Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Parafenômenos

 

Análise e interpretação do fenómeno parapsíquico. Pergunta. Quais os critérios ou variáveis para fazer a análise e interpretação do conteúdo do fenómeno parapsíquico? Resposta (WV). Porquê? Poquê comigo? Porquê aqui? Porquê agora? Porque atingiu esses elementos? Porque é que teve contacto com aquela fulana ou aquele fulano? Você vê as variáveis que são adstritas à ocorrência, ao acontecimento, ao evento, ao parafenômeno. Quais as decorrências disso do ponto de vista multidimensional? Que relação tem entre você que é uma conscin, e alguma consciex que mexeu com isso? O fenómeno foi só seu? O fenómeno envolveu outras consciências? Que é que eu estou fazendo hoje? Esse fenómeno tem relação com alguma coisa que eu fiz ontem, anteontem, esta semana, que eu vou fazer amanhã, que eu estou fazendo hoje? A partir destas perguntas você vai ter o conteúdo. Uma pessoa que começar a fazer a dissecção, passar o pente fino e pentear essa ocorrência, ela vai começar a entender muito mais de parapsiquismo. Isso é a base do entendimento da paraperceciologia. Uma pessoa que não fizer isso, nunca vai entender os fenómenos parapsíquicos. Esse conteúdo com o estudo do fenómeno mostra o conteúdo da sua consciência porque o fenómeno é multidimensional ou pelo menos interdimensional. Dá outra luz no caminho. Uma luz mais alta, o farol alto, que ilumina tudo. O fenómeno físico é sempre luz baixa, o farol baixo que ilumina pouco. Pergunta. Se toda a relação do nosso intrafísico é multidimensional, ou seja, tem um acompanhamento extrafísico, qual é o limite da nossa interpretação para aquilo que está acontecendo? Resposta (WV). O limite é ver o predomínio, o primado da multidimensionalidade. Tem uma hora que o “negócio” vem de lá para cá. Tem que olhar o momento do seu contexto evolutivo. O que é que isso tem a ver com o que aconteceu ontem ou com o que eu estou armando para acontecer amanhã? Se o processo é homeostático, você se sente bem. Se o processo é patológico, tem alguma tisna de desconforto, uma pitadinha de coisa desagradável, de infelicidade, de tristeza, de incómodo. (Tertúlia 0898; 1h:08m).

Parafenômeno. O cosmos é um só com muitas dimensões. A sua consciência é uma só. De acordo com o seu nível de evolução, você tem uma acuidade, uma agudez de raciocínio. O seu nível pode ser racional, lógico, brilhante, genial. O nível de evolução da formiga é bem diferente do nosso. Partindo do princípio de que o cosmos é um só, há uma dimensão básica em todas essas dimensões. Há uma coisa que embasa isso tudo. Coloque o fenômeno que você for estudar, dentro desse embasamento da lógica básica, embasamento básico, fundamental, de tudo. Por exemplo, em vez de usar sua energia consciencial, você está usando energia imanente, que é uma coisa só para tudo. Tudo o que você falar deriva da energia imanente. É o parafenômeno. Se eu me beliscar, não é só um fenômeno físico, nem psiquiátrico, nem químico, nem bioquímico nem somático nem nada. O sociólogo vai falar que estou fazendo uma automutilação, o psiquiatra vai dizer que estou doido, etc. Antes de tudo é um fenômeno, que é o parafenômeno. Esse parafenômeno é que alcança tudo. Então, em tese, tudo é parafenômeno. Não é a pansofia nem nenhum processo filosófico mas se a energia imanente é uma só, tudo é parafenômeno. Em tese, todo o fenômeno que você estudar é um parafenômeno. Esta dimensão aqui é «cria» da dimensão extrafísica. Então, todo o fenômeno aqui deriva do parafenômeno lá. (Tertúlia 0905; 1h:26m).

