Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Detalhismo: Neossinapsiologia

 

Neossinapses evolutivas predominando sobre as retrossinapses. Pergunta. Qual a melhor técnica para que as neossinapses evolutivas predominem sobre as retrossinapses? Resposta (WV). É a pessoa dar um balanço no seu processo mentalsomático e ver como é que ela está. Nos últimos cinco anos, ou na última década, o que é que ela sonhava, o que é que ela planejava, o que é que ela almejava – aquele planejamento básico – e o que é que ela conquistou até aquele momento? E aí ela vai ver que algumas coisas falharam, outras ficaram lacunadas, outras nem foram tocadas. Então, ela vai perguntar para (si mesma): -”Porque é que isso aconteceu? Porque é que eu não recuperei daquilo que eu queria?”. Às vezes, no início, pode ser um processo de approach errado, quer dizer, é uma aproximação ou uma apreciação exagerada do processo. Depois de alguns anos, a pessoa vai saber se ela estava exagerada ou não. Para ter uma neossinapse, é preciso ter uma ideia nova; para a pessoa ter ideia nova, em geral, ela precisa, no mínimo, de fazer muita leitura. Sem leitura, apenas na base da tradição oral ou num processo de artesanato de uma pessoa para a outra, isso é coisa de operário, mas não é coisa de intelectual. Com isso, eu não estou fazendo elitismo nenhum, não. (Tem que haver pessoas operárias e pessoas intelectuais). Se (a pessoa) entrar no processo intelectual, com mais lucidez, ela vai caminhar inevitavelmente, cedo ou tarde, para o parapsiquismo. Ela vai entender mais o processo das sinapses (para) além da neurociência tradicional. Com isso, ela vai ver as paraneosinapses, o que ainda complica mais a situação. Então ela vai ter as retrocognições. Com as retrocognições, ela vai então localizar as retrosinapses. Eu, por exemplo, (ainda) garoto, comecei a lembrar de umas coisas que não havia jeito de colocar aqui ((referência a fazer corresponder à actualidade)), porque (isso já não existia). Sem falar de mim, vou dar um exemplo em termos gerais. Você vai falar a uma pessoa como é que você agia com as bigas ((referência a carroças de duas rodas puxadas por cavalos)). Já não existem bigas… como é que fica isso? Outra coisa: uma porção desses aparelhos de orientação que havia na Idade Média, hoje em dia já não existe nada disso. Agora tem o GPS que indica onde é que você está no cosmos – o satélite indica tudo. Então, (o astrolábio que a gente usava nos navios junto do leme para orientação, só funcionava com o sol e as estrelas quando não havia nuvens). Hoje, a situação é muito diferente. Agora falando do meu caso: eu tive uma (vida) em que eu era muito perseguido pelas minhas ideias, na China. O povo (andava) atrás de mim. Aí, eu fiquei escondido num lugar que aquilo cravou tão sério ((levando a mão à cabeça)) que eu de vez em quando tinha aquela lembrança recorrente. Isso (durante) muito tempo. Os muares, eram diferentes dos nossos. Eles pareciam ser maiores, mais escuros e muito mais peludos do que hoje – rabudos, peludos, enormes, muito maiores do que o (atual) percheron francês – e já não existem). São coisas assim que a gente tem que examinar, com calma. As retrossinapses mostram, não só o problema que está deslocado, que está extemporâneo, que está fora do tempo, como também ela vai mostrar alguma coisa que é específico de um determinado lugar. Com isso, você pode localizar a sua lembrança – o local, a latitude, a altitude… enfim, a geopolítica do processo. Você localiza geograficamente a sua condição. Isso amplia (muito) a abordagem. Quando eu falo “retrossinapses” e “neossinapses”, é um “negócio” sofisticado, mas o que traz de vantagem em extensão de esclarecimento, é imenso. (Tertúlia 0944; 0h:52m).

Neossinapses projetivas. Pergunta. Poderia falar sobre neosinapses projetivas? Resposta (WV). Quando a pessoa sai do corpo com lucidez, ela às vezes faz expansão do mentalsoma, através, por exemplo, até da volitação. E o que é que acontece? Ela vai ter lembranças e vai recuperar os cons, que são as unidades de lucidez. Isso amplia as sinapses, essas que nós estamos chamando de neosinapses projetivas. (Tertúlia 0955; 0h:05m).

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