Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0952 - Atraso de vida

 

Tertúlia 0952, Atraso de vida, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=1_WsMslz88s, publicado em 05 de maio de 2013.

  

Eu (WV) não sujo o prato que eu comi, mas eu falo de tudo o que eu acho que é errado porque eu quero praticar a tarefa do esclarecimento – foi por isso que eu deixei o movimento espírita. Eu digo para vocês que me perguntaram – são várias pessoas – que Chico Xavier é um completista. Só o que tem é que ele é completista da tacon, está repetindo coisas do passado. Eu trabalhei com ele dez anos para manter o nicho da santidade que ele já tinha começado. O espiritismo, como é uma seita cristã, eles precisavam de santo. O Chico Xavier foi o primeiro santo. Ele é superior até ao Bezerra de Menezes. O Chico se dedicou àquilo que ele pôde. Agora… que ele era uma personalidade, como medium, ainda um pouco psicopático, “todo o mundo” que viveu com ele sabe disso, até os meus parentes viam isso. Ele foi a “Joana, a Louca”, ele sabia disso. A “Joana, a Louca” usava uns “negócios” que faziam mutilação. O Chico Xavier não gostava de ter em casa (lâmina), navalha nem faca que cortasse demais. O “negócio” era tão sério que ele, sempre fazendo o papel de simples, de pobre, de “entregue às baratas” – a imagem de santidade dele – a vida toda ele teve barbeiro para fazer a barba dele, porque ele evitava fazer a barba – “limpar o rosto”, (como) ele falava – porque tinha que usar (um instrumento) cortante. Então, lá em Uberaba, tinha um barbeiro amigo da gente que ia lá sempre fazer a barba dele. Eu estou expondo a coisa como é. É muito bom eu expor porque nós não podemos estar exaltando uma personalidade sem ver também os trafares dela. Isso não é correto, dentro do processo do esclarecimento, está errado. Eu quero dizer para vocês que nós nunca desprezamos as coisas do Chico nem do espiritismo, nem dos livros. Eu vivo dando os livros espíritas até hoje. Por sinal, nós estamos estudando aqui (dito em 08.09.2008) o livro “Voltei” do Irmão Jacob (pseudônimo de) Frederico Figner, que o Chico recebeu. (Quanto a) livro meu psicografado, nós temos aqui um curso que vai ser dado sobre “Cristo Espera por Ti”. Fato é fato. (Tertúlia 0952; 0h:04m). A Conscienciologia não é filha e nem deriva de espiritismo, não! Nós somos muito mais derivados da metapsíquica e da parapsicologia. Eu (WV) tenho muito mais conotações com o Edgard Armond, que até hoje ainda não foi aceite pela Federação Espírita do Estado de S. Paulo, do que com o espiritismo propriamente dito. Allan Kardec está cheio de coisa ultrapassada, obsoleta e superada, a verdade é essa. O Edgard Armond estudava uma porção de coisas do ponto de vista do orientalismo. Por exemplo, nós hoje aqui estudamos os chacras: que é que adiantou a gente (no espiritismo) ter recebido os livros “Evolução em Dois Mundos” e “Mecanismos da Mediunidade” onde se (abordam os chacras), se até hoje o espiritismo não admite nada disso? Eles falaram que estão estudando. Estudando o quê? Ficam só na questão de perispírito. Eu não quis ficar lá porque eles não fazem nenhuma questão de fazer pesquisa. É a tacon. Agora… o que é que é ruim na tacon? É a repetição, a automenese. É lógico que é muito melhor que uma pessoa seja espírita do que narcotraficante. É muito melhor ser espírita do que católico. Pelo menos já mostrou alguma novidade, já não está com o direito canônico e aquela coisa toda. Agora veja: aqui, nós temos muita coisa da Teosofia, mas eu também sou obrigado a esclarecer que a Blavatsky, tirou todo o processo da prática da parapercepção, da paraperceptibilidade, da sensibilidade da Teosofia (porque não incluía o povo). Ela conhecia isso tudo ((referência ao espiritismo)), porque ela teve seções, inclusive em Paris na época do Allan Kardec. E depois que o Allan Kardec morreu é que ela começou com a Teosofia dela. O Allan Kardec desencarnou – como eles falam – em 1869; ela começou com a Teosofia em 1875. Eu estou baseado em fatos. Eu sempre procurei uma lisura naquilo que eu fiz. Tanto que os espíritas falaram que eu era assediado, mas ninguém nunca levantou um dedo para falar qualquer coisa sobre a minha honestidade. Eu estou falando agora francamente para vocês. Nunca precisei de falar isso. Na Carta Aberta aos Espíritas eu não falei sobre a minha honestidade. Não teve ninguém que viesse a sacar qualquer coisa contra mim nos 28 anos que eu trabalhei no espiritismo. (...). Enquanto você está “dando a teta” para o processo, “todo o mundo” é a seu favor. Na hora que eu deixei (o espiritismo), eu era o anti-Cristo, estava obsedado, obsediado e outras coisas mais (segundo) essa geração que estava com cotoveloma, que estava com uma mágoa danada. Eles achavam que a pessoa que chegou ao espiritismo não podia ir embora – é como perder o soldado. É uma loucura, isso tudo, está tudo errado. (Tertúlia 0952; 0h:08m). O Chico Xavier está “numa boa” hoje. A gente pode falar essas coisas porque ajuda até a imagem dele. (...). O Chico falava para “todo o mundo” quem era ((referência a ter sido numa retrovida Joana a louca)). Nós tivemos uma vida em que o Chico foi minha mãe, eu já expliquei isso aqui. Por esse motivo eu o estava ajudando até antes de eu renascer. Ele sabia disso tudo (bem como) o Emmanuel que depois (ficou com ele no meu lugar). Ele esteve perturbado durante uma boa temporada nos anos 20, a situação era precária, a gente “segurou essa barra” do lado de lá ((referência ao extrafísico)) e depois eu vim segurar aqui ((referência ao intrafísico)). Quando ele teve um escândalo, principalmente devido ao sobrinho dele, foi aí que eu entrei no movimento espírita, do lado dele, para ajudá-lo. A intenção foi essa. Eu não obtive vantagem nessa história, pelo contrário, perdi um monte de amigos quando o levei para Uberaba porque os espíritas estavam todos com “cotoveloma” uns com os outros. Eu deixei uma porção das obras que eu atendia em Uberaba para fazer a Comunhão Espírita Cristã e começar a trabalhar com 20 departamentos lá dentro. Valeu a pena. Cinquenta anos depois, está lá a Comunhão Espírita Cristã que tem desobsessão duas vezes por semana, tem um monte de departamentos funcionando… eles estão fazendo a tacon deles. Agora fala aí alguma coisa, Laura (Sánchez), você que já estudou muito a Joana a Louca. Resposta (LS). Joana a Louca era filha dos reis católicos Isabel a Católica e Fernando o Católico, que colocaram o catolicismo na Espanha e mandaram matar todos os judeus e todos os árabes em toda a Espanha. Joana a Louca não era para ser uma grande personalidade porque era a (terceira) filha e era mulher. Aconteceu que os irmãos foram todos morrendo e ela, muito nova, foi enviada (para a Flandres) para casar com Filipe o Belo ((referência a Filipe de Áustria ou Filipe de Hasburgo)) com treze ou catorze anos e (simultaneamente) ficou doente. Ela apaixonou-se na hora, eles casaram na hora que se conheceram, não esperaram a boda, para poderem ir para a cama rapidamente. Isso é história: está no filme, está na biografia dela e era inusual na realeza. (...). Então ela apaixonou-se, dedicou-se totalmente a ele e ele começou a ser infiel com as cortesãs. Aí, ela começou a agredir as amantes do rei com tesouras. Daí vem a fobia que ele ((referência a Chico Xavier)) tinha a coisas cortantes. Ela pegava a tesoura e rasgava o rosto da menina e cortava-lhe o cabelo. Fazia os maiores estragos, sempre num estado de histeria, fora do controlo dela.  De uma hora para a outra morreu a mãe, Isabel a Católica, e ela teve que voltar a Espanha junto com Filipe o Belo para assumir o reinado da Espanha. Então, por um lado ela estava doente e por outro lado tinha grande responsabilidade de reinar. A Espanha, na época, era o país mais poderoso da Europa. (...). Ela era muito amada pelo povo espanhol, mas o povo espanhol não gostava de Filipe o Belo, porque sabia tudo o que acontecia. Por outra parte, o pai de Joana a Louca, que ainda era vivo, queria tirar a sua filha do poder para ele reinar. Então ela tinha contra: o marido que fazia “a maior besteirada do mundo” com ela e o pai que queria controlá-la. Sozinha e sem mãe, ela começou a entrar em depressões e negava-se a comer. O pai acabou fechando-a num castelo para poder assumir o poder. (Tertúlia 0952; 0h:11m). Resposta (WV). Fala sobre o cadáver de Filipe o Belo. Resposta (LS). Filipe o Belo morreu com 28 anos de uma doença da época e ela não queria enterrar o corpo dele. Grávida da sua última filha, Catarina de Aragão, ela viajava por Granada, no inverno, em condições terríveis de neve e frio e levava o povo dela e o cadáver junto e não dormia de noite para guardar o cadáver. Ela não deixava que nenhuma mulher ficasse perto do cadáver do Filipe o Belo. Daí que ela ficou conhecida como Joana a Louca. Ainda hoje a Espanha toda coloca a imagem dela como uma coisa diferente, mas o povo gosta da história de Joana a Louca porque a Espanha gosta de paixão e de emoção. Resposta (WV). E também da monarquia. Resposta (LS). Também. Mas realmente, falando claro, ela foi uma pessoa super doente, totalmente fora da realidade, muito carente e, estudando Joana a Louca, se o próprio Chico Xavier admitiu que ele era essa personalidade, realmente ele (não podia) de uma vida para a outra mudar tudo. Resposta (WV). Não foi tanto tempo assim… e, você sabe, o temperamento custa a mudar. Ele sabia disso. Mas ele teve uma vida positiva – muito positiva. Resposta (LS). Joana a Louca nasceu em 1479 e morreu em 1555. (...). Ela durou muito tempo, porque uma mulher chegar na idade dela, na época, era praticamente impossível. Nos últimos anos, em que ela ficou fechada no castelo, que foram mais de trinta anos, há novas descobertas sobre a biografia dela que falam que ela era torturada porque Fernando o Católico colocou um homem para cuidar dela e o homem torturava-a. Resposta (WV). O Chico Xavier foi também torturado na infância dele por uma parenta. Todo o mundo sabe disso, está na biografia dele. Eu sei dessa história toda. Enfiava até garfo na barriga dele. Tudo gente do passado lá na Espanha. (...). No fundo, a vida do Chico Xavier foi uma redenção para ele. Isso ajudou muito, ele agora tem outro nível. Mas ele não conseguiu “segurar a barra” da questão do corpo dele: ele tinha tendência de homosexualidade que ele não segurava, ele era pícnico, retaco, macroesplâncnico e suprarenalico – era um macrossoma, por isso ele viveu tanto tempo. Ele não sabia disso quando eu encontrei com ele em 1955.  Em 1956 eu falei para ele o que é que se passava. Esse macrossoma é que sustentou as alterações dele, porque ele sofreu muito naquele corpo dele. Quando eu encontrei com ele, ele tinha que pingar alguma coisa no olho (para que a doença do olho que ele já tinha perdido não passasse para o olho que ainda via). Ele superou isso tudo. E ele queixava-se de um tipo de angina suave, praticamente a vida inteira. Ele tinha um problema, tanto que a gente evitava fazer muita coisa que desse muita alteração emocional nele, fosse pró ou fosse contra – tanto as negativas quanto as positivas. Demais, não era bem para ele. Eu, na condição de médico, eu mesmo pedi a uns médicos nossos amigos, inclusive o médico que estava cuidando dele lá formou-se comigo na faculdade. Então, isso tudo aconteceu. Nós estamos falando aqui abertamente: o lado que está certo e o lado que está errado. A tarefa do esclarecimento é isso. (Tertúlia 0952; 0h:16m).

