Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Intermissão mudancista *

 

Cursos intermissivo. Pergunta. Existem vários tipos de curso intermissivo ou apenas dois: o primário e o avançado? Resposta (WV). Os cursos intermissivos variam ao infinito. De um modo geral, a gente fala que tem o primário e tem o avançado, que é para a turma começar a entender porque isso é um processo que está começando agora na Terra e a gente tem que começar a falar bem claro como é que é. Uma outra coisa: o que nós fazemos na tertúlia é um curso intermissivo. Ele é intermissivo mas daqui, então ele é mais intrafísico (do que) intermissivo. Agora, o que é que se passa? Ele é o primaríssimo, é o rudimentarissimo, é o elementaríssimo porque nós estamos trabalhando com alunos que não têm capacidade de expansão da consciência através do mentalsoma direto, é só através do soma. Então, a culpa não é nossa ((levantando a mão e sorrindo))! Pergunta. Os cursos intermissivos são realizados em alguma comunex específica ou em várias? Resposta (WV). Os cursos são realizados por todo o lado, não é só em comunex. Também é em comunidade intrafísica, às vezes é noutro planeta... isso varia ao infinito. Então, por exemplo, aquilo que hoje se fala parauniversidade, os campi dos cursos intermissivos, são os mais diversificados que eu já vi, de tudo o que eu já estudei. Pergunta. A primeira turma de intermissivistas é que forma a comunidade conscienciológica? Resposta (WV). De um modo geral, a gente pode falar que sim. Isso tudo que a gente vê por aí foi o que eu espalhei (durante) duas gerações, etc. Os outros que vieram eram esporádicos. Outros que chegaram até antes de vocês, também eram esporádicos. Antes da gente, o que havia, não se pode contar com isso, a gente tem que começar agora – a gente tem que contar é com o “negócio” de 1950 para cá. (Tertúlia 0956; 0h:07m).

Intermissibilidade como sendo a qualidade do período de intermissão de cada consciência. Pergunta. «A intermissibilidade como sendo a qualidade do período de intermissão de cada consciência» (Vieira, verbete Intermissão mudancista). O que é que pesa mais nessa qualidade? Resposta (WV). O que é que você fez lá? Onde você estava? Você aproveitou isso direito? Você aproveitou direito até a um nível em que você lembra das coisas? Pensa nisso. Na próxima intermissão, ninguém aqui vai ser do jeito que era, tudo vai ser diferente. Vocês vão começar a pensar: -”Eu vou começar a pensar para quando eu tiver um novo corpo eu lembrar de tudo o que está acontecendo”. É saber o valor disso. Antes, eu nem podia falar com vocês porque senão ia “embolar o meio de campo”, ia criar problema de mnemônica e tudo isso. Pergunta. Eu queria saber se existe uma qualidade básica, um fator básico mais importante. Resposta (WV). Cada pessoa tem um fator básico mais importante, que é a diretriz básica da megagescon dela. Você não acha? Pergunta. Então é pessoal, isso? Resposta (WV). É pessoal (mas) entra, na maioria dos casos nossos, na megaproéxis ou maxiproéxis grupal. (Tertúlia 0956; 0h:15m).