Subjetividade. Pergunta. O que é que a gente poderia usar para ajudar a analisar melhor a subjetividade do fenômeno? Exemplo: vem uma pessoa e diz que teve uma projeção de mentalsoma mas o relato é incongruente com a teoria. Resposta (WV). Nessa questão, você tem que pegar uma série de vetores, fatores, vieses, ocorrências. Qual foi a finalidade ou o conteúdo do fenômeno? A pessoa estava predisposta a quê? Se o fenômeno é muito avançado, ela tem gabarito para isso? Se tem amparador, é fácil julgar. O assediador não, ele mascara tudo, finge que é bom e não é. Examinar a doença, a moléstia, a patologia, o assédio, a possessão, isso é fácil. Examinar a patologia é a coisa mais fácil que tem. Agora, examinar o equilíbrio, a higidez, a homeostase, é mais difícil, principalmente naquilo que diz respeito a amparador extrafísico. Então você tem que examinar se a pessoa tem gabarito para entender, para merecer aquilo. A ficha dela corresponde ao fenômeno? Atingiu quem? Diz respeito só a ela? Vai mexer com o quê? Quais as consequências, os efeitos, as derivações, o resultado? Isso vai para onde? Se seguirmos o follow-up a partir do conteúdo daquele fenômeno, o que é que vai ocorrer? O que é ele que vai ocasionar? Qual é a geração, o "filhote" nascido dele? O produto, o artigo, aquilo que aconteceu, tudo isso tem que ser levado em consideração. O ideal é pegar um caso e tentar dessecá-lo num brainstorming. Todos falam o que pensam disso. Na associação de ideias do brainstorming não pode haver julgamento, tem que caminhar para a heurística. A maior parte dos fenômenos não são aquilo que você espera. Espere as surpresas desagradáveis. Se deixar, "todo o mundo" exagera muito. Tem que dar o desconto. (Tertúlia 0919; 0h:25m).