Pergunta. Meu primeiro contacto é sobre meu filho que é portador de uma doença rara chamada “intolerância hereditária à frutose” ou frutosemia. Meu filho não possui determinada enzima, fazendo com que o açúcar oriundo das frutas, que é a frutose e também a sacarose e o sorbitol, quando ingeridos, não sejam metabolizados e, portanto, tornam-se gordura acumulada no fígado. Hoje, com 4 anos de idade, ele vive sob uma dieta rígida sem frutas, verduras e outros produtos, sem os componentes supracitados. Gostaria de saber como ele estaria inserido no contexto de uma dieta frutariana. Existem outras alternativas? Minha esposa trabalha arduamente buscando formas de adaptar receitas para que o nosso filho tenha uma alimentação saudável. Resposta (WV). Eu só indicaria o seguinte: tem muitas frutas com teor de frutose pequeno. Hoje já tem fruta que já é eleita para os diabéticos como (a batata) yacon. Eu já estou falando em conscin frutariana porque eu acho que há um gap nessa história, é preciso estudar mais o processo da vida frutariana da pessoa. É preciso fazer muita pesquisa nesse sentido. Quem sabe, a gente começando a falar, a “por a boca no trombone”, vai aparecer mais pesquisa sobre fruta? Uma fruta muito comum no Brasil, a manga, é difícil você achar dados (detalhados sobre ela). Mostram como é que se planta, como é que se colhe e como é que se ganha dinheiro com ela, mas sobre a fruta (propriamente dita) é mais raro. No entanto, a manga tem produtos tóxicos, como se ela fosse uma lixívia – ela é um verdadeiro detergente, (sob certo aspeto) – mas é uma das melhores frutas que existe por aí. Graviola – o Nordeste precisava estudar mais a graviola. Umas coisas mais gostosas que tem é uma graviola macia, fora-de-série, bem tratada. Isso tudo eu chamo os pudins da natureza. Eu defendo as frutas como pudins da natureza. Por exemplo: mamão e manga, são pudins da natureza. O Chico Xavier gostava demais de mamão e ele também gostava de chamar o mamão como pudim da natureza. (Tertúlia 0952; 0h:22m).

