Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0970 - Técnica tertuliária

 

YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=PzInr4n2OwQ, publicado em 29 de outubro de 2013.


Pergunta. Professor Waldo, não seria importante incluir (nas técnicas pedagógicas empregadas no desenvolvimento das tertúlias conscienciológicas) que os alunos são mais ou menos os mesmos e o professor é o mesmo? Porque isso é uma grande diferença (em relação a) outros cursos. Resposta (WV). O que interessa aqui é a gente falar sobre o debate. Os alunos não são sempre os mesmos, porque hoje (a tertúlia) está online. Pergunta. Mas o professor é o mesmo. Resposta (WV). Sim, eu estou há 6 anos dando o curso (dito em 26.09.2008). O curso é nosso, quem fundou isso foi a gente. Agora, com o tempo essas coisas mudam. Todos os laboratórios e coisas que eu já fiz na vida, eu passei para a frente – ECP2, Acoplamentarium… O Tertuliarium, um dia, vai ser ocupado por vocês. Vocês se aguentam. Vocês têm que me tratar muito bem, que eu estou sendo uma cobaia. (...). Há uma porção de coisas que eu não coloquei. Tudo quanto é só exibição, eu não quis colocar. Eu não quero pôr nada que (seja motivo para me chamarem) de cabotino amanhã. Eu coloquei tudo o que mexe com todo o mundo, que (assim) ninguém reclama. Eu tenho que dar chance para vocês aparecerem. Eu devo aparecer menos – low profile, essa é a orientação. (Tertúlia 0970; 0h:03m).

Seção 12 (Verbete; In: Vieira, Waldo (Org.); Enciclopédia da Conscienciologia) Antonimologia. «Antonimologia: 1. Técnica da circularidade. 2. Técnica do crescendo. 3. Técnica da exaustividade. 4. Técnica do detalhismo. 5. Técnica da câmara de autorreflexão. 6. Técnica da conscin-cobaia (Vieira, verbete Técnica tertuliária). Pergunta. O senhor poderia explicar a Antonimologia? Resposta (WV). Tudo isso envolve as tertúlias e depende da tertúlia. Técnica da circularidade: todos os dias eu repito coisas que eu já falei – isso é circularidade. Técnica do crescendo: hoje mesmo eu estou trazendo um verbete (com um tema) que eu (ainda) não trouxe. Eu já trouxe sobre “verbete”, eu já trouxe sobre “tertúlia”, mas “técnica tertuliária” é a primeira vez – é a técnica do crescendo. Técnica da exaustividade: eu vivo falando isso aqui todo dia. E (técnica do) detalhismo: é o que eu dou mais. Pergunta. Isso eu entendo. Mas eu queria entender porque é que você colocou (estas técnicas) na Antonimologia. Resposta (WV). Porque isso é diferente da técnica tertuliária. A técnica da tertúlia, é da tertúlia; a técnica da exaustividade é outra coisa. É um antónimo, é outro tipo de técnica. Você entendeu agora? A nossa sinonímia diz respeito àquilo que está sendo tratado, observa bem; a antonímia é o contrário. Por exemplo, na sinonímia (tem) a técnica conscienciológica e a técnica das tertúlias conscienciológicas. Mas, a técnica da circularidade (está na antonímia porque) pode ser para tudo – pode ser sobre conscienciologia, sobre física, sobre bioquímica… Entendeu? É isso. (Tertúlia 0970; 0h:05m).

Pergunta. O senhor poderia explicar como é que acontece a técnica da leitura das auras? Resposta (WV). É essa que a gente joga energia e o povo vê que a aura muda. Eu coloquei isso porque as pessoas vêem que a aura muda. «Técnica da leitura das auras: a identificação e o direcionamento de perguntas dos tertulianos, por meio da clarividência das psicosferas dos mesmos, estimulando-os aos questionamentos». Por exemplo, eu vejo que uma pessoa está com a aura diferente da outra e então eu mexo com aquela pessoa. E há gente que mexe comigo na hora em que eu fico todo branco. Isso é alteração do processo da psicosfera. (Tertúlia 0970; 0h:07m).

Eu (WV) sempre gostei da heterocrítica. Eu às vezes nem chegava a entender bem todas as críticas que faziam a meu respeito. Então o que é que eu fazia? Engavetava. Daí a um ano eu olhava, para ver se entendia. De todas elas eu tirei proveito, de algum modo. Mas (havia críticas) que eram contra as pessoas que mudaram de ideia. Depois de 40 anos, as pessoas mudam, depois de 30, depois de 20, depois de 10… então eu tinha material de heterocrítica nas minhas pastas e acabei com tudo. Eu conservei isso tudo para poder estudar o que é que os outros falam. Por isso eu sei que nestes últimos 20 anos, não teve nenhuma crítica nova: tudo era rebarbativo, patopensênico, repetição, mimeticologia, a mesma história. (...) Ultimamente, o que é que teve de crítica boa, para me enriquecer? Não teve nada. Eu vi que não tinha mais vantagem nenhuma nisso. Aí chega o Enumerador fala assim: -”Acaba com isso tudo, queima isso tudo e esquece isso. Quem quis, quis, quem não quis, não quis e fim de papo. Prepare-se para a Enciclopédia”. Se uma pessoa quiser fazer muita crítica, a gente dá uns volumes da Enciclopédia para ela. (...) Mas é preciso ter inteligência. Não pode fazer crítica, fazendo ironia e brincadeirinha. Eu não perco tempo com isso. Pergunta. Você pode dar um exemplo de proveito que você retirou de críticas que recebeu? Resposta (WV). Sim. Às vezes as pessoas dizem: -”Eu acho que você devia apresentar mais a sua ideia e não ficar só na superfície disso”. Porque eu às vezes evitava falar certas coisas que diziam respeito à minha pessoa. Por isso eu comecei a colocar nos livros: «segundo este autor», «pelo pensamento deste autor», «este autor…». Comecei a colocar casos meus lá dentro porque o povo reclamava disso. Eles achavam que isso era excesso ((referência ao fato de evitar falar de coisas que dissessem respeito a Waldo Vieira)), autovitimização, medo do cabotinismo, masoquismo… e em parte eles tinham razão – tanto que eu comecei a fazer. Eu estou falando de uma coisa séria, porque diz respeito a mim, à minha situação. Eu sempre quero me esconder – o meu desejo é que as ideias apareçam. (Tertúlia 0970; 0h:19m).

