Tertúlia 0930, Materpensene, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=NxQ8OdANZR8,
publicado em 28
de março de 2013.
Pergunta. Eu gostaria de saber qual o melhor jeito
de isolar um bagulho energético que não se pode enterrar, pois eu tenho que
trazer para minha casa alguns processos judiciais para fazer trabalho e eu já
tentei por eles dentro de um saco de lixo mas não resolveu muito. Será que tem
algum jeito? Resposta (WV). Sim. Arranja um móvel de madeira, fechado e
trancado. Como se fosse um cofre, mas de madeira. Coloca os processos lá dentro
e não coloca nada em cima nem (mais nada) dentro. Não compre móvel usado,
compre um móvel novo. É assim que a gente pode sustentar o processo da energia.
A madeira isola mais porque ela fica mais impregnada do que o ferro e outros
materiais. A madeira é um cadáver. (Tertúlia 0930; 0h:04m).
Pergunta. De acordo com a Codigologia «o
materpensene de determinado grupo compõe o código evolutivo dos componentes»
(Vieira, verbete Materpensene).
Dentro dessa lógica, fica claro a inexatidão de quaisquer vínculos a
ideologias, credos, filosofias, religiões, etc. Por essa mesma lógica, parece
exato supor que o amparo extrafísico deve existir dentro dessas correntes de
pensamento. Senão, como mudar no tempo, o seu materpensene? Resposta (WV). Para
isso é que existe o holopensene, a forma holopensênica, o processo de você
ficar ficar serenão na frente da maioria dos seus colegas de evolução. O seu
materpensene pode sobrepujar, ultrapassar essas questões todas dos outros. O
amparo extrafísico sempre vem, dentro da afinidade do materpensene. O amparador
extrafísico é uma pessoa como a gente, só que ele se manifesta diretamente pelo
psicossoma e a gente pelo soma. Mas a afinidade, o nível de entendimento, o
nível evolutivo, é mais ou menos o mesmo. É o materpensene que é “casado”, que
se parece muito, que é muito igual. Não chega a ser idêntico mas é assemelhado.
Então vamos entender. “Por essa mesma lógica, parece exato supor que o amparo
extrafísico deve existir dentro dessas correntes de pensamento”. Sem dúvida
alguma, “senão, como mudar no tempo, o seu materpensene”? Mas o materpensene
seu, supera isso. Uma cultura age em cima da pessoa mais do que um materpensene
isolado, seu ou meu. Mas o materpensene dela pode crescer de uma tal maneira
que ela vai virar serenão antes de mim, de você e daquela cultura. O seu
raciocínio está correto. Religião, já era. Cria um materpensene de tenepes. Aí,
você substitui a religião, substitui os partidos políticos, substitui
ideologias e substitui a síndrome da ectopia afetiva. (Tertúlia 0930; 0h:05m).
Pergunta. Circula na internet a informação de que o
senhor confirmou ao senhor Osmar Ramos Filho que a consciex André Luiz foi o
médico carioca Faustino Esposel. Resposta (WV). Não. Isso é invenção. Pergunta. Como
eu assisti a uma conferência sua na antiga sede do IIPC, na Rua Santo Amaro, em
que o senhor afirmou ser André Luiz o Carlos Chagas, gostaria que o senhor
esclarecesse. Afinal, para o senhor, quem foi André Luiz? Resposta (WV). Existem
dezenas de besteiradas aí na internet, falando a meu respeito, coisas que eu
nem sei o que é. (...) O filho do Carlos Chagas, que era o Carlos Chagas Filho,
era o cientista-mór, durante vários anos, do Departamento de Ciência do
Vaticano. Como é que a gente ia falar que ele era o Carlos Chagas, na ocasião?
(…) Eu conheci André Luiz fora do corpo, antes de conhecer o Chico Xavier no
corpo. Ele era de Minas Gerais, ele trabalhou lá. O meu professor de Doenças
Tropicais do curso de Medicina, trabalhou com ele no mesmo laboratório. Um
velhinho, que era meu professor. A gente sabia de tudo. Ele conheceu o Carlos
Chagas de perto. Eu sabia que o André Luiz era o Carlos Chagas e vi a mesma situação,
mas ele não queria que eu falasse nada. Quando o Chico veio me mostrar, eu já
tinha recebido um monte de mensagens dele. (Tertúlia 0930; 0h:09m).
