que teve uma projeção de mentalsoma mas o relato é incongruente com a
teoria. Resposta
(WV). Nessa questão, você tem que pegar uma série de vetores, fatores, vieses,
ocorrências. Qual foi a finalidade ou o conteúdo do fenômeno? A pessoa estava
predisposta a quê? Se o fenômeno é muito avançado, ela tem gabarito para isso?
Se tem amparador, é fácil julgar. O assediador não, ele mascara tudo, finge que
é bom e não é. Examinar a doença, a moléstia, a patologia, o assédio, a
possessão, isso é fácil. Examinar a patologia é a coisa mais fácil que tem.
Agora, examinar o equilíbrio, a higidez, a homeostase, é mais difícil,
principalmente naquilo que diz respeito a amparador extrafísico. Então você tem
que examinar se a pessoa tem gabarito para entender, para merecer aquilo. A
ficha dela corresponde ao fenômeno? Atingiu quem? Diz respeito só a ela? Vai
mexer com o quê? Quais as consequências, os efeitos, as derivações, o
resultado? Isso vai para onde? Se seguirmos o follow-up a partir do conteúdo daquele fenômeno, o que é que vai
ocorrer? O que é ele que vai ocasionar? Qual é a geração, o "filhote"
nascido dele? O produto, o artigo, aquilo que aconteceu, tudo isso tem que ser
levado em consideração. O ideal é pegar um caso e tentar dessecá-lo num brainstorming. Todos falam o que pensam
disso. Na associação de ideias do brainstorming
não pode haver julgamento, tem que caminhar para a heurística. A maior parte
dos fenômenos não são aquilo que você espera. Espere as surpresas
desagradáveis. Se deixar, "todo o mundo" exagera muito. Tem que dar o
desconto. (Tertúlia
0919; 0h:25m).
Pergunta. Eu gostaria de saber do ser e estar do
serenão dentro da multidimensionalidade pensênica. Resposta (WV). Ah! Quem sou
eu?! Eu desejaria também saber. Se você ficar sabendo me fala. A gente pode
supor o serenão falando: -"Eu era
evoluciólogo. Agora estou pensando em ser
consciex livre". (Tertúlia
0919; 0h:29m).
Pergunta. O físico indiano Amit Goswami
desenvolveu a filosofia consciencial chamada Monismo Idealista sem a divisão de
dimensões, porém considerando a realidade consciencial única através da física
quântica, inclusive considerando a seriéxis. Qual é o ponto de vista da
Conscienciologia em relação às teorias deste pesquisador? Resposta (WV). Tem
umas coisas lá que nós estamos de acordo. Tem outras que "está viajando na
maionese". O processo é caminhar, não pela física mas pelo
autodiscernimento. Na hora que ele elimina as dimensões, ele está certo porque
a dimensão, que seria em tese o espaço, não existe nem para a energia, que dirá
para a consciência! Está certo, isso. Mas, eliminando isso, a gente perde
certos processos de referência. Física quântica, eu acho que ainda é muito
pobre para analisar isso. Podia perguntar para ele: - "Como é que é a sua
energia consciencial? Como é que é a sua cosmoética?" Todos esses “caras”
que aparecem demais na televisão fazendo show,
para mim são artistas. Tem um monte deles. Eu bato palmas, abençoo todos eles e
jogo muita energia positiva para eles caminharem com isso porque eles são
divulgadores da ciência mais avançada e isso é muito importante. Mas cá para
nós, a gente tem que fazer umas pequenas restrições. I'm sorry. Partir da física para estudar a consciência, não dá. (Tertúlia 0919; 0h:30m).
Pergunta. Poderia por gentileza falar mais sobre
escolher o serenão para antónimo de ser e estar ((referência ao verbete Ser / Estar "Antonimologia: 1.
Serenão. 2. Consciex Livre"))? Resposta (WV). Ninguém escapa
ao ser e estar. Nós aqui somos pré-serenões. O serenão é mais avançado, é
antónimo da gente. Muito mais definido, ele sabe o que é ser, ele sabe o que é
estar. Por isso que eu falei: - Eu era
evoluciólogo, hoje eu sou serenão
mas eu quero ser consciex
livre" ((referência a uma hipotética afirmação de serenão)). Sei lá se ele
fala assim: - "Hoje eu estou
aqui como serenão porque eu já posso ser.