Onde eu (WV) aprendi mais, foi com o workaholism, quer dizer, com o trabalho excessivo e não respeitar o corpo. Eu pensava que este corpo ia aguentar mais, só porque era um macrossoma. O infarto do miocárdio veio me dar a mensagem, o alerta, a campainha… trim….  Isso aí me ajudou demais. Do jeito que eu estava, hoje eu reconheço, realmente os médicos tinham razão: eu ia morrer logo. Não tinha jeito, o corpo não ia aguentar. Vocês nem calculam como é que era a minha vida. Quem me conhecia já não Mocidade Espírita, antes do Chico Xavier e da psicografia, sabia que eu era assim. Tinha gente que já reclamava, principalmente as moças casadoiras e as mamãs delas, que queriam arranjar casamento para mim de qualquer maneira. A maioria dos meus colegas casaram-se cedo, porque era gente de alto gabarito – e eu ficando ali de delfim, primus inter pares, último dos moicanos, semente. (Tertúlia 0970; 0h:23m). Pergunta. Professor, essa situação aos (seus) 28 anos ((referência ao infarto do miocárdio)), o senhor considera uma moréxis? Resposta (WV). Não. Moréxis, mesmo, eu tive depois. Pergunta. Não passou de um alerta? Resposta (WV). Foi um alerta e um puxão de orelha violento. Eu nunca mais fiz aquilo. Fiquei muito mais mole. Pergunta. Mudança física, mesmo, fisiológica? Resposta (WV). Foi tudo! A partir daquele dia eu comecei a ter hipertensão, mudei a dieta, os meus modos, horários, tudo o que você pensar. A minha vida nunca mais foi a mesma. Vocês não calculam como é que era a minha vida. Todo o mudo falava isso, a minha mãe falava: -”Para esse menino, o dia precisava de ter 48 horas, 24 é pouco, o dia é diferente para ele”. Eu gosto de mostrar que eu sou cobaia. Eu sou cobaia do workaholism. Um amigo nosso, (quando) chegou ao Instituto, estava igualzinho a mim. Eu falei para ele: -”Eu tive um infarto aos 28 anos, olha bem o que é que você vai fazer”. E a pessoa consertou, está aqui conosco e está muito melhor, (mas) a situação era precária. (Tertúlia 0970; 0h:24m). Pergunta. Mas se a pessoa não fuma, não bebe, se alimenta bem, mesmo assim ela trabalhando bastante pode ter um problema? Resposta (WV). Tem uma explicação clara para isso: corpo não é consciência; a matéria não vale nada. A carne é fraca e a sua consciência é forte. (...). A carne não aguenta a sua consciência. Eu acho que, por exemplo, um macrossoma de serenão deve ser “aquele” macrossoma! É esse que eu queria ter! Esse me aguentaria ((rindo))! Mas é que eles já não usam tanto a parte física – eles já vão para o parapsiquismo. Para mim, a evolução do macrossoma é para o parapsiquismo. E outra coisa: a holofilosofia, é a filosofia do parapsiquismo assistencial, cosmoético. (Tertúlia 0970; 0h:24m). Pergunta. Professor, eu não entendi porque é que o senhor respondeu para o Antonio que o infarto não foi considerado uma moréxis mas apenas um alerta. Resposta (WV). Porque foi um alerta. Pergunta. Porque não uma moréxis? Resposta (WV). Não foi moréxis, foi só alerta. Porque o povo veio me chamar e eu saí do corpo, depois, conversei com o Eurípedes e ele falou para mim: - “Isso aí é para te chamar a atenção”. Eu tive o infarto em casa, coloquei a nitroglicerina debaixo da língua, eu mesmo me tratei e mandei chamar os professores e colegas meus para me examinar. Eu não fui para o hospital. Eu fui tratado em casa. Eu penso que foi naquela semana que eu fiquei em casa que houve a regeneração do processo. Eles viram agora, através dos aparelhos. Eles viram direitinho que tinha uma emenda no meu coração. (...). Eu estava me formando em medicina, estava aceso com tudo o que era anatomia, fisiologia, clínica… e atendendo os outros como um louco: trabalhando em dois empregos; atendendo todo o mundo de manhã; com quatro sessões mediúnicas com um monte de gente, algumas com mil pessoas; fazendo distribuição de material de três em três meses para 17000 pessoas; construí um Centro com os meus amigos que tinha 20 departamentos – a maioria deles está funcionando e um deles era uma editora e um outro era uma livraria no centro da cidade. Uma loucura, aquilo! Sessões públicas de segunda e sexta-feira, no sábado tinha sessão pública com assistência fora, na quarta-feira sessão de desobsessão – eram 4 por semana. Eu não viajava, não tinha férias, era um caso clássico de workaholism. Naquela ocasião, ninguém falava em workaholism. Diziam: -“Você está trabalhando demais, você está se matando”. Mais tarde, nessas últimas décadas, aqui no Brasil, se falou muito em workaholism. Pergunta. Quantas horas você dormia nessa época? Resposta (WV). Eu sempre dormi pouco. Com 5-6 horas, eu estou bem. Eu aprendi a ser assim em pequeno, por causa do meu pai e por causa do assédio que o meu pai tinha. Eu sou capaz de dormir a qualquer hora. Eu chego num lugar, relaxo e começo a dormir – eu sou automático. Se eu quiser, eu também marco hora para acordar e acordo nessa hora. Hoje já tem uma escola que admite que essas coisas são possíveis. Antes, todo o mundo ria de mim, hoje não estão rindo tanto. (Tertúlia 0970; 0h:27m). Pergunta. Waldo, ainda há pouco você comentou que, quando você teve o infarto, teve uma projeção com o Eurípedes. Você poderia falar novamente sobre ela? Resposta (WV). Eu tive que ficar em casa. Quando eu fiquei em casa, o que é que eu podia fazer? Não podia fazer nada, que eles não deixavam. Aí eu saí do corpo, fui atrás dele (e perguntei-lhe): - “Porque é que você morreu com 38 anos? Eu estou com 28. Como é que é isso?” Ele falou: - “Você está errado. Você tem que mudar mesmo. Seus colegas estão certos, você tem que fazer tudo o que eles estão falando. Tudo, a começar pela dieta”. Gente, antes eu nunca tive nada de hipertensão, minha pressão era 12 por 8, sempre. Desde (o tempo em que eu era) dentista, eu media a minha pressão, tinha tudo quanto era aparelho e sabia de tudo. A partir daquele dia, nunca mais foi 12 por 8. Mudou tudo. Herdei a hipertensão da minha mãe. Com 28 anos, me formando e sabendo de tudo, aquilo foi uma benção para mim. (Tertúlia 0970; 0h:34m). Pergunta. Na tertúlia sobre a (Psicosfera) projetiva, tem um tópico em que você faz a correlação com a proéxis. Até você falou que às vezes a pessoa, pela projeção, tem uma correção. A gente poderia considerar um pouco isso, uma retificação em relação à sua proéxis? Resposta (WV). Não. Aquilo foi só uma chamada. Coisa muito mais séria foi o meu acidente. Esse é que ninguém teve culpa: nem eu, nem o motorista, ninguém. Aquilo foi montado, foi programado. Isso também foi um puxão de orelha. O infarto me deu só hipertensão (mas) o acidente me prejudicou tudo. O meu corpo nunca mais foi o mesmo. Já é metade da minha vida, dos anos setenta para cá. Está tudo alterado na minha cabeça ((referindo-se a um zumbido num ouvido)), (mas) eu sou um cara cabeça-dura. Tudo isso me incentiva e estimula. Quem me conhece sabe que eu nunca perdi motivação de nada. Mas também nunca tive dúvida amargurante de nada. Então, uma coisa controla a outra, contrabalança. (Tertúlia 0970; 0h:35m).

