Machado de Assis.
Pergunta. Gostaria
que o senhor respondesse se há informação ou informações sobre a personalidade
Machado de Assis e, se está ressomado, se há possibilidade de que esteja na
CCCI ((referência à
Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional)). Resposta (WV). Não sei.
Agora estão comemorando, só se vê Machado de Assis na mídia por todo lado – é o
bruxo que está revivido. Ele era uma cabeça, mas eu acho que se ele fosse mais
combativo seria melhor. Ele tinha um certo complexo e era doente. Eu desejo que
nessa próxima vida ele seja um intelectual sem epilepsia e sem o complexo de
inferioridade (que ele tinha) devido a ser mulato. Aquilo era um problema para
ele, na ocasição. Hoje, se ele vier, até como preto, que seja avançado e que
não tenha um processo de retraiamento nas posições. Ele fazia muita média
devido a essa condição, a meu ver. Esse é um trafar de Machado de Assis – eu
sempre achei. Pergunta. Nós
poderíamos pensar que ele teria a síndrome da subestimação em um certo nível,
ou não? Resposta (WV). Em
certas coisas sim, não em todas. Ele era genial. Agora, veja: sem epilepsia ele
mostraria mais o génio dele, que ele não conseguiu mostrar. Você sabe que tem
até foto dele de quando ele desmaiava na rua. Ele perdia os sentidos (quando)
tinha uma crise epilética "grande mal" ((referência a ocorrência de
crises convulsivas)) na rua. Ele era mesmo epilético "grande mal" e
naquela condição não havia muito tratamento. Aquilo era um senhor problema para
ele, até um certo ponto. E ele conseguia superar o que ele podia, coitado. Eu
penso que agora, numa próxima vida, ele vai superar isso tudo. Tem muita coisa
interessante em tudo o que ele escreveu e no modo de escrever também. Ele é
considerado o maior escritor do Brasil. Eu acho o Machado de Assis, por
exemplo, muito superior ao Saramago, que ganhou o Prémio Nobel – para vocês
terem uma ideia –, na minha opinião. E não estou "puxando brasa" para
o Brasil nem nada, isso é a minha opinião. (Tertúlia 0966; 0h:45m).