Atraso de vida mediano. Pergunta. O professor poderia aprofundar mais o exemplo atraso de vida mediano “o homem casado na condição de companheiro da mulher solteira”? Resposta (WV). Vocês acham que é preciso clarear mais isso? É atraso de vida ou não é? É a chamada “outra” ou o “triângulo amoroso”. (Tertúlia 0952; 0h:28m).
Fetiches exibicionistas. Pergunta. Sapatos com
saltos barulhentos (são atraso de vida) porquê? Resposta (WV). Existem até as piadas e a
realidade toda de Paris. Eu mesmo, fiz a experiência para saber. Eu fiquei num
daqueles hotéis dos mais grã-finos em Paris. O meu apartamento não era no
primeiro nem no segundo (andar), era um pouquinho mais alto, mas à noite a gente
não dormia, devido ao trottoir das prostitutas. Elas são ferradas (como)
as éguas e cavalos – têm a ferradura debaixo do salto do sapato. E andando em
Paris “tac”, “tac”, “tac”... a noite inteira, a gente não dormia. (...). No
holociclo, no dia que tiver muita gente, eu garanto que vocês vão ouvir isso.
Aquilo perturba as pessoas que estão lendo: “tau”, “tau”, “tau”, “tau”, “tau”,
“tau”... por todo o lado. Isso, aqui no holociclo. São as mulheres ferradas.
Você acha que precisa explicar mais? (Tertúlia 0952; 0h:30m).
Ideologia do
atraso. Pergunta. Você
pode falar sobre a ideologia do atraso? Resposta (WV). Existe uma série de ideologias que são atrasadas.
Por exemplo, a defesa (do anarquismo e do neonazismo). (Tertúlia 0952; 0h:33m).
Atrasos de vida
no espiritismo. Há três (atrasos de vida) que são uma beleza para mostrar o
processo espírita: beatices, crendices e seita. (Tertúlia 0952; 0h:34m).
Timidez. Pergunta. Qual é o maior
problema da timidez? Resposta
(WV). Você quer falar alguma coisa ((interpelando uma tertuliana não
identificada no vídeo))? Resposta
(tertuliana). Na timidez, a pessoa não vai se manifestar plenamente, ela
vai estar reprimida o tempo todo. Resposta (WV). Eu já escrevi sobre isso (no verbete) Acanhamento.
Timidez, a rigor, é uma doença (na qual) a pessoa não se comunica. A timidez,
até um certo ponto, é parente de uma doença que está muito na moda, que é
considerada grave – o autismo. A timidez é o início do princípio do começo do
autismo. No verbete Acanhamento a gente estuda isso. (Tertúlia 0952; 0h:35m).
Tatuagem. Pergunta. Professor, você
pode aprofundar a questão da tatuagem, como um atraso de vida? Resposta (WV). A tatuagem é
totalmente atraso de vida. A falsa tatuagem é só pra tapear, para fazer filme…
agora, uma tatuagem no corpo todo, é uma das maiores tolices que tem. Essas
pessoas que fazem tatuagem não estudaram nada sobre fisiologia e como a pele
funciona. Uma pessoa que faz tatuagem está desprezando o próprio corpo, é como
se ele tivesse matando alguma coisa do próprio corpo. Agora, veja: a maioria é
ingênua, inocente, ignorante sobre essa realidade. Eu já tive problema com isso
desde que eu atendia lá na minha clínica gratuita em Uberaba, há mais de
quarenta anos. Tem tatuagens que não tem jeito de limpar, nem com raio laser,
nem com bomba atômica – só matando a pessoa, acabando com o corpo ou tirando um
pedaço ((gracejando)). Então, isso é terrível. Uma tatuagem daquelas, nas
costas todas ou no braço inteiro, geralmente isso é para o resto da vida.
Agora, tem um outro aspeto psicológico seríssimo: mais de 50% das tatuagens
trazem um arrependimento e remorso oportunamente e a pessoa não tem jeito de
consertar aquilo mais. Por exemplo: aquela mulher que ficou apaixonada pelo
Petronio (e tatua) Petronio… um “negócio” enorme; depois vem o Miguel; depois é
o Rafael; depois é o Baltazar… e ela está lá com o primeiro (tatuado)
((risos)). O “negócio” da onomástica na pele é “um troço” terrível. É negativo.
