Ignorância e recalque de comunicação. Pergunta. Quais os fatores
que você acha que, no nosso caso na CCCI (Comunidade Conscienciológica
Cosmoética Internacional) “pega” com relação a essa prioridade mentalsomática
maior? Resposta (WV). Por
exemplo, complexo de ignorância. A pessoa acha que ela não é intelectual porque
houve repressão por causa do pai e da mãe e da família. Esse é o principal. O
segundo é o problema de recalque de comunicação. É aquela pessoa que fica
inibida, que não fala. (Tertúlia
0971; 0h:40m).
Especialização. Pergunta. Professor, eu queria que você
explicasse, por exemplo, a que gente está pesquisando um tema, fazendo uma
determinada pesquisa, que é que tem que fazer para ser influenciado por esse
poder ideológico da Central Extrafísica da Verdade? Resposta (WV). Fazer concentração, confluência.
São dois verbos que eu falo aqui, quase toda a semana. Confluência,
concentração. Concentrar tudo, confluir, fazer convergência, levar tudo para
aquilo, ficar no megafoco. Todo o mundo vai olhar você sobre esse tema que você
está estudando. Por exemplo, o Alexandre já conseguiu se estigmatizar
positivamente com o problema da comunicação e o processo do J. K. Isso é muito
importante. Eu, por exemplo, me estigmatizei com a Projeciologia para depois
entrar com a Consciência, porque senão não adiantava. Essa estigmatização é
ótima. Isso aí é a criação de um tipo. Do jeito que eu tenho a barba branca, a
roupa branca… é a mesma coisa. Todos vocês têm que entrar nessa, fazer alguma
coisa nesse sentido, especificar o que é você. O Alexandre chega e eu sei que
chegou o jornalismo - ele é o representante oficial aqui. Entende? Cada um
aqui, tem que especificar. Agora, há muita gente dispersa. Eu desejaria que o
Ulisses ficasse cada vez mais especializado. Agora veja: eu falo aqui que todo
o mundo tem que ser generalista e atacadista, mas eu quero que todo o mundo
seja especializado, simultaneamente. (Tertúlia 0971; 0h:45m).
Poder ideológico da Central Extrafísica da Verdade. Pergunta. Você poderia
comentar um pouco mais sobre o poder ideológico das Centrais Extrafísicas no
geral? Resposta (WV). O
poder ideológico é muito grande, principalmente o da Central Extrafísica da
Verdade porque ela é que pode permitir a você uma expansão mais rápida da
recuperação dos cons magnos. Para acessar isso, você tem que ter feito uma
rampa de lançamento das ideias muito grande, sobre o mesmo assunto. Você tem
que ter criado um conceptáculo, para receber as inspirações de lá. Então, se
você começar a se especializar… acabou! Do jeito que as conscins vão ver você
sob determinado tema, as consciexes também vão. Então, há uma confluência de
tudo para você. Entende? Eu, por exemplo, estou falando para vocês que eu estou
aqui como se estivesse com “coteveloma” a respeito de pesquisa porque eu tenho
uma espécie de holopensene bibliográfico: as coisas vêm para a minha mão.
Entendeu como é que é? É um rio, que é muito pequeno, porque eu estou recebendo
um oceano. Então, é uma pena… eu não
estou com embocadura para um mar, eu estou só com um riozinho afluente.
Entendeu? Isso podia ser maior. Entende? É você receber e escoar depois. Aquilo
tem que bater em você – é o ricochete. Você é a tabela: bate e vai; bate e
fora; bate e vai. (Tertúlia
0971; 0h:47m).