Pergunta. Gostaria que o senhor aprofundasse o processo de transferência de energias conscienciais de um objeto para outro e de um ambiente para outro, porque em alguns processos de novos investimentos percebo a paralisação dos processos dos ambientes como se eles tivessem a energia dos seus antigos donos, ficando o ambiente impregnado daquelas energias e o investimento naquela área fica paralisado. Resposta (WV). Você está vendo uma coisa que a gente fala há sessenta anos. Na hora de comprar um lugar ou um imóvel, a gente primeiro visita e dá uma limpeza naquele imóvel para acabar com a estigmatização do ambiente. Você tem que fazer a anti estigmatização. A anti estigmatização equivale por exemplo, ao processo de você fazer o exorcismo, de você acabar com o processo de poltergeist – tudo isso é mais ou menos a mesma coisa. Então, a primeira coisa que eu indicaria para o meu amigo que está perguntando isso é que peça a duas ou três pessoas que entendam da EC e do estado vibracional para dar um pulo e examinar o local, a sede e as coisas todas. Não precisa ser na hora de expediente do trabalho. Leva as pessoas lá de noite, por exemplo, quando não tiver ninguém. E essas pessoas devem andar e ver o que é que tem para desasnar, desencalacrar, desassediar o processo. Isso aí é técnica, eu já usei isso tudo, no que vocês pensarem: castelo na Europa, processo no Oriente, fazenda no Brasil, mansão em S. Paulo, casa comercial no centro de S. Paulo – tudo isso nós já trabalhamos. De modo que é bom a gente pensar no que é que vai fazer nesse sentido. Mas eu desejaria que o nosso amigo levasse isso a sério (porque) vai melhorar os negócios dele. A primeira coisa que nós temos que melhorar, em qualquer negócio, é o ambiente, o holopensene, a atmosfera, a base, a matriz, a sede. Tem que melhorar o processo da energia, senão, nada dá certo. (Tertúlia 0952; 0h:25m).

Pergunta. O professor poderia aprofundar mais o exemplo atraso de vida mediano “o homem casado na condição de companheiro da mulher solteira”? Resposta (WV). Vocês acham que é preciso clarear mais isso? É atraso de vida ou não é? É a chamada “outra” ou o “triângulo amoroso”. (Tertúlia 0952; 0h:28m).

Pergunta. Sapatos com saltos barulhentos (são atraso de vida) porquê? Resposta (WV). Existem até as piadas e a realidade toda de Paris. Eu mesmo, fiz a experiência para saber. Eu fiquei num daqueles hotéis dos mais grã-finos em Paris. O meu apartamento não era no primeiro nem no segundo (andar), era um pouquinho mais alto, mas à noite a gente não dormia, devido ao trottoir das prostitutas. Elas são ferradas (como) as éguas e cavalos – têm a ferradura debaixo do salto do sapato. E andando em Paris “tac”, “tac”, “tac”... a noite inteira, a gente não dormia. (...). No holociclo, no dia que tiver muita gente, eu garanto que vocês vão ouvir isso. Aquilo perturba as pessoas que estão lendo: “tau”, “tau”, “tau”, “tau”, “tau”, “tau”... por todo o lado. Isso, aqui no holociclo. São as mulheres ferradas. Você acha que precisa explicar mais? (Tertúlia 0952; 0h:30m).

Pergunta. Você pode falar sobre a ideologia do atraso? Resposta (WV). Existe uma série de ideologias que são atrasadas. Por exemplo, a defesa (do anarquismo e do neonazismo). (Tertúlia 0952; 0h:33m).

Há três (atrasos de vida) que são uma beleza para mostrar o processo espírita: beatices, crendices e seita. (Tertúlia 0952; 0h:34m).

Pergunta. Qual é o maior problema da timidez? Resposta (WV). Você quer falar alguma coisa ((interpelando uma tertuliana não identificada no vídeo))? Resposta (tertuliana). Na timidez, a pessoa não vai se manifestar plenamente, ela vai estar reprimida o tempo todo. Resposta (WV). Eu já escrevi sobre isso (no verbete) Acanhamento. Timidez, a rigor, é uma doença (na qual) a pessoa não se comunica. A timidez, até um certo ponto, é parente de uma doença que está muito na moda, que é considerada grave – o autismo. A timidez é o início do princípio do começo do autismo. No verbete Acanhamento a gente estuda isso. (Tertúlia 0952; 0h:35m).

