Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Poder ideológico *

 

Ignorância e recalque de comunicação. Pergunta. Quais os fatores que você acha que, no nosso caso na CCCI (Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional) “pega” com relação a essa prioridade mentalsomática maior? Resposta (WV). Por exemplo, complexo de ignorância. A pessoa acha que ela não é intelectual porque houve repressão por causa do pai e da mãe e da família. Esse é o principal. O segundo é o problema de recalque de comunicação. É aquela pessoa que fica inibida, que não fala. (Tertúlia 0971; 0h:40m).

Especialização. Pergunta. Professor, eu queria que você explicasse, por exemplo, a que gente está pesquisando um tema, fazendo uma determinada pesquisa, que é que tem que fazer para ser influenciado por esse poder ideológico da Central Extrafísica da Verdade? Resposta (WV). Fazer concentração, confluência. São dois verbos que eu falo aqui, quase toda a semana. Confluência, concentração. Concentrar tudo, confluir, fazer convergência, levar tudo para aquilo, ficar no megafoco. Todo o mundo vai olhar você sobre esse tema que você está estudando. Por exemplo, o Alexandre já conseguiu se estigmatizar positivamente com o problema da comunicação e o processo do J. K. Isso é muito importante. Eu, por exemplo, me estigmatizei com a Projeciologia para depois entrar com a Consciência, porque senão não adiantava. Essa estigmatização é ótima. Isso aí é a criação de um tipo. Do jeito que eu tenho a barba branca, a roupa branca… é a mesma coisa. Todos vocês têm que entrar nessa, fazer alguma coisa nesse sentido, especificar o que é você. O Alexandre chega e eu sei que chegou o jornalismo - ele é o representante oficial aqui. Entende? Cada um aqui, tem que especificar. Agora, há muita gente dispersa. Eu desejaria que o Ulisses ficasse cada vez mais especializado. Agora veja: eu falo aqui que todo o mundo tem que ser generalista e atacadista, mas eu quero que todo o mundo seja especializado, simultaneamente. (Tertúlia 0971; 0h:45m).

Poder ideológico da Central Extrafísica da Verdade. Pergunta. Você poderia comentar um pouco mais sobre o poder ideológico das Centrais Extrafísicas no geral? Resposta (WV). O poder ideológico é muito grande, principalmente o da Central Extrafísica da Verdade porque ela é que pode permitir a você uma expansão mais rápida da recuperação dos cons magnos. Para acessar isso, você tem que ter feito uma rampa de lançamento das ideias muito grande, sobre o mesmo assunto. Você tem que ter criado um conceptáculo, para receber as inspirações de lá. Então, se você começar a se especializar… acabou! Do jeito que as conscins vão ver você sob determinado tema, as consciexes também vão. Então, há uma confluência de tudo para você. Entende? Eu, por exemplo, estou falando para vocês que eu estou aqui como se estivesse com “coteveloma” a respeito de pesquisa porque eu tenho uma espécie de holopensene bibliográfico: as coisas vêm para a minha mão. Entendeu como é que é? É um rio, que é muito pequeno, porque eu estou recebendo um oceano.  Então, é uma pena… eu não estou com embocadura para um mar, eu estou só com um riozinho afluente. Entendeu? Isso podia ser maior. Entende? É você receber e escoar depois. Aquilo tem que bater em você – é o ricochete. Você é a tabela: bate e vai; bate e fora; bate e vai. (Tertúlia 0971; 0h:47m).