O André Luiz é o Carlos Chagas… Por que é
que eu (WV)
tinha contato com ele? Porque ele era médico e eu ia ser. E a minha
situação toda era essa. Quando eu conheci o Chico, já estava no curso de
Medicina, mas já sabia das coisas todas, já recebia mensagens dele, desde os 13
anos. (…) O próprio Chico disse que não podia falar o nome dele. Já tinha dado
um escândalo enorme a respeito de Humberto de Campos, que era o Irmão X e
depois mudou. Deu até processo no Tribunal por causa disso. A gente não pode
estar expondo uma pessoa, porque a família vem em cima. Agora, hoje eu falo
isso tudo, porque muita gente já morreu (...) e eu também já não estou mais no
movimento espírita, não tenho nada mais a ver com o assunto. (Tertúlia 0930; 0h:12m).
Pergunta. Poderia falar um pouco sobre “a técnica
da materpensenização a partir do pen”? Resposta (WV). Quando você penseniza, o seu
pensene é carregado no “pen” – a ideia –, no “sen” – a emoção – ou no “e” de
energia – ação, atitude, tomada de posição, o seu ato. O que a gente recomenda
é caminhar tudo para o mentalsoma. Então, para fazer o carregamento das suas
coisas durante todo o dia, ou pelo menos um percentual maior, é ter
predominância da ideia. Com isso, você vai usar mais discernimento, mais
racionalidade, mais lógica. Você vai acertar mais e errar menos. Então, a
materpensenização a partir do “pen” é fazer o seu materpensene no “pen”. (Tertúlia 0930; 0h:13m).
Pergunta. Até que ponto o materpensene grupal
influencia ou é influenciado por uma consciência? A consciência que está em
processo de evolução melhora o holopensene grupal a partir do seu, ou iria ser
influenciada por ele? Exemplo: uma consciência que resida em Brasília, por mais
que melhore a sua pensenização, teria tendência de continuar autoritária? Resposta (WV). Se
aparecer aqui um serenão, o materpensene dele vai dominar o nosso naquilo que
ele se manifestar, se ele quiser. Então, há materpensene que pode dominar. A
maior prova é o grupo volitativo. Quando uma consciexe (mais evoluída) leva
outras consciexes – 6, por exemplo – para outro planeta, estas vão seguindo
encapsuladas em grupo, na parapsicosfera dela. É a parte do “ene” que é a mais
grossa, a mais difícil, funcionando dentro do materpensene. Se já tem
consciexes que conseguem dominar o “ene”, que não é fácil, no “pen” vai ser
muito mais fácil, se a consciex já domina o processo a partir do “pen”. No
grupo volitativo, é um processo do “ene”, porque é energia. Tem que segurar
aquele povo todo e levar. Você já pensou, chegar num curral e levar mil rezes
com você? Ninguém vai sair, não precisa
de cachorro para ir atrás...nada. Você segura toda a boiada. O processo da
manada é um fato. Vocês querem mais liderança do que essa? Essa é que é a
verdadeira liderança. Vocês já viram uma porquinha quando dá as tetas para os
porquinhos? É aquilo. Pensa por aí que nós vamos continuar entendendo. Agora,
quero dizer aí para o meu amigo, o seguinte: uma pessoa que vai para Brasília,
se tem predominância no “pen”, ela não vai ficar intoxicada pelo processo do
autoritarismo e da autocracia de Brasília, de modo algum. Eu trabalhei uma boa
temporada em Washington e aquilo não me afetou nada. Pelo contrário, lá eu
atendi muita gente, durante muito tempo. (Tertúlia 0930; 0h:15m).
O conceito de código evolutivo é o da
inteligência evolutiva mas naquilo que diz respeito à pessoa. A APEX está
estudando esse código evolutivo através da proéxis. A programação existencial é
o diagnóstico do que você precisa e o seu próximo passo. É o código evolutivo
mais correto, prático, teático, e imediato que a pessoa precisa. Porque é nessa
hora, nessa dimensão, aqui e agora, que ela tem que atender aquilo que ela vai
fazer. Isso é a evolução dela. O que é duro, é bom a gente lembrar, é que a
proéxis é toda baseada em evolução. É o ponto de partida de tudo, senão não resolve.
(Tertúlia 0930;
0h:18m).
Pergunta. Muitas vezes, através da vontade, da
intenção, do foco, dentro da minha atual inteligência evolutiva, tento formar
pensenes, holopensenes e materpensenes melhores e mais funcionais. Como manter
holopensenes positivos e impedir a decadência de um meio insalubre e
desfavorável em um meio salubre? Resposta (WV). Isso é o problema de “todo o
mundo” que está na Terra, principalmente dos intermissivistas – que fizeram o
curso intermissivo. Você pode estar dentro do olho do vulcão ou do furacão e
você não ser impedido por aquilo. (...) A intenção é que manda. Para manter
esse foco, você tem que ampliar as suas condições de organização e disciplina.