Quem são os professores de curso intermissivo. Pergunta. O senhor falou que muitos de nós passaram por essa intermissão mudancista, agora. Tiveram essa oportunidade. Mas as pessoas que tiveram essa oportunidade, devido ao grande e amplo aspeto da intermissão, não estariam dando aula em outros cursos de nível mais (baixo)? Teriam sido selecionados entre professores de cursos intermissivos de níveis mais rudimentares? Resposta (WV). Não. Professor de curso intermissivo não é da geração de vocês. É a turma de 1100. Vocês são os próximos elementos e componentes da docência dos cursos próximos cursos intermissivos. É de vocês que vão sair os professores. Agora, a turma que estava lá desde o início, a maioria era tudo de 1100. É tanto que, a hora em que vocês estiverem nisso, tudo vai ficar melhor. Gente, o pior é (o que temos) aqui! Tudo vai ser melhor do que isto! Lembrem-se disso ((gracejando))! Agora, quanto mais você aderir em ser o prócer da evolução, e quanto mais depressa, melhor para todo o mundo – mas principalmente para você. Para a turma que admite essas coisas que nós estamos fazendo, é uma bênção (admitir isso). Mas você sabe, tudo demora. Eu falei em 1995, para comprar terreno aqui e muita gente deixou de comprar. Eu estou dando um exemplo de coisa prática, objetiva, palpável, concreta. Agora, pensa o resto. Pergunta. Potencializa principalmente o quê? Resposta (WV). Vai potencializar tudo porque o crescimento vai ser geométrico, ele não vai ser aritmético. Tudo vai crescer, tudo vai ter importância. Olha, eu vou falar uma coisa que eu acho de vocês. Daqui a 100 anos vocês vão me dar notícias a meu favor. Quanto mais vocês tiverem autoconsciencialidade sobre a inteligência evolutiva, mais vocês vão dar valor para esse princípio básico que nós maceteamos aqui, falando todos os dias. Esse então vai participar da sua vida, isso vai ser a sua estrutura mental. Vocês vão pensar isso (como pensam no) oxigénio. Agora, pensa o que é que isso não vai fazer! Pensa. Vai ter infiltração por tudo quanto é lado, a manifestação atinge tudo, a cosmovisão de vocês vai ser um absurdo! Você entende como é que é? E aqueles que têm muito gabarito em processo intelectual, com diversificação, devido à polivalência mais ampla, esses vão mais depressa ainda. A meu ver, muita gente vai ter uma leve mutação positiva, vai ter um upgrade mais rápido. Vão queimar etapas. Eu acho. Nós estamos preparando isso. Eu depois, extrafisicamente vou relacionar quem é que queimou etapas, etc, que eu vou lá cobrar… ((risos)). (Tertúlia 0956; 0h:17m). Exemplo de queimar etapas: você vai poder fazer a recomposição das suas interprisões, não mais de um em um mas você junta todo o mundo e vai ter capacidade de aglutinação. Você entende? É o meu caso. Estou mostrando as coisas minhas. E olha que eu sou fraco, heim… sou fraco… (Tertúlia 0956; 0h:21m). Pergunta. Não sei se eu ouvi bem. Você falou “leve mutação”? Resposta (WV). Leve mutação. Pergunta. Porquê leve? Resposta (WV). Você quer uma maximutação ((risos))? Tem que começar de leve, devagar, light, soft, mini… é uma mini mutação. Alguns de vocês já estão tendo mini mutação (mas) não sabem. E outra coisa: estão pensando que isso já dominava há um milénio. (…). Ele não entendeu ((referindo-se um determinado tertuliano)). Adriana, fala aí. Você sabe que de vez em quando eu passo a bola para a pessoa chutar. Eu só levanto, eu sou levantador… cada vez mais eu vou ser levantador… as cortadas vão ser de vocês. Pode falar. Resposta (AL). O que eu entendi é que falta autocrítica, a gente vai mudando devagarzinho e não vê e pensa que já domina há muito tempo… Resposta (WV). … ((gesto de concordância)) e às vezes ele quer queimar etapas, quer saber mais daquilo antes da hora, força a barra, bate na porta, derruba a porta... mas não vê que é preciso vivenciar aos poucos, paulatinamente, porque senão quebra a cabeça – é muita paulada em simultâneo ((gracejando com o trocadilho)). (Tertúlia 0956; 0h:22m).

Intermissivistas do século XX. Pergunta. A grande maioria deste grupo é composto por intermissivistas do século XX. Resposta (WV). A composição não foi feita no século XX. Foi feita pelas raízes multimilenares de todo o mundo, dentro do nosso grupo evolutivo. Pergunta. Certo, mas preponderantemente realizaram o curso intermissivo no século XX. Resposta (WV). Tem intelectuais, gente da monarquia, gente da igreja, que eram os que mandavam. Enfim, eram aqueles que eram um pouquinho alfabetizados, numa média de semi alfabetização. Entendeu? A média é essa. Pergunta. Em relação aos intermissivistas que realizaram o curso intermissivo entre os séculos dezassete e dezanove e que fizeram alguns trabalhos que não se chamavam de Conscienciologia mas se aproximavam disso, hoje, alguns deles estão aqui? Resposta (WV). Estão. Agora, só para aliviar vocês depois de toda essa tensão, presta atenção: tudo o que eu tive de trabalho grande, vocês não vão ter. Pergunta. Explica melhor. Resposta (WV). Por exemplo, eu tive muito mais trabalho, desde 1100, para chegar aqui. Nós já estamos fazendo tudo mastigado para vocês. Eu não, mas a turma dos professores de lá. Gente boa: Transmentor, Magister, Monja, Reurbanizador… uma quadrilha de luz… a galera do bem! Agora, vocês já estão começando com tudo mastigado. Esse é que é o “negócio” que eu já falei: por exemplo, quando eu era menino, não tinha um Waldo para me ajudar. O povo ainda não entendeu nada disso. Por isso eu falo para vocês: - “Não adianta colocar o carro à frente dos bois, não adianta fazer estupro evolutivo”. Agora, o que eu quero é o seguinte: pelo menos um punhado de vocês, que estão mais aqui e a turma que pergunta muito aí, os teletertulianos, esses eu já posso avançar com as ideias, que tem resposta. O mais, não adianta. Não adianta forçar. Por exemplo, não adianta fazer discurso para porcos – (esta) é a expressão metafórica mais grossa que existe. Mas não adianta eu expor a cosmoética para a Cristal, a gatinha – já suavisei. (Tertúlia 0956; 0h:24m). Pergunta. Você comentou que passou por dificuldades que nós não vamos passar. Esse detalhinho recebido por todos nós se refere à responsabilidade de fazer o mesmo em próximas vidas? Resposta (WV). Sim. Vai fazer alguma coisa parecida ((gracejando)) mas eu acho que vai ser melhor do que eu. Eu sou engraxador, vocês não, vocês vão ter fábrica de sapato, fábrica de tinta, fábrica de galocha e de bota. Então, é muito melhor do que eu, que sou engraxador. (Tertúlia 0956; 1h:05m).