As pessoas não conseguem depois limpar num nível adequado, a pessoa está
estigmatizada por si mesma, ela ficou fixada. Então, é uma questão de meninice
que quase sempre depois vai dar arrependimento. É aquilo que a gente chama “os
pecadilhos de mocidade”, porque aquilo vai criar problema para ela no futuro. Pergunta. As mulheres têm
maior tendência ao arrependimento da tatuagem do que o homem (segundo) algumas
pesquisas. Resposta (WV). O
homem faz isso porque a tatuagem, antes de mais nada, é uma marca tribal. A
pessoa sai daquela tribo e passa para outra… tudo dá para trás. Uma das piores
tatuagens que tem são as dos criminosos: tem a tatuagem específica do “cara”
que é homicida, tem a tatuagem específica do assaltante, tem a tatuagem
específica de outros crimes menores… eles têm o código pessoal da tribo. Então
na prisão, eles fazem aqueles sectores com as tribos, lá dentro. Isso tudo é
fato. Isso é um processo de bicho. Outro processo de bicho, que aparenta tatuagem,
é o piercing. Já pensou, o piercing na língua? (...) No meu curso
sobre sexosomática, durante muitos anos eu levava o “museu de horrores” – álbum
de fotos de piercings em lugares meio esquisitos, para as pessoas
evitarem essas besteiras. Isso mexe com homem, mexe com mulher. Todos são
pessoas que querem chamar a atenção. Antes de mais nada, tem exibicionismo. Há
uma ignorância absoluta do processo da fisiologia humana, para usar uma coisa
dessas. Uma pessoa, por exemplo, que coloca no mamilo alguma coisa dependurada…
isso é um perigo. Teve gente com cancer por causa disso… um monte de coisas. (Tertúlia 0952; 0h:36m).
Morar em área
industrial. Morar em área industrial às vezes é muito perigoso por causa da
poluição. Nós moramos aqui num lugar que quase não tem poluição, porque não
(muita) indústria, mas de vez em quando, só pelo agrotóxico que eles “jogam”
aí, às vezes cria problema para a gente: irritação no nariz, tosse… (Tertúlia 0952; 0h:42m).
Novela
televisiva. A novela televisiva é um atraso de vida. (...). Alguém aqui já
leu como é que se estrutura uma novela: (morte, acidente, viagem, nascimento,
gravidez, enterro…)? Resposta
(tertuliana). Tem os plots já definidos. Misturam os plots
e dá uma novela nova. Pergunta.
O que leva a pessoa a assistir a novela, será que é a fuga da realidade?
Resposta (WV). Não, a
novela) distrai muita gente. Tem esse aspeto. E tem gente que se apaixona por
aquilo e fica brigando com o ator: -”Oh, seu boboca! Sai daí! Ela tá atrás da
porta! Olha aí, cê não tá enxergando ((risos))?!“ Essas são as pessoas que já
estão piradas há muito tempo – essas são mais piradas do que o personagem da
novela. Resposta (tertuliano).
O horário da angústia humana é exatamente (o horário em que) começa a novela e
vai até perto do término (do horário) da angústia humana. (Tertúlia 0952; 0h:43m).
Pseudônimo. Pergunta. Professor, porque
“pseudônimo” é atraso de vida? Resposta
(WV). Pseudônimo é atraso de vida porque, se uma pessoa está escondendo
o próprio nome, ela não deve apresentar o que ela está fazendo, ela não tem
personalidade. Você já ouviu falar em carta anônima? Você dá valor para carta
anônima? A gente pode estar expondo uma carta anônima? Isso é loucura, isso não
existe. Se uma pessoa se despersonalizou, você não pode confiar nela. No século
XIX e início do século XX, o pseudônimo era moda, era bonito. Havia aqueles
“caras” que tinham quatro ou cinco pseudônimos literários: “nome de guerra”, o
chamado “nom de plume”, que quer dizer “nome da pena”. Mas hoje não é
preciso nada disso, nós estamos vivendo com as coisas todas expostas. Então
(pseudônimo) é atraso de vida. Outro atraso de vida é a pessoa ter dez nomes. O
ideal é a gente ter dois nomes no nome literário, no nome técnico, no nome
científico. Pergunta. E
quem tem três (nomes) mas adota dois, é atraso de vida? Resposta (WV). Eu chamo a atenção para
as consciências dos leitores e leitoras. Vocês, se viram. Vocês têm liberdade
para fazerem o que quiserem. Quanta gente já não apareceu aqui e aparece ainda
com tatuagem, por exemplo? Isso faz parte do serviço. Mas a gente tem que lembrar:
atraso de vida é atraso de vida. Eu quero que vocês tenham “adiantamento de
vida”. Vamos avançar com a vida. Crédito evolutivo – isso é que é o ideal. Pergunta. Mas a pessoa
ficar com dois (nomes) se ela tem três, não é atraso de vida? Resposta (WV). Não. (Tertúlia 0952; 0h:47m).
