Trinômio
falta-falha-falência. Aliteração com o sentido de: falta alguma coisa, deu
um defeito e tudo morreu. (Tertúlia 0797 - 3/15; 0h:04m).
Trinômio
mundinho-interiorose-apriorismose. Um exemplo do trinômio
mundinho-interiorose-apriorismose é a pessoa de cidade do interior que não sai
de lá porque se sente segura ali onde conhece “todo o mundo” e onde tem a
vidinha curtinha, bonitinha, certinha, (no mundinho) dela. A interiorose é a
doença que esse mundinho cria. A apriorismose é o apriorismo (com que essa
pessoa fica). Ela não muda. Por exemplo, não quer saber do aspirador de pó. Em
Minas Gerais (há muita) gente assim – só usa vassoura piaçava ((risos)). Eu
estou dando um exemplo. Outro exemplo é o povo da Academia Brasileira de Letras
que ainda hoje usa máquina de escrever Underwood, porque ainda não chegou à era
do computador. São as pessoas jurássicas, brontossauras em matéria de ideias
avançadas. A tecnologia ainda não apareceu no horizonte para elas. (Tertúlia 0823; 1h:53m).
Trinômio energia-simpatia-alegria.
A alegria maior não é a do carnaval. Aquilo é farra. A alegria maior que existe
na face da Terra é a do serenão. A alegria é íntima, dentro do microuniverso
consciencial. É uma satisfação, um equilíbrio, uma homeostasia. Está hígida,
sadia, em paz com o mundo. Quer que todos sejam felizes. Tem um sorriso
cósmico. (Tertúlia
0847 - 7/12; 0h:2m).
Trinômio vínculo
consciencial–vínculo empregatício–duplo vínculo. Tratam-se de dois tipos de
vínculos: cada um deles em particular e a junção dos dois. Quando não existe
vínculo consciencial, o vínculo empregativo representa apenas a obtenção de um
salário. Acontece muitas vezes, neste caso, que o empregado faz piada dos
superiores e comentários desapropriados que prejudicam a empresa. Este empregado
não é grato à empresa que lhe proporciona a satisfação das suas necessidades
materiais e por vezes de toda a família e quando pode deixa emprego. O
verdadeiro vínculo empregatício e o ideal é o duplo vínculo. Quando existe
vínculo consciencial e empregatício, o funcionário não combate a empresa em que
trabalha. (Tertúlia
0910; 0h:42m).
Trinômio
intencionalidade-perspectiva-prospectiva. Pergunta.
Eu não entendi o trinômio “intencionalidade-perspectiva-prospectiva” e também
não entendi a relação que este trinômio tem com a “pendência”. Resposta (WV). Tudo é um processo de
intencionalidade. Você, por exemplo, você tem uma prospectiva e a perspectiva.
Por exemplo, a senhora de 81 anos que está querendo mudar a perspectivas dela
porque ela viu uma nova prospectiva dessa vida e da próxima através das
tertúlias. Ela tem uma intenção. A intenção é que a levou a mandar perguntas. A
intenção te mostra uma perspectiva. Aí, você vai ver o futuro, a prospectiva.
Agora veja: tudo está pendente, não está não? Isso não é pendência? O que é que
tem de absoluto aqui? Você tem alguma coisa absoluta? O que é que é absoluto,
definitivo? Tudo não está pendente? Perspectiva: você vê os caminhos.
Prospectiva: decide para onde vai. Você está com uma pendência. Nós temos que
começar a aprofundar os conceitos. Tem que sair da superficialidade dos
conceitos. Tudo o que eu (escrevo) é de caso pensado. E sou calculista e
procuro ser cosmoético. Toda a vez que me perguntam eu tenho uma resposta para
aquilo que eu escrevi. Eu não escrevo uma coisa gratuita, ociosa, à toa. (Tertúlia 0923; 0h:13m).
Trinômio discernimento-código
pessoal de cosmoética-interassistencialidade. Pergunta.