Pergunta. Professor, você pode aprofundar a questão da tatuagem, como um atraso de vida? Resposta (WV). A tatuagem é totalmente atraso de vida. A falsa tatuagem é só pra tapear, para fazer filme… agora, uma tatuagem no corpo todo, é uma das maiores tolices que tem. Essas pessoas que fazem tatuagem não estudaram nada sobre fisiologia e como a pele funciona. Uma pessoa que faz tatuagem está desprezando o próprio corpo, é como se ele tivesse matando alguma coisa do próprio corpo. Agora, veja: a maioria é ingênua, inocente, ignorante sobre essa realidade. Eu já tive problema com isso desde que eu atendia lá na minha clínica gratuita em Uberaba, há mais de quarenta anos. Tem tatuagens que não tem jeito de limpar, nem com raio laser, nem com bomba atômica – só matando a pessoa, acabando com o corpo ou tirando um pedaço ((gracejando)). Então, isso é terrível. Uma tatuagem daquelas, nas costas todas ou no braço inteiro, geralmente isso é para o resto da vida. Agora, tem um outro aspeto psicológico seríssimo: mais de 50% das tatuagens trazem um arrependimento e remorso oportunamente e a pessoa não tem jeito de consertar aquilo mais. Por exemplo: aquela mulher que ficou apaixonada pelo Petronio (e tatua) Petronio… um “negócio” enorme; depois vem o Miguel; depois é o Rafael; depois é o Baltazar… e ela está lá com o primeiro (tatuado) ((risos)). O “negócio” da onomástica na pele é “um troço” terrível. É negativo. As pessoas não conseguem depois limpar num nível adequado, a pessoa está estigmatizada por si mesma, ela ficou fixada. Então, é uma questão de meninice que quase sempre depois vai dar arrependimento. É aquilo que a gente chama “os pecadilhos de mocidade”, porque aquilo vai criar problema para ela no futuro. Pergunta. As mulheres têm maior tendência ao arrependimento da tatuagem do que o homem (segundo) algumas pesquisas. Resposta (WV). O homem faz isso porque a tatuagem, antes de mais nada, é uma marca tribal. A pessoa sai daquela tribo e passa para outra… tudo dá para trás. Uma das piores tatuagens que tem são as dos criminosos: tem a tatuagem específica do “cara” que é homicida, tem a tatuagem específica do assaltante, tem a tatuagem específica de outros crimes menores… eles têm o código pessoal da tribo. Então na prisão, eles fazem aqueles sectores com as tribos, lá dentro. Isso tudo é fato. Isso é um processo de bicho. Outro processo de bicho, que aparenta tatuagem, é o piercing. Já pensou, o piercing na língua? (...) No meu curso sobre sexosomática, durante muitos anos eu levava o “museu de horrores” – álbum de fotos de piercings em lugares meio esquisitos, para as pessoas evitarem essas besteiras. Isso mexe com homem, mexe com mulher. Todos são pessoas que querem chamar a atenção. Antes de mais nada, tem exibicionismo. Há uma ignorância absoluta do processo da fisiologia humana, para usar uma coisa dessas. Uma pessoa, por exemplo, que coloca no mamilo alguma coisa dependurada… isso é um perigo. Teve gente com cancer por causa disso… um monte de coisas. (Tertúlia 0952; 0h:36m).

Morar em área industrial às vezes é muito perigoso por causa da poluição. Nós moramos aqui num lugar que quase não tem poluição, porque não (muita) indústria, mas de vez em quando, só pelo agrotóxico que eles “jogam” aí, às vezes cria problema para a gente: irritação no nariz, tosse… (Tertúlia 0952; 0h:42m).

A novela televisiva é um atraso de vida. (...). Alguém aqui já leu como é que se estrutura uma novela: (morte, acidente, viagem, nascimento, gravidez, enterro…)? Resposta (tertuliana). Tem os plots já definidos. Misturam os plots e dá uma novela nova. Pergunta. O que leva a pessoa a assistir a novela, será que é a fuga da realidade? Resposta (WV). Não, a novela) distrai muita gente. Tem esse aspeto. E tem gente que se apaixona por aquilo e fica brigando com o ator: -”Oh, seu boboca! Sai daí! Ela tá atrás da porta! Olha aí, cê não tá enxergando ((risos))?!“ Essas são as pessoas que já estão piradas há muito tempo – essas são mais piradas do que o personagem da novela. Resposta (tertuliano). O horário da angústia humana é exatamente (o horário em que) começa a novela e vai até perto do término (do horário) da angústia humana. (Tertúlia 0952; 0h:43m).

Pergunta. Professor, porque “pseudônimo” é atraso de vida? Resposta (WV). Pseudônimo é atraso de vida porque, se uma pessoa está escondendo o próprio nome, ela não deve apresentar o que ela está fazendo, ela não tem personalidade. Você já ouviu falar em carta anônima? Você dá valor para carta anônima? A gente pode estar expondo uma carta anônima? Isso é loucura, isso não existe. Se uma pessoa se despersonalizou, você não pode confiar nela. No século XIX e início do século XX, o pseudônimo era moda, era bonito. Havia aqueles “caras” que tinham quatro ou cinco pseudônimos literários: “nome de guerra”, o chamado “nom de plume”, que quer dizer “nome da pena”. Mas hoje não é preciso nada disso, nós estamos vivendo com as coisas todas expostas. Então (pseudônimo) é atraso de vida. Outro atraso de vida é a pessoa ter dez nomes. O ideal é a gente ter dois nomes no nome literário, no nome técnico, no nome científico. Pergunta. E quem tem três (nomes) mas adota dois, é atraso de vida? Resposta (WV). Eu chamo a atenção para as consciências dos leitores e leitoras. Vocês, se viram. Vocês têm liberdade para fazerem o que quiserem. Quanta gente já não apareceu aqui e aparece ainda com tatuagem, por exemplo? Isso faz parte do serviço. Mas a gente tem que lembrar: atraso de vida é atraso de vida. Eu quero que vocês tenham “adiantamento de vida”. Vamos avançar com a vida. Crédito evolutivo – isso é que é o ideal. Pergunta. Mas a pessoa ficar com dois (nomes) se ela tem três, não é atraso de vida? Resposta (WV). Não. (Tertúlia 0952; 0h:47m).

A Pensenologia faz a pessoa pensar em todos os atrasos de vida simultaneamente. Não sobra nada, porque tudo depende do pensene. (Tertúlia 0952; 0h:49m).

Pergunta. Porque prato abaulado é atraso de vida? Resposta (WV). Prato abaulado não é funcional. Aquilo que não é funcional… vamos pensar...  (Tertúlia 0952; 0h:51m).

Pergunta. A moto está muito em voga e tem pessoas da Conscienciologia que também estão usando moto. Resposta (WV). (...). Moto é atraso de vida. (Tertúlia 0952; 0h:52m).

Pergunta. Eu gostaria que você fizesse um comentário sobre a cultura do futebol em relação ao atraso de vida. Resposta (WV). Isso é o processo dos hooligans. Isso aí eu não preciso de falar que “todo o mundo” já sabe. O futebol caiu muito no Brasil, não é mais do jeito que era, não. Na década de quarenta ((referência aos anos 1940)), eu não falava nada de futebol, só para não brigar. Na Mocidade ((referência à União da Mocidade Espírita, em Uberaba)) era briga, mesmo! O povo era fanático porque não tinha televisão. Hoje em dia, com a televisão, isso dispersou um pouco. Vocês não fiquem pensando que hoje a torcida de futebol é pior porque não é. Hoje, tem é mais gente, mas o fanatismo do futebol era pior na década de quarenta. Eu sei porque eu sofri isso aí. (Tertúlia 0952; 0h:53m).

