Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0934 - Megatares



Tertúlia 0934, Megatares, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=UYArY7cBMNg, publicado em 28 de março de 2013.




Pergunta. Gostaria de saber se existe a condição de ficar com a mente calma, sem pensar em nada, tranquila, serena. Ou a condição de pensenizar o tempo todo, faz parte da nossa natureza humana? Resposta (WV). O processo de não pensar em nada é a pessoa fixar algum pensamento que seja suave, superficial, trivial, que não envolva profundidade de pensenização. Tudo é um problema da pessoa ter higiene consciencial. A higiene consciencial é importantíssima no modo da pessoa fazer as coisas e também no processo de ela se defender, de fazer a autoprofilaxia. Uma pessoa que sabe fazer higiene consciencial diminui a força da moléstia, da enfermidade, do acidente, da doença, da patologia. Ela aumenta o bom ânimo e melhora a energia. Isso melhora a imunologia, a imunologia defende e faz a prevenção, a profilaxia da pessoa. É uma coisa baseada nos fatos e muito lógica. (Tertúlia 0934; 0h:03m).

Pergunta. Gosto de um cafezinho e tomo umas três vezes ao dia, porém, nunca nas duas primeiras horas do dia. Ao dormir tomo um comprimido diariamente de melatonina e um de zinco. Estou me sentindo muito bem. Tem contra-indicação? Resposta (WV). Eu não vejo vantagem nenhuma no café. Você tem que ter estímulo pela sua cabeça. Tem que dormir também pela sua cabeça. A melatonina é perigosa: por um lado melhora e por outro lado é perigoso porque mexe com a parte mais séria da pensenização. O zinco ajuda na questão de abortar o envelhecimento, de modo que é uma coisa positiva. (Tertúlia 0934; 0h:04m).

Pergunta. Considera que em alguns casos de sexolatria, a abstinência do sexo possa ser necessária e útil? Resposta (WV). Sem dúvida. Hoje em dia já se estuda muito a sexoterapia., baseada, não só na atividade do sexo como também na abstinência sexual. A abstinência é indicada em certas condições – até na clínica. (Tertúlia 0934; 0h:10m).

Eu (WV) queria fazer uma observação sobre um livro que acabou de sair (intitulado) O Santo Sujo. Todos os grandes literatos e poetas do Brasil, de uma certa época falavam nesse homem ((referência ao personagem biografado no livro, o compositor paraense Jayme Ovalle [1894-1955])) – e esse é da minha mocidade. Ele não deixou muita coisa escrita, nunca escreveu uma obra grande mas ele fez música – ele era compositor. É o primeiro livro que sai sobre ele. O caso é que “todo o mundo” implicava com ele. O Carlos Drummond de Andrade falava nele, o Manuel Bandeira, fez música com ele. Eu conheci o Carlos Drummond de Andrade e o Manuel Bandeira. Eles conheceram Jayme Ovalle e falaram que era um “cara” diferente. O nosso amigo Humberto Werneck ((referência ao autor do livro)) fez a biografia de Jayme Ovalle. Mas é literatura e arte. O livro serve para mostrar como a literatura afunda tudo e não resolve nada. São quase 400 páginas e não explica nada da personalidade de Jayme Ovalle. O autor não viu a realidade. O problema da literatura é que fala, fala, fala da pessoa e não diz nada. (...) (O autor) não entende nada de medicina, nem de pessoa, nem de consciência, nem de personalidade, nem de psicologia. (...) O Jayme Ovalle nunca foi normal porque tudo indica que ele tinha crises de epilepsia de “grande mal” e de “pequeno mal”. Pequeno mal é o processo da ausência em ele ficava estático, parado. (...) Dá pena, a gente ver a ignorância do ponto de vista das personalidades quando se fala apenas com o problema da arte e o processo da literatura. Porque é que ele não fez uma análise circunstanciada? Porque é que não explicou que Jayme Ovalle tinha sequelas da epilepsia? Não explica nada. Só exalta a pessoa, mostra a bobagens dela, mostra as coisas bonitas mas não mostra a razão, não mostra a etiologia. (Tertúlia 0934; 0h:11m).

Pergunta. Tenho 16 anos. Já comprei o meu notebook, onde faço as minhas anotações e criei várias pastas para as minhas pesquisas. Estou lendo o Projeciologia e o Conscienciograma. Estou preocupada com a minha evolução conscienciológica e quero fazer a tenepes. Sou uma pessoa determinada e gostaria que o senhor me esclarecesse de uma maneira geral de como fazer a tenepes. Isso é muito importante para mim. Resposta (WV). A primeira coisa é arranjar o Manual da Tenepes e só começar a fazer tenepes (quando) você (reunir) todas as exigências indicadas no Manual da Tenepes e você não ter pendências. Enquanto você tiver uma pendência não deve começar a fazer tenepes porque a tenepes é um assunto que não tem divórcio – é mais sério que casamento. É para o resto da vida. Isso é muito importante. Lei primeiro o Manual da Tenepes. (Tertúlia 0934; 0h:16m).

Pergunta. Podemos vivenciar a primener sem perceber os efeitos? Como detectá-los? Quais as implicações para a nossa evolução? Resposta (WV). Tem gente que às vezes tem a primener e não sabe. A pessoa fica tão excitada que não dá para fazer um autodiagnóstico e ela não percebe e situação dela. Isso pode ocorrer. Primener – p rimavera energética – correta, é a aquela em que a pessoa distingue, diagnostica e identifica a condição e tira partido disso. Uma pessoa ficar com euforia, isso às vezes acontece e a pessoa não percebe nada. Parece às vezes uma primener. Às vezes pode até ser, mas a pessoa tem que identificar. Se ela não identifica, não adianta nada. (Tertúlia 0934; 0h:17m).

Pergunta. Poderia citar algumas atitudes pessoais que favoreçam receber esclarecimentos ou despertamento de consciência, vindas de conscins ou amparadores? Resposta (WV). Tenha cosmoética na sua cabeça. Procure ajudar os outros. Pense positivo. Não pense nada negativo contra nada nem contra ninguém. Pense positivo para examinar o mal, a doença, o acidente, a entropia. Mas uma coisa é você pensar positivo a respeito de uma doença. Outra coisa é você pensar negativamente e contra o cosmos a respeito de uma doença. Vamos entender a diferença disso. Eu analiso todo o tipo de coisas, até genocídio, mas eu não estou pensando mal. Eu quero analisar isso para ajudar as pessoas a não cometerem nenhum crime, nem ilicitude, nem genocídio. Para receber esclarecimentos ou despertamento de consciência vindas de conscins ou amparadores, a primeira coisa que você tem que fazer é ajudar os outros. Você vai encontrar com o amparador junto do assistido. Aonde tem pessoas para ser assistidas, vão aparecer os amparadores. Você vai servir ali como interface, intermediário. Você é a peça interactiva, é aquilo que a gente chama de medium, aquele que está no meio. Você fica no meio do assistido e do amparador. O amparador ajuda você primeiro e depois ajuda o assistido. Não tem milagre nessas coisas, tudo é esforço pessoal e a pessoa tem que decidir o que é que de fato ela quer. Isso, com toda a transparência, com toda a boa intenção, mas acima de tudo muito autodiscernimento. Saber distinguir o que presta daquilo que não presta, aquilo que é mais evoluído daquilo que está ultrapassado. (Tertúlia 0934; 0h:18m).