Eu não sei. (Tertúlia
0919; 0h:32m).
Pergunta. Não entendi bem o que o professor Roberto
acrescentou sobre a autoimagem da conscin. O senhor poderia explicar melhor? Resposta (WV). O
Roberto vai explicar. Resposta (RA). É o problema da autoimagem
distorcida. A pessoa constrói uma imagem achando que é o corpo e esquece a
realidade da autoconsciência. É o problema de gerar um pensene distorcido. Ela
pensa e sente que é o corpo. Exemplos da Caracteriologia do verbete (Ser /
Estar): «sou jovem (consciencialmente) / estou velho (somaticamente)». Na hora
que ela tem uma percepção, ela gera uma autoimagem e essa autoimagem pode estar
coerente com a realidade dela ou incoerente. (Tertúlia 0919; 0h:34m).
"Eu estou no caminho certo? Eu estou
actualizado nos meus esforços?" "Eu estou bem com a minha
proéxis?" "Eu sou candidato e estou a trabalho". O ser e estar
podem ser colocados dentro do contingenciamento do momento evolutivo. "Eu
estou na electronótica mas eu sou conscienciólogo". (Tertúlia 0919; 0h:37m).
O maior mérito dos intermissivistas é a
inteligência evolutiva. Eu considero que a inteligência evolutiva é a 12ª
inteligência, a mais composta, a mais complexa, a mais evoluída delas. É
preciso juntar várias inteligências para você ter uma noção disso. Inteligência
evolutiva é você conhecer o mecanismo, o arcabouço, todo o edifício do processo
evolutivo da sua consciência e das outras consciências. Isso aí não tem em
parte nenhuma. Esse nosso amigo ((referência ao físico indiano Amit Goswami)) que
está estudando o processo baseado na física, ele não entende nada disso ainda.
E ele é do oriente, admite uma porção de coisas. Mas ele ainda não tem noção de
cosmoconsciência, assédio, interassedialidade, interdesassedialidade e
cosmoética – isso é inteligência evolutiva. (Tertúlia 0919; 0h:38m).
Como é que a pessoa vai saber se ela é ou
está se não tiver alguma inteligência evolutiva ((referência à definição de ser /
estar))? Nunca vai ter confiança, vai ficar sempre em dúvida. Aqui, nós
temos certeza. Eu (WV) por exemplo, nunca sofri de dúvida mortificadora. Nesse meu
corpo, nessa minha vida, nunca tive isso. Qualquer coisa... eu entro aqui em
transe e vejo a situação. Isso tudo aqui é temporário. Quem estuda o ser e
estar fica até sem graça se for ter que falar em matéria. É como se a pessoa
que tem a matemática superior fosse começar a estudar de novo a tabuada. (Tertúlia 0919; 0h:47m).
Pergunta. Quando a pessoa perde a noção da
temporalidade de determinados papeis que ela desempenha aqui, você consideraria
que ela não tem a autoconsciência plena ((referência à definição de ser / estar)) nesse
momento em que ela se identifica com o corpo? Resposta (WV). Eu acho que
nós todos aqui vamos alcançar a consciência plena com a cosmoconsciência.
Quando a gente chegar nisso, já é uma minipeça dentro de um maximecanismo, já
está acessando as centrais extrafísicas da verdade, a situação muda toda. Vamos
caminhar com essas técnicas que a gente tem falado aqui, que são pequeninas mas
resolvem: EV e desperticidade. (Tertúlia 0919; 0h:48m).
Pergunta. A consciência que teve uma vida com uma
condição melhor vem num estágio evolutivo na condição intrafísica e se perde.
Como é que funciona isso na condição mais avançada? Resposta (WV). Se perdeu mas
volta depois para usar tudo o que adquiriu, vai empregar aquilo em outro nível
e vai dar prioridade. Lá pelas tantas, igual a você, "dá com os
burros" na frente de um curso intermissivo. Aí já começa a querer ser
diferente mas o seu rabo está preso, você tem culpa no cartório, tem que voltar
e fazer. Tudo é recuperação, não só da cognição mas recuperação também das
companhias - a interprisão grupocármica. Por isso que eu estou falando para
você. Faça as coisas no capricho. Seja cada dia melhor naquilo que você faz.
