Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Detalhismo: Legislogia

 

Lei da grupocarmalidade. A lei da grupocarmalidade é a afinidade, a empatia. É a base de tudo. As pessoas se encontram pela empatia, pela simpatia mútua, pela afinidade. Os afins se atraem – é a lei da grupocarmalidade. Na grupocarmalidade, uns têm que ajudar os outros. Antes de mais nada, existe uma amizade. A amizade embasa todo o universo. Muita gente acha que a amizade é uma coisa muito inferior e que o amor é uma coisa muito avançada. Isso é bobagem. O conceito de amizade às vezes é muito sério e transcendente, ele pega tudo na vida da pessoa e é mais avançado às vezes, em certas instâncias, do ponto de vista da fraternidade. Uma pessoa que tem amizade, às vezes é mais fraterna do que aquela que está com uma “paixonite aguda”. A coisa melhor numa dupla evolutiva, não é a “paixonite aguda”, é uma amizade sincera, enraizada, tranquila. É a amizade tranquila que faz uma pessoa relevar os erros da outra para ajudá-la, cada vez mais. Isso é dupla evolutiva – está ajudando na evolução da outra pessoa. Isso, nós temos que considerar sempre, porque é um ponto crítico, sério, para a gente avaliar. (Tertúlia 0955; 0h:55m).

Lei do retorno restaurador. Pergunta. Você pode explicar a lei do retorno restaurador? Resposta (WV). A evolução ((gesto de subida em espiral)) sempre tem uma volta acima – vai e retorna (a determinados) pontos. Você dessoma e resnasce. Dessoma e renasce. Olha a lei do retorno. Tudo é assim. Existem determinados assuntos que você conheceu na infância e agora volta aquele assunto que te ensinaram errado – indução inicial – para você entender. É a lei do retorno. (Tertúlia 0962; 0h:22m).

Lei da Paradireitologia. Pergunta. Eu queria entender a lei da Paradireitologia no contexto (do verbete) Casa do intelecto. Resposta (WV). A primeira coisa o seguinte: você só deve mostrar o seu conhecimento para ajudar as pessoas do ponto de vista de respeitar o direito de outrem. O que é que você acha? Agora, o modo de falar, vai desde a suavidade com que você fala para criança que vai dormir até à impactoterapia da cosmoética destrutiva, como às vezes eu falo aqui. Isso é paradireito. Paradireito é uma coisa que você não está fazendo média com ninguém. Se você vai falar de fazer média, você estaria fazendo média com a cosmética, ou com a evolução, ou com a megafraternidade. Mas a média geral – fazer média com os outros – nós não procuramos fazer isso. (Quanto ao) paradireito com a intelectualidade, o que eu acho é isso. A primeira coisa é acabar, por exemplo, com esse holopensene, essa atmosfera terrível, a guerra de medo que se faz, por exemplo, para uma pessoa ter mestrado ou doutorado. Isso tudo, eu acho simplesmente vomitivo, um processo vomitório, uma “briga de foice no escuro” pela competição dentro do processo da academia, na universidade. Eu posso falar porque eu não estou lá dentro, se eu estivesse lá eles iam me matar antes, não daria para falar. Eu tenho que falar daqui mesmo mas eu já passei por lá e sei como é isso. Então a situação é séria e a gente tem que ponderar muito essa questão do paradireito quando você vai falar uma verdade relativa de ponta da intelectualidade. Tem lógica, isso aí, para você? (Tertúlia 0966; 0h:50m).

Lei dos patrimônios intelectuais. Pergunta. A lei dos patrimônios intelectuais teria a ver com a questão da inalienabilidade que a gente já estou aqui? Resposta (WV). Não. O que eu quero dizer é o copyright do autor. Todos os meus copyrights eu doei em favor da assistência. Eu nunca fiquei com nada, nunca cheguei a receber dinheiro com isso. Hoje, eles chamam mais isso de patrimônio intelectual. O copyright é o direito do autor, é o direito autoral. Pergunta. A bagagem que você tem, o conhecimento prévio que você quer trazer, isso é inalienável. Resposta (WV). Isso é inalienável mas isso não me interessa muito. O problema que eu vejo é: o que é que eu faço com isso? Eu tenho que dar para os outros. Então aí é que entra a doação dos direitos autorais, graciosamente. (Tertúlia 0966; 1h:00m).


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