Prato abaulado.
Pergunta. Porque
prato abaulado é atraso de vida? Resposta (WV). Prato abaulado não é funcional. Aquilo que não é
funcional… vamos pensar... (Tertúlia 0952; 0h:51m).
Moto. Pergunta. A moto está muito
em voga e tem pessoas da Conscienciologia que também estão usando moto. Resposta (WV). (...). Moto
é atraso de vida. (Tertúlia
0952; 0h:52m).
Futebol. Pergunta. Eu gostaria que
você fizesse um comentário sobre a cultura do futebol em relação ao atraso de
vida. Resposta (WV). Isso
é o processo dos hooligans. Isso aí eu não preciso de falar que “todo o
mundo” já sabe. O futebol caiu muito no Brasil, não é mais do jeito que era,
não. Na década de quarenta ((referência
aos anos 1940)), eu não falava nada de futebol, só para não brigar. Na
Mocidade ((referência à
União da Mocidade Espírita, em Uberaba)) era briga, mesmo! O povo era
fanático porque não tinha televisão. Hoje em dia, com a televisão, isso
dispersou um pouco. Vocês não fiquem pensando que hoje a torcida de futebol é
pior porque não é. Hoje, tem é mais gente, mas o fanatismo do futebol era pior
na década de quarenta. Eu sei porque eu sofri isso aí. (Tertúlia 0952; 0h:53m).
Vassoura de piaçava. Pergunta. Porque “vassoura de piaçava” (é atraso
de vida)? Resposta (WV). Os
meus amigos lá de Belo Horizonte não usam aspirador de pó e só querem usar
vassoura piaçava. (...). Alguém aqui já “vassourou” com a vassoura piaçava
((risos))? Ela funciona, mas é uma coisa de favela… da baratrosfera… sendo que
tem aparelho! Eu limpava a casa com vassoura piaçava, aquela amarela… era essa
que eu tinha em Monte Carmelo. Mas depois do aspirador de pó… tem paciência! A
tecnologia está aí é para a gente usar. (Tertúlia 0952; 1h:00m).
Síndrome da ectopia afetiva. Pergunta. Poderia explicar
melhor sobre o síndrome da ectopia afetiva como atraso de vida? Resposta (WV). Você acha
que fã clube é um processo de atraso de vida? Se é, é a síndrome da ectopia
afetiva. (Tertúlia
0952; 1h:02m). Pergunta.
Se levar em consideração o universalismo e o maxifraternismo, a rigor,
não existe ectopia afetiva. Concorda comigo? Resposta (WV). Não, não concordo. Existe ectopia
afetiva. Eu mesmo estou usando o universalismo e o maxifraternismo na hora em
que eu “meto o pau” no fã clube. (Tertúlia 0952; 1h:15m).
Manter propriedade sem aguada. Pergunta. “Manter
propriedade sem aguada” – poderia explicar? Resposta (WV). Sim. Se você tem uma propriedade
que não tem água própria e você quer criar por exemplo búfalo, não tem jeito.
Se você vai comprar um lugar, o ideal é já ter água. Não dá para viver numa
casa se água. Se não tem telefone, eletricidade ou teto, dá para viver. Mas sem
água não dá para viver porque no mínimo, 65% a 70% do seu corpo é baseado em
água. O lugar em que você mora tem que ter água para você sobreviver. Sem água,
não dá para viver muito tempo. (Tertúlia 0952; 1h:07m).
