Leniência na vivência das
autocognições. Pergunta.
O que significa “a leniência na vivência das autocognições”? Resposta (WV). A pessoa tem
lembranças de certas coisas, mas não dá valor, coloca aquilo em plano
secundário, não leva a sério, não leva isso em consideração. Até um certo ponto
isso é uma coisa negativa ou, se quiser, patológica. (Tertúlia 0944; 0h:04m).
Whole Pack Grupocarmológico. Pergunta. Qual a aplicação do Whole Pack
Conscienciológico na grupocarmologia? Quais os principais componentes do Whole
Pack Grupocarmológico? Resposta
(WV). Dentro do processo da carmologia e do grupocarma e da situação
toda das ICs e do voluntariado, há aquela pessoa que às vezes quer abarcar o
mundo com a boca, as pernas e os braços, igual aos políticos no Brasil que
colocam uma perna num barco e outra perna no outro e afundam. Então, isso aí é
problemático. (No que diz respeito ao) Whole Pack dentro da carmologia, a
pessoa tem que ver qual o perfil pessoal dela, onde é que ela funciona melhor,
quais são os talentos dela mais teáticos, mais positivos, e qual é a necessidade
do ambiente em que ela está, para ela suprir aquela necessidade. A partir disso
ela vai escolher a condição melhor para ela funcionar. Uma pessoa pode
trabalhar em todas as áreas do Whole Pack, desde que haja um resultado, desde
que haja um saldo positivo nisso. Não adianta uma pessoa querer tocar todos os
instrumentos da orquestra, sendo que ela está falhando alguma coisa ou sendo
que ela desafina. Para tocar todos os instrumentos ao mesmo tempo, a afinação
tem que ser maior. De modo que, a gente tem que ver as necessidades daquele
momento evolutivo. Que é que eu preciso de fazer? O meu processo é emocional? É
intelectual? É parapsíquico? A pessoa tem que passar por esses estágios até
sentir que domina essas condições. Cada grupocarma ou grupo evolutivo da pessoa
tem milhões de consciências e a pessoa deve se classificar: ou na parte
superior; ou na parte média; ou na parte inferior desse grupo evolutivo. E
dentro daquela condição, ela vai procurar ascender, crescer, desenvolver,
melhorar o nível em que ela está. De modo que, veja, em primeiro lugar, o nível
em que a pessoa está. Tem aquela pessoa que chega aqui e admite certas coisas.
Examina e até admite o princípio da descrença, mas começa a fazer concessões
para ficar mais fácil conviver com a gente. Ela deixa aquele quarto fechado (do
qual) ela ainda não abriu a porta. Então, o Whole Pack ainda não foi alcançado
por ela. Nessa questão do grupocarma, isso é muito importante. (Tertúlia 0944; 0h:05m).
Poliglotismo. Eu (WV) coloquei Whole Pack,
em inglês, (em vez de “pacote completo”) porque isso é atualmente uma expressão
international. (...). Eu quero perguntar
para a Amy, porque ela é especialista no assunto. Você ((dirigindo-se a Amy
Bello)) está de acordo com (a expressão) Whole Pack? Resposta (ABO). Sim. Resposta (WV). Se a Amy aprovou, acabou, não
tenho que escutar mais ninguém, fim “de papo” ((risos)). (Tertúlia 0944; 0h:14m).
Pergunta (ABO). Eu
queria que o senhor adiantasse mais a importância do uso dos termos em outras
línguas. Resposta (WV). Quando
eu comecei a estudar vários idiomas por minha conta, ainda menino, na década de
30, os professores acharam que isso ia embolar a minha cabeça, que isso não era
bom, que o menino não ia atender nem uma coisa nem outra. Hoje está provado
pela neurociência que isso só aumenta o processo da absorção e da apreensão, da
acuidade da criança para estudar. (...). O poliglotismo, o Whole Pack, é muito
importante na infância. Eu sou favorável ao Whole Pack, não é só em
poliglotismo na infância, não. Eu sou favorável a estudar outras coisas também,
junto. Foi o que eu fiz. Eu sou favorável ao processo do preceptor. Hoje, isso
já está muito esquecido, mas existem umas escolas mais avançadas, como a escola
alemã em S. Paulo que é muito detalhista e isso é muito importante. Tem também
uma escola suíça no Rio que (também é detalhista). (...). O poliglotismo, antes
de mais nada, caminha para o universalismo. O Whole Pack é universalista, é de
extroversão, de comunicação – a base da interassistencialidade. (Tertúlia 0944; 0h:15m).
