Autoconsciencialidade
das contraposições. Pergunta.
Poderia explicar a autoconsciencialidade das contraposições? Resposta (WV). Exemplo de autoconsciencialidade
das contraposições: nós sabemos que o nariz é o contrário da boca, que o olho é
o contrário do ouvido. Isso é contraposição e nós temos autoconsciencialidade
disso. Agora, o ideal seria que a gente soubesse sempre quais são as contraposições
e as indicações que tem na vida, não só quanto aos objetos e quanto às
realidades que nós temos, mas também do ponto de vista das ideias. Então, há
contraposições que não têm jeito. Por exemplo, a dogmática é totalmente
incompatível conosco, por isso a religião não tem jeito e nem tem meios e nem
tem espaço entre nós, não dá, porque é dogma. A religião já vem com um corpo de
pensamento já articulado e já definitivo. Nós não temos isso, nós somos da
pesquisa. A dogmática é incompatível com (o princípio da descrença), ou seja,
não acreditar em nada. Nós temos que fazer experiência pessoal. Isso é o que
nós chamamos de autoconsciencialidade das contraposições. (Tertúlia 0968; 0h:14m).
Crescendo erro-correção. Pergunta. Poderia explicar o crescendo erro-correção e sua
relação com a incompatibilidade da Conscienciologia? Resposta (WV). Uma pessoa pode estar com um posicionamento que ela
considera certo mas que está errado e que depois com o passar do tempo ela
melhora. Eu vi na minha vida, agora que eu cheguei aos 76 anos, uma série de
pessoas que tinham umas ideias muito arrevesadas e negativas, que melhoraram na
idade madura, mais avançada. Eu estava fazendo uma levantamento e nesses
últimos seis anos eu tive contacto até agora com 16 pessoas que passaram por
isso. Aquela pessoa que se achava que não ia dar nada, deu – mudou a vida, fez
muita assistência para os outros e melhorou tudo. É muito importante quando a
pessoa a partir da terceira idade e já está começando a pensar que a vida vai
acabar e que ela vai enfrentar lá o processo do choque da dessoma. Então ela
começa a raciocinar e muda as abordagens, o modo de pensar, o jeito em que ela
está. De modo que, o processo de erro e correção, é uma coisa muito séria. E sobre
isso, eu queria lembrar aqui para a nossa amiga que perguntou, o seguinte:
existe uma técnica nossa que, se você se interessar é só falar com a Beth que é
especialista, que é a técnica de mais um ano de vida. Quando a pessoa às vezes
acha que ela não fez na vida dela aquilo que ela hoje julga que era o melhor,
num ano ela pode reformular muito essas coisas e refazer e recompor e retificar
uma série daquilo que ela considera como engano. (Tertúlia 0968; 0h:15m).
Choques ideológicos. Pergunta. Eu gostaria que
você detalhasse os choques ideológicos. Resposta (WV). Na maioria das guerras existe choque ideológico.
Esta semana nós temos muitos choques ideológicos dentro do processo da
economia, dividido ao crash que está acontecendo ((referência à crise financeira de 2008)),
que é superior ao de 1929. Eu acho que este crash que está aí é muito
pior do que o de 1929 mas o mundo hoje tem mais gente, tem mais dinheiro, não é
mesma coisa. Por exemplo, se acontecesse isso que está acontecendo hoje, em
1929, ia ser muito pior do que foi naquela ocasião. O impacto hoje é menor
porque há muito dinheiro, há muita gente, há muita condição. Até o Brasil já
está melhor do que era. Mas agora, que o crash existe, existe. A culpa
disso, basicamente, é lógico, é aquilo que eu falei há muitos anos, que um dia,
se esse Bush continuar, ele vai afundar os Estados Unidos. E aconteceu. Eles já
gastaram trilhões com as duas guerras que ele fez: Afeganistão e Iraque. E não
dá mais para pôr dinheiro lá porque agora eles já têm que socorrer as
instituições deles. (Tertúlia
0968; 0h:27m). Pergunta.
Eu perguntei sobre os choques ideológicos porque eu pensei que tinha a
ver com a Conscienciologia. (...). Eu pensei que era um choque que a
Conscienciologia provocasse. Resposta
(WV). Isso também. Pergunta.
