Análise e
interpretação do fenómeno parapsíquico. Pergunta.
Quais os critérios ou variáveis para fazer a análise e interpretação do
conteúdo do fenómeno parapsíquico? Resposta (WV). Porquê?
Poquê comigo? Porquê aqui? Porquê agora? Porque atingiu esses elementos? Porque
é que teve contacto com aquela fulana ou aquele fulano? Você vê as variáveis
que são adstritas à ocorrência, ao acontecimento, ao evento, ao parafenômeno.
Quais as decorrências disso do ponto de vista multidimensional? Que relação tem
entre você que é uma conscin, e alguma consciex que mexeu com isso? O fenómeno
foi só seu? O fenómeno envolveu outras consciências? Que é que eu estou fazendo
hoje? Esse fenómeno tem relação com alguma coisa que eu fiz ontem, anteontem,
esta semana, que eu vou fazer amanhã, que eu estou fazendo hoje? A partir
destas perguntas você vai ter o conteúdo. Uma pessoa que começar a fazer a
dissecção, passar o pente fino e pentear essa ocorrência, ela vai começar a
entender muito mais de parapsiquismo. Isso é a base do entendimento da
paraperceciologia. Uma pessoa que não fizer isso, nunca vai entender os
fenómenos parapsíquicos. Esse conteúdo com o estudo do fenómeno mostra o
conteúdo da sua consciência porque o fenómeno é multidimensional ou pelo menos
interdimensional. Dá outra luz no caminho. Uma luz mais alta, o farol alto, que
ilumina tudo. O fenómeno físico é sempre luz baixa, o farol baixo que ilumina
pouco. Pergunta. Se toda a relação do nosso
intrafísico é multidimensional, ou seja, tem um acompanhamento extrafísico,
qual é o limite da nossa interpretação para aquilo que está acontecendo? Resposta (WV). O limite é ver o predomínio, o
primado da multidimensionalidade. Tem uma hora que o “negócio” vem de lá para
cá. Tem que olhar o momento do seu contexto evolutivo. O que é que isso tem a
ver com o que aconteceu ontem ou com o que eu estou armando para acontecer
amanhã? Se o processo é homeostático, você se sente bem. Se o processo é
patológico, tem alguma tisna de desconforto, uma pitadinha de coisa
desagradável, de infelicidade, de tristeza, de incómodo. (Tertúlia 0898;
1h:08m).
Parafenômeno. O
cosmos é um só com muitas dimensões. A sua consciência é uma só. De acordo com
o seu nível de evolução, você tem uma acuidade, uma agudez de raciocínio. O seu
nível pode ser racional, lógico, brilhante, genial. O nível de evolução da formiga
é bem diferente do nosso. Partindo do princípio de que o cosmos é um só, há uma
dimensão básica em todas essas dimensões. Há uma coisa que embasa isso tudo.
Coloque o fenômeno que você for estudar, dentro desse embasamento da lógica
básica, embasamento básico, fundamental, de tudo. Por exemplo, em vez de usar
sua energia consciencial, você está usando energia imanente, que é uma coisa só
para tudo. Tudo o que você falar deriva da energia imanente. É o parafenômeno.
Se eu me beliscar, não é só um fenômeno físico, nem psiquiátrico, nem químico,
nem bioquímico nem somático nem nada. O sociólogo vai falar que estou fazendo
uma automutilação, o psiquiatra vai dizer que estou doido, etc. Antes de tudo é
um fenômeno, que é o parafenômeno. Esse parafenômeno é que alcança tudo. Então,
em tese, tudo é parafenômeno. Não é a pansofia nem nenhum processo filosófico
mas se a energia imanente é uma só, tudo é parafenômeno. Em tese, todo o
fenômeno que você estudar é um parafenômeno. Esta dimensão aqui é «cria» da dimensão
extrafísica. Então, todo o fenômeno aqui deriva do parafenômeno lá. (Tertúlia 0905;
1h:26m).