Escrever o livro quanto mais depressa melhor. Pergunta. Waldo, você falou
que nós já temos muito, mas que nós não damos valor para isso, para que nós
déssemos prioridade para aquilo que nós já temos em mãos. Você pode aprofundar
mais essa ideia? Resposta
(WV). Olha cada caso, o que é que a pessoa tem, o que é que ela faz e o
que é que já resultou disso. Quando eu falo, por exemplo, para vocês escreverem
livros, quanto mais depressa a pessoa escrever um livro melhor, porque ela vai
receber mais críticas e ela vai aumentar. O segundo livro não é a mesma coisa
que o primeiro, a pessoa já aprendeu mais, já é um segundo curso. Um terceiro
livro, já é um terceiro curso. Agora, a pessoa que fica um ano só observando
porque ela quer entrar para “furar a boca do balão” e “ganhar a banca do jogo
de Las Vegas”... isso é a maior besteira, não é por aí! O “negócio” é fazer
logo. Para a pessoa, tudo está em andamento, tudo está em desenvolvimento. E
outra coisa: a pessoa pode fazer um livro e, uma segunda edição revisada e
aumentada. Tudo isso tem que ser visto. Sob esse aspecto, o livro é um ponto de
concentração do processo mentalsomático. Eu desafio vocês: arranjem outro!
Vocês vão falar que podem fazer um blogue, um Orkut ((rede social desativada em 2014)), colocar um
ensaio na internet…. não é a mesma coisa! Ajuda, é um dos pontos que vocês
podem fazer, mas não é o essencial. O livro é uma coisa concreta. Você escreveu
um livro, ele foi para a livraria, um leitor comprou, outro leu, etc. Alguém
nessa hora pegou o seu livro e está lendo. Está gastando tempo, energia,
espaço, trabalho com aquele livro. Ele tira, abre, fecha, põe na estante, tira
ou joga fora, mas ele mexe. Na internet não, tudo é superficial. Tudo é apenas
nas aparências. Então, a realidade virtual é a maior fantasia e besteira que
tem por aí fora. Eu gosto (das coisas palpáveis), concretas. Isso é muito
sério. (Tertúlia
0971; 0h:49m).
Estigma positivo. Pergunta. Professor Waldo, o senhor estava
falando em relação à CCCI, para a gente se estigmatizar positivamente em
relação a algum tema. Resposta
(WV). Eu já estou usando a palavra “estigma” porque todo o mundo, de
cara, às vezes dá o contra nisso. (...). A gente nota direitinho, nessa altura,
que muitos não fizeram nada disso em vidas anteriores. Pergunta. Era isso que eu ia perguntar. Resposta (WV). Falta um
cadastro. Falta uma bagagenzinha. Pergunta. E se a pessoa fez? Resposta (WV). Fez e depois ela se desvirtuou. Pergunta. Mas ela deve
seguir a mesma linha a que ela se dedicou? Resposta (WV). Não interessa! Começa uma linha e
vê depois o que é. Mas até a pessoa decidir, passa um ano e ela já perdeu muita
energia, perdeu muita ideia... (Tertúlia 0971; 0h:52m).
Espreme e dá pouco. Pergunta. Existe uma linha do conhecimento,
hoje, em que a CCCI trabalhou mais ou contribuiu mais intelectualmente, que
tenha mais livros nossos de outras vidas, ou não? Resposta (WV). Evolução, cosmoética, invéxis,
tenepes. Estou te dando 4, para começar. E não tem mais coisas? Eu estou
falando no que nós estamos fazendo agora, até ao momento. No passado, todo o
mundo aqui já trabalhou em tudo quanto é coisa dessas, uns mais do que outros.
Mas espreme e dá muito pouco. Eu sou um cara da espremedura. Vamos espremer.
Isso é que é o saldo. (Tertúlia
0971; 0h:53m).
Bagagem de revoltas antigas. Pergunta. Em relação ao poder ideológico, você
coloca no verbete o poder das revoluções sangrentas do passado, contrapondo
com o poder cosmoético, ideológico, em
alto nível, de hoje. Então, a minha questão: as pessoas que são oriundas dessas
revoltas antigas, sangrentas, trouxeram de saldo, além da liderança, alguma
coisa que hoje seja aplicável, dentro da cosmoética? Resposta (WV). É lógico que elas trouxeram.
Nunca se perde nada. Mesmo a pessoa que foi vítima da revolução, ela ganhou
muito com isso, aprendeu, ganhou cicatriz no psicossoma – isso sempre ajuda.
Tem que pensar é por aí. Sempre ajuda. Não há dúvida que tem. Todo o mundo tem.