Para isso, eu vejo que a técnica principal, que ajuda mais, é o registro, é
anotar. Por isso, o laptop hoje é um
grande instrumento para o povo. De todos esses processos que já apareceram na
Internet, além da internet propriamente dita, dentro da cibernética e dentro da
informática, o laptop, o notebook, é uma das coisas mais práticas
que eu já vi até agora porque você leva ele para todo o lado. Não é celular, é notebook mesmo. (Tertúlia 0930; 0h:19m).
O livro principal de Pascal Bruckner, na
minha opinião (WV), é A Euforia Perpétua: Ensaio
Sobre o Dever da Felicidade. Tem coisas muito interessantes sob o ponto de
vista cultural. Embora ele não admita nada do extrafísico, ele é muito bom para
expor as ideias e é super culto. É muito raro você encontrar um filósofo que
tenha uma boa comunicação mas Bruckner tem. Ele tem aqueles cacoetes naturais
do “cara” que é materialista, que não pode falar a verdade, porque senão já
tinham”acabado com ele”. Ele é da França, de vez em quando ele tem que falar
bem dos franceses. Eu não sei até que ponto ele é lúcido sobre isso, eu não
conheço o “cara” pessoalmente ((Waldo Vieira destaca de seguida alguns trechos do livro
em análise, abordando temas variados tais como cristianismo, igreja católica,
ignorantismo, comparação dos Estados Unidos com a Europa, metáforas do
atoleiro, vacuidade, tempo, publicação de páginas em branco, nomes femininos e
masculinos dos tufões, oração do Papa por chuva, classificação de 40000 doenças
pela Organização Mundial de Saúde, história patética de festejo diário do
natal, sugestão dirigida aos cientistas para construir uma máquina medidora da
felicidade nacional bruta, cultura idiota, descoberta da América por acaso, miserê, budismo, França, cultura de
acompanhamento e morte, intercalando com algumas considerações pessoais)).
(Tertúlia 0930;
0h:22m).
Pergunta. Quando você faz a autavaliação
conscienciométrica, você pega “n”
variáveis. Qual é o “pulo do gato” para chegar no materpensene? Resposta (WV). É
ver aquilo que predomina dentro do seu conscienciograma particular, pessoal. Há
pessoas que dizem ter materpensene de assistência mas ainda tem materpensene
muito egóico. Quando o materpensene é de assitência, a pessoa já está começando
a cortar as brigas. Já há debate e refutação sem briga, sem instilação de
energia negativa em cima dos outros. O materpensene é prático, pragmático,
mostra a realidade da pessoa. O materpensene manifesta-se pela qualidade da
força presencial da pessoa. (Tertúlia 0930; 0h:38m).
Pergunta. Eu suponho que o materpensene pode
mudar em vários momentos da vida. Resposta (WV). É a mudança do boné. Mas o
materpensene básico é um só. A mudança de boné é a mudança de bloco, de
ocupação, de trabalho, de serviço, de labor – o carregador que “virou” garçon ou que “virou” recepcionista. Pergunta. Mas
existe um (materpensene) básico, a vida inteira? Resposta (WV). Qual é o meu?
(...) Eu sou um “cara” da persistência, um javalino. (...) O materpensene mais
sério é o do autodiscernimento da persistência, da perserverança, da
constância. Esse é que é o meu. Com 15 anos eu já tinha ideia disso. (Tertúlia 0930; 0h:40m).
Pergunta. Qual seria o melhor método para se
identificar o materpensene pessoal? Resposta (WV). Com retrocognição, para você
comparar o seu temperamento das outras vidas com esta – o padrão, o núcleo, o
olho do furação de todas as manifestações pensênicas suas. Isso é o
materpensene básico. (Tertúlia
0930; 0h:42m).
Não confunda o seu materpensene com o seu
curso intermissivo. O seu materpensene não foi criado a partir do curso
intermissivo. O “negócio” vem de trás. (Tertúlia 0930; 0h:45m).
Pergunta. Waldo, a sua persistência tem
autoconvicção por trás. O que é que você acha que sustenta isso? Resposta (WV). Vinte
por cento das minhas respostas, é uma resposta só: “olhe o saldo da sua ficha”.