O trabalho coletivo das reurbanizações extrafísicas na Terra é a base do Homo sapiens reurbanisatus. Aquilo é megatares. Quando nós estamos em conjunto, fazendo a nossa maxiproéxis aqui e trabalhando com o esclarecimento diário através da tertúlia, até um certo ponto isso é uma megatares, porque está dentro da reurbarnização e da reciclagem extrafísica – que é o processo do Homo sapiens reurbanisatus. Então, na verdade, vocês são doutores em megatares, porque vocês estão participando disso seriamente. A ideia é essa. (Tertúlia 0934; 0h:20m).

Pergunta. A partir de que ponto da escala evolutiva a pessoa começa a praticar a megatares? Resposta (WV). Tal como eu já disse, a pessoa pode ter a euforin mas ela tem que identificar isso. Tem que ter autoconsciencialidade desse fenômeno. A mesma coisa é com a megatares – a pessoa tem que ter autoconsciência do que está fazendo, potencializar os resultados e melhorar o nível disso. Tudo vai melhorar com ela. É muito importante a autoconsciencialidade sobre o processo da interassistenciologia, que (por sua vez) caminha para a megatares – tarefa do esclarecimento. Qual é a mega tarefa do esclarecimento na Terra? É ajudar a evolução de “todo o mundo”. É melhorar a qualidade de vida da humanidade. É transformar o hospital da Terra em escola. Esse é o caminho. A base é interassistencialidade. (Tertúlia 0934; 0h:21m).

Pergunta. O senhor já comentou algumas vezes que não existe mudança (evolutiva) grande de uma hora para a outra… Resposta (WV). A brusquidão evolutiva não existe. Pergunta. … um exemplo disso é essa questão dos cursos intermissivos e da reurbanização que está havendo desde 1100 – um trabalho de longo prazo – não é? Resposta (WV). É. Eles trabalharam demais e tudo numa base teórica, apenas de tratativa, preparando o ambiente, mas a coisa só começou no século XIX. São praticamente 800 anos de preparo de uma situação. Para uma Terra que já tem milhões de anos de vida, é pouco. Se pensarmos numa vida de 80 a 100 anos, isso é muita coisa – equivale a 8 a 10 vidas. Mas a rigor, é pouca coisa. Pergunta. Mas o que eu queria entender era a condição da assistência na tarefa do esclarecimento, às vezes extrafísica, feita por uma consciex, em que o assistido muda de foco e passa a dedicar-se à condição da autoevolução, da autoconsciencialidade. Isso acontece em um momento fixo, numa situação específica? Resposta (WV). Isso acontece aos poucos. Você não vê aqui as perguntas que o povo faz pelo online? É isso aí. Começa pouco a pouco. Mas há gente que muda com uma certa facilidade em 6 meses. Para uma pessoa dominar um pouquinho de energia, de uma maneira mais ou menos satisfatória, para ela se sentir bem e auto defendida, com mais autoconfiança e autosuficiencia, ela precisa no mínimo de 2 anos.Um curso de medicina às vezes precisa de 10 anos – são 6 anos oficiais, fora o resto. Agora veja: você estudar você mesmo, é muito mais sério, porque a nossa autoimagem quase sempre é deformada, não corresponde à realidade real. A nossa autoimagem é uma realidade virtual, fantasiosa. Quando nos examinamos, a nossa vida é um desenho animado com bastante cor, quase sempre na primavera, ou no inverno se a pessoa está deprimida. Pergunta. Naquela condição do assediador que foi esclarecido num teatro extrafísico e a partir dali ele resolve mudar e vai fazer assistência para quem ele desviou, mesmo tendo sido aquilo preparado, teve um momento de decisão, não teve? Resposta (WV). Tem aquele momento “x”, o momento decisivo evolutivo. É ali que desencadeia o processo da reflexão para a pessoa decidir outras coisas. Chegou naquele ponto em que a pessoa estava consciente, mas aquilo já veio preparado, não foi resolvido naquela hora. Sempre tem aquele fator desencadeante mais sério (...). São os momentos decisivos de destino, é a encruzilhada, é o turning point. A pessoa não mudou de uma hora para a outra. (Não existe mudança “de capeta para santo” em cinco minutos). Tudo tem uma gradação, a pessoa vai mudando paulatinamente – ela vai recebendo paulada até aprender ((risos)), é o único jeito, é a saída. (Tertúlia 0934; 0h:23m).

Pergunta. O despertamento (resultante da megatares) é sempre hetero ou é possível a pessoa fazer uma megatares nela mesma, uma automegatares? Resposta (WV). Ela escuta as pessoas, vê os fatos, reflete e melhora o holopensene. Ela julga que foi ela só por si que mudou mas isso é muito difícil. Quase sempre tem “aquele toque” de fora, do amparador que ajudou. Extrafisicamente, tem muito parente. As vovós, as mamães, os pais, estão ajudando os filhos que ficaram para trás. Nos 214 anos que eu estive (na intermissão) eu olhei várias famílias minhas, desde esposas, esposos – porque eu fui homem e mulher como “todo o mundo” – filhos, filhas, mães e pais. Não precisa procurar muito porque tudo vem bater na sua porta. Na hora em que você começa a fazer assistência, tudo volta. A lei do retorno é inevitável. Aquilo que você tem que resolver vai ficar na sua mão, não sou eu que vou resolver. Aquilo que é meu, você não vai resolver. É lógico que nós podemos estar todos entrosados. É o que está acontecendo aqui. Esse entrosamento facilita, uns ajudam os outros e não fica tão difícil. (Tertúlia 0934; 0h:28m).

Pergunta. O que é o autoesclarecimento, dentro dessa questão grupal? Resposta (WV). A pessoa nunca pode deixar a conotação extrafísica do contexto. Se ela não tem percepção do processo parapsíquico, a parapercepção, ela munca vai ter um autoesclarecimento total. Ouviu falar, “ouviu cantar o galo” mas não resolve, ela não disseca o assunto, aquilo não fica explícito. Como é que uma pessoa vai entender a si mesma, a própria vida ou qualquer coisa que ela faça, sem ver os bastidores dessa vida? Aqui não dá, mas extrafisicamente já é outra coisa – ali ela já entra em outras coordenadas, a situação é outra, ela tem recuperação dos cons magnos, a coisa muda. (Tertúlia 0934; 0h:30m).