Escrever o livro quanto mais depressa melhor. Pergunta. Waldo, você falou que nós já temos muito, mas que nós não damos valor para isso, para que nós déssemos prioridade para aquilo que nós já temos em mãos. Você pode aprofundar mais essa ideia? Resposta (WV). Olha cada caso, o que é que a pessoa tem, o que é que ela faz e o que é que já resultou disso. Quando eu falo, por exemplo, para vocês escreverem livros, quanto mais depressa a pessoa escrever um livro melhor, porque ela vai receber mais críticas e ela vai aumentar. O segundo livro não é a mesma coisa que o primeiro, a pessoa já aprendeu mais, já é um segundo curso. Um terceiro livro, já é um terceiro curso. Agora, a pessoa que fica um ano só observando porque ela quer entrar para “furar a boca do balão” e “ganhar a banca do jogo de Las Vegas”... isso é a maior besteira, não é por aí! O “negócio” é fazer logo. Para a pessoa, tudo está em andamento, tudo está em desenvolvimento. E outra coisa: a pessoa pode fazer um livro e, uma segunda edição revisada e aumentada. Tudo isso tem que ser visto. Sob esse aspecto, o livro é um ponto de concentração do processo mentalsomático. Eu desafio vocês: arranjem outro! Vocês vão falar que podem fazer um blogue, um Orkut ((rede social desativada em 2014)), colocar um ensaio na internet…. não é a mesma coisa! Ajuda, é um dos pontos que vocês podem fazer, mas não é o essencial. O livro é uma coisa concreta. Você escreveu um livro, ele foi para a livraria, um leitor comprou, outro leu, etc. Alguém nessa hora pegou o seu livro e está lendo. Está gastando tempo, energia, espaço, trabalho com aquele livro. Ele tira, abre, fecha, põe na estante, tira ou joga fora, mas ele mexe. Na internet não, tudo é superficial. Tudo é apenas nas aparências. Então, a realidade virtual é a maior fantasia e besteira que tem por aí fora. Eu gosto (das coisas palpáveis), concretas. Isso é muito sério. (Tertúlia 0971; 0h:49m).

Estigma positivo. Pergunta. Professor Waldo, o senhor estava falando em relação à CCCI, para a gente se estigmatizar positivamente em relação a algum tema. Resposta (WV). Eu já estou usando a palavra “estigma” porque todo o mundo, de cara, às vezes dá o contra nisso. (...). A gente nota direitinho, nessa altura, que muitos não fizeram nada disso em vidas anteriores. Pergunta. Era isso que eu ia perguntar. Resposta (WV). Falta um cadastro. Falta uma bagagenzinha. Pergunta. E se a pessoa fez? Resposta (WV). Fez e depois ela se desvirtuou. Pergunta. Mas ela deve seguir a mesma linha a que ela se dedicou? Resposta (WV). Não interessa! Começa uma linha e vê depois o que é. Mas até a pessoa decidir, passa um ano e ela já perdeu muita energia, perdeu muita ideia... (Tertúlia 0971; 0h:52m).

Espreme e dá pouco. Pergunta. Existe uma linha do conhecimento, hoje, em que a CCCI trabalhou mais ou contribuiu mais intelectualmente, que tenha mais livros nossos de outras vidas, ou não? Resposta (WV). Evolução, cosmoética, invéxis, tenepes. Estou te dando 4, para começar. E não tem mais coisas? Eu estou falando no que nós estamos fazendo agora, até ao momento. No passado, todo o mundo aqui já trabalhou em tudo quanto é coisa dessas, uns mais do que outros. Mas espreme e dá muito pouco. Eu sou um cara da espremedura. Vamos espremer. Isso é que é o saldo. (Tertúlia 0971; 0h:53m).

Bagagem de revoltas antigas. Pergunta. Em relação ao poder ideológico, você coloca no verbete o poder das revoluções sangrentas do passado, contrapondo com  o poder cosmoético, ideológico, em alto nível, de hoje. Então, a minha questão: as pessoas que são oriundas dessas revoltas antigas, sangrentas, trouxeram de saldo, além da liderança, alguma coisa que hoje seja aplicável, dentro da cosmoética? Resposta (WV). É lógico que elas trouxeram. Nunca se perde nada. Mesmo a pessoa que foi vítima da revolução, ela ganhou muito com isso, aprendeu, ganhou cicatriz no psicossoma – isso sempre ajuda. Tem que pensar é por aí. Sempre ajuda. Não há dúvida que tem. Todo o mundo tem. Todo o mundo trouxe. Ninguém veio aqui de mãos abanando, todo o mundo tem uma bagagem. Eu estou falando daquela bagagem substanciosa, especializada ou prioritária, que a pessoa às vezes tem mas ela não dá valor – no meio de 5 ela escolhe sempre o mais fácil. Esse processo da lei do menor esforço é um facto. É a preguiça mental, a estafa mental, até um certo ponto. (Tertúlia 0971; 0h:54m).