Apresente o seu produto pela qualidade. Qualifique tudo o que você tem. Você
não vai se arrepender. Vê os mestres da pena. (Tertúlia 0919; 0h:50m).
Pergunta. Quando colocou a ideia de que você não
passa por dúvida mortificadora, o senhor falou o seguinte: - "Qualquer
coisa... eu entro aqui em transe e vejo a situação". Como é que é isso? Em
que situação o senhor passou por isso? Resposta (WV). Por exemplo, a pessoa estava
com dúvida a respeito de determinada coisa, "se vai entrar ou não".
Aquilo me atingia, eu também tinha que decidir e também estava em dúvida. Então
eu vou dar um jeito de ver extrafisicamente o que é que tem. Acabou. Não
adianta querer esconder "o negócio" para mim. Por isso que todo o
negócio em que eu entrei dava certo, porque eu olhei tudo antes. Eu nunca tive
uma falência, nunca tive nada disso, nas empresas. Nada. Tudo dava certo. Eu
fechei empresa (de outros) porque eu entrei lá para fechar, para melhorar o
ambiente, fazendo assistência. Eu nunca tive nada de negativo nisso. E vamos
falar franco: aos 35 eu já tinha um milhão. (Tertúlia 0919; 0h:51m).
Pergunta. Não me sinto adaptado ao bitolamento
unidimensional do meu meio. Estou com o laringochacra entalado para falar da
multidimensionalidade. Como posso ser e estar nessa situação? Resposta (WV). O
melhor é você vir assistir às dinâmicas durante uma boa temporada e trabalhar o
seu parapsiquismo aqui nos cursos e nos intervalos ir aos nossos laboratórios:
técnicas projectivas; EV; autorganização; pensenologia. Passa aqui pelo menos
uma semana, dez dias. (Tertúlia
0919; 0h:56m).
Pergunta. No orientalismo existe uma relação muito
grande entre o "eu sou" com a cosmoconsciência. O "eu sou"
verdadeiro, é a cosmoconsciência? Resposta (WV). Até um certo ponto, não deixa
de ser. Você está como Jarbas mas você é uma consciex. Essa consciex vai ser
uma consciex livre - isso é "eu sou". (Tertúlia 0919; 0h:57m).
Pergunta. O nosso desafio é conseguir um pé-de-meia
mantendo o trabalho que está aqui ((referência ao trabalho da Conscienciologia)). Que dica
você dá para ajudar nesse sentido? Resposta (WV). Nunca abusar de ninguém,
principalmente do ponto de vista econômico-financeiro. Ser honesto em tudo o
que você puder, até mais do que aquilo que estão pedindo para você. Jamais ser
"mão de vaca", miserê. Quem é miserê está sempre subordinado e é
escravo do dinheiro - large, é o caminho certo. Fazer assistência em tudo o que
você faz. (Tertúlia
0919; 1h:01m).
Quando eu (WV) abandonei o movimento
espírita eu doei tudo o que eu tinha. Eu vim com dinheiro para fazer a viagem
até ao Rio e eu conservei o apartamento que eu tinha no Rio para não ficar na
dependência dos outros. Teve um dia que eu não tinha dinheiro nenhum e estava
devendo para "todo o mundo". Foi quando eu passei na frente da
loteria, olhei lá, passei a mão assim (gesto exemplificativo de passar a mão
nos bilhetes de loteria) e disse: - "Eu quero este aqui!" ((risos)).
Eu paguei todas as minhas dívidas. Quando eu fiz o meu consultório, todo aquele
dinheiro que me deram, eu distribui aquilo tudo. Ajudei a fundar uma série de
empresas pequenas e associações. (Tertúlia 0919; 1h:03m).
Se você quiser fazer uma imagem do que é
o dinheiro extrafisicamente, seria a autoconsciencialidade da pessoa. O e da energia é só uma parte, aí vem o pensamento que ela tem e o nível de sentimento elevado que ela vai ter para
ter equilíbrio. Esse é o verdadeiro dinheiro. A coisa mais aproximada do seu
dinheiro seria a sua autopensenidade ou autopensenização. Na prática, é
energia, porque dinheiro é um processo prático, ele é pragmático, para encurtar
as distâncias, encurtar o trabalho e encurtar o tempo. (Tertúlia 0919; 1h:05m).
