Correção do curso evolutivo
pessoal e grupal. A correção do curso evolutivo pessoal e grupal é o que
estamos tentando fazer. Porque a maioria tinha um curso evolutivo um pouquinho
fraquinho. Com o curso intermissivo, esse outro curso evolutivo foi retificado.
Então, a diretriz, a orientação básica de tudo aquilo da pessoa, mudou. Por
exemplo, a maioria de vocês aqui não pensava nesse processo de evolução: uns
pensavam em estética; outros em arte; outros em processo de sociedade; outros
em bem-estar social, bem-estar próprio e outras coisas mais. Vocês veem como o
assunto ‘evolução’ bate aqui dentro. Isso é devido ao nosso passado: a gente
retificou, mudou para melhor, fez uma reciclagem nesse itinerário, nesse
trajeto, nesse roteiro - que são os vieses básicos que a gente escolhe para
evoluir. (Tertúlia
0954; 0h:21m).
Rompimento de compromissos. Pergunta. O reencontro
secular pode ter cunho romântico e acarretar o rompimento de compromissos
anteriores? Resposta (WV). Isso
é o que acontece mais. Pergunta.
Poderia ser fruto de imaturidade? Resposta (WV). Total. Total. Quem é que nunca ouviu falar na
outra? Quem é que nunca ouviu falar no triângulo amoroso? Isso é o que acontece
mais. Um “cara” com 17 anos (disse-me que arranjou uma dupla e eu respondi-lhe
que estudasse, que fosse com calma, que fosse à Europa, já que tinha dinheiro,
para ver outras paisagens porque senão ele engajava-se naquela situação,
arranjava filhos, e três anos depois encontrava com “a real”. (...). Depois do
divórcio, tudo se complica. A rigor, ninguém veio para cumprir uma proéxis ou
maxiproéxis com divórcio no meio. Quando tem divórcio, “entrou areia”. “Areia”
precipitada, entrou antes da hora alguma coisa que não era para ser. (Tertúlia 0954; 0h:22m).
Recaptura das referências das pessoas. Pergunta. O trabalho que se
está fazendo sobre o Cristo Espera Por Ti, seria um exemplo de recaptura
das referências das pessoas? Resposta
(WV). É um exemplo. Só que ali, nós estamos estudando outrem. Agora,
você tem que estudar outrem mais você, no meio do contexto. Lá no livro, não
permite a inclusão de você no meio, você apenas tem um espelho. Então, é uma
pesquisa especular, direta, por tabela, ela é “bate e volta”. No normal da
nossa vida, (quando) você, por exemplo, encontra com uma pessoa e tem uma certa
antipatia por ela, abre o olho, porque essas, geralmente, é que são “as cartas
marcadas” e as “figurinhas difíceis” que você tem que colocar na coleção.
Entendeu? Aquela antipática é a “figurinha difícil”. (...). No estudo que o
Osmar está fazendo do Cristo Espera Por Ti, ele está detalhando as
minúcias, as nuances. A nuance é uma coisa muito séria nisso aí,
o detalhismo, a tenuidade do assunto. Então, o estudo do Cristo Espera Por
Ti, tem um aspeto que ultrapassa a nossa técnica do detalhismo. Todos
deveriam estudar aquilo. O Osmar já está estudando há quantos anos… vale a pena
ver. Pergunta. E além
desse indicador da antipatia imediata e da simpatia também, qual seria outro
indicador interessante de se ficar mais atilado? Resposta (WV). A afinidade. A afinidade que a
pessoa tem do ponto de vista intelectual, (a aplicação do) binômio
admiração-discordância. Você admira a pessoa (num aspeto) mas discorda (noutro
aspeto). Às vezes, emocionalmente você está contra a pessoa e intelectualmente
você assina em baixo tudo o que ela está fazendo. Isso, nós temos que levar em
consideração. Eu sou um dos únicos que fala muito no binômio
admiração-discordância, por aí quase não se fala e ele é importantíssimo, ele é
muito relevante para examinar (a recaptura das referências das pessoas). De
modo geral, tem certas coisas na pessoa, aquilo que o povo chama de ingresia –
algo que a pessoa tem que dá intolerância, idiossincrasia, alergia, histeria,
ou qualquer “ia” dessas. Alguma coisa que não caracteriza, que você não
conseguiu especificar. Que é que o fulano tem? Que é que a fulana tem? Tem uma
coisa que bate comigo… o quê? Esse “algo” é a diferença da mudança de corpo.