Poder ideológico. Pergunta. O poder ideológico é, de certa forma, um megapoder, um poder mais forte, que gera mais segurança. Resposta (WV). O poder maior é a vontade. Depois, na prática, talvez esse seja dos maiores. Pergunta. O senhor coloca «a Paracogniciologia como sendo o poder coletivo evolutivo maior». E dentro do contexto da Cognópolis, é muito claro, de certa forma, a ideologia do conhecimento em si. Resposta (WV). É. E você tem que estudar também o problema político. Tem que politizar as pessoas pela consciencialidade e não politizar pela política. A política pela política ou a política pelo dinheiro ou a política pelo poder humano, o chamado poder temporal, isso tudo é bobagem. O nosso processo é a política da interassistencialidade cosmoética, do universalismo, da megafraternidade, caminhando para o Estado Mundial. Dessas coisas, vocês não vão poder fugir. Pergunta. Clarear esta política, clarear esta ideologia, de certa forma é o grande objetivo da Cognópolis. Resposta (WV). É. Nós todos estamos fazendo isso. (Tertúlia 0971; 0h:58m).

Plano de viagem a Paris. Pergunta. Estarei viajando a Paris em novembro. Valeria a pena a visitação aos cemitérios históricos tais como o cemitério do Père-Lachaise, do ponto de vista retrocognitivo, ou seria perda de tempo e evocação espúria? Resposta (WV). Olha, em Paris, o que você deve ver são as bibliotecas, os museus e principalmente as livrarias. Examina isso. Olha bem a coleção Les Belles Lettres que tem em Paris, se você conhece francês. A coleção Les Belles Lettres são centenas de volumes, clássicos e outras coisas mais. Eu estou sentindo aqui que tem uma consciex que vai te ajudar. É um homem narigudo e de bigode, esse vai te ajudar na viagem. Eu já entrei na onda, já de propósito eu te dizer isso. Agora, há uma coisa boa que eu vou te falar. Tem os bouquinistes, que são tipo sebos, na margem do Sena. Vai lá e vê o que é que tem em matéria de coisa antiga e processo de livro. Vale a pena. Esse nosso amigo vai te ajudar pra ver se você expande a cabeça. Tem um museu lá que se chama Louvre. Vale a pena visitar o Louvre. Dá as minhas saudações para tudo o que você encontrar por lá, inclusive as consciexes positivas que tem! Vale a pena. E viva Paris! (Tertúlia 0971; 1h:04m).

Decisões vinculatórias do núcleo central do poder. Pergunta. Você poderia explicar "as decisões vinculatórias do núcleo central do poder"? Resposta (WV). Uma pessoa chegou para mim e disse: - "Waldo, você tem um poder muito grande, você tem autoconsciência do poder que você tem?" Eu disse: - "Não, eu não tenho poder, quem tem poder é a consciencialidade das pessoas. Se você tem consciencialidade, você tem mais poder do que eu". Agora, o que é que se passa? Eu tenho contatos – interpessoais, interconsciexes e interconscins. Isso é que é importante. Se você sabe manter esses contatos num nível elevado, para a amizade, tudo vai bem. Agora, você não vê eu abusar de poder ou estar manipulando as pessoas com isso. Quando ele fala desse poder, seria eu manipular vocês. Eu aqui procuro tirar essa conotação de manipulação para qualquer coisa. Agora, dou a minha opinião e tenho a minha opinião. E só mudo a opinião se me mostrar as coisas com muita lógica, porque senão eu também não mudo. Eu permaneço e defendo o meu ponto de vista até que eu acho que já têm alguma coisa diferente. (Tertúlia 0971; 1h:06m).

Cosmoética explicitando a forma mais generosa de poder. Pergunta. O senhor poderia ampliar "a Cosmoética explicitando a forma mais generosa de poder", por favor? Resposta (WV). A cosmoética é o poder maior porque a pessoa acerta. Se ela acerta, não precisa depender de ninguém mais. Quer os outros acertem ou errem ela está bem, ela não tem o que reclamar. Então, a cosmoética é o que permite a você errar menos e acertar mais. Esse é um poder "terrível". O poder do acerto, o poder da pessoa acertada, o poder do triunfo, o poder da verdadeira vitória, é a correção. O que vocês acham? Tem lógica? Pergunta. Tem a ver com a forma como a gente se manifesta? Resposta (WV). A forma é um dos processos de manifestação disso. Olha o jeito como eu estou falando. Eu falo, eu repito as coisas, eu falo frases curtas, eu vou direto aos finalmente em tudo o que eu estou dizendo aqui. Você ouviu bem o que eu falei? Presta atenção, eu falei sobre a forma. A forma é uma coisa secundária, o conteúdo é um poder, a correção é um poder extraordinário. Geralmente a pessoa não pensa nisso. A correção que eu estou falando é a coisa exata, uma coisa que não teve erro, uma coisa de que você não vai se arrepender amanhã. Isso é um poder extraordinário. Então veja: uma assinatura pensênica, correta cosmeticamente, só vai te dar alegria, nunca vai ser contra você. (Tertúlia 0971; 1h:08m).