Pergunta. Professor, eu estou começando hoje o meu
estudo de Conscienciologia, então sou muito leiga no assunto. Eu estava lendo
aqui a Escala Evolutiva das Consciências e (pergunto) onde ficariam os
personagens importantes da História? Resposta (WV). Os gigantes da História são
esses que estão lá em baixo, os bustos no Caminho da Lógica. São os gigantes da
História, os gigantes dos séculos. Esses todos são pré-serenões, em tese.
Alguns melhoraram um pouquinho mais do que isso. Dos maiores aí (dos) que a gente
já examinou, é um que a igreja católica acabou com ele, que ele era superior ao
J. Cristo. O nome é Apolônio de Tiana. Tem o busto dele lá em baixo. Pergunta.
E onde é que ficaria Madre Teresa de Calcutá? Resposta (WV). Essa aí é só
tacon. Ela é da igreja católica e era da tacon. Tacon é a tarefa da consolação.
Nós aqui trabalhamos com a tarefa do esclarecimento. É justamente isso que eu
estou fazendo com você. Nós estamos tentando esclarecer, informar você como é
que nós pensamos. Ela é ótima mas ela era isca inconsciente... era da
padradalhada... Pergunta. E Jesus? Resposta (WV). Jesus mexia um pouco com energia. Ele
era isca inconsciente porque ele ficava desassossegado, ele ficava assediado,
tinha que ir junto com o discípulo mais chegado dele para o monte fazer retiro.
Aquilo era assédio. Então ele era isca inconsciente mas ele mexia com um pouco
mais de energia do que a Teresa de Calcutá. Agora, ele não tinha noção de
muitas outras coisas e ele era muito novo. A Teresa de Calcutá viveu mais
tempo. Se Jesus Cristo tivesse vivido mais, ele seria muito maior. Esses
"caras" que estão aí ((referência aos bustos do Caminho da Lógica localizado no
CEAEC)) são dos que mexiam mais com a energia pública. Jesus Cristo era
assim mas ele não entendia a energia que ele tinha. O nível de desenvolvimento
da mediunidade (de Jesus) é o do médium do espiritismo, da umbanda ou do vodu.
(Tertúlia 0919;
1h:09m).
Pergunta. Eu pensava que a cosmovisiologia vinha
num certo estágio do parapsiquismo e você falou que poderia surgir antes. Eu
não entendi isso. Resposta (WV). Uma pessoa pode ter uma cosmovisão física maior do
que a média, acima da mediocridade e no entanto é uma cosmovisão eletronótica.
Por exemplo, possivelmente esse senhor aí da televisão ((referência ao físico indiano Amit
Goswami)) já tem uma cosmovisão maior do que a média da Índia. (Tertúlia 0919; 1h:14m).
Pergunta. Poderia explicar melhor "a
valorização do prioritário melhor ou ideal permanente"? Resposta (WV). Prioritário
melhor é o que você escolhe para ser, dentro das suas opções e alternativas.
Ideal permanente é isso (que você escolhe) que caminha para o seu objetivo
dentro da proéxis. (Tertúlia
0919; 1h:20m).
Pergunta. Como posso valorizar mais minha
procedência extrafísica, no caso meu curso intermissivo, evitando influências assediadoras
que só agora estou efetivamente começando a combater? Resposta (WV). Começa a
trabalhar e a entender, principalmente com autodiscernimento, com prioridade e
autocognição - você conhecer a si mesmo, principalmente do ponto de vista do
parapsiquismo. (Tertúlia
0919; 1h:21m).
Pergunta. Obrigado por me lembrar das minhas
bobeiras. Fico feliz, você pode falar o que quiser de mim para me ajudar. O que
você me orientou até hoje, foi "batata". Qual é o remédio? Qual é a
vacina que você utiliza até hoje para não esquecer da sua real procedência? Resposta (WV). Estado
vibracional. Com o estado vibracional você mexe no resto do seu parapsiquismo.
A fisiologia e a anatomia não falam nisso. Então de onde veio? Da
paraprocedência. É a paragenética. (Tertúlia 0919; 1h:22m).
