Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0963 - Irrompimento do psicossoma


Tertúlia 0963, Irrompimento do psicossoma, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=p0IOJCIJXKk, publicado em 29 de junho de 2013.


Eu (WV) quero falar para vocês que o soma, ou corpo humano, é um corpo de células. As células são constituídas de matéria. A matéria é constituída de átomos. O conjunto de átomos é que forma a molécula. De modo que, o soma é um corpo de moléculas – o macrossoma é um corpo de "duréculas" ((gracejando)). (Tertúlia 0963; 0h:03m).

Pergunta. Gostaria de entender melhor a sua relação com a maçonaria. Resposta (WV). Eu fui criado numa família espírita. No quarteirão da minha casa de infância, onde a gente morava, logo atrás, vis-à-vis com quintal da nossa casa, estava a maçonaria - a única loja (maçônica) que até hoje ainda existe na minha terra. A minha irmã, que era mais velha, casou-se com um senhor, um jovem, uma pessoa muito boa que se tornou meu cunhado. Depois que se casou, o meu cunhado foi admitido na maçonaria e depois chegou até a um grau elevado. A maçonaria no interior tinha muito valor por que fazia assistência para as viúvas. O maçon morria e todo o mundo ajudava a viúva que ficava. Era uma segurança para a sobrevivência das pessoas. O meu cunhado, Jair Siqueira era um grande contador, era radio amador, gostava muito de eletrónica. A minha mãe e nós todos gostávamos muito dele. Ele dessomou há poucos anos (dito em 19.09.2008). A minha mãe admirava-o muito e via aquela assistência que era prestada às pessoas que eram maçons. No interior, o mascate, aquela pessoa que sai vendendo as coisas de uma cidade para outra, o que representa alguma grande empresa longe, todos eles, se tinha um contacto com a maçonaria, se eram maçons, tínham as portas mais abertas e era mais fácil viver. Isso é um facto. A maçonaria realmente fazia muita assistência. Era um abertismo social. O meu pai me pediu: - "Meu filho, você tem facilidade para tudo, faz odontologia que eu fico tranquilo o seu respeito". Porque eu era o mais velho dos homens, então eu tinha que cuidar dos meus dois irmãos. E a minha irmã me pediu para entrar na maçonaria logo que eu pudesse. Então, quando eu completei a idade certa, eu me apresentei na maçonaria, fui acolhido e passei com unanimidade. Lá, tem iniciação, tem umas perguntas, e você vai ascendendo os graus. Como eu já conhecia muita coisa de maçonaria, porque lia muito, em pouco tempo eu cheguei ao grau principal de mestre maçom. Eles fizeram uma sabatina e nessa sabatina eu comecei a mostrar o que é que eu sabia de maçonaria. Eles disseram: -"Esse rapaz sabe tudo, ele já deve ter sido maçon em vidas anteriores". Em vista daquilo, eu tinha muitas obrigações, uma porção de trabalho devido ao cargo que exercia, mesmo rapaz – eu estudava, trabalhava para pagar os meus estudos e tudo aquilo. Então, alguns dos mais velhos da maçonaria falaram: - "Waldo, você perde tempo com a gente, o seu trabalho é maior do que esse aqui, essa loja é pequena para você". E a loja de Uberaba era a maior daquele interior. Então o melhor era eu cuidar da vida porque eu tinha que trabalhar e fazer uma porção de coisas. E a maçonaria tinha exigência semanal. Então eu falei com eles e eles me deram o quite placet. Eu tenho esse documento até hoje, eu sou mestre maçom, tenho o quite placet. Eu não frequento loja. Aqui, e até no exterior, em muitos lugares, eles viam que eu era maçom e me pediam assistência para uma coisa ou outra. A maioria dessas assistências era para ver a energia dos ambientes e outras coisas mais. Agora, eu não tenho vida regular de maçom e nem frequento os rituais, as sessões e tudo o mais que tem. Eu estou explicando bem a minha condição. Acho que a maçonaria hoje está mais aberta. Para o interior, por exemplo, é como se fosse uma organização como o Lions. Aquilo ajuda muita gente, sim. Em matéria de trabalho de viagem, tudo isso. Sob esse aspeto, a maçonaria é boa. Agora, existe muita ilusão, muito mito e muita superstição a respeito da maçonaria devido aos processos da iniciação. A coisa é séria e eles ajudam muita gente mesmo. A intenção, a política administrativa da maçonaria, de um modo geral, é muito positiva, tanto aqui como no exterior. Não é uma máfia, é um local de trabalho. O Lions não é uma máfia, é local de trabalho. A maçonaria é a mesma coisa, mas é mais rígida e escolhe mais os elementos. (Tertúlia 0963; 0h:04m).

Pergunta. Pode contar-nos alguma experiência projeciológica em grupo? Resposta (WV). Tem um livro meu chamado Projeções da Consciência (onde relato) projeções em grupo. As projeções em grupo, geralmente, não é a gente que promove. É uma projeção assistida por amparadores que ajudam outras pessoas a sair junto com a gente. Durante alguns anos eu tive essas projeções para preparar a turma que mais tarde veio para trabalhar comigo, principalmente no Centro da Consciência Contínua, mais tarde no IIPC e (ainda) mais tarde aqui também na Conscienciologia. Isso tudo foi uma experiência muito rica, muito séria e que me deu muita alegria e muita decepção – porque há muita gente que eles colocaram junto e que "deram para trás". É muito difícil realmente quando você chega a qualquer multidão, ou seja, mais de 3 pessoas, para fazer qualquer trabalho maior em conjunto – há muitas intercessões e muitas interferências e intercorrências. Se você junta 5 pessoas, que vão trabalhar em conjunto, quase sempre é fácil de acessar uma dessas pessoas. Então os assediadores anulam uma pessoa que está ali. Por isso, em certos trabalhos, é bom que tenha uma equipe maior, porque se um falhar, outro toma a rédea. E as pessoas não devem fazer sempre o mesmo trabalho. Quando são poucos os elementos que constituem uma administração, o ideal é que cada elemento desses saiba funcionar em todas as funções, encargos, trabalhos e tarefas – a pessoa (deve) rodar em todas aquelas áreas, aqueles sectores, aqueles departamentos, para que a organização, a instituição, a empresa, fique defendida, porque se amanhã acontece acidente ou intercorrência, o outro sabe substituir. (Tertúlia 0963; 0h:12m).

Pergunta. Qual o maior período do professor projetado? Fazendo o quê? Por favor, detalhes. Resposta (WV). O maior (período) que eu já tive (projetado) foi uma experiência que eu tive que fazer para mim, como uma afirmação pessoal. (...). Eu comecei a estudar a descoincidência vígil e através da descoincidência vígil, comecei a ver se eu podia passar 48 horas sem perder a lucidez. O corpo dormia mas eu não perdia a lucidez. Eu considero isso, um processo mais sério do que a projeção. Porque a projeção, depois de meia hora já começa a afetar o corpo. Eu não estou falando de uma pessoa que entrou em estado de coma. Eu estou falando é quando ela está projetada – ela às vezes vai e volta até acertar o corpo numa posição que não vai dar nem cãibra, nem problema de circulação, nem qualquer coisa nesse sentido. Mas mesmo assim, (meia hora após ter deixado o corpo com) o cérebro vazio de consciência, quase tempo tem problema no corpo. Eu já passei mais de hora, mais de uma vez, mas com assistência muito grande dos amparadores. Quando acontece uma projeção mais prolongada, o ideal é o projetor ou a projetora sair e tornar a voltar. Por exemplo, a primeira vez, a pessoa sai e depois ela se interioriza. Na segunda, só chega perto com as energias e ela já acomoda o corpo. Numa terceira, ela vem e já vai sentir que está tudo bem. Com isso, a pessoa pode fazer uma projeção mais complexa, mais longa, em locais diferentes, quer dizer, em comunexes diferentes e em condições de distância. De modo que, eu considero importante, tanto a projeção conjunta, quanto a projeção de consciência contínua, quanto a projeção prolongada. Agora, a projeção de consciência contínua, essa é a coisa mais séria. A pessoa só consegue mesmo, na prática, se ela conseguir ficar 48 horas. O corpo dorme e ela está lúcida. Não boceja e mantém a lucidez o tempo todo. Eu considero que esse feito é superior a todos os outros. Agora, eu vi que se eu deixar (de fazer) determinados trabalhos e me dedicar a isso, eu sou capaz de passar muito mais tempo. Com 48 horas eu vi o meu taco, o meu pulso, eu tenho confiança em mim. Não adianta o que é que vocês pensam, não interessa. Não interessa nem o que é que o amparador pensa, eu só sei que (sou) capaz de fazer isso. (Tertúlia 0963; 0h:15m).