Pergunta. Você falou
dos preceptores, no caso da educação da criança que é feita em casa. Eu li uns
artigos falando muito mal (de casos desses) nos Estados Unidos… Resposta (WV). Nos Estados
Unidos, às vezes o pai começa a ensinar o filho e (entende) que ele não precisa
de ir à escola. Eu sou contra isso. Eu acho que o aluno tem que ter contacto
com os colegas da mesma faixa etária. A diferença é essa. É ele ter o preceptor
e ter a educação formal na escola, concomitantemente, ao mesmo tempo,
simultaneamente. Eu tive curso primário e tive um preceptor. No meu caso, eu fui favorecido, porque lá na
minha terra não tinha mais nada para eu estudar. Eu já tinha lido os livros
todos e já tinha feito o curso primário. Minha mãe era professora. Então,
escolheram o melhor professor particular que havia lá e ele me deu aula de
segunda a sexta durante dois anos, 4 ou 5 horas em cada manhã e dava também os
deveres de casa. (...). Ele era muito avançado. Ele era de origem espanhola e
ele me ensinou, por exemplo, letra gótica, rudimentos de latim, português,
francês, inglês, italiano… isso me ajudou demais! (Tertúlia 0944; 0h:35m).
Estrutura administrativa na execução da
proéxis. Como é que você administra ou faz a estruturação, o arcabouço da
sua programação existencial? É aquilo que eu (WV) falo no Manual da Proéxis: do início, do
meio e do fim – curto prazo, médio prazo e longo prazo. São as metas, os
estágios, os lances que você tem que seguir dentro de um fluxograma. Lá no
fundo, o proexograma nada mais é do que do que um organograma. Mas o fluxograma
disso é a estrutura administrativa na execução da proéxis. Fluxograma. Por
exemplo, conforme o tipo da proéxis, você no início vai trabalhar só você. Já
no segundo estágio, num outro patamar, você já vai envolver outras pessoas. Lá
pelo terceiro estágio, você já está entrando, às vezes, dentro da maxiproéxis –
então, o processo já é grupocármico. Aqui, a maioria, eu calculo que 80% (está)
num processo de maxiproéxis, entre si. (Tertúlia 0944; 0h:17m).
Importância do
fluxograma. Pergunta. No
verbete do Proexograma, o senhor colocou um conjunto de três ferramentas: o
fluxograma, o cronograma e o organograma. O senhor poderia expor melhor o
organograma? Resposta (WV). A
coisa mais séria é o fluxograma porque é a parte prática, o objetivo. Depois
que todos os outros já foram estudados, vamos ver a parte prática, diária.
Fluxograma é a atribuição, a função, o cargo, o desempenho, a performance
que a pessoa vai ter, de manhã, de tarde e de noite. Esse é que é o fluxograma.
Por exemplo, a melhor empresa é aquela que você chega lá e tem um quadro enorme
com os nomes dos responsáveis e o que cada um faz no fluxograma pessoal dele
dentro do fluxograma de “todo o mundo”. (Tertúlia 0944; 0h:46m).
Sensatez da coragem cosmoética, evolutiva.
Pergunta. (O senhor
poderia falar sobre) “a sensatez da coragem cosmoética, evolutiva”? Resposta (WV). Coragem,
antes de mais nada, é um processo de discernimento. Porque se uma pessoa tiver
coragem sem discernimento, ela tem é valentia. Valentia é o caminho do
desastre, é o caminho da marginalidade, é o caminho da prisão de segurança
máxima. Toda a valentia cria crime. O herói da guerra, às vezes só se cultua
depois de ele se ter matado. A coragem que nós estamos falando aqui é outra
condição – cosmoética e evolutiva. Isso mostra que a pessoa tem discernimento.