Pergunta. Waldo, porque é que tem pessoas que têm mais facilidade para fixar as ideias inatas do que outras? Resposta (WV). Devido a terem trabalhado demais com a memória, mas principalmente com o parapsiquismo em vidas anteriores. Se (a pessoa) trabalhou mais, ela tem mais predisposição. Isso é uma coisa mais do que óbvia, você não acha? (Tertúlia 0970; 0h:36m).

Pergunta. Durante a aula de ontem, você sugeriu para uma pessoa que trabalhasse as energias em horários e locais alternados em sua casa, visando evitar o assédio. Gostaria da sua orientação quanto à minha prática, sempre no mesmo horário e local, na minha casa. Faço a circulação de energia, exteriorizo para todas as dependências inclusive para a minha esposa e filho que moram comigo. Está correto? Resposta (WV). Se você não sente nenhuma ressaca energética, vai em frente, (mas) isso não é o ideal. Se (você não faz) tenepes, se não tem um amparador extrafísico que esteja embasando o seu trabalho, isso é um pouco temerário. Pense nisso. (Tertúlia 0970; 0h:37m).

Pergunta. Gostaria de saber a opinião do professor a respeito de um fulano precognitivo que regista as suas visões em cartório antes do fato correr. Resposta (WV). Eu já ouvi falar nesse senhor. Vai em frente com ele e vê o que é que acontece. Mas eu não o conheço. Precognição é um dos fenômenos mais comuns. Precognição e intuição são parafatos comuns. Tudo isso pode ser real, mesmo. Eu já conheci centenas de pessoas que tiveram precognições autênticas. (Tertúlia 0970; 0h:38m).

Pergunta. Sabemos que alguns professores preparam suas aulas. Existe alguma preparação que o professor utilize antes das tertúlias, sejam técnicas didáticas ou mesmo fisiológicas? Resposta (WV). Eu preparo os verbetes e dou-os aqui de 20 em 20. Quando (só tem) 10 eu acrescento mais 10 – sempre foi assim. Agora, preparação, não. Eu vivo numa aula ininterrupta a minha vida inteira, há mais de 50 anos. Eu estou preparado para o que der e vier, a qualquer hora, a qualquer momento, do modo que for, (mesmo que esteja) doente. Preparar uma aula para vir aqui dar, não. (...). Minha mãe era professora e eu pequeno via como é que ela fazia com o currículo escolar dela. Ela começava o ano já fazendo todas as aulas do ano inteiro e ia suprindo as necessidades dela para dar as aulas. Isso era no curso primário, mas o curso primário naquela ocasião dava até álgebra – o “negócio” era sério. Então eu aprendi isso tudo com ela. Foi ela quem me ensinou a ler e a escrever em casa, antes de eu ir para o grupo escolar. (Tertúlia 0970; 0h:39m).

Pergunta. Como voluntariar ou ajudar com as tertúlias online? Resposta (WV). É participar das coisas e ver onde é que você pode ajudar de algum modo. Qual a cooperação você pode dar? O que tem mais aí é serviço a ser feito, principalmente em matéria assistencial, do ponto de vista da tares e outras coisas mais. Uma coisa boa, de vez enquanto, é também participar dos cursos em algum lugar, especialmente com referência ao Instituto. (Tertúlia 0970; 0h:40m).

Pergunta. Quais as críticas, do ponto de vista de seriedade de fundamentos da argumentação, que o senhor já recebeu, relativas à Projeciologia e Conscienciologia? Resposta (WV). Uma das críticas mais bravas que eu recebi foi a reclamação do princípio da descrença. E eu acho tudo isso sem fundamento nenhum. (...). Crítica que eu acho boa é aquela em que a pessoa, por exemplo, vem enriquecer um ponto de vista que a gente deu, vem colocar uma data em alguma coisa que a gente não colocou, vem dar um nome ou uma fonte bibliográfica. Isso aí é importante. (...). Para uma pessoa criticar, por exemplo, um verbete desses, ela tem primeiro que ler o verbete Verbete para saber quais são as técnicas que nós usamos, porque senão (...) vai falar bobagem – uma boa parte fala besteira. Agora, tem uns que ajudam muito a gente. Eu levo muito em consideração toda a crítica que eu recebo (mas) eu (já) não quero ficar com isso. Eu queimei tudo ((referência a heterocríticas que Waldo Vieira guardava)) para acabar com isso, porque eu não quero bagulho energético. Tem gente que já dessomou e que chegou para mim falando: - ”Você tinha razão, retiro tudo o que eu disse”. E eu estava ainda com os papéis da crítica da pessoa... Eu não posso fazer uma coisa dessas. Você está entendendo? Não dá. (Tertúlia 0970; 0h:44m).

Pergunta. Além do treinamento do EV, quais as técnicas que o professor recomenda para desenvolvimento da psicometria? Resposta (WV). A pessoa tem que começar a mexer (é) com o arco voltaico. Depois ela tem que começar a fazer experiências com objetos, com pessoas, com ambientes e principalmente com livros. O ideal para uma pessoa que quer mexer com a psicometria é trabalhar primeiro, durante uns 3 anos pelo menos, com a tenepes. Um tenepessista, depois de 3 três anos, a coisa muda, é outro nível, devido ao trabalho diário com o parapsiquismo e a sensibilidade de assimilação das coisas. (Tertúlia 0970; 0h:46m).

