Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tertúlia 0918 – Comitê de pararrecepção


Tertúlia 0918, Comitê de pararrecepção, YouTube, canal Tertuliarium, https://www.youtube.com/watch?v=jDjpoqHldKg, publicado em 21 de março de 2013.



Se eu (WV) fosse uma pessoa que tivesse gabarito, cacife, eu ia fazer uma pergunta para vocês: - "O que é que vocês querem? Que eu dessome para esperar vocês ou vocês querem que eu volte, se vocês estiverem a fazer muita besteira, para puxar a orelha?" Se vocês começarem a fazer muita besteira eu volto imediatamente (risos). Agora, na próxima eu acho que eu venho um pouquinho mais rigoroso (risos). Se tiver muito desvio eu preciso de vir logo. Já vir com o tacape na mão... up! up! up! ... go! go! go! ((risos)). (Tertúlia 0918; 0h:06m).

Você chega numa casa e vê que ela é específica do povo que vive ali. Uma casa tem um regime doméstico. Isso forma o holopensene. Uma casa que é mais ou menos acessível, com abertismo consciencial, tem natureza. (Tertúlia 0918; 0h:08m).

A tanatofobia é o maior tipo de medo que as pessoas têm. A pessoa tem medo de morrer por vários motivos. O primeiro é porque ela deve ter vindo da baratrosfera. Ela sabe que se não trabalhou aqui bem vai voltar para lá. Há um parainstinto que leva a pessoa a sentir isso. A tanatofobia é o pai e a mãe de todos os medos. (Tertúlia 0918; 0h:16m).

«Qualquer pessoa pode prever, com total segurança, qual será o nível do comitê de pararrecepção, aguardando por si, após a dessoma. As companhias pessoais não mudam na dessoma» (Vieira, verbete Comitê de pararrecepção). Como é que você é recebido nos lugares onde você vai? Se você é bem recebido, vai ser recebido no mesmo nível. Ninguém muda quando dessoma. "Todo o mundo" é a mesma pessoa. Uma pessoa que briga com "todo o mundo" ou que é isolada, se insulou, criou uma torre de marfim, é faroleira na vida, às vezes está dando luz para os outros, pode ser que esteja ajudando, às vezes pode ser sigilosa ou discreta. Agora, se ela é assim e não ajuda ninguém, ela vai dessomar e ninguém vai recebê-la, só assediador. Uma pessoa que ajudou os outros vai ser ajudada. Olhe as companhias que você tem. Olha quem é que te recebe quando você vai num lugar. Uma pessoa que anda por todo o lado e ninguém se importa com ela, ela vai dessomar sem dar trabalho para ninguém. Eu (WV) espero que todos vocês sejam muito bem recebidos e com fanfarra. Parafanfarra extrafísica! Como a maioria já fez curso intermissivo, vocês estão ligados dentro de uma organização de assistência muito grande. Aqueles que acertaram o passo dentro do processo da interassistencialidade vão ter recepção positiva. Isso é inevitável. Se você ajudar uma porção de gente aqui, é lógico que vai ter gente que te vai receber. Eu acho que você, Arlindo, vai dessomar e já começar a assistir aqueles que aparecerem junto com você ((risos)). Você não vai precisar de assistência ((risos)). O que é que você acha? Você não precisa de recepção ((risos)). Muitos aqui já vão imediatamente para o trabalho. (Tertúlia 0918; 0h:19m).

Quando vocês dessomarem, nada de ter euforex nem melex. Ter discernimento, com equilíbrio, para ver qual é o próximo passo, "que é que tem aí para mim?", "já reservaram aí o meu trabalho?" – a tarefa intermissiva. (Tertúlia 0918; 0h:23m).