Todo o mundo trouxe. Ninguém veio aqui de mãos abanando, todo o mundo tem uma
bagagem. Eu estou falando daquela bagagem substanciosa, especializada ou
prioritária, que a pessoa às vezes tem mas ela não dá valor – no meio de 5 ela
escolhe sempre o mais fácil. Esse processo da lei do menor esforço é um facto.
É a preguiça mental, a estafa mental, até um certo ponto. (Tertúlia 0971; 0h:54m).
Poder ideológico. Pergunta. O poder ideológico é, de certa forma,
um megapoder, um poder mais forte, que gera mais segurança. Resposta (WV). O poder
maior é a vontade. Depois, na prática, talvez esse seja dos maiores. Pergunta. O senhor coloca «a
Paracogniciologia como sendo o poder coletivo evolutivo maior». E dentro do
contexto da Cognópolis, é muito claro, de certa forma, a ideologia do
conhecimento em si. Resposta
(WV). É. E você tem que estudar também o problema político. Tem que
politizar as pessoas pela consciencialidade e não politizar pela política. A
política pela política ou a política pelo dinheiro ou a política pelo poder
humano, o chamado poder temporal, isso tudo é bobagem. O nosso processo é a
política da interassistencialidade cosmoética, do universalismo, da
megafraternidade, caminhando para o Estado Mundial. Dessas coisas, vocês não
vão poder fugir. Pergunta. Clarear
esta política, clarear esta ideologia, de certa forma é o grande objetivo da
Cognópolis. Resposta (WV). É.
Nós todos estamos fazendo isso. (Tertúlia 0971; 0h:58m).
Alcançar o megafoco. Pergunta. Podemos conseguir
ser especialistas além de generalistas, se nos aprofundarmos na prática do EV e
da sinalética? Resposta
(WV). Sem dúvida. EV e sinalética, sempre vão ajudar a pessoa a
raciocinar com mais lógica e ficar no essencial. Isso aí já é o megafoco
correto que a pessoa vai alcançar. (Tertúlia 0971; 1h:12m).
Entender a paratecnologia. Pergunta. Sou estudante de
engenharia de computação e tenho grande interesse em tecnologias que auxiliem
nos processos de assimilação, organização e exposição de idéias. O que é
preciso fazer para entender melhor a paratecnologia do paramicrochip e como ele
atua nesse processo? Resposta
(WV). Olha, a melhor coisa que você pode fazer é continuar com seu
trabalho e fazer obras que possa divulgar para passar o seu conhecimento para
os outros. Com isso, se amanhã precisar de alguma coisa, você vai entender
mais, porque os próprios amparadores vêm para expor a você a realidade
extrafísica da paratecnologia. O que você está querendo é a paratecnologia.
Para isso, comece primeiro a fazer uma obra aqui que possa atrair as ideias de
lá. (Tertúlia 0971;
1h:13m).
Como garantir o atacadismo das ideias. Pergunta. Quais os cuidados
que eu tenho que ter em minha pesquisa e na minha gescon, para que as minhas
ideias não fiquem apenas no varejismo? Como garantir o atacadismo com o
essencial na produção de um artigo ou livro? Há alguma técnica ou sugestão que
o senhor possa dar? Resposta
(WV). Você lê um texto que você escreveu e você pergunta para você: -
"Esse texto vai ajudar quem? Qual o número de pessoas que podem se
interessar por isso? Isso aí vai clarear o caminho de quem? Porquê? Eu vou
acertar e admitir e assinar embaixo isso tudo que eu escrevi, daqui a uma
década?" Tudo isso a pessoa tem que fazer com aquilo que ela tem. Com
isso, as suas pesquisas vão se ampliar e a coisa caminha. Agora, anota todos os
seus conceitos, todos os seus construtos – a base prática do mentalsoma – que
isso ajuda mais. (Tertúlia
0971; 1h:14m).
Relação frio-calor. Pergunta. O professor
poderia explicar melhor a relação frio-calor?