Pergunta. Tenho uma irmã cujo filho adolescente se suicidou quando foi pego pela polícia federal por assistir a pedofilia na internet. Pensando que iria ajudá-la, a aconselhei a viajar com o marido e os outros filhos para mudar de ambiente. Minha irmã se ofendeu com o conselho e cortou relações comigo. Isso já faz um ano. Já tentei me desculpar mas ela não quer falar comigo. O senhor acha que eu devo insistir? Resposta (WV). Dê um presente para sua irmã, alguma coisa que ela goste ou que ela precise para os outros filhos. (...) Não tem jeito de uma mãe recusar uma coisa dessas, de irmão. É o jeito para “domar a fera”. É uma saída, mexer com emoção dela. Num caso desses há um processo hormonal. Você tem que mexer na sensibilidade dela para mexer no mecanismo hormonal dela. Se mexer na questão dos filhos, vai mexer nos hormônios da mulher. É o processo da maternagem. Isso aí é importante, é onde dói. Ela achou (o conselho) ruim, por causa do filho que morreu. Ela tem outros filhos, então tem que mexer naquilo. Vocês estão vendo a lógica disso, o alcance do que eu estou falando? (Tertúlia 0970; 0h:47m). Pergunta. Eu queria que o senhor explicasse melhor essa questão hormonal de mulher e filhos. Resposta (WV). A mulher é que tem a maternagem. O pai tem a paternagem (mas) a paternagem é menor (do que a maternagem). Os hormônios da mulher são muito mais envolventes porque quem dá luz e quem faz a procriação é realmente ela. O homem só faz o fator desencadeante, mas o processo todo é dentro dela, literalmente. Agora veja: quando a mulher entra (...) no processo infantil da maternagem, a maternidade então fica na ponta de tudo que ela faz. O ideal seria, o irmão que está falando aqui, que é o tio de quem morreu, voltar a ter contato com ela através dos filhos que ficaram, porque esses é que representam aquele outro que morreu. Ela está achando (o conselho) ruim e brigou com irmão, devido ao processo da maternagem do bicho fêmea que está danado da vida com o bicho irmão, o bicho fraterno. É tudo um processo animal. É a loba, a mulher que é a tal… a chamada poderosa… Tudo é besteira! O problema todo é o seguinte: a consciência é que manda. Maternagem, loba, poderosa, isso tudo é bobajada enorme, coisa de bicho – mas a mulher se sente bem. Vocês já viram uma mulher, que é uma mãe, que está com o filho no carrinho do supermercado? Olha o jeito de ela andar no supermercado… é uma passarela! A princesa e a rainha vão passar! E ai de você se chegar perto daquele carro! Ela dirige o carro com muito mais precaução do que dirige o carro com menino e o carrinho dentro. Pode olhar, que é assim. Então, isso é a maternagem. Então, o processo do rebento, que é o filho, é uma coisa muito séria porque é, vamos dizer assim, o resumo, a síntese da própria vida para a mulher. Pergunta. A mulher passa bem mais tardiamente do subcérebro abdominal para (o cérebro encefálico)? Resposta (WV). Às vezes nem passa. Por isso que dá a síndrome do infantilismo. Nem passa. Ela fica no subcérebro abdominal. Quem é que não conhece mulher adulta que está no subcérebro abdominal? É um monte delas. Essas, têm uma dificuldade danada de conviver connosco. Quando chega, quase sempre essa vai mudar. E tem umas que mudam brilhantemente, em alto nível. (Tertúlia 0970; 0h:52m).

O computador tem o CPU, que é o cérebro dele. E tem uma memória. Tem uma porção de peças que você pode mudar e (o computador) muda. O macrossoma é isso. Então se você fizer uma orientação de tal maneira que a memória ou o CPU que vai entrar é superior àquele da mesma série dele, você está fazendo o upgrade da máquina. O macrossoma é o upgrade da máquina humana. Agora, quantos tipos, quantas categorias de alterações que tem, eu não sei. O psicossoma da pessoa é o orientador do corpo humano – supera e ultrapassa a genética. (Tertúlia 0970; 0h:56m).

Pergunta. Se uma pessoa tem tanta disposição para fazer as coisas, porque é que o macrossoma já não vem para aguentar a pessoa? Resposta (WV). Tem que ter o mérito, as consequências disso, o tipo da vida que a pessoa vai ter, a proéxis dela, quais são as repercussões do passado, do presente e do futuro em relação a tudo o que está em torno dela. Isso aí, quem sabe é o evoluciólogo, a gente não sabe. Eu desejaria dar macrossoma para todo o mundo. Se fosse possível, macrossoma de serenão. Mas se dessem macrossoma aqui para a maioria, isso em vez de ajudar ia piorar tudo. Não pode. Pergunta. São tão poucas as conscins que querem ajudar, fazer assistência, e você estava lá se desdobrando para fazer um monte de coisas. Não daria para ter dado um upgrade no seu macrossoma? Resposta (WV). Não. Eles fizeram bem. Eles me chamaram a atenção aonde dói. Para falar comigo, teria que ser uma coisa assim, porque senão… ((risos)). Eu sou javali. Eu sou um javali. Tem que provar para mim. Eu sou pior do que o Jó, pior do que S. Tomé, pior do que a madeira. Prova para mim que eu topo na hora. Na hora em que eles provaram e eu senti o “negócio” em mim… – a melhor sensação foi essa, da dor no coração. Não é fácil. Pergunta. É o princípio da descrença, né? Vamos testar o limite. Resposta (WV). Para mim tem que ser assim. O que eu sempre peço é isso. Não converse comigo pela metade. Fala logo as coisas. Vamos direto aos finalmente. Nada de preâmbulo. E outra coisa: se eu não posso ter uma coisa inteira, esqueça, eu não quero saber disso. O dia em que eu merecer, ou precisar, ou tiver qualquer coisa que seja inteira, então passa para mim – aí eu quero. Pensa bem que isso é um posicionamento lógico e cosmoético. Não é uma coisa absurda nem irracional, o meu modo de ser. Agora, isso diz respeito a mim. Eu não sou assim com as outras pessoas. Você não vê eu querer que todo mundo aqui ande debaixo de um tacão ou de qualquer coisa. O javali sou eu. Sou eu o único. (Tertúlia 0970; 1h:00m).

Pergunta. Enviei uma pergunta para a tertúlia na semana passada. Enquanto a pergunta era lida, eu percebi esvaziamento da minha psicosfera, mantendo o padrão melhor. Gostaria de saber como se dá esse processo de iscagem através das respostas dadas aos tertulianos. Isso é possível? Resposta (WV). Mas é lógico! Escuta, nós já explicamos isso aqui, muitas vezes.O “problema” todo, na Terra e na vida da gente, é o rapport, é o contacto, a afinidade que a pessoa tem com as coisas, para fazer assimilação e desassimilação. Energia e consciência não precisam nem de tempo nem de espaço. Eu estou aqui, falo para o Japão e força do processo de energia é a mesma do que eu falar por exemplo para o Elton aqui na minha frente a 2 metros de distância. Tudo é a mesma coisa. Então, examina bem como é que é isso. O processo todo é a pessoa se predispor para fazer assimilação e desassimilação. Assimilar com a gente e desassimilar com qualquer coisa negativa que tenha em torno. Possivelmente foi o que aconteceu com você nesse caso. De modo que o “problema” é estudar assimilação – assim: assimilação simpática; desassim: desassimilação simpática –, estado vibracional e fazer o rapport. Rapport é essa afinidade, esse contacto. (Tertúlia 0970; 1h:06m).