Lei de causa e
efeito. Pergunta. O
senhor poderia fazer um comentário (sobre) a lei de causa e efeito e o atraso
de vida? Resposta (WV). Se
você pega uma coisa que atrasa a sua evolução, a causa é a ignorância e o
efeito é o atraso da sua evolução. Isso não é atraso de vida? Por exemplo, você
fica usando uma porção de coisas que não são práticas e aquilo embaraça você,
atravanca, não desenvolve, você fica perdendo tempo, perde energia, perde uma
porção de condições suas devido a uma bobagem. Agora, se você começar certo,
você vai evitar (que o “negócio” dê errado), você faz profilaxia, você aborta o
problema, você liquida com isso, você faz a prevenção. (Tertúlia 0952; 1h:11m).
Falta
do parapsiquismo. Pergunta.
A falta do parapsiquismo bem desenvolvido pode ser um atraso de vida ou
uma situação inevitável e necessária no momento evolutivo da conscin. Resposta (WV). Eu estou de
acordo. (Tertúlia
0952; 1h:13m).
Masoquismo.
Pergunta. Poderia
fazer uma relação entre atraso de vida e a conscin com drama de consciência
cujos efeitos da pressão do masoquismo são piores que o fato que originou o
drama? Resposta (WV). Isso
é óbvio. Isso são as consequências do atraso de vida. O masoquismo, por
exemplo, é um atraso de vida. Masoquismo, até um certo ponto, é como se fosse
um semi-suicídio ou um suicídio lento. Como é que se chama um verbete que eu
trouxe sobre a baratrosfera? Resposta
(AL). Síndrome da abstinência da Baratrosfera. Resposta (WV). Vocês estão
vendo, com é que estão ficando doutores no assunto ((gracejando))? Masoquismo é
isso, o processo é esse. (Tertúlia
0952; 1h:16m).
Ciclo
existencial preparação proexológica–consecução proexológica. Pergunta. Porque é que o
senhor está ressaltando o ciclo existencial preparação proexológica–consecução
proexológica, no contexto (do atraso de vida)? Resposta (WV). Há pessoas que não se prepararam
direito e (apresentam-se) como se já tivesse executando tudo. Há coisas que é
preciso ter preparação. Tudo na vida tem preparação. Então, a preparação
proexológica, eu acho que é importantíssima. É um ciclo, e isso tem que ser
levado em consideração. Uma coisa é preparar, outra coisa é executar. É um
atraso de vida (não preparar). (Tertúlia 0952; 1h:17m).
Não
estocar. Não estocar os artigos de primeira necessidade é um atraso de
vida. Por exemplo, você tem 5 pessoas em casa e compra um sabonete para o
banheiro. (...). Outro exemplo é a pessoa que tem que tomar um remédio para o
resto da vida e compra uma caixa de cada vez. (Tertúlia 0952; 1h:18m).
Paliativo.
Pergunta. “Paliativo”,
lembra a Medicina Paliativa, é positivo. Resposta (WV). Você acha? Vamos entender o que é que quer dizer
paliativo. Paliativo é tapeação, (como) o eufemismo, (como) o pseudónimo e como
o placebo. O placebo é paliativo – é muito usado, e mata. Esta semana mesmo eu
conversei com um colega nosso que viu que um “cara” morreu porque não lhe deram
os remédios adequados nem o atenderam na hora que precisava. Faltou uma
coisinha (e a falta de) essa coisinha é a sepultura. Faltou “só aquilo” e a
pessoa foi embora. Paliativo é um problema. Depois de vários anos aqui (em Foz
de Iguaçu), eu saí (de Foz de Iguaçu) para fazer exames complementares porque
eu quero saber de tudo, eu junto vários colegas, debato as coisas, eu não
aceito tudo o que falam porque eu já tratei muita gente. Eu levo isso a sério,
saúde é um “negócio” sério. Paliativo, não dá. Eu evito paliativo na minha
vida, em tudo o que eu faço. Eu uso impactoterapia, “soca na cara”, “fratura
exposta” e cosmoética destrutiva. Isso é ausência de paliativo. Nós temos que
ser autênticos! É a era da Glasnost! Paliativo não é tapeação? Preste atenção!
É ou não é? É água com açúcar. Por exemplo, o espiritismo é água com açúcar. As
mensagens espíritas são água com açúcar – as que eu recebia eram todas água com
açúcar. Entendeu? Tares! – acabou o paliativo. Você trata ou não trata, tem
competência ou não tem, tem o remédio ou não tem, faz a cirurgia ou não faz.
Entendeu a diferença? Então, pensa bem. Estuda bem o que é que você está
pensando sobre medicina paliativa. (Tertúlia 0952; 1h:20m).