Trafor grupal. Pergunta. Você comentou a respeito de uma característica sua, um trafor da questão do grupo, dentro da Conscienciologia. Resposta (WV). É, (mas) não vão “no meu bico”, não. Vocês têm que me criticar. Omelhor é questionar, é debater, é refutar, é confrontar. Ver se está de acordo com o meu jeitão, o meu temperamento, as coisas que eu faço, o que é que a gente já fez até aqui, os livros que eu escrevi. Tem que olhar é isso, para ver se se coaduna, como fala o povão, se conjumina. Pergunta. Na CCCI, a gente tem diversos grupos, também: as ICs, os Centros Educacionais, os Colégios Invisíveis, e outros. Resposta (WV). Tudo derivado desse departamento que nós podemos chamar matriz, que é o processo nosso da Conscienciologia. Tudo é derivado disso. Pergunta. Então quer dizer que a gente está caminhando para desenvolver esse traço também? Resposta (WV). Tudo, cada vez mais. Agora, o que eu quero dizer é o seguinte – vou repetir. Aquilo que eu passei de dificuldades, de isolamento, vocês não vão ter mais. Então, o problema nosso de maxiproéxis é uma benção, antes de mais nada, para todo o mundo aqui. Você está entendendo? Eu cresci com isso, praticamente na base de miniproéxis. Não estou falando desta vida, não – são várias vidas, desde muitos séculos. E não tinha bispo, para você falar com o bispo. Não tinha confessionário para você confessar nada. Se você confessasse, eles te degolavam e queimavam. Uma coisa bacana era degolar, porque era mais rápido, queimar era pior. Eu sei como é que é isso. Pergunta. Então, eu poderia dizer que em termos de prospetiva, a evolução vai se dar mais horizontalizada do que verticalizada, no sentido de (que) você teve muito mais influência de evoluciólogos. Resposta (WV). Vai ser isso que eu sempre procurei ser. Vocês vão pegar isso mais rápido. Vocês vão ser mais grupais do que individuais. À hora em que você tem o grupal, o que é que acontece? Você é o ápice da pirâmide, na base da pirâmide tem muita gente e você vai subindo a base, com tudo. Então, essa base vai ampliar cada vez mais. Eu considero isso o máximo. Agora, tudo é intermissão mudancista, tudo influi nisso aqui. Pergunta. Dentro dessa lógica, a evolução do planeta ou a evolução desse grande grupo evolutivo, está passando por um processo de aceleração? Resposta (WV). Tem uma coisa muito pior do que isso: é a mudança do status, de hospital para escola. Isso é o básico de tudo. Eu vivo falando isso aqui mas vocês custam a entender. Nesse hospital, seja pelo menos enfermeiro, que assim você vai ser professor. É o caminho. O enfermeiro é um professor de doente, está certo? Um mestre-escola. O médico já é um catedrático de doente. O “problema” é trocar isso e o enfermeiro ser professor mesmo, oficial – mestrado, doutorado, etc.. (Tertúlia 0956; 0h:27m).

Mudança decisiva da antiga paraprocedência. Pergunta. Em definologia «A intermissão mudancista é o período entre duas vidas intrafísicas, ou a intermissão específica, na qual ocorre a mudança decisiva da antiga paraprocedência da consciex, por intermédio da frequência lúcida e voluntária aos Cursos Intermissivos pré-ressomáticos» (Vieira, verbete Intermissão mudancista). Ocorre outra mudança ou “a mudança decisiva da antiga paraprocedência da consciex” é a mais significativa? Poderia comentar um pouco mais? Resposta (WV). À hora em que muda uma paraprocedência, tudo muda com a pessoa. Agora, a coisa mais séria são as companhias. Se mudou de uma comunex para outra mais avançada, já pensou, as companhias que você não tem? E a influência disso? Se chegar, por exemplo no Interlúdio, não tem jeito de você pensar coisa errada. O equilíbrio é tão grande dentro do ambiente… o holopensene facilita você a pensar. É como se você estivesse num lugar paradisíaco, em silêncio (tal) que você podia escutar aquilo que eles ((referência aos gregos antigos)) chamavam “a música das esferas” na Antiguidade. Então você capta aquilo que é a essência do cosmos. Isso muda tudo. Uma vez eu tive que explicar isso no Instituto e o povo entendeu, mas não muito. O caso é o seguinte. Você já pensou se você for morar como consciex, dentro de uma parapsicoteca o tempo todo? É isso. Você já pensou, se fosse morar dentro de um paracérebro? Está entendendo? É isso que faz o Hayek. Entendeu? Lá, o trabalho dele é justamente isso. Agora pensem, quais são as ideias novas que isso não vai deflagrar e detonar na sua cabeça? E outra coisa: vamos supor, olhando a nossa cronologia humana, que você vai passar um ano nessa condição. Que é que não vai sair da sua cabeça? Você vai começar a ter pena de você, de ver as bobagens, tanta coisa besta que você pensou… Por isso tem aquele “negócio” que a gente fala, de jogar conversa fora – a conversa de botequim. A maioria da nossa turma aqui, nunca esteve nesse ambiente. Se tivesse, não jogaria conversa fora. Vocês estão entendendo ou não? Você está no restaurante, você está aproveitando – como diz o cara lá no Shopping Cataratas: -”Waldo, dá uma tertúlia para a gente, aqui” ((risos)). Isso, a gente comendo ((risos)). Vocês estão entendendo a diferença? Então, por exemplo: pelo jeito da pergunta, pelas reações da pessoa ou o modo dela conviver com os outros, você sabe a procedência dela. Então aquele “negócio” do Pierrelaye, é muito fraquinho. Vamos ler o livro, mas o livro multimilenar da sua consciência e não o da aparência que você tem aqui – esse não interessa, eu quero ver você inteiro, holossomáticamente, a sua holobiografia. Esse, a gente pode ler. Vocês estão entendendo? (Tertúlia 0956; 0h:31m).

