Figura. Pergunta. Na questão da força presencial, eu fiquei curioso
quando o senhor falou do aporte de Hollywood ((referência ao “tipo” que Waldo Vieira construiu para se
apresentar, a partir de técnicas de visagismo que estudou em Hollywood após
deixar o Movimento Espírita, em 1966)) (...). Nessa questão, como é que fica o
processo do intermissivo? Na questão dessa figura, por exemplo, isso já tinha
algum delineamento? Resposta (WV). Não. Eu estudei ali ((referência a
Hollywood)). Eu não lembro de nada que eu tenha sido assim branco, branco,
branco, branco. Mas também, nas vidas anteriores, a gente teve que morrer mais
cedo… mas nessa aqui, eu sempre gostei de branco. (...)Uma pessoa me vê e ela
não me esquece mais.Eu sou diferente de (todos os que estão aqui). Eu sou
exclusivo. (...) Os amigos (a quem) eu perguntei ((referência a gente de
Hollywood que aconselharam Waldo Vieira a construir uma imagem exclusiva)) era
gente técnica, (que estudava a presença, o porte, a marcha, enfim… a força da
pessoa. (...). A intenção é marcar, para a pessoa não esquecer – para melhorar
a memória dos outros. A sua imagem melhora a memória dos outros, se você
souber. Foi isso que eles fizeram. Tudo é problema de tipo. Se você cria um
tipo profissional, você fica diferente dos outros. (...). Vocês não estão
notando o que é que eu estou fazendo atualmente (dito em 25.09.2008) para
marcar presença? Eu estou fazendo uma coisa muito séria. A ideia é totalmente
minha. Alguém tem uma ideia? O Tertuliarium amarelo! Nós vamos marcar presença
com isso porque aqui não tem nada amarelo. Escuta. Você está trabalhando aí num
livro, a vida inteira. Você não escolhe as palavras, para marcar o seu
pensamento? Isso é em tudo, não é só no livro. (Tertúlia 0969; 0h:59m). Pergunta. Numa proéxis,
qual é a importância disso? Resposta (WV). Bolas! Você não acha que tem
importância você se comunicar com os outros? Isso é importante no comércio, na
indústria, no professorado… em tudo! E o parapsiquismo? No interior, por
exemplo, aqueles médiuns… chegava aquela mulher descalça, beiçuda, faltando
dentes… uma energia fora de série, mas com uma presença daquelas ninguém dava
valor para ela. “Ela é ótima para tratar de mijacão”. (...). Eles só davam
valor para essas mulheres (para tratar a doença) com responso e responsório.
Elas não cresciam do ponto de vista ((referência ao parapsiquismo)) e a maioria
ficava analfabeta. Eu vi um monte de médiuns assim no interior – fora de série.
Eu desejaria ter esse povo aqui hoje. (Tertúlia 0969; 1h:08m). Pergunta. A minha
pergunta é a questão desse detalhismo que o senhor deixou claro que foi
construído. Resposta (WV). Tudo (o que me diz respeito) é detalhista. Pergunta.
Lá do intermissivo, já? É isso que eu queria saber. Resposta (WV). Não, não! É
da época dos egípcios ((risos))! Escuta. Eu sou do povo do jurisconculto. Você
quer rmais detalhe do que jurisconsulto na Terra? As cláusulas, as alíneas… eu
sou das alíneas e das cláusulas, até hoje. Você não acha que isto aqui é um
conjunto de cláusulas e alíneas ((mostrando as folhas impressas de um
verbete))? Pergunta. Sim, isso aí está claro. Mas a questão da barba, do
branco, dessa figura marcante. Isso surgiu na década de sessenta, como o senhor
estava falando. Mas é um caso pensado no intermissivo? Resposta (WV). Eu já
gostava de branco. Por sinal, quando eu fui lá para explicar para eles ((referência
ao pessoal de Hollywood)), eu estava todo de branco. Eu tinha um terno de linha
(super) 120 que um cara que eu tinha atendido em Uberaba me deu. (Tertúlia 0969; 1h:09m).
O melhor para a força presencial é a energia silenciosa. Às vezes a energia
silenciosa existe de lá para cá, quer dizer, da parte extrafísica para a gente.
Mas às vezes ela existe daqui para lá. Ontem, por exemplo, aconteceu um dos
fenômenos mais sérios aqui comigo. Eu não sei se vocês sabem. Eu já estava aqui
preparado, a ler as minhas coisas. Não tinha ninguém e apareceu uma pessoa. Eu
(vi) que tinha uma consciex e comecei a descrever. Dali a pouco, a consciex pôs
energia na pessoa (que estava) sentada ali. A pessoa sentiu toda a anergia. Eu
disse à pessoa que a consciex a estava ajudando mas que eu não sabia porquê. A
pessoa disse que não se passava nada com ela mas que estava sentindo. Duas
horas depois, no máximo, veio a notícia de que o irmão de 38 anos dessa pessoa,
tinha sofrido um enfarte e que tinha morrido. A pessoa teve que viajar ontem
mesmo, imediatamente. Ela recebeu o telefonema, ficou ali “segurando a barra”,
acertamos tudo e a pessoa foi. Eu coloquei a pessoa no canto e disse: -”Você
viu que a consciex veio e estava ajudando você? Ela preparou você porque já
sabia o que é que tinha ocorrido”. Ela disse: -”Eu vi”. Ela ficou tranquila.
Isso é que é assistência! Como é que você vai fingir uma coisa dessas? Ela viu
o que aconteceu. Que força presencial que não tem essa consciex! Hoje, ela
apareceu para mim, lá em baixo. Ela é ectoplasta. Eu já sei que ela veio do
Interlúdio, é do povo que trabalha aí, e veio ajudar essa pessoa porque essa
pessoa trabalha comigo todos os dias e está com uma assistência que vale a
pena. Eu estou torcendo para todo o mundo ter muita assistência aqui. Isso foi
o máximo. Eu mesmo, há muito tempo que não vejo um fenómeno assim: “soco na
cara e fratura exposta”, tão bravo. Foi tudo imediato. Agora, é preciso saber a
que horas é que o homem morreu, porque isso não chega a ser uma simulcognição.
Mas, até um certo ponto, é. É preciso examinar para ver o que é que houve,
dentro do processo da clarividência. Agora, que a consciex sabia de tudo o que
estava correndo, sabia – é muito óbvio, não tem jeito de esconder. Entendeu?
Não tem jeito de interpretar o que aconteceu ontem a não ser assim. Eu chamo a
esse fenômeno, um fenômeno parapsíquico de “barba, cabelo e bigode”. Quase
sempre tem o processo de força presencial da energia, nisso. Neste caso, a
força presencial maior foi da consciex e a afinidade com a gente, junto com
ela, porque ela sentiu a energia na hora. Eu descrevi a mulher. Ela parece
gente da Belle Époque. Ela tem força presencial, mesmo. E uma coisa muito rara:
ela tem um chapéuzinho. Quando é assim, é porque a pessoa está marcante. Como
você perguntou, eu estou te falando. As consciexes também sabem se apresentar.
E outra coisa: tudo é marcado pelo nome e pela presença. Com o tempo, você tem
que levar essas coisas em consideração – nome e presença, por causa da
personalidade. (Tertúlia
0969; 1h:15m).