Subjetividade. Pergunta. O que é que a gente poderia usar para
ajudar a analisar melhor a subjetividade do fenômeno? Exemplo: vem uma pessoa e
diz que teve uma projeção de mentalsoma mas o relato é incongruente com a
teoria. Resposta (WV). Nessa questão, você
tem que pegar uma série de vetores, fatores, vieses, ocorrências. Qual foi a
finalidade ou o conteúdo do fenômeno? A pessoa estava predisposta a quê? Se o
fenômeno é muito avançado, ela tem gabarito para isso? Se tem amparador, é
fácil julgar. O assediador não, ele mascara tudo, finge que é bom e não é.
Examinar a doença, a moléstia, a patologia, o assédio, a possessão, isso é
fácil. Examinar a patologia é a coisa mais fácil que tem. Agora, examinar o
equilíbrio, a higidez, a homeostase, é mais difícil, principalmente naquilo que
diz respeito a amparador extrafísico. Então você tem que examinar se a pessoa
tem gabarito para entender, para merecer aquilo. A ficha dela corresponde ao
fenômeno? Atingiu quem? Diz respeito só a ela? Vai mexer com o quê? Quais as
consequências, os efeitos, as derivações, o resultado? Isso vai para onde? Se
seguirmos o follow-up a partir do
conteúdo daquele fenômeno, o que é que vai ocorrer? O que é ele que vai
ocasionar? Qual é a geração, o "filhote" nascido dele? O produto, o
artigo, aquilo que aconteceu, tudo isso tem que ser levado em consideração. O
ideal é pegar um caso e tentar dessecá-lo num brainstorming. Todos falam o que pensam disso. Na associação de
ideias do brainstorming não pode
haver julgamento, tem que caminhar para a heurística. A maior parte dos
fenômenos não são aquilo que você espera. Espere as surpresas desagradáveis. Se
deixar, "todo o mundo" exagera muito. Tem que dar o desconto. (Tertúlia 0919;
0h:25m).
Holopensene
amadurecido por pensenes específicos. Pergunta.
Como se dá o “holopensene amadurecido por pensenes específicos”? Resposta (WV). Na década de 90, eu tinha um
apartamento de dois andares. No andar de baixo, junto da minha biblioteca, onde
eu fazia reunião com o povo, eu criei durante muito tempo um quartinho especial
com tudo o que dizia respeito à China - tudo eram produtos e manifestações da
China, para eu ter mais contacto e fazer uma retrocognição, precognição e
simulcognição com a China. Eu coloquei tudo o que chamava a atenção. Até móveis
eram da China. Eu só não coloquei aqueles que eram caros demais. Uns “caras”
queriam 400 mil dólares por uma mesa da China. É lógico que eu não comprei.
Depois de algum tempo, eu entrava, fechava a porta e na mesma hora mudava tudo.
O painel, a minha cabeça, as coisas, a tela mental, tudo mudava. A saturação
era perfeita. (...) Com isso eu pude ajudar nas coisas de assistência,
inclusive parente de Tao Mao. Uma vez um “cara” estava procurando um livro que
tinha desaparecido numa livraria deles, lá, uma coisa muito antiga que
precisavam de achar porque tinha umas anotações além do texto do livro. Eu,
fora do corpo, achei o “negócio” e com ectoplasmia fiz o cara subir na escada
até pegar o livro todo empoeirado. O Tao Mao (estava) comigo e eu cedendo a
energia para mexer no chinês. O chinês era descendente dele, gente dele, da
árvore genealógica dele. Tem vários nomes que eu dei para isso. Era
retrocognidade, para fazer retrocognição mas era mais precognidade porque eu
queria era sair dali para ir à China junto com ele. Para eu manter as minhas
noções, eu tinha que ter retrocognição para saber onde eu estava. Eu cheguei
até a fazer projeções com a Monja, porque a gente teve na China também, na
ocasião. E aquilo me ajudou muito, ali. Ali, era um laboratório especializado
da China. (Tertúlia
0921; 1h:07m). Pergunta. Eu gostaria
de saber, de onde você tirou a ideia de fazer esse laboratório da China? Resposta (WV). Porque o Tao Mao me falou que isso
ia ajudar-me, ajudar a ele também e às projeções e à retrocognição. Eu comecei
a juntar aquilo e em pouco tempo o ambiente era totalmente chinês. Era tanto
que depois eu custei para tirar. O recheio decorativo (incluía) papel de
parede, coisas pessoais minhas, das minhas viagens lá e aquilo envolveu tudo.