Pergunta. A megatares é o megalocus teático da Holofilosofia? Resposta (WV). Até um certo ponto. Arranja outro. “Te vira”. Pergunta. Numa outra tertúlia o senhor comentou que a gente teria o melhor de todas as filosofias na Holofilosofia. Resposta (WV). Sim. Se você for fazer uma revisão histórica, seja filosófica, científica ou pragmática, da vida humana através dos milênios, você vai chegar a essa conclusão. Tudo vai bater na megatares. Quem é que faz mais megatares neste planeta? São os serenões, em excelência e no anonimato. Pergunta. No caso da megatares, o percentual de energia ou de informação ou de conhecimento, varia …? Pergunta. A coisa mais séria não é a energia nem a emoção. É o discernimento, que leva à cognição máxima. Isso é a prioriologia. Este verbete é da especialidade Autopriorologia. (Tertúlia 0934; 0h:31m).

Eu (WV) estabeleci certos currais ou raia, (de onde) é difícil das pessoas saírem, em matéria de ideia. As Especialidades da Conscienciologia, os itens da Escala Evolutiva das Consciências, o Índice das Faixas Etárias ((referência ao Índice das Faixas Etárias apresentado no Homo sapiens reurbanisatus, 3a Ed. Gratuita,2004, página 823: 01. Vida Fetal: Da Concepção a Ressoma; 02. Neonatologia: De 1 dia de vida até aos 28 dias; 03. Lactância: Dos 29 dias de vida até aos 02 anos; 04. Primeira Infância: Dos 02 anos e 1 dia até aos 4 anos; 05. Segunda Infância: Dos 04 anos e 1 dia até aos 10 anos; 06. Pré-adolescência: Dos 10 anos e 1 dia até aos 15 anos; 07. Adolescência: Dos 15 anos e 1 dia até aos 20 anos; 08. Pós-adolescência: Dos 20 anos e 1 dia até aos 26 anos; 09. Adultidade: Dos 26 anos e 1 dia até aos 40 anos; 10. Meia-idade: Dos 40 anos e 1 dia até aos 65 anos; 11. Terceira idade: Dos 65 anos e 1 dia até aos 80 anos; 12. Quarta Idade: Dos 80 anos e 1 dia até a Dessoma)), tudo isso são raias. A pessoa está ali, é difícil escapar disso. Mas é o jeito didático da gente entender. Então, nós estamos dentro de um labirinto. Todas essas listagens são para mostrar como é que a pessoa sai do labirinto. Ela está perdida e a gente nunca sabe onde ela se perdeu no labirinto. Então ela vai ver por onde sai. Por isso tem gente que chega aqui pelo Princípio da Descrença, outro vem porque ouviu (falar de) um fenômeno que aconteceu com ele, outro vem por causa de um processo de ideia que lhe interessa. (Tertúlia 0934; 0h:33m).

Pergunta. A gente fez aí uma enquete, uma pesquisa, perguntando qual era a verpon que fez o efeito da pessoa chegar aqui e a gente viu isso aí – cada um “pegou” num ponto. Resposta (WV). Se fizer o levantamento de 100, o que vai predominar é o processo pessoal egóico, quase sempre emocional. Agora... ela bate com o nariz na porta porque chega aqui com o processo emocional e vê que tem que examinar tudo com “fratura exposta”, “soco na cara”, “soco no queixo”, impactoterapia, princípio da descrença – muda tudo. Muitos não aguentam. Foi por isso que a gente que fez o ECP1 e o ECP2 ((referência a cursos de Extensão em Conscienciologia e Projeciologia)). No ECP1 é a encruzilhada onde a pessoa vai ver se aguenta ou não aguenta. É o pré-requisito para o ECP2. Tudo foi calculado e está dando certo. (Tertúlia 0934; 0h:34m).

Pergunta. Dado o restringimento intrafísico, imposto às consciências de diferentes níveis evolutivos, seria correto afirmar que a megatares intrafísica é mais séria que a megatares extrafísica, uma vez que o acesso a conscins diversas é mais fácil e prolongado? O professor poderia aprofundar quais seriam as atividades extrafísicas que entrariam na categoria de megatares extrafísica? Resposta (WV). É difícil afirmar isso. A hipótese pode ser muito lógica, muito séria e pode ser mesmo (que sim) mas é difícil afirmar porque tudo depende do nível de lucidez das pessoas – de quem está fazendo a megatares e de quem está recebendo a assistência. (...) Uma consciência que está se manifestando pelo psicossoma, principalmente se ela é consciex, tem mais “jogo de cintura”, desenvoltura, desimpedimento, performance, desempenho, do que outra que está se manifestando pelo soma. Aquela manifestação pelo psicossoma pode atender maior número de consciências, nesse caso conscins e consciexes. Conclusão: o ideal é a megatares a partir da extrafisicalidade. Nós não tivemos chance disso porque na maioria das nossas (intermissões entre) vidas anteriores a gente estava na parabaratrosfera ou na baratrosfera, ou na semibaratrosfera ou próximo da baratrosfera ou qualquer coisa nesse sentido. Então, agora que a gente tem um pouco mais de lucidez, é que a coisa vai começar a melhorar. Quanto às atividades extrafísicas que entrariam na categoria de megatares extrafísica, tudo o que você pode fazer aqui, você pode fazer melhor lá, do ponto de vista da evolução e da cosmoética. Tudo o que nós fazemos aqui pode ser feito melhor lá – estou repetindo – a partir da cosmoética e da evolução. Então, vamos pensar: - E aqui, o que é que pode ser feito? Uma das coisas mais sérias que tem aqui é a ofiex. Pense em megatares, em ofiex e nas relações que uma pessoa humana pode ter nisso. Não adianta nada ser desperto se não tem assistência. (Tertúlia 0934; 0h:36m).

Pergunta. Poderia dizer que o curso intermissivo é um complexo de  megatares? Porque uma vez o senhor falou que, quando a gente passou pelo curso intermissivo, a gente saiu com um paracérebro diferente. Resposta (WV). Foi. Houve ali uma alteração visceral. O curso intermissivo é uma cirurgia evolutiva. Não é ambulatório. Não é tratamento de receituário, não é check-up. É uma coisa mais séria, é cirurgia – cortou tudo, tirou as excrescências – quando a pessoa quer, porque tem alguns que não aguentam. Vocês todos passaram por isso, de modo que vocês são pós-operados evolutivamente. (Tertúlia 0934; 0h:39m).