Esse saldo é que manda. Qualquer coisa que eu faça, eu vejo o saldo da ficha. Pergunta. Não
é autosuficiência? Resposta (WV). É autosuficiência mas eu estou só
engatinhando. Eu sei, por causa do Transmentor. Não adianta vir me falar, isso
não me consola em nada. Pergunta. Mas o que sustenta essa persistência não é
o nível de autosuficiência que você tem? Resposta (WV). Não. É discernimento. E o
discernimento tem que ser baseado no saldo da ficha, da FEP. O discernimento é
a base para a pessoa reconhecer, identificar, admitir qual é o holopensene
dela. (...) Essa condição (o materpensene) pode ser ambivalente. É negativo,
uma pessoa ser determinada na guerra. O discernimento entra na hora em que você
vai qualificar a sua perseverança. Eu esperei duas gerações… nunca tive dúvida,
nunca fiquei desatinado com nada, nunca tive dilema, impasse. Pergunta. No
seu caso, o seu megatrafor é coincidente com o seu materpensene? Resposta (WV). Se
o materpensene é de qualidade, é o megatrafor. (Tertúlia 0930; 0h:52m).
Vê um núcleo que está atraindo todos os
outros. Esse é o materpensene. A perseverança é que faz “essas bobagens” que
acontecem comigo em matéria de enumerologia. Olha a convergência. O amparador
quer saber da sua energia. Que seja 10%, mas que ele possa confiar. É o meu
caso. Olha a perseverança. É exaustividade, visando sempre o mesmo objectivo.
Eu não sou uma pessoa unpredictable.
Eu sou previsível. Tem gente que já sabe o que eu vou falar. (...) Eu repito
uma porção de coisas. Mas tudo tem a sua razão de ser. Didacticamente é aquele
gancho (necessário), a matraca, até “cair a ficha”. Isso é perseverança. Se eu
doravante não repetir mais nada do que eu estou falando para vocês, vocês estão
perdidos ((risos)). (Tertúlia
0930; 0h:57m).
O materpensene vem antes (do curso
intermissivo). Você tem que ver o que é que você tem “de bonzinho” que levou
você a ser selecionado e convidado para o curso intermissivo. (Tertúlia 0930; 0h:59m).
Quais são aqueles skills, dons, talentos, trafores, que são os básicos do nosso grupo
evolutivo para constituir o materpensene individual – a média. Esse que eu
estou dando é um deles. Perseverança – esse aí “pega” uma porção de gente aqui
conosco. Quais são os outros? (Tertúlia 0930; 1h:00m).
Pergunta. A gente pode dizer que, dentro da
proéxis, você tem que “pegar” o traforismo usado no curso intermissivo e trazer
isso para o teu materpensene… Resposta (WV). …. para ver se esse é o materpensene
seu. Pergunta.
Quando o materpensene é positivo, ele já caminha para ser o próprio
megatrafor… Resposta (WV). …. ele já é, porque ele é que predomina sobre o
resto. Ele é mais poderoso, ele tem mais força, ele é predominante. Pergunta. Está
falando do megatrafor ou do materpensene, agora? Resposta (WV). Tudo é a mesma
coisa – “vira” uma coisa só. Do jeito que eu falei que evoluciologia,
conscienciologia e cosmoética é uma coisa só. (Tertúlia 0930; 1h:01m).
Pergunta. Quando você fala de Categorias (no
verbete Materpensene) «Quanto à
sanidade consciencial, os materpensenes podem ser racionalmente classificados
em duas categorias básicas: 1. Traforinos. Os mantenedores de trafores: sadios.
2. Trafarinos. Os mantenedores de trafares: doentios», fica mais claro. Resposta (WV). Eu
estou mostrando os pensenes mas isso aí ainda não dá para classificar o seu
materpensene. Eu vou deixar para você. Eu não posso por a mão nesse fogo. (Tertúlia 0930; 1h:02m).
Pergunta. O materpensene vai permear as nossas
atividades de um modo geral e pode até dar origem a trafares também. A relação
mais próxima é com o temperamento… conduta… ? Resposta (WV). O temperamento
pode ser sinónimo. Megatrafar, megatrafor e temperamento podem ser sinónimos. (Tertúlia 0930; 1h:04m).
O materpensene é o pensene que predomina
nas suas manifestações gerais, em qualquer dimensão. Isso já vem, quase sempre,
há séculos. Com o curso intermissivo, a gente já está começando a gravitar para
outros mais evoluídos. Isso aí vai melhorar. Pergunta. Um forte indicador
seria a repetição (da mesma) marca em diferentes situações ou atividades? Resposta (WV). É,
porque isso atinge tudo. Não existe materpensene simplório, simplista. Tudo é
complexo. Às vezes pode ser singular dentro de uma família – só aquela pessoa é
que é daquele jeito. (Tertúlia
0930; 1h:05m).
