Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0805 - Tesaurização



Tertúlia 0805, Tesaurização, YouTube, canal Cida Nicolau, https://www.youtube.com/watch?v=Gi_gLvOkNiA, publicado em 08 de julho de 2017.




A tesaurização (ação de entesourar ou acumular bens) é um assunto tão sério que quando uma pessoa vem para Foz e me pergunta (WV) o que deve fazer, eu falo: -”Vê se você só me aparece aqui no Holociclo ou no CEAEC, depois de assentar a sua vida e ficar totalmente independente, sem parasitar ninguém. De tudo já ocorreu aqui. Hoje (dito em 15.03.2008) tem 538 pessoas. Dessas, 10% já voltaram porque são desorganizadas que sofrem da síndrome da dispersão consciencial e não têm disciplina. Em matéria de economia, eu sempre digo que existem dois tipos de pessoas: a large, que sabe mexer com o dinheiro, que não tem medo do dinheiro, que não sofre com o dinheiro, que faz o dinheiro ser escravo dela; a miserê, que tem problema com o dinheiro e se escraviza ao processo da economia e do dinheiro. Essas duas personalidades são óbvias. Não existe uma terceira – ou predomina uma ou predomina outra. (Tertúlia 0805; 0h:07m).

Chegou uma certa fase da minha vida (WV), eu já estava com 34 anos, praticamente doei tudo e comecei da estaca zero. Só conservei uma casa para guardar a minha biblioteca (durante) 22 anos e um apartamento para eu poder sobreviver sem precisar de ninguém. Comecei tudo de novo, para criar meu pé-de-meia novamente. Sem pé-de-meia você não ajuda ninguém. (Tertúlia 0805; 0h:09m).

A maior ilusão que tem dentro da religião, da arte e dos processos filosóficos é o voto de pobreza. Voto de pobreza é uma pobreza mental, consciencial. A pessoa fica na dependência dos outros, na dependência das instituições. Ela vai ajudar com o quê se ela não tem nada? Vai ajudar só com o esforço, a energia, a fala dela, mas isso nem sempre resolve. Não adianta falar bonito para uma pessoa que está passando fome. Isso não resolve, tem que atender. Então, o processo do cifrão é inevitável. Por agora, neste século, nós não vamos ver mudança na economia. A economia capitalista ainda vai predominar. (Tertúlia 0805; 0h:10m).

Eu desejo (WV) que todos aqui estejam riquíssimos do ponto de vista consciencial mas que não sejam escravos do dinheiro para ficar na dependência e para parasitar nem o governo, nem as instituições, nem as pessoas nem ninguém. Não podem ser como aquele rapaz que esteve aqui há três anos. Trinta e dois anos e ainda estava no rabo da saia da mãe, sendo que não precisava de ficar lá. Ele era vítima da síndrome do Kanguru. A mãe superprotetora, também está errada. (Tertúlia 0805; 0h:11m).

Pergunta. Poderia explicar tecnicamente a parafisiologia do processo de psicografia? Resposta (WV). O paracérebro da conscin, da pessoa, faz contacto com o paracérebro de uma consciência extrafísica. A ideia é transmitida da consciex para a conscin. A conscin então recebe toda aquela influência da consciência (extrafísica) e todo o mecanismo da escrita começa a ser dominado pela consciex. Quanto mais riqueza tenham os dicionários cerebrais da conscin, do sensitivo, melhor para a transmissão psicográfica. Isso é feito através da ideia. Tem que ter sempre dois paracérebros, um nesta dimensão e o outro na outra. No fundo, é um processo básico de telepatia. (Tertúlia 0805; 0h:12m).

Pergunta. O fenômeno (psicografia) é o mesmo que canalização ou channeling? Resposta (WV). Não. É um outro fenômeno. Canalização ou channeling é incorporação, é psicofonia, é aquela consciex que vem e que fala através do outro. É o “cavalo” da umbanda, a “mula” dos terreiros, o sensitivo do vodu, é a pessoa que fica incorporada. Até um certo ponto, é uma semipossessão. É um fenômeno totalmente diferente (de psicografia). (Tertúlia 0805; 0h:14m).