Textos
bélicos de sucesso. Pergunta.
Professor, eu gostaria que você fizesse um comentário sobre a questão do
atraso de vida e os livros A Arte da Guerra e O Livro dos Cinco Anéis,
que são livros altamente belicistas e que hoje fazem o maior sucesso entre
empresários e executivos. Resposta
(WV). E já colocaram Jesus Cristo nessa história – “como Jesus Cristo
pode gerir uma empresa”. Eles colocam tudo o que podem para vender, isso está
na moda! Gestão, é uma coisa que está na moda. Já teve até aquele que falou:
-”O capeta dirige a minha empresa!” Tem vendedor de Pit Bull.... o que é que
você quer? Já teve uma lei para não deixar a raça proliferar no Brasil, mas não
adiantou nada – está pegando gente aí, de vez em quando. (Tertúlia 0952; 1h:22m).
Atraso
de vida travando você. Pergunta.
Na Questionologia, o senhor coloca: “Algum tipo de atraso de vida ainda
trava você, leitor ou leitora? Por qual razão?” A ideia é listar os atrasos? Resposta (WV). Eu estou
dando alguns “exemplinhos”. Tem mais quinhentos… você escolhe. (...). Eu gosto
de comida chinesa, mas eu não uso pauzinho. Eu tenho que dar exemplo para os
outros porque aquilo é uma coisa negativa. Eu tive câncer espinocelular no
coronochacra devido às lâmpadas fluorescentes e tem gente que está achando ruim
eu falar isso... (...). Atraso de vida é lâmpada fluorescente. Atraso de vida é
toner de impressora a laser. Pergunta.
Então, uma boa autopesquisa para a pessoa optimizar a proéxis é
(verificar) todos esses atrasos de vida? Resposta (WV). Os (atrasos de vida) específicos, da vida dela,
o xodó dela – “xanha”, chamego e xodó. Tem gente apaixonada pelas coisas. (Tertúlia 0952; 1h:23m).
Parafenômenos. Pergunta. Qual é a melhor forma de fazer a tares
relacionada com a parapercepciologia e parafenomenologia? Resposta (WV). A primeira
coisa é a pessoa adquirir experiência com todos os fenômenos que acontecem
consigo e só falar depois de ter convicção absoluta daquilo e dos fatos terem
acontecido mais do que uma vez, para ela estabelecer jurisprudência e criar os
precedentes. Uma pessoa que vê as coisas pela primeira vez e “está no escuro”,
deve ficar calada, porque senão ela vai dar bom dia para poste e fazer
continência para cachorro. É preciso a pessoa saber o que é. Em matéria de
parapsiquismo, já começa com tudo controvertível, porque o parapsiquismo é a
coisa mais debatida que existe no mundo todo – é o processo dos princípios da
filosofia: de onde eu vim e para onde eu vou. É necessário que a pessoa tenha
muita convicção consigo mesma, use o princípio da descrença e cresça com o
processo da paraperceptibilidade. Não desanime com isso que eu estou falando. A
pessoa tem que fazer os registos de que eu falo há sessenta anos. Agora, nós
temos laptop. Anote tudo no laptop e depois faça as comparações.