Pergunta. Alguns biólogos de renome, sustentam que a teoria da evolução proposta por Darwin seria elitista e preconceituosa. Qual a sua opinião? Essa teoria se aplica à teoria da evolução da consciência? Resposta (WV). Não. A gente chancela tudo (mas) nós somos muito mais do que macacos. Quando engulo, eu acabei com uma porção de bactérias que fazem parte do meu ecossistema consciencial, ecossistema particular, individual. Cada um de nós tem no mínimo, pelos cálculos da ciência convencional, nove bilhões de bactérias no corpo. Isso tudo é verdade. A meu ver, é uma verdade relativa de ponta, não tem coisa melhor do que isso, não. Então, a parte básica da teoria da evoluciologia de Darwin, eu assino em baixo. Agora essa besteirada que eles falam que a teoria é elitista e preconceituosa, isso é criacionismo e besteirada da religião. Olha, esqueça a religião porque religião é uma besteirada danada. As pessoas imaginam, têm uma fantasia, e criam uma ciência que é chamada Teologia. Essa ciência é fajuta, ela não tem lógica, ela é baseada em dogma, ela é uma verdade absoluta que foi imposta. Não existe verdade absoluta. Tudo é uma coisa relativa, dura pouco. Toda a teoria tem que evoluir. A teoria de Darwin, até ao momento, é a que explica tudo, mas ela precisa de muito mais coisas ainda para chancelar certas coisas, para ampliar, para aprofundar os dados dela. Agora, isso de dizer que ela é elitista e preconceituosa, isso é bobagem. (Tertúlia 0970; 1h:08m).

Pergunta. Certa vez o senhor colocou que queria ter um macrossoma que fosse mais regenerativo. Resposta (WV). Eu acho que o meu já tem algum tom disso. (...). Por exemplo, no meu acidente, eu joguei 14 remédios fora e uma semana depois estava tudo consolidado, tudo arrumado. Eu estive em casa só comendo normalmente, sem sair da cama, uma semana. Tinha 56 escoriações no corpo. Estou cheio de marcas do acidente até hoje, cheio de cicatrizes. Pergunta. Mas é um tom, ou seja, não é ainda. Resposta (WV). Esse meu (macrossoma) é de pé de chinelo, de pobre, de despossuído, de desvalido, de vegetal. Ainda não é o bom. Pergunta. Esse que seria maior, não tem na classificação de macrossoma que foi colocada no verbete. Resposta (WV). Não. Mas eu também nunca estudei muito a situação, eu dou só uma coisa ainda muito obscura. Por exemplo, aquele  amigo do meu pai que era um médico que foi para Monte Carmelo e morava num sobrado. Eu só conheci a casa uma vez eu fui lá ele me deu os brinquedos que estavam no pátio. Nunca mais vou esquecer o cara. Ele estava lá sozinho e a situação era precária. Naquela ocasião quase não tinha médico no interior, esse aí foi um dos primeiros que apareceu lá. Ele então viu que estava com uma apendicite aguda. Então, ele anestesiou-se a si próprio e fez a cirurgia. (...). Isso foi na década de 30. Agora, o que é que se passa com esse cara? Será que esse cara tinha macrossoma? (...). Como é que ele era? Eu sempre tive vontade de o encontrar, mas ele nunca mais morou lá em Monte Carmelo nem sei o que aconteceu com ele. Agora, ele deixou o rastro dele na cidade. Todo o mundo falava desse homem. Pergunta. O propósito de uma pessoa ter macrossoma… isso pode levar anos? Como é que acontece isso? Resposta (WV). O macrossoma, de um modo geral, visa alguma coisa que a pessoa vai fazer na vida dela. A maioria dos macrossomas mais avançados, que não são apenas de bicho (estão relacionados com a) proéxis assistencial. Eu já vi macrossoma secundário que não é de curso intermissivo. Por exemplo, o Chico Xavier tinha. Já vi também esportista com macrossoma. Mas nada disso foi estudado profundamente – e precisava. O do Chico eu estudei e era real. A maior prova é que tudo o que eu falei que ia acontecer devido ao macrossoma dele, aconteceu. O Chico tinha um olho só e ele tinha muito medo do outro olho piorar. Eu falei que ele não ia piorar. Eu mesmo pingava remédio nele, quando tive com ele – cortisona e outras coisas bravas. O (médico) Hilton Rocha daquele Centro Oftalmológico de Belo Horizonte. era amigo dele –, amigão de casa. Pergunta. Professor Waldo, na tua ressoma, você já sabia que ia ter macrossoma, certo? Resposta (WV). Já. Pergunta. E mesmo assim o senhor não tinha noção de quanto poderia usar esse macrossoma? Resposta (WV). Sabia alguma coisa, mas você sabe, quando você está aqui, a coisa muda de figura. Eu estou me sentindo com a corda toda, céu de Brigadeiro, mar de Almirante, nadando de braçada, com um monte de coisas para fazer… eu quero fazer! Com vinte e poucos anos… você já viu! E eu sempre fui uma gana terrível nas coisas que eu faço. Todo o mundo que me conhecia sabe disso. Eu já era assim em rapaz. Eu marcava um dia para acabar de ler os livros e em metade do tempo eu já tinha acabado, com tudo anotado. Entendeu? As minhas coisas sempre foram assim. Quando eu quero um “negócio”, sai de baixo! Eu tenho uma facilidade enorme de me concentrar nas coisas. Eu me concentro nas energias, eu me concentro no parapsiquismo, eu me concentro no que eu leio, eu me concentro na atenção de alguma coisa e sou capaz de fazer a confluência de tudo que eu tenho nisso. Entende? Então foi por isso. Eu achava que o meu corpo ia aguentar mais. E outra coisa: eu não estava me sentindo mal em nada! Eu trabalhava demais, mas não estava reclamando de nada! Me deu o enfarte justamente uma condição dessas. Eu estava com a corda toda. (Tertúlia 0970; 1h:10m).

Pergunta. Qual o paralelo entre o laboratório de pensenologia e a técnica tertuliária? Resposta (WV). A pensenologia é a base do processo do pensene. O pensene é a base da vida. Entra tudo o que nós estamos estudando. Tudo aqui é pensenologia. (Tertúlia 0970; 1h:18m).

