Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Maternagem

 

Maternagem. Quanto mais esquecer a maternagem melhor, para levar a pessoa para o discernimento. É muita mãe que não quer ter discernimento de jeito nenhum. Ela apela para o processo romântico, lírico, infantil, maternal, que é demais. É preciso esclarecer o problema. As mulheres já conquistaram muito devido ao feminismo mas ainda está faltando muita coisa devido à maternagem. A maternagem é um travão. Ainda muita gente reclama quando se fala de anti-maternidade, incluindo homens. Contudo, a maternidade tem que predominar porque é a porta desta dimensão. (Tertúlia 0799 - 8/10; 0h:01m).

Interprisões grupocármicas. A doação de gâmetas masculinos ou femininos para gerar um filho, em certos casos pode salvar uma pessoa do suicídio mas em geral é uma tolice. Não se pode generalizar. No entanto, a maioria das pessoas que querem ter filhos "a tranco e barranco", "a forçar a barra" é um processo egóico. Em vez de fazer assistência para uma só pessoa, poderia assistir 1000. Se quer ajudar um, porque não vai ajudar muitos? Barriga de aluguel pra mim é uma das maiores besteiras que tem e tolice. Estão perdendo tempo com essas coisas e criando interprisão grupocármica. É preciso ir com calma com essas coisas. Uma pessoa por exemplo, não vai morrer só porque não tem um filho. Isso é bobagem. Além de que falta orientação. É preciso reeducar. É um processo de esclarecimento. É aquilo que nós falamos da tares. Agora, está todo o mundo seduzido com isto e aquilo. Tem que lembrar é o seguinte: todo o homem já foi mulher. Toda a mulher e todo o homem já pariu gente em vidas anteriores. Vamos deixar para outros que ainda precisam disso. Vamos fazer agora uma coisa que esclareça, que informe, que oriente a consciência. Nós estamos precisando muito mais disso na Terra do que de outra coisa. O povo está nascendo do mesmo jeito que era, mais ou menos, desde que o homem é homem e que a mulher é mulher e as guerras estão aí, do mesmo jeito. Tanta tecnologia e as pessoas continuam a matar os outros. Aclamam-se heróis da guerra porque mataram os outros. Isso é uma vergonha para nós todos. Esse esclarecimento é que precisa de ter. (Tertúlia 0810 - 9/12; 0h:04m).

Maria Celeste. Pergunta. Eu queria entender melhor esse processo de maternagem. Por exemplo, quando o senhor falou no livro Libertação, o Gregório estava numa posição de inferioridade em relação à mãe. Ontem, eu estive relendo o livro De Coração Para Coração que o senhor me deu e estava havendo uma posição inversa. A Maria Celeste falava para o filho, segundo aquele monólogo, através da poesia, como ele estando numa posição bem mais alta. Resposta (WV). No livro De Coração Para Coração, a maternagem ali é uma mulher apaixonada pelo homem. Você não percebeu isso? Só que as posições são diferentes. É uma consciência fêmea apaixonada por uma consciência macho. A consciência não tem macho nem fêmea mas no caso ali tem por causa da poesia. Pergunta. Ela dizia que estava em esferas mais altas mas o posicionamento do filho sempre mais alto do que ela…. Resposta (WV). Olha os detalhes das coisinhas que tem. Tem uma poesia lá que fala de besouro. Olha isso e você vai entender o detalhismo. Veja como é o processo da feminilidade no estilo dela. Aquilo é impressionante para a gente pensar, Você que já me conhece há muito tempo, examina lá, perante a Maria Celeste, que diferença é que é. Pergunta. Eu fiquei pensando, que é que tem a ver com o professor Waldo, isso aí? ((Risos)). Alguma mãe que você deixou para trás… eu fiquei pensando… Resposta (WV). Tudo é assistência. Extrafisicamente, eu lembro que havia uma equipe de mães, nos meus 214 anos de lá. (Tertúlia 0928; 1h:11m).