Só isso aí, muda totalmente o modo da pessoa encarar, definir e fazer o approach,
a abordagem adequada. É por aí. Primeiro, (a pessoa) tem que ter convicção
consigo, para defender o ponto de vista e a experiência dela. Se ela entrar
apenas por emoção, de qualquer maneira, afoitamente, entusiasmada com aquilo,
vai "dar com os burros na água", não dá certo - em matéria de
parapsiquismo, não dá mesmo. (Tertúlia 0952; 1h:32m). Quem vive comigo há
muitos anos, já não discute comigo (porque) sabe que já ocorreu comigo um monte
de fenômenos. Quando a gente fala em fenômeno, o povo quer que materialize um
espírito aqui para “todo o mundo” ver. Isso é besteira! A coisa mais séria é o
processo mais suave, subtil, ténue, a fimbria, o processo sofisticado do
fenômeno. Esses é que são os mais sérios que a pessoa vai ver, com o passar do
tempo. É assim também que a pessoa cresce com o corpo do discernimento – o
mentalsoma. Eu sou contra o fenômeno em si. Eu poderia trabalhar com a minha
ectoplasmia. Eu já trabalhei com isso (quando) eu era rapaz. Toda a
quarta-feira eu via ectoplasma e tirávamos fotografias disso, mas eu não trago
as fotografias, não mostro filmes de fenômenos, porque se eu fosse mexer com
isso ia ficar na superfície e ninguém ia pensar nada. O fenômeno envolve a
pessoa e é um atraso de vida danado. Nós temos que ver é a subtileza da transmissão
interconsciencial de uma dimensão para a outra. Aí é que é o “negócio” sério –
é o que nós chamamos de fenômeno intelectual, fenômeno avançado, evolutivo,
aquele que realmente ajuda o caminho e a “ficha” da pessoa. Isso não dá ibope
mas eu não preciso de ibope para nada, o que eu quero é esclarecimento. Quem
procura esclarecimento, não quer dizer que esteja procurando ibope. Nós estamos
fazendo quatro mídias aqui com esta tertúlia e eu não estou procurando ibope, o
que eu quero é esclarecer. Se amanhã, qualquer transmissão dessas não estiver
dando efeito, eu corto-a na hora. O que me interessa é esclarecer, é informar
positivamente. Nós vamos ter o mesmo trabalho, nós todos, uns com os outros.
Vocês não vão me deixar nem eu vou deixar vocês. Aqueles que dessomarem
primeiro vão ter que atender os outros que vão chegar depois. Já que o trabalho
tem que ser feito, porque é que não vamos começar a fazer agora? Vai deixar
para depois? É esclarecimento. Não interessa a política que tem aqui, não
interessa a condição em que está a Terra, não interessa se tem guerra, se tem
paz, se o povo está contra, se o governo está alterado, se tem o outro que é
doido… não interessa! Interessa o que é que você está fazendo e o que é que
nós, em conjunto, estamos fazendo neste grupo. Essa é que é a tarefa do
esclarecimento. Hoje é engraçado: nós estamos falando de atraso de vida e temos
que estar falando de tarefa do esclarecimento o tempo todo, inclusive com as
perguntas. Mas é o jeito, porque você quer mais atraso de vida do que a tacon?
No entanto, é uma coisa linda, romântica, lírica… ((teatralizando)) ai!... de
exaltação..., poética… a consolação!... e a maternidade!... (Tertúlia 0952; 1h:35m). Pergunta. Na questão da
pesquisa do parapsiquismo a gente pode fazer uma pesquisa, não caindo no que
ocorreu com a parapsicologia e com o próprio espiritismo e enfocar mais a nível
intelectual? Resposta (WV). Nós
já fizemos uma série de experiências com a olorização. Nós precisamos de fazer
um centro, com máquinas, e examinar isso tudo para ver o que é que funciona e o
que é que não funciona, “meter o pau” no que estiver errado e procurar exaltar,
enfatizar, aquilo que é bom. Agora… examinar isso como se fosse mais um sector.
Mas nós não vamos dedicar tudo o que a gente está fazendo, em cima disso.
Fenômeno, já era. Se fenômeno fosse bom, desde a época das aparições da
Antiguidade – que estão até na bíblia e que tem milénios –, já teria melhorado
a Terra... e não adiantou nada. O povo está fazendo besteira, do mesmo jeito.
Fenômeno, pelo fenômeno em si, não resolve praticamente nada. (Tertúlia 0952; 1h:39m). Pergunta. Quando se está no
início, que ações seriam melhores? Por exemplo, na transmissão da consciex mais
avançada, fazer anotações, para não se precipitar, para não ficar falando? Resposta (WV). A primeira
coisa, é você desenvolver o seu parapsiquismo e não ficar dependurado no
heteroparapsiquismo das outras pessoas. Isso é que é o “negócio” mais sério. A
religião faz o contrário, quer que “todo o mundo” fique dependurado no guru, no
líder, no sacerdote, no pastor, no exorcista… isso é besteira! A anotação é
indispensável porque você esquece o que ocorreu. E outra coisa: como você está
engatinhando, não sabe nada. Você tem que anotar, porque isso a que você não dá
valor hoje, vai (dar) valor amanhã. E é você mesmo com você. É o princípio da
descrença. Ninguém vai impor a você qualquer coisa: ou você aceita ou não
aceita, O problema é seu, a experiência é sua. Agora, a experiência pessoal
precisa de ser grafada, anotada, para que a pessoa veja por si mesma e chegue a
conclusões um pouco melhores. Porque a gente sempre vai ter outra conclusão,
outra, outra, outra, outra… É preciso ter alguma que seja boa, para esclarecer
a vida da pessoa. Conclusão é igual a horizonte: sempre tem mais um, depois.