Pergunta. Como é que a gente poderia classificar a
sua característica da assistencialidade? Resposta (WV). A minha é uma
assistencialidade multímoda – ela “pega” tudo, ela tem muitas faces. É
universal, cosmopolita. Eu atendo qualquer tipo de pessoa, nunca fiz segregação
de nada. Isso é típico da perseverança. A classificação, no caso, é o ecletismo
no universalismo – é holofilosofia. Pergunta. Isso é um trafor? Resposta (WV). É
um trafor, se eu aplicar isso bem, cosmoéticamente. É um trafar, se eu estou
manipulando os outros. (Tertúlia
0930; 1h:06m).
Pergunta. A persistência e a perseverança, seria a
análise. A síntese seria a aplicação dessa perseverança, no caso, a
assistência. Resposta (WV). A assistência é uma delas mas isso não é nada. Tem
um “troço” muito maior do que isso: a compreensão de você tem dos outros. O
respeito à ignorância ou à inteligência dos outros. Eu respeito a inteligência
da Monja. E respeito a ignorância daquele megassediador que estava aí essa
semana. (Tertúlia
0930; 1h:08m).
Eu (WV) defendo o direito de vocês de pensarem
o que vocês quiserem, mas … “uma banana para todos”. Eu penso do jeito que eu
quero. E é assim que vocês tem que pensar. (Tertúlia 0930; 1h:10m).
Pergunta. O senhor fala que tinha um plano ((referência à
infância de Waldo Vieira)). Que plano era esse? Como se chamava? Resposta (WV). É
isso que hoje eu chamo de Conscienciologia. Eu não sabia o nome, eu sabia que
tinha que fazer isso, mas não sabia o quê. (...) Quais são os resultados,
efeitos e consequências de você sair do corpo de uma maneira evolutiva? É a
Conscienciologia. Pergunta. Então a persistência é que fez o senhor não perder esse
plano? Resposta
(WV). Não, não é só a persistência. É uma ideia básica com
discernimento. É a convicção pessoal. Convicção é uma parte muito séria do
princípio da descrença. A convicção nasce da experimentação, da experiência, da
pesquisa, do trabalho, da prática. (Tertúlia 0930; 1h:12m).
Nós precisávamos de fazer uma pesquisa, do jeito que vocês
fazem comigo (WV), nós precisávamos de fazer era do Transmentor. Dissecar o
“cara”, partir ele em pedacinhos com o micrótomo (e ver) com o telescópio e com
o microscópio electrônico. (Tertúlia 0930; 1h:13m).
Pergunta. “Todo o mundo” tende a manifestar o
materpensene desde criança? Resposta (WV). Não é desde criança, é desde a vida
fetal e antes dela. Você se manifesta do jeito que você é. A sua tendência é
isso. Por exemplo: o que é que faz você procurar determinadas pessoas – as suas
companhias – e outras você descartou? É o materpensene. O que é que, na
prática, chancela o princípio da inseparabilidade grupocármica? É o
materpensene. Entre vocês, tem muita gente que é igual a mim, senão vocês não
estariam aqui. Tem uma porção de gente perseverante aqui. Os afins se atraem. É
preciso ver quais são as outras linhas ((referência a linhas de materpensene, além da
perseverança)). Vê os mega-atributos ((referência aos 20 mega-atributos
propulsores da evolução)) para ter inspiração. (Tertúlia 0930; 1h:14m).
Tudo aquilo que vocês encontrarem como a
manifestação pessoal e que ela atinja maiores campos de manifestação pensênica,
isso é o materpensene. Tudo aquilo que monopoliza, que aparece ou, se não
aparece, está nos bastidores, está ínsito, está subjacente, é o materpensene. O
materpensene é subterrâneo, é underground,
é tudo isso, o tempo tudo e é o que baseia tudo. A maioria ainda não
identificou nem dá valor para isso. Vocês têm que descobrir isso um dia e vão
melhorar “demais”. Quando você souber disso, você não vai errar mais com
picuinha e bobaginha. Aí vem a autosuficiência e autoconfiança. Cada um deveria
estudar o seu (materpensene) – aquilo que já superou. Geralmente nós não entramos
nisso porque isso é problemático – você está dissecando a pessoa. (Tertúlia 0930; 1h:15m).
Pergunta. O senhor tem a sua perseverança mas com
uma característica específica. A minha deve ter uma nuance diferente. Resposta (WV). A minha é positiva? Ela é rendosa,
evolutivamente falando? Ela é teática? A minha parte pragmática desse meu
materpensene é funcional ou eu sou muito teoricão? Tudo isso vocês têm que
perguntar. (Tertúlia 0930; 1h:17m).