Coloquei até (coisas) de uma médica minha amiga, de Hong Kong. (Tertúlia 0921;
1h:11m). Pergunta. Em vidas
anteriores, você já chegou a fazer algum trabalho dessa espécie? Resposta (WV). Aquele “negócio” do livro que eu
escrevi - o ambiente que eu tinha era assim. O livro que eles queimaram. Nesse
lugar havia um cipreste parecido com a nossa tuia - um “problema” inglês. O meu
ambiente lá era tudo cercado com isso. Isso que eu fiz aí, que eu coloquei 62
pés de tuia em torno da casa, eu estou fazendo mais ou menos o que a gente
fazia lá. Só que lá era quadrado e aqui é mais ou menos redondo. Eu estou
repetindo o que eu já fiz. Eu estou falando para o povo que aquilo é para
defender a casa mas não é, não - o processo é de energia. É a câmara ((referência ao holopensene do ambiente doméstico)).
(Tertúlia
0921; 1h:12m). Pergunta. E aquilo que
você falou do Egipto, que parecia com o tertuliarium? Resposta
(WV). Isso é diferente. Lá, era um “negócio” grandão que parecia uma
arquibancada e lá no centro tinha uns locais como se fossem uma tumba para a
pessoa ficar lá dentro. Fechava aquilo com pedra e o “cara” tinha que sair de
lá fora do corpo e aparecer fora. Era assim que era a iniciação. Eu vi coisa
parecida, uma coisinha só, num dos livros que eu examinei essa minha vida
inteira, falando sobre labirinto. Eles usaram vários nomes para isso. Era
parecido com isso mas nunca igual àquilo que a gente viu. Eu tenho certeza
disso porque o próprio Eurípedes, que teve iniciação também na ocasião, junto
comigo, ele também lembrou de tudo. Ele sabe dessa história - eu conversei com
ele fora do corpo. (Tertúlia 0921; 1h:13m). Pergunta.
Mas nisso do Egipto, tinha alguma coisa da espécie de labirinto ou não? Resposta (WV). Não. Não era bem labirinto. Agora,
aquilo equivalia a um dédalo. Um dédalo é um labirinto, você sabe. Pela
convergência. Nós estamos fazendo aí um dédalo ((referência
ao Tertuliarium em construção)). Eu vou “jogar” uma ideia lá em baixo e
ela vai circular e subir ((fazendo o gesto de circular em espiral ascendente)).
Isso já é o dédalo. Aquilo ali é 360 graus. Isso é importante para o equilíbrio
da ideia e a potencialização, a densidade, a intensidade. A saturação da
estrutura da ideia vai longe. Tudo é uma concentração. Se você faz todas as
otimizações para o mesmo núcleo, isso aí, até um certo ponto é um dédalo da
concentração. Está tudo caminhando para a mesma convergência. (Tertúlia 0921;
1h:14m). Pergunta. Quando estivemos
na China, no ano passado (dito em 29.07.2008),
fomos em um museu do Confúcio onde recebemos informação que o professor, em uma
de suas ressomas foi neto do Confúcio. Inclusive, vimos o busto do dito cujo.
Poderia explicar melhor porquê então montar um quartinho com as coisas da China
para afirmar o holopensene? Não entendi. Resposta
(WV). Sabe quanto tempo faz isso? Faz 24 séculos. Eu queria era mexer
com o povo, hoje, na China, e não aquele povo lá, que tudo lá é cemitério. Já
houve uma série de coisas em cima daquilo. Já pensou quantas gerações (houve)
de lá para cá? Cem, duzentas, sei lá! Aquilo lá é um processo histórico. Você
não muda o passado. O que foi, foi: o que não foi, não foi. Eu queria era ter
contacto com os parentes do Tao Mao que ainda moram lá na China, hoje. E nós
fizemos o contacto. (Tertúlia 0921; 1h:48m).