Alcançar o megafoco. Pergunta. Podemos conseguir ser especialistas além de generalistas, se nos aprofundarmos na prática do EV e da sinalética? Resposta (WV). Sem dúvida. EV e sinalética, sempre vão ajudar a pessoa a raciocinar com mais lógica e ficar no essencial. Isso aí já é o megafoco correto que a pessoa vai alcançar. (Tertúlia 0971; 1h:12m).

Entender a paratecnologia. Pergunta. Sou estudante de engenharia de computação e tenho grande interesse em tecnologias que auxiliem nos processos de assimilação, organização e exposição de idéias. O que é preciso fazer para entender melhor a paratecnologia do paramicrochip e como ele atua nesse processo? Resposta (WV). Olha, a melhor coisa que você pode fazer é continuar com seu trabalho e fazer obras que possa divulgar para passar o seu conhecimento para os outros. Com isso, se amanhã precisar de alguma coisa, você vai entender mais, porque os próprios amparadores vêm para expor a você a realidade extrafísica da paratecnologia. O que você está querendo é a paratecnologia. Para isso, comece primeiro a fazer uma obra aqui que possa atrair as ideias de lá. (Tertúlia 0971; 1h:13m).

Como garantir o atacadismo das ideias. Pergunta. Quais os cuidados que eu tenho que ter em minha pesquisa e na minha gescon, para que as minhas ideias não fiquem apenas no varejismo? Como garantir o atacadismo com o essencial na produção de um artigo ou livro? Há alguma técnica ou sugestão que o senhor possa dar? Resposta (WV). Você lê um texto que você escreveu e você pergunta para você: - "Esse texto vai ajudar quem? Qual o número de pessoas que podem se interessar por isso? Isso aí vai clarear o caminho de quem? Porquê? Eu vou acertar e admitir e assinar embaixo isso tudo que eu escrevi, daqui a uma década?" Tudo isso a pessoa tem que fazer com aquilo que ela tem. Com isso, as suas pesquisas vão se ampliar e a coisa caminha. Agora, anota todos os seus conceitos, todos os seus construtos – a base prática do mentalsoma – que isso ajuda mais. (Tertúlia 0971; 1h:14m).