Pergunta. Durante vários dias experimentei um fenômeno singular. Parece que havia algo que me envolvia, principalmente sobre a cabeça. As pessoas na rua ficavam me encarando e olhando por sobre a minha cabeça. Durante esse período, tive EVs bem marcados, com bastante exteriorização, inclusive ectoplasmia. Meu parapsiquismo, que é razoável, ficou bastante acentuado, com sinalética bem intensa. O senhor acha que esse fenômeno seria o irrompimento? Ou qual a sua classificação? Como fazer para vivenciá-lo com maior frequência? Resposta (WV). Do jeito que você está falando, isso é o irrompimento do psicossoma – de pobre, de quem está começando, tipo light. Mas se alguém viu isso na rua, gente que não tem contacto com você, a coisa já mudou de figura, já é um fenômeno mais sério porque houve também um processo de ectoplasmia maior junto com a exteriorização propriamente dita do psicossoma. Vocês pensem bem: um médium ectoplasma, com macrossoma, com paramicrochip, se entra no irrompimento do psicossoma, vai longe. Neste caso aqui do nosso amigo, eu pediria a ele para aprofundar as pesquisas. Você tem macrossoma? Você sabe o que é paramicrochip? Você é ectoplasta? Tem prova disso? Você está bem seguro que você tem o curso intermissivo? O que é que você sabe sobre isso? Você fez a invéxis? Só perguntas cretinas... ((gracejando)). Você pratica tenepes? Há quanto tempo? Já alcançou o ofiex? Seria bom você pesquisar essas perguntas todas, cretinas e avançadinhas, que eu estou fazendo. Qualquer coisa, você aparece aqui, que a gente vai fazer alguma coisa com você. (Tertúlia 0963; 0h:20m).

Pergunta. Em 2003, enquanto estava dormindo, fiz a experiência de estar bem lúcido, racionalizando, e de estar na Lua. Lembro de virar a cabeça procurando o cordão de prata, de sentir o solo lunar nos pés, e de olhar para o nosso planeta e dizer para mim: -"Nossa! Eu moro lá!" Acordei sentindo meu corpo muito frio. Pelo que descrevi, poderia me ajudar e saber o nome dessa experiência? Resposta (WV). Pode ser que você realmente tenha saído do corpo e ido à Lua. Isso é mais fácil do que a gente pensa, porque, para uma pessoa projetada, tempo e o espaço ficam em segundo lugar. Uma coisa séria que você está falando é que o seu corpo estava muito frio. Se a pessoa sai e tem ectoplasmia, o corpo pode ficar enregelado. Eu mostrava isso tudo nos transes que eu fazia no Centro da Consciência Contínua, com os médicos fazendo pesquisa. Eles colocavam o termómetro na minha orelha, no dedo, no nariz, na boca, por tudo quanto era lado. Havia médicos que chegavam lá e viam que a minha temperatura, por exemplo, no pé e na orelha, chegava a 19 graus. Então eles iam embora e diziam: -"Esse cara vai morrer, eu não quero ficar aqui que eu não vou entrar nesse escândalo". Então, muitos médicos não aguentavam fazer a experiência conosco. Se você reduzir a temperatura do seu corpo, muita coisa pode ocorrer. Hoje, já tem até a crioterapia. Nós fazíamos isso e eu entrava em transe induzido, junto com o Enumerador para me ajudar, e o Tao Mao. Muita gente fez a experiência com o meu corpo – eu bancando a cobaia. (...). De modo que, isso que aconteceu com o nosso amigo, pode ter sido real. Anota tudo isso e vê se você faz outras experiências. Porque se o "negócio" é real e se ele teve alguma influência mais séria e a volição, quer dizer, a vontade de fazer isso, ele consegue repetir o processo. Repetindo, é melhor, para a gente poder pesquisar com mais detalhes. (Tertúlia 0963; 0h:22m).

Pergunta. Eu conheço alguns Maçons e algumas vezes até me convidaram para participar, mas eu nunca participei, não tive nenhuma conexão. Do que eu pude observar, eu vi muitas e imaturidades, desde os processos de cristolatria, em alguns casos. Resposta (WV). O processo não é religioso, o processo é ritualístico. Todas as vezes que você for lá, você tem que repetir o ritual. Tem gente que não tem paciência para isso. Maçonaria não é para qualquer um, exige muita coisa. Agora, para uma pessoa muito indisciplinada, se ela conseguir ser iniciada e aceita, vai melhorar a vida dela. Para os desorganizados, indisciplinados, precipitados, isso aí é o máximo. Igual ao exército – para certas coisas, ser policial ajuda muito, é o que vai colocar o cara nos eixos. Tem gente que é indisciplinada demais e às vezes o caminho é a cadeia, a caserna, o curral. A maçonaria é assim, acerta o passo do povo, sem ser bélica. Ela é assistencial. Pergunta. Um dos argumentos que eu recebi lá nesses convites em que insistiram muito comigo, foi que (eles facilitavam as coisas para a minha empresa). Resposta (WV). Em matéria de empresa, de negócio, de indústria, de comércio, a maçonaria é uma "mão na roda" principalmente no interior. O Lions Clubs também é isso. Pergunta. Mas não cria uma interprisão, professor, por esse favorecimento? Resposta (WV). Não é bem interprisão, o nome é outro – chama-se coleira social do ego e todo o mundo tem. Por exemplo, você vivendo aqui na CCCI ((referência à Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional)), você está na coleira social do ego. Você tem é que escolher a coleira – se ela é bonitinha, se não tem nenhum espinho, se ela não espeta. A sua família é uma coleira social do ego. Com a sua dupla evolutiva (você tem) uma coleira. Eu sou uma coleira terrível para você – vivo falando as verdades na sua cara todos os dias. Isso é coleira social do ego, não é interprisão. Interprisão é uma coisa mais séria. Para quem não tem muitos amigos, a maçonaria vale a pena. A pessoa vai fazer um círculo de amizades, vai se educar – a maçonaria instrui e ajuda  muita gente, muito mais do que você está pensando. Eu trabalhei no Instituto de Cegos do Brasil Central por causa da maçonaria. Estive em vários lugares por causa da maçonaria. Ele ajudavam em tudo. Isso, numa cidade do interior, é o máximo. Organiza tudo. É um processo de método, de disciplina, de institucionalizar as coisas boas. A maçonaria ajuda nisso. Agora, isso de ter umas pessoas que gostam de outras, um Fan Club, isso é inevitável, em qualquer parte. Na sua família tem gente assim, não é isso? (Tertúlia 0963; 0h:25m).