Conselho mal recebido. Pergunta. Tenho uma irmã cujo filho adolescente se suicidou quando foi pego pela polícia federal por assistir a pedofilia na internet. Pensando que iria ajudá-la, a aconselhei a viajar com o marido e os outros filhos para mudar de ambiente. Minha irmã se ofendeu com o conselho e cortou relações comigo. Isso já faz um ano. Já tentei me desculpar mas ela não quer falar comigo. O senhor acha que eu devo insistir? Resposta (WV). Dê um presente para sua irmã, alguma coisa que ela goste ou que ela precise para os outros filhos. (...) Não tem jeito de uma mãe recusar uma coisa dessas, de irmão. É o jeito para “domar a fera”. É uma saída, mexer com emoção dela. Num caso desses há um processo hormonal. Você tem que mexer na sensibilidade dela para mexer no mecanismo hormonal dela. Se mexer na questão dos filhos, vai mexer nos hormônios da mulher. É o processo da maternagem. Isso aí é importante, é onde dói. Ela achou (o conselho) ruim, por causa do filho que morreu. Ela tem outros filhos, então tem que mexer naquilo. Vocês estão vendo a lógica disso, o alcance do que eu estou falando? (Tertúlia 0970; 0h:47m). Pergunta. Eu queria que o senhor explicasse melhor essa questão hormonal de mulher e filhos. Resposta (WV). A mulher é que tem a maternagem. O pai tem a paternagem (mas) a paternagem é menor (do que a maternagem). Os hormônios da mulher são muito mais envolventes porque quem dá luz e quem faz a procriação é realmente ela. O homem só faz o fator desencadeante, mas o processo todo é dentro dela, literalmente. Agora veja: quando a mulher entra (...) no processo infantil da maternagem, a maternidade então fica na ponta de tudo que ela faz. O ideal seria, o irmão que está falando aqui, que é o tio de quem morreu, voltar a ter contato com ela através dos filhos que ficaram, porque esses é que representam aquele outro que morreu. Ela está achando (o conselho) ruim e brigou com irmão, devido ao processo da maternagem do bicho fêmea que está danado da vida com o bicho irmão, o bicho fraterno. É tudo um processo animal. É a loba, a mulher que é a tal… a chamada poderosa… Tudo é besteira! O problema todo é o seguinte: a consciência é que manda. Maternagem, loba, poderosa, isso tudo é bobajada enorme, coisa de bicho – mas a mulher se sente bem. Vocês já viram uma mulher, que é uma mãe, que está com o filho no carrinho do supermercado? Olha o jeito de ela andar no supermercado… é uma passarela! A princesa e a rainha vão passar! E ai de você se chegar perto daquele carro! Ela dirige o carro com muito mais precaução do que dirige o carro com menino e o carrinho dentro. Pode olhar, que é assim. Então, isso é a maternagem. Então, o processo do rebento, que é o filho, é uma coisa muito séria porque é, vamos dizer assim, o resumo, a síntese da própria vida para a mulher. Pergunta. A mulher passa bem mais tardiamente do subcérebro abdominal para (o cérebro encefálico)? Resposta (WV). Às vezes nem passa. Por isso que dá a síndrome do infantilismo. Nem passa. Ela fica no subcérebro abdominal. Quem é que não conhece mulher adulta que está no subcérebro abdominal? É um monte delas. Essas, têm uma dificuldade danada de conviver connosco. Quando chega, quase sempre essa vai mudar. E tem umas que mudam brilhantemente, em alto nível. (Tertúlia 0970; 0h:52m).

Pílula contraceptiva. Pergunta. O senhor disse que é contra a cirurgia contraceptiva de homens e mulheres. Como fica a situação das mulheres tomando pílulas por três décadas mais ou menos com efeitos negativos no seu organismo? Resposta (WV). A mulher que toma a pílula vê as alterações no corpo e pára. As mutilações, não tem jeito de parar, não. (Tertúlia 1005; 0h:08m).

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