Mudou o soma. Entendeu? O pior da história é quando você encontra com uma
mulher que tinha sido homem antes - e hoje ela é uma mulher, toda feminina e
mãe de família. A pessoa conheceu um homem e (encontra agora) uma mulher.
(...). Vocês estão vendo a importância de estudar o reencontro secular? A
retrocognição está aqui dentro, totalmente – não pode fugir. (Tertúlia 0954; 0h:24m).
Reencontro secular de cadáver. Pergunta. Você tem
experiência pessoal de reencontro secular de cadáver? Resposta (WV). Alguma coisa. Existem condições
difíceis nisso e às vezes não é só cadáver. Você já viu o museu Madame Tussauds
((referência a museu de
figuras de personagens famosos feitas de cera))? Existem determinados
museus “com essa coisa toda” que é um “senhor problema”. A primeira vez que eu
fui ao Museu Britânico, na parte do Egipto, eu tive retrocognição lá dentro. Eu
cheguei lá e o nosso amigo Tao Mao (recomendou que me sentasse ou, se não
pudesse sentar, ficasse quieto num canto exteriorizando energia). Você sabe que
a primeira coisa que tem lá é a pessoa saindo do corpo (representada por) um
passarinho – o Ka. Eu tive contacto com uma das múmias que eu vi na ocasião…
gente com quem convivi… reencontro secular. (Tertúlia 0954; 0h:29m).
Dejaísmo parapsíquico. Pergunta. No dejaísmo
parapsíquico, pode ocorrer a rememoração por uma projeção ou pela vivência
naquele local. Resposta
(WV). Pode. E outras coisas mais: ((imperceptível)), tela mental,
pangrafia… Pergunta. Na
hora em que mistura tudo, na prática, como diferenciar a origem de um ou outro?
Resposta (WV). Uma
pessoa tem que anotar tudo e descartar a emoção. Tem que ter uma frieza
absoluta para examinar isso, senão não adianta.
Ou ela tem que ter muitos fenómenos, muitas vivências sucessivas para
ela descartar os excessos. (Tertúlia 0954; 0h:32m).
Falta de lucidez
retrocognitiva. Pergunta.
Na frase enfática «Na maioria das ocorrências dos reencontros seculares,
a conscin, homem ou mulher, não dispõe de lucidez retrocognitiva suficiente
para identificar e aproveitar o fato transcendente» (Vieira, verbete Reencontro
secular), você destaca a questão de que a maioria não passa pelos
reencontros por não ter lucidez. Resposta (WV). É isso que eu estou dizendo. Uma das coisas que
precisava era estudar isso mais. O povo tem muita dificuldade para isso. (Tertúlia 0954; 0h:33m).
Problemas
geopolíticos pessoais. Pergunta.
O senhor poderia falar mais alguma coisa sobre os problemas geopolíticos
pessoais? Resposta (WV). Isso
sempre implica na vida daquela pessoa que teve em vida anterior mais recente
algum processo político ou que viajou muito, que teve muito contacto com locais,
cidades e culturas diferentes. Você já deve ter percebido que as pessoas às
vezes são muito apaixonadas a respeito de locais. Aqui no Brasil é muito comum,
principalmente em S. Paulo, a pessoa ter o sonho dourado de ir a Itália. A
essas pessoa eu dizia: -”Não comece a sua tenepes enquanto você não for a
Itália”. Senão, os assediadores vão começar a pegar aquele ponto fraco da
pessoa. Porque aquilo é um ponto fraco (mesmo sendo a favor da Itália) porque
ela não tem ainda o domínio daquele assunto. Por exemplo, ela está estudando
uma coisa com toda a lucidez, com muita racionalidade – tocou na Itália, a
emoção (já fez com que ela virasse bicho). Se falou mal… Isso é terrível, em
matéria da geopolítica. Geopolítica do passado. Eu também sei das minhas coisas
pessoais: me chamaram para ir à Rússia com viagens pagas e eu não quis ir; me
chamaram para ir à Índia e eu também não quis ir; eu também não quis ir à
África do sul, na época do apartheid. Eu não sou contra esses países ou
essas etnias ou esses povos. Não. É que eu não queria me envolver com casos que
me iam criar problemas depois. A própria Inglaterra tem lugares que eu depois
de me conhecer bem, saber das coisas e ter retrocognição, eu não queria ir lá
para não perder tempo com o meu processo de passado. Porque se eu chegasse lá, podia
encontrar umas coisas que me envolvessem demais – eu ia querer fazer
assistência mais para aquele povo do que para outro. Você está entendendo?