Desassédio aos doze anos. Pergunta (PA). Eu gostaria de ser esclarecida quanto à conexão da intermissão mudancista com a experiência pessoal de desassédio que começou aos doze anos de idade, no meu caso, sem antes entrar nem no movimento espírita, sem conhecer nada. Eu conheci o senhor José, que estava fazendo umas reuniões em casa particular, antes de ter sido fundado um centro espírita. Uma tia é que me levou e logo que eu cheguei lá ele me colocou sentada à mesa e já comecei a trabalhar. Depois, dali, continuei sempre. Eu gostaria de esclarecer o que teria a ver com a intermissão mudancista. Resposta (WV). Você já foi colocada no meio dos processos mais críticos para acertar a situação e depois ser encaminhada. Aí é um processo de assédio e foi feito o desassédio. (...). Depois você admitiu a tenepes, as coisas começaram a mudar, foi aí que você começou a combater o seu temperamento – via as coisas, fazia ironia e ficava quieta. Não era assim? Você precisava disso, porque senão, ia começar tudo de novo, por causa do temperamento. Uma pessoa pode ter muita inteligência e muita lucidez, mas ela tem que saber o que é que está fazendo com isso. Foi isso que eles fizeram com você, Pilar. Eles te deram a ideia de você segurar a sua cabeça. (Tertúlia 0956; 0h:35m).

Intermissão mudancista e grupocarmologia. Pergunta. No primeiro Congresso de Grupocarmologia surgiram mais dois Colégios Invisíveis: o da Policarmologia e o da Serenologia. Durante a reunião com os integrantes, o senhor estava terminando esse verbete Intermissão mudancista e disse que esse verbete caberia muito bem para esse colégio. Poderia esclarecer mais um pouco sobre isso? Resposta (WV). Grupocarmologia – a pessoa tem que ver o grupocarma porque na hora em que vai mexer na intermissão vem o grupocarma base com que ela conviveu lá e depois uma caricatura, um arremedo, um pedaço, uma parte disso aparece aqui. Então, é muito importante estudar a policarmalidade, através da grupocarmalidade. Serenologia – mexemos aqui com essa situação toda para a pessoa alcançar a serenidade. Este verbete é curto, é grosso, é bem compactado, para fazer pensar só essas ideias básicas que estão aqui. Com isso, a gente amplia muitas coisas. Então, eu vou dar uma dica: leia bastante esse verbete, vê se entende e anote tudo o que você entendeu. Depois vá para o laboratório da serenologia. Vocês vão ver que vai ajudar, porque vai ser feita a evocação. (Tertúlia 0956; 0h:40m).

Personalidades históricas. Pergunta. Pode comentar alguma coisa de uma determinada personalidade histórica na intermissão e seu período continuado na ressomatologia? Resposta (WV). Tem de tudo nas personalidades históricas: umas têm cosmoética e outras não têm. Existem aqueles que fizeram besteira e aqueles que fizeram coisas acertadas. Todos esses que acertaram muito, eles têm uma tendência de ter mais assistência e de melhorar na próxima vida – é o que tem acontecido por aí afora. Eu, nomear uma personalidade, é uma coisa difícil. Tem políticos que a gente sabe que chegaram aqui, fizeram alguma coisa e depois voltaram, mas são pessoas que não têm curso intermissivo nenhum. Para estudar num curso intermissivo, a gente tem que pensar mais. (Tertúlia 0956; 0h:40m).