Pergunta. Presumindo que na prática pensar como
consciex o tempo todo, 24h, auxilia no ser realista consciencial, qual trajeto
no dia-a-dia para otimizar o nosso estado de consciex mais permanentemente na
intrafisicalidade? Como foi o seu caso, se for possível falar? Resposta (WV).
Eu vi e comecei a lembrar do processo do estado vibracional na adolescência. Eu
estive no internato dois anos e meio. Muita gente, milhares de alunos. No
internato nós eramos 36 rapazes. Eu tinha doze anos, fiquei isolado da família
e entregue às minhas condições pessoais. O primeiro semestre foram 180 dias que
eu passei fora de casa. Como eu já dava passe, já entendia o processo de
energia, eu comecei a trabalhar comigo. O internato me ajudou demais nessa
questão. Uma coisa é viver sozinho num quarto ou, como eu vivia, só como o meu
irmão, outra coisa é você viver com mais 35 rapazes num salão enorme que era o
dormitório. Isso tudo me deu um choque muito grande, com aquelas energias. Eu
de vez em quando dizia ((simulando o gesto de apontar para um dos rapazes)): -
"Você está com gente aí com você. Você deve estar tendo até
pesadelo". Os “caras” falavam: "É isso mesmo". Com o passar do
tempo, aquela meninada toda até me respeitava no processo parapsíquico. Havia
um ou dois lá que tinham também parapsiquismo. Mexer com as energias levou-me
ao estado vibracional e isso ajudou-me a ver que tudo é temporário. (Tertúlia 0919; 1h:22m:30s).
Pergunta. Qual o paralelo que poderíamos fazer do
EV com o dinheiro? Resposta (WV). O EV é uma fortuna que a pessoa tem,
só dela, inatacável e inalienável. É muito superior a qualquer dinheiro que a
pessoa tem no banco. (Tertúlia
0919; 1h:25m).
Pergunta. Você sabe que talvez eu tenha sido a mais
pobre econômicamente que apareceu aí. Eu não tinha onde morar nem o que comer.
Um dia cansei disso e resolvi ter um mínimo. Aí, eu perguntei (ao fulano) como
conseguir mais dinheiro e ele me respondeu: - "Assuma mais
responsabilidade". Fiz isso e hoje tenho o que comer, vestir e onde morar.
Continuo pobre mas o meu objetivo era apenas ter o mínimo para sobreviver com
dignidade. Resposta (WV). Está certo, está tudo bem. O que faltou aí foi você
falar naquilo a que eu chamo pé-de-meia. A gente não deve ter voto de pobreza.
A gente tem que ter um pé-de-meia para não depender de ninguém. De uma hora
para a outra pode acontecer alguma coisa. Tem acidente, tem doença... Às vezes
a vida reserva umas pequenas surpresas desagradáveis. É preciso a gente ter um
pé-de-meia para sustentar a situação na hora da necessidade. (Tertúlia 0919; 1h:26m).
Pergunta. O que é "o efeito ser-estar"? Resposta (WV). O
que é que você "é" e o que é que você "está sendo". É o
esclarecimento, a tares. Você fica esclarecido e amplia a autocognição. Ser e
estar é autocognição, autopercepção. (Tertúlia 0919; 1h:29m).
Pergunta. Quando o senhor estava escrevendo Projeções da Consciência passou bastante
tempo vivendo como consciex. Resposta (WV). Até hoje eu sou assim. Na maior parte
do meu trabalho eu sou consciex. Na minha vida actualmente - eu estou com 76
anos - eu acho que mais da metade desses anos eu não fui brasileiro. Eu não
morei no exterior muito tempo, não. Não é isso que eu quero dizer. Eu não fui
brasileiro. Durmo, deixo de ser brasileiro. (Tertúlia 0919; 1h:32m).
Pergunta. Dá para dizer que a pessoa que tem a
síndrome da dispersão consciencial vive mais no estar e não consegue perceber a
condição do ser? Resposta (WV). Às vezes ela não está nem no "estar", ela
está na lua, fora da realidade, alienada. Está na anarquia, na desordem e na
regressão. A bandeira dos corruptos é "desordem e regressão" em vez
de "ordem e progresso". (Tertúlia 0919; 1h:33m).