«As pesquisas da bioluminescência, da regeneração celular, da Bioética em geral e da Engenharia Genética sugerem a possibilidade, oportunamente, da tangibilização ou manifestação intrafísica, efêmera, das propriedades do psicossoma nesta dimensão intrafísica de modo direto, através do soma» (Vieira, verbete Irrompimento do psicossoma). Eu (WV) acho que, como passar do tempo, o rompimento do psicossoma vai ficar um pouquinho popular. Pergunta. Eu não entendo essa interferência do psicossoma no soma. Resposta (WV). O psicossoma é o órgão organizador do corpo humano mas ele é constituído pela emoção da pessoa e funciona no corpo humano através do energossoma, das energias conscienciais da pessoa. Agora, vamos supor que uma pessoa começa a ficar mais complexa na manifestação holossomática. Por exemplo, eu sou capaz de jogar energia numa pessoa, mesmo que ela não sinta nada, e fazer com que ela tenha uma descoincidência, mesmo sem ela ter consciência de que está descoincidente. Então, um amparador pode tirar você do corpo, mesmo que você nunca tenha saído do corpo com lucidez – todas as noites você fica descoincidido e sai, mas você não lembra de nada. Mas o amparador tira você do corpo e você não vê que está descoincidido. Então, vamos supor que a pessoa chega a um certo nível e que os processos da ectoplasmia, os processos da energia consciencial que está permeando entre o psicossoma e o soma, ficam mais intensos. Então, a tendência é o psicossoma se libertar mais. A libertação começa, nesse caso, ao contrário da projeção em que às vezes os pés saem do corpo e a cabeça não sai. Na libertação, a cabeça é a primeira que se projeta porque (a pessoa) está só exteriorizando. Por isso, no irrompimento do psicossoma, no início o que acontece mais são as pessoas de fora, que às vezes nem conhecem a pessoa, verem a cabeça mais alta e a pessoa mais atrás. E às vezes, dependendo da situação, vêem com alguma luminosidade. Pergunta. A correia de transmissão desse processo seria a energia? Resposta (WV). Não, às vezes pode ser à vontade. A vontade é mais do que a energia. A energia é um instrumento, a vontade é que manda. Agora, você condicionando as energias, você movimenta o seu holossoma e os seus veículos de manifestação, e muda o modo de funcionar. (Tertúlia 0963; 0h:29m).

Pergunta. Como é que acontece a fisicalidade mais rarefeita de um planeta? Resposta (WV). Em função do processo de energia que todo o mundo está dominando. Um planeta evolui de acordo com o domínio das energias que existem nele. A energia mais avançada é a energia consciencial. Vamos supor que você vai para um planeta onde todo mundo já está dominando a energia – ali está cheio de evoluciólogos e serenões. Eles podem materializar e desmaterializar uma porção de coisas. Pergunta. As consciências mais evoluídas podem tornar o planeta menos denso? É isso? Resposta (WV). É isso. A força da gravitação, as forças, a unificação das energias básicas, tudo isso eles devem dominar com uma certa facilidade. (Tertúlia 0963; 0h:32m).

Pergunta. Como é que um experimentador pode diferenciar uma descoincidência ordinária, de um irrompimento propriamente dito? Resposta (WV). Já aconteceu comigo o seguinte: eu estava a aprofundar muito a minha lucidez num trabalho de mentalsoma, numa reflexão profunda durante muito tempo, quando uma pessoa abre a porta do escritório onde eu estou e vê que eu não estou bem ali, ela vê que eu estou fora. E às vezes aquilo está materializado. Foi isso que eu fiz com nosso amigo Rubens na diretoria do Instituto. Mas às vezes eu nem estava pensando nisso – eu estava pensando no pensamento, na pensenização. Eu estava usando o meu mentalsoma. Eu não estava pensando de que modo é que eu me estava manifestando, se eu estava no corpo, se eu estava como consciex ou como conscin, eu não cogitei disso. Lá em casa todo mundo sabe que quando eu estou um pouco descoincidido, de mentalsoma, não me dão nenhum papel para assinar, nenhum documento, que eu não posso resolver nada disso. Pergunta. Então é mais fácil observar de fora para dentro, do que a própria pessoa conseguir checar? Resposta (WV). Não, a pessoa tem sempre mais lucidez do que o observador externo. Mas há circunstâncias como esta que eu estou te falando, em que o próprio experimentador, na hora, não está pensando no que está acontecendo. (Tertúlia 0963; 0h:35m).

Pergunta. Toda a descoincidência do psicossoma, elongação ou alguma coisa assim, já pode ser chamada de irrompimento, ou existe uma gradação para se falar  (disso)? Resposta (WV). Existe uma gradação. Tem certas coisas que são muito maiores do que isso. O irrompimento e essas manifestações que nós estamos mostrando aqui, elas são primárias, iniciais e superficiais. Uma coisa muito mais séria é se você aparece inteiro para uma pessoa ((referência a aparecer sem o corpo físico)). (...). Se você aparecer fora do corpo numa creche, você está perdido. É um senhor problema. Eu tive experiência disso tudo. (...). Até os 7 anos, uma conscin não está bem regrada e acertada "com os pés dentro dos sapatos". Só aos 7 anos começa a acentuar mais a consciência dentro do corpo. Às vezes, uma criança antes dos 7 anos, se ela tem muito parapsiquismo de outras vidas, quando você vai visitá-la e ela está dormindo, ela sai e vira o adulto que foi na vida anterior, porque ela usou aquela condição de adulto durante muito tempo na intermissão – não foi só na vida passada, foi depois. (Tertúlia 0963; 0h:38m).

Pergunta. A semiconsciex vive isso permanentemente? Resposta (WV). A semiconsciex tem facilidade para tudo isso mas a coisa mais séria é a descoincidência. Ela fica com um pé lá e outro aqui. É uma descoincidência vígil não patológica, fisiológica ou parafisiológica. Essa descoincidência vígil não é fácil. (Tertúlia 0963; 0h:45m).

Pergunta (CA). «O fenómeno do irrompimento psicossomático começa por pequenas alterações na energosfera da conscin somente perceptiveis pela pessoa mais observadora ou pesquisadora atenta» (Vieira, verbete Irrompimento do psicossoma). Que tipo de alteração se dá na energosfera? Resposta (WV). Quiabo no psicossoma, porque escorrega. Você desliza, espreme e sai do corpo, como o caroço sai da fruta. Pergunta (CA). Estamos a falar das alterações na energosfera. Então já seria fruto de alterações na parafisiologia do holossoma? Resposta (WV). É do holossoma, mas a energia é o agente que comanda isso, é o instrumento que a consciência usa. (Tertúlia 0963; 0h:46m).