Relação frio-calor. Pergunta. O professor poderia explicar melhor a relação frio-calor? Porque o calor é melhor para a consciência? Resposta (WV). Nós estamos morando num país tropical. Um país tropical é melhor do que um país de frio, muito embora, antigamente, até o século 19 e ainda no século 20, eles achavam que no setentrião, que é a parte norte da Terra, tinha mais inteligência. Todos os países no frio se desenvolveram mais e a parte tropical se desenvolveu menos. Então eles tinham isso aí como um documento a mostrar que lá eles faziam mais reflexão porque ficavam no frio, ficavam em casa, etc. Agora, o que eu quero dizer não é isso. Com o passar do tempo, a pessoa que morar no trópico, como nós moramos, ela tem mais chance do que aquela que mora lá, porque ela não vai ter aquele período de retração, de hibernação de animal. Tudo ela pode fazer o ano inteiro, nos 12 meses, a funcionar tudo em alto nível. E outra coisa: ela vai ter menos trabalho com o próprio corpo. O frio exige mais observação, o calor exige menos. No calor, você usa menos roupa. Só isso já alivia, já abrevia, já diminui toda a cerimônia e a parafernália de besteirada que o frio exige da pessoa. Certas mulheres (aproveitam o clima frio para colocar) o seu mantô, as luvas, as botas... Isso tudo é besteira de aparência. Do ponto de vista do mentalsoma, é moldura, não resolve nada. Então veja, é isso que eu quero dizer do ponto de vista de calor. Quanto mais você viver, você vai ver que o calor é melhor do que o frio para a idade. Eu, por exemplo, agora na Primavera, "sai de baixo", "cuidado comigo", que eu me fortaleço mais de agora para a frente porque eu não tenho que me estar a esconder tanto do frio nem nada, as mãos não vão esfriar, os pés não vão esfriar mais, eu vou transpirar, vou ficar desintoxicado muito mais tempo. Agora eu posso andar menos na esteira, é óbvio que por qualquer coisa eu estou transpirando mesmo. Se você está transpirando, aquilo desintoxica, é muito importante. Agora, o que é que se passa no setentrião, lá no norte? Os caras passam aí às vezes uns 6 meses num frio danado, no mínimo, e em certos lugares é muito mais do que isso, e tomam banho uma vez ou outra na vida, intoxicam todos, não lavam a roupa, usam perfume para tapear, apenas por causa do nariz dos outros. Aqui, você toma banho, você transpira, você desintoxica e isso é muito importante. Vocês podiam fazer a experiência, aqueles que não admitem muito isso que estou falando. Façam o seguinte: fiquem uma temporada sem fazer exercício e continuem fazendo o seu trabalho mentalsomático – 10 dias, por exemplo. No 11º dia você começe a fazer exercícios, ande na esteira aeróbica até transpirar, depois tome banho, descanse um pouco e veja que a sua cabeça vai funcionar melhor. Isso é um fato. É só fazer a técnica. Eu mostrei isso a muitas pessoas em diversos climas, no Brasil e fora do Brasil, até a gente da Argentina. Eu tive uma vez de falar com um grupo só sobre esse aspecto, lá em Buenos Aires. Então, é muito sério isso. À hora em que você faz exercícios, a sua cabeça melhora. Aí, eles queriam saber: - “Isso ativou a circulação na minha cabeça?”. Eu falei assim: -"Não é só isso. Desintoxicou você e está tudo funcionando melhor". No frio e sem tomar banho, a maioria tem constipação intestinal está tudo intoxicado. Começa a dar sinal na pele, coceira, processo de dermatose, tudo acontece um pouco. Porquê? Está faltando a higiene num nível mais ou menos adequado. Então isso é uma coisa séria para a gente pensar bem. (Tertúlia 0971; 1h:15m).

Convite desnecessário. Pergunta. Convido sempre o meu amparador para assistir às tertúlias. Isso seria uma tolice ou com isso estaria aumentando o meu link com ele? Resposta (WV). Não perca tempo com isso. Se ele é o amparador, ele é mais vivo do que você ou eu, e é mais vivo do que a gente aqui na tertúlia. Deixa por conta dele, porque ele já tem a recuperação de cons que você não tem, nem eu. (...) As portas aqui da tertúlia são democráticas e abertas. A parede é só por causa do ar condicionado. Tudo é aberto. Quem quiser chega e quem quiser participa. (Tertúlia 0971; 1h:20m).

Tradução. Pergunta. Professor, a tradução entraria na preparação para uma futura pangrafia ou uma coisa assim? Resposta (WV). A tradução ajuda em matéria mentalsomática, dá uma visão de conjunto que a pessoa normalmente não tem. Entende? Levanta a mão aqui quem já fez uma tradução de dez páginas. Catorze de quarenta e nove pessoas aqui. Nem um terço, e a maioria aqui sabe mais de um idioma. Vale a pena pensar seriamente em tudo isso. Tradução é uma coisa muito séria mas que é desprezada. O povo nem dava valor. Eles consideravam o tradutor uma personalidade tipo operário. Pergunta. Seria um processo neo sináptico? Resposta (WV). Não, o problema mais é de atacadismo, cosmovisão, abrangência, panorâmica. É uma visão maior, a tradução. Numa tradução de uma língua específica, no mínimo você está trabalhando com duas. Mas o cara que for traduzir os meus textos, que têm grego e latim, no mínimo vai trabalhar com quatro ou cinco línguas. Então, isso é um “negócio” sério – mexe com a pessoa, não tem saída. Entende? Vale a pena. Intelectualmente falando, é um ponto alto para pessoa, muito sério. É um terço da turma que está aqui. É já uma boa. É um universo pequeno já dá uma ideia do que é que nós temos, em matéria de pesquisa de opinião. Vale a pena. (Tertúlia 0971; 1h:21m).