Pergunta. O comitê (referência ao comitê de pararrecepção) tem alguma estratégia para ajudar na profilaxia da euforex? Resposta (WV). Tem. O Chico Xavier quando dessomou estava com euforex. Eles o trouxeram aqui, eu conversei com ele e, no caso, ele acertou o psicossoma. Pergunta. As pessoas que estão recepcionando tem uma participação direta? Resposta (WV). Às vezes não. Veja o caso dele. Eu sou conscin. Mas é um processo de ter amizade, ascendência, afinidade, empatia, para a pessoa ((referência ao dessomado)) o escutar. (Tertúlia 0918; 0h:25m).

Pergunta. Na última dessoma, a gente teve comitê de pararrecepção? Resposta (WV). Uma boa parte de vocês foi recebido. Tem sempre gente interessada. Pergunta. Familiares? Resposta (WV). Não. Assediador ((risos)).Pode ser um familiar assediador, pode ser um familiar amparador, pode ser um guia-cego, tudo é possível. As amizades contam. Eu acho que vocês tiveram comitê de pararrecepção na última vida - recepção de pé-de-chinelo extrafísica (risos). (Tertúlia 0918; 0h:27m).

Pergunta. Tem algum tipo de condição mais específica para a pessoa ter o comitê, não um comitê de pé-de-chinelo mas um comitê de mais alto nível? Resposta (WV). Tem alguns de vocês que receberam outros de vocês. Pensa nisso. Pergunta. Melhorou... ((risos)). Resposta (WV). O Moacir recebeu muita gente antes. Hoje ele está trabalhando aí, fazendo uma força danada com as dinâmicas dele. Ele dinamizou o processo todo mas principalmente com respeito a vocês. Estou dando um exemplo. (Tertúlia 0918; 0h:29m).

Pergunta. A pessoa pode ter sido "pego a laço" ((referência a ter sido resgatado da baratrosfera)) para o curso intermissivo, agora passa toda a sua vida e vai dessomar e pode não ter um comitê de pararrecepção? Independente de ter feito ou não um curso intermissivo, vai depender do nível de assistência que ela fez? Resposta (WV). Vai depender do saldo da FEP ((referência a Ficha Evolutiva Pessoal)). (Tertúlia 0918; 0h:30m).

A coisa mais séria de vocês, por um lado é a melex, pelo outro é a euforex. A tendência aqui da maioria vai ser a euforex. Eu (WV) acho, pelo que eu estudei e pela parte prática - o povo que eu já vi dessomar, gente que eu conhecia nesta vida. Nada de fanfarra, nada de bobagem, nada de brincadeira. A integração da harmonia íntima com uma coisa positiva e séria é que interessa. As tolices da superficialidade desaparecem. Você vai ver as coisas com muito mais seriedade. Isso ajuda muito. Não há austeridade. Não há rispidez. Não há caustecidade nisso, não. Há apenas equilíbrio, logicidade, racionalidade, prioridade. Isso muda tudo. Por isso eu acho que a tendência de vocês é caminhar mais para a euforex mas o ideal é ficar no meio. (Tertúlia 0918; 0h:31m).

Pergunta. Não sei se eu entendi bem. Você falou que no caso do Sérgio ((referência a Sérgio Musskopf [1952-1998])) houve euforex? Resposta (WV). Não, pelo contrário. Ele estava bem centrado. Eu falo muito nele porque ele é um exemplo para nós. Quando a consciência está bem acertada com os seus passos, ela tem equilíbrio e prioridade no processo evolutivo, o choque consciencial da dessoma é apenas a mudança do boné. Refiro-me ao caso daquele funcionário de uma cidade que punha o boné de carregador de mala e levava a mala para o carro; chegado ao carro, punha o boné de motorista e conduzia o carro até ao hotel; chegado ao hotel, punha o boné de rececionista. Ele fazia tudo, só mudava os bonés. (Tertúlia 0918; 0h:33m).

Pergunta. Eu queria que você aprofundasse um pouco a relação entre a discrição do trabalho de assistência nos bastidores e o comitê de pararrecepção. Resposta (WV). O Sérgio já tinha caminhado para isso. Ele não aparecia muito. O caso dele é uma coisa para vocês pensarem. (Tertúlia 0918; 0h:35m).