Pergunta. A pessoa tem que estar lúcida e querendo eliminar as mazelas de maneira rápida? Resposta (WV). Uma pessoa que não tem lucidez não percebe que cinco serenões chegaram até ela e trabalham com ela. Para uma pessoa sem lucidez, o serenão não precisa nem de esconder o anonimato porque ela não sabe. Vocês não, vocês já começam a dar trabalho para um serenão ser anónimo. Pergunta. Mas o senhor falou que muitos de nós fomos pinçados lá dos grupos da baratrosfera e levados para o curso intermissivo. Quando a gente saiu lá daquela condição da baratrosfera, para ir para o curso intermissivo, teve um gap – você não vai sair da baratrosfera pronto para entrar no curso intermissivo. Resposta (WV).Tem assistência. Isso aí é dos trabalhos que a gente fazia. Chega lá e faz um para-arco-voltaico na pessoa. Ele começa a melhorar e a gente já encaminha. Ele vai para um lugar onde descansa, num jardim onde ele pode pensar melhor, onde não tem energia gravitante “braba”. Ele melhora rapidinho, ele recupera. Agora… a recuperação íntima, é só dele. Tem muitos que “dão para trás”, abortam, não dá certo. Isso aí é o exame de admissão. Pergunta. A pessoa é pinçada da baratrosfera para ser levada para o curso intermissivo. Então ela vai estar ainda convalescente dessa saída. E se ela não reage nesse período preparatório, e se ela não melhora? Resposta (WV). Você esqueceu das relações dela. A maioria reage. Do jeito que é feito, não tem saída. Ela é muito espicaçada pela própria realidade. Ninguém chateia ela. Ela é que se chateia. O processo todo é de autoconscientização. O problema do esclarecimento mais sério, naquele encaminhamento é de autoexame, autanálise violenta. Isso aí melhora. A coisa que você esqueceu aí – que eu quero “colocar o meu dedão no seu nariz” – , são as companhias. Você esqueceu do grupo. Cada um de vocês saiu como sendo o melhor que estava lá naquele grupo. Então, vocês têm “um rabo danado atrás”! Quedê a rabeira? Quedê a farândola? Quedê a caterva? Quedê a manada? Vocês eram da manada, foram pinçados da manada – quedê os outros elementos da manada? É a turma evolutiva – a família nuclear, os amigos profissionais, o círculo social, os seus pacientes. Você atende um monte (de gente) e está pensando que já atendeu tudo. Que nada! Você está só começando! Dez por cento… ainda tem muita gente atrás! Pode coçar a cabeça… ((risos)). Pergunta. Mas é interessante, que essa turma do grupo familiar veio antes. Resposta (WV). Eles foram encaminhados, às vezes, e aquilo acertou a situação. Vamos aproveitar, que o momento é esse. Tem outra coisa também que você esqueceu: você pensa que foi para o curso intermissivo e apareceu aqui logo na outra semana? Tem gente que passou 50 anos no curso intermissivo. (Tertúlia 0934; 0h:40m).

Pergunta. Isso tem relação com o momento em que você estava lá acertando as coisas – porque você tinha coisas sérias para acertar – ou que você estava participando de algum momento de assistência? Resposta (WV). A maior prova de que eu estava lá são vocês. Ninguém faz essas coisas que eu faço aqui sem ter trabalhado antes. Porque é que as coisas se abrem para mim? Porque eu trabalhei antes. E como sempre, eu chego primeiro. Eu tive que esperar duas gerações. É sempre assim. É tudo de caso pensado. Agora… não fica pensando que eu sou único e que eu sou bom nisso. Não sou, não. O Reurbanizador demorou quase 900 anos para preparar à vida (física) dele 32 anos e meio num corpo (destrambelhado). Pergunta. É interessante porque também as coisas se abriram para a gente. Resposta (WV). E eu cheguei “com a corda toda”, dentro do meu nível, para falar tudo o que eu posso. Eu abro o jogo com vocês. Isso nunca aconteceu antes. Jamais um serenão chegou em algum lugar e falou do jeito que eu falo – e eu não sou serenão. Você já pensou no dia em que nós estivermos aptos para receber um serenão aqui, nessa vida ou noutra? Isso é que eu quero ver. Eu devo estar aí. Se eu estiver na China, eu apareço aqui. (...) Nessa ocasião ((referência à recepção do serenão)) eles vão oferecer um cocktail só de produtos naturais ((gracejando)). (Tertúlia 0934; 0h:44m).

Pergunta. Professor Waldo, antes do período dos 214 anos você teve um outro período intermissivo mais longo? Resposta (WV). Não. Esse foi o maior. Até tinha coisas para serem feitas mas não dava. Era para ser um pouco mais mas eu tive que fazer esse “negócio” lá na Espanha. Eu já tinha feito mini proéxis, mini existências antes, há muito tempo. Pergunta. O período dos 214 anos foi o maior. E o segundo maior, teria sido mais ou menos quanto tempo que o senhor passou no extrafísico? Resposta (WV). Eu já tive 50 - 60 anos, mais de uma vez. Por isso é difícil querer me localizar como pessoa humana porque há lacunas, dependendo do período. Você atende ao prioritário e esse prioritário, nem sempre é você que sabe. Aquilo já vem indicado e você segue aquilo que falam porque você admite, você atende, você não é boba, você não vai brigar contra aquilo que tem mais lógica, (contra) o povo que entende mais. Eles sabem os resultados possíveis, de acordo com o seu temperamento. Tudo é temperado com o temperamento da pessoa, vê se me entende. E não é só a pessoa que decide isso. Quanto mais evolui, menos ela decide. Esse é o paradoxo da evolução. É bom vocês anotarem isso. Eu já falei isso aqui antes. (Tertúlia 0934; 0h:47m).

A duração do período intermissivo é secundária. Interessa é a qualidade disso. Uma intermissão de 5 anos pode ser superior a outra de 500 anos. Se a pessoa está lá 500 anos como um vegetal, não adianta nada. Se está 5 anos super lúcida a fazer uma porção de coisas, vale muito mais. O processo é de lucidez. É a mesma coisa aqui na Terra. Não adianta nada a pessoa ter 100 anos se nos últimos 30 está com Alzheimer. (Tertúlia 0934; 0h:48m).