Isso é o discernimento da emoção, quando o mentalsoma, que é o corpo do
discernimento, já domina as emoções do psicossoma, o corpo dos desejos. A
sensatez é o discernimento. (Tertúlia 0944; 0h:51m).
Fracasso no Whole Pack. Pergunta. O Whole Pack é
intrafísico, é o quanto a pessoa enfrenta, do que ela tem que fazer aqui. Mas
como é que se dá o processo extrafísico, no curso intermissivo, junto com o
evoluciólogo? Você uma vez comentou que às vezes ele puxa para um lado e a
tendência do intermissivista é puxar para uma coisa mais fácil… Resposta (WV). E não é só
isso. Eles dão a dica e a pessoa “topa” aquilo. Quando chega aqui, ela fica no
mais fácil, ela fracassa, pela lei do menor esforço, ela quer “empurrar com a
barriga”, ela não enfrenta aquilo. Agora, a minha orientação é sempre o
seguinte: -“O que é que está exigindo mais de você? Se você reconhece que tem
capacidade para isso que está exigindo mais, é porque esse é que deve ser o seu
trabalho – é o seu nó górdio”. É uma tendência da consciência humana levar tudo
para o mais fácil. É normal, uma pessoa quer o melhor para a vida dela. Eu
mesmo, vivo falando aqui para vocês que a pessoa não veio aqui para sofrer,
veio para ter uma condição agradável, aprazível, confortável. Mas no desempenho
de um trabalho, não é assim. Você já pensou: você estudou medicina, eu também.
Uma pessoa que vai querer pouco serviço, não vai entrar em medicina, porque dá
(muito) trabalho fazer um curso desses – um dos cursos que exige mais da pessoa
é medicina. (...). Isso tudo a gente tem que ponderar, porque é um processo de
escolha da gente. (Tertúlia
0944; 1h:00m).
Coragem evolutiva. Pergunta. Coragem
evolutiva, tem relação com aquela pessoa que passa por todas as crises
evolutivas, não desiste e tem um autoenfrentamento? Resposta (WV). Tem, mas é preciso você examinar
porque às vezes essa pessoa não é corajosa, ela pode ser risco-maníaca, (pode
ter) a mania de se arriscar. Para você saber isso, você tem que (perceber) se
ouve resultado na vida dela, se ela alcançou sucesso, se ela é exitosa, se ela
está satisfeita com todos os produtos do esforço dela. Você entendeu a
diferença? Uma pessoa que é risco-maníaca, é uma coisa: uma pessoa que tem coragem é outra coisa. É
igualzinho ao caso do valente. Por exemplo, uma pessoa que faz exercício
demais, seja de musculação ou seja na “olim-piada”, isso é excesso, a pessoa
está se matando antes da hora. Vocês lembram que no dia em que eu falei sobre
(os Jogos Olímpicos) eu perguntei se alguém conhecia algum desses grandes
vitoriosos da olimpíada que (tenha vivido) 90 anos. A maioria morre na meia
idade, por causa do excesso porque “queimam” o corpo antes da hora. O povão
gosta e dizer que a pessoa queimou a vela da vida pelas duas pontas. Fazer
excesso, é um problema. O valente, faz excesso. O excessivo é problemático. Por
exemplo, uma pessoa muito gorda começa a fazer dieta e daí a pouco ela fica
anoréxica: deixa de comer direito. Hoje, já tem os “drunk anoréxicos” ((referência a drunkorexia ou
anorexia alcoólica)) – uma pessoa que além de magra, bebe e entra no
alcoolismo, Essas pessoas morrem mais depressa. Já tem revistas e jornais que
estão trazendo inclusive, fotografias dessas personalidades, que parecem saídas
do campo de concentração de Auschwitz. Drunkoretico é o último nome que tem –
isso não existia, é coisa de agora, desta década (dito em 30.08.2008). Isso é excessivo, é
excesso, é demais. Entende? (Tertúlia 0944; 1h:02m).
Aplicação do Whole Pack. Pergunta. Professor, eu
queria saber quais são os pontos mais sérios para a gente avaliar se está
acertando ou errando na aplicação do Whole Pack. Resposta (WV). É ver o resultado. Qual é o
saldo? O que é que deu? Apura o que é que está havendo. Agora... só isso não
adianta. Você tem que colocar o cronograma nisso aí, a cronémica. Há quanto
tempo eu estou fazendo isso? Pelo meu cálculo era isso mesmo? Eu estou
atualizado, eu estou up to date?