Porque o calor é melhor para a consciência? Resposta (WV). Nós estamos morando num país
tropical. Um país tropical é melhor do que um país de frio, muito embora,
antigamente, até o século 19 e ainda no século 20, eles achavam que no
setentrião, que é a parte norte da Terra, tinha mais inteligência. Todos os
países no frio se desenvolveram mais e a parte tropical se desenvolveu menos.
Então eles tinham isso aí como um documento a mostrar que lá eles faziam mais
reflexão porque ficavam no frio, ficavam em casa, etc. Agora, o que eu quero
dizer não é isso. Com o passar do tempo, a pessoa que morar no trópico, como
nós moramos, ela tem mais chance do que aquela que mora lá, porque ela não vai
ter aquele período de retração, de hibernação de animal. Tudo ela pode fazer o
ano inteiro, nos 12 meses, a funcionar tudo em alto nível. E outra coisa: ela
vai ter menos trabalho com o próprio corpo. O frio exige mais observação, o
calor exige menos. No calor, você usa menos roupa. Só isso já alivia, já
abrevia, já diminui toda a cerimônia e a parafernália de besteirada que o frio
exige da pessoa. Certas mulheres (aproveitam o clima frio para colocar) o seu
mantô, as luvas, as botas... Isso tudo é besteira de aparência. Do ponto de
vista do mentalsoma, é moldura, não resolve nada. Então veja, é isso que eu
quero dizer do ponto de vista de calor. Quanto mais você viver, você vai ver
que o calor é melhor do que o frio para a idade. Eu, por exemplo, agora na Primavera,
"sai de baixo", "cuidado comigo", que eu me fortaleço mais
de agora para a frente porque eu não tenho que me estar a esconder tanto do
frio nem nada, as mãos não vão esfriar, os pés não vão esfriar mais, eu vou
transpirar, vou ficar desintoxicado muito mais tempo. Agora eu posso andar
menos na esteira, é óbvio que por qualquer coisa eu estou transpirando mesmo.
Se você está transpirando, aquilo desintoxica, é muito importante. Agora, o que
é que se passa no setentrião, lá no norte? Os caras passam aí às vezes uns 6
meses num frio danado, no mínimo, e em certos lugares é muito mais do que isso,
e tomam banho uma vez ou outra na vida, intoxicam todos, não lavam a roupa, usam
perfume para tapear, apenas por causa do nariz dos outros. Aqui, você toma
banho, você transpira, você desintoxica e isso é muito importante. Vocês podiam
fazer a experiência, aqueles que não admitem muito isso que estou falando.
Façam o seguinte: fiquem uma temporada sem fazer exercício e continuem fazendo
o seu trabalho mentalsomático – 10 dias, por exemplo. No 11º dia você começe a
fazer exercícios, ande na esteira aeróbica até transpirar, depois tome banho,
descanse um pouco e veja que a sua cabeça vai funcionar melhor. Isso é um fato.
É só fazer a técnica. Eu mostrei isso a muitas pessoas em diversos climas, no
Brasil e fora do Brasil, até a gente da Argentina. Eu tive uma vez de falar com
um grupo só sobre esse aspecto, lá em Buenos Aires. Então, é muito sério isso.
À hora em que você faz exercícios, a sua cabeça melhora. Aí, eles queriam
saber: - “Isso ativou a circulação na minha cabeça?”. Eu falei assim:
-"Não é só isso. Desintoxicou você e está tudo funcionando melhor". No
frio e sem tomar banho, a maioria tem constipação intestinal está tudo
intoxicado. Começa a dar sinal na pele, coceira, processo de dermatose, tudo
acontece um pouco. Porquê? Está faltando a higiene num nível mais ou menos
adequado. Então isso é uma coisa séria para a gente pensar bem. (Tertúlia 0971; 1h:15m).
Convite desnecessário. Pergunta. Convido sempre o
meu amparador para assistir às tertúlias. Isso seria uma tolice ou com isso
estaria aumentando o meu link com ele? Resposta (WV). Não perca tempo com isso. Se ele é o amparador,
ele é mais vivo do que você ou eu, e é mais vivo do que a gente aqui na
tertúlia. Deixa por conta dele, porque ele já tem a recuperação de cons que
você não tem, nem eu. (...) As portas aqui da tertúlia são democráticas e
abertas. A parede é só por causa do ar condicionado. Tudo é aberto. Quem quiser
chega e quem quiser participa. (Tertúlia 0971; 1h:20m).