A maior característica da personalidade dele era o equilíbrio. O que ele precisa agora é adquirir flexibilidade na próxima vida. Eu já contactei com ele, ele vai se comunicar, vai ser talvez professor, vai ser mais extrovertido. Ele conseguiu o equilíbrio mas com muita autoimposição. (Tertúlia 0918; 0h:36m).

Pergunta. O Sérgio tinha um processo de autocrítica bem severa. Ele era o primeiro a mudar quando reconhecia que não estava certo. Resposta (WV). Ele era o primeiro a mudar. Isso é que é o processo de inteligência que eu falo aqui - mudança de bloco. Mudar de bloco rápido, é o melhor. Ele tinha autocrítica. (Tertúlia 0918; 0h:38m).

Pergunta. As pessoas que recepcionaram outras, de nós aqui, isso implica em um grau de ascendência sobre elas? Resposta (WV). Não. Implica num gau de assistência devido ao processo de amizade secular. Quase sempre têm mais afinidade, se entendem mais, uma ajuda a outra. A ajuda é um processo mútuo de reciprocidade. (Tertúlia 0918; 0h:39m).

Você tem que dosar aquilo que você faz. A discrição e a exposição aberta. Dosificar, com referência às pessoas, aos amigos, às ideias, aos trabalhos e aos empreendimentos. Eu (WV) não ajo de modo igual com as pessoas. No online, tudo é generalizado. Agora, um processo mais íntimo da consciência, qual é a dose? A gente tem que saber o limite disso. Eu às vezes estou num tom e de uma hora para a outra eu viro outra pessoa, dentro da introversão, dentro da extroversão, dentro da comédia, dentro da tragédia, eu sou aquele actor do momento, para a exposição. Dentro de mim, eu sou a mesma pessoa. O ator pode mentir sendo a personalidade de 50 pessoas, no entanto ele é um só. Essa dosificação de contacto, de convívio, de convivialidade, é que é importante. Certas coisas que eu falo na intimidade para determinada pessoa, eu não posso falar nem 10% daquilo para outra. (Tertúlia 0918; 0h:41m).

Toda a ajuda tem performance. Ninguém deixa de ser atriz ou actor, "todo o mundo" é. A roupa é a maior prova que somos actores e atrizes. Na hora que uma pessoa se mascara através de uma roupa, ela não mostra a realidade dela. Ela está escondendo alguma coisa. Começa escondendo o sexo. A própria vida humana exige que seja assim. Tem a roupa do exibicionismo, a roupa da pessoa desleixada (mendigo e falso mendigo), o vestuário do actor no palco ... (Tertúlia 0918; 0h:43m).

Pergunta. Professor, no caso do comitê que recebeu a Ana, o senhor disse que estava projetado quando ela chegou no extrafísico? Resposta (WV). Eu precisava dormir um pouco à tarde, depois do meu enfarte. Para aproveitar o descanso do corpo, eu usava o psicossoma. Vinham os amparadores às vezes, eu ficava lúcido e começava a fazer pesquisa com a projeção. Depois eu anotava. A minha mãe e o Chico gostavam de ouvir tudo o que acontecia comigo fora do corpo. A Ana tinha falecido não fazia muito tempo quando, numa tarde um dos nossos amparadores, o Tao Mao, me levou para uma big de uma reunião, como se fosse uma celebração extrafísica. Ele disse: - "Vai aparecer alguém que é seu conhecido". Quando eu vi, estava aquela estrela que vem vindo ((fazendo um gesto indicativo de que a estrela vinha do alto)) como se fosse um sol. Ela começa a corporificar e daí a pouco aparece a cara da Ana com o papo enorme e aquilo luminescente ((fazendo o gesto indicativo de uma grande amplitude)). Ela preta, retinta, do jeito que ela era, o cabelo do mesmo jeito, para trás, amarrado. Depois ela veio como se fosse uma fada. Desceu, gloriosa, cheia de energia, para abraçar "todo o mundo". Daí a pouco ela se transfigurou e apareceu a condessa antiga. Eu lembrei de tudo, quem era, como é que era... e "todo o mundo" também... aquilo foi um regozijo! Aquilo dá uma força, uma motivação para esse povo todo. (Tertúlia 0918; 0h:46m).