O que é que está faltando? Nós todos aqui somos polivalentes e
versáteis. Sendo assim, “todo mundo” acaba entrando no Whole Pack. Com
conhecimento da Conscienciologia, é muito difícil a pessoa ficar dentro de uma
“casinha” de conhecimento – ela vai sempre entrar dentro de um “bairro inteiro”
de conhecimento. Ela nunca fica apenas numa via única, ela tem que participar
(das outras vias) porque ela é atacadista. Ela tem que ser atacadista porque a
Conscienciologia é atacadista. Não dá para você ser simplista, estudando a
consciência. Eu já falo isso desde a primeira lição, não é do curso avançado, é
do curso primário: sua consciência não é simplista, ela é complexa. Aí, aquela
pessoa lá no fundo fala assim: -”Mas, doutor, eu sou uma pessoa simples, eu nem
estudei, nem nada”. E eu falo: - “Pois é, mas você é (uma consciência)
complexa. Que é que você está fazendo aqui? Se você não estudou nada e está
aqui, o que é que você veio procurar aqui? Você está querendo ampliar alguma
coisa. Veja só, a sua complexidade: você não está satisfeito com a sua simplificação,
você quer complexificar a sua vida. Isso é um fato”. E tem aquela outra pessoa
que quer se salvar com isso: -”Mas, doutor, todos os caminhos levam à verdade
final”. Sim, mas… e o tempo? O seu... vai demorar muito; o meu... pode ser que
eu chegue mais cedo. O processo nosso, é um problema de performance, de
desempenho. Então veja: não adianta nada a pessoa querer abarcar o mundo com as
pernas, os braços e a boca. Ela tem que fazer pouca coisa, devagar e sempre,
com resultados corretos e satisfatórios. Se não tem, não adianta nada. Agora,
ela tem também que criar o universo de manifestação dela, aos poucos,
paulatinamente – “paulada” após “paulada” ((risos)) na cabeça até ela aprender,
senão não adianta. (...). Então, à hora em que você já tem os “calos” todos da
“paulada” dentro de um determinado nível, já é veterano naquilo, você passa
para outro (nível) e por aí vai. Com o passar do tempo, você tem todas as
cicatrizes no seu psicossoma. Você alcançou um nível bom e já está preparado
para enfrentar a desperticidade – está imune; é a imunologia; é a
paraimunologia; é o processo da resistência, da reserva; é a resiliência da
pessoa. Especifica a questão do Whole Pack dentro daquilo que é o desiderato, a
meta que a pessoa deseja alcançar. Conforme a meta, ela pode ser simples ou
pode ser complexa. Isso aí exige mais estudo. Então, a gente generalizar isso,
é um perigo, pode estar escapando muita coisa. Olha, dentro do Whole Pack,
aquilo que te interessa. Eu garanto a você que deve ser diferente do que interessa
a (as outras pessoas). (Tertúlia
0944; 1h:05m).