Curso intermissivo avançado. Pergunta. A partir de quando o curso intermissivo é considerado avançado? Resposta (WV). Ele é avançado na hora em que a pessoa já pode ir e já tem mais contacto com o serenão. Por exemplo, a maioria de vocês já teve contacto com muitos amparadores, gente do mesmo nível, etc. e muitos evoluciólogos. Só um ou outro serenão aparecia vez em quando como se fosse o diretor da escola (acenando de passagem). Tem outros (para os quais) a situação já é mais séria: já têm mais contacto, já entendem mais certas coisas. Não adianta apressar ou colocar a pessoa na frente. A pessoa que vai estudar matemática e ainda não sabe nem a tabuada, vai fazer equações complexas? Adianta? Vejam se vocês “crescem e aparecem”. Pergunta. Aí nesses cursos mais avançados deve-se estudar o quê? Técnicas de assistência? Resposta (WV). Eu trouxe um verbete recente sobre isso. É a hora em que começam a ver os meandros, os detalhes, as nuances, as sutilezas, do processo de evolução mais rápida. Tudo isso que eu estou falando ajuda a evolução mais rápida, você não acha, não? Tudo aquilo que agiliza, ou tudo aquilo que dinamiza o entendimento da evolução consciencial, eles colocam preponderando nos cursos. Então, aquilo praticamente vai massificar o processo do currículo. Pergunta. Outro critério para participar de um curso (intermissivo) é os compassageiros, os colegas evolutivos? Resposta (WV). É, mas se a pessoa ainda tem muita carga de recuperação, não dá para ela fixar a cabeça nesses assuntos. Nem ela quer, que ela não vai se sentir bem. (...). Não adianta você querer fazer estupro evolutivo porque a pessoa não quer, porque não aguenta, não adianta. Então, é o seguinte: quanto mais se caminhar para uma paraprocedência com uma comunex mais evoluída, mais tranquilidade e equilíbrio você vai ter – e cada vez mais. E as coisas vão ficar cada vez mais reajustadas ao seu paracérebro. Isso significa, ajustada à sua holossomatossidade. Muda tudo. (Tertúlia 0956; 0h:45m).

Diferença entre ”o histórico intermissivo pessoal” e “a autoparabiografia intermissiva”. Pergunta. Qual a diferença entre ”o histórico intermissivo pessoal” e “a autoparabiografia intermissiva”? Resposta (WV). O histórico intermissivo pessoal é o que a pessoa fez na intermissão. A autoparabiografia intermissiva completa é a visão cosmovisiológica da pessoa, é tudo o que houve com ela – como é que ela foi “pega a laço”, como é que foi a situação, quem é que entrou, quem é que ajustou, quais foram os intermediários, as interveniências, quem é que ajustou o processo básico na hora… entende? Você já deve ter visto que (em relação a) alguns, eu “estive nessa”, no início. Quer dizer, eu era também um “capitão do mato”. Cada um faz o que pode. Pergunta. Então o Zéfiro já é uma condição de autoparabiografia? Resposta (WV). É. Eu tenho flashes da época dos egípcios, tenho episódios de 1100 para cá e tenho histórias completas mais recentes. Por aí você vê: tenho a primeira temporada, a segunda temporada e a terceira temporada do seriado ((sorrindo)) e cada uma delas tem vários dvd’s. Pergunta. E quando você fala da sua intermissão dos 214 anos, seria mais um histórico? Resposta (WV). Os 214 anos é que seria esse (histórico) mais recente. Eu estou abrindo o meu jogo para vocês. Vocês não fiquem pensando que eu sou “aquela pessoa”, porque eu não sou – eu sou muito fraco. Tem gente muito melhor, que nem chegou aqui. Entendeu? Agora, você deve perguntar porque é que não foram eles que vieram. Porque não adiantava. Pergunta. Porque a gente não merece… Resposta (WV). Agora, vocês tirem as suas conclusões. Infelizmente, vocês não mereciam coisa melhor do que eu. Infelizmente. Eu mesmo acho isso… é uma pena… ((risos)) tenho muita pena de vocês… ((risos)). “Se esse clube me aceita, eu não entro mesmo porque ele não presta” ((risos))! O clube não presta, e eles me aceitaram ((risos))! Essa é a nossa realidade, nua e crua, com todo o realismo da impactoterapia e da cosmoética destrutiva. Eu sou um destruidor, através da cosmoética. Eu venho destruindo todas as bobagens que vocês edificaram durante séculos. É cada besteira, cada uma pior do que a outra… e dando um valor para aquilo.... de vomitar! Dando valor, de vomitar, presta atenção. Eu sou isso. Eu tinha que mexer com muito megassediador, senão não estaria aqui. (Tertúlia 0956; 0h:50m).

Impacto das recordações do Curso Intermissivo pré-ressomático. Pergunta. A gente está conseguindo recordar mais o Curso Intermissivo pré-ressomático em função do contacto com as ideias, não é? Resposta (WV). A maioria ainda está teórico com isso porque não parou para pensar, não há reflexão sobre o assunto ainda. Eu vi isso demais aqui durante o período da cooperativa do CEAEC. Eu vi muito isso quando a gente começou com os cursos que a gente dava relativos aos laboratórios. Eu vi muito disso. (...). No início o povo não dava valor nenhum para os laboratórios. A maioria não entendia nada. Outros entraram lá e acharam que “furaram a boca do balão”. Uma porção de tolices acontecia no início. Não tinha massa crítica de nada, não havia o endereçamento para uma meta positiva de evolução nas coisas e todo o mundo achava que aquilo era uma espécie de poesia, uma coisa superficial. (...). A pessoa ia lá, sentia uma sensação e achava que já dominava tudo e que não precisava de mais nada – era um problemão. Superestimavam as sensações de bicho e colocavam como sensações de serenão. E as consequências disso… era um problema. (Tertúlia 0956; 0h:52m).