Pergunta. Poderia nos falar da sua experiência de psicografar 17 livros? Resposta (WV). Eu não psicografei 17 livros. Foram 26. Dezassete livros, eu recebi junto com o Chico Xavier. Só do meu lado, tem 4 milhões de livros vendidos em favor das obras de assistência social. (Tertúlia 0805; 0h:14m:30s).

Pergunta. Você usava alguma técnica própria? Resposta (WV). Com o tempo, é o medium, o sensitivo, o psicófgrafo que vai melhorando a técnica que se chama passiva-activa. Quanto mais lucidez a pessoa tem, melhor para ela. Tem gente que acha que quanto mais seja vedada aquela consciência melhor, como um escravo. Não é. O ideal, em qualquer processo de transmissão de ideia de uma consciência para a outra, é ter o máximo de lucidez. Dentro da psicografia, a pessoa pode ter desde a consciência absoluta, uma lucidez total, até uma inconsciência profunda, com perda da memória, hipomnésia temporária. Uma das técnicas que eu usava era a pangrafia. (Tertúlia 0805; 0h:15m).

A pangrafia é quando você coloca todos os fenômenos simultaneamente para ter uma noção maior daquilo. Uma das coisas mais sérias para isso são os dicionários cerebrais: de sinônimos, de antônimos e principalmente o dicionário analógico, das ideias afins, o que faz associação de ideias. (Tertúlia 0805; 0h:16m).

Quem arranjou a expressão “monólogo psicofônico” fui eu (WV) há mais de meio século. A consciex apossa-se de você, toma conta, há um processo de psicofonia total, grande. Você fica fora do seu corpo permanecendo lúcido. A consciex, que está funcionando através do seu mecanismo verbal, fala para você e você escuta, fora do corpo. Depois ela sai e você entra sem esquecer nada. Isso é um dos processos mais avançados. No espiritismo e nas religiões que mexem com mediunidade, com parapsiquismo, eles não entendem muito esse processo de monólogo psicofônico. (Tertúlia 0805; 0h:17m).

Pergunta. A independência financeira é um dos aspectos básicos para o pesquisador independente. E o que mais, além disso, seria importante? Resposta (WV). O pesquisador independente (deve) ser autodidata para o resto da vida e ter pé-de-meia. Sendo autodidata, ele tem que criar uma infraestrutura intelectual, mentalsomática, de comunicação com aquilo que ele estuda – a arquivologia para a pesquisa, o nível da bagagem intelectual, o material, a instrumentação que ele usa para manter em dia o nível de esclarecimento do seu mentalsoma – para isso lhe dar uma certa folga, liberdade, soltura para a pesquisa, para não ficar preso a nada. Quando a gente fala “o pesquisador independente” não (se refere) só ao problema económico-financeiro (mas também à) independência, principalmente filosófica, social e ideológica. Isso é muito sério, para a pessoa ter uma vivência mais ampla, sem ficar com a canga de qualquer ideologia no pescoço, para ela ter liberdade de manifestação. (Tertúlia 0805; 0h:18m).

Pergunta. A autoridade moral (do pesquisador independente) não seria muito importante? Resposta (WV). Mas essa é óbvia. Eu parto da premissa de que tudo o que nós estamos fazendo aqui é cosmoético. Mas quando nós verberamos contra aquilo que esteja errado – quando a gente fala de um problema ou outro do governo – isso é cosmoético, nós temos o direito de falar. Quem tem vida pública, está aí para ser examinado, representa a gente e os surtos governamentais de virtudes auto atribuídas são “de morte”. Eu escuto isso “todo o dia” na televisão, por todo o lado e a mídia embarca nessa que é uma beleza. (Tertúlia 0805; 0h:20m).

Pergunta. Para a pessoa poder falar essas coisas ((referência à manifestação do pesquisador independente)), ela tem que ter uma bagagem vivencial, uma autoridade... Resposta (WV). Na vida, para tudo a gente tem que ter competência e “só deve por banca que tem competência”. Essa é a base de tudo. É lógico que essa competência vem com o tempo. Uma pessoa, por exemplo, está na ASSINVÉXIS (Associação Internacional de Inversão Existencial), é um jovem, é uma moça, tem que ir com calma, é inexperiente, ainda está passando uma fase preparatória. (Tertúlia 0805; 0h:21m).