Nunca existe conclusão final nem horizonte final. Então, a gente tem que
começar a pensar “na coisa que vai”. Para isso, precisa ter anotação, senão
“não vai”. (Tertúlia 0952;
1h:40m). Pergunta. Na
dinâmica, eu tive uma rápida, mas muito rápida mesmo, olorização de maconha. Resposta (WV). É preciso
ver se estava lá alguém que é maconheiro ou se tem processo extrafísico. Porque
às vezes, maconha aparece extrafisicamente quando tem muito assédio. Fumo,
aparece demais quando tem muito processo de despacho de umbanda, quimbanda e
outras coisas. Tem uma série de fenômenos de olorização negativos. (...). Agora,
nunca você “vá no bico” que foi só você que sentiu. Tem que ter no mínimo cinco
ou dez pessoas que sentiram isso. Pergunta. Teve uma pessoa que disse que pensou no bairro dela… Resposta (WV). … ela ás
vezes pensou porque tem alguém lá, dos assediadores dela, que está lá no local.
Ela às vezes pensou, tem ectoplasmia, e o “negócio” aparece. É assim que é o
fenômeno. Tem que anotar isso tudo. Às vezes é instantâneo. Tem muita coisa
instantânea em fenômeno. Tem aparição que é instantânea – um flash. (Tertúlia 0952; 1h:42m).
Lápis. Pergunta. Não concordo que escrever a lápis
(seja atraso de vida) pois na gravidade zero as canetas não funcionam e se eu
deixo a caneta no porta-luvas do meu carro, ela estoura devido ao calor. Resposta (WV). Eu carrego
três canetas comigo e me sinto muito bem. Lápis, é um atraso de vida. Lápis,
nesta época de computação? Eu tenho recalque e complexo de inferioridade com
lápis. Eu não tinha dinheiro para comprar caneta Parker em 1951. Tinha que
escrever tudo a lápis. (...). Eu tenho complexo de pobreza. (...). É bom você
arranjar uma caixa cheia de lápis… ((ironizando)) e quando você puder, você faz
uma caixa cheia de canetas, do jeito que eu faço. (Tertúlia 0952; 1h:43m).
Chimarrão. Pergunta. Favor falar na questão do chimarrão. É
o mesmo do café? Resposta
(WV). Não, o chimarrão é pior. O chimarrão dá cancer. (...). Não é só a planta, piora (o fato) de
ser quente, por causa da garganta. (Tertúlia 0952; 1h:46m).
Maconha. Há coisas que não servem
mesmo. Se não serve, deixa para lá, é atraso de vida. Agora nós vamos começar a
usar maconha aí sem mais nem menos? Você admite que a humanidade vai usar isso
só para o bem? Tem paciência! O que tem mais é laboratórios por aí defendendo
besteira para ganhar dinheiro. Uma das coisas mais difíceis hoje, é você saber
o que é que é bom, seja alimento, seja remédio, seja laboratório, seja isso,
seja aquilo, porque um dia está a favor e no outro dia está contra. As revistas
aceitam tudo, até cuspida de cachorro. Só porque está escrito? Eu sou do princípio
da descrença. Eu tenho que ver a coisa escrita muitas vezes, com muita gente
expondo o (assunto de modo a) ser “palpável”. Aí, eu admito. Antes disso, pode
ser o laboratório que for. O que você pensar eu já vi, em matéria de
laboratório. (Tertúlia
0952; 1h:48m).
Pena de morte. Pergunta. Pior do que a pena de morte é
a prisão perpétua. Resposta
(WV). Não. Eu não acho que seja. Vocês acham? A pena de morte liquida com o “cara”. Olha
aquele “cara” que estava na prisão perpétua, que ajudou o dicionário Oxford. Eu
quero chamar a atenção do meu amigo, que a sua abordagem está totalmente
errada. (...). Quando quiseram saber quem é que tinha ajudado mais no
dicionário de Oxford, viram que o endereço era do presídio! O homem ajudou um
monte de gente... melhorou. Agora, veja: chega lá, degola o sujeito e acabou…
ele vai para a baratrosfera direto… não tem chance de pensar em nada… como é
que fica? (Tertúlia 0952;
1h:50m).
