Tenepes e rapport. Pergunta. Professor, eu queria entender de uma
forma mais técnica, o processo da tenepes porque o senhor já falou que muitas
vezes é mais eficiente a pessoa colocar o nome numa tenepes (com a qual) ela
tem afinidade do que colocar o nome numa ofiex. Resposta (WV). Em interassistencialidade, quanto
mais empatia, afinidade, a pessoa tem, melhor, para haver o rapport. O rapport
é o envolvimento de uma pessoa com outra. Olha o Acoplamentarium. Se
tiver gente com quem você tenha mais empatia, é muito importante. Por exemplo,
uma das coisas que eu recomendo no Acoplamentarium é as pessoas irem com
os amigos, com os parentes para participar daquilo porque cria aquele bloco de
energia afim. Pergunta. Eu
entendo essa questão da afinidade para facilitar a aproximação da pessoa, mas
eu faço um paralelo com a questão da medicina. Você pode ter afinidade com a
pessoa, mas não ter competência para fazer a assistência e então existe um
processo de encaminhamento. É assim que funciona? Resposta (WV). É. Se uma pessoa se predispõe a ter
afinidade com os outros, ela aumenta o rapport. Aumentando o rapport,
a potencialidade das energias dela na doação do processo assistencial aumenta. Pergunta. Então é assim que
o tenepessista vai se qualificando e se especializando mais? Resposta (WV). Sim ((sinal
afirmativo com a cabeça)), e quando começa, ele ainda é xucro, ele está
engatinhando, aquilo demora. Por isso, para chegar à ofiex, eu calculo duas
décadas em média. Pergunta. Então,
por exemplo, quando um tenepessista iniciante receber um pedido, é melhor
colocar também o nome da pessoa numa ofiex? Resposta (WV). Pode, mas ele não deve
preocupar-se com isso. Ele deve é pensar que o amparador já está sabendo o que
é que se passa. Quando a gente recebe aquele pedido, o amparador já está de
“parabutuca”, já está “de olho” naquilo, já está seguindo a coisa há muito
tempo. Ás vezes, foi ele mesmo que inspirou aquela pessoa a pedir a tenepes. A
coisa é muito maior do que nós pensamos, extrafisicamente. Quando há
assistência, a partir do momento em que a pessoa começou a pensar na tenepes,
já há um processo de interligação, um rapport. Esse é o motivo (pelo
qual) às vezes (mesmo sem ver o pedido) eu sinto e sou capaz de falar alguma
coisa – isso é a psicometria do pedido. Se o “negócio” é muito forte, eu sinto
todos os sinais de alerta da minha sinalética.
Então, a gente já sabe o que é que vai dar. Há casos em que você recebe
um “banho de loja” – esse você tem que ver com mais calma. Por esse motivo, a
gente tem que separar os pedidos que recebemos, um por um. Você não deve pegar
tudo de uma vez para resolver. Quando “o negócio” é muito sério, eu peço para
as pessoas escreverem um nome separado em cada folha, para fazer o rapport.
Pergunta. Quando o
caso é mais sério, é porque envolve uma quantidade maior de consciências? Resposta (WV). Isso. Quase
sempre é porque envolve mais gente. E às vezes é porque tem coisa séria –
processo de UTI, proximidade da dessoma, um acidente maior ou a iminência de
acontecer alguma coisa. (Tertúlia
0939; 1h:26m).
Sinergismo entre as projeções assistenciais e a tenepes.
Pergunta. Como atua o
sinergismo entre as projeções assistenciais e a tenepes?
Acordo próximo do horário da tenepes com a rememoração das projeções
assistenciais. Essas consciexes são levadas para a tenepes? Resposta (WV). Uma coisa
puxa a outra. A gente está sempre ligado àquelas pessoas com quem a gente tem
afinidade. E dentro do processo da tenepes, só aparece gente que a gente
conhece. Pode conhecer há dois milénios ou (desde) o mês passado. Tudo tem
envolvimento. Você, com o passar do tempo, é que vai saber o que é que está
pesando em cada caso e onde é que tem afinidade. Os detalhes, é você que tem
que distinguir, com o tempo. (Tertúlia 0941; 1h:19m).
Esclarecimento aos assistidos. Pergunta. Considerando que
a tenepes funciona para consciência assistida quase como alimento físico para o
soma, não seria correto afirmar que tal tarefa se identifica muito mais com a
consolação do que com esclarecimento? Se sim, por qual razão a Conscienciologia
confere importância superlativa à tarefa energética pessoal? Resposta (WV). Não estou de
acordo com nada do que você falou, não. A gente tem que dar valor para energia
porque a vida humana é uma vida energética. Sua vida consciencial, aqui, é uma
vida energética. Se você dominar a energia, você domina a vida. Se você não
dominar, você é escravo dessa vida aqui. Quando a pessoa começa a tenepes, ela
só pensa que está fazendo consolação porque já pensava nisso, ela não tem ideia
do esclarecimento. Ela ainda não é uma professora, ela ainda não é da
pedagogia. Ela não é mais do que uma assistência do vizinho – dá o açúcar, o
chocolate ou uma garrafa de água que está faltando. Com o passar do tempo, o
tenepessista, homem ou mulher, vai vendo que a tarefa é toda de esclarecimento.
E o esclarecimento maior não é de consolação.Vou só mostrar um caso. Uma
consciex está lá passando 100 anos na baratrosfera, naquele infernão,
totalmente isolada, autista, patológica, do pior tipo que tem. Você tem que
tirá-la daquilo e ela tem que vir para o mundo, reconhecer as coisas, a
dinâmica da própria vida, se mexer. Na hora em que você vai mexer com essa
(consciex) você não está consolando, coisa nenhuma, você está esclarecendo,
para ela se despertar. A tenepes é toda baseada nisso. Com o passar do tempo,
as consciexes que vão ser assistidas são todas de despertamento consciencial
para própria vida. E isso é muito sério. Então, só com o tempo é que a pessoa
vai ver como é que é. (Tertúlia
0969; 0h:07m).