Eu queria um exemplo de choque que a Conscienciologia provoca. Resposta (WV). Aquele caso
do pai que era contra a gente de todo o jeito, porque o filhinho era
interessado na Conscienciologia. O filho chamou o pai para ver as tertúlias
online e o pai aderiu. Nós já temos aí documento disso, falando quem é. Isso é
choque ideológico. Esse é a nosso favor, e tem uns que são contra a gente. Toda
a ideia tem a favor e tem contra. A maioria é contra quando o “negócio” é
avançado. Nós somos um pouquinho avançados, não há dúvida. (...). Então, tem que ter muita gente contra – isso
é normal. (Tertúlia
0968; 0h:30m).
Perdão antecipado ao antagonismo à
Conscienciologia. Pergunta.
Quem mexe com a Conscienciologia, cada cada vez mais vai ter antagonismo
e vai ter que compreender. Resposta
(WV). Vai ter antagonismo e vai ter que perdoar antecipadamente tudo o
que ocorre, não tem jeito. E outra coisa: o antagonismo começa em casa, na rua,
no mesmo bairro e depois se estende para os cosmos. Isso faz parte do serviço,
devido às divergências ideológicas do universo. Não tem saída, faz parte do
serviço. (Tertúlia
0968; 0h:53m).
Incompatibilidade conscienciológica na união
consciências. Pergunta. Se
existe incompatibilidade
conscienciológica na união de duas consciências ou na inserção numa família, de experiências
e paraprocedências tão diferentes (isso) está relacionado à escolha da
consciência que irá ressonar em ambiente tão distinto? Resposta (WV). As pessoas nascem por
afinidade e por afinidade é que se arranja pai e mãe. O problema é ver o que é
que a pessoa precisa. Agora, que atrás de tudo tem imperatividade rapport,
afinidade, isso não há dúvida. (Tertúlia 0968; 1h:03m).
Incompatibilidade da Conscienciologia
executiva. Pergunta. Poderia
aprofundar “a incompatibilidade da Conscienciologia executiva”? Isso diria
respeito às práticas intrafísicas apenas ou contam as extrafísicas também? Resposta (WV). Diz respeito
a tudo. Por exemplo, do ponto de vista intrafísico, nós temos aqui laboratórios
e neles você não pode usar muleta nenhuma – nós somos contra as muletas. O que
são as muletas? As muletas conscienciais são: prece, oração, vela, pêndulo,
cristal, incenso… tudo isso é coisa negativa. Porque é que nós achamos que é
negativo? Porque se uma pessoa tem mais confiança, respeito, e atribui mais
força numa vela do que na vontade dela, ela vira pior do que bicho, ela vira
uma madeira velha, nem árvore ela é. Então a pessoa nunca vai melhorar a sua
auto-suficiência e o seu auto-respeito enquanto está dando valor para essa
parafernália de instrumentos secundários que nós estamos chamando de muletas.
De modo que, temos que acabar com essas muletas. Uma pessoa queria entrar no
laboratório levando incenso. Ela falou: -”Eu só trabalho com incenso”. Eu falei
assim: -”Então não trabalha aqui. Ou então não bota incenso. Para que é que
você quer ir ao laboratório? Se você não quer seguir todas as prescrições do
kit do laboratório, está perdendo seu tempo, não entra aí”. A pessoa foi
guardar o incenso na mala dela. São coisas que são incompatíveis do ponto de
vista físico. Agora, do ponto de vista extrafísico, a pessoa sai do corpo,
chega lá e pensa que viu J. Cristo, que viu a santa Girafa… isso é besteira. A
pessoa tem que sair e saber com quem é que ela está tratando. Às vezes, um Exu,
por exemplo, pode aparecer muito bonito na frente da pessoa e no entanto é um
megassediador. Isso tudo a pessoa tem que ver, essa condição mais séria. Outra
coisa: tem o processo dos íncubos e dos súcubos. Aquele homem que está pensando
só na loura, começa a fazer invocação e o cara aparece com o psicossoma
transfigurado de loura para o seduzir! Isso também é outra coisa que tem que
ser evitada quando a pessoa sai do corpo. Outra coisa também: a pessoa não vai
fazer uma projeção consciente para “ver a Isaurinha tomando banho pelada
debaixo do chuveiro”. Um cara, lá no Rio, só queria ir lá para isso, foi um
custo até ele confessar que era para isso. Eu falei para ele: -” Você nunca vai
desenvolver a projeção, você vai arranjar muito assédio. Qual o tipo de assédio
que você quer, que eu vou te dar uma escala dos tipos. (Tertúlia 0968; 1h:04m).