Tradução. Pergunta. Professor, a tradução entraria na
preparação para uma futura pangrafia ou uma coisa assim? Resposta (WV). A tradução
ajuda em matéria mentalsomática, dá uma visão de conjunto que a pessoa
normalmente não tem. Entende? Levanta a mão aqui quem já fez uma tradução de
dez páginas. Catorze de quarenta e nove pessoas aqui. Nem um terço, e a maioria
aqui sabe mais de um idioma. Vale a pena pensar seriamente em tudo isso.
Tradução é uma coisa muito séria mas que é desprezada. O povo nem dava valor.
Eles consideravam o tradutor uma personalidade tipo operário. Pergunta. Seria um processo
neo sináptico? Resposta
(WV). Não, o problema mais é de atacadismo, cosmovisão, abrangência,
panorâmica. É uma visão maior, a tradução. Numa tradução de uma língua
específica, no mínimo você está trabalhando com duas. Mas o cara que for
traduzir os meus textos, que têm grego e latim, no mínimo vai trabalhar com
quatro ou cinco línguas. Então, isso é um “negócio” sério – mexe com a pessoa, não
tem saída. Entende? Vale a pena. Intelectualmente falando, é um ponto alto para
pessoa, muito sério. É um terço da turma que está aqui. É já uma boa. É um
universo pequeno já dá uma ideia do que é que nós temos, em matéria de pesquisa
de opinião. Vale a pena. (Tertúlia
0971; 1h:21m).
Intrafisicologia.
Pergunta. "As
conscins lúcidas intermissivistas vêm construindo o primado intelectual,
cosmoético, intrafísico e prioritário, gerando neoconcepções do Cosmos e
neocostumes ético-políticos, promovendo reformas íntimas e renovações
grupais" (Vieira, verbete Poder ideológico). Isso seria um tipo de
cláusula grupal nossa de proéxis? Resposta (WV). Até um certo ponto é. É o que a gente está
fazendo. Pergunta. É
uma síntese? Resposta (WV). É
uma síntese. Pode ser usado para as coisas que vocês fazem. (...). Você está
certo. Você pinçou “onde dói”. (Tertúlia 0971; 1h:27m).
Plano
de pesquisa em Paris. Pergunta.
Vou morar em Paris a partir do ano 2009 e é pensando em pesquisa que
pretendo ir para lá. Conheço a Projeciologia e a Conscienciologia desde 89.
Atualmente vivo em Florianópolis, já atuei aqui no IIPC como colaborador há
alguns anos. Já morei em Portugal por quase cinco anos. O que o senhor acha do
meu retorno a Paris? Resposta
(WV). Que tal você escrever um livro em Paris sobre a Conscienciologia?
Se você tiver dificuldade em publicar, a
gente ajuda, na ocasião. Vamos trabalhar. Deve conhecer bem o francês, então
vamos escrever o livro! Agora, se você tiver dificuldade com o francês, escreva
em português e faça a tradução depois. Pode ser até bom para você melhorar mais
o seu francês. E depois dá para alguém fazer um copidesque, ver se a tradução
ficou boa, fazer uma revisão. Em Paris, é difícil porque você vai trabalhar com
os pretensos sábios. Os sábios já todos saíram de lá e lá ficaram os pretensos,
aqueles que estão representando o passado, estão gozando o prestígio da Cidade
das Luzes, mas que hoje não é mais. O francês, de um modo geral, principalmente
o parisiense, tem mania de filosofia. Todos são filósofos. E tudo “puxa a
brasa” para a França. Não faça isso. Escreva um livro que seja
internacionalizante, que seja cosmopolita, universalista. Pense nisso, que vai
ajudar muito. A maioria lá só pensa nos processos francófonos, francógrafos, ou
qualquer coisa nesse sentido. Então tem que pensar grande e lembrar que você
vai para Paris mas vai viver dentro de uma comunidade que se chama União
Européia, já não é mais a França. A França ficou pequenininha, não tem tanto
valor. E não tem muito valor não, está cheia de besteira. Hoje já tem vários
países acima da França. Então pensa nisso. Agora veja, quais são os tesouros de
Paris? É o processo da cultura. Veja uma cultura mais avançada que você possa
colocar no seu livro - pode fazer muita coisa nesse sentido. Você pode até
relacionar os problemas da consciência com as áreas de Paris - Saint Germain,
Arc de Triomphe, Champs-Élysées, Louvre, etc. (Tertúlia 0971; 1h:28m).