Pergunta. Em linhas gerais, a (duração) de 50 anos da nossa intermissão foi por falta de preparação para a ressoma, foi perda de tempo, ou a gente aproveitou para fazer alguma coisa assistencial? Resposta (WV). Quase sempre a pessoa estava se preparando mais porque tinha muito enguiço, tensão, coisa difícil, entropia, conflitos que precisavam ser resolvidos. Você fica atendendo um, outro…  porque quando você viu a extensão da coisa… Tudo o que vocês lembrarem de vidas anteriores vai ter que ser resolvido. Então, não podem ter muitas retrocognições senão desesperam ((rindo)). Há muita coisa para ser feita. E não adianta fugir. E essas coisas não sãogratuitas, não são fáceis, elas têm um preço. Tem gente aqui que fez o curso intermissivo de um ano, outros fizeram de 50 anos – até ela chegar a entender tudo, era um senhor problema. Eu conheço gente que foi fazer curso superior aos 58 anos. Passou mais de 40 querendo fazer curso e não fez. Extrafisicamente isso também acontece, devido ao povo, a turma que está atrás, a farândola, a tropa que foi deixada para trás. (Tertúlia 0934; 0h:49m).

Você era lá um cavalo chucro, selvagem. Eles te laçaram, te pegaram. Às vezes não dava para levar para o Pombal. Então levavam para o sub Pombal. Dali, para um segundo e para um terceiro (lugar). Lá pelas tantas, passada uma temporada, você vai para um outro (lugar). Aí, você já está mais convicta, mais correta, mais lógica, mais racional, mais tranquila para entender as coisas, até chegar naquele ponto em que você começa a preparar a vida que vai ter. Tem que esperar alguém que vai, o outro que vem, ver como é que vai ser, as hipóteses, as possibilidades. Aí, eles vão encaixar-te nos grupos, grupelhos, grupúsculos e grupinhos da evolução – grupos da grupocarmalidade. Vão ver onde é que a pessoa encaixa. Vocês demoram: uns 5, outros 10, outros 20 e outros 50 anos. No fim, eles conseguiram encaixar tudo num curral para aparecer num curralão grande, que é o nosso actual. (Tertúlia 0934; 0h:51m).

Pergunta. Aí é que a pessoa vai para o curso intermissivo? Resposta (WV). Não, ela está no curso intermissivo. O curso intermissivo é teórico e é prático, ele tem que ser vivenciado. Por exemplo, eu posso falar que o meu curso intermissivo começou no ano 1100. Quando eu dessomei cerca de 1683, na segunda dessoma, eu já tinha noção bem avançada disso. (Tertúlia 0934; 0h:53m).

Pergunta. Professor Waldo, você já falou mais vezes que esta é a primeira vez que a gente está vindo mais lúcido. Resposta (WV). Com este nível de lucidez. Vocês nunca tiveram uma vida em que passaram 3 anos pensando em consciência, do jeito que estão aqui. (Tertúlia 0934; 0h:55m).

Pergunta. Se a gente sabe que hoje quanto menos conflituosidade a gente tiver mais rápido vamos atingir o processo assistencial de alto nível e assim se aproximar da desperticidade, como é que ficam as crises de crescimento que a gente precisa? Resposta (WV). Você sempre vai precisar. Até serenão é capaz de ter a crise de crescimento dele na hora que tem que priorizar certas coisas que não dependem dele. Pergunta. Mas o senhor mesmo já disse que hoje não tem nada que gere conflito. Resposta (WV). Conflitos grandões, triviais, que eu tinha há muito tempo, eu não tenho mais. Quem vive comigo sabe disso. (Tertúlia 0934; 0h:56m).

Pergunta. Hoje, as preocupações do senhor são outras. A questão de terminar a enciclopédia… é outro tipo de conflito… Resposta (WV). Não é conflito, é encargo. Pergunta. Mas como você (faz para ter) a crise de crescimento que você precisa mas ao mesmo tempo não ter conflito? Resposta (WV). Você começa a priorizar as coisas do ponto de vista da evolução para atingir o maior número de consciências. Atingir positivamente, do ponto de vista sadio, melhorando a qualidade evolutiva. Pergunta. Quando você deixa de pensar no ideal e pensa no que é necessário? Resposta (WV). À hora em que você deixa a fantasia e vem para a realidade. Você põe os dois pés em cima da rocha e o mentalsoma no cosmos. Tudo muda. Aí, você já não quer saber mais de paródia, de ilusão, de desenho animado, de ficção científica… nenhuma ficção mais. Você não quer “mentirarias”, você encheu, está saturado de “mentiraria”, você quer tudo real. Você vai chegar a uma realidade que (vai ter reações como as minhas). Eu, como homem, ser humano, não quero nada de bom aqui, não quero saber disso. Se querem me dar, esperem até eu virar consciex, que aí é uma coisa mais definitiva. Aqui nunca é. A gente não recupera todos os cons – todos nós aqui somos uma caricatura de nós mesmos. Mesmo com esse nível de lucidez que nós temos e que nunca tivemos antes, ainda  somos caricaturas. “Todo o mundo” aqui tem mais lucidez, se der chance. O ideal era arranjar um laboratório de lucidez, violento, para “todo o mundo” recuperar os cons, nem que seja por cinco minutos lá dentro. Alguma coisa (iria) acontecer. Esse é um dos temas que o Hayek estuda. Pergunta. E a base para isso, professor, pode-se dizer então que começa com a reciclagem pensênica? Resposta (WV). Tudo é reciclagem pensênica. Sem reciclagem intraconsciencial, não há nada extra, não há nada de fora. Tem lógica? (Tertúlia 0934; 0h:57m).

Pergunta. Qual é o megaprincípio da megatares? Como podemos aplicá-lo de forma prática no dia-a-dia? Resposta (WV). A megatares é o processo de você esclarecer. O princípio é o nível da sua autoconsciencialidade maior que você consegue passar para a outra pessoa. A minha megatares é de um nível, a sua é de outro… os níveis variam, dependendo do nível de lucidez da pessoa – o processo de cons. Porque a megatares é esclarecimento e para esclarecer é preciso ter um nível de lucidez. Então, o megaprincípio é a pessoa raciocinar com o nível de lucidez máximo possível que ela é capaz de alcançar, para ela passar esse raciocínio elevado para os outros. Eu tento fazer isso. Eu tento dar a vocês, sem cobrar nada – eu não estou vendendo – a ideia máxima que eu tenho, para ajudar “todo o mundo” no processo da evolução. Isso é o que os serenões fazem. No ponto de vista prático, é melhorar o desempenho no processo da comunicação. Eu faço uma força danada com isso. (Tertúlia 0934; 0h:59m).

Pergunta. O professor disse que só deve praticar a tenepes quem não tiver pendências. Não escrever o livro que se deve, pode ser considerado pendência? Resposta (WV). Não. Você tem que escrever o livro pouco a pouco mas começa a fazer a tenepes, que vai ajudar a escrever o livro. Uma coisa vai ajudar a outra. Aí é que é o “negócio” da prioriologia. Pensa bem na prioridade. Escrever um livro pode ser até a sua megagescon. A tenepes vem antes. A tenepes, antes de mais nada, é da preparação da pessoa e segue na execução. Então, é muito sério a pessoa pensar na tenepessologia. (Tertúlia 0934; 1h:01m).