Pergunta. Como é que a gente poderia otimizar mais as rotinas, através de uma reflexão, no sentido de pensar como operacionalizar tudo de uma forma mais eficiente? Resposta (WV). A primeira coisa é pensar só no mesmo assunto o tempo todo, durante muitas horas. Quando você pensa nesse assunto, você começa pela teoria e entra na praticidade. Depois entra na técnica que vai aplicar e estabelece tudo o que vai fazer com aquilo. Com isso, você vai fazer o desenvolvimento da ideia que você percebeu na sua reflexão. Às vezes é o que eu faço. Por exemplo, hoje eu “chequei” que seria bom eu fazer um verbete. Eu vou usar uma palavra que nunca usei aqui – rebarbarização da humanidade. Eu quero escrever sobre isso – gestapo, nazismo, máfia… Muita coisa eu já falei mas não usei esse termo no Homo sapiens reurbanisatus nem no Homo sapiens pacificus. O que eu quero é expor isso aí com calma. Já teve gente que usou essa expressão (mas) eu nunca. Então veja, o que é que eu vou fazer? Eu me sento num lugar e penso nisso – rebarbarização da humanidade. Eu arranjo tudo na minha cabeça. Daí a pouco eu estou com o verbete de três, quatro ou cinco páginas, todo na minha cabeça. Hoje, para mim isso está muito mais fácil porque eu já tenho tudo maceteado. Já tenho todas as fórmulas, todas as coisas, a base. Pergunta. Se uma coisa vai muito devagar é porque faltou reflexão? Resposta (WV). Quase sempre, porque a pessoa tinha que ter colocado no molho. Tem molho que só aparece quando a pessoa reflete, porque é uma ideia nova que tem que ser incluída. É uma coisa nova, é algo mais, é o upgrade. (Tertúlia 0970; 1h:20m).

Eu acho que o macrossoma talvez seja a primeira luz que existe para uma conscin começar a pensar na saída da seriéxis. A primeira luz que aparece, mostrando que um dia ela vai deixar isso tudo. Não tem lógica? Pensa. Eu vi isso muito cedo. O pior da história é que isso aí foi um dos piores temas que eu tive na minha vida. Eu vi isso tudo e ia conversar com todo o mundo e só me davam o fora, me davam o contra de tudo que eu falava, uma loucura. E eu vendo as coisas e sentindo aquilo comigo. Terrível, o “negócio”! Não era fácil. Pergunta. Porque isso é 100% parafisiologia, não é? Resposta (WV). Eu conversava depois com médicos mas não adiantava nada. O que me falavam sobre isso, as ideias que eles colocavam, com contra mim, “não está no gibi”. Eles “metiam o pau”, me xingavam e quase acabaram comigo – eu saía, vinham os amparadores e me davam um banho de energia, como se fosse para consolar. Aí, eu ia em frente, mas não era fácil. Agora, eu acho que o macrossoma é uma coisa arrebatadora, do ponto de vista de pesquisa. O que tem atrás disso… um dia vão aparecer os colegas para trabalhar com isso, tal como os físicos que estão estudando o Colisor. Então vamos estudar o macrossoma, a macrossomatologia. Vai ser o máximo, fazer o levantamento, porque há muita coisa para fazer, principalmente para localizar quem tem. Vai chegar a um ponto em que eles vão descobrir uma série de tipos, de categorias de macrossoma. Aí vai ficar mais fácil. As primeiras descobertas sobre isso vão dar muito incentivo para fazer as outras. Eu acho e sempre achei. Agora, nunca desejei entrar nisso – é preciso muita coisa, não adianta. Para estudar macrossoma, eu acho que tem que ser gente que entenda de parapsiquismo, senão não vai entender nada – é jogar conversa fora, é chover no molhado, isto não resolve. (Tertúlia 0970; 1h:26m). Pergunta. Professor, o senhor falou que o Chico Xavier tinha macrossoma mas na área somática. Existe macrossoma somático, energossomático, psicossomático e mentalsomático? Resposta (WV). Existe aquilo que predomina. O que é que predomina na pessoa? Por exemplo, no meu caso, eu tenho uma conotação de mentalssoma que o Chico Xavier não tinha. A minha é pequena mas (...) se ele chegasse no meu nível, ele não teria (tido) entusiasmo para fazer o que ele fazia. Pergunta. Nesse caso, o macrossoma de um serenão deve ser holossomático, não é? Resposta (WV). E mais alguma coisa que a gente não sabe ((gracejando)). Eu não sei. (Tertúlia 0970; 1h:29m).

Pergunta. Considerando que o macrossoma gera uma alteração genética, a gente poderia pensar que poderia haver transmissão dessa genética para um filho? Resposta (WV). Não. Ele é como o paramicrochip. O paramicrochip é mais fácil. O macrossoma é uma coisa mais ampla, que mexe com órgãos e sistemas, paracérebro e psicossoma. O psicossoma, que é o organizador da genética do corpo humano, vai alterar. O paramacrochip é muito específico. O macrossoma não, ele exige mais coisas e vai mexer num monte de coisas no corpo. Pergunta. O senhor já disse também que o serenão teria mexido com a genética da humanidade e teria aperfeiçoado essa nossa genética. Resposta (WV). Sim. Pergunta. Até que ponto o macrossoma também não (teria sido aperfeiçoado)? Resposta (WV). Não. Ele não vai (fazer) isso. O povo não está sabendo nem mexer com o cérebro... ! Agora é que eles estão descobrindo que existe cérebro! Você sabe que, não faz muito tempo, todo o mundo achava que era o coração que dominava a pessoa – não era o cérebro. Pensa nisso. Nós estamos muito atrasados. Pergunta. Nesse caso, ele vai potencializar um atributo que a própria consciência tem. Resposta (WV). Não dá para fazer e refazer uma consciência – dar uma nova consciência – não existe isso. Pega naquilo que tem. É um suplemento, um extra, um upgrade, um plus, um algo mais que vai ser posto, é um suplemento. É um posfácio, um postscriptum. (Tertúlia 0970; 1h:30m). Pergunta. Se ele mexe com o DNA e o DNA do pai passa para o filho… Resposta (WV). Sim, mas isso não tem nada que ver com o DNA, isso é superior. Tem muito mais coisas atrás do DNA. Você tem que ver o processo do parapsiquismo, que você vai entender isso depois. Pergunta. É que a estrutura intraconsciencial não é passada geneticamente. Resposta (WV). Genética é coisa de bicho, é biologia – o povo está mexendo na parte de bicho (assim como) o Colisor (também) está mexendo na matéria. Agora, tudo isso vai ajudar. É por aí que a gente vai chegar lá. Agora, o problema, o maior erro que tem, é o gap entre a gente e os físicos – os materialistas. Mas a culpa não é deles e a culpa não é nossa. Se vocè descobriu uma coisa que os outros não descobriram, e você sabe usar aquilo e você é mais feliz com aquilo, isso não tem nada que ver com os outros. Você já pensou? Eu descobri que eu tenho parapsiquismo. Mas a girafa não tem. Pronto, eu não vou usar… eu vou esperar a girafa crescer e ficar no meu nível para eu poder usar… eu não vou fazer isso! Você está entendendo como é que é? Então, esse gap entre a gente que já sabe, devido ao processo do parapsiquismo e aqueles outros que são casca grossa, madeira e haste de árvore, essa diferença é que é o ruim. Isso piora eles. Não piora a gente mas piora eles. Nós melhoramos, mas fica muito chato… Eu desejaria era preencher esse gap, essa brecha que tem entre a gente e eles. Mas fazer o quê? Eu era muito ingênuo em vidas anteriores, tentei fazer isso e me mataram. (Tertúlia 0970; 1h:31m).