Pergunta. Eu gostaria que você fizesse um comentário sobre uma psicografia que teve num congresso espírita de Pietro Ubaldi, em que ele criticou o espiritismo dizendo que o espiritismo estagnou nas mesas mediúnicas e nos passes, que não enfatiza mais a intelectualidade. Resposta (WV). Eles receberam a psicografia do espírito de Pietro Ubaldi, recentemente? Essa eu não conheço, eu não posso falar nada. Eu conheci Pietro Ubaldi pessoalmente. Pergunta. Eu gostaria de saber porque é que eles não querem analisar a evolução de forma científica. Resposta (WV). É porque eles precisam de exibicionismo, precisam de aparecer. O espírita, de modo geral, ele se considera superior a todo o mundo”, mas eles têm que manter “a humildade”. A maioria não quer ter estudo sério. Eles querem estudar só processo romântico, lírico, bonito. Então, tem muito romance. As psicografias, atualmente, são de romance. Em parte, o Chico Xavier é que levou essa bandeira para a frente, com vários romances que ele recebeu. Eu mesmo recebi um ((referência à psicografia Cristo espera Por Ti)) mas o romance que eu recebi não é bem igual a esses outros... você está vendo o trabalho que está dando para estudar o romance – ele praticamente é uma obra técnica sobre o processo da reencarnação. (…). Pietro Ubaldi era uma pessoa muito séria. E realmente ele levava tudo para o lado do mentalsoma – ele era erudito. O homem dominava a energia mas ele era totalmente escravo da igreja católica. Ele morreu com “coteveloma”, com uma mágoa enorme com a igreja. Eu conheci-o já na idade avançada. Pergunta. Eu achei uma imaturidade muito grande do Pietro – eu estudei o Pietro e gostava muito do Pietro – porque ele quando estava para dessomar disse que era a última vida dele. Resposta (WV). Tem uma porção de bobaginha, por causa da igreja católica. Ele não perdoou a igreja católica, devido à Grande Síntese. Eu sei, porque eu vi isso tudo, com ele. A força presencial dele era das maiores que eu vi em pessoas por aí afora. Ele tinha mais presença do que por exemplo o Chico Xavier. Agora… ele era mais austero, mais sério, mais professor. (...). Esse “negócio” de psicografia… é um pé na frente e outro atrás. Em tese, você tem que fazer restrição e estudar isso muito, para saber se você pode admitir ou não. Ele veio para o Brasil, praticamente contra a igreja católica, fugido da igreja católica, e passou praticamente o fim da vida dele aqui. (Tertúlia 0952; 0h:54m).

Pergunta. Porque “vassoura de piaçava” (é atraso de vida)? Resposta (WV). Os meus amigos lá de Belo Horizonte não usam aspirador de pó e só querem usar vassoura piaçava. (...). Alguém aqui já “vassourou” com a vassoura piaçava ((risos))? Ela funciona, mas é uma coisa de favela… da baratrosfera… sendo que tem aparelho! Eu limpava a casa com vassoura piaçava, aquela amarela… era essa que eu tinha em Monte Carmelo. Mas depois do aspirador de pó… tem paciência! A tecnologia está aí é para a gente usar. (Tertúlia 0952; 1h:00m).

Pergunta. Poderia explicar melhor sobre o síndrome da ectopia afetiva como atraso de vida? Resposta (WV). Você acha que fã clube é um processo de atraso de vida? Se é, é a síndrome da ectopia afetiva. (Tertúlia 0952; 1h:02m).

Pergunta. O que diria em relação às próteses mamárias e o soma? Isso não seria uma agressão à natureza somática? Resposta (WV). Depende. Existe uma plástica estética que é só para melhorar a fisionomia da pessoa: a estética, a plástica, o modo dela, socialmente. Um percentual dessa, é muito positivo. (Foi o caso e um homem cuja mulher me chamou porque ele representava o Brasil e estava querendo suicidar-se porque tinha a cara com demasiadas rugas para a idade). Eles estavam passando ele para trás e colocando só gente mais nova que tinha mais cabelo do que ele e uma cara mais jovem. (...). Aquilo era a vida dele, ele se dedicou, representando o Brasil em tudo quanto era convénio, convenção, congresso, dentro de um tema que eu não vou falar porque tem gente da família que lá vive até hoje. Eu dei uma reformada geral na apresentação dele e ele ficou doido com aquilo. Eu só cobrava normalmente – porque isso já era em Copacabana mas ele queria ser meu amigo, queria que eu viajasse com ele… o homem ficou entusiasmado porque melhorou toda a vida dele. Veja: ele que tinha uma ideia de suicídio, melhorou. Então, aquela era uma plástica de estética, mas não era: era uma plástica reparadora. A plástica reparadora é para a pessoa ter uma pouco mais de autossuficiência, de autoconfiança – levanta o ânimo das pessoas. Então, isso é uma faca de dois gumes. Vamos com calma. Cada caso é um caso, tem que examinar. Plástica não é só coisa negativa. Agora, esse problema de a pessoa colocar dois quilos em cada seio e fazer duas jacas, isso está tudo errado. Eu mesmo atendi casos desse jeito. A pessoa arranjou aquelas duas abóboras ou duas melancias, uma de cada lado, foi dirigir o carro, bateu e o “negócio” foi para baixo, foi debaixo da pele para a barriga. Então a pessoa fica com quatro seios e tem que fazer cirurgia. Tudo isso eu já vi. Na questão do seio, o problema todo é que a vida sexual nunca mais vai ser a mesma, porque o homem não pode apertar demais a mulher. Examina se o processo de plástica é reparadora ou é só estética. E mesmo aquela que aparentemente é só estética, às vezes é reparadora. A plástica reparadora deve ser feita. Uma plástica que não pode nunca ser feita é a do Jackson. Aquilo é loucura total. (Tertúlia 0952; 1h:03m).

Pergunta. “Manter propriedade sem aguada” – poderia explicar? Resposta (WV). Sim. Se você tem uma propriedade que não tem água própria e você quer criar por exemplo búfalo, não tem jeito. Se você vai comprar um lugar, o ideal é já ter água. Não dá para viver numa casa se água. Se não tem telefone, eletricidade ou teto, dá para viver. Mas sem água não dá para viver porque no mínimo, 65% a 70% do seu corpo é baseado em água. O lugar em que você mora tem que ter água para você sobreviver. Sem água, não dá para viver muito tempo. (Tertúlia 0952; 1h:07m).