Noção de pacote completo. Eu (WV) trouxe aqui hoje (o
whole pack) para vocês entenderem o que é que significa esse processo do pacote
completo e as decorrências, os efeitos, as derivações e todas as consequências
disso na vida das pessoas. Por exemplo, todos vocês que estão escrevendo
livros, que estão começando a redigir alguma obra, olhem o whole pack em
relação ao seu livro e ao texto dele. Isso aí é uma coisa boa, o whole pack
sempre vai clarear mais o seu texto. Por exemplo, tem aquela pessoa que quer
estudar uma nuance do processo da Conscienciologia, mas esquece que à
hora em que ela puxar, vem um monte de coisas atrás. Ela quer tirar só aquele
fiozinho da meada… é besteira! Se ela puxar, ela vai ficar sem a suéter. Você
está entendendo? É necessário que a pessoa raciocine de um ponto de vista
atacadista e generalista, com a cosmovisão. O whole pack é que leva a pessoa à
Cosmoconscienciologia. Como é que uma pessoa pode chegar a um whole pack teático
– teórico e prático – se ela é interiorota? É impossível. Como é que uma pessoa
que seja um pouco autista ou que seja muito introspetiva, vai chegar ao whole
pack? É impossível. Então, a primeira exigência do processo evolutivo, é a
companhia evolutiva. O pior que uma pessoa perde é a companhia evolutiva, por
causa da proéxis. Isso é devido ao whole pack. Então, vocês vejam que essa
noção do whole pack é muito séria. Eu queria lembrar a vocês o seguinte: nos
filmes americanos, toda a vez que mexe com o processo de família, de casamento,
de divórcio e quem fica com a criança, tem um “negócio” de whole pack. A mulher
fica divorciada, tem dois filhos e vai juntar os trapos com (outro homem): é o
Whole Pack – é ela com todo o povo que está atrás. Vamos agora pensar: qualquer
pessoa que arranjar um duplista, seja homem ou seja mulher, tem um whole pack
atrás, que é a família nuclear. O povo esquece disso. Tinha um amigo meu no Rio
que queria arranjar uma companheira sem família ((risos)). Se ela estivesse isolada
totalmente, ele casaria com ela. Vocês (reparem) que há muitos filmes que falam
do whole pack: o “cara” chega ao restaurante e pede tudo o que (consta) do
prato do dia. É isso que nós temos que entender, é a visão atacadista,
universalista, da totalidade, do universalismo. Se nós não começarmos a estudar
o processo do whole pack, fica difícil chegar ao universalismo. Por exemplo, o
paradireito, nada mais é do que o processo do whole pack. Aqui no Brasil, o
povo não usa muito essa expressão, os americanos usam mais, e estão certos. Nós
aqui usamos pouco. Então agora é preciso a gente fazer a revisita a esses
conceitos para ver se expande um pouco mais a noção de tudo isso. (Tertúlia 0944; 1h:09m).
Indolência quanto
ao Whole Pack na invéxis. Pergunta.
O que seria o exemplo de uma indolência quanto ao Whole Pack, na
invéxis? Resposta (WV). É,
por exemplo, a pessoa que chega aos 30 anos e está atrasada 10 anos na vida
escolar dela. (...). Dependendo da idade da pessoa, o que é que um inversor ou
uma inversora precisa? A carreira profissional, a dupla definida, onde vai
estudar, quais são as ideias para arranjar o pé-de-meia. De acordo com a idade
e a época que ele descobriu ou redescobriu que existe a invéxis, ele tem que se
cobrar – como é que está a situação dele e há quanto tempo está isso? As
crianças que chegam aqui com 9 ou 10 anos, que já entram nos laboratórios e
participam nos cursos, em muito menos tempo elas vão dominar esse processo.
Chegando à maturidade biológica, os 26 anos de idade, muita coisa vai estar
definida e elas vão se adiantar ao processo. Mas veja: esse “negócio” de
adiantar mais 1 ano, 2, 3… é bobagem. Assim com ser inversor ou ser reciclante ((referência a dar mais importância a uma das condições)) também é tolice. A coisa mais séria é
sempre o saldo, o resultado, o efeito, o fruto, o produto. Lá naquela casa dos
inversores, tem 4 casais morando. Chega lá e faz um enquete com eles, que é a
pesquisa da opinião pública, (estudo) de campo. Faz com cada um dos 4 (casais).
Você vai ter uma noção disso perfeita. Ainda mais que você agora está bem
actualidade sobre medicina. Lá tem 4 casais. Eles são muito simpáticos, cheios
de vida, estão “segurando a barra” porque eles estão na base do processo da
invéxis. Não tem nenhum deles aqui hoje. A invéxis geralmente não aparece muito
na tertúlia, eles veem tudo à distância. Parece que eles já carregam “o
negócio” dentro do celular. Esse povo é muito avançadinho ((risos)) e o Loche
está sempre reclamando deles. (Tertúlia 0944; 1h:14m).