Pergunta. Uma pessoa pode ter várias projecções e
acabar se alienando do trabalho por causa disso? Resposta (WV). É, a projecção
pode ajudar e pode piorar. Tudo na vida é assim. Se uma pessoa tem um processo
extrafísico de muita expansão da consciência e ela (quando) vem para cá entra
num êxtase, aquele êxtase pode matá-la. É preciso ter cuidado com isso. (Tertúlia 0919; 1h:34m).
Pergunta. Pode-se falar que "Waldo" é o
seu "estar" e "Zéfiro" é o seu "ser"? Resposta (WV). Não.
Esse aqui é o Waldo 10. Eu vou para o 11. Eu já escrevi isso. Pergunta. Você
falou que a pessoa tem um nome constante no extrafísico. Resposta (WV). Não.
Um ou outro tem. Zéfiro é mais aqui entre nós, mas lá eu tenho outro nome. Esse
outro nome é mais conhecido. Zéfiro é uma coisa nossa, particular, familiar.
Tudo é apelido, porque eu não tive uma vida de Zéfiro de Albuquerque ((risos))
ou qualquer coisa... Pergunta. Esse outro nome então é seu
"ser", a sua identidade? Resposta (WV). Não. Essa questão de nome é
uma coisa muito relativa. Quando a minha mãe estava lá trabalhando ela falou
assim: - "Você tem que aparecer como fulano" que era como aquele
"cara" me conhecia. Então eu me transfigurei todo e cheguei lá para
falar com ele como se estivesse muitos séculos para trás. Agora veja, ali
naquele momento, eu era "aquilo" para ele. (Tertúlia 0919; 1h:35m).
Você vai fazer uma assistência extrafísica, mesmo
projectado, e eles falam assim: - "Faça rapport". Vê se você lembra, faz uma retrocognição para saber
quem é essa pessoa para você entrar em contacto, falar a mesma linguagem da
época que ele te conhece. Aí, você faz a pessoa aflorar a consciência, ela vai
se despertar. É assim que a gente faz. É o melhor que tem para despertar. Não
precisa de ter emoção, precisa de ter é cognição (superior à emoção) – ele
conhecer você. (Tertúlia
0919; 1h:36m).
Pergunta. Em relação a você, existe uma identidade
(extrafísica) constante? Resposta (WV). Constante, em termos. Eu acho que nós
somos mais é "mil caras". Depende da hora, eu apareço de um jeito ou
de outro. Tem ((referência à existência de identidade extrafísica)). No caso, é
aquela figura que marca você perante o seu evoluciólogo. Mas o Transmentor não
me tem à conta de Zéfiro... ((acenando negativamente com o dedo e fazendo um
sorriso enigmático)) é outra pessoa. É o meu vínculo com ele. (...) Agora,
veja, você vai encontrar com uma pessoa e ele está lembrando de uma vida que
você teve no ano 700, você vai ter que aparecer desse jeito, é aquele nome, é
você daquele jeito. Você mesmo transfigura o psicossoma para mudar. É por isso
que a autotransfiguração do psicossoma é (um assunto) muito sério em matéria de
assistência. (...) Agora uma pergunta: - "Você acha que o meu nome ((referência
à paraidentidade)) é de homem ou de mulher? ((pausa)) É de mulher". (...)
Gênero é uma coisa secundária. Toda a pessoa que está fazendo força demais para
exaltar um gênero, ela está ainda no curso primário. Agora, nós temos que falar
nisso. Temos também que entender o processo filosófico, o ser e estar com
referência ao gênero. Tem um nome meu que é de mulher e esse é muito maior do
que o do Zéfiro. Pergunta. Esse tem relação com o Transmentor e com a Monja? Resposta (WV).
((Waldo Vieira acena positivamente com a cabeça)). Mas vocês não vão encontrar
nada história porque as mulheres não tinham valor nenhum... Quem é que você vai
arranjar? Maria Madalena ((risos))? Helena de Tróia? O "negócio" todo
meu com o Chico Xavier era para ajudá-lo porque ele tinha uma vida, há muito
tempo, em que ele era como se fosse uma mãe para mim. E ele me tomava como se
fosse filho dele. (...) Para o trabalho, você é homem ou mulher. Quem manda são
eles. Género é secundário, é moldura. A moldura não é a mensagem. (Tertúlia 0919; 1h:37m).