Qualificação para uma intermissão mudancista. Pergunta. Eu queria saber o que é que faz uma consciex, lá no curso intermissivo, se qualificar para ter uma condição de intermissão mudancista. Resposta (WV). Na verdade, todo o mundo aqui, de agora para a frente, vai ter intermissão mudancista. Possivelmente, só uma minoria vai voltar para a mesma paraprocedência e ficar nela durante a próxima intermissão inteira. A maioria vai mudar. Isso é essencial para a gente entender esse tema. É ver o que é que vai acontecer aí na frente e já começar a raciocinar por aí. Hoje, dentro da Conscienciologia, uma pessoa que já tenha um pouquinho de parapsiquismo não raciocina igual a uma pessoa normal que está aqui vivendo nessa dimensão. A vida não é isso que o povo pensa. Você pega os livros de ciência, de filosofia ou de religião e (constacta que ninguém sabe nada do que acontece depois da morte). Ou falam de céu, inferno e paraíso – tudo uma ilusão enorme. Nós não precisamos disso. A gente já sabe tudo o que vai acontecer. Vocês deviam começar a pensar (no que acontece com quem vai dessomar): -”Esse fulano fez (isto), o que vai ter como decorrência, como efeito, (aquilo)”. Você já sabe tudo o que vai acontecer. Vocês não pensavam assim nas outras vidas, vocês pensavam igual ao povo, aí – ou vai para o céu, ou vai para o inferno, ou vai para o limbo uma temporada, ou tudo acaba. A maioria, não lhe interessa pensar, quer é viver o dia de hoje – é um processo hedonístico. Doravante nós não vamos pensar mais assim. Acabou. Desde menino eu tenho a preocupação com o que é que vai acontecer depois que eu deixar tudo isso aqui. E eu sei que eu não vou morrer e nunca tive dúvidas sobre isso. O caminho de vocês vai ser esse, inevitavelmente. Vocês não são mais aquele povo do passado, não. O povo do passado é esse montão de gente do presente, que está aí. Todos eles pensam assim. Uma pessoa que entra na guerra como voluntário, é um bicho. Raciocina – o cara vai estudar e dedicar toda a sua vida a aprender a matar os outros. A maioria não está fazendo defesa, está fazendo ataque, invasão. Os americanos fazem mais invasão do que defesa. Na história, eles invadiram muito mais do que defenderam e ficam com essa conversa de democracia. A Rússia e Cuba copiam deles – são invasores. Onde é que está a cabeça desse povo que é invasor? Nós não vamos pensar nunca mais desse jeito, a coisa vai mudar. Acabou. Pergunta. E o que é que faz essa minoria que provavelmente não vai conseguir ter essa mudança de paraprocedência? Resposta (WV). Vai ter mais um período de reflexão. Gente, melex é uma benção para a pessoa refletir. Por isso eu falo que melin é uma benção, faz a pessoa refletir – é um remédio amargo mas é ótimo, ele funciona. Eu vivo falando aqui: -”Gente, vamos refletir, faça seu recolhimento íntimo, pondere as coisas, veja o essencial, olhe aquilo que é prioritário, olhe o problema da evolução cosmoética, veja sua ficha. Isso o que é? É evitar a melin. É evitar a melex. A APEX ((sigla para Associação Internacional de Programação Existencial)) está trabalhando como anti-melin e anti-melex. O trabalho todo de vocês é esse. Pergunta. Tem algum traço mais comum entre essas pessoas que não conseguiram reciclar alguma coisa mais importante, ou mais essencial? Resposta (WV). É sempre um processo de egocentrismo de adulto. É sempre alguma coisa derivada daí, uma picuinha, algum processo peculiar do perfil da pessoa, alguma coisa bem específica, singular, um capricho pessoal. A maioria, 90% é um processo emocional. (Tertúlia 0956; 0h:56m).

Efeito e causa. Pergunta. Eu posso dizer que num primeiro momento a intermissão mudancista é efeito e num segundo (momento) ela vira causa? Resposta (WV). Tudo o que nós estamos fazendo que hoje é raridade, vai ser “figurinha fácil” nas próximas vidas. A tendência é essa. Tudo o que hoje nós temos dificuldade, vai ser muito mais fácil na próxima vida. Pensem nisso. (Tertúlia 0956; 1h:12m).