Consenso democrático como instrumento de controle e contenção das exorbitâncias. Pergunta. Você pode explicar melhor “o consenso democrático como instrumento de controle e contenção das exorbitâncias”? Resposta (WV). Nós temos aqui uma porção de temas que as pessoas escolhem através de uma eleição. Porquê isso? Porque tem pessoas que podem vir num determinado dia da semana e em outro não podem e tem outros que estão aqui temporariamente. Então eles podem influir para ver o debate de um tema que às vezes diz respeito àquilo que estão pesquisando. Então, é o processo democrático dentro de um universo que nós temos de diversos temas para serem escolhidos. É um consenso democrático do controle e contenção da exorbitância. Nós não estamos exorbitando aqui no poder na manipulação de gente. Entende? Nós primeiro usamos isso: não acreditar em nada do que estou falando. Você tem que debater com a gente, não pode admitir o que eu digo, tem que ver com a sua racionalidade o que você acha, com a sua experiência pessoal que conclusão você tem, qual é a inferência que você tira disso - pega ou larga. Entendeu como é que é? Então é isso que eu quero dizer – o poder ideológico da coisa. Eu uso aqui o poder ideológico no máximo que eu posso. Mas eu não abuso do processo anticosmoético. Preste atenção. Eu uso o poder ideológico, você já deve ter percebido, às vezes em matéria de cognição. Se é uma coisa que eu sei, eu bato na mesa e não adianta vir que não tem. De vez em quando eu ponho até a pessoa no lugar dela. Se ela é recalcitrante eu vou até na irreverência absoluta, clara, mas eu não chego a fazer sarcasmo dos outros, não. A gente brinca mas é porque todo o mundo é familiar aqui. Agora, se uma pessoa, por exemplo, já é menos conhecida da gente, eu não uso nada disso. Família que eu estou falando são os habitués, aqueles que estão aqui todo dia, são figurinha fácil. Agora a figurinha difícil a gente nunca sabe como ela é. Às vezes pode ser até falsa. Existem figurinhas difíceis que são falsas e não correspondem à realidade. O que você acha? Está começando a entender? A exorbitância é prepotência, é o problema de se criar por exemplo a dogmatização, é a falar em cima da pessoa, é a doutrinação em cima da pessoa. Eu falo tudo o contrário disso, eu não estou aqui para convencer ninguém, estou aqui para informar. Eu falei isso faz 50 anos e tem gente que não admite isso de modo algum. Você não ouviu o que eu falei? A gente quer colocar o nome do Tertuliarium do lado esquerdo ((referência a edifício em construção em 2008)) e do lado direito isso aí: “Não acredite em nada nem mesmo no que lhe informarem no Tertuliarium”. (Tertúlia 0971; 1h:23m).

Intrafisicologia. Pergunta. "As conscins lúcidas intermissivistas vêm construindo o primado intelectual, cosmoético, intrafísico e prioritário, gerando neoconcepções do Cosmos e neocostumes ético-políticos, promovendo reformas íntimas e renovações grupais" (Vieira, verbete Poder ideológico). Isso seria um tipo de cláusula grupal nossa de proéxis? Resposta (WV). Até um certo ponto é. É o que a gente está fazendo. Pergunta. É uma síntese? Resposta (WV). É uma síntese. Pode ser usado para as coisas que vocês fazem. (...). Você está certo. Você pinçou “onde dói”. (Tertúlia 0971; 1h:27m).