Pergunta. Nesse caso dela, era uma recepção bastante especial? Resposta (WV). Essa aí é coisa excepcional. Sei lá como é que é isso! É uma num milhão... uma em quinhentos mil... sei lá! É difícil saber. (Tertúlia 0918; 0h:49m).

Pergunta. O senhor era do comitê? Resposta (WV). Não. Eu estava ali para observar, para poder escrever e falar para vocês aqui hoje. Eles me levam de caso pensado. Eles não dão ponto sem nó e não dão nada gratuito. Tudo eu tenho que pagar. (Tertúlia 0918; 0h:49m:30).

Pergunta. Nesses comitês haveria também, numa conduta excepção, conscins projetadas? Resposta (WV). Não. O comitê ali era mais de festa. Ela já tinha dessomado já há algum tempo. Ela quis foi aparecer, numa data dela de processo do passado. E outra coisa: muitas daquelas pessoas que estavam ali foram ajudadas por ela. Porque ela teve outras vidas no intervalo entre a condessa e a Ana pobre, pé-de-chinelo, analfabeta. Ali, ela completou um ciclo. A Ana, logo em seguida, já entrou para o curso intermissivo e ela deve aparecer por aí. É fora de série! Ela já era grande, mas ela se fechou totalmente, entre aquilo que ela era como condessa super intelectual, poliglota italiana e aquela analfabeta. Agora, eu conheci e vi o jeitão dela e já tinha ideia disso antes, por causa desse processo meu de ter retrocognição com a pessoa, que (a própria) pessoa não tem. Eu vi isso tudo antes. (Tertúlia 0918; 0h:50m).

Pergunta. Você sabe o que é que ela fez entre a vida da condessa e da Ana? Resposta (WV). Ela estava ajustando as coisas, fazendo assistência de uma coisa ou outra mas estava difícil... Muitos daqueles eram dessa turma do meio, da assistência, e gente amiga dela da época em que ela era condessa ... porque ela fez coisa muito errada. Foi uma recepção excepcional, dela para ela mesma, porque ela ainda não tinha encontrado com essa turma. Foi uma confraternização impressionante! O "negócio" todo é a performance, o mise-en-scène... um espetáculo! É tipo super-homem! É uma loucura! É mais do que "cinemascope... sound... surrounding...". Ela veio sozinha. O povo estava todo à espera da condessa. Deram lá o nome... Daí a pouco aparece lá, aquela estrela... Isso é um plus, é um "algo mais", é um bónus, isso é super avançado. (Tertúlia 0918; 0h:51m).

Quando ela dessomou ela recuperou logo... porque a vida dela toda foi fazer assistência para os outros. Ela só pensava nos outros. Ela era positiva, a energia já estava muito positiva, a gente (incluindo o Chico Xavier) ficava "tarado" com a comida dela. Ela me (WV) tratava como se fosse minha mãe. Ela já chegou assim, desse jeito. Ela chegou lá por causa da doença do filho. Depois que ela morreu, um dia eu estava num curso em S. Paulo e o filho dela apereceu lá - um rapaz bem encaminhado na vida, tudo certo, alto nível. (Tertúlia 0918; 0h:53m).

A visão panorâmica acontece logo depois que a pessoa dessoma. É ali, imediatamente. Uma porção de gente aqui não precisa ter visão panorâmica. Quem mantém a lucidez, tem tudo. O Ernesto Bozzano [1862-1943] andou escrevendo sobre a visão panorâmica (relativamente à) mediocridade da própria vida - como é que é a média, o medíocre. Mas existem aqueles que são diferentes. Mesmo o médio, não é a mesma coisa de medíocre. Uma coisa é ser médio, outra coisa é ser medíocre. (Tertúlia 0918; 0h:54m).