Pergunta. O senhor poderia fazer um comentário (sobre) a lei de causa e efeito e o atraso de vida? Resposta (WV). Se você pega uma coisa que atrasa a sua evolução, a causa é a ignorância e o efeito é o atraso da sua evolução. Isso não é atraso de vida? Por exemplo, você fica usando uma porção de coisas que não são práticas e aquilo embaraça você, atravanca, não desenvolve, você fica perdendo tempo, perde energia, perde uma porção de condições suas devido a uma bobagem. Agora, se você começar certo, você vai evitar (que o “negócio” dê errado), você faz profilaxia, você aborta o problema, você liquida com isso, você faz a prevenção. (Tertúlia 0952; 1h:11m).

Pergunta. A falta do parapsiquismo bem desenvolvido pode ser um atraso de vida ou uma situação inevitável e necessária no momento evolutivo da conscin. Resposta (WV). Eu estou de acordo. (Tertúlia 0952; 1h:13m).

Pergunta. O senhor fez um comentário sobre como Armond não é estudado no meio espírita devido ao aspeto das pesquisas que ele desenvolveu. Entretanto, a instituição por ele fundada, a Aliança Espírita Evangélica, apresenta-se como das mais retrógradas. Se for possível, comente. Resposta (WV). Você tem que lembrar que ele desencarnou. Os que ficaram lá não são o Edgar Armond. Se ele era perseguido demais em vida, deve ter ficado tudo pelas “farpelas”. (Tertúlia 0952; 1h:14m).

Pergunta. Se levar em consideração o universalismo e o maxifraternismo, a rigor, não existe ectopia afetiva. Concorda comigo? Resposta (WV). Não, não concordo. Existe ectopia afetiva. Eu mesmo estou usando o universalismo e o maxifraternismo na hora em que eu “meto o pau” no fã clube. (Tertúlia 0952; 1h:15m).

Pergunta. Poderia fazer uma relação entre atraso de vida e a conscin com drama de consciência cujos efeitos da pressão do masoquismo são piores que o fato que originou o drama? Resposta (WV). Isso é óbvio. Isso são as consequências do atraso de vida. O masoquismo, por exemplo, é um atraso de vida. Masoquismo, até um certo ponto, é como se fosse um semi-suicídio ou um suicídio lento. Como é que se chama um verbete que eu trouxe sobre a baratrosfera? Resposta (AL). Síndrome de abstinência da baratrosfera. Resposta (WV). Vocês estão vendo, com é que estão ficando doutores no assunto ((gracejando))? Masoquismo é isso, o processo é esse. (Tertúlia 0952; 1h:16m).

Pergunta. Porque é que o senhor está ressaltando o ciclo existencial preparação proexológica–consecução proexológica, no contexto (do atraso de vida)? Resposta (WV). Há pessoas que não se prepararam direito e (apresentam-se) como se já tivesse executando tudo. Há coisas que é preciso ter preparação. Tudo na vida tem preparação. Então, a preparação proexológica, eu acho que é importantíssima. É um ciclo, e isso tem que ser levado em consideração. Uma coisa é preparar, outra coisa é executar. É um atraso de vida (não preparar). (Tertúlia 0952; 1h:17m).

Não estocar os artigos de primeira necessidade é um atraso de vida. Por exemplo, você tem 5 pessoas em casa e compra um sabonete para o banheiro. (...). Outro exemplo é a pessoa que tem que tomar um remédio para o resto da vida e compra uma caixa de cada vez. (Tertúlia 0952; 1h:18m).

Pergunta. “Paliativo”, lembra a Medicina Paliativa, é positivo. Resposta (WV). Você acha? Vamos entender o que é que quer dizer paliativo. Paliativo é tapeação, (como) o eufemismo, (como) o pseudónimo e como o placebo. O placebo é paliativo – é muito usado, e mata. Esta semana mesmo eu conversei com um colega nosso que viu que um “cara” morreu porque não lhe deram os remédios adequados nem o atenderam na hora que precisava. Faltou uma coisinha (e a falta de) essa coisinha é a sepultura. Faltou “só aquilo” e a pessoa foi embora. Paliativo é um problema. Depois de vários anos aqui (em Foz de Iguaçu), eu saí (de Foz de Iguaçu) para fazer exames complementares porque eu quero saber de tudo, eu junto vários colegas, debato as coisas, eu não aceito tudo o que falam porque eu já tratei muita gente. Eu levo isso a sério, saúde é um “negócio” sério. Paliativo, não dá. Eu evito paliativo na minha vida, em tudo o que eu faço. Eu uso impactoterapia, “soca na cara”, “fratura exposta” e cosmoética destrutiva. Isso é ausência de paliativo. Nós temos que ser autênticos! É a era da Glasnost! Paliativo não é tapeação? Preste atenção! É ou não é? É água com açúcar. Por exemplo, o espiritismo é água com açúcar. As mensagens espíritas são água com açúcar – as que eu recebia eram todas água com açúcar. Entendeu? Tares! – acabou o paliativo. Você trata ou não trata, tem competência ou não tem, tem o remédio ou não tem, faz a cirurgia ou não faz. Entendeu a diferença? Então, pensa bem. Estuda bem o que é que você está pensando sobre medicina paliativa. (Tertúlia 0952; 1h:20m).

Pergunta. Professor, eu gostaria que você fizesse um comentário sobre a questão do atraso de vida e os livros A Arte da Guerra e O Livro dos Cinco Anéis, que são livros altamente belicistas e que hoje fazem o maior sucesso entre empresários e executivos. Resposta (WV). E já colocaram Jesus Cristo nessa história – “como Jesus Cristo pode gerir uma empresa”. Eles colocam tudo o que podem para vender, isso está na moda! Gestão, é uma coisa que está na moda. Já teve até aquele que falou: -”O capeta dirige a minha empresa!” Tem vendedor de Pit Bull.... o que é que você quer? Já teve uma lei para não deixar a raça proliferar no Brasil, mas não adiantou nada – está pegando gente aí, de vez em quando. (Tertúlia 0952; 1h:22m).

Pergunta. Na Questionologia, o senhor coloca: “Algum tipo de atraso de vida ainda trava você, leitor ou leitora? Por qual razão?” A ideia é listar os atrasos? Resposta (WV). Eu estou dando alguns “exemplinhos”. Tem mais quinhentos… você escolhe. (...). Eu gosto de comida chinesa, mas eu não uso pauzinho. Eu tenho que dar exemplo para os outros porque aquilo é uma coisa negativa. Eu tive câncer espinocelular no coronochacra devido às lâmpadas fluorescentes e tem gente que está achando ruim eu falar isso... (...). Atraso de vida é lâmpada fluorescente. Atraso de vida é toner de impressora a laser. Pergunta. Então, uma boa autopesquisa para a pessoa optimizar a proéxis é (verificar) todos esses atrasos de vida? Resposta (WV). Os (atrasos de vida) específicos, da vida dela, o xodó dela – “xanha”, chamego e xodó. Tem gente apaixonada pelas coisas. (Tertúlia 0952; 1h:23m).