Entender
o Whole Pack Conscienciológico. Pergunta. Na fase executiva, essa visão de conjunto aumenta e
você consegue entender melhor esse pacote. É isso? Existe esse reforço na fase
executiva? Resposta (WV). Há
um reforço, porque a pessoa quando chega à fase executiva já tem a teoria de
tudo o que ela precisa aplicar. Então, a vivência já alcança um nível menos
dramático e ela vai ficar um pouco mais relax para fazer as coisas (de
modo) mais agradável, acessível, e desenvolver isso com bom ânimo, com
motivação. Motivação é uma coisa séria. Automotivação trabalho e lazer. Pergunta. Para o senhor,
essa visão de conjunto foi mais ou menos entre os 9 e os 12 anos? Resposta (WV). Foi, mas eu
fiquei maduro mesmo, foi entre os 14 e os 15 anos. Nessa época eu já trabalhava
para pagar os meus estudos. Eu já tinha saído do internato. No internato, eram
36 camaradas – 35 foram embora e eu fiquei sozinho. Isso me deu uma visão de
conjunto muito grande. Quem morava lá era só eu e a família que era a proprietária
do educandário inicial. Isso me deu uma força muito grande, eu comecei a
definir as coisas. Quando eu cheguei aos 16 anos, eu cresci 1 cm por mês de
setembro de 1947 até março de 1949. Eu tinha que gastar dinheiro em roupa.
Aquilo me chamava a atenção. Eu pensava: - “O meu corpo está crescendo e a
minha cabeça também”. Eu perguntava para os professores a influência do
processo do sistema nervoso junto com o processo da biologia, o sistema
muscular. Muitos não entendiam as minhas perguntas, ou eu não sabia fazer a
pergunta. Eu demorei a entender, mas começou a vir o processo da maturidade.
Então eu comecei a entender que eu tinha que conviver com os colegas da mesma
idade de um modo, com os professores de outro modo e com a turma que estudava
comigo, de outro. São três níveis de acesso. Isso mudou tudo na minha vida. Pergunta. A visão do Whole
Pack foi mais ou menos nessa idade mas o senhor já vinha mais ou menos nesse
caminho? Resposta (WV). Já.
Mas aí foi a hora em que eu fiquei sossegado. Eu me acalmei. Eu já sabia tudo o
que eu tinha que fazer aqui. Eu já tinha respondido a todas aquelas perguntas
da filosofia – "doncovim, proncovô, oncotô" – estava tudo claro. Isso
foi uma bênção para mim. Me acalmou tudo. Houve uma harmonia entre os meus
desejos e o trabalho que eu estava desenvolvendo. Clareou tudo. Aí eu comecei a
ter mais força para viver sozinho, sem família. Foram muito anos sem família,
sem ninguém. O povo (dizia) que eu morava numa prisão. (...) Esse “negócio” do
“Todo”, o “Whole Pack”, é quando você pega o “nó górdio”, a essência das suas
retrocognições. Isso é que é a coisa
séria. No meu caso, tudo meu era baseado na cabeça, devido ao fenômeno
parapsíquico. Então, eu queria saber qual era o fenômeno em tudo o que
acontecia. Isso me deu uma visão de conjunto muito mais ampla. Você tem que
lembrar que foi mais ou menos nessa época que eu mostrei 222 fenômenos ao
professor que eu considerava que era a melhor cabeça para me entender. E mesmo
assim ele não me entendeu. À hora em que eu mostrei aquele quadro sinóptico
enorme com 222 fenômenos ele perguntou de onde é eu tinha copiado aquilo.
Aquilo foi um insulto para mim. Eu engoli em seco, aguentei bem, e quando ele
me perguntou qual era o principal fenômeno eu disse: -”Eu não sei, mas vou
estudar mais para trazer para o senhor”. Agora, veja: a vida toda é refutação,
você tem que receber as críticas. E isso foi muito bom para mim. Eu tive uma
visão de conjunto enorme com aquilo. (Tertúlia 0944; 1h:23m). Pergunta. O senhor disse que na fase
executiva da proéxis a conscin já tem toda a teoria necessária para cumprir a
proéxis. Mas surgem sempre neoverpons, principalmente devido aos novos verbetes
da enciclopédia e às tertúlias quase diárias. Diante disso, não fica sempre faltando
alguma teoria mais relevante e avançada? Resposta (WV). Sim. Por exemplo, você não acha que agente não
está explicando praticamente quase nada ainda sobre serenão? E olhe, eu não
falei sobre consciex livre. Mas o que eu tenho falado de consciex lúcida ou
conscin lúcida, “não está no gibi”. De modo que, vamos ficar na conscin lúcida
que a gente já pode mudar de patamar na escala evolutiva. (Tertúlia 0944; 1h:39m).
