Possessividade
infantil e adulta. A possessividade natural é a instintiva, egóica, da
sobrevivência do mais apto. Faz parte da defesa para sobreviver. A fase
infantil tem muito disso. A consciência mais lúcida, mesmo na infância, já
reparte o que tem com o amigo. «A possessividade adulta exibe transtorno grave
e insofismável de regressão da personalidade». Manter jornais, livros ou
objetos antigos, não é possessividade se o objetivo for conservar material de
pesquisa. (Tertúlia 0821 -
2/11; 0h:02m).
Possessividade
relativamente a roupa. A roupa pessoal é uma posse evolutiva. Não é
permitido andar sem roupa na sociedade humana atual. A possessividade excessiva
é que é patológica. (Tertúlia
0821 - 1/11; 0h:05m).
Possessividade relativamente
à família e animais. As pessoas são demasiado possessivas em relação aos
seus animais domésticos. E não é só com animais domésticos, é com crianças
também. A maior demonstração de possessividade doméstica é a do homem que
comanda a família como se fosse um general no campo de batalha para acabar com
o inimigo e da mãe superprotectora que acha que comanda o cosmos. Outro tipo de
demonstração de possessividade extrema é a da mãe cujo filho morreu e que mesmo
depois de ter mais filhos, ainda chora a perda daquele filho como se ele fosse
posse dela. E às vezes, um filho que teve depois pode ser aquele que ela ainda
chora. (Tertúlia 0821
- 1/11; 0h:07m).
Pesquisa do
autoparapsiquismo capaz de levar a conscin ao abertismo consciencial. Quando
a pessoa sai do corpo e vê que tem uma vida extrafísica, compreende que a posse
de qualquer tipo, que seja excessiva, patológica, é ilusão. Vê que a dimensão
física é a dimensão da ilusão. Vê que deixa cá tudo o que é material, incluindo
corpo físico. Deixa de dar valor às posses materiais. (Tertúlia 0821 - 1/11; 0h:09m).