Posfácios dos
originais fetais. A melhor técnica para recuperar posfácios ((referência
aos dividendos mentaissomáticos dos originais fetais, sendo estes as ideias que
se apontam no momento em que surgem para serem trabalhadas mais)), que é
a que eu uso, a de mnemossomática, é você procurar estudar dentro daquilo, a
hora que você começa a ampliar a idéia e fazer o registro, a ideia aparece, ela
é iluminada como uma lampadinha. Tudo eu acho que é recuperado. A tendência de
quem tem a perda desse modo piora com a idade. Então é bom registrar tudo. A
pior coisa que tem no pósfácio é quando vai dormir, aparece aquilo tudo e dá
preguiça horrível de levantar para anotar tudo. Recomendo que a pessoa levante
e lave o rosto, porque assim ela vai melhorar. Vale a pena escrever. É bom
lembrar isso. Posfácio dos fetais de antes geralmente é das ideias mais puras
em matéria de neoideia. O posfácio é a hora que assentou tudo, que desligou os
aparelhos e está preparado para dormir. Aí, vem aquilo em jacto! Sob certo
aspecto é isso que prepara a pessoa para chegar na pangrafia e no embocamento
que é da pessoa chegar na clarividência grande. Esses fenómenos estão
relacionados uns com os outros. A profecia antiga, a premonição, a precognição
chegam quando a pessoa está "quente e sem problema". E se as idéias
estão positivas, raramente a pessoa tem qualquer assédio aí. Ela está livre. É
ela com o amparador de função, o amparador intelectual. Ela com o mentalsoma do
outro. São dois paracérebros de mentalsoma. Os originais fetais são muito
sérios. Tem pessoa que tem mais predisposição para isso do que outras, e tem
que valorizar isso. É a hora que chega a iluminação, que eles chamam
"iluminação", "revelação", o "fiat lux", aquela
hora que vem a luz da ideia nova. Eu considero muito sério isso aí. Em verbetes
meus que não são dos antigos, às vezes tenho aquela ideia simples que parece
gota da chuva que acabou de cair, e à hora que vai ver, aquilo é um mundo maior
do que toda a chuva que tinha caído antes. Depois que trabalha, a pessoa vai
cuidar da vida dela, não liga para isso. Mas na hora que ela parou tudo,
esfriou tudo e vem um monte de idéias, tem que ver com isso, é quando o
amparador pode entrar na pessoa, quando ela já não está envolvida com o
processo de administração de idéias e de aparelhos (luz, computadores, etc.).
Esse é o atrito que eu falo. Na psicografia a gente tem muito disso, para mim
foi uma benção. Então tenha na sua mesa, no seu criado-mudo, uma dessas canetas
futuras e jamais escreva só uma folha. Sempre escreva em outra quando muda
alguma coisa e nunca nas costas da folha, sempre na parte da frente. (Tertúlia 0798 - 11/12;
0h:07m).
Revisões inspiram
neopesquisas. A pessoa faz revisão e pensa que está mexendo só com a forma
daquele texto. Tolice. Não é assim. Ela tem que tirar os “posfácios dos
originais fetais” das revisões. Eu (WV) tiro partido disso há muito tempo. Por
isso a reflexão e a revisão são importantes (Tertúlia 0897; 0h:00m).
Princípio da
centralização das idéias intensificando a captação das neoidéias. Pergunta. Tenho
uma dúvida sobre “o princípio da centralização das idéias intensificando a
captação das neoidéias”. Resposta (WV). Você tem um monte de ideias. Procura juntar
essas ideias. À hora que você juntar é capaz de sair um filhote, um dividendo,
vai haver um parto, vai haver uma desova. O astrónomo vê uma série de astros e
conclui que (em determinado ponto do espaço) tem de haver um (embora ele não o
veja) para justificar o que ele observa, para descobrir uma nova ideia. Lá no
fundo, isso é um jeito de eu falar de uma maneira prática da bissociação da
ciência. Eu tenho uma ideia. Vejo um fato. Junto um com o outro e crio uma
terceira condição. Isso é sinergia intelectual também. Um fortalece o outro.
Tudo é potencialização. Potencialização poderia ser sinónimo de evolução, de
desenvolvimento, de progresso, de progressão. É uma ascendência. Os iniciados
falavam do caminho ascencional. (Tertúlia 0923; 0h:17m). O princípio da centralização das idéias intensificando a
captação das neoidéias é o processo de bissociação da ciência, quando uma,
duas, três ideias, juntas, formam uma nova ideia. (Tertúlia 0923; 1h:36m).