Holopensene amadurecido por pensenes específicos. Pergunta. Como se dá o “holopensene amadurecido por pensenes específicos”? Resposta (WV). Na década de 90, eu tinha um apartamento de dois andares. No andar de baixo, junto da minha biblioteca, onde eu fazia reunião com o povo, eu criei durante muito tempo um quartinho especial com tudo o que dizia respeito à China - tudo eram produtos e manifestações da China, para eu ter mais contacto e fazer uma retrocognição, precognição e simulcognição com a China. Eu coloquei tudo o que chamava a atenção. Até móveis eram da China. Eu só não coloquei aqueles que eram caros demais. Uns “caras” queriam 400 mil dólares por uma mesa da China. É lógico que eu não comprei. Depois de algum tempo, eu entrava, fechava a porta e na mesma hora mudava tudo. O painel, a minha cabeça, as coisas, a tela mental, tudo mudava. A saturação era perfeita. (...) Com isso eu pude ajudar nas coisas de assistência, inclusive parente de Tao Mao. Uma vez um “cara” estava procurando um livro que tinha desaparecido numa livraria deles, lá, uma coisa muito antiga que precisavam de achar porque tinha umas anotações além do texto do livro. Eu, fora do corpo, achei o “negócio” e com ectoplasmia fiz o cara subir na escada até pegar o livro todo empoeirado. O Tao Mao (estava) comigo e eu cedendo a energia para mexer no chinês. O chinês era descendente dele, gente dele, da árvore genealógica dele. Tem vários nomes que eu dei para isso. Era retrocognidade, para fazer retrocognição mas era mais precognidade porque eu queria era sair dali para ir à China junto com ele. Para eu manter as minhas noções, eu tinha que ter retrocognição para saber onde eu estava. Eu cheguei até a fazer projeções com a Monja, porque a gente teve na China também, na ocasião. E aquilo me ajudou muito, ali. Ali, era um laboratório especializado da China. (Tertúlia 0921; 1h:07m). Pergunta. Eu gostaria de saber, de onde você tirou a ideia de fazer esse laboratório da China? Resposta (WV). Porque o Tao Mao me falou que isso ia ajudar-me, ajudar a ele também e às projeções e à retrocognição. Eu comecei a juntar aquilo e em pouco tempo o ambiente era totalmente chinês. Era tanto que depois eu custei para tirar. O recheio decorativo (incluía) papel de parede, coisas pessoais minhas, das minhas viagens lá e aquilo envolveu tudo. Coloquei até (coisas) de uma médica minha amiga, de Hong Kong. (Tertúlia 0921; 1h:11m). Pergunta. Em vidas anteriores, você já chegou a fazer algum trabalho dessa espécie? Resposta (WV). Aquele “negócio” do livro que eu escrevi - o ambiente que eu tinha era assim. O livro que eles queimaram. Nesse lugar havia um cipreste parecido com a nossa tuia - um “problema” inglês. O meu ambiente lá era tudo cercado com isso. Isso que eu fiz aí, que eu coloquei 62 pés de tuia em torno da casa, eu estou fazendo mais ou menos o que a gente fazia lá. Só que lá era quadrado e aqui é mais ou menos redondo. Eu estou repetindo o que eu já fiz. Eu estou falando para o povo que aquilo é para defender a casa mas não é, não - o processo é de energia. É a câmara ((referência ao holopensene do ambiente doméstico)). (Tertúlia 0921; 1h:12m). Pergunta. E aquilo que você falou do Egipto, que parecia com o tertuliarium? Resposta (WV). Isso é diferente. Lá, era um “negócio” grandão que parecia uma arquibancada e lá no centro tinha uns locais como se fossem uma tumba para a pessoa ficar lá dentro. Fechava aquilo com pedra e o “cara” tinha que sair de lá fora do corpo e aparecer fora. Era assim que era a iniciação. Eu vi coisa parecida, uma coisinha só, num dos livros que eu examinei essa minha vida inteira, falando sobre labirinto. Eles usaram vários nomes para isso. Era parecido com isso mas nunca igual àquilo que a gente viu. Eu tenho certeza disso porque o próprio Eurípedes, que teve iniciação também na ocasião, junto comigo, ele também lembrou de tudo. Ele sabe dessa história - eu conversei com ele fora do corpo. (Tertúlia 0921; 1h:13m). Pergunta. Mas nisso do Egipto, tinha alguma coisa da espécie de labirinto ou não? Resposta (WV). Não. Não era bem labirinto. Agora, aquilo equivalia a um dédalo. Um dédalo é um labirinto, você sabe. Pela convergência. Nós estamos fazendo aí um dédalo ((referência ao Tertuliarium em construção)). Eu vou “jogar” uma ideia lá em baixo e ela vai circular e subir ((fazendo o gesto de circular em espiral ascendente)). Isso já é o dédalo. Aquilo ali é 360 graus. Isso é importante para o equilíbrio da ideia e a potencialização, a densidade, a intensidade. A saturação da estrutura da ideia vai longe. Tudo é uma concentração. Se você faz todas as otimizações para o mesmo núcleo, isso aí, até um certo ponto é um dédalo da concentração. Está tudo caminhando para a mesma convergência. (Tertúlia 0921; 1h:14m). Pergunta. Quando estivemos na China, no ano passado (dito em 29.07.2008), fomos em um museu do Confúcio onde recebemos informação que o professor, em uma de suas ressomas foi neto do Confúcio. Inclusive, vimos o busto do dito cujo. Poderia explicar melhor porquê então montar um quartinho com as coisas da China para afirmar o holopensene? Não entendi. Resposta (WV). Sabe quanto tempo faz isso? Faz 24 séculos. Eu queria era mexer com o povo, hoje, na China, e não aquele povo lá, que tudo lá é cemitério. Já houve uma série de coisas em cima daquilo. Já pensou quantas gerações (houve) de lá para cá? Cem, duzentas, sei lá! Aquilo lá é um processo histórico. Você não muda o passado. O que foi, foi: o que não foi, não foi. Eu queria era ter contacto com os parentes do Tao Mao que ainda moram lá na China, hoje. E nós fizemos o contacto. (Tertúlia 0921; 1h:48m).