Explique o trinômio da holomaturidade. Resposta
(WV). O trinômio da holomaturidade é composto do discernimento, do
código pessoal de cosmoética e do interassistencialidade. Esse é o clássico. A
sua maturidade ideológica, do discernimento. A sua maturidade emocional
sentimental, do psicossoma. A sua maturidade perante o seu corpo. (Tertúlia 0924; 0h:26m).
Trinômio
dependência-independência-interdependência. Pergunta.
Eu gostaria de saber quais os tipos mais importantes de
interdependência. Resposta (WV). É tudo. É
evolução. São as consciências. (...) A independência, quase sempre, para nós,
tem sido patológica. A interdependência tem sido mais rara (...) e é a base de
tudo. A dependência é totalmente patológica – às vezes é uma patologia que diz
respeito à própria evolução, que precisa disso. Dependência, se não está dentro
da fisiologia é um processo patológico. A maioria de nós todos ainda não sabe
usar a liberdade como independência. O que acontece é que, se a pessoa fica
rica, milionária, daí a pouco ela quer ficar bi-milionária e se possível até
tri, sem noção da hora de parar. A interdependência é a coisa positiva que nós
precisamos colocar na nossa cabeça para saber que “o bater da asa da borboleta
mexe no tufão do Bangladeche”. (Tertúlia 0931; 0h:33m). Eu (WV) quero
que as pessoas entendam o trinômio dependência-independência-interdependência.
Estou trabalhando com isso há duas décadas e tem gente com dificuldade. De vez
em quando, me dá vontade de falar, mas na hora em que a pessoa está em crise
você não pode falar nisso. Dependência e independência, não é fácil. «Independência
ou morte!» - D. Pedro. (Tertúlia
0931; 0h:40m).
Trinômio
automotivação-trabalho-lazer. Pergunta. Estou fazendo Mestrado e minha tese é sobre lazer.
Gostaria de abordar alguns conceitos da Conscienciologia no meu trabalho.
Queria saber, se for possível, o que uma Consciência Livre ou um Serenão fazem
nos momentos de lazer. O Magister faz o quê? Resposta (WV). O Magister assiste você quando
está se divertindo ((risos)). É assistência! Existe um trinômio que é
automotivação-trabalho-lazer. A motivação é a mesma coisa que o trabalho, o
trabalho é a mesma coisa que o lazer e o lazer é a mesma coisa que a motivação.
Tudo é a mesma coisa. O que varia é o chapéu – ou o boné ((referência a um suposto
funcionário que faz tudo, só muda os bonés: põe o boné de carregador e leva a
mala para o carro; chegando ao carro, põe o boné de motorista e conduz o carro
até ao hotel; chegando ao hotel, põe o boné de recepcionista)). Seria
bom você pensar no trinômio automotivação-trabalho-lazer. Eles ((referência a Consciexes Livres e
Serenões)) se sentem bem com o processo do esclarecimento. O
esclarecimento é o maior lazer que pode existir - o esclarecimento seu e dos
outros. (Tertúlia
0938; 1h:09m).
Trinômio
aprender-ensinar-reaprender. Pergunta. O senhor poderia aprofundar o trinômio
aprender-ensinar-reaprender? Resposta
(WV). Quando você aprende, você é aluno, (pertence ao) corpo discente.
Quando você já sabe alguma coisa, você já pode começar a ensinar. É (o caso) da
irmã que começa a ensinar a irmãzinha mais nova. O professor tem que saber pelo
menos um pouquinho mais do que a média dos seus alunos, embora possa haver um
ou mais alunos que saibam mais do que o professor. Lá pelas tantas, ele tem que
se atualizar. essa atualização é a reaprendencia. Ele tem que estudar sempre –
autodidatismo. Um profissional, em qualquer linha de conhecimento é atualizado
ou está ultrapassado. Se uma pessoa não estiver up to date, bem atualizada,
ela está defasada, obsoleta, ela está regredindo porque está marcando passo. Se
ela está marcando passo, ela já regrediu, porque a ciência sempre caminha. Sob
esse especto, é como a consciência; está sempre em evolução. A reaprendencia é
uma necessidade. Eu tenho uma expressão para isso – o semperaprendente. Tem
alguma coisa errada com você se passou o dia e você não aprendeu nada. Esta
escola ((referência ao
planeta Terrra)) é para a gente aprender diariamente. (...). Na verdade,
esta condição da trinômiologia, é a ciclologia também: é o ciclo da
assimilação, a desassimilação a favor do outro e depois a reassimilação a favor
da pessoa. E o ciclo continua, é uma reação em cadeia interminável. (Tertúlia 0939; 1h:07m).