Pergunta. Mesmo que tenha independência financeira? Resposta (WV). Só isso não adianta. Se ser rico desse certo, os Estados Unidos seriam o paraíso. Se dinheiro arrumasse “todo o mundo”, não haveriam aquelas invasões nas escolas americanas de rapazes matando os outros. Dinheiro só, não resolve. A abastança é uma coisa secundária. Olha aquelas loucuras de Glastonbury ((referência a festival inglês)). É preciso ter dinheiro, tem que pagar para participar daquilo e fazer aquelas orgias. Só o dinheiro não resolve, não. Eu estou falando de tesaurização: o entesouramento de todos os valores da consciência. O primeiro deles é o Código Pessoal de Cosmoética, outro é o Princípio do Exemplarismo Pessoal e outro é a Inteligência Evolutiva – a mais importante de todas as inteligências. Nós temos umas 12 modalidades de inteligência mas a Inteligência Evolutiva é a mais séria delas, a mais intrincada, a mais completa, sofisticada, composta. (Tertúlia 0805; 0h:22m).

Pergunta. Eu gostaria que o senhor relacionasse a tesaurização com a conservação da memória. Resposta (WV). Uma coisa boa que uma pessoa faz para melhorar a sua memória e ampliar a sua capacidade de retenção é fazer a selectividade daquilo que ela guarda. Há pessoas que só guardam “abobrinha”. Eu conheci um homem que conhecia umas 5000 piadas e ele não precisava daquilo para fazer a vida dele. Mas coisa séria, ele não tinha na cabeça. Uma memória formidável mas jogada no lixão. A pessoa não pode viver só de piada. Socialmente, uma coisa ou outra, de vez em quando, isso é um gancho. Até para dar uma aula, às vezes é importante uma anedota. Mas só isso, o tempo todo? E “a turma” que fica sabendo só de futebol? (Tertúlia 0805; 0h:23m).

Se uma pessoa gosta de um tema, ela guarda aquilo com muita facilidade. Junto com isso, é necessário que a pessoa use a instrumentalidade, a começar pelo laptop e faça o entesouramento da bagagem que tem – a arquivística, a arquivologia, o balanço que ela tem do material, a biblioteca particular. A tesaurização pode ser: cultural, polimática, mnemônica, poliglótica, holotecária, bibliográfica e autoproexológica. Cultura recebe tudo. A maioria do que se fala por aí de cultura é curtura – um processo de conhecimento curto – a chamada cultura inútil. A tesaurização cultural de coisas úteis como estudo, conhecimento, erudição, autodidatismo. A tesaurização poliglótica é dominar pelo menos uns três idiomas e viajar (para conhecer) outra civilização. A tesaurização holotecária é ”o rato de biblioteca”, ”o rato de livraria”, ter a sua biblioteca e fazer a bibliografia do seu trabalho. Eu acho que toda a pessoa que pesquisa tem que ser um grande agente bibliográfico. Hoje nós temos muito auxílio, muitos subsídios para a tesaurização autoproexológica através da APEX (Associação Internacional da Programação Existencial). (Tertúlia 0805; 0h:26m).

Pergunta. A partir de que ponto o excesso de tesaurização de dinheiro pode complicar a pessoa? Resposta (WV). Tudo indica que hoje (ano-base 2008) uma pessoa com 3 milhões de dólares (5 milhões de reais), ela já vai começar a se preocupar com o dinheiro que tem. Ela não deve pensar em aumentar mais, mas procurar aplicar isso em favor da interassistencialidade. Senão, vai ficar igual (àqueles americanos com quem eu contactei que são solicitados por empresários do Japão, da Escandinávia, etc., a todo o momento). Estavam podres de ricos e procurando mais dinheiro. Para quê, isso? É lógico que quando a pessoa entra em certas organizações, certas instituições, certas empresas, depois de um certo tempo fica difícil parar. O desconfiômetro da pessoa é que tem que ver. Ela não deve ser escrava do dinheiro. Dinheiro, é uma coisa temporária criada pelo homem. A gente não veio com dinheiro para cá e não vai sair daqui com dinheiro para lá, quando a gente voltar para a paraprocedência. (Tertúlia 0805; 0h:29m).