Pergunta. Como ter maior lucidez? Como recuperar cons? (O senhor mencionou que a farândola ficou na baratrosfera quando nós saímos de lá mais lúcidos). Mesmo assim voltamos para lá para fazer os acertos? Resposta (WV). Mas é lógico! Se prepare! Ninguém fica livre de ninguém, não. Ninguém perde ninguém. Você é a pessoa mais preparada para ajudar esses que ficaram lá. Eu tenho os meus e já são muitos. Cada um de nós já tem a nossa freguesia, a nossa clientela, o nosso círculo de relações evolutivas que não podemos jogar fora. (Temos que) enfrentar, fazer o confronto, encarar, às vezes com impacto frontal. (Tertúlia 0934; 1h:02m).

Pergunta. Professor, como é que eu avalio se a minha docência e os livros que eu escrevo estão colaborando na megatares? Resposta (WV). Vê a assistência que você está (dando). Quem pratica a megatares aumenta a assistência. Essa assistência vai ficar de uma tal maneira que fica iniludível, óbvia, explícita. (Tertúlia 0934; 1h:03m).

Pergunta. Como é que a gente avalia o mais forte energeticamente da dupla? Resposta (WV). Os dois é que tem que conversar. Façam arco voltaico um no outro (alternadamente) - um torneio, um desafio, um duelo energético entre os dois para ver quem pode, quando estiver tudo em paz, só os dois, uma lua-de-mel – a segunda, a terceira… ou a vigésima. Façam o teste. Os dois é que tem que resolver. Quem sou eu para dar palpite nessas coisas? A medida é por aí (mas) é muito difícil de chegar nisso porque tem que haver uma porção de interações de interesses e de emoções sem conflito. É seríssimo, não é para qualquer um. (Tertúlia 0934; 1h:04m).

Pergunta. A autocogniciologia e a autodiscernimentologia estão muito entrelaçadas. Resposta (WV). Estão. Pergunta. A prioridade da autocogniciologia é a recuperação de cons? Resposta (WV). Não. É a qualidade (da cognição). Uma pessoa pode ter uma cognição impressionante, só de coisas inúteis ou negativas. Uma pessoa pode ter historiografia dentro da cabeça, só de besteiras, se só relacionou guerra e jeito de matar os outros – isso é belicismo. Pergunta. Na recuperação de cons também pode haver essa falta de priorização. É isso que o senhor está colocando? Resposta (WV). Sempre tem que colocar a qualidade evolutiva, cosmoética, para a frente, aquela que produz. Se eu for falar isso em certos lugares, até na academia, vão rir de mim. Vão achar que eu sou grotesco, que eu sou o papai Noel, que eu estou inventando, que isso é ilusão. Para vocês entenderem o que eu falo, há quantos anos nós estamos trabalhando? Não adianta nada eu ir falar nisso na faculdade – não tem ambiente, ninguém sabe nada, está tudo ocado. A oquidão é o vácuo. O gap é muito grande entre este conhecimento prioritário e o dessa turma eletronótica, não dá. Vocês já não me (consideram) assim tão doido. Lá não, eu sou um doido, um místico, um quixotesco no mundo da lua. (Tertúlia 0934; 1h:05m).

Pergunta. Na sua opinião, qual é a convergência máxima, pró-evolutiva, cosmoética, entre a extrafisicologia e a holomaturologia? Resposta (WV). É a serenologia assistencial. É você ter equilíbrio para fazer uma assistência maior - é o que o serenão tem. Agora veja: essa serenidade dele existe por causa da cogniciologia. Há uma lucidez enorme, ele está muito esclarecido, muito desperto, alerta para a realidade e para a prioridade evolutiva. Pergunta. Essa cognição mais ampla é que mantém a situação de pacificação íntima. Resposta (WV). “Todo o mundo” chega a (isso). Não há outra saída. Não há outra alternativa. Não há outra opção. Porque é que nós não pensámos nisso em outras vidas? Está vendo como é que nós somos? Nós tropeçamos nas próprias pernas e caímos. Isso é que é o difícil. (Tertúlia 0934; 1h:07m).

Pergunta. Waldo, você poderia explicar melhor como é que a tenepes ajuda a pessoa a escrever o livro? Resposta (WV). À hora em que pessoa começa a praticar a tenepes, ela começa a se entrosar com a paraprocedência dela. Vai ter um amparador que vai ajudá-la a fazer assistência para muitos assistidos, todos os dias. Com isso, ela já começa a ser praticamente semiconsciex. Às vezes demora muito porque a pessoa às vezes vai arranjar uma dor de barriga, vai fazer uma besteira, vai arranjar um conflito. Mesmo praticando a tenepes, há muita gente que é conflitiva demais, tem uma conflitividade enorme. Tem que dar um jeito nisso. Agora… ela predispõe tudo, porque o holopensene vai melhorar, a base intrafísica da pessoa vai melhorar, ela vai se predispor melhor. Ela vai melhorar porque, ao mexer com a energia todos os dias, a homeostase do corpo – os órgãos e sistemas, desde o sistema nervoso central até ao dedão do pé - tudo fica mais equilibrado. Se equilibra o corpo, já predispõe o processo da emoção. Se a emoção já está predisposta para melhorar, já vem mais holomaturidade devido ao discernimento: a pessoa fica mais racional, ela fica mais lógica, ela tem mais retilinearidade no modo de pensar, de pensenizar. Então, ela está preparada para escrever um livro de alto nível, com equilíbrio, sem excesso, sem besteira. Você entendeu, como é que uma coisa ajuda a outra? Então a tenepes, antes de mais nada, ajuda ao tenepessista ou à tenepessista, em primeiro lugar. Para fazer o endereçamento correto, a convergência, a confluência dos esforços de uma pessoa: EV, arco voltaico, base intrafísica, tenepes. É o caminho. Uma coisa depende da outra – na vida tudo é assim. (Tertúlia 0934; 1h:09m).