Intermissão mudancista e dupla evolutiva. Pergunta. Primeira parte da pergunta. Em relação à mudança de paradigma, quando a pessoa faz a intermissão mudancista, ela começa a ter possibilidades de novos parceiros para a dupla (evolutiva)? Resposta (WV). Sim. Ela vê (oportunidade) de fazer assistência com outras pessoas. A tendência de vocês é de agora para a frente não ter nem parceiros nem parceiras que sejam iguais a vocês. A tendência é ter gente inferior em matéria de inteligência evolutiva ((grande burburinho na sala)). Eu estou dando uma “barretada” geral para vocês entenderem! Não esperem que vocês vão ser parceiros uns dos outros porque não vão ser! Então, já falei duas coisas bem avançadinhas para vocês pensarem. É o óbvio. Pergunta. Segunda parte da pergunta. Como fica aquele brocardo consciencial que diz assim: “é melhor uma dupla de trinta vidas do que uma dupla de três”. Resposta (WV). Para a pessoa que está iniciando, ela tem que fazer isso, senão ela está perdida. Agora, veja: o que é que adianta você ter vivido trinta vidas com a mesma pessoa, contra ela? Você nunca pensou nisso. (..). Que é que você acha? Resposta. Xeque-mate, Waldo. Deixa pra lá… ((risos)). Resposta (WV). Ele está a perguntar ((dirigindo-se a todos os presentes)) porque ele está estudando, está escrevendo sobre isso, é coisa séria. Nós temos que levar isso em consideração. Ele está pesquisando, já saiu até um outro livro dele, interessante, muito bom. É uma antologia de Direito. (...). Tem mais uma pergunta? Resposta. Não, era a mudança do nível dos candidatos a parceiros e depois essa questão das trinta vidas e três vidas (de dupla evolutiva). Resposta (WV). Para quem está começando, precisa disso. Porque agora, é o seguinte: tudo é o “pega pra capar”; é o início, do princípio do começo, todo o mundo está no escuro. Entende? É duro, a hora em que você pega um cavalo que passou anos e anos selvagem no meio do mato, nas campinas e savanas, e depois você vai colocá-lo para puchar a carroça. Esse é um problemão. É duro. Agora, daqui para a fente tudo vai ser diferente. A evolução é uma coisa super inteligente. Ainda a gente não conseguiu colocar a intelig~encia da evolução mais óbvia, mais clara, porque eu não tenho um nível de inteligência para isso. Mas nós vamos acbar chegando lá, nós todos. Nós vamos ver issso ainda mais óbvio, mais esclarecido, mais objetivo. (Tertúlia 0956; 1h:17m). Pergunta. Você colocou essa questão de, daqui para a frente, a gente ter cada vez mais essa tendência de ter uma dupla que a gente possa ajudar mais. Isso sempre fez lógica para mim e não é a primeira vez que você coloca isso aqui na tertúlia. Mas certa vez o senhor colocou uma questão de reciprocidade, de um ajudar o outro, lembra disso? Como é que fica isso? Resposta (WV). Quando a pessoa está começando, ela precisa demais da reciprocidade – nas trinta vidas, quando ela está começando. Agora, quanto ela mais se vai libertando daquilo, ela vai ver que agora, dentro da sua recomposição evolutiva, o melhor é (escolher uma) pessoa que ela pode ajudar (porque já tem) gabarito para isso. Então, a tendência é de vocês, homens e mulheres, serem a cabeça energética das próximas duplas evolutivas. Isso vai ser quase inevitável. Outra coisa: uma boa parte de vocês já é isso, até um certo ponto. Entende? Olha o tanto de senhoras que estão conosco e que o marido não está. Agora com a tertúlia, alguns estão começando, estão se rendendo, jogando a toalha. Mas isso tudo é por aí. É o início do princípio do começo. A tendência é ficar todo o mundo mais equalizado em matéria de evolução. Vão entender mais isso, vão funcionar mais, a situação é diferente. Pergunta. Então, essa questão das trinta vidas é uma questão deste contexto? Daqui para a frente isso vai tender a diminuir? Resposta (WV). Pode ser que sirva para alguns – segunda vez, terceira, quarta… Agora, a tendência é essa. A hora em que você se liberar dos processos super egóicos, a hora em acabar o super egocentrismo de adulto, você já vai pensar diferente. Para chegar nesse ponto, a pessoa já não está falando de dor, sofrimento, religião, autovitimização, nada disso – tudo isso já foi superado. Ela está pensando é em tenepes, assistência, que aconteça o melhor para todos, não perde mais tempo em conversa de botequim – já mudou uma porção de coisas, já dispensa tudo o que está no (livro) Homo Sapiens Reurbanizatus (porque) já deixou de ser consréu. Pergunta. Professor, só uma colocação. É importante o senhor deixar essa pontuação para tirar um pouco do mito romântico da dupla. Resposta (WV). Eu sempre falei que nós não vamos pensar mais nisso. Se eu hoje fosse escrever o Manual da Dupla Evolutiva, eu já não precisava de escrever daquele jeito. Eu podia ser mais afirmativo, assertivo, ou esclarecedor. Mas (antes) não podia – é um “negócio” novo, que você está trazendo a primeira vez, eu tinha que ir devagar para não assustar o passarinho e também para não me sacrificarem. Hoje, eu podia ampliar mais, que já tem quem vai entender. Como disse o carioca: -”Há quem goste”. (Tertúlia 0956; 1h:21m).