O que ela quis mostrar é o seguinte: nós todos podemos ser o maior buraco, um abismo mas podemos ir para os píncaros, para o ápice. É o que ela quis mostrar, porque ela é o exemplo. Quem falou para ela para fazer isso foi o Transmentor. E ele estava lá. O melhor da história é isso: ela apareceu como o papo e depois apareceu como a condessa. O papo, aquela roupa de artista da cozinha, até com o avental, o cabelo amarrado para trás … e depois muda, de uma hora para a outra para aquela roupa sumptuosa de condessa. (Tertúlia 0918; 0h:55m).

Pergunta. Ela ainda não ressomou? Resposta (WV). Ainda não (dito em 25.07.2008). Para mim, ela está no curso intermissivo e ela está usando alguns dos recursos que ela tinha do passado em matéria de mentalsoma, muito forte, amortecidos na vida que ela teve como Ana. (Tertúlia 0918; 0h:56m).
Pergunta. Ela tinha intelectualidade (como condessa), depois manifestou-se sem intelectualidade (como Ana). Como é que isso acontece? Resposta (WV). Mas ela se comunicou, querendo ou não. As ideias dela eram muito positivas e muito inteligentes. Toda a parte prática do trabalho dela era com muita inteligência. Era pragmatíssima. Ela falava que "todo o mundo" devia de ler, que ela não teve tempo. Ela era boa na cozinha. Não tinha mais jeito de mudar. A vida foi muito difícil para ela, muito sacrifício. Ela devia ter pelo menos uns cinquenta anos. Vendo o caso da Ana, a gente vê que muita gente pode mudar da água para o vinho, de uma vida para a outra: sair do pântano para a estrela. O problema é de intenção, vontade, dedicação. (Tertúlia 0918; 0h:57m).

Pergunta. Esse restringimento intelectual que ela teve foi imposto por ela mesma? Resposta (WV). Não. Foi a própria vida que não permetiu isso, que não deu oportunidade para ela. Ela pegou toda a parte prática para poder ajudar os outros. Ela não se sentia frustrada, falava que "todo o mundo" precisava de estudar, que o filho precisava de estudar, incentivava e tinha força presencial. Ela ficou com o papo por causa da desnutrição, incultura... uma condição terrível onde ela nasceu... e ajudando os outros. Um monte de gente morreu enquanto ela estava ajudando. (Tertúlia 0918; 0h:58m).

Pergunta. Que precauções poderíamos tomar ao entrar ou sair de um cemitério ou necrotério? Sempre que vou a um cemitério vejo trabalhos de religiões afro. O lugar é propício para tais práticas? Resposta (WV). Sim, eles gostam disso porque o cemitério sempre tem muita energia permeando o ambiente, a atmosfera, o holopensene. Aquilo então é vampirizado pelas pessoas. Cemitério é um lugar de vampirismo, principalmente para os incautos - aqueles que não sabem mexer com o assunto. Tem muito defunto perto dos corpos. Todo o cadáver pode atrair consciexes, porque ainda tem energia. Às vezes, essas consciexes seguram a consciência que foi dona do cadáver, junto. O cemitério tem muita coisa nesse sentido. Se alguém aí quer entender isso bem, chega no cemitério e vai observando pela energia. Pela lápide você vai saber quem é mais evoluído e quem é menos, quem está alterado e quem não está, devido ao processo da evocação que a lápide faz para a consciência. (Tertúlia 0918; 1h:10m).

Pergunta. Existiria em alguns casos um comitê de amparadores chegando antes do comitê de consceneres ou assediarores como por exemplo para uma possível transmigração de uma consciência recém-dessomada? Tive essa sensação imediata quando recebi a notícia da dessoma do general Pinochet. Resposta (WV). Não. O general Pinochet não pode ir para outro planeta. Ainda tem muita coisa para responder aqui. Ele não vai escapar assim tão facilmente. Ele ainda vai aparecer no Chile, em outras condições, isso é inevitável. Isso que você está dizendo, do amparador ir lá porque o outro está esperando, não acontece. Não se faz transmigração de uma consciex "no tapa". Isso é uma das coisas mais pensadas, ponderadas, investigadas e estudadas. (Tertúlia 0918; 1h:11m).