Trinômio
definição-determinação-deliberação. Pergunta. O senhor poderia esclarecer a relação do trinômio
definição-determinação-deliberação com o verbete em estudo (Drama de
consciência)? Resposta
(WV). Quando nós definimos alguma coisa, colocamos “os pingos nos ii”,
esclarecemos alguma coisa, a coisa fica em “pratos limpos”. Definir é
justamente isso. Determinar é tomar atitude, um posicionamento, agir. (...).
Exemplo: em primeiro lugar, eu defini o que é que preciso comprar; em segundo
lugar, eu determinei comprar isso o mais depressa possível; em terceiro lugar
eu deliberei (chamar um táxi para ir ao Shopping Center). (Tertúlia 0941; 0h:27m).
Trinômio
paranterioridade-paraposteridade-parulterioridade. Pergunta. Podia explicar o trinômio
paranterioridade-paraposteridade-parulterioridade? Resposta (WV). Paranterioridade: o que aconteceu
antes, do ponto de vista extrafísico. Paraposteridade: o que aconteceu depois
da vida, com o povo que sobrou? Parulterioridade: o que vai acontecer no
futuro. Sua vida, sua ficha, as coisas da tenepes, já é para o futuro, para a
ulteridade – é o que você armou para o futuro imediato. Agora a posteridade:
que é que você deixou para trás? O que é que ficou? Eu, quando dessomar, eu vou
deixar um legado para vocês que se chama Conscienciologia. Vai dar um trabalho
danado para vocês. Agora, o que é que vai acontecer depois, na ulterioridade
disso? O que é que vai acontecer daqui a 50 anos, com essas ideias? Vai
depender muito de vocês. À hora em que eu passo a bola, isso é um tipo de
revezamento. Como é que fica? Entendeu? Esse trinômio é muito importante,
porque nós estamos envolvendo aí os amparadores – não é só a gente, já tem
amparador no meio. Vale a pena pensar nisso. (Tertúlia 0953; 1h:46m).
Trinômio
paracicatrizes psicossômicas–vincos mnemônicos–gatilhos retrocognitivos. Pergunta. Poderia comentar
sobre o trinômio paracicatrizes psicossômicas–vincos mnemônicos–gatilhos
retrocognitivos? Resposta
(WV). Paracicatrizes psicossômicas: aquilo que a pessoa já teve em vidas
anteriores e que vincou o seu processo emocional é que são as paracicatrizes do
psicossoma. Vincos mnemônicos: aquilo que a pessoa tem que forma sempre alguma
lembrança sem (ter havido) ainda uma catarse, uma melhoria. Gatilhos retrocognitivos
são coisas que vêm dessas cicatrizes e desses vincos que instalam ou detonam ou
desencadeiam alguma lembrança maior na pessoa, em matéria de retrocognição. Uma
das coisas que ocorrem também, é quando a pessoa vai a determinados lugares,
(onde) tem uma forma holossomática que ela (desconhecia), que a envolve e cria
problema, quase sempre de base emocional, mas que pode ser também de base
intelectual. Isso varia muito. Então, não se pode esquecer a forma
holopensênica. (Tertúlia
0954; 0h:20m).