Cosmoconsciência versus projeção de mentalsoma. Pergunta. Quais as diferenças e as semelhanças entre o fenômeno da cosmoconsciência e a projeção de mentalsoma? Resposta (WV). Na cosmoconsciência a pessoa está com o mentalsoma isolado, livre – tudo o que a pessoa pensa está dentro do autodiscernimento total dela – há uma recuperação de cons e ela tem toda a lucidez, toda a inteligência dela manifesta naqueles momentos evolutivos. Com a cosmoconsciência há uma expansão da apreciação e dos enfoques da realidade do cosmos. Na projeção de mentalsoma a pessoa está só com o mentalsoma, ela vê as coisas mas não tem uma expansão muito grande – tem uma expansão melhor do que na vigília da vida física ordinária, mas não quer dizer que seja grandona. A cosmoconsciência vinca a memória da pessoa para sempre, ela nunca mais vai esquecer aquela experiência. (Tertúlia 0936; 0h:39m).

Pesquisa da própria vivência. Pergunta. Como a gente faz para ficar mais atinado para a questão de não perder esses detalhes, essas nuances ((referência à perceção de parafenômenos))? Resposta (WV). Anota as suas sensações. Depois das sensações, anota as ideias. Vê se se tem alguma ideia nova ou alguma nuance no enfoque, na apresentação, na abordagem dos fenômenos. Pesquise a sua vivência. Mesmo aquilo a que você não deu importância, anote, que mais tarde você vai entender. Não deixe escapar nada. (Tertúlia 0936; 1h:09m).

Háptica e tactibilidade. Pergunta. Aos primeiros contactos com pessoas que estou conhecendo, sempre sinto um impacto na minha pele e nos meus braços. Concluí recentemente que tem um canal em mim que capta coisas mais avançadas, mas que essa informação não está chegando na minha cabeça. Fica na minha perceção e nas sensações do meu corpo. Isso tem nome? Resposta (WV). Sim. Isso é a háptica. A háptica às vezes funciona, dentro do processo dos efeitos físicos, devido ao sentido do tato – a tactibilidade. É a háptica e tactibilidade. (...). O parapsiquismo impressivo é você sintonizar a sua condição naquele momento e saber das consciexes que estão presentes no seu holopensene. Tudo o que tem na pele aflora, devido ao processo da energia. A pele então é sensível a expressar os processos das manifestações parapsíquicas. E em matéria de efeito físico, isso pesa na balança. Vai estudar nos livros técnicos o que é a háptica, que isso vai ajudar você a entender o processo dos efeitos físicos. (Tertúlia 0942; 1h:37m).

Pequeno repositório de vivências. Pergunta. Estou passando por uma crise profunda de não acreditar em nada. Depois de ouvir várias tertúlias e de ler os livros sugeridos pelo professor, estou crítica demais. Resposta (WV). Bom… está começando a melhorar…  já é alguma coisa… vou mandar um doce de leite para você. Pergunta. Essa noite fiz uma evocação de alguém que o professor fala muito, de um homem que, inclusive, me deu uma aula sobre rememoração. Foi a palavra que guardei. Acordei com um bem-estar muito grande. Gostaria de saber como é que o Transmentor se apresenta ao senhor. Se sua descrição “bater” com a pessoa que eu vi, ficará confirmada a minha percepção. Resposta (WV). O Transmentor às vezes aparece, tudo é possível. Quem sou eu “prima” para falar se é ele ou não? O “negócio” é anotar – fazer o repositório de vivências. Com pouca coisa, com um universo pequeno, é difícil de a gente considerar. (Tertúlia 0969; 0h:05m).

Mensagem aleatória