Puxar a brasa para a minha sardinha. Então, essas coisas todas são o processo do
reencontro secular e tem a geopolítica atravessada na garganta da gente. (Tertúlia 0954; 0h:36m).
Pergunta. Você já
falou mais de uma vez sobre a pessoa realizar o sonho dourado de consumo de
viajar. Eu queria saber se isso vale só para esse caso que tem a questão do rapport
com o sonho dela ou se se aplica a outros casos. Resposta (WV). Toda a pessoa deve ler muito e
toda a pessoa deve viajar. Eu não estou falando de viajar muito, de ter
dromomania, mas de ver outras plagas, outras terras, que isso ajuda a cabeça
dela em matéria de etnia e universalismo. A coisa é tão séria que, no curso intermissivo,
conforme o tipo da pessoa que era muito arraigada e apegada a certas coisas,
eles a levavam para outro planeta, para ver como é que era – porque a humanidade
é maior do que esta nossa. Então, é importante certas pessoas viajarem. Tem
certas pessoas que são tão arraigadas, bairristas, com interiorose (como o caso
de uma pessoa que recusou uma viagem ao Japão, em que eu ia, porque não falava
japonês nem inglês). A pessoa sentia-se insegura com a viagem. A viagem aumenta
a autossuficiência, a autossegurança da pessoa. Se a pessoa tem um certo
dinheirinho, ela pode fazer uma viagem em que ela não tem problema de nada, Em
todo o lugar que ela chegar vai ter translado, vai ter gente que espera, vai
ter gente que leva, vai ter gente que traz, vai ter tudo à mão, tudo mastigado,
só falta engolir. Eu mesmo fiz viagem assim, mesmo conhecendo o país, para
andar rápido. Eu às vezes tinha só uma semana para estar fora do Brasil. Eu
chegava ao turismo no Bradesco, (dizia ao gerente, que era meu amigo, para onde
queria ir e o tempo que tinha), chegava e tinha gente por tudo quanto é lado.
Numa semana eu resolvia tudo, (mas gasta-se) mais dinheiro porque tem que pagar
os translados. Pergunta. A
minha dúvida é se a gente pode usar esse princípio para outras coisas, a outros
sonhos dourados que a pessoa tem e que ela não consegue realizar. Resposta (WV). Nunca (se
deve) fazer viagem apenas por turismo, mas fazer excursões que sejam de estudo,
com sentido. Turismo por turismo, o que eu chamo de gado, isso é muito ruim – o
gado no curral. (Tertúlia
0954; 1h:13m). Pergunta. A pessoa pode começar a fazer tenepes
mesmo tendo vontade de fazer coisas, de viajar, mas sem ser essa paixão que o
senhor falou? Resposta (WV).
“Todo o mundo” às vezes tem vontade de viajar. Isso não quer dizer nada.
Eu estou falando é naquele sonho dourado de consumo que a pessoa só pensa
naquilo, já falou com você seis vezes sobre aquele assunto, ela está siderada
com aquela condição. (Tertúlia
0954; 1h:50m).
Volta aos penates. Penates eram os espíritos lares,
os espíritos domésticos, que ajudavam, na mitologia grega. Então, penates
significa o doméstico, a sua origem, quando você volta à sua terra natal. Voltar
a penates é voltar à terra natal. Neste caso, é a terra natal da vida anterior,
da vida atrasada, da vida re-atrasada… isso é a volta a penates. Eu já falei
aqui que uma boa parte de vocês, se vão à Europa vão ter a volta a penates. (Tertúlia 0954; 0h:39m).
Animal doméstico. Uma pessoa perguntou-me esta
semana quanto tempo um animal doméstico demora para ressomar. Eu respondi, no
caso, o que precisava. Depende. Depende do que é e da estrutura que tem. Você tem
que lembrar que eu vi o reencontro secular com o gato que a gente tinha. Ele se
transfigurou todo e eu vi – ele era modelo de gárgula, quando eu fazia as
gárgulas lá na Europa… cada um faz o que pode…. reencontro secular… (Tertúlia 0954; 0h:41m).