Pergunta. Waldo, você
já comentou que no seu holopensene tem várias coisas que são positivas, por
exemplo o livro e o dinheiro. Resposta (WV). Isso é porque eu perseverei muito
nesses assuntos para fazer assistência e o meu saldo foi positivo. Nessa área
eu já ganhei. É difícil de isso vir contra mim, tudo isso é a meu favor. A
perseverança dá confiança para os outros. Os amparadores querem que “todo o
mundo” (tenha essa) energia. “O Waldo não é rico mas ele está sempre com 50
pratas no bolso. Pode confiar que ele está sempre com 50 pratas”. É o caso da
energia. (Tertúlia
0930; 1h:18m).
Pergunta. Quando você fala que uma pessoa tem um
temperamento benigno é porque o materpensene dela é mais traforístico? Resposta (WV). É.
O benigno é aquele que é mais positivo. Então ele está sempre disposto a ajudar
os outros. Mas aí vem as perguntas. Ele é benigno mas teoricão (não faz mal a
ninguém mas também não ajuda; não fede nem cheira)? Ele luta por você? Ele faz
alguma coisa além do bolso, da algibeira, da tacon? Você precisava de ver eu
tentar explicar isso no movimento espírita – não adiantava nada, perdi muito
tempo. Vocês estão começando a entender. O processo intelectual aqui é maior. O
nível nosso é muito superior à média do movimento espírita. E olha que dentro
dessas religiões, são os mais avançados, são os que estudam mais. A
bibliografia espírita é maior do que a das outras (religiões). Vocês vão à
igreja e perguntem se lá tem livraria ou biblioteca. O centro espírita tem. (Tertúlia 0930; 1h:19m).
Pergunta. Professor, o materpensene pode ser
modificado de uma vida para a outra? Resposta (WV). Pode. É isso o Transmentor
está esperando de vocês. O materpensene que ainda é belicista tem que adoçar. O
serenão de Córdoba, Argentina, está lá para isso. Tem que atenuar, adoçar essa
“turma”. É um belicismo que está suavizado. Mas veja: na Segunda Guerra, quem é
que ficou com os nazistas? Não foi o Brasil, foi o Péron, o povo de lá
(Argentina), gente de Córdoba. Peronismo. Córdoba. É onde está o serenão. Ele
foi para o núcleo para ver se a energia dele suaviza, melhora (o ambiente). Tem
muito disso. Durante muitos anos, qual era a região do Brasil mais pobre? O
Nordeste. É onde está a serenona. Nos Estados Unidos, onde é o ponto nevrálgico
que criou mais problema ((referência à Guerra Civil Americana))?. Os ianques
ganharam a guerra. Os ianques são do norte. Onde é que está o serenão ((referência a
um serenão, que vive na condição de conscin (ano-base 2008) em Montauk Bay,
Estado de New York, Estados Unidos da América, a quem Waldo Vieira chama
Esquimó)), lá? Na Argentina, onde é que está o ponto mais “brabo”? Em
Córdoba. Onde é que está o serenão? Em Córdoba. Eles não dão ponto sem nó. (Tertúlia 0930; 1h:20m).
Pergunta. Professor, qual a relação que pode ser
feita com o materpensene e o ego da proéxis? O ego da proéxis é criado,
planejado, projetado no curso intermissivo? Resposta (WV). Não. Os
orientadores vêem as possibilidades da pessoa, naquele nível em que ela está.
Envolve o materpensene e as condições que ela tem porque às vezes aquele
materpensene ainda não está bem consolidado, tem coisa ainda para burilar, para
poder chamar ou atrair outros skills,
outros dons, outros talentos. Eles vêem as possibilidades: - “Essa pessoa é
promissora nisso”. Aí, eles investem nela. (Tertúlia 0930; 1h:23m).
Pergunta. Para fazer uma reciclagem, era sempre
incentivado que a pessoa buscasse o ego da proéxis. Resposta (WV). Se a pessoa
examinar bem a proéxis dela, ela vai descobrir “o tatuí no fundo da areia”, que
é o materpensene dela. Olhe o que eu estou fazendo, olhe a minha proéxis. Está
de acordo com a perseverança? Você “pega” toda a minha vida e vai (remexendo)
para ver se o tatuí está lá em baixo. Quando você chegar no tatuí… ele é a perseverança?
(Tertúlia 0930;
1h:24m).