Ideologias
de conscienciólogos e espíritas no extrafísico. Pergunta. Partindo do princípio de que todos nós
somos consciências em evolução, há preconceito entre os conscienciólogos
e os espíritas no extrafísico? Como eles vêem nossos estudos? Resposta (WV). Não, uma
pessoa que avança com a cosmoética não tem mais tanto preconceito perante as
ideologias, ela entende, ela respeita e ela caminha junto. Nós temos que dar
liberdade para as pessoas pensarem e agirem como elas bem entenderem e do jeito
que elas têm que respeitar os nossos direitos nós temos que respeitar também o
direito delas. De modo que, não se preocupe com esse problema extrafísico. Na
extrafisicologia, se uma pessoa tem um gabarito mais avançado, ela vai para uma
comunex onde todo o mundo pensa com equilíbrio. Não tem mais esse negócio de
preconceito, não há processo vegetativo dos instintos e o problema da
anticosmoética já se manifesta de uma maneira quase irrisória, quase não
aparece mais. Então como é que fica? Esqueça isso, pense no positivo em favor
dos outros. E não queira defender de mais certos pontos de vista, mostre o
exemplo do seu ponto de vista, dê o exemplo pela própria própria vida. (Tertúlia 0971; 1h:31m).
Contrapontologia.
Pergunta. Hoje, lá no
campo do ECP2 ((referência a
curso de Extensão em Conscienciologia e Projeciologia 2)) o ambiente, o
papo, o campo também, parece muito aconchegante, de uma felicidade grupal, etc.
Poderia ter a ver com a Contrapontologia? Resposta (WV). “Contrapontologia.
O assunto universal do poder multifacetado seduz, fascina, cega, embriaga,
corrompe, intimida, reprime, faz sofrer, gera cobiça, cria estratégias e
armadilhas, mas também acalenta, protege, incentiva e beneficia, sem nunca sair
da cena intra e extrafísica" (Vieira, verbete Poder ideológico).
É isso. (Tertúlia
0971; 1h:33m). Pergunta.
Essa questão do «acalenta, protege, incentiva e beneficia», seria a
questão de você estar mais lúcido para a questão do poder da cosmética? Resposta (WV). É, o poder é
uma das coisas que mais prejudica uma consciência na Terra, até o momento. O
tóxico e o poder, são as coisas que embriagam. Às vezes, tem gente fica em
dúvida se o pior é o poder ou o tóxico. Do ponto de vista político, você que é
jornalista você sabe disso, é muito difícil. O poder piora todo o mundo. Uma
pessoa é um santo (mas) quando tem poder vira um capeta, vira um satanás. (...)
O que falta é reflexão. Se uma pessoa está a exercer um poder, se ela refletir
ela vai permitir que venha inspiração externa. O amparo de função extrafísico
vem para ela e ela vai errar menos. Agora, a maioria entra no poder e fecha
tudo. “Eu tenho poder, eu sou o único!”, é assim que a pessoa pensa. “Só eu!”.
Aí, o egão, o umbigão, se dilata e não deixa entrar mais nada. Então, o amparo
de função extrafísico não chega na pessoa, não entra nela. Você está
entendendo? (Tertúlia
0971; 1h:34m).
Poder
como autoengano. Pergunta.