Pergunta. Sempre assisti a muita televisão e fico muito tempo na internet. Estou tentando parar e desviar a minha atenção para coisas mais evoluídas mas não consigo, mesmo sabendo que esse comportamento é atrasado. Existe alguma postura que eu possa aplicar que melhore esse processo? Resposta (WV). Sim, é uma coisa muito simples, e você vai fazer agora, neste instante. Vai pegar a sua televisão e jogar pela janela para quebrar tudo ((gracejando)). Pegue o seu computador e faça a mesma coisa. Você vai resolver isso na hora ((risos)). Alguém aí tem alguma técnica melhor do que essa? É assim que eu sou. Se fosse comigo, era isso que eu ia fazer. Isso é que é o javali que eu falei – não se brinca. Eu não estou fazendo mal para ninguém Se ele fizer isso ((dirigindo-se à plateia)) é uma coisa dele, a televisão é dele, o computador é dele. Agora outra coisa ((dirigindo-se ao teletertuliano que fez a pergunta)) não dê golpe! Não vai jogar o desktop fora e ficar com o laptop, não senhor, tem que jogar tudo ((risos))! Se o “negócio” continuar, joga o celular junto! Queima tudo! Uma grande coisa é uma marreta. Uma marreta é uma grande coisa ((risos)). Gente  ((dirigindo-se à plateia)) o “cara” está escravizado. Eu não estou falando nome da pessoa. Se ele está escravizado, ele tem que fazer uma cirurgia. Isso que eu estou falando chama-se impactoterapia - é a cirurgia. A gente poderia explicar mais para ele: - “Olha, meu amigo, você é um escravo da matéria. Entende? A matéria, o carbono o electrão estão mandando em você”. O ferro e o zinco estão mandando nele. Ele tem síndrome de abstinência da televisão e do computador. Acaba com isso (mas) não vá recorrer ao vizinho… nem nada disso. Toma vergonha na cara perante você mesmo. Antes de fazer isso, você chegue no espelho e encare você, confronte você, e fale assim: -”Meu amigo, eu vou acabar com o seu problema nesse instante. Escute o barulho…” ((rindo)). (Tertúlia 0970; 1h:33m).

Pergunta. Eu tenho muita dificuldade para fazer a desassimilação. Percebo as energias mas me sinto ameaçada pelas consciexes e fico travada. Como posso superar esse processo? Resposta (WV). Insistindo, não tem outra saída. Mexa com o estado vibracional, insista e desassimile. Vai mexendo que você consegue. (Tertúlia 0970; 1h:36m).

Pergunta. Professor, eu queria fazer sobre paragenética,porque é uma dúvida que eu sempre tenho, se ela seria multiexistencial também? Ela é uma genética de outras vidas, ou não? Resposta (WV). Totalmente. Pergunta. Ela é então, multidimensional e multiexistencial? Resposta (WV). Ela é holobiográfica, multivida, holossomática. O outro nome que tem é retrogenética. Eu uso retrognética para expor para certas pessoas, justamente o processo dos milénios. É isso. Resposta (WV). Então está correto dizer que ela é multiexiapstencial? Resposta (WV). Ela é retrogenética. O “retro” quer dizer “do passado”. (Tertúlia 0970; 1h:37m).

Pergunta. O senhor consideraria que os gaps entre diferentes níveis de evolução podem ser preenchidos pela criação de espaços de aprendizagem, tipo o CEAEC e as escolas? Resposta (WV). Tudo é devagar, nunca passando da lesma ao jaguar, do jaguar a uma consréu, da consréu ao serenão. Pergunta. Mas o fato de hoje a escola ser para todos, coisa que no passado ela não era... Resposta (WV). ... hoje a escola está socializada, mais democrática, mas a escola começou com Confúcio. Pergunta. Mas eu estou falando de espaço. Resposta (WV). Espaço não adianta nada. O único espaço que presta é o espaço consciencial, é aquilo que a pessoa pensa, o microuniverso consciencial – é esse que manda. Hoje, uma pessoa pode aprender muito mais em casa sem precisar de escola, através do computador. Depende dela. O problema é a cabeça dela. Se ela está predisposta, se tem abertismo consciencial, se tem motivação para o processo da neofilia, se ela quer coisa nova, se ela quer acrescentar, se enriquecer, caminhar, evoluir, se mover. Pergunta. Então, a escola para todos não vai gerar uma evolução da humanidade? Resposta (WV). Não é por aí. Agora, a escola tem que dar, de acordo com aquilo que a pessoa precisa. Há gente que precisa de casa, outros precisam de um aparelho, outros precisam de ideias, outros precisam de uma turma, outros precisam (de estar) sozinhos… tem gente que estuda melhor sozinho e outros só em grupo. Na prática do esporte, é a mesma coisa. Tem gente que não consegue fazer ginástica sozinho, nem vendo na televisão, tem que ter uma plateia com ele ou alguém para ele contar piada. A consciência gregária dele é muito forte e aquilo ((referência a estar sozinho)) inibe, não o deixa funcionar direito. Agora, a consciência gregária é uma coisa boa, mas nesse caso, ainda é muito primária. Você está entendendo? Então, você vai ver aquela pessoa que tem curso superior, fora-de-série, uma personalidade singular na sociedade, que escreve na sua autobiografia: «eu não consigo fazer ginástica sozinho, por isso eu tenho que jogar ténis, tenho que ter alguém comigo, tenho que ter uma plateia, senão eu não aguento fazer ginástica». Eu nunca fui assim. Eu sou capaz de fazer tudo por mim. A ginástica calistênica antiga, (...), andar na esteira sozinho sem ninguém ver, sem ninguém saber que eu estou andando, a não ser quando eu ponho música alta. Agora, essas pessoas são mais fraquinhas do ponto de vista da sociabilidade. A coisa mais séria não é mostrar a sociabilidade de convívio,  é você saber viver de acordo com a circunstância que a vida exige. Isso é muito mais sério. Então a escola… vamos devagar com isso. Espaço, não é uma coisa tão importante assim, não. O problema é aqui ((apontando para a cabeça)), interno. Tem lógica? Pensa bem, pondera sobre isso. (Tertúlia 0970; 1h:37m).

Pergunta. De onde vem a inspiração para o senhor criar as tertulias? Descobri que Vicêncio Juan de Lastanosa promovia tertúlias em sua época. Resposta (WV). Sim. Mas tertúlia, eu também já promovia antes. Sócrates, já fazia isso. E antes de Sócrates já existia isso. O dia em que aquele pai teve que reunir os cinco filhos para falar umas verdades, ele passou a fazer tertúlia. Deve ter sido assim que começou a tertúlia. (Tertúlia 0970; 1h:41m).