Separação conjugal. Pergunta. A separação
conjugal pode ser um atraso de vida ou alavanca de evolução para ambos? Resposta (WV). Cada caso é
um caso e em caso de marido e mulher, não se mete nem o garfo, nem a colher,
nem a faca. (Tertúlia
0952; 1h:51m).
Evitação do atraso de vida. Pergunta. Pelo que eu
percebo, o atraso de vida está relacionado com a utilidade, praticidade e
conveniência. Se estiver certo, qual a melhor atitude, postura ou hábito, para
não cair no atraso? Resposta
(WV). Em parte, você tem razão, mas não é só isso, não. A coisa mais
séria, no atraso de vida, é a pessoa ficar mais elucidada perante a evolução.
Por exemplo, se uma pessoa começar a estudar, ela entra mais para a tarefa do
esclarecimento e isso leva essa pessoa a ter mais discernimento – ela vai para
o corpo do discernimento, que é o mentalsoma – e o problema de emoção de bicho,
o processo de instinto, fica secundário. Então, é muito importante pensar
também na questão evolutiva do atraso de vida, para o evitar. (Tertúlia 0952; 1h:52m).
Síndrome do estrangeiro. Pergunta. Você pode fazer
uma relação entre atraso de vida e a síndrome do estrangeiro? Resposta (WV). Toda a
patologia é um atraso de vida. O que é que a síndrome do estrangeiro tem de
errado? É que a pessoa, às vezes, ela mesma escolheu aquela vida que ela vai
ter. E ela chega aqui e fica danada da vida contra si mesma, contra aquilo que
ela decidiu. Então, ela não se mistura, ela não se adapta, ela não se aninha
onde ela está. Tudo por orgulho, por egoísmo, por alguma coisa nesse sentido.
Inadaptação burra! Está indo contra ela mesma, cuspindo para cima, mordendo na
língua. Isso é um atraso. (Tertúlia
0952; 1h:53m).
Desvios da atenção. Pergunta. Sempre assisti a muita televisão e
fico muito tempo na internet. Estou tentando parar e desviar a minha atenção
para coisas mais evoluídas mas não consigo, mesmo sabendo que esse
comportamento é atrasado. Existe alguma postura que eu possa aplicar que
melhore esse processo? Resposta
(WV). Sim, é uma coisa muito simples, e você vai fazer agora, neste
instante. Vai pegar a sua televisão e jogar pela janela para quebrar tudo
((gracejando)). Pegue o seu computador e faça a mesma coisa. Você vai resolver
isso na hora ((risos)). Alguém aí tem alguma técnica melhor do que essa? É
assim que eu sou. Se fosse comigo, era isso que eu ia fazer. Isso é que é o
javali que eu falei – não se brinca. Eu não estou fazendo mal para ninguém Se
ele fizer isso ((dirigindo-se à plateia)) é uma coisa dele, a televisão é dele,
o computador é dele. Agora outra coisa ((dirigindo-se ao teletertuliano que fez
a pergunta)) não dê golpe! Não vai jogar o desktop fora e ficar com o laptop,
não senhor, tem que jogar tudo ((risos))! Se o “negócio” continuar, joga o
celular junto! Queima tudo! Uma grande coisa é uma marreta. Uma marreta é uma
grande coisa ((risos)). Gente
((dirigindo-se à plateia)) o “cara” está escravizado. Eu não estou
falando nome da pessoa. Se ele está escravizado, ele tem que fazer uma
cirurgia. Isso que eu estou falando chama-se impactoterapia - é a cirurgia. A
gente poderia explicar mais para ele: - “Olha, meu amigo, você é um escravo da
matéria. Entende? A matéria, o carbono o electrão estão mandando em você”. O
ferro e o zinco estão mandando nele. Ele tem síndrome de abstinência da
televisão e do computador. Acaba com isso (mas) não vá recorrer ao vizinho… nem
nada disso. Toma vergonha na cara perante você mesmo. Antes de fazer isso, você
chegue no espelho e encare você, confronte você, e fale assim: -”Meu amigo, eu
vou acabar com o seu problema nesse instante. Escute o barulho…” ((rindo)). (Tertúlia 0970; 1h:33m).