Pergunta. Eu gostaria de saber se o senhor pode comentar alguma coisa, se são reais e verdadeiras as atuações de autoscopia e bilocação que o parapsiquista Mirabelli provocava. Resposta (WV). Eu cheguei a escrever um livro de Mirabelli mas nunca o publiquei. E fiz também artigo, que eles nunca quiseram publicar, nos Estados Unidos. Eu tenho talvez uma das maiores biografias sobre Mirabelli, na biblioteca. Ele era uma personalidade bem comum, como médium. Como a maioria dos médiuns imaturos, ele tanto era autêntico quanto farsante. Durante uma boa temporada na vida dele, ele foi autêntico numa série de fenómenos que aconteceram com ele. No fim da vida, como muitos médiuns no Brasil, na Europa e por todo o lado, ele procurava suprir a deficiência daquela manifestação, através de alguma mistificação. Ele então provocava a própria situação. O problema de ele passar de uma janela, de um prédio para o outro e aquela coisa toda, muita gente viu alguma coisa nesse sentido mas, você sabe, isso é difícil de afirmar. Eu só registo isso tipo jornalista mas eu não sei se aquilo foi real ou não porque eu não estava lá. Eu só gosto de falar daquilo que eu apalpei, que eu vi e que eu te peguei. O resto, a gente faz elucubração. Vejo as possibilidades daquilo, faço uma análise do fenómeno, mas assinar em baixo, ter certeza daquilo, só quando eu vivenciei a coisa. Eu sou do princípio da descrença. Sempre foi assim. Entende? A maior prova de que ele tinha uma ectoplasmia violenta era que ele era igual ao Arigó. Eu falei para o Arigó: -"Você não pode andar depressa e ficar tão alterado, desassossegado de um lado para o outro, do jeito que você é. A sua hipertensão é pior do que a minha e isso vai te matar. E você não pode dirigir o carro na estrada (cheia de) curva, perigosíssima". E ele acabou morrendo assim. O Mirabelli, no fim da vida, tinha tanta confiança que ele achava que a ectoplasmia dele parava o trânsito. Um carro passou em cima dele e matou-o. Vários desses médiuns de efeitos físicos eram assim. (...). No Brasil, nós tivemos meia dúzia de médiuns, homens, que morreram prematuramente por abuso de processos físicos – morreram em acidentes devido à ectoplasmia. (Tertúlia 0963; 0h:48m).

À hora em que houve a explosão demográfica neste planeta – a explosão demográfica se faz através do aumento dos habitantes – aumentou o número de cidadãos e de cidadãs. Como aumentou (o número de) cidadãos e de cidadãs, a matéria está mais vitalizada pelas consciexes. As consciexes vieram e vitalizaram a matéria. As conexões energéticas do holossoma, ou seja, do holochacra, fizeram a conexão do psicossoma com soma – o corpo humano. Essas conexões é que criam, por exemplo, o cordão de prata. O cordão de prata são essas conexões todas, reduzidas a uma só. Devido ao maior número de pessoas – e não estou falando de seres subhumanos, estou falando de pessoas humanas, hominais. Estando essas consciências hoje em maior número, o número de conexões aumentou muito mais. Então, a matéria energizada, ou vitalizada, por consciexes que se tornaram conscins, é mais forte hoje, como nunca existiu em época nenhuma da história humana. Então, nós vivemos a fartura das energias conscienciais. Na minha experiência, pelas retrocognições, tendo rememoração de certas vidas, em certos lugares que tinha pouca gente, eu tinha mais dificuldade em mexer com a energia. Hoje, eu tenho mais facilidade na maioria dos lugares, porque tem muita gente, muita fartura de energia. Parece que há alguma coisa, que a gente ainda não entende o quê, mas o holopensene fica predisposto à dinâmica energética. Fica mais fácil, menos difícil da pessoa se manifestar. Por exemplo, uma pessoa deve sair do corpo com um certo isolamento mas se ela tiver bastante energia e tiver confiança para fazer uma reflexão, se fechando no seu micro universo consciencial, se ela tiver no meio de muita gente, aquilo em vez de piorar pode facilitar. Mas exige mais gabarito, mais competência, mais experiência. Então veja: a fartura das energias, hoje, é uma condição que nós aqui nunca tivemos em vidas anteriores. Ela é maior do que em qualquer outro lugar mas é um perigo porque a gente vê umas coisas que não havia. Por exemplo, lá no Coliseu, o povo todo gritava. Hoje a coisa é pior, porque fazem a ola dentro das arquibancadas – tudo por causa da fartura das energias. Aqueles cantores que tem 5000 pessoas ou 10000 pessoas, aquilo tudo é uma força danada. Uma recomendação que a gente dá para a pessoa que é equilibrada – mas tem quer ser equilibrada, senão pode ficar viciada – é o turfe, é ela ir à corrida de cavalos e ver o que é que é o processo da emantação da energia que tem lá. A pessoa coloca toda a emoção no jogo e exterioriza energia. Então você vê a onda de energia funcionando instantaneamente – e então aquilo tudo cai na hora em que acaba a corrida. O turfe permite ver a emantação da emoção em grupo, muito forte. (Tertúlia 0963; 0h:52m).

Pergunta. É possível supor que as pesquisas e estudos relacionados com fatores de alterações celulares e regeneração celular possam provar ou comprovar de alguma forma o macrossoma? Resposta (WV). Eu acho que isso pode ajudar. Mas não é só isso, não. Tem que ver o problema maior de descoincidência e examinar também a parte propriamente orgânica, física, do corpo da pessoa, para ver o tipo, a categoria do macrossoma que ela tem. A primeira coisa é a parte fisiológica, a biotipologia da criatura, da pessoa, do ser humano. Depois o processo da descoincidência com a incidência das energias conscienciais. Eu dou umas coisas bem grossas, bem primárias, para a pessoa estudar. Por exemplo, entre quatro irmãs, ver se tem alguma que é diferente – é uma coisa mais fácil que não dá tanto problema e não exige muita técnica da pessoa. Outra coisa também, é ver a biografia da pessoa, o que já aconteceu com ela. Uma pessoa, exemplo, que tem uma regeneração orgânica muito avançada, é uma coisa para desconfiar se não é uma macrossoma. Uma pessoa que tem uma saúde extra, a parasaúde – uma saúde maior – e só ela é sadia (na família), dá para desconfiar. Então, toda a desconfiança que coloque uma singularidade na manifestação somática a pessoa, é um problema para se pensar se não tem um marossoma. Examinar a singularidade do corpo humano a maior, positiva, uma homeostase e higidez que transcende a média daquela árvore genealógica. É um galho que cresceu mais forte ou que está dando mais fruto, dentro da árvore genealógica. Isso, vale a pena pensar. (Tertúlia 0963; 0h:58m).

Pergunta. Nem todo o epicon é portador de macrossoma. Mas, é possível afirmar que todo o portador de macrossoma é ou será um epicon? Resposta (WV). Eu não acho isso. Isso aí é difícil de afirmar. Qualquer afirmação dessas seria um pouco leviana porque as consciências são tão variadas... eu não afirmo isso, não. Generalizar, em matéria desses fenómenos que mexem com o processo de transcendência do corpo, é muito difícil. As pessoas, basicamente são todas iguais, mas quando você vai estudar, não tem um igual ao outro. E as diferenças, às vezes, são cavalares, são imensas. Então, isso tudo tem que ser levado em consideração. (Tertúlia 0963; 1h:00m).