Eu calculo que uns 5 milhões de reais já vão criar problema para a pessoa. Ela tem que ter um consultor econômico-financeiro para não pensar em dinheiro dia e noite. Ela tem que fazer uma aplicação disso, tipo Tio Patinhas. Não pode colocar todos os ovos numa cesta só, porque se a cesta cai quebra os ovos todos e ela perde tudo. Tem que fazer diversificação de todo o seu investimento. (Tertúlia 0805; 0h:32m).

Pergunta. Eu gostaria que você explicasse como a pessoa bastante endinheirada pode praticar assistência. Resposta (WV). Se a pessoa está presa a um país - eu estou falando do Brasil - está com o rabo preso aqui. Tem que saber distribuir esse dinheiro. Na hora que dessoma, vai criar problema. Esse dinheiro é património da sociedade. Tudo o que nós temos é património uns dos outros. A “turma” não quer ser comunista nem ser igual aos outros mas nós somos assim por natureza. “Todo o mundo” é igual a “todo o mundo”. “Todo o mundo” é cobaia de “todo o mundo”. “Todo o mundo” é irmão de “todo o mundo”. Não tem jeito de fugir a isso. Eu recomendo sempre o pé-de-meia. A pessoa deve ter um pé-de-meia de no mínimo um milhão de reais para ela viver tranquila e poder ajudar os outros. Não há coisa melhor na vida do que (ter socorro para dar a uma pessoa que te socorreu no passado e agora está precisando de socorro). Eu acho isso o máximo. Já aconteceu isso na minha vida, umas doze vezes. (Tertúlia 0805; 0h:33m).

Pergunta. Como deve decidir uma pessoa que não tem ainda o pé-de-meia se lhe aparece ao mesmo tempo uma oportunidade muito boa de ganhar dinheiro e também uma oportunidade muito boa para proéxis dela? Resposta (WV). A primeira coisa é saber se essa oportunidade “muito boa” (entre aspas), é muito boa (sem aspas). Geralmente, quem faz uma pessoa para ficar rica de uma hora para a outra é o megassediador para perturbar a vida da pessoa. Agora, um amparador pode fazer você ganhar no jogo. Eu já vi isso comigo e com amigos meus. Isso tudo ocorre mesmo. Eles estão vendo antes, o que vai acontecer. Têm uma certa visão, previsão, premonição, prospectiva da realidade. Se a pessoa tem uma boa oportunidade, por exemplo, de ser fiscal e imposto de renda a trabalhar para o Estado, eu (recomendo cuidado devido à corrupção que existe no meio). (Tertúlia 0805; 0h:35m).

Uma boa oportunidade, às vezes (surge). Uma pessoa arranja para outra, pelo perfil dela. Eu não acho que a pessoa mude de uma hora para a outra, não. Muda positivamente mas são exceções. A maioria muda com alguma falcatrua, maracutaia, ou qualquer coisa nesse sentido. Esse negócio de amontoar, entesourar facilmente o vil metal é muito difícil. Eu nunca tive maiores dificuldades com dinheiro porque eu nunca tive muito dinheiro na minha infância e consegui sobreviver. Aos 34 anos eu doei quase tudo o que eu tinha e consegui sobreviver. É lógico que, nessa ocasião, eu estudei a bolsa e apliquei em investimentos diversificados. (Tertúlia 0805; 0h:39m).

O melhor a ensinar para as crianças é: 1º - estado vibracional; 2º - economia. A criança tem que saber o valor da nota. A mãe deve dizer à criança que ela não vai depender dos pais, que vai ter a sua vida própria. Ninguém pode escapar à economia. “Todo o mundo” tem que estudar isso. A pessoa que esnoba a economia é como aquela pessoa que dá aulas no CEAEC, às vezes tem que falar sobre os livros editados pela Editares e ela não quer ser vendedora. É a maior besteira que tem. A gente tem que fazer as promoções. Ser vendedor é uma profissão tão nobre como qualquer uma. Depende é da personalidade, não é da profissão. (Tertúlia 0805; 0h:40m).

Se a pessoa não tem dinheiro, ela doa o que tem. Por exemplo, ela pode ter experiência em alguma coisa e dar uma indicação. Às vezes uma palavra amiga vale mais do que um milhão. (Tertúlia 0805; 0h:42m).