Tem gato e tem cachorro, mas principalmente cachorro, que já tem atitudes
negativas como chantagem emocional. Tudo isso somos nós… Quem é bicho? Nós
todos. (Tertúlia
0954; 0h:44m). Pergunta.
A tendência é de haver provavelmente um rapport entre nós e os
animais que criamos talvez de uma vida passada? Resposta (WV). Não. A maioria vai rodando,
rodando, como no jogo da roleta. (...). (Tertúlia 0954; 0h:45m). Uma amiga minha (WV) que fazia telenovela,
de quem o Chico Xavier também gostava muito, tinha essa conotação com bicho, do
jeito que eu tinha. O nosso contato foi justamente por isso. Ela ia muitas
vezes a Uberaba só para conversar comigo, porque ela sabia que eu atendia muito
bicho, muita criança, muita gente…. uma loucura. Eu depois visitei a casa dela
e constatei que os bichos estavam lá, do jeito que a gente constata (quando vai
ver) um lugar de poltergeist, um lugar de assombramento.... Eu fui lá
para ver os bichos e eles estavam lá. Todos os que tinham morado com ela e tinham
morrido, estavam todos lá. Eu descrevia o cachorro que via (e ela dizia o nome
dele ou dela). Ela disse que eu era um dos únicos que via o que ela vivia
falando. Ela tinha um problema sério – era ectoplasta – e às vezes estava com
um estigma na testa e no nariz. Era por isso também que ela atraia os bichos –
é o meu caso, por causa de ser ectoplasta. Eu viajei e quando cheguei
(disseram-me que ela tinha morrido devido a uma queda) na escada. Está na cara
que alguém acabou com ela. É a mesma coisa desse monte de médiuns de efeito
físico no Brasil. Ela foi mais uma. Ela foi muito bem encaminhada. Era uma
grande personalidade, fazia o bem, ajudava “todo o mundo”. Logo depois que eu
fiquei sabendo disso, encontrei com ela fora do corpo e ela estava ótima. Isso
já faz muitos anos. Ela era de Belo Horizonte. (Tertúlia 0954; 0h:46m). Pergunta. Se o animal, no final da vida,
foi muito bem tratado, é possível que ele ressome antes? Resposta (WV). O trato
ajuda, mas a coisa mais séria não é isso, não. A coisa mais séria é o rapport
que ele tem com a pessoa e o trabalho que essa pessoa exerce. Porque é preciso
que o trabalho e a condição da pessoa estejam consertados e adequados para
perder tempo com o bicho. Tem gente que ainda não tem capacidade de perder
tempo com bicho – estão tão envolvidos com coisas tão mais grossas que precisam
de acertar que não podem ainda mexer com animal doméstico, não têm capacidade
para isso ainda. Um amigo meu não gostava de bichos, mas arranjou um cachorro.
Ficou apaixonado com o cachorro e o cachorro com ele. De uma hora para a outra
o cachorro morreu. Ele nunca mais quis chegar nem perto de cachorro nem de
bicho nenhum. Isso foi um “cotoleloma”, o egoísmo dele. Ele chorou demais – um
homem chorando… ele que era machão… – aquilo foi uma coisa que acabou com ele.
Foi a perda de um filho. Pergunta.
Os animais que são tratados muito mal não teriam mais dificuldade para
ressomar? Resposta (WV). Pelo
contrário, eles podem até sair para um lugar melhor. Isso não quer dizer nada.
O problema todo é de rapport, das pessoas. A coisa mais séria é o rapport
da pessoa e o que ela faz. Pergunta.
Então se uma pessoa trata bem o bichinho, o bichinho ressoma antes, não
é isso? Resposta (WV). Não
tem nada que ver. É outra abordagem. (Tertúlia 0954; 1h:04m).
Encontros
inesperados nas maxiproéxis. O encontro inesperado na maxiproéxis (acontece
quando) a pessoa acrescentou uma coisa nova que não estava dentro da
programação dela – quando aparece alguém ou alguém resolveu acertar a situação.