Temática avançada dos cursos intermissivos. Pergunta. Qual é a matéria ou temática mais avançada dos cursos intermissivos? Resposta (WV). Sem dúvida alguma, para nós, é o processo da cosmoética evolutiva – ou da evolução cosmoética – porque é o que a maioria das pessoas precisam. Vocês vêem outra coisa? Cada um vai pensar (o que foi para si), mas eu estou falando do ponto de vista geral. Com isso a pessoa vê o que é prioritário, estabelece uma diretriz evolutiva mais direta e obtém melhores resultados dos seus esforços pessoais de evolução. O processo da programação existencial está dentro disso. A realização da megagescon está dentro disso. A maixiproéxis está dentro disso. (Tertúlia 0956; 1h:33m).

Mnemônica. Pergunta. O trabalho que o Hayek está fazendo é para criar alguma técnica para, no curso intermissivo mexer na mnemônica? Resposta (WV). Não. É para queimar etapas em matéria de retrocognição. E queimar etapas no sentido de a pessoa aproveitar as retrocognições diretamente. Porque as pessoas demoram muito devido à emoção. Como poderia anular ao máximo o fator emoção e a pessoa examinar a si mesma como se fosse um espectador externo? Esse é um dos trabalhos que ele está fazendo. Uma das coisas que eu vi uma vez ele estudar foi a visão panorâmica, aquilo que o Ernesto Bozzano fala que depois que a pessoa dessoma lembra da vida dela inteira, rapidinho. Isso tudo está dentro da Holomnemônica. Outra coisa é ver a memória extracerebral propriamente dita, aquela que (já) não diz respeito ao cérebro. Para a pessoa recuperar a hiperlucidez natural dela, logo que ela dessoma, imediatamente, sem demora. Pergunta. Além da parapsicoteca, para fazer rememoração, tem algum laboratório lá para fixar o paraengrama? Resposta (WV). Isso tudo depende do que você acessa. De acordo com o acesso que você tem, aquela informação vai direta como um raio laser e pinça o que você precisa. Então, tudo isso é afetado, ou é mexido, ou é tocado, tudo isso tem relação. A Holomnemônica é o que eu chamo hoje, o geral, o da cosmovisiologia. Então, a Holomnemônica, aí no caso é a mais cosmovisiológica de todas, é o que interessa mais para você ver, dentro da historiografia, principalmente a sua, da sua holobiografia integral, o que é que se passa, básico. Então você vai ter os vinte mega-atributos propulsores da evolução, você não vai mexer com coisas secundárias. Não precisa de mexer com o pé, não precisa de mexer com a mão, não precisa de mexer com o cerebelo, não precisa de mexer com a miologia, não precisa de mexer com o sistema nervoso periférico. (...) Não adianta nada as pessoas terem uma memória integral se elas não são criativas, se elas são papagaios, se elas guardam as coisas e se repetem. (...). Eu desejaria que todo o mundo aqui fosse do savantismo, mas só 50%, o mais eu quero é genialidade, polimatia, erudição. Genialidade é a coisa mais séria, envolvendo uma série de considerações – a elaboração de pensamento, a racionalidade, a ponderação, a lógica, o prioritário. (Tertúlia 0956; 1h:34m).

Estado Mundial e intermissão mudancista. Pergunta. Para chegar no Estado Mundial, todas as consréus vão passar por uma intermissão mudancista, vão fazer curso intermissivo? Resposta (WV). É difícil a gente saber, mas que vamos ter grande percentual desse povo, vamos, senão não aguenta, não sustenta, não segura. Foi um custo para segurar a Liga das Nações. Acabaram, fizeram a ONU, mas em relação à Liga das Nações não houve tanta evolução assim.Hoje, a ONU é mais um processo americano. Há dificuldade em entrar no universalismo. Os judeus têm mais de 5000 anos e eles estão segurando essa situação, há 5000 anos, do mesmo jeito – são dos mais disciplinados, mais organizados, mais inteligentes que tem na Terra. Edward Said esteve várias vezes na Palestina durante um ano e escreveu, num dos últimos livros dele que saiu antes de ele dessomar, que há coisas paradoxais – ele não queria falar coisa pior – entre judeus e palestinos, que ele não entende. Por exemplo, ele escreveu que em todos esses lugares que tem assentamento dos judeus, há palestinos trabalhando, inclusive nos restaurantes. Eles são primos. Como é que esse povo vai mudar, brigando uns com os outros? E a turma do Iraque, que são Árabes ou Islâmicos, matando-se uns aos outros? Aí, não é mais primo com primo, é irmão com irmão, tudo se matando. Isso tudo é falta de universalismo. O pior é que os do Islão acham que estão fazendo uma missão destinada por deus e que eles vão para o paraíso. É um engano dos piores que tem. Nem na Antiguidade (havia) tanto engano, com o processo da dessoma: da morte, do assassinato, do homicídio, do suicídio. Edward Said fala que os judeus têm mania de abrir estradas e tem que passar no meio de um monte de gente que tem lá e que são palestinos. Eles estão misturados, dia e noite. Não tem jeito de sair daquilo. Que é um “negócio” paradoxal, não há dúvida que é. Eu estou dando só esse exemplo: judeus, palestinos e árabes. Como é que fica isso? Olha o que não tem para resolver aí? Isso não é fácil. (Tertúlia 0956; 1h:41m).

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