Pergunta. A partir do estudo dos skills, dos trafores básicos do grupo
evolutivo, a gente pode chegar … Resposta (WV). … o materpensene está
adstrito a alguma coisa aí… tem “rabo preso”… alguma coisa tem. Pergunta. A
partir desse estudo de forma mais grupal, a gente poderia chegar a um código
grupal de cosmoética? Resposta (WV). Pode. Você tira as conclusões. Tem um
monte de tabulações que podem ser feitas com isso. Por exemplo, eu gosto de
falar nos trafares nossos. Aqui, por exemplo, ainda falta cosmovisão para
aquilo que eu falo. Falta muito “jogo de cintura” para o “negócio” sair do
2+2=4 e ser 4,5 - (considerar) o sinergismo. Esse (trafar) “pega” muita gente.
E esse é irrespondível, porque senão, não precisava de ter tanta pergunta para
o que eu falo aqui. Se tem a pergunta, é porque é preciso o esclarecimento. Se
falta esclarecimento é porque ainda não chegou lá. Por exemplo, se eu fosse
falar as minhas coisas todas para um grupo de cinco evoluciólogos, eu ia
“chover no molhado”. Eles iam fazer as contra-perguntas. Pergunta. Então,
o código grupal de cosmoética, poderia ser baseado também nos trafais do grupo,
como o senhor está mencionando – o que falta? Resposta (WV). Pode. São os
traços da pessoa. A gente não sabe se os traços são negativos ou positivos. São
os traços dela. Por exemplo, você “pega” aí uns 5 ditadores – Fdel Castro, Mao
Tsé-Tung, Stalin, Pol Pot e Getúlio Vargas. Você acha que todos eles têm os
mesmos trafares? Não têm. Cada um tem o seu. A base comum é ditadura,
autocracia. Mas (existe) um traço negativo, anticosmoético, principal, (comum)
a todos eles? De modo algum! Tem um que é verborrágico – Fidel Castro. Os
outros não são. Tem outro que eu não falei, que também era verborrágico –
Hitler.Mas esse era pirado, “todo o mundo” via que ele era doido. Então vamos
entender bem isso. Um monte de gente seguiu Hitler. A força presencial, a
energia dele … o homem era um ator. “Todo o mundo” caiu num buraco. A gente não
pode “ir no bico” das aparências. (Tertúlia 0930; 1h:25m).
Pergunta. Professor Waldo, eu ainda não entendi o
que é o materpensene teórico. Resposta (WV). É aquele que você conhece. Por
exemplo: que a cosmoética é “fora de série“ mas você ainda tem problema de
praticar; que você o que é a policarmidade mas … você pratica quando? É saber
da coisa, sem vivenciar ainda, é teoria. Pergunta. Se o materpensene é teático, é
vivenciado, como é que uma pessoa pode ter um materpensene teórico? Resposta (WV). Ela
tem um materpensene teórico porque ela começa a ver que é aquilo mas ela ainda
não “dá conta”. (...) Os trafares que prejudicam mais a pessoa a encontrar o
materpensene teórico são a autocorrupção e o orgulho – do egoísmo, passa para o
orgulho. (Tertúlia
0930; 1h:34m).
Pergunta. Se toda a IC tem um materpensene
específico atrator das consciências afins, ao ser criada uma IC de Paradireito,
qual será o materpensene dessa IC? De que maneira esse materpensene poderá ajudar
na reciclagem autopensênica das pessoas, corpo docente e discente, afins a ela?
Resposta
(WV). O que o Paradireito tem que ter, dentro do trivial variado da
nossa vida, seria a cosmoética. (Tertúlia 0930; 1h:40m).
Pergunta. Qual é o materpensene do povo brasileiro?
E porquê a Conscienciologia e a Projeciologia se estabeleceram num país como o
nosso, considerado subdesenvolvido? Resposta (WV). O subdesenvolvimento é um
problema do capitalismo selvagem. Não quer dizer nada. Em qualquer país nós temos
verdadeiros génios e serenões. Tem uma serenona no Nordeste, os Estados Unidos
tem um e a Argentina tem um. Esse “negócio” de país, de cultura, de geografia,
isso é secundário. Interessa é o pugilo, a equipe de consciências que estão
ali. Eu quis trabalhar aqui, não é só porque eu nasci aqui, é porque aqui nós
temos mais liberdade de expressão do que nos outros lugares. Vocês acham que
nos Estados Unidos a gente tem a liberdade que tem aqui para falar as coisas?
Você acha que na Europa, em qualquer país… veja o que eu sofri na Espanha em
1965. No Brasil a gente podia falar tudo e lá, era perseguição em cima da
gente. Você tentava ajudar os outros e não podia. Quer coisa pior do que isso?E
as bobagens que tem no Estados Unidos, até hoje? Falar do comunismo nos Estados
Unidos, é um “troço” terrível. Você não pode falar em morte na hora de comer,
não é de bom-tom. É muito ranço besta do processo presbiteriano dos Founding Fathers ((referência aos Pais
Fundadores dos Estados Unidos)). O Brasil não é o paraíso da Terra (...)
mas eu já viajei por dezenas de países e não vi o paraíso. (Tertúlia 0930; 1h:41m).