Pergunta. Hoje pela manhã (dito em 19.09.2008) eu vi na internet que na Inglaterra vão fazer uma experiência de quase-morte por 3 anos. Eles vão estudar mais de 1000 casos de pessoas que estarão nos hospitais e que porventura passem pela morte clínica. Eles vão colocar fotos, figuras, objetos, para ver o que é que essas pessoas observam. Resposta (WV). É bom colocar umas coisas diferentes. Olhe o caso da dona que estava no hospital e disse que esteve fora do corpoe e viu um par de tênis na janela de (determinado) andar. E estava mesmo. Como é que ela viu? Não tinha jeito de ver (o par de ténis) escondido atrás daquele parapeito grande. A dona chegou de maca, ela não andou e nunca tinha estado naquele hospital. Mas tem coisas mais sérias. Olha só o meu caso. Eu estava no Rio que estava uma pessoa em São Paulo. Aí, eu fui telefonar para saber umas coisas, e falei de um quarteirão com uma igreja de destelhada, onde eu tinhas visto, fora do corpo, a turma fazendo assistência. Riram de mim, mas quando foram examinar viram que eu tinha razão. Era uma igreja pequena que estavam retelhando e uma parte dela estava sem telha, como eu falei. Então você veja que o processo de fora do corpo varia ao infinito. Isso foi uma projeção minha que eu tive durante o dia. Eu acho que foi até bom porque deu para ver com mais calma, porque tinha sol. No estudo da quase morte, tem muita coisa para ver. Mas eles vão tentar, ainda durante muito tempo, mostrar que tudo é físico. Vão arranjar teorias, vão inventar coisas... não adianta, o povo sai do corpo mesmo. Eles estão tentando fazer isso porque, depois que a experiência quase-morte se propagou um pouco mais, certos pacientes começaram a criar problema com os médicos, porque os médicos começaram a falar besteira. Hoje, em certos hospitais, já há orientação para não fazerem piadas durante a cirurgia quando a pessoa está anestesiada porque pode ser que ela esteja consciente, «porque a anestesia dela não foi bem feita» ((rindo)) – conversa fiada. Às vezes a pessoa viu muito mais do que isso. Já houve um caso, que eu sei da história, que o médico deu um beijo na enfermeira, atrás da porta, na hora em que saíram, e a dona, que estava lá desmaiada, viu tudo (o que se passava), onde lavavam as mãos depois da cirurgia. Eu acho que, com o passar do tempo, o hospital vai estar cada vez mais "na base. do vidro" – não vai dar para esconder nada. No hospital, muita gente sai do corpo. Você não viu aquele caso do gatinho que chega perto da pessoa que vai morrer? Ele chama-se Óscar. Deve ser por causa do processo bioquímico que ele sente o cheiro do cara que vai morrer. (Tertúlia 0963; 1h:01m).

Na elongação extrafísica, o que que a pessoa sente, é como se fosse o braço que (se alonga). A elongação é do psicossoma mas a sensação é essa. Outra coisa: no frontochacra, à ora que você fixa, que você está com muita energia, parece que você tem uma tromba que sai (da testa) e vai lá e mexe na pessoa. O processo é físico, mas na realidade é o psicossoma. (Tertúlia 0963; 1h:06m).

Pergunta. A parateleportação humana, a partir da teoria do irrompimento do psicossoma, seria uma projeção onde o corpo é literalmente sugado pelo cordão de prata e levado junto com o psicossoma? O senhor já vivenciou alguma parateleportação? Como foi? Resposta (WV). Quando a pessoa tem o irrompimento, a pessoa vai lá ((referência à parateleportação)), mas não tem esse "negócio" e ela ser sugada pelo cordão de prata. Isso não é assim, não. Ela descorporificou, ela corporifica. Vai lá e depois volta e interioriza no corpo. O cordão de prata não está sugando coisa nenhuma. Se a gente pudesse usar essa palavra, diria que ele está puxando de algum modo. Tem gente que acha que o cordão de prata é que é o assediador extrafísico, que não o deixa sair do corpo, porque segura, fica preso. Parateleportação dos outros, eu nunca vi. Existe um caso comigo, que eu comecei a mexer com a energia de flores. As flores estavam muito bonitas, então eu comecei a mexer com as flores. Aí, eu quis apanhar a flor e na hora em que eu mexi na for ela quebrou. Extrafisicamente, isso não é bom, é como se eu tivesse matado alguma coisa ali. Isso cria problema em você, você sente a energia daquilo. É como se eu tivesse matado um bicho, um inseto ou alguma coisa (nesse sentido). (Tertúlia 0963; 1h:07m).

Pergunta. Qual a relação do irrompimento do psicossoma com o anonimato do serenão? Resposta (WV). Anonimato do serenão é a condição de ele se manifestar anonimamente. Irrompimento (do psicossoma), é o processo do psicossoma da pessoa. A rigor, não tem nada que ver uma coisa com a outra. (Tertúlia 0963; 1h:09m).

Pergunta. O irrompimento do psicossoma pode ser provocado por amparador técnico em ectoplasmia? Resposta (WV). Sim, perfeitamente. (Tertúlia 0963; 1h:10m).

Pergunta. «A teoria do irrompimento do psicossoma explica racionalmente inúmeros aspectos ainda obscuros dos fenômenos conscienciais, dentro da Parafenomenologia, por exemplo, afora muitos outros, estes 30, aqui dispostos na ordem funcional: (...) 02. Serenologia. O anonimato do Homo sapiens serenissimus (...)» (Vieira, verbete Irrompimento do psicossoma). Eu acho que foi isto que a pessoa perguntou. Resposta (WV). É muito bom que a pessoa seja bastante serena para ela fazer o irrompimento. É isso que eu quero dizer. Mas o fenomeno em si, não tem nada que ver. Pergunta. . «A teoria do irrompimento do psicossoma explica racionalmente (...)». A pergunta é: como é que ela explica? Resposta (WV). Por exemplo: uma pessoa bem serena vai desenvolver as questões (do irrompimento do psicossoma). O caminho é a serenologia da pessoa, mas não é só isso, (são também) todos os outros fenomenos mais avançados: parafisiologia, projeciologia, parafenomenologia, ernergossomatologia,... tudo ajuda e tem relação, mas são diferentes. Serenidade é uma coisa e irrompimento do psicossoma é outra. Pergunta. Predispõe, não é? Resposta (WV). É. (Tertúlia 0963; 1h:11m).

Pergunta. O que posso fazer para merecer cada dia mais o amparo e a assistência dos amparadores? Você recebe alguns puxões de orelha dos teus amparadores? Resposta (WV). É lógico! Estou aí para isso. A orelha está aqui ((levando a mão à própria orelha)), pode pegar... às vezes é necessário. A melhor coisa que você faz é o seguinte: continue a assistir os outros do jeito que você tem feito. O caminho é por aí. Isso vai caminhar, a coisa vai melhorar e vai se estender cada vez mais. (Tertúlia 0963; 1h:12m).

Pergunta. A ectoplasmia de alto nível assistencial pode ser adquirida ou desenvolvida em apenas uma existência, pela conscin, devido ao seu trabalho intenso com as energias e pelo trabalho assistencial que ela faz? Ou, para isso, ela já tem que possuir, inevitavelmente, um soma que comporte tal qualidade de energia, ou seja, só seria possível numa próxima existência com novo soma? Poderia falar sobre a relação entre o irrompimento e a ectoplasmia? Resposta (WV). Uma pessoa pode desenvolver, sim, qualquer manifestação parapsíquica nesse corpo que ela tem hoje. Agora, o nível, o percentual, o patamar de desenvolvimento, isso depende da pessoa: pode ser pouco, grande, pequeno… No nível igual ao nosso e ao dessa pessoa que está perguntando, não tem ninguém que seja jejuno, imaturo, novato, noviço, calouro. Todo o mundo já teve experiência no parapsiquismo. Então, essa pergunta é ociosa, não resolve, não funciona aqui. Então, todo mundo tem predisposição. Aquele que quer, ele desenvolve muito mais depressa e rapidamente nessa vida ainda. Agora, irrompimento do psicossoma e ectoplasmia. Irrompimento, é a pessoa descoincidir certos processos do psicossoma, o que é feito através da energia. Se a pessoa tem ectoplasmia, ou seja, uma energia mais densa, e mais vigorosa de manifestação, ela ajuda no fenômeno. Então, a ectoplasmia pode ajudar no irrompimento do psicossoma. Igual à serenidade da pessoa, ajuda a ela desenvolver toda a manifestação e todo o fenomeno parapsíquico. (Tertúlia 0963; 1h:13m).