Cosmoconsciência
versus projeção de mentalsoma. Pergunta.
Quais as diferenças e as semelhanças entre o fenômeno da
cosmoconsciência e a projeção de mentalsoma? Resposta
(WV). Na cosmoconsciência a pessoa está com o mentalsoma isolado, livre
– tudo o que a pessoa pensa está dentro do autodiscernimento total dela – há
uma recuperação de cons e ela tem toda a lucidez, toda a inteligência dela
manifesta naqueles momentos evolutivos. Com a cosmoconsciência há uma expansão
da apreciação e dos enfoques da realidade do cosmos. Na projeção de mentalsoma
a pessoa está só com o mentalsoma, ela vê as coisas mas não tem uma expansão
muito grande – tem uma expansão melhor do que na vigília da vida física
ordinária, mas não quer dizer que seja grandona. A cosmoconsciência vinca a
memória da pessoa para sempre, ela nunca mais vai esquecer aquela experiência.
(Tertúlia
0936; 0h:39m).
Pesquisa da própria
vivência. Pergunta. Como
a gente faz para ficar mais atinado para a questão de não perder esses
detalhes, essas nuances ((referência
à perceção de parafenômenos))? Resposta (WV). Anota as suas sensações. Depois das sensações,
anota as ideias. Vê se se tem alguma ideia nova ou alguma nuance no enfoque, na apresentação, na abordagem dos fenômenos.
Pesquise a sua vivência. Mesmo aquilo a que você não deu importância, anote,
que mais tarde você vai entender. Não deixe escapar nada. (Tertúlia 0936;
1h:09m).
Háptica e tactibilidade. Pergunta. Aos primeiros contactos com pessoas
que estou conhecendo, sempre sinto um impacto na minha pele e nos meus braços.
Concluí recentemente que tem um canal em mim que capta coisas mais avançadas,
mas que essa informação não está chegando na minha cabeça. Fica na minha
perceção e nas sensações do meu corpo. Isso tem nome? Resposta (WV). Sim. Isso é a háptica. A háptica
às vezes funciona, dentro do processo dos efeitos físicos, devido ao sentido do
tato – a tactibilidade. É a háptica e tactibilidade. (...). O parapsiquismo
impressivo é você sintonizar a sua condição naquele momento e saber das
consciexes que estão presentes no seu holopensene. Tudo o que tem na pele
aflora, devido ao processo da energia. A pele então é sensível a expressar os
processos das manifestações parapsíquicas. E em matéria de efeito físico, isso
pesa na balança. Vai estudar nos livros técnicos o que é a háptica, que isso
vai ajudar você a entender o processo dos efeitos físicos. (Tertúlia 0942; 1h:37m).
Pequeno repositório de vivências. Pergunta. Estou passando
por uma crise profunda de não acreditar em nada. Depois de ouvir várias
tertúlias e de ler os livros sugeridos pelo professor, estou crítica demais. Resposta (WV). Bom… está
começando a melhorar… já é alguma coisa…
vou mandar um doce de leite para você. Pergunta. Essa noite fiz uma evocação de alguém que o professor
fala muito, de um homem que, inclusive, me deu uma aula sobre rememoração. Foi
a palavra que guardei. Acordei com um bem-estar muito grande. Gostaria de saber
como é que o Transmentor se apresenta ao senhor. Se sua descrição “bater” com a
pessoa que eu vi, ficará confirmada a minha percepção. Resposta (WV). O Transmentor às vezes aparece,
tudo é possível. Quem sou eu “prima” para falar se é ele ou não? O “negócio” é
anotar – fazer o repositório de vivências. Com pouca coisa, com um universo
pequeno, é difícil de a gente considerar. (Tertúlia 0969; 0h:05m).