Pergunta. Apesar da máxima "cada caso é um caso" qual o holopensene predominante de uma instituição de ensino de idiomas e o materpensene do instrutor profissional desse estabelecimento? Existe amparo técnico, tanto para a instituição como para o instrutor? Resposta (WV). Sim. Em grande nível. Depende da pessoa. Eu mesmo já ajudei gente nesse processo de ensino de idiomas e a pessoa era bem assistida, ajudou muita gente durante muito tempo e o ambiente do estudo era muito bom. (Tertúlia 0918; 1h:13m).

Pergunta. Como se dá a pararrecepção de pessoas famosas, músicos, por exemplo, que levaram alegria a muitas pessoas mas também se envolveram com drogas, emocionalismo exacerbado, etc. Resposta (WV). Quem dessoma não muda. Continua tudo do mesmo jeito. As companhias dele vão ser as mesmas - da boite, na noite... isso não muda. Muita alegria mas dentro do mesmo nível. Não se transforma o "capeta" em "santo" a passo de mágica ou de "Mandrake". Não existe isso. A pessoa continua sendo do jeito que ela é com as companhias que ela tem. (Tertúlia 0918; 1h:14m).

Pergunta. O evoluciólogo acompanha a proéxis de cada consciência pela qual está responsável ao modo de supervisor de departamento empresarial, prestando assistência direta ou via amparador quando necessário? Qual o número médio de consciências acompanhadas por cada orientador evolutivo? Resposta (WV). Isso aí a gente não sabe. A única coisa que eu sei é que são poucas as pessoas que têm evoluciólogo "para estar de olho nelas". E não existe assim tanto orientador para estar tendo atenção para tanta gente. Cada orientador trabalha com milhares de consciências. Ele tem chance, ambiente e gabarito para isso. Nós achamos que na Terra tem menos de 100 serenões. Evoluciólogos tem centenas. (Tertúlia 0918; 1h:14m:30s).

Pergunta. Para o profissional da área de saúde que está presente e actuante no momento da dessoma dos pacientes, como será o comitê de recepção dessa pessoa? Resposta (WV). Ele é da “máfia de branco”? Ele é positivo? Ele é do governo? Ele tapeia os outros? Ele usa tóxico? Tudo é possível... o profissional da área da saúde não é "santo". Tem a ver com a ficha da pessoa. Se ele é profissional da área da saúde, ele tem muita chance de ter uma ficha boa. Se o saldo é bom, isso tudo ajuda. (Tertúlia 0918; 1h:15m).

Pergunta. Poderia comentar a frase "a empatia como elemento básico de atração entre as consciências em todas as dimensões"? Resposta (WV). Se você tem empatia é porque você tem um nível evolutivo igual àquela outra pessoa que é empática a você ou que gosta de você por alguma simpatia ou afinidade. A base de tudo é o processo da mutualidade de reacções. A reciprocidade de sensações. O modo da pessoa se sentir bem. Vocês já notaram que uma das maiores alegrias que uma pessoa pode ter na vida é quando ela encontra uma pessoa de quem ela tinha saudades, sendo que às vezes nem tinha diagnosticado quantas saudades tinha dentro de si mesma? Isso é afinidade. Saudade é fome, carência, da energia da pessoa. Isso é uma coisa muito relevante, temos que levar isso em consideração. (Tertúlia 0918; 1h:16m).

Pergunta. Waldo, quando você se referiu que há centenas de evoluciólogos na Terra, você está se referindo a conscins? Resposta (WV). Não. Eu estou falando de um modo geral. Não tem muita gente assim, não. (Tertúlia 0918; 1h:17m).