Pergunta. Você pode explicar “a predisposição pesquisística da conscin”? Resposta (WV). Você tem predisposição para fazer pesquisa? Pergunta. Mas como é que isso afeta na questão do irrompimento (do psicossoma)? Resposta (WV). Há um monte de gente fazer o irrompimento inconscientemente – a situação toda é essa. E porque é que a pessoa faz isso? Quase sempre devido ao processo emocional. Uma pessoa em surto, às vezes está descoincidida. Uma pessoa em surto, às vezes está totalmente dominada por um possessor. Tudo isso agente tem que ver. Tudo (isso) tem fenômeno parapsíquico. Onde você vai encontrar maior número de fenômeno parapsíquico é no hospital psiquiátrico. Os psiquiatras acham que todo o fenômeno parapsiquico é um fenômeno da psicopatologia. Eles estão totalmente errados. Eles estão trocando a lua por neptuno. (Tertúlia 0963; 1h:14m).

Pergunta. O psicossoma é o organizador do soma. No exemplo máximo do serenão idiota, eu queria entender se, nessa condição de ser superior ao soma, se a linha de fenómeno é a linha do irrompimento ou é uma outra linha diferente? Resposta (WV). Irrompimento é um fenômeno deste tamanhozinho ((demonstrando com um pequeno espaço entre dois dedos)) para um serenão. Ele domina qualquer coisa. O fenômeno do irrompimento, para mim é bobagem, eu não dou valor para isso. Eu falo isso de um modo geral porque a turma precisa de aprender, mas eu não dou valor para isso. Pergunta. Mas a gente fala que a consciência é superior ao soma. Então, ela comanda o soma. Que fenómeno é esse que atua em cima do soma quando você está vigil? Resposta (WV). Vontade. Pergunta. Não tem nada a ver com o irrompimento do psicossoma? Resposta (WV). Não, o irrompimento é uma consequência da sua vontade. A sua vontade mobiliza tudo que você tem – energias, psicossoma e mentalsoma – e o mentalsoma é que está comandando isso tudo. Ou seja: o paracérebro, a decisão, a volição, a intenção. Por isso eu falo no 20 mega-atributos propulsores da evolução. Pergunta. Na minha ideia, quando você faz o irrompimento, é uma maneira de demonstrar que o psicossoma está além do soma. Resposta (WV). É mais certo que isso. Você vai ver que a sua consciência é muito superior à matéria. (Tertúlia 0963; 1h:15m).

Pergunta. (O irrompimento do psicossoma) tem uma relação direta ou causal com a pangrafia? Resposta (WV). São todos fenômenos, mas não. A pangrafia é uma coisa que é transcendente, transcende o corpo. Nós estamos falando de um “negócio” que é muito do holossoma da pessoa. A pangrafia não, ela mexe com tudo e entra com outras coisas, de fora para dentro – ela é mais centrípeta. Pergunta. Mas ela pode incluir (o irrompimento do psicossoma)? Resposta (WV). Sim, todos os fenômenos “se casam”, há uma inter-relação. (Tertúlia 0963; 1h:18m).

Pergunta. O desaparecimento de certos casos isolados de pessoas ou de somas poderia explicar o fenômeno da autocombustão? Resposta (WV). Sim, o fenômeno da autocombustão é mais ou menos o processo da energia, mas não tem nada que ver com o irrompimento do psicossoma. É a energia excessiva , consciencial, da vontade da pessoa, seja consciente ou inconsciente, mas mexendo nos humores e nos órgãos e sistemas do corpo humano. Muita coisa que existe aí, é o “casamento” entre o corpo humano e o holochacra, o energossoma. É a energia que faz pegar fogo no “negócio”. Eu já expliquei aqui o caso do “cara” com um bisturi elétrico ((referência a incêndio provocado por um flato do paciente quando o médico utilizava um bisturi elétrico)). O metano do corpo pode queimar – esse é um fenômeno físico. Agora o outro, esse que é transcendente, se uma pessoa tem muita ectoplasmia e está alterada, em certas circunstâncias dá o fenômeno da autocombustão – um problema num lugar, uma coisa no ambiente... uma porção de fatores interfere nisso. Esse fenômeno nunca foi explicado em detalhes. Agora, que ele ocorre, ocorre. (Tertúlia 0963; 1h:20m).

Pergunta. Qual seria a consequência, mais avançada, de ter o irrompimento do psicossoma no grupo – várias pessoas tendo o irrompimento na CCCI ou uma coisa assim. Resposta (WV). Dar força para as pessoas ficarem motivadas para estudarem o parapsiquismo. O que acontece mais é os  duplistas terem mais confiança entre si. Isso tem acontecido muito. O homem tem confiança na mulher e a mulher tem confiança no homem. Isso é superior à telepatia. (Tertúlia 0963; 1h:22m).

Pergunta. A auto reflexão profunda seria uma técnica para a gente provocar o irrompimento do psicossoma? Resposta (WV). Tudo o que levar você a querer exteriorizar ou descoincidir, ajuda no irrompimento do psicossoma. Comigo, lá em casa, isso era normal. Nos primeiros 9 anos do meu casamento, a minha mulher via essas coisas todas. Ela já sabia e às vezes ela não deixava o povo se encontrar comigo. Mandava esperar porque eu não estava em condições. Esses fenômenos, às vezes, eles se tornam muito repetitivos. Isso aí é mais comum do que a gente pensa. Eu não acho que isso seja grande coisa mas a gente tem que explicar e para quem não está habituado com isso, é o máximo! Mas não é, não. Isso é um fenómeno até bem comum. Muito mais sério do que a gente pensa, mas comum. A gente pode ver. Isso existe. Eu já vi muita gente falando n palanque, no palco e na rua, descoincidido. O pior é que a maioria dos que você vê têm assédio. Então a pessoa está ali assediada, quer dizer, ela está com um colaborador. (...) Há coisas que têm que ser vivenciadas. A pessoa tem que vivenciar isso. Quase sempre começa com a pessoa vendo. Depois é que ela vai tentar fazer porque ela viu que aquilo ocorre e (também) quer para ela. E essas coisas às vezes, dão. Insistindo, a pessoa chega lá. (Tertúlia 0963; 1h:23m).

Pergunta. A ideia seria, através de manipulações genéticas, mexer no corpo humano do jeito que o psicossoma faz – elongação... ? Resposta (WV). Se começarem a mexer muito nisso, eles vão chegar lá. Ainda mais agora que estão usando o microscópio e a nanotecnologia. É bem possível que eles vão chegar lá. Agora, vão chegar lá mas primeiro vão atravancar bastante as hipóteses todas com besteirada eletronótica. Aqui para mim vai acontecer alguma coisa antes. Algum cientista mais vivo, deve chegar, por aí, para falar sobre o processo da autopesquisa. A autopesquisa pode ser que vá eliminar o processo da eletronótica antes das descobertas deles. Por exemplo, num centro de dez cientistas, oito decidem pesquisar o processo da consciência – pronto! Aquilo vai acabar com o problema. Até o momento isso ainda não aconteceu porque há muitos interesses ((insinuação a interesses envolvendo dinheiro). É bom que estudem. Eu mesmo falei agora recentemente sobre o colisor ((referência ao Grande Colisor de Hádrons da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear)). O colisor é muito bom porque, mexendo com a nanotecnologia, pode ser que mexam em (mais) alguma coisa. Como é que fica o "negócio" da matéria negra? Daqui a pouco eles vão ver que há outras coisas. (...). Viva o colisor! É uma boa coisa. O Wagner esteve lá para ver isso. (Tertúlia 0963; 1h:25m).