Pergunta. Trabalho com atividade física há 14 anos. Boa parte dos alunos que se aproximam são deficientes físicos. Atualmente ajudo, através da atividade física, uma pessoa que deseja sair da depressão. O meio em que estou inserido pode ser indicativo de proéxis? Existe amparo de função para atividade física? Resposta (WV). Totalmente. Perfeitamente. A única coisa que tem, que é uma pergunta cretina, é o seguinte: observa bem qual é o seu objetivo, qual é a sua intenção e quais são os resultados que vão acontecer. Isso tem que acontecer de uma maneira boa. Que é que adianta se você começar a dar uma ginástica para um cara virar boxer? Aí, você está errado e ele também. (Tertúlia 0970; 1h:42m).

Pergunta. Eu não entendi a relação entre o macrossoma do Chico Xavier e o problema dos olhos dele. Poderia esclarecer? Resposta (WV). O Chico Xavier só tinha um olho. O outro olho “via passar os negócios”, segundo o hospital que era o maior do Brasil na ocasião e o médico que era até muito amigo dele, uns dos maiores médicos que o Brasil já teve. A gente tinha que acertar aquilo ali porque ele tinha que ter o olho a funcionar. Ele gostava de ler e a situação era difícil para ele. Ele tinha macrossoma mais para manter essa condição dele. Eu acho que tudo aquilo que ele teve foi devido ao macrosssoma que eu classifiquei como sendo supra-renálico, porque ele era totalmente supra-renálico. Ele era uma pessoa macro esplâncnico. Macro quer dizer “grande” e esplâncnico quer dizer “das vísceras”. As vísceras dele eram grandonas, maiores do que as minhas. Tudo dele era grandão e achatado. Ele era pícnico, baixo tipo barrica e achatado. Ele não era nordestino nem cabeça chata, não é isso que eu estou falando. O corpo é que era assim. Ele era bem supra renálico. Outra característica dele era uma pele forte de mulato, porque era mais preto do que branco, hipertricótico. Eu sou cabeludo (mas) ele era muito mais do que eu, no corpo todo. Isso é hipertricose, isso também diz respeito ao problema supra renal. Se você quer entender isso, veja lá na fisiologia o que é que são as glândulas supra renais.O povão, de modo geral, não sabe nada sobre supra renal. Existem até médicos que não sabem nada sobre supra renal. É um dos "negócios" mais sérios que tem. São umas glândulazinhas à toa que ficam em cima dos rins e no entanto é um “negócio” seríssimo que o povo deve estudar mais. Do ponto de vista do hormônio, do ponto de vista glandular, nesse processo é preciso estudar. Se você for estudar a parte supra renal, você vai começar a entender o que é que eu quero dizer com isso.  Eu deixei o Chico e falei com ele:-”Você vai viver igual a seu pai. Seu pai viveu 86 anos”. Mas não tinha a lucidez que o Chico tinha e nem trabalhava intelectualmente do jeito que o Chico fazia. Então eu falei com ele: -”Você vai viver mais do que seu pai. Agora, siga a sua vida dentro desse ritmo, dentro dessa rotina regular que você tem, que você vai chegar lá”. Porque ele tinha um certo medo de morrer. Ele queria chegar naquilo que ele veio para fazer, que ele achava que tinha que fazer, que era o processo dos livros ((referência a psicografias)). Agora veja, tudo aconteceu do jeito que eu falei. O pai dele morreu com 86 anos e ele morreu com 92. E eu expliquei tudo: -”O seu macrossoma vai sustentar a sua vida. Pode estar certo disso, que vai acontecer”. Eu estudei isso tudo. E ele admitiu. Ele sabia e ele seguiu tudo o que eu falei. Nunca mais ele viajou muito do jeito que era. Ele só ia a uma ou outra cidade para receber os “negócios” de cidadania… aquelas coisas dele. Eu acompanhei à distância as coisas e vi que ele seguiu mais ou menos o ritmo e viveu do jeito que precisava. (Tertúlia 0970; 1h:43m).

Pergunta. O senhor poderia falar um pouco da relação entre macrossoma e ectoplasmia? Resposta (WV). Eu não sei. O macrossoma e o paramicrochip devem ter relação com a ectoplasmia mas eu não sei. Isso está tudo obscuro para mim. Eu não tenho competência para isso, não dá ainda para saber. É coisa para a gente pesquisar. Agora, eu acho que a ectoplasmia está dentro desse bloco do parapsiquismo. A ectoplasmia mexe com as glândulas do corpo, não só com as glândulas, mas com todas as células do corpo. Depende do tipo de ectoplasma. O que é que eu não sei? O macrossoma do Chico não tinha tanta ectoplasmia. Ele fazia umas sessões mas era tudo fajuto. (...). Um médium desses ectoplastas, também nunca foi estudado. Agora, se o macrossoma pode mexer no corpo todo, e se a ectoplasmia mexe com as células todas do corpo, sei lá o que é que não tem nisso! (Tertúlia 0970; 1h:47m).

Pergunta. A Técnica da leitura das auras «a identificação e o direcionamento de perguntas dos tertulianos, por meio da clarividência das psicosferas dos mesmos, estimulando-os aos questionamentos» se aplica também aos teletertulianos? Resposta (WV). Não, depende do que é. Geralmente, a aura, nós estudamos a daquele povo que está aqui na cara da gente, porque todo o mundo está vendo. À distância, aí, a pessoa pode fingir e fazer uma porção de coisas. Eu não faço nada que eu não tenha gabarito de instalar um campo que seja óbvio e que não vá tapear nem do meu lado nem do lado da pessoa. Fazer leitura à distância, só se fosse com aquela técnica que a gente ia fazer lá em New York: pesquisa double-blind, duplo-cego. Eles iam colocar uma pessoa que eu não conhecia numa sala que eu conhecia. A pessoa ia sentar numa cadeira naquela sala e eu, lá do Rio, ia mexer na arte dos batimentos cardíacos dela. Então, eu falava: -”O que é que vocês querem? Uma bradicardia ou uma taquicardia?” E eu ia fazer à distância. Eu fiz isso à distância, mas depois eles quiseram programar um “negócio” com a American Society mas não deu. Isso ia envolver um monte de gente, gastar dinheiro, (muita) gente ia viajar para o Rio e para New York. Era o “negócio” que está falando aí. Você pode fazer isso (para perto ou para longe), a distância é secundária. Se a distância é secundária e se o povo admitir, não precisa mais nada.Eles admitiram que o fato era real. (Tertúlia 0970; 1h:48m).


Mensagem aleatória