Outra coisa: raciocina sob (o seguinte) aspeto sutil. Aquela pessoa que ela
encontra, não fez curso intermissivo. Pensa sobre isso e olha o plot,
olha a armação, olha o roteiro, olha o cenário! Ela apareceu porque alguma
coisa atingiu – é aquela que vai fazer o curso na próxima intermissão. Ela não
fez antes, mas ela tem relação com a “turma”. Tem gente que já apareceu aqui em
Foz, assim. Aquilo não estava marcado, aquilo foi espontâneo… é o
parainstinto... é positivo, porque ela veio para uma coisa melhor. A gente tem
que dar mais atenção para essa pessoa. (Tertúlia 0954; 0h:49m).
Recomposição maxiproexológica. Pergunta. Você sempre fala
da recomposição grupocármica. O que é que seria a (recomposição)
maxiproexológica? Resposta
(WV). Pensa nas pessoas que que se afastaram. Depois pensa naqueles que
voltaram: primeiro revoltaram e depois re-voltaram ((gracejando)), regressaram.
É o retomador de proéxis. Não é retomador de tarefa, é especificamente de
proéxis. (...). A elencologia é na base, não de super, mas de macro. Pergunta. Mas o retomador
de tarefa e de proéxis, seriam sinónimos? Resposta (WV). Até um certo ponto. Às vezes não
é bem. Às vezes é uma tarefa que a pessoa está fazendo que é coisa, muito
específica daquela pessoa com outra (da família). Pergunta. Mas geralmente você usa como
(sinónimo). Resposta (WV). O
que é que que a pessoa faz dentro da CCCI ou das nossas coisas que não envolva
a proéxis? Em tese, você tem razão, mas o que eu quero dizer é o seguinte: não
é bem assim, há uma leve nuance de diferença. (…). Proéxis é uma coisa
no fim; tarefa é uma coisa de agora. Ninguém sabe se ela vai chegar lá ou não,
se ela está consciente da proéxis dela ou não. Eu conheço gente que já desertou
três vezes da Conscienciologia: alguns já voltaram; alguns revoltaram
((gracejando)). Essas coisas ((referência
a retomar a tarefa e retomar a proéxis)) são diferentes. (Tertúlia 0954; 0h:50m).
Atrator ressomático. Pergunta. O atrator
ressomático ressoma. Depois começa a ter o reencontro das pessoas que
ressomaram em função dele, do trabalho da proéxis... Resposta (WV). … é aí que aparece o amparador da
tenepes, o amparador da ofiex… Pergunta.
… isso pode ser também reencontro secular? Resposta (WV). Até um certo ponto, mas não é bem
isso. Pergunta. Mas,
por exemplo, você começou a dar palestras, num determinado momento, naquela
situação que você falou que esperou duas gerações. Você tinha que falar, as
ideias tinham que aparecer para que as pessoas fossem chegando. Resposta (WV). Na ocasião,
o Transmentor virou para mim e falou assim: - “Quando você falou uma palavra e
alguém veio falar sobre aquela palavra, você anota. Quando acontecer, por
exemplo, que você esteja falando e cinco pessoas fizerem isso, a geração já
começou a aparecer”. Você está entendendo a inteligência dele? Foi isso que
aconteceu. Eu só cheguei a me predispor a fazer o Centro da Consciência
Contínua, depois que isso começou a acontecer. Eu sondava. Teve época que eles
até me chamavam para eu ir ao centro espírita e eu fui, e dava palestras sobre
projeção em centro espírita lá em Jacarepaguá. Em vários lugares desses, eu
fui. No início, eu era ingénuo, eu pensava que “todo o mundo” fosse aparecer
novinho… e não era nada. O povo estava ali todo embutido, era tudo casca
grossa. Tanto que no Centro da Consciência Contínua tinha muita gente jovem,
mas também tinha muita gente velha. (Tertúlia 0954; 1h:01m). Pergunta. Waldo, você falou
que o Transmentor falou para você que se alguém fixasse aquela palavra ou
perguntasse da palavra, era para entender que as pessoas chegaram. Eu queria
entender mais isso… (tinha a ver com) neologismo? Resposta (WV). Não é bem neologismo mas, por
exemplo, há pouco um amigo nosso perguntou o que era a expressão “volta a
penates”. Não é neologismo, é (expressão) cultural, mas que quase sempre diz respeito
ao ambiente, à etnia, à cultura específica e, no meu caso, e de “todo o mundo“
aí, ao parapsiquismo, por causa do curso intermissivo. Pergunta. Então, aquela palavra trazia uma
evocação do curso intermissivo, que fazia com que você achasse que a gente ia
chegar? Resposta (WV). Quase
sempre. Mas às vezes pode ser da vida da pessoa ou alguma coisa nesse sentido.