Na técnica do detalhismo, você tem que dar valor para a qualidade do detalhe. Eu já encontrei gente que fica doido com detalhe, (como) o Monk ((referência à série televisiva “Monk: Um Detetive Diferente”)). Aquilo chama-se perfeccionismo. Eu olho o detalhe, mas aquilo que funciona, o que é funcional, o que produz, o que ajuda a evolução, o que esclarece a cabeça da consciência, da conscin. Agora, por exemplo, dar valor para um detalhe insignificante, é besteira. Eu estou chamando a atenção para isso. A técnica do detalhismo é ótima e substitui o perfeccionismo. O perfeccionismo é uma das condições do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). (Tertúlia 0952; 1h:27m).

Pergunta. Qual é a melhor forma de fazer a tares relacionada com a parapercepciologia e parafenomenologia? Resposta (WV). A primeira coisa é a pessoa adquirir experiência com todos os fenômenos que acontecem consigo e só falar depois de ter convicção absoluta daquilo e dos fatos terem acontecido mais do que uma vez, para ela estabelecer jurisprudência e criar os precedentes. Uma pessoa que vê as coisas pela primeira vez e “está no escuro”, deve ficar calada, porque senão ela vai dar bom dia para poste e fazer continência para cachorro. É preciso a pessoa saber o que é. Em matéria de parapsiquismo, já começa com tudo controvertível, porque o parapsiquismo é a coisa mais debatida que existe no mundo todo – é o processo dos princípios da filosofia: de onde eu vim e para onde eu vou. É necessário que a pessoa tenha muita convicção consigo mesma, use o princípio da descrença e cresça com o processo da paraperceptibilidade. Não desanime com isso que eu estou falando. A pessoa tem que fazer os registos de que eu falo há sessenta anos. Agora, nós temos laptop. Anote tudo no laptop e depois faça as comparações. Só isso aí, muda totalmente o modo da pessoa encarar, definir e fazer o approach, a abordagem adequada. É por aí. Primeiro, (a pessoa) tem que ter convicção consigo, para defender o ponto de vista e a experiência dela. Se ela entrar apenas por emoção, de qualquer maneira, afoitamente, entusiasmada com aquilo, vai "dar com os burros na água", não dá certo - em matéria de parapsiquismo, não dá mesmo. (Tertúlia 0952; 1h:32m). Quem vive comigo há muitos anos, já não discute comigo (porque) sabe que já ocorreu comigo um monte de fenômenos. Quando a gente fala em fenômeno, o povo quer que materialize um espírito aqui para “todo o mundo” ver. Isso é besteira! A coisa mais séria é o processo mais suave, subtil, ténue, a fimbria, o processo sofisticado do fenômeno. Esses é que são os mais sérios que a pessoa vai ver, com o passar do tempo. É assim também que a pessoa cresce com o corpo do discernimento – o mentalsoma. Eu sou contra o fenômeno em si. Eu poderia trabalhar com a minha ectoplasmia. Eu já trabalhei com isso (quando) eu era rapaz. Toda a quarta-feira eu via ectoplasma e tirávamos fotografias disso, mas eu não trago as fotografias, não mostro filmes de fenômenos, porque se eu fosse mexer com isso ia ficar na superfície e ninguém ia pensar nada. O fenômeno envolve a pessoa e é um atraso de vida danado. Nós temos que ver é a subtileza da transmissão interconsciencial de uma dimensão para a outra. Aí é que é o “negócio” sério – é o que nós chamamos de fenômeno intelectual, fenômeno avançado, evolutivo, aquele que realmente ajuda o caminho e a “ficha” da pessoa. Isso não dá ibope mas eu não preciso de ibope para nada, o que eu quero é esclarecimento. Quem procura esclarecimento, não quer dizer que esteja procurando ibope. Nós estamos fazendo quatro mídias aqui com esta tertúlia e eu não estou procurando ibope, o que eu quero é esclarecer. Se amanhã, qualquer transmissão dessas não estiver dando efeito, eu corto-a na hora. O que me interessa é esclarecer, é informar positivamente. Nós vamos ter o mesmo trabalho, nós todos, uns com os outros. Vocês não vão me deixar nem eu vou deixar vocês. Aqueles que dessomarem primeiro vão ter que atender os outros que vão chegar depois. Já que o trabalho tem que ser feito, porque é que não vamos começar a fazer agora? Vai deixar para depois? É esclarecimento. Não interessa a política que tem aqui, não interessa a condição em que está a Terra, não interessa se tem guerra, se tem paz, se o povo está contra, se o governo está alterado, se tem o outro que é doido… não interessa! Interessa o que é que você está fazendo e o que é que nós, em conjunto, estamos fazendo neste grupo. Essa é que é a tarefa do esclarecimento. Hoje é engraçado: nós estamos falando de atraso de vida e temos que estar falando de tarefa do esclarecimento o tempo todo, inclusive com as perguntas. Mas é o jeito, porque você quer mais atraso de vida do que a tacon? No entanto, é uma coisa linda, romântica, lírica… ((teatralizando)) ai!... de exaltação..., poética… a consolação!... e a maternidade!... (Tertúlia 0952; 1h:35m). Pergunta. Na questão da pesquisa do parapsiquismo a gente pode fazer uma pesquisa, não caindo no que ocorreu com a parapsicologia e com o próprio espiritismo e enfocar mais a nível intelectual? Resposta (WV). Nós já fizemos uma série de experiências com a olorização. Nós precisamos de fazer um centro, com máquinas, e examinar isso tudo para ver o que é que funciona e o que é que não funciona, “meter o pau” no que estiver errado e procurar exaltar, enfatizar, aquilo que é bom. Agora… examinar isso como se fosse mais um sector. Mas nós não vamos dedicar tudo o que a gente está fazendo, em cima disso. Fenômeno, já era. Se fenômeno fosse bom, desde a época das aparições da Antiguidade – que estão até na bíblia e que tem milénios –, já teria melhorado a Terra... e não adiantou nada. O povo está fazendo besteira, do mesmo jeito. Fenômeno, pelo fenômeno em si, não resolve praticamente nada. (Tertúlia 0952; 1h:39m). Pergunta. Quando se está no início, que ações seriam melhores? Por exemplo, na transmissão da consciex mais avançada, fazer anotações, para não se precipitar, para não ficar falando? Resposta (WV). A primeira coisa, é você desenvolver o seu parapsiquismo e não ficar dependurado no heteroparapsiquismo das outras pessoas. Isso é que é o “negócio” mais sério. A religião faz o contrário, quer que “todo o mundo” fique dependurado no guru, no líder, no sacerdote, no pastor, no exorcista… isso é besteira! A anotação é indispensável porque você esquece o que ocorreu. E outra coisa: como você está engatinhando, não sabe nada. Você tem que anotar, porque isso a que você não dá valor hoje, vai (dar) valor amanhã. E é você mesmo com você. É o princípio da descrença. Ninguém vai impor a você qualquer coisa: ou você aceita ou não aceita, O problema é seu, a experiência é sua. Agora, a experiência pessoal precisa de ser grafada, anotada, para que a pessoa veja por si mesma e chegue a conclusões um pouco melhores. Porque a gente sempre vai ter outra conclusão, outra, outra, outra, outra… É preciso ter alguma que seja boa, para esclarecer a vida da pessoa. Conclusão é igual a horizonte: sempre tem mais um, depois. Nunca existe conclusão final nem horizonte final. Então, a gente tem que começar a pensar “na coisa que vai”. Para isso, precisa ter anotação, senão “não vai”. (Tertúlia 0952; 1h:40m). Pergunta. Na dinâmica, eu tive uma rápida, mas muito rápida mesmo, olorização de maconha. Resposta (WV). É preciso ver se estava lá alguém que é maconheiro ou se tem processo extrafísico. Porque às vezes, maconha aparece extrafisicamente quando tem muito assédio. Fumo, aparece demais quando tem muito processo de despacho de umbanda, quimbanda e outras coisas. Tem uma série de fenômenos de olorização negativos. (...). Agora, nunca você “vá no bico” que foi só você que sentiu. Tem que ter no mínimo cinco ou dez pessoas que sentiram isso. Pergunta. Teve uma pessoa que disse que pensou no bairro dela… Resposta (WV). … ela ás vezes pensou porque tem alguém lá, dos assediadores dela, que está lá no local. Ela às vezes pensou, tem ectoplasmia, e o “negócio” aparece. É assim que é o fenômeno. Tem que anotar isso tudo. Às vezes é instantâneo. Tem muita coisa instantânea em fenômeno. Tem aparição que é instantânea – um flash. (Tertúlia 0952; 1h:42m).