Pergunta. Há alguns anos, minha mãe saiu de casa.
Fugiu com outro homem. Meu pai, desde então, começou a beber muito e a maltratar
eu e minhas irmãs. Vejo que o clima e o ambiente estão muito ruins. Já pensei
em sair de casa mas a situação financeira não é boa. Como posso melhorar meus
pensamentos e criar algo melhor? Resposta (WV). Quando você tiver o seu
pé-de-meia, o seu currículo, vá fazer a sua vida. Faça sacrifício durante uma
temporada mas fique livre dessa situação. Você falou que tem irmãs. Se elas
forem menores, você tem alguma ascendência sobre elas e elas são dependentes
suas. Você não pode sair sem mais nem menos. Se você deixar um desfalque atrás,
vai criar um rombo na sua frente. A vida é desse jeito. A gente tem que ir
liso, limpo, certo. A melhor coisa que você pode fazer agora é “bancar” o
maduro, a pessoa experiente, que tem lógica naquilo que fala, para ter contacto
com o seu pai. Mostra que você está amadurecendo, que você quer acertar, com
calma, sem raiva, com energia positiva em cima dele. Trabalhe com o estado
vibracional e mexa com o holopensene doméstico da sua casa. Uma pessoa que
pensar positivo dentro de uma casa, pode mudar tudo, com a força presencial
dela e o auxílio dos amparadores. (Tertúlia 0930; 1h:43m).
Pergunta. Lendo a biografia de Freud, encontrei
muitas semelhanças dele com você: a perseverança, a mãe trazendo livro para ele
e o interesse pelos fenômenos parapsíquicos – embora ele não tenha escrito nada
sobre isso. Como você fala muito nele, me veio essa ideia. Será que tem alguma
coisa a ver, esse meu insight? Resposta (WV). Não
tem nada disso. Eu vi a casa do Freud lá em Londres e o ambiente é pesadíssimo.
Vi os livros dele e os objetos de uso pessoal. Ele fumava e eu nunca coloquei
cigarro na boca. Já começa aí uma diferença enorme. Eu falo muito nele devido
ao processo do século XX. Hoje, o Freud já está em decadência. O freudismo
todo, a psicanálise, já está indo para o “ralo”. Durante muitas décadas, eu
mesmo sofri com essa besteirada de toda das pulsões, de complexo disso,
recalque daquilo… (Tertúlia
0930; 1h:45m).
O materpensene desse pai está abafando os outros ((referência à
questão do filho com mãe ausente e pai alcoólico)). Manda nos filhos e
nas filhas. O filho está totalmente abafado. No caso, é um materpensene
coarquitante, de masmorra, belicista, autocrata, manipulador. É o algoz, o
carrasco de dentro de casa. (Tertúlia 0930; 1h:47m).
Pergunta.Qual seria a relação do serenão com o
país ((referência
ao serenão conscin, habitando determinado lugar))? (...) O indicador de
ser ele ((referência
ao serenão Esquimó)) e não a Rosa dos Ventos, que está nos Estados
Unidos, é porque ele tem mais raiz naquele país, para ter maior influência nas
energias? Resposta (WV). Não é só no país, é naquele povo. O problema é a
raiz da raiz da raiz da raiz… Você vai ciscar e vai acaba chegando lá, no veio
principal, na origem. É como procurar a origem, a nascente dos rios Amazonas,
Eufrates ou Nilo. È como saber de onde vem a tromba de água. Qual a raiz de
vocês? As nossas raízes estão todas entrelaçadas, como as cinco árvores enormes
com a distância de 10 metros umas das outras, na Inglaterra. Debaixo delas, não
tem terra, só tem raiz. É assim que nós somos aqui. É assim que são as pessoas…
são as árvores da Inglaterra. Vocês estão entendendo? Cinco grandes árvores com
aquele tronco que precisa de vários homens para abarcar, com 10 metros de
distância uma da outra. Como é que aquelas árvores conseguiram sobreviver
daquele jeito? Você já pensou, quantos séculos não tem cada uma delas? (...)
Somos nós, aqui. Você vai ciscar a terra, só tem raíz, estão todas entrelaçadas
umas com as outras. É por isso que tem essa complicação toda de definir e
identificar a gente. (Tertúlia
0930; 1h:49m).