Pergunta. Quanto mais a pessoa evolui menos ela decide? Resposta (WV). Sim. Menos ela tem decisão coletiva, grupal. O maior livre-arbítrio é aquele sai de você e atinge o maior número de pessoas de maneira evolutivamente cosmoética. Isso é “terrível”. Isso engole o determinismo, engole a lei do retorno e a lei de causa e efeito. Essa é que é a verdadeira megatares. Pergunta. Ela decide menos porquê? Resposta (WV). Decide menos porque está entrosada dentro de um maximecanismo de assistência muito superior a ela que, chega a um certo nível que é muito superior à Terra, um nível extraterrestre, plus, além, beyond Terra. Já não é mais o sistema solar, é outra coisa. Mudou tudo. É assim que os serenões pensam. E é assim que o Transmentor já começa a pensar. Eu, tenho que ficar com os pés em cima da rocha, então eu não posso pensar assim, eu só tenho uns vislumbres, uns lampejos, mas eu não sou profissional disso. Pergunta. Essa menor decisão tem a ver com as consciências acima dela decidindo? Resposta (WV). Não. Tem a ver com as decisões que vêm de um colegiado superior à pequenina pessoa dela. Pergunta. É a questão do maximecanismo? Resposta (WV). É isso. E você é uma minipeça. Nós somos minimíssimas peças dentro de maximíssimos mecanismos de tudo quanto é tipo. Se nós pensarmos assim, nós vamos ter mais senso de grupalidade. Eu tenho insistido muito com isso para que nós aprendamos o processo da megafraternidade entre nós. Como é que uma pessoa que vira a cara para a outra vai ser minipeça? Pode falar que é mas os fatos não mostram isso. E o pior de tudo, não são os fatos – são os parafatos. Os parafatos são mais poderosos do que os fatos, eles têm ascendência sobre os fatos. Por exemplo, uma conscin, uma personalidade humana dirige você, vamos supor que é o seu chefe.Ele não vale nada perante determinadas consciexes que estão muito mais evoluídas do que eu, você e ele. O processo extrafísico é muito mais sério. Com a cosmovisão na mão, toda a conversa que passou antes fica anulada, não interessa mais. A cosmovisão começa a nascer no horizonte como o sol, com a desperticidade. (Tertúlia 0934; 1h:15m).

Pergunta. Eu tenho a impressão que a megatares só vai ser entendida com cosmovisão. Resposta (WV). Pois é, mas a coisa melhor que tem é que nós já podemos começar a pensar no que é a desperticidade para começar a entendê-la daqui a uns tempos. A gente já começa a teorizar isso, a (formular) hipóteses, a começar a elucubração a respeito do que é um ser desassediado permanente, total, para sempre. Esse é o caminho. A gente tem que começar a pensar nisso para ver como vamos aplicar. Eu acho que vocês vão chegar num certo ponto em que as coisas vão ter uma confluência de tal maneira que vocês vão ser potencializados antes do que esperam. Muitos de vocês vão ultrapassar a própria marca. Vocês vão ter surpresa positiva com vocês mesmos, nesta vida. (Tertúlia 0934; 1h:19m).

Pergunta. Professor Waldo, qual seria a diferença entre a megatares e a minitares? Resposta (WV). A minitares é dar uma informação prática (exemplo: informar onde fica o hospital) a uma pessoa que pergunta. (...) A megatares seria (o equivalente a) dar essa informação um milhão de vezes. (Tertúlia 0934; 1h:20m).

Pergunta (MIT). O senhor falou que muita gente vai passar os próprios limites. Quais são as evidências para você chegar a essa conclusão? Porque é que você fala isso? Resposta (WV). Aqueles que estudarem mais, do ponto de vista teático, vão inevitavelmente chegar a isso devido à mudança de padrão intraconsciencial – a retilinearidade do pensamento, a pensenização. Se as pessoas pensenizarem de uma maneira mais certa, isso vai ser inevitável, Mabel. Depende da gente priorizar a vida. Mesmo quando a gente quer priorizar, a vida não permite a priorização. (...) Priorização: eis aí um senhor problema e ninguém percebe que é problema. As pessoas vivem o problema mas não percebem que ele existe. (Tertúlia 0934; 1h:21m).

Pergunta. Qual a megatares que é possível ser feita com uma pessoa em que o pai matou a mãe e depois se suicidou? Resposta (WV). É dar o melhor exemplo possível e pensar positivo a respeito dos dois. (...) Pensar positivo, para a pessoa não ter uma carga de assédio mais violenta por parte desse povo. Num caso desses, não tem atenuante, só tem agravante, então a tendência não é boa. Tem que pensar positivo, muito seriamente. (Tertúlia 0934; 1h:25m).

«Exemplologia: megatares intrafísica = o trabalho interassistencial do despertamento das conscins para a autevolução; megatares extrafísica = o trabalho interassistencial do despertamento das consciexes para a autevolução» (Vieira, verbete Megatares). A megatares extrafísica pode ser superior à outra. Por exemplo, vocês estão aqui por qual? Pela extrafísica. E o que é que nós estamos fazendo hoje? É a primeira, a intrafísica. Pergunta. Era isso que eu estava pensando. Então, chega um momento em que “esse negócio” vai ficando cada vez mais extrafísico e chega a um ponto em que perde até a razão de ser dessa classificação (porque) você já está vendo tudo, “né”? Resposta (WV). É. Mas ainda tem muita coisa pela frente – muita chuva, trovoada e tempestades. Pode ficar firme aí que vai ter muita coisa. Não dá para cruzar os braços. Pergunta. Mas dentro da condição da desperticidade, já está predominando a extrafísica, “né”? Resposta (WV). Já. Quando tem muita lucidez. (Tertúlia 0934; 1h:28m).

Pergunta. Como posso saber se estou no caminho da megatares? Qual o papel padrão evolutivo de amparadores com os quais devo relacionar-me para alcançar esse desempenho? Resposta (WV). Pergunte para você mesma o que é que você está fazendo e qual o nível de assistência que você tem. Hoje é o dia 13 de agosto (de 2008).Em primeiro lugar, pense se nestes 13 dias do mês de agosto você teve algum conflito mais sério. Em segundo lugar, pense se fez alguma assistência. Em terceiro lugar, pense se fracassou no que fez ou se saiu tudo mais ou menos bem – por exemplo, com 90% de êxito. Aí você vai ver se a sua vida está mais equilibrada e se tem mais assistência. Não vale, se a pessoa teve dois acidentes de percurso em 13 dias – (nesse caso) não precisa nem de considerar nada do que eu falei. (Tertúlia 0934; 1h:29m).

Uma coisa séria que está aqui (no verbete Megatares) é a Interaciologia – que é a interação da pessoa com o resto. Por exemplo, uma pessoa pode falar: - “Nesses 13 dias a minha vida foi ótima!” Se ela não fez nada, se estava numa fazenda chupando laranja, o que é que adiantou? Então, a interação é importantíssima. (Tertúlia 0934; 1h:32m).

Pergunta. A “precedência da megafraternidade”, no verbete Megatares, nem é o paradireito entrevisto ainda... está um gap enorme. Resposta (WV). Está começando só a vislumbrar, dá um lampejo. (Tertúlia 0934; 1h:33m).