Plano de pesquisa em Paris. Pergunta. Vou morar em Paris a partir do ano 2009 e é pensando em pesquisa que pretendo ir para lá. Conheço a Projeciologia e a Conscienciologia desde 89. Atualmente vivo em Florianópolis, já atuei aqui no IIPC como colaborador há alguns anos. Já morei em Portugal por quase cinco anos. O que o senhor acha do meu retorno a Paris? Resposta (WV). Que tal você escrever um livro em Paris sobre a Conscienciologia? Se você tiver dificuldade em publicar,  a gente ajuda, na ocasião. Vamos trabalhar. Deve conhecer bem o francês, então vamos escrever o livro! Agora, se você tiver dificuldade com o francês, escreva em português e faça a tradução depois. Pode ser até bom para você melhorar mais o seu francês. E depois dá para alguém fazer um copidesque, ver se a tradução ficou boa, fazer uma revisão. Em Paris, é difícil porque você vai trabalhar com os pretensos sábios. Os sábios já todos saíram de lá e lá ficaram os pretensos, aqueles que estão representando o passado, estão gozando o prestígio da Cidade das Luzes, mas que hoje não é mais. O francês, de um modo geral, principalmente o parisiense, tem mania de filosofia. Todos são filósofos. E tudo “puxa a brasa” para a França. Não faça isso. Escreva um livro que seja internacionalizante, que seja cosmopolita, universalista. Pense nisso, que vai ajudar muito. A maioria lá só pensa nos processos francófonos, francógrafos, ou qualquer coisa nesse sentido. Então tem que pensar grande e lembrar que você vai para Paris mas vai viver dentro de uma comunidade que se chama União Européia, já não é mais a França. A França ficou pequenininha, não tem tanto valor. E não tem muito valor não, está cheia de besteira. Hoje já tem vários países acima da França. Então pensa nisso. Agora veja, quais são os tesouros de Paris? É o processo da cultura. Veja uma cultura mais avançada que você possa colocar no seu livro - pode fazer muita coisa nesse sentido. Você pode até relacionar os problemas da consciência com as áreas de Paris - Saint Germain, Arc de Triomphe, Champs-Élysées, Louvre, etc. (Tertúlia 0971; 1h:28m).

Ideologias de conscienciólogos e espíritas no extrafísico. Pergunta. Partindo do princípio de que todos nós somos consciências em evolução, há preconceito entre os conscienciólogos e os espíritas no extrafísico? Como eles vêem nossos estudos? Resposta (WV). Não, uma pessoa que avança com a cosmoética não tem mais tanto preconceito perante as ideologias, ela entende, ela respeita e ela caminha junto. Nós temos que dar liberdade para as pessoas pensarem e agirem como elas bem entenderem e do jeito que elas têm que respeitar os nossos direitos nós temos que respeitar também o direito delas. De modo que, não se preocupe com esse problema extrafísico. Na extrafisicologia, se uma pessoa tem um gabarito mais avançado, ela vai para uma comunex onde todo o mundo pensa com equilíbrio. Não tem mais esse negócio de preconceito, não há processo vegetativo dos instintos e o problema da anticosmoética já se manifesta de uma maneira quase irrisória, quase não aparece mais. Então como é que fica? Esqueça isso, pense no positivo em favor dos outros. E não queira defender de mais certos pontos de vista, mostre o exemplo do seu ponto de vista, dê o exemplo pela própria própria vida. (Tertúlia 0971; 1h:31m).

Contrapontologia. Pergunta. Hoje, lá no campo do ECP2 ((referência a curso de Extensão em Conscienciologia e Projeciologia 2)) o ambiente, o papo, o campo também, parece muito aconchegante, de uma felicidade grupal, etc. Poderia ter a ver com a Contrapontologia? Resposta (WV).Contrapontologia. O assunto universal do poder multifacetado seduz, fascina, cega, embriaga, corrompe, intimida, reprime, faz sofrer, gera cobiça, cria estratégias e armadilhas, mas também acalenta, protege, incentiva e beneficia, sem nunca sair da cena intra e extrafísica" (Vieira, verbete Poder ideológico). É isso. (Tertúlia 0971; 1h:33m). Pergunta. Essa questão do «acalenta, protege, incentiva e beneficia», seria a questão de você estar mais lúcido para a questão do poder da cosmética? Resposta (WV). É, o poder é uma das coisas que mais prejudica uma consciência na Terra, até o momento. O tóxico e o poder, são as coisas que embriagam. Às vezes, tem gente fica em dúvida se o pior é o poder ou o tóxico. Do ponto de vista político, você que é jornalista você sabe disso, é muito difícil. O poder piora todo o mundo. Uma pessoa é um santo (mas) quando tem poder vira um capeta, vira um satanás. (...) O que falta é reflexão. Se uma pessoa está a exercer um poder, se ela refletir ela vai permitir que venha inspiração externa. O amparo de função extrafísico vem para ela e ela vai errar menos. Agora, a maioria entra no poder e fecha tudo. “Eu tenho poder, eu sou o único!”, é assim que a pessoa pensa. “Só eu!”. Aí, o egão, o umbigão, se dilata e não deixa entrar mais nada. Então, o amparo de função extrafísico não chega na pessoa, não entra nela. Você está entendendo? (Tertúlia 0971; 1h:34m).