Policial. Pergunta. Existe
incompatibilidade de alguma profissão com a Conscienciologia, como ser policial
e praticar a tenepes? Resposta
(WV). Não. Um policial meu amigo sai do corpo e ajuda todo mundo,
inclusive já saiu até do Brasil para fazer assistência. Pelo contrário, não tem
nada disso. Uma das profissões mais nobres é a de bombeiro. É um policial, o
bombeiro. Pergunta. É
o caso do Celso Fior. Resposta
(WV). O Celso Fior é ex-militar. Ele é coronel, está aqui conosco e nos
ajuda muito. Nós temos uma série de policiais aqui. No CEAEC nós temos
concertina ((referência a
arame farpado)), muro, policiais armados e quase sempre tem um carro de
segurança na porta, os carros da patrulha. (Tertúlia 0968; 1h:08m).
Incompatibilidade da família com a Conscienciologia.
Pergunta. No meu
caso, a minha família quase toda, os meus filhos e a minha ex-esposa, têm uma
incompatibilidade muito grande com o processo da Conscienciologia. O que é que
eu devo fazer? Qual seria o procedimento melhor? Ter paciência? Resposta (WV). A primeira
coisa é abençoar todos eles e deixar pra lá. Mostre a renovação da sua vida, o
que você tem de exemplo bom para eles. Você hoje está com um palacete ali…
((risos)). Mostre alguma coisa diferente nessa casa, perante a (casa) em que
eles vivem, a que você deu para eles. Mostra como é que é isso, que isso aí já
vai fazer eles pensarem, já é um exemplo. Agora, não procure convencer ninguém.
Informe, se eles quiserem, e não forçe a barra, em nada. Esse é o caminho. O
difícil é justamente isso, nós fazemos debates sem querer convencer os outros –
isso é a coisa mais rara que tem. Nós fazemos debates sem jogar energia
negativa nos outros. Tudo é companheiro evolutivo: nós chamamos de
compassageiro na evolução. Isso também é outra dificuldade que a gente
enfrenta. O povo, quase sempre, não entende a gente por aí. Eles acham que uma
pessoa com essas abordagens não existe, (eles acham) que o homem tem que ter
uma paixão. Não é assim. Existem muitos cientistas da eletronótica que não tem
paixão nenhuma: eles examinam tudo com muita atenção, com muita lógica, com
muita racionalidade. Agora veja: nós queremos fazer isso não só da eletronótica
mas dessa dimensão e das outras. Então, o caminho é esse. Abençoa tudo e vamos
em frente para ver como é que fica. (Tertúlia 0968; 1h:16m).
Drogadição. Pergunta. Tenho uma vida
totalmente desregrada, com episódios de drogadição, porém tenho um grande
conhecimento a respeito da Conscienciologia, com várias projeções conscientes.
Porque não consigo me desvencilhar dessa situação, se a incompatibilidade é
visível? Resposta (WV). Primeiro,
seria bom você se internar num lugar adequado para reformular você de cima a
baixo e ficar num lugar em que você tem atendimento. Eu sou 100% favorável a
internação da pessoa quando está numa condição dessas, em que a própria pessoa
mostra drogadição e não consegue superar isso. Eu não vejo outra saída a não
ser internação. Nós temos vários médicos aqui. É a melhor coisa que tem e isso
é opinião generalizada. E seis meses no mínimo, se você nunca foi internado.
Numa condição dessas, é preciso ver a sua idade, as condições, a anamnese, o
seu histórico. Esse é o caminho. O resto vem, depois a gente ajuda. E mesmo
durante esse período, a gente ajuda. Qualquer coisa, aparece por aqui que às
vezes o povo pode ajudar e também para indicar com mais detalhes o que você
precisa. (Tertúlia
0968; 1h:18m).
Antagonismo
ideológico. Pergunta. Sobre
o antagonismo ideológico, eu vivo uma situação interessante. Meu pai é gaúcho,
de usar bombacha e faca na cintura. Eu sou só estudante e é ele quem paga meus
curso de Conscienciologia. A gente convive bem, só que eu não falo nada sobre
bairrismos e belicismo. Será que isso é uma omissão da minha parte? Resposta (WV). Não. Até
você crescer, o ideal é isso. A gente tem que respeitar o ponto de vista das
outras pessoas. A única coisa que eu te peço é o seguinte: não use o chimarrão.
Evita isso porque senão você não vai entender a Conscienciologia de jeito
nenhum. O chimarrão, com o tempo, ataca a cabeça da pessoa, é igual ao café,
ajuda por um lado e piora por outro. (...). Viva Rio Grande do Sul! Olha, eu
quero falar para você aí, meu amigo, que eu tenho aqui uma comunidade gaúcha
que me ajuda demais. A maioria tem mentalssoma super agudo – é um perigo, esse
povo ((gracejando))! É gente muito inteligente, que tem no Rio Grande do Sul,
eu quero só te lembrar. De modo que, veja bem como é que você procede com o seu
papai. (Tertúlia
0968; 1h:19m).