Pergunta. Você falou que, com a cosmovisão na mão, toda a conversa que passou antes está prejudicada. Resposta (WV). Você acha que ficou tão pequeno que não entra mais em linha de conta. Por exemplo, eu tenho umas reações que o povo não entende. Eu combato Olimpíadas, eu combato andar a cavalo. (...) Deixa os cavalos em paz, eles são consciências como a gente. Carro não tem consciência, foi a gente que fez. Cavalo, nós não fizemos – há uma invasão de propriedade alheia. (...) Ninguém pergunta para o cavalo se ele permite que o montem. São as coisinhas que parecem frescurinhas e não são. (Tertúlia 0934; 1h:34m).

Pergunta. O que é que faz parte da cultura da Evoluciologia? Resposta (WV). A inteligência evolutiva que possa dominar pelo menos um grupo. Nós já estamos na cultura da evoluciologia num local chamado Cognópolis, que é um bairro da cidade de Foz. Querendo ou não, A CCCI (Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional) é mais ou menos isso. As ICs (Instituições Conscienciocêntricas) também estão caminhando para isso, por causa da concentração da consciência nos interesses, nas finalidades, nos objetivos. Isso é a cultura da Evoluciologia. Aí implica: universalismo; cosmoética e esforço enorme da pessoa para ser incorruptível. Tudo isso tem que entrar para a pessoa manter o equilíbrio dentro de uma prioridade evolutiva maior. A cultura da Evoluciologia está começando a nascer na Terra e nós somos um dos pólos disso. A Evoluciologia de que eu estou falando não é aquela da evolução de Darwin, está certo? Estou falando da evolução mesmo, dos bastidores da própria realidade. (Tertúlia 0934; 1h:37m).

Pergunta. As sociedades mais desenvolvidas têm inteligência evolutiva? Resposta (WV). Eles têm uma inteligência evolutiva inicial, que está engatinhado. Esta nossa aqui, já é uma coisa mais abrangente. E isso dá uma responsabilidade enorme para nós. Pergunta. Para haver grupalidade evoluída tem que ter inteligência evolutiva? Resposta (WV). Tem que ter. Agora… a maioria das pessoas nem sabem que têm mais do que uma inteligência, que têm módulos de inteligência. É preciso entender esses módulos para entender a inteligência evolutiva, porque ela é uma inteligência mais sofisticada, mais composta, mais ampla – abrange um universo maior. (Tertúlia 0934; 1h:39m).

Pergunta. Como é que se ajuda uma pessoa a diminuir a conflitividade? Resposta (WV). Dando exemplos positivos, palpáveis, concretos. Mostrando a ela, directa ou indirectamente, que o conflito não traz nenhuma vantagem, que não adianta arranjar qualquer desculpa ou justificativa para cultivar o conflito. A maioria dos conflitos prolongados são cultivados pela consciência. Se você mostrar a ela que aquilo é um mau negócio, que é uma tolice, que ela está “cuspindo para cima” ela vai fazer força. A maioria não quer sair daquela condição porque exige uma reciclagem e a reciclagem tem um preço de esforço pessoal. A pessoa não quer isso, ela está com a lei do menor esforço, ela “empurra com a barriga”, não quer saber de nada. Mas tem que examinar porque às vezes ela está cansada, ela está esgotada, ela tem estafa, a cabeça tem preguiça. Se uma pessoa tem branco mental e esquecimentos, não adianta falar com ela as coisas mais sérias – tem que melhorar primeiro o interior dela, o mecanismo dela. A máquina está falhando, é preciso ver onde é que ela está “batendo o pino”, consertar aquilo e depois ver o motor, que é a consciência. Às vezes é intoxicação. (Tertúlia 0934; 1h:40m).

A maior parte das pessoas não gosta de analisar o tema “conflito” (...). Pergunta. Mas nem no direito a gente fala de conflito, Waldo – a gente fala de normas. Resposta (WV). Isso é eufemismo. Ainda não foi feito um bom dicionário de eufemismo. Se o fizerem, vai ser um sucesso. Eu estou falando de um bom dicionário – 600 páginas de eufemismo. Isso ainda não foi feito. Isso ainda está para vocês fazerem. (Tertúlia 0934; 1h:42m).

Como é que uma pessoa pode esclarecer outra se ela não tiver discernimento das parapercepções? As percepções extrassensoriais são as mais avançadas que tem. Não são nem as sensações do corpo nem os atributos mentais, psicológicos, predicados psíquicos – é o extrafísico. (Tertúlia 0934; 1h:44m).

Pergunta. Você poderia falar um pouquinho da “meia tares” no exercício da liderança e na execução do trabalho em equipa? Resposta (WV). Uma pessoa deve liderar aquilo que a consciência dela manda fazer. E não deve se impressionar se aquilo é uma “mini”, uma “meia” ou uma “mega” tares. Ela tem que ver o resultado do trabalho dela. E ela não pode evoluir sozinha. O trabalho de liderança tem que estar envolvendo os liderados que também vão sentir que estão caminhando com ela. Às vezes tem pessoas que estão liderando as coisas e só elas é que crescem, o resto não. O Brasil está cheio de gente assim. São líderes políticos nos três poderes. Só eles é que crescem. O povo que está por baixo, todo ele está no buraco (ano-base 2008). Há os eufemismos e há as tapeações. O processo da demagogia política, da política populista que o governo usa. Mas é preferível esta política a outras que não fazem nada (assim como) é preferível beber café do que usar cocaín – mas isso são frases que consolam, ainda não são ideais. O problema é ver qual a classificação dessa liderança, qual o resultado desses esforços grupais. (Tertúlia 0934; 1h:45m).

Manipulação cosmoética é a cosmoética destrutiva. Uma pessoa precisa de ajudar um punhado de pessoas que estão num ambiente onde tem tanto ranço, tanto bolor, que tudo aquilo tem que ser destruído. Não é só desconstrução. Tem que destruir tudo para renascer uma coisa melhor porque o pântano está muito mal cheiroso. Numa condição dessas é necessário começar a expor isso tudo. Nessa exposição, quase sempre, entra numa espécie de manipulação total, no início, até que o povo entenda. Uma boa parte da divulgação, da informação ou da promoção de alguma coisa positiva, tem manipulação do povo. Você pode usar outro nome – seria uma técnica didática de exposição das coisas positivas. Mas lá no fundo, não seria uma manipulação? (Tertúlia 0934; 1h:47m).

Pergunta. Custa-me entender qual é o limite dessa manipulação cosmoética. Resposta (WV). O limite é aquele em que a pessoa não se acumplicia com a anticosmoética das pessoas, para você não entrar na máfia. Evitar o acumpiciamento na anticosmoética. Então, a manipulação pode ir até ao nível da irreverência. Mas não deve chegar na ironia e no sarcasmo. E se a gente fala com tanta veemência é porque é difícil entender isso aí. Uma irreverência pode ser didática e necessária mas é de evitar quando “o negócio” é carregado demais – fica sardônico, é uma coisa da baratrosfera. (Tertúlia 0934; 1h:49m).

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