Poder como autoengano. Pergunta. O poder pode ser um dos maiores autoenganos? Resposta (WV). Já é, para a maioria. Pensa na monarquia e no feudalismo. A Laura não está aqui, porque ela poderia discorrer sobre o assunto. Veja só os ditadores do século 20. Quer coisa pior que o Pol Pot ((referência a Saloth Sar que ficou governou o Camboja entre 1963 e 1979)), do que Stalin ((referência a Josef Stalin, líder da União Soviética entre 1920 e 1950)), do que Mao Tsé-Tung ((líder da Revolução Chinesa de 1949 a 1976)), do que Adolf Hitler ((precursor do nazismo, tendo conduzido a Alemanha à Segunda Guerra Mundial))? Olha o poder! Uma coisa estúpida é você pensar que a Alemanha, com toda aquela lógica daquele povo, dá aquele poder para um cara que era louco, talvez psicopata! É um absurdo. Pergunta. Então, qualquer pessoa que está exercendo uma função em que detém algum tipo de poder, deveria ter muito cuidado(porque) pode ser um “mata-burro” para ela? Resposta (WV). Todo o poder é uma coisa dificílima de ser exercida, de tudo quanto é tipo, seja onde for, do tamanho que for, à hora que for, pelo universo que for, é sempre problemático e perigoso. (Tertúlia 0971; 1h:39m).

Anonimato do serenão. Pergunta. Professor, gostaria que o senhor abordasse mais sobre o poder ideológico e o anonimato do serenão. Resposta (WV). O anonimato do serenão é superior ao poder ideológico. Porque o poder ideológico ele já tem, ele faz o que ele quer com o poder ideológico. Ele domina a matéria, mesmo quando ela é vitalizada pelo corpo, pela consciência. Eu não vejo muita relação ou dependência e uma coisa com a outra. Agora, o poder mais sério dele, é que ele já não pensa mais em poder. É o que eu tenho tentado fazer comigo. Eu não penso em poder. Eu acho muito engraçado e até me surpreendo quando a pessoa vem falar que eu tenho poder. (...). Olha só o paradoxo, a contradição e a falta de observação: no Centro da Consciência Contínua o poder estava totalmente comigo. Eu fazia todas as reuniões em casa e a sede era no meu bolso. Eu pagava tudo. Era um processo paternal. Você quer coisa mais de poder do que uma casa, um lar, dominado pelo pai? Isso é o poder paternal. É paternalismo, o que se chama a isso. Todo o mundo via aquilo mas ninguém falava nada. Quando nós fizemos o Instituto, já tudo organizado, cada um no seu lugar, com Diretoria, os “caras” falavam: - “Você já pensou no poder que você tem hoje?”. Eu falei assim: - “Eu tinha muito mais poder antes, você está bombeando, você nem via que eu tinha o poder. Depois, lá no Instituto, veio o Jean Pierre algum tempo depois, passou a temporada conosco e falou: - “Bolas! Eu agora estou vendo o que é dirigir uma instituição, estou aprendendo com você. Se eu tivesse feito isso, eu nunca teria entrado em falência!”. Ele viu que eu estava lá mas o poder não aparecia, não era eu. Então, por exemplo, eu tinha um certo poder mas virtual, inconsútil, estava no ar, no holopensene, mas não aparecia. Você está entendendo? Agora, veja o engano do povo. Tudo é um processo de aparência. Então, Brasília ou a capital de qualquer país é onde tem o povo mais iludido com a realidade humana, porque eles acham que aquele poder é o maior que tem. O que tem de gente empinada que olha você assim ((Waldo Vieira faz a mímica de olhar de alto)) em Brasília… (Tertúlia 0971; 1h:41m).

Pergunta (MA). Waldo, esse poder patriarcal que você diz que exerceu, eu presenciei. Era biscoito, café, “balinhas”, papel, livros, que você dava, eu presenciei, participei e fui beneficiada com isso. Isso também te deu uma autonomia. Resposta (WV). Eu estava em casa, mas quando você recebe uma pessoa em casa, você tem um limite, você não pode destratar a pessoa que está na sua casa. Quando nós fizemos o Centro da Consciência Contínua, acabou. Aquilo é meu e é da pessoa, é um campo neutro. (Tertúlia 0971; 1h:44m).

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