Pergunta. Professor Waldo, existe planeta físico só de evoluciólogo e serenão? Resposta (WV). Em tese, sim. Porque não? Pergunta. Mas qual é a vantagem? Resposta (WV). É melhor perguntar para eles, porque eu também não sei. Mas em tese, tudo é possível. Pergunta. «Há planetas mais evoluídos se comparados à Terra» (Vieira, verbete Irrompimento do psicossoma). Os planetas mais evoluídos (seriam) de que nível para cima, na escala evolutiva? De desperto para cima? Resposta (WV). Por exemplo: eu estou aqui, saio do corpo, vou lá, encontro com você e você vem fora do corpo para cá. Isso é que é. Esses fenômenos todos vão ficar banais. Há hora em que chega nisso, não tem mais motivo de ter isto aqui. Todo o mundo já vai começar a entrar na serenologia… isso é o que nós precisamos. Pensa bem, num monte de gente que já domina o processo da desmaterialização com a energia. Há hora em que junta, você tem um sinergismo, há uma potencialização. Pergunta. Mas aí, não é mais fácil todo o mundo ficar na extrafisicalidade, numa comunex? Resposta (WV). Pois é, mas vai chegar a um ponto, num meio termo, que ainda não é. Nós estamos falando é nesse meio-termo. Até chegar lá, tem que amadurecer. (Tertúlia 0963; 1h:28m).

Pergunta. A energia de uma planta pode ser semelhante à presença de um animal? Resposta (WV). Não. A ectoplasmia varia. Existem plantas que têm mais energia do que outras plantas e existem animais tem mais energia do que outros animais. Por exemplo, a acerola tem muita energia química. Certos gatos tem muita energia, às vezes muito mais do que cachorro. Porque carchorro é puxa-saco e dispersivo. O gato é mais concentrado. Pergunta. Uma planta pode dar uma diferença de energia no ambiente? Resposta (WV). Muda tudo. E não pode deixar onde a pessoa dorme divido o problema entre o fito e o humano – aquilo faz mal para respiração. Mas isso tudo é possível. Agora, um lugar com bastante flor às vezes dá alergia. (...) Você nunca vai encontrar um perfume que sirva para todo o mundo. Por isso, não compre um perfume antes do seu amado o sentir, senão, você chega com o perfume lá e o cara desmaia na hora. Tudo isso pode acontecer. Intolerância, idiossincrasia, alergia, todo o mundo tem. O que é preciso saber é a quê, quanto, de que modo e qual o percentual. (Tertúlia 0963; 1h:30m).

Pergunta. No caso da regeneração celular, quando o senhor fez os seus testes, naquela época do (seu) acidente, você chegou usar a questão do irrompimento para poder acelerar a regeneração? Resposta (WV). Quando eu sai do coma e fui para casa, e falei com eles para virem daqui a uma semana, eu estava com uma dor danada aqui ((colocando a mão na cabeça, incluindo o olho esquerdo)), dia e noite. Não dava nem para ver televisão. Eu então comecei a trabalhar dia e noite "com o negócio" e no terceiro dia aquilo começou a melhorar. Quando eles chegaram, uma semana depois, eu já podia dançar, já podia fazer uma porção de coisas, muito embora o braço (ainda estivesse) todo alterado, porque tinha ido para trás. Pergunta. Você chegou a usar o irrompimento diretamente? Resposta (WV). Eu coloquei tudo. Quando eu saí e tirei "os negócios" que estavam em cima de mim, eu já sabia que eu ia sobreviver. Eu já vim com essa ideia. Eu já queria embora na hora, chamei os médicos especialistas, porque eu não podia sair assim sem mais nem menos. Era uma companhia que está apagando tudo, porque aquilo foi acidente de trabalho. (Tertúlia 0963; 1h:32m).

Pergunta. Esses visitantes que você já percebeu, de outros planetas, algum deles chegou a ter um soma com irrompimento? Resposta (WV). Não. Tem gente que é mais evoluída, que a gente não sabe como é que é – esses caras que aparecem... aquela bola de energia, e aquilo depois corporifica e vira uma consciência, a gente não sabe como é que eles dominam isso. Nesse caso, você nunca sabe se o cara é um serenão, ou o que é. Às vezes é difícil. Tem uns que às vezes vem e a gente sabe quem é. O caso do Sérgio foi assim. Quando ele apareceu, veio aquela bola. Dali a pouco aquilo começou configurar, pouco a pouco, e apareceu o rosto dele. Dali a pouco, apareceu uma bola de um lado e outra bola do outro e apareceram dois amparadores com ele. Eu vi isso quase que instantaneamente. Aí já é diferente. E ele estava só com a configuração de fantasma, tipo o Gasparzinho – só aquela parte do rosto, para mostrar que estava lá, mais nada. E apenas telepatizando: - "Waldo, eu muito estou bem, já recuperei tudo e já vou partir para o meu trabalho. Tchau.” (Tertúlia 0963; 1h:34m).

Pergunta. Conheço os seus livros Projeciologia, Projeções da consciência e Reurbanizatus. Mas, o que fazer para desenvolver a ectoplasmia em uma vida? Resposta (WV). Que desânimo da pessoa ((rindo)), não?! Companheiro, que tal você ler tudo de novo? E tenho outros livros. Qualquer coisa, você aparece aqui que eu vou te mostrar a enciclopédia. (Tertúlia 0963; 1h:35m).

Pergunta. Professor, como posso resolver? Durante a prática da técnica projetiva, ocorre o seguinte problema: Se relaxo, não consigo me manter lúcido; se me mantenho lúcido, não consigo relaxar. Resposta (WV). (...). “Se relaxo, não consigo me manter o lúcido”. Está errado. Pelo contrário, uma pessoa que relaxa fica mais lúcida. Então o erro maior está aí. Então o que é que você vai fazer? Você vai relaxar da seguinte maneira: deita e relaxa tudo, mas tudo mesmo. Coloca um travesseiro debaixo do queixo para relaxar a mandíbula. Deixa o rosto cair. Vê se está tudo acomodado – pé, mão, não posso ter nada forçado. Relaxa tudo. Isso é que é a relaxação psíquica e fisiológica progressiva. Tem que chegar a um ponto que você tem a sensação de que está entrando dentro do colchão, para baixo. Você vai sentir o peso do seu corpo, que normalmente nós não sentimos. Você vai sentir esse peso, parece que está entrando dentro do colchão. Na hora que acontecer isso, você esquece que tem o corpo. Começa só a pensar. Quando você pensa, você não precisa de seu nariz, não precisa dos teus olhos, você não precisa do seu cérebro. Você pensa – já não há matéria – acabou. Com isso, você vai conseguir ficar mais lúcido. Porque vai excluir, descartar, o processo do corpo, da matéria. Você devia estudar lá no Projeciologia a técnica da relaxação progressiva muscular. “Se me mantenho lúcido, não consigo relaxar”. Isso é bobagem. Se você está lúcido, você faz isso que eu estou falando e você relaxa. Agora, se você tem dificuldade para relaxar, eu vou te dar uma dica. Se você não tem esteira aeróbica, arranja um lugar em que você possa andar. Você vai andar durante 50 minutos a passo apressado. Você vai tomar um banho, se for possível pode ser frio, para te acalmar logo em seguida, porque se for quente vai te alterar a temperatura, a pressão, uma porção de coisas. Então um banho mais frio. Depois de você tomar banho, deite-se pelado, com um lençol em cima de você, na cama. E vai fazer esse exercício que eu estou falando. Pode estar certo que você vai relaxar. Agora, se não tem ninguém em casa, se o ar condicionado é bom, se temperatura é boa, não ponha nada no seu corpo e fica pelado. E nada de ter fantasia sexual. Porque há mulheres e homens que quando ficam pelados só ficam pensando em sexo. Não pode, porque senão, desvia tudo. Com isso, o processo da relaxação com lucidez vai aumentar muito. (Tertúlia 0963; 1h:37m).