Trinômio acolhimento, orientação e encaminhamento. Pergunta (VBF). Eu estou
aprofundando um pouco o estudo do trinômio acolhimento, orientação e
encaminhamento. Eu peguei na questão do encaminhamento e procurei fazer algumas
associações de ideias. Para mim, acolhimento, orientação e encaminhamento, é
como se fosse uma iscagem lúcida, um auto exemplo e a desassim. Seria mais ou
menos isso? Resposta (WV). É
mais ou menos isso. O encaminhamento é o seguinte: ninguém força nada, é
através de informação. Pergunta
(VBF). Como assim? Resposta
(WV). Por exemplo, você chega a uma rua, numa cidade que você não
conhece, você pára o carro e pergunta para a pessoa que está na rua onde é que
fica a Rua Andrade Luz, ou qualquer coisa assim. Ela vai te dar o
encaminhamento, ela vai informar você. Ela não falou para você ir lá, você está
entendendo o que é que eu quero dizer? O encaminhamento não pode ser imposto, é
sempre bom lembrar isso, no fim. Você já pensou nisso? Não, não pensou, né? Pergunta (VBF). Não, eu
estou fazendo uma associação mais em relação a consciexes. Então, o que
acontece? Eu estou embolada no encaminhamento porque tem vezes que a situação
aperta e a gente começa a ficar mais carregada de consciexes. Então eu fico pensando
que não orientei bem, não acolhi bem, porque eu não estou conseguindo
desassimilar. Aí, você falou essa coisa de dar informação, não empurrar o
pessoal e eu na minha ideia era na verdade… ((risos). Resposta (WV). … era de empurrar, por isso eu
estou te abrindo o olho. Olha aqui, até os médicos chegam a um certo ponto que
falam assim: -”Aqui nesse caso, agora tem várias opções para você. Na sua
convalescência a gente vai te dar uma alta. Você pode fazer isso, pode fazer
aquilo, você decide o que que você quer”. Às vezes se chama a família, os
familiares, para ver o encaminhamento daquilo. Entende? Isso é o followup.
Depois até ainda fala com a pessoa: - “Qualquer coisa, você volta. Se acontecer
qualquer coisa você volta”. (...) De modo que, esse encaminhamento não pode ser
imposto. Eu estou falando porque você não é a primeira. Eu já vi aqui vários
que chegam lá no encaminhamento e decretam a lei da ditadura que acabou de vir
diretamente do Bush: - “Todo mundo vai para o Iraque para combater na linha de
batalha”. É isso, não é? Que é que você acha? Tem lógica? Pergunta (VBF). Tem, mas eu
queria entender um pouco mais a questão de como é que a gente vai encaminhar,
às vezes as consciexes precisam de estar ali na nossa companhia, no nosso auto
exemplo e ao mesmo tempo manter a integridade, não misturar, não misturar no
sentido negativo de você acabar entrando no assédio, no autoassédio… Resposta (WV). Você não tem
direito de ser assediada, num caso desses. A sua posição, a sua função, o seu
cargo, não permite isso. Você tem que colocar isso na sua cabeça. O médico não
pode ser assediado. Entende? Porque quem faz assistência é o menos doente. O
assediado é o mais doente. Se você vai consultar qualquer pessoa da área da
saúde, a primeira coisa que você tem que ver é se ele é bom, se é tranquilo,
equilibrado. O assistente tem que ser mais equilibrado do que o assistido. Pergunta (VBF). Está
correto, mas nesse meio tempo, em que a gente ainda está aprendendo a fazer as
coisas, tentando não tropeçar muito… Resposta (WV). … você tem um desconto de 1% de erro
((gracejando)). Pergunta
(VBF). Mas por exemplo, quando a gente tropeça, lá no encaminhamento,
vale a pena olhar para trás e ver alguma coisa que ficou mal parada na
orientação? Resposta (WV). Às
vezes é bom fazer o confronto, a comparação, ver os precedentes que já houve,
fazer um confronto e tirar algum partido desse paralelismo. Entende? Fazer o
cotejo, vale a pena. Pensa nisso. (Tertúlia 0972; 0h:31m).