Pergunta. Não concordo que escrever a lápis (seja atraso de vida) pois na gravidade zero as canetas não funcionam e se eu deixo a caneta no porta-luvas do meu carro, ela estoura devido ao calor. Resposta (WV). Eu carrego três canetas comigo e me sinto muito bem. Lápis, é um atraso de vida. Lápis, nesta época de computação? Eu tenho recalque e complexo de inferioridade com lápis. Eu não tinha dinheiro para comprar caneta Parker em 1951. Tinha que escrever tudo a lápis. (...). Eu tenho complexo de pobreza. (...). É bom você arranjar uma caixa cheia de lápis… ((ironizando)) e quando você puder, você faz uma caixa cheia de canetas, do jeito que eu faço. (Tertúlia 0952; 1h:43m).

Pergunta. Favor falar na questão do chimarrão. É o mesmo do café? Resposta (WV). Não, o chimarrão é pior. O chimarrão dá cancer.  (...). Não é só a planta, piora (o fato) de ser quente, por causa da garganta. (Tertúlia 0952; 1h:46m).

Há coisas que não servem mesmo. Se não serve, deixa para lá, é atraso de vida. Agora nós vamos começar a usar maconha aí sem mais nem menos? Você admite que a humanidade vai usar isso só para o bem? Tem paciência! O que tem mais é laboratórios por aí defendendo besteira para ganhar dinheiro. Uma das coisas mais difíceis hoje, é você saber o que é que é bom, seja alimento, seja remédio, seja laboratório, seja isso, seja aquilo, porque um dia está a favor e no outro dia está contra. As revistas aceitam tudo, até cuspida de cachorro. Só porque está escrito? Eu sou do princípio da descrença. Eu tenho que ver a coisa escrita muitas vezes, com muita gente expondo o (assunto de modo a) ser “palpável”. Aí, eu admito. Antes disso, pode ser o laboratório que for. O que você pensar eu já vi, em matéria de laboratório. (Tertúlia 0952; 1h:48m).

Pergunta. Pior do que a pena de morte é a prisão perpétua. Resposta (WV). Não. Eu não acho que seja. Vocês acham?  A pena de morte liquida com o “cara”. Olha aquele “cara” que estava na prisão perpétua, que ajudou o dicionário Oxford. Eu quero chamar a atenção do meu amigo, que a sua abordagem está totalmente errada. (...). Quando quiseram saber quem é que tinha ajudado mais no dicionário de Oxford, viram que o endereço era do presídio! O homem ajudou um monte de gente... melhorou. Agora, veja: chega lá, degola o sujeito e acabou… ele vai para a baratrosfera direto… não tem chance de pensar em nada… como é que fica? (Tertúlia 0952; 1h:50m).

Pergunta. A separação conjugal pode ser um atraso de vida ou alavanca de evolução para ambos? Resposta (WV). Cada caso é um caso e em caso de marido e mulher, não se mete nem o garfo, nem a colher, nem a faca. (Tertúlia 0952; 1h:51m).

Pergunta. Pelo que eu percebo, o atraso de vida está relacionado com a utilidade, praticidade e conveniência. Se estiver certo, qual a melhor atitude, postura ou hábito, para não cair no atraso? Resposta (WV). Em parte, você tem razão, mas não é só isso, não. A coisa mais séria, no atraso de vida, é a pessoa ficar mais elucidada perante a evolução. Por exemplo, se uma pessoa começar a estudar, ela entra mais para a tarefa do esclarecimento e isso leva essa pessoa a ter mais discernimento – ela vai para o corpo do discernimento, que é o mentalsoma – e o problema de emoção de bicho, o processo de instinto, fica secundário. Então, é muito importante pensar também na questão evolutiva do atraso de vida, para o evitar. (Tertúlia 0952; 1h:52m).

Pergunta. Você pode fazer uma relação entre atraso de vida e a síndrome do estrangeiro? Resposta (WV). Toda a patologia é um atraso de vida. O que é que a síndrome do estrangeiro tem de errado? É que a pessoa, às vezes, ela mesma escolheu aquela vida que ela vai ter. E ela chega aqui e fica danada da vida contra si mesma, contra aquilo que ela decidiu. Então, ela não se mistura, ela não se adapta, ela não se aninha onde ela está. Tudo por orgulho, por egoísmo, por alguma coisa nesse sentido. Inadaptação burra! Está indo contra ela mesma, cuspindo para cima, mordendo na língua. Isso é um atraso. (Tertúlia 0952; 1h:53m).

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