Pergunta. A mãe que levanta o carro acidentado para tirar o filho de dentro, (é um ato que) pode ser explicado pelo irrompimento do psicossoma? Resposta (WV). Até um certo ponto, sim. Mas é a vontade dela que acionou mais a energia máxima dentro dos processos dela. É parente mas não é o mesmo fenómeno – a situação é diferente. O efeito é um processo da vontade decidida, granítica. É o mentalsoma, é o paracérebro que está mandando em cima do psicossoma. Então, a coisa aí muda de figura. (Tertúlia 0963; 1h:42m).

Pergunta (CF). Quais seriam essas pequenas alterações na energosfera? Resposta (WV). Explica para ela ((dirigindo-se a Cristina Arakaki)). Resposta (CA). Eu perguntei anteriormente e ele citou o exemplo do efeito quiabo do psicossoma, a pessoa que sai (do corpo) muito rapidamente e com facilidade. E ele mencionou também seriam efeitos da parafisiologia holossomática que levariam a essas alterações na energosfera. Pergunta (CF). Provavelmente teria relação com o macrossoma, ou não? Resposta (WV). Às vezes não tem. O macrossoma, é mais uma exceção. É lógico que ele pode impulsionar isso tudo, depende de para que é que ele existe. Cada macrossoma tem uma razão, é preciso saber qual é a finalidade e o objetivo. (Tertúlia 0963; 1h:43m).

Pergunta. O senhor poderia aprofundar o trinômio primener-eudemonia-eutimia? Resposta (WV). É muito importante (para) uma pessoa que queira mexer com as energias, entender as manifestações positivas e sadias da energia. A primener é a primavera energética. Se ela começar a raciocinar sobre isso e ela reconhecer que está numa primener, ela pode levar isso para a eudemonia, que é a harmonia íntima de todo o processo. É isso que na medicina se chama higidez ou homeostase. No nosso caso, o que importa aqui, é a homeostasia dos veículos de manifestação – o holossoma.Isso leva para a eutimia. A eutimia, no caso, é a pessoa que está toda harmonizada, com o maior equilíbrio do seu micro universo consciencial. Então isso predispõe ainda mais. Se a pessoa que está nessa, começar a fazer uma reflexão mentalsomática profunda e às vezes prolongada, demorada, ela vai ter uma descoincidência natural. Se uma pessoa entrar numa reflexão profunda, o que eu chamo de ir para recolhimento íntimo, para a sua câmara de reflexão, e ficar lá algumas horas, sem escrever nada, só ficando nisso, raramente essa pessoa vai ficar totalmente coincidida. A tendência é descoincidir. Vocês estão entendendo ou não? Agora, o que é ruim é que 90% do povo não percebe nada disso. O caso é a pessoa que faz a reflexão, pensar no processo parapsíquico e na manifestação das energias. Com isso, ela pode se desenvolver mais rápido. (Tertúlia 0963; 1h:46m).

Pergunta. Professor Waldo, aquele caso que o senhor conta que a pessoa é feia e ela começa a ser bonita com a tenepes, não tem a ver com o irrompimento? Resposta (WV). Tem. Não é só isso, mas isso é um fator preponderante. Agora, quais são os outros fatores? Na hora em que a pessoa começa a praticar a tenepes, a tendência dela, como é óbvio, todo mundo sabe disso, é ficar mais disciplinada e mais organizada. As coisas dela vão ficar com mais equilíbrio e ela vai se apresentar melhor. Uma pessoa me falou que não tomava muito banho mas que a tenepes fez com que ela tomasse banho todos os dias porque fica sem graça de receber o amparador sem ter tomado banho ((risos)). Cada um pensa de um jeito! Eu estou falando só as coisas que acontecem! A tenepes na Europa é muito mais difícil de ser praticada se a gente for olhar por aí... ((risos)). Se uma pessoa for praticar a tenepes e ela está mais harmonizada consigo mesma, psicologicamente, ela vai se sentir melhor, ela vai ficar mais alegre, mais comunicativa, mais simpática. Então, junta tudo, junta a fome com a vontade de comer – a tenepes é o que o povo falou: -"Waldo, a tenepes é o Santo António, é o santo casamenteiro, você inventou uma técnica de casar". (Tertúlia 0963; 1h:48m).

Pergunta. Você contava uma história em que a mulher era feia e começou a fazer tenepes. Resposta (WV). Ela não era feia, era um canhão ((risos)). Pergunta. E o marido ou namorado dela via o irrompimento do psicossoma. Resposta (WV). Não, para o namorado ela era lindérrima! Havia uma prima que era linda mesmo, de cair o queixo. As duas eram morenas claras mas uma era realmente feia, porque a configuração da cara dela era de ter acabado de sair da guerra numa maca ((risos))! Parecia um homem, com a cara quadrada. Os traços não eram bons. Era muito difícil. São aqueles casos em que a cirurgia plástica por mais que faça… fica para outro corpo, que naquele é difícil. No caso dela era isso. A outra dona era muito bonita. Agora, o cara achava a mulher dele muito mais bonita do que a outra. Ele olhava para ela... porque a dona, essa que era um canhão, era uma cabeça, era um canhão mas um canhão atômico ((risos))! Uma mulher admirável! Pergunta. Ele olhava para ela e via o quê? Resposta (WV). Ele via o psicossoma dela o tempo todo! A exuberância da inteligência dela, o brilho do olhar, aquela coisa… a aura, a psicosfera… aquilo expunha. O marido, que estava com ela todos os dias acabou vendo aquele aspecto…. porque ele admirava-a! Se ele tinha um problema, ela arranjava solução na hora. Era uma loucura, aquilo! Esse cara se tornou cada vez mais fã da mulher dele. Então, o que é que eu fiz? Eu disse para ela que seria bom ela arrumar-se, fazer alguma coisa, mudar a roupa um pouquinho. À hora que ela fez isso, aí o marido não queria viajar mais sozinho, começou a ter ciúmes dela … foi um problema! Havia mulheres que não entendiam como era possível ele ter ciúmes dela. Pergunta. Professor Waldo, ele via o irrompimento, via a aura ou via o psicossoma dela? Resposta (WV). Ele via a aura, que era o irrompimento do psicossoma já. Porque na hora em que começava a exaltação, aquela exuberância do mentalsoma dela, aquilo fazia o psicossoma aparecer. Eu vi a mulher assim. Escuta. Vou contar (outro) caso. Tinha uma dona que trabalhava comigo na biblioteca. Um dia em que ela mexeu um pouco mais com o processo de ectoplasmia, tinha um cara que estava com ela. Então era um problema para mim trabalhar com ela, porque ela virou homem. Eu olhava para ela e era um homem que estava lá. Esse, já não era mais o psicossoma dela, era o psicossoma do outro. Então veja, a complicação que já deu o fenômeno. Já era uma semipossessão. Mas o cara estava ali – praticamente ela estava transfigurada. O timbre da voz tinha mudado também. Tem umas coisas assim. O fenômeno vai progredindo, entende? Agora, se você tem boas percepções, você encontra aquilo “no meio do caminho” e o fenômeno ainda aumenta mais – você vê mais coisas do que aquilo que está acontecendo. Pergunta. Você falou em outro dia que a aura é mais superficial e que a psicosfera é mais profunda. E o irrompimento do psicossoma está onde? Resposta (WV). A psicosfera é mais profunda e mais ampla. No caso da mulher, lá, estava mais do que isso. Era a aura, a psicosfera, a energosfera e o psicossoma que já se estava pronunciando. Ela era capaz de fazer essas coisas. Ela entendia de tudo isso. (Tertúlia 0963; 1h:50m).


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