Pergunta. O E. M. não tem gênero? Resposta (WV). Ele
tem. Chegou o E. M., depois chegou uma mulher que tinha contacto lá com um
negócio dele e chegou uma adolescente deles. Eu vi que era homem. Equivalia
mais ou menos a uns 16 anos daqui. (Tertúlia 0919; 1h:42m).
Eu (WV) sou capaz de classificar determinadas
energias de amparador, logo que eu as sinto. E confirmo que ele está aqui. Que
é que chega primeiro? É a sua energia. É a energia que vai pelo mentalsoma, é o
ene do pensene. Para nós que estamos como seres humanos, o ene do pensene é seríssimo, muito relevante. Tem que ver que é que a gente faz
com essa energia aqui, que é muito grosseira. Somos animais grossos. Não fica
pensando que eu sou excepção. (Tertúlia 0919; 1h:43m).
Pergunta. Porque é que o Transmentor, quando ele
se faz presente aqui para a turma do CCCI ((referência à Comunidade
Conscienciológica Cosmoética Internacional)), ele vem como inglês? Resposta (WV). É
por causa do jeito dele. Eu é que falo que ele parece inglês porque ele é
tranquilo, tem classe e uma força presencial impressionante. Você está perto
dele e dá vontade de anotar tudo o que ele faz, o que ele pensa, o que ele
olha, o que ele pisca, para aprender. Ele tem uma paraetologia avançadérrima -
a ciência do comportamento em qualquer dimensão. (Tertúlia 0919; 1h:45m).
"Ser" é paraprocedência.
"Estar" é intrafisicalidade. Para vocês aqui, quanto ao ser, vocês
têm que pensar é no Pombal. Foi quando vocês receberam assistência mais
meritória. (Tertúlia
0919; 1h:51m).
Pergunta. Como o senhor avalia a holobiografia de
Moisés, aquele que abriu o mar para os judeus atravessarem. Esse fenômeno de
abrir o mar foi verdade? Moisés faz parte do nosso grupo evolutivo? Resposta (WV). Eu
não sei. Eu conheço uma porção de Moisés mas não esse que você está falando.
Esse negócio de abrir as coisas fisicamente, isso não tem nada de mais. Isso já
aconteceu comigo e com a turma que estava comigo. Mas não foi no mar. Eu vou
dizer para vocês. Nós entrámos numa mata para ver o que estava acontecendo
porque tinha uma luz lá na frente. Aquilo estava difícil. Chegou num ponto que
o "negócio" estava terrível. Então nós começamos a jogar energia. Eu
estava na frente do "negócio", quando "o troço" abriu assim
(abrindo os braços repentinamente)! "Todo o mundo" passou. "Todo
o mundo" viu isso. Isso aconteceu em Minas. Nós fizemos um trato de
ninguém falar que aquilo tinha acontecido porque tinha uma pessoa lá que era
protestante. Abriu o mato. Isso é possível. Por causa do processo do efeito
físico. Então eu não vejo isso como uma coisa assim tão grande, não. Mas eu não
acho que lá abriu o mar. Deve ter acontecido alguma coisa inicial. É igualzinho
àquele "negócio" de tempestade de Jesus Cristo. Eles falam que era
“aquele furor” e era uma coisinha à toa. Jogou energia na nuvem e aquilo
melhorou. É mais fácil de mexer com nuvem do que com gente. Depende da pessoa
ter energia, ter convicção e ter o ambiente adequado para isso. Eu não vejo
isso como uma coisa fora de série, não. Moisés foi grande devido aos
mandamentos. Mas o mandamento maior quem deu foi Jesus Cristo: amar a todos,
universalmente, de uma maneira da megafraternidade, universalisticamente, quem
nem ele cumpriu. Ele falou que "ninguém vai ao pai senão por mim",
ele não era universalista. Ele não seguiu o que ele falou. Mas depois ele falou
assim: - "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei". Aí sim, aí ele
já falou bem terra-a-terra. Era "estar". Não era "ser". (Tertúlia 0919; 1h:52m).
Eu (WV) não me apresento ((referência ao
extrafísico)) na forma de mulher, não. Agora, desses amparadores que
aparecem como homem, quantos vocês acham que foram mais "estrela"
como mulher? Tem vários. Mulher "está na ponta". Só vocês
(dirigindo-se a mulheres) não entendem. (Tertúlia 0919; 1h:55m).