Proexista da primeira hora e proexista da última hora.
Pergunta. Proexista
da primeira hora e proexista da última hora, é relativo a quê? Resposta (WV). O proexista
da primeira hora e o proexista da última hora, é o processo que envolve o Whole
Pack. O proexista da última hora é (aquele que reconhece que muita gente já
caminhou na sua frente, que está atrasado) – seria o proexista retardatário, é
aquela pessoa que chega depois, aqui na tertúlia. (...). Quase sempre essas
pessoas que pensam no processo de estar atrasado ou não, elas têm capacidade de
ficar igual aos outros que estão na frente, em pouco tempo – já têm a
capacidade intrínseca. Tem gente que embarca no ônibus na hora em que ele já
está andando. (Tertúlia
0944; 1h:29m).
Noção de “Whole Pack”. Pergunta. Pouca gente tem
noção do Whole Pack, não é? Resposta
(WV). Muito pouca. A maior prova disso é que nós não temos uma expressão
tão boa de Whole Pack em português. Só em inglês isso funciona. Por isso eu não
coloquei “Pacote Completo” – ninguém ia entender. O americano (emprega o termo
principalmente referindo-se a comida). (Tertúlia 0944; 1h:32m).
Whole Pack individual e grupal. Pergunta. O Whole Pack
verdadeiro é o completismo? Resposta
(WV). É o completismo individual. Mas existe o Whole Pack grupal. Por
exemplo: como é que está o nosso Whole Pack sobre a Conscienciologia, de um
modo geral? (Tertúlia
0944; 1h:33m).
Mostrar o trabalho. Pergunta. Como é que a
gente faz um contraponto entre o Whole Pack e a pessoa que tem ansiosismo e
quer colher resultados sem construir as coisas com consistência? Resposta (WV). Você diz
para ela: -” Esquece tudo e pega uma coisa só. Me mostre o resultado disso. Só
venha conversar comigo com verbação. Depois de você construir, você vem e
mostra o seu trabalho, que eu quero ver a documentação concreta”. Aí, melhora
tudo. Se você tiver dificuldade de dar opinião para a pessoa, fala para ela
escrever uns artigos e publicar. Depois, trazer na mão o artigo publicado no
periódico. Com isso, ela vai se sentir “a tal” e você pode entrar num novo
patamar com ela. Pergunta. Eu
vejo “o ato de encarar o necessário” como o oposto de querer tudo para hoje ou
para amanhã. Resposta (WV). Aí,
o que falta é a prioridade. Geralmente, uma pessoa que é precipitada ou
impulsiva, não tem prioridade adequada. Ela quer pegar uma porção de coisas
simultaneamente e não faz nada – é (como) o homem com uma perna em cada barco,
que afunda. (Tertúlia
0944; 1h:35m).
Whole Pack e
polinômio parasíquico. Pergunta.
De certa forma, quando um indivíduo busca a homeostase holochacral, ela
acaba levando o Whole Pack: EV, tenepes, ofiex e desperticidade? Resposta (WV). EV, tenepes,
ofiex e desperticidade – eu chamo isso de polinômio parapsíquico. Isso é o
Whole Pack parapsíquico. Esse é o caminho. Agora... entre o EV e a tenepes,
pode entrar o arco voltaico, a clarividência, a sinalética, o acoplamento, a
primener… e por aí vai. Na questão da primener, tem a cipriene e o
extrapolacionismo. Isso também é um outro aspeto da situação. (Tertúlia 0944; 1h:38m).
Pessoa
ansiosa. Pergunta. No
caso de uma pessoa precipitada, que já tem prioridades definidas, que já cansou
de “abarcar o mundo com as mãos” mas que, mesmo assim, não consegue levar as
prioridades na frente, onde poderia estar a brecha? Resposta (WV). Ás vezes é porque ela ainda está
dispersiva. Ela tem que ficar mais especializada, ela ainda não pode abarcar o
generalismo, ela não pode fazer muita coisa simultaneamente, ao mesmo tempo.