Pergunta. Você sempre caracterizou mais serenões. Porque é que você quase não fala de evoluciólogos, para além do Transmentor, ou não chama a atenção? Resposta (WV). Eu falo do Transmentor como se fosse meu companheiro... amizade. Não adianta mexer com isso porque tem alguma coisa no meio. Deixa, porque senão cria problema… que alguns deles podem aparecer aí de uma outra para a outra e não sou eu que vou acusar que "o cara" é... "o negócio" é deles... então eu fico quieto. Eu não quero falar mais de extrafísico só, entende? Pergunta. Eles podem estar por aí? Resposta (WV). Tudo é possível. Vai ver que está... ((risos)). (Tertúlia 0918; 1h:18m).

Pergunta. Como é que a gente pode avaliar ou quantificar ou qualificar o nível da nossa discrição? Se está sendo na dose certa ou se está extrapolando, indo demais para a introversão? Resposta (WV). O problema é ver até que ponto você vai dentro do seu processo construtivo. Uma discrição pode ser construtiva ou destrutiva. Uma pessoa discreta demais, não trabalha, tem pouco resultado, não aparece, não funciona, vira autista. Tem hora que você tem que ser discreta e tem hora que você tem que ser expositiva clara. Ninguém fica só numa posição: ou de super-exposição ou totalmente fechada numa torre de marfim, ou só no meio. Depende da hora. O processo de assistência interconsciencial é muito complexo e muito didático. Uma pessoa que vá fazer assistência aprende a viver. Quem faz assistência aos outros, é mais assistido do que o (seu) assistido. Agora pense numa assistência que tenha base da tares, intelectual… isso dá muito resultado. (Tertúlia 0918; 1h:19m).

Pergunta. Hoje, o que impediria mais uma pessoa de trabalhar com a discrição? Seria a vaidade, o orgulho pessoal, o egocentrismo, que seria? Resposta (WV). Quase sempre a fama. Tem muita gente procurando fama. Então, acabou. Se exaltar essa condição, a pessoa não entendeu nada. É um atraso de vida terrível, pelo seguinte: não precisa procurar a fama - se você trabalha, ela vem para você. Quem se preocupa com isso é “burraldo burrilde e burroide”. A fama real é a parafama, é a celebridade extrafísica. Eu desejaria a todos aqui que ao descoincidir e sair do corpo tivessem uma pessoa esperando que não fosse assediador. Isso é o melhor. Todos nós aqui vamos caminhar para isso, cedo ou tarde, isso vai ser inevitável. (Tertúlia 0918; 1h:21m).

Eu tinha a minha clínica gratuita em Uberaba. Eu fazia a triagem de 95 pessoas por dia. Foi esse um dos motivos do meu enfarte do miocárdio. Nesse "mundo" de assistência com aquela condição, eu tinha quatro sessões mediúnicas espíritas por semana na casa espírita grande que nós criámos lá. Nesse meu consultório eu atendia toda a manhã (todas as manhãs), no mínimo. Às vezes ia dormir às 3-4 horas da manhã por causa das sessões espíritas. Era assim a minha vida. Aquilo era um torvelinho, aquele monte de gente. (Tertúlia 0918; 1h:23m).

No meu consultório, eu fazia triagem de gente, de "todo o mundo" que aparecia, de consciexes, de assediador, de gente boa, de gente amiga... o negócio era triar. Eu triava e via quais eram as crianças que eu podia atender, quem é que eu mandava para outro lugar, quem é que eu mandava para um colega meu, encaminhava pessoas para o hospital, às vezes de táxi, dirigidas a fulano... Era tudo desse jeito, com aquele povo, tudo pé-de-chinelo, "entregue às baratas". Na década de cinquenta, vinha gente até do Mato Grosso, do Sul de Goiares, tudo para ser atendido lá em Uberaba, em matéria de assistência médica. (Tertúlia 0918; 1h:24m).

Chegou ((referência ao consultório gratuito de Waldo Vieira em Uberaba, na década de 1950)) uma senhora ((referência a Ana [primeira metade do século XX])) com um filho que estava com um processo muito sério de saúde. (Tertúlia 0918; 1h:25m).