É uma senha. Pergunta. Como
é que é o trânsito dessas palavras, de lá para cá e daqui para lá, no sentido
de elas se fixarem multidimensionalmente? Por exemplo, você fala “seriex” - já
não fala reencarnação – e fala“pensene”. Como é que se cria essa comunidade
extrafisica? Resposta (WV). É
tirar a conotação da prostituição. A palavra está prostituída, está envilecida,
tornou-se vil. Então, você coloca aquela ideia, sem prostituição. Isso é muito
sério. Por exemplo, Alan Kardec usou o termo “reencarnação” que já era usado no
Oriente. “Seriex” é um termo muito mais técnico, estou falando sobre
serialidade e o povo não tem dificuldade em traduzir. Serialidade das vidas
sucessivas. Pergunta. Mas
a minha pergunta é: já tem grupos de consciexes que naturalmente usam esses
termos? Resposta (WV). Não,
o caso é o seguinte: quanto mais evoluídas são as consciexes, mais elas usam
telepatia. Telepatia é a interlíngua, não precisa de língua, elas entendem
tudo. Aí é o processo de conceito. Então, o problema da semântica já foi para o
espaço. No nosso caso, temos que considerar a orismologia, a terminologia e a
nomenclatura. E outra coisa: querendo ou não, a gente está abrindo um campo, um
caminho sobre esse assunto, que não havia antes. (Tertúlia 0954; 1h:24m).
Intrigas da corte.
Pergunta. Gostaria de
uma orientação. Desde quando conheci uma determinada pessoa, ela me causa
mal-estar, sensação de traição e falta de confiança. Nesta vida, ela nunca fez
nada que a desabonasse. Não quero, nem amar nem odiar, desejaria que houvesse
pacificação. (...). Qual a assistência adequada, neste caso? Resposta (WV). Quem está
perguntando é uma mulher falando de outra. Olha, isso que está acontecendo com
você, é coisa de mulher que deve ter vindo da monarquia. É preciso você acabar
com as intrigas da corte que ainda continuam. São as intrigas da corte. Abençoa,
passa por cima, vê o que é que ela gosta, dá presente para ela: alguma
bijuteria, alguma coisa de casa, uma roupa, um prato de culinária francesa…
Pacífica, ajuda, e vai em frente. Só tenho uma pergunta: Você é obrigada a
viver com essa mulher? Se for, a coisa é pior do que eu estou falando. (Tertúlia 0954; 1h:09m).
Cenários
do Velho Continente. Pergunta.
Haveria um momento específico, de viagem, ideal para provocar mais
fortemente… ((referência a
retrocognições de vidas passadas))? Resposta (WV). Você não provoca, você é
provocado. Você chega, observa tudo e vê o que é que acontece. Não tem que
provocar nada. É o ambiente que vai provocar você. Pergunta. Mas, de certa forma, você é que vai
decidir viajar para lá. Resposta
(WV). Isso é outra coisa. Eu estou falando para quem (já) está lá, quem
já viajou. Pergunta. Se
você já sabe que tem um rapport com aquele local… Resposta (WV). … você não
sabe bem… Pergunta. …
você tem ideia… Resposta
(WV). ...iiiiisso varia muito… ao infinito. Não é assim, não. Há tanta
ilusão romântica e fantasista nessa história… Tudo é diferente. Quase sempre a
pessoa pensa aquele lado que ela acha que é o melhor, porque está no cinema,
porque é o artista tal… isso tudo é bobagem. A realidade nua e crua, (está) bem
longe da fantasia. Pergunta.
Um dos objetivos que você poderia colocar nessa viagem ou até numa
itinerância internacional, seria de estar atento aos reencontros seculares. Resposta (WV). Você tem que
fazer uma viagem como uma excursão científica (para ver) coisas que você não
conhece. Porque uma viagem bem feita equivale à leitura de dezenas de volumes
de uma biblioteca. E é para o resto da vida. Às vezes a pessoa tem muito mais
uma memória pictográfica do que uma memória de leitura, para fixar a ideia.