Ela tem que pegar uma coisa e terminar aquilo bem. Quando ela terminar, ela vai
ter mais autoconfiança e autosuficiência para pegar uma segunda (tarefa) junto
ou uma terceira junto… e por aí vai. Quando ocorre a ansiedade, não dá para a
pessoa pega o Whole Pack. É impossível. O Whole Pack é (para) uma pessoa que já
assentou, que já está pacificada intimamente. Há há uma pacificação dentro dela,
ela raciocina as coisas sem precipitação, não há açodamento, ela não é
afadigada, muda tudo. (Tertúlia
0944; 1h:45m). Pergunta.
Você disse que a pessoa ansiosa não tem como ter um Whole Pack. Eu não
entendo. Você pode explicar melhor? Resposta (WV). Se uma pessoa é impulsiva, a tendência dela é
ser dispersiva. Eu não estou falando que isso é determinante – não é, mas a
tendência é essa. Se ela é dispersiva, ela não se fixa em nada que ela faça.
Por isso ela é ansiosa, ou ela é ansiosa por causa disso, mas quase sempre ela
é ansiosa. Se ela então tem ansiedade de abarcar o mundo, ela não se fixa.
Então, ela entra no Whole Pack mas não faz nada. Aparentemente ela está no
Whole Pack mas não está. Ela ainda não conseguiu fixar uma linha de realização
completa de veterana, com acabativa satisfatória. Ela não terminou aquilo do
jeito que precisa. A “coisa” é pouco a pouco. Por exemplo, essa pessoa já
arranjou um caminho para estudar, para fazer um livro, mas ainda não está
completo. Ela está avançando, tudo o que ela está fazendo, faz a convergência
para aquela gescon. (Tertúlia
0944; 1h:50m).
Atrator.
Pergunta. Como é que
a pessoa localiza a sua especialidade da Conscienciologia, de linha de atuação
da proéxis, dentro do Whole Pack (Conscienciológico)? Resposta (WV). Vai ver primeiro os perfis, a
situação dela, o talento, o que é que ela tem como potencial e ver como é que
ela funciona. Cedo ou tarde ela vai ser polivalente. Então, ela tem que saber o
que é que vem primeiro: - “Dentro das minhas cogitações pessoais, dos meus
talentos, que é que eu posso colocar funcionando melhor para servir de “ovo
indez” para chamar o resto? Que é que eu tenho?” É o fator desencadeante, é o
atrator. Esse atributo atrator inicial é que a pessoa tem que localizar. Pergunta. E estaria no
início para “puxar o fio da meada” do Whole Pack. Resposta (WV). Para puxar, para vir tudo. Pouco
a pouco, chega lá. (Tertúlia
0944; 1h:47m).
Whole
Pack no exterior. Pergunta.
Fazem seis anos que deixei o Brasil onde eu posso dizer que era como um
epicentro na minha família e dentro de algumas amizades. Quando eu saí do
Brasil, saí de bem com “todo o mundo”: família, amigos, ex-marido e tudo o
mais. Eu saí com uma satisfação de dever cumprido. Você acha que eu posso
compreender isso como “limpei tudo com o meu Whole Pack?” Resposta (WV). Até ao
momento, tudo indica que você conseguiu. Se não houve reclamação depois de seis
anos, deve ser porque está tudo em paz. Se você não brigou com ninguém, você está
ótima. Qual é o Whole Pack (em) que você está aí no exterior – que eu não sei
onde é que você está. Que é que você está fazendo? Você já escreveu um livro?
(...). No seu caso, eu não estou vendo nada de mais. Tudo indica que está tudo
bem, porque seis anos já dão para definir uma posição muito séria. (...). Seja
lá ou aqui, eu quero saber da gescon, a gestação consciencial. Que é que tu
fazes, “oh cachopa” ((gracejando))? Vamos ver o que é que se está passando,
vamos em frente, é por aí. (Tertúlia 0944; 1h:48m).