O poder pode ser um dos maiores autoenganos? Resposta (WV). Já é, para a maioria. Pensa na monarquia
e no feudalismo. A Laura não está aqui, porque ela poderia discorrer sobre o
assunto. Veja só os ditadores do século 20. Quer coisa pior que o Pol Pot ((referência a Saloth Sar que
ficou governou o Camboja entre 1963 e 1979)), do que Stalin ((referência a Josef Stalin, líder
da União Soviética entre 1920 e 1950)), do que Mao Tsé-Tung ((líder da Revolução Chinesa de
1949 a 1976)), do que Adolf Hitler ((precursor do nazismo, tendo conduzido a Alemanha à
Segunda Guerra Mundial))? Olha o poder! Uma coisa estúpida é você pensar
que a Alemanha, com toda aquela lógica daquele povo, dá aquele poder para um
cara que era louco, talvez psicopata! É um absurdo. Pergunta. Então, qualquer pessoa que está
exercendo uma função em que detém algum tipo de poder, deveria ter muito
cuidado(porque) pode ser um “mata-burro” para ela? Resposta (WV). Todo o poder é uma coisa
dificílima de ser exercida, de tudo quanto é tipo, seja onde for, do tamanho
que for, à hora que for, pelo universo que for, é sempre problemático e perigoso.
(Tertúlia 0971;
1h:39m).
Anonimato
do serenão. Pergunta. Professor,
gostaria que o senhor abordasse mais sobre o poder ideológico e o anonimato do
serenão. Resposta (WV). O
anonimato do serenão é superior ao poder ideológico. Porque o poder ideológico
ele já tem, ele faz o que ele quer com o poder ideológico. Ele domina a
matéria, mesmo quando ela é vitalizada pelo corpo, pela consciência. Eu não
vejo muita relação ou dependência e uma coisa com a outra. Agora, o poder mais
sério dele, é que ele já não pensa mais em poder. É o que eu tenho tentado
fazer comigo. Eu não penso em poder. Eu acho muito engraçado e até me
surpreendo quando a pessoa vem falar que eu tenho poder. (...). Olha só o
paradoxo, a contradição e a falta de observação: no Centro da Consciência
Contínua o poder estava totalmente comigo. Eu fazia todas as reuniões em casa e
a sede era no meu bolso. Eu pagava tudo. Era um processo paternal. Você quer
coisa mais de poder do que uma casa, um lar, dominado pelo pai? Isso é o poder
paternal. É paternalismo, o que se chama a isso. Todo o mundo via aquilo mas
ninguém falava nada. Quando nós fizemos o Instituto, já tudo organizado, cada
um no seu lugar, com Diretoria, os “caras” falavam: - “Você já pensou no poder
que você tem hoje?”. Eu falei assim: - “Eu tinha muito mais poder antes, você
está bombeando, você nem via que eu tinha o poder. Depois, lá no Instituto,
veio o Jean Pierre algum tempo depois, passou a temporada conosco e falou: -
“Bolas! Eu agora estou vendo o que é dirigir uma instituição, estou aprendendo
com você. Se eu tivesse feito isso, eu nunca teria entrado em falência!”. Ele
viu que eu estava lá mas o poder não aparecia, não era eu. Então, por exemplo,
eu tinha um certo poder mas virtual, inconsútil, estava no ar, no holopensene,
mas não aparecia. Você está entendendo? Agora, veja o engano do povo. Tudo é um
processo de aparência. Então, Brasília ou a capital de qualquer país é onde tem
o povo mais iludido com a realidade humana, porque eles acham que aquele poder
é o maior que tem. O que tem de gente empinada que olha você assim ((Waldo
Vieira faz a mímica de olhar de alto)) em Brasília… (Tertúlia 0971; 1h:41m).
Pergunta (MA). Waldo, esse
poder patriarcal que você diz que exerceu, eu presenciei. Era biscoito, café,
“balinhas”, papel, livros, que você dava, eu presenciei, participei e fui
beneficiada com isso. Isso também te deu uma autonomia. Resposta (WV). Eu estava em casa, mas
quando você recebe uma pessoa em casa, você tem um limite, você não pode
destratar a pessoa que está na sua casa. Quando nós fizemos o Centro da
Consciência Contínua, acabou. Aquilo é meu e é da pessoa, é um campo neutro. (Tertúlia 0971; 1h:44m).