Vivência
do paradigma consciencial versus incompatibilidades do corpus
ideológico. Pergunta. Quanto
maior o aprofundamento da vivência do paradigma
consciencial, maiores serão as incompatibilidades do corpus ideológico? Resposta (WV). Sem dúvida.
Se você for comparar, por exemplo, com o processo da marginalidade atual, o
processo da toxicomania, o problema da riscomania, não há dúvida que quanto
mais a pessoa crescer mas ela vai se sentir incompatível com tudo isso. Pergunta. Como manter um
posicionamento interassistencial lúcido? Como foi a experiência do senhor? Como
fez? Eu fiz o que eu pude para chegar até aqui. Abençoei todo mundo, não
briguei com ninguém, procurei conciliar os antípodas, banquei o algodão no meio
dos cristais, escorreguei aonde eu pude, corri aonde eu consegui e andei
devagar quanto precisava. Agora, a coisa que mais me ajudou foi o
parapsiquismo. Olha bem o processo do parapsiquismo. Você esqueceu essa
ferramenta, porque não está falando nada sobre isso, está falando só no
paradigma consciencial. Mas agora pensa bem: o parapsiquismo cosmoético, o
autoparapsiquismo, a autoparaperceptibilidade consciente dedicada a assistência
cosmética, isso aí dirime as dúvidas, esclarece as coisas e melhora o
encaminhamento da vida da pessoa e da realização e execução da proexis. De modo
que, vale a pena pensar sobre esse aspecto. (Tertúlia 0968; 1h:25m).
Ensino do parapsiquismo. Pergunta. Como fica a situação do professor de
Conscienciologia que ensina o parapsiquismo “só no ouvir falar”? Resposta (WV). Só fica no
“ouvir falar” ((sorrindo)). Você ((dirigindo-se à tertuliana Ana Luiza
Drumond)) que é professora da área, quer falar alguma coisa? Que é que você
acha que o professor deve fazer?
Resposta (ALD). Eu acho que o professor tem que continuar desenvolvendo (o
parapsiquismo) depois que ele já é professor formado. A gente observa que no
começo o pessoal tem um amparo de função e desencadeia uma série de fenômenos e
às vezes (a pessoa) se acomoda nos fenômenos que já experimentou. O que
acontece é que hoje em dia, eu acho que os alunos são mais críticos. Então,
hoje, se a pessoa fala só por falar, o pessoal questiona. Resposta (WV). Não cola. Resposta (ALD). Não cola
mais, não. O que há 20 anos acontecia, hoje não é mais assim, não. Resposta (WV). Alguém quer
falar alguma coisa sobre isso? Isso mexe com os professores do Instituto, da
Reaprendência… Está tudo ok? Ela deu uma síntese da situação. (Tertúlia 0968; 1h:40m).
Consciências
recalcitrantes. Pergunta.
Professor, o senhor comentou que (existem) algumas consciências que nem
o serenão consegue ajudar. Qual seria o principal motivo? Seria porque a
consciência não quer ou ela é de certa forma inabordável? Resposta (WV). Não. É
porque ela é recalcitrante, porque ela se sente bem sendo daquele jeito. Você
não acha que, se pudesse, o serenão ia chegar perto daquela pessoa que se
transforma a cada dia mais num ditador que vai fazer um genocídio aí amanhã? A
pessoa não dá azo, ela não dá oportunidade. O serenão não pode chegar aí e
fazer justiça pelas próprias mãos. Eles não fazem isso, isso seria estupro
evolutivo. Então, tem muita coisa assim. Você tem que pensar o seguinte: não dá
para transformar uma lesma num desperto de uma hora para a outra, ela tem que
fazer muito esforço por ela. Ela vai ser a gente. Nós éramos uma lesma. Alguns
de nós ainda somos ((rindo)). Você tem que respeitar aquele nível evolutivo,
aquele é o patamar a que a pessoa chegou. Uma pessoa se torna um ditador –
estou dando um exemplo – e faz um genocídio porque as outras também permitem.
Há o processo político, alguém votou naquela pessoa… por isso a gente tem que
combater o processo do belicismo… a loucura de tudo isso… o problema da
guerra…. esse é o caminho. (Tertúlia
0968; 1h:43m).