Às vezes vinha gente que estava desenganada, a gente jogava energia, vinham os amparadores e ajudavam. Foi o que aconteceu com o menino. A mãe era da roça. Depois arranjou uma casa lá. O marido deixou-a. Ela tinha um bócio enorme. Em pouco tempo a criança melhorou e ela não me deixou mais. Ela queria ajudar. Eu falei: -"Então você vai ser cozinheira em casa". Levei-a para dentro de casa. Ela então começou a mostrar como é que era na cozinha, a gente aprovou, o Chico gostou e virou amiga nossa, dentro de casa, membro da família. Mais tarde a gente ficou até com o cachorro dela. Chamava-se Brinquinho. Eu examinei tudo e falei com o Chico: - "Chico, vamos ver se a gente coloca ela aqui, ela vai ajudar a gente mas ela vai morrer aqui porque o tempo dela está a esgotar, ela está no fim, não vai demorar muitos anos não. O processo dela é uma cardiopatia congestiva brava, é de basa chagásica, o coração está enorme e a situação está precária. Ela sabe disso e o menino dela está mais ou menos bem". Com isso, ela vira para mim e diz: -"Dr. Waldo, eu quero morrer trabalhando. Deixa eu trabalhar. Se eu não estiver ajudando direito, me endireita". Eu falei para o Chico e para a minha mãe: - "A Ana aqui é como se fosse parente minha, como se fosse minha tia ou minha irmã". Ela começou a passar mal um dia e morreu na minha cama. Ela estava trabalhando, eu levei-a para a minha cama e ela morreu lá. (Tertúlia 0918; 1h:28m).

Eu jamais esperaria ver uma comemoração em torno dela ((referência à Comemoração extrafísica pós-dessomática de Ana, presenciada por Waldo Vieira projetado, na qual Ana se transfigurou em condessa)). Ela era uma pessoa muito boa, muito séria, raramente ria. Ela foi recebida desse jeito, o Sérgio (referência a Sérgio Musskopf [1952-1998]) também foi. O Sérgio também não era "cara" de estar rindo à toa. Eles eram dedicados e equilibrados. A Ana era séria. Ela tinha um bom temperamento mas muito firme. Os pontos de vista dela eram pragmáticos. Ela estava de pé no chão, o cabelo amarrado para trás, a roupa de cozinha, mas "uma cabeça". Eu vi essas coisas todas, localizei alguma coisa... Falei para o Chico: -"Isso aí é ligado à gente... um "negócio" muito antigo, da Itália". Eu achava que ela estava bem, logo que dessomou, porque lá em casa tinha assistência e foi lá que dessomou. (Tertúlia 0918; 1h:31m).

Pergunta. Dá para falar o período da condessa, o século? Resposta (WV). Não, não sei. (Tertúlia 0918; 1h:35m).

Uma conscin sem mudanças interconscienciais ou intencionais no choque consciencial da dessoma, continua a ser o que ela é. Ela perdeu o corpo humano. Só isso. (Tertúlia 0918; 1h:36m).
Pergunta. Quando você joga boas energias ((referência ao envio de energias de Waldo Vieira para Barack Obama, em 2008)) qual a intenção maior? Resposta (WV). Qual é o homem mais poderoso da Terra, do ponto de vista físico? É o presidente Americano. Vamos ajudar, porque esse atinge todo o mundo. É assistência para todos. Você já pensou, se fosse um serenão a dirigir os EUA? Mas é que isso é estupro evolutivo, não pode. Se um serenão quisesse, ele não poderia ser presidente da república? Porque é que ele não é? Não merecem... não dá... não é possível... não vai fazer estupro evolutivo. Vai chegar o tempo que nós vamos ter o Estado Mundial. Você já pensou o Estado Mundial sendo dirigido por um colegiado - três serenões e dez evoluciólogos ((risos))! O Loche vai estar lá... ! ((risos)) (Tertúlia 0918; 1h:47m).

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