Então a viagem é uma biblioteca ambulante que você está lendo, sem perceber,
com a maior naturalidade. Não se deve
fazer viagem excessiva ou sem motivo. Viagem de avião excessiva é perigoso. Uma
viagem apenas levianamente, frivolamente, por frivolidade, por trivialidade,
por besteirada, isso não vale a pena. Viagem de avião é coisa séria, muito
séria. Eu já contei aqui o caso daquela médium do espiritismo, que era muito
minha amiga, que viu que eu estava fazendo viagem demais. Eu, nessa ocasião,
fazia não só viagens ao exterior como toda a semana eu tinha que ir a S. Paulo
e escolhia ir de avião – quando um dia eu estava fazendo a viagem de carro e
não estava dirigindo, eu tive o maior acidente da minha vida. Eu fazia sempre pela
ponte aérea. Eu viajei com um monte de artistas porque todas as semanas eu ia e
voltava. Teve semanas que fui duas vezes a S. Paulo. Eu tinha uma casa em S.
Paulo e outra casa no Rio. Essa médium falou que eu estava dando muito trabalho
para os amparadores nessas viagens. Com o tempo, eu diminuí as viagens. Eu
nunca fiz viagem apenas por turismo ou apenas para ver as coisas – sempre fui
fazer alguma pesquisa. Eu aprendi isso muito cedo porque a primeira viagem que
eu fiz fora do Brasil foi para ir a Buenos Aires numa excursão científica. Aquilo
me criou um padrão. Aquela viagem me ajudou muito, eu nunca pude esquecer nada.
Quando você faz uma viagem a um lugar desconhecido, você lembra de todos os
detalhes, você fixa tudo, por isso é que uma viagem é uma leitura detalhista da
realidade humana. Pergunta. Eu
comentei isso porque eu poderia colocar como meta, por exemplo, ter mais
itinerâncias para poder começar a fazer esse rapport mais forte com esse
povo do passado. Resposta
(WV). A itinerância não é para isso. A itinerância é para a pessoa
crescer sob todos os aspetos porque ela vai ter assistência extrafísica.
(Mesmo) a pessoa que nunca teve assistência extrafísica, vai ter um amparador
quando ela for professora itinerante, principalmente naquele período da
itinerância. Na hora em que ela tiver que fazer uma reunião, às vezes
executiva, o amparador vai estar lá com ela e ela vai sentir isso tudo. Quando
ela der uma aula e o povo fizer umas perguntas cabeludíssimas, o amparador vai
estar lá, inspirando-a. Muita gente cresceu por causa da docência itinerante,
eu sempre recomendei isso. E a gente é que começou isso no Instituto, para
valer. O primeiro problema
que eu tive foi que, para gastar pouco dinheiro, queriam mandar “todo o mundo”
de ônibus, mas eu falei: - “Não. Tem viagem que tem (de ser feita) de avião,
para andar rápido e (dar) tudo certo. E a pessoa tem que ter um relativo
conforto”. (Tertúlia
0954; 1h:18m).
Recomposição
cosmoética. Recomposição cosmoética é quando a pessoa se desviou muito, mas
chegou à conclusão que estava na hora de mudar. Então, a primeira coisa que ela
tem que fazer é melhorar o processo ético, moral, da história dela. Ela às
vezes tem que se recompor com os ambientes, com as ideias, com as pessoas, com
o povo mais chegado, com os interesses, com as metas, com os objetivos da vida.
Ela tem que se compor novamente, tem que voltar para aquele povo com quem ela
brigou, para o outro que ela vitimizou... tem que dar um jeito nisso. Isso é
uma das coisas piores que tem, esse tipo de recomposições. Cosmoética é aquilo
que diz respeito à moral, processo ético, aquilo que faz a pessoa ter a consciência
pesada, que dá autoculpa, que cria problema nesse sentido. Praticamente, nós
todos estamos nessa. Em matéria de recomposição, aqui não tem ninguém que
escape, “todo o mundo” precisa de recompor alguma coisa. Alguém acha que não?
