Lei da grupocarmalidade. A lei da grupocarmalidade é
a afinidade, a empatia. É a base de tudo. As pessoas se encontram pela empatia,
pela simpatia mútua, pela afinidade. Os afins se atraem – é a lei da
grupocarmalidade. Na grupocarmalidade, uns têm que ajudar os outros. Antes de
mais nada, existe uma amizade. A amizade embasa todo o universo. Muita gente
acha que a amizade é uma coisa muito inferior e que o amor é uma coisa muito
avançada. Isso é bobagem. O conceito de amizade às vezes é muito sério e
transcendente, ele pega tudo na vida da pessoa e é mais avançado às vezes, em
certas instâncias, do ponto de vista da fraternidade. Uma pessoa que tem
amizade, às vezes é mais fraterna do que aquela que está com uma “paixonite
aguda”. A coisa melhor numa dupla evolutiva, não é a “paixonite aguda”, é uma
amizade sincera, enraizada, tranquila. É a amizade tranquila que faz uma pessoa
relevar os erros da outra para ajudá-la, cada vez mais. Isso é dupla evolutiva –
está ajudando na evolução da outra pessoa. Isso, nós temos que considerar
sempre, porque é um ponto crítico, sério, para a gente avaliar. (Tertúlia 0955; 0h:55m).
Lei
do retorno restaurador. Pergunta.
Você pode explicar a lei do retorno restaurador? Resposta (WV). A evolução ((gesto de
subida em espiral)) sempre tem uma volta acima – vai e retorna (a determinados)
pontos. Você dessoma e resnasce. Dessoma e renasce. Olha a lei do retorno. Tudo
é assim. Existem determinados assuntos que você conheceu na infância e agora
volta aquele assunto que te ensinaram errado – indução inicial – para você
entender. É a lei do retorno. (Tertúlia 0962; 0h:22m).
Lei da
Paradireitologia. Pergunta.
Eu queria entender a lei da Paradireitologia no contexto (do verbete) Casa do intelecto. Resposta (WV). A primeira
coisa o seguinte: você só deve mostrar o seu conhecimento para ajudar as
pessoas do ponto de vista de respeitar o direito de outrem. O que é que você
acha? Agora, o modo de falar, vai desde a suavidade com que você fala para
criança que vai dormir até à impactoterapia da cosmoética destrutiva, como às
vezes eu falo aqui. Isso é paradireito. Paradireito é uma coisa que você não
está fazendo média com ninguém. Se você vai falar de fazer média, você estaria
fazendo média com a cosmética, ou com a evolução, ou com a megafraternidade.
Mas a média geral – fazer média com os outros – nós não procuramos fazer isso. (Quanto
ao) paradireito com a intelectualidade, o que eu acho é isso. A primeira coisa
é acabar, por exemplo, com esse holopensene, essa atmosfera terrível, a guerra
de medo que se faz, por exemplo, para uma pessoa ter mestrado ou doutorado.
Isso tudo, eu acho simplesmente vomitivo, um processo vomitório, uma “briga de
foice no escuro” pela competição dentro do processo da academia, na
universidade. Eu posso falar porque eu não estou lá dentro, se eu estivesse lá
eles iam me matar antes, não daria para falar. Eu tenho que falar daqui mesmo
mas eu já passei por lá e sei como é isso. Então a situação é séria e a gente
tem que ponderar muito essa questão do paradireito quando você vai falar uma
verdade relativa de ponta da intelectualidade. Tem lógica, isso aí, para você?
(Tertúlia 0966; 0h:50m).
Lei dos patrimônios
intelectuais. Pergunta. A
lei dos patrimônios intelectuais teria a ver com a questão da inalienabilidade
que a gente já estou aqui? Resposta
(WV). Não. O que eu quero dizer é o copyright
do autor. Todos os meus copyrights eu
doei em favor da assistência. Eu nunca fiquei com nada, nunca cheguei a receber
dinheiro com isso. Hoje, eles chamam mais isso de patrimônio intelectual. O copyright é o direito do autor, é o
direito autoral. Pergunta. A
bagagem que você tem, o conhecimento prévio que você quer trazer, isso é
inalienável. Resposta (WV). Isso
é inalienável mas isso não me interessa muito. O problema que eu vejo é: o que
é que eu faço com isso? Eu tenho que dar para os outros. Então aí é que entra a
doação dos direitos autorais, graciosamente. (Tertúlia 0966; 1h:00m).