Eu trabalhei com o Chico Xavier 10 anos. Quando eu encontrei com ele, ele já tinha alguma ideia do processo de economia, porque ele também viveu na pobreza lá em Minas Gerais mas ele sempre tinha uma reserva para poder ajudar quem estava pior do que ele. O meu pai tinha uma perna só, trabalhava (como dentista) quando podia. Ele socorria o povo que estava nas últimas, na angústia terrível da vida. Aquilo tudo eu vi. Eu é que levava o dinheiro que ele dava para os outros. Ninguém falava que era ele que ajudava mas no dia em que ele morreu o cemitério encheu de gente, “todo o mundo” chorando porque ele tinha ajudado aquele povo todo. A gente deve saber ajudar. Tudo no mundo tem que ter uma dosagem. Às vezes falta e às vezes passa. É importante dosar a qualidade e a quantidade da assistência que é feita. Se uma pessoa tem inteligência, ela já tem um entesouramento básico para dar alguma coisa. Se a intenção é boa, vai aumentar o entesouramento dela. Se ela souber conviver com os outros - ter bom humor, saber fazer a assistência, ter energia positiva - ela vai longe. O dinheiro vem no fim ((referência a não ser prioridade)), mas ele também é indispensável. De uma hora para a outra acontece um acidente, um problema de saúde, alguém que você precisa atender na hora… tem que ter uma reserva. (Tertúlia 0805; 0h:44m).

Pergunta. Às vezes a pessoa tem pouco mas ela é muito mais doadora do que pessoa que tem até uma reserva boa. Resposta (WV). As pessoas que mais ajudam os outros não são as super ricas, não. São as remediadas, da classe média para baixo. Esses geralmente é que fazem mais assistência. Da classe média para cima, eles já estão perturbados – o dinheiro já lhes subiu à cabeça como o álcool. (Tertúlia 0805; 0h:46m).

O dinheiro do seu bolso é um dinheiro legal ou ilegal? O dinheiro do seu bolso é um instrumento inteligente ou ele é “burralde, burrilde e burróide”? Cinco reais no bolso de pessoas diferentes, não são iguais – depende da aplicação que cada pessoa lhe dá. Ter muito ou pouco dinheiro, não quer dizer nada. O dinheiro não faz o homem: faz as aparências. O dinheiro não dá felicidade: ele tapeia. (Tertúlia 0805; 0h:48m).

Pergunta. Professor Waldo, dá para fazer uma prospectiva da economia no Estado Mundial? Resposta (WV). No Estado Mundial a moeda vai desaparecer. Vai chegar a um nível de fartura, de riqueza média, que ninguém vai estar passando fome ou precisando disto ou daquilo porque a média de necessidades vai ser atingida em alto nível. Mas nós ainda vamos demorar alguns milénios. Em comunidades tipos ilhas, isso pode acontecer desde já. Muita coisa já ocorre assim, em comunidades específicas, fora do capitalismo selvagem. O que é interessante é que à hora que chegar num nível desses, acabou a esquerda, acabou a direita… a política vai desaparecer. As coisas vão estar organizadas, tudo mais certo. O caminho é esse. Nas comunidades extrafísicas, a ideia dessas coisas já entrou em milhões de consciências. O problema é materializar isso aqui. (Tertúlia 0805; 0h:49m).

Pergunta. O senhor já comentou que alguns de nós, no (curso) intermissivo, fizemos visitas a comunexes que não tinham mais esse processo (económico). O senhor pode falar um pouco dessas comunexes? Resposta (WV). Todas as necessidades já foram atingidas (nessas comunexes). A consciex não tem necessidade de comer ou de dormir nem os apetites animais, mas tem emoções, quer saber das coisas, ver o que é que vai acontecer. Se essas necessidades maiores são atingidas, é muito mais sério do que aqui. Eu não acho que as necessidades humanas sejam as mais sérias. A humanidade fala em Bem, em Honestidade, em Assistência aos outros há milênios e, em nome do «amai-vos uns aos outros», estão se matando uns aos outros. Esse é que é o problema. Está dentro da pessoa o modo de viver, o modo de sentir, o modo de reagir, para assistir o outro, o semelhante, o irmão. (Tertúlia 0805; 0h:51m).

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