Levanta a mão! É difícil (mas) está ótimo, porque nós já pensamos nisso, já
falamos nisso e já queremos mudar. A maioria nem sabe que está assim ou que
precisa de fazer essa recomposição. Então, a nossa condição está até muito boa.
Quando a pessoa vai falar comigo que está desanimada eu falo que ela olhe para
os lados e para a família consanguínea. (Tertúlia 0954; 1h:27m).
Recaptura
das referências das pessoas. Pergunta. Favor explicar a “recaptura das referências das
pessoas”. Resposta (WV). A
“recaptura das referências das pessoas” é a hora que você vê hoje uma pessoa que
está com uma fisionomia, um visual, e você lembra dessa pessoa como era antes,
num outro visual. Então você vai ver que a estrutura dela, ou seja, o
temperamento, é o mesmo, mas no espelho ela é outra pessoa. A última coisa que
ela muda é o temperamento. Então, você vai ver que o temperamento não mudo
muito – é a mesma pessoa, com outro formato. A embalagem mudou, mas a essência
do livro é a mesma. Agora, quase sempre ele era brochurado e atualmente ele é
encadernado. É preciso saber se hoje o livro tem ilustrações, se a lombada é
maior, se é bem-apresentado, se o papel é couché, se as ilustrações são
coloridas… uma porção de coisas ((gracejando)). (Tertúlia 0954; 1h:35m).
Reencontro
secular e síndrome do estrangeiro. Pergunta. Você pode fazer uma relação com o tema “reencontro
secular” e a síndrome do estrangeiro? Resposta (WV). A síndrome do estrangeiro é da pessoa que não se
dá bem no ambiente em que ela nasceu. Isso às vezes tem relação com o processo
do reencontro secular. Por exemplo, ela vem para cá, encontra-se com a Malu e
então lembram e atualizam as fofocas seculares da monarquia. E então esse
reencontro secular faz com que a Malu fale para ela:-”Olha, você está com a
síndrome do estrangeiro, você tem que dar um jeito de se adaptar a esse corpo e
ao ambiente em que você está, o feudalismo e a monarquia já foram embora!”. É
isso. (Tertúlia
0954; 1h:37m).
Encontros
seculares inevitáveis. Pergunta.
É correto afirmar que os encontros seculares até certo ponto são condições
inevitáveis na evolução de toda a conscin pré-serenona que ainda não disfruta
dos benefícios da retrocognição? Resposta (WV). Não há dúvida. Você vai encontrar com um monte
de gente. Se você fez o curso intermissivo e (sabendo que) a maioria das pessoas
que você encontrar não fizeram o curso, isso vai dar muito mais problema do que
a gente pensa. Pergunta. Se
for correto, até que ponto os encontros ectópicos de hoje não são reencontros
seculares resultantes de desencontros inevitáveis do passado? Resposta (WV). Também são.
Cada um tem que ver e examinar o que é que se passa ali de perto. É pensar nos
detalhes. A técnica do detalhismo aplicada à retrocognição e à holomemória. (Tertúlia 0954; 1h:42m).
Expectativa
em encontro com espírito de alta estirpe ressomado. Pergunta. Um espírito como o de
Emmanuel, de alta estirpe, ressomado, criará nos encontros uma expectativa como
aquelas existentes no budismo em crianças preparadas para a santidade? Resposta (WV). Até um certo
ponto. Mas não compare com o budismo, que lá está “cheio de furo”. Eles pegam
as crianças, às vezes, “no escuro”. Isso tudo é processo de marketing – fez
fama, deita na cama. Vai devagar com o andor… tem que dar um desconto enorme
nesse processo de orientalismo… tem muita besteira. Cuidado com essa barata que
é a minha mãe que está reencarnada ((gracejando))! Tem bobagens enormes. (Tertúlia 0954; 1h:43m:30s).
Reencontro secular de dupla evolutiva. Pergunta. Com relação ao reencontro
secular de dupla evolutiva, como é que a gente avalia isso? Resposta (WV). Quando tem
um percentual maior de afinidade, porque você já teve 30 vidas com a pessoa em
vez de 3. Eu já falo isso há algumas décadas. Pergunta. O que seria confluência de interesses
nesse caso, professor? Resposta
(WV). A confluência de interesses é a proéxis. Os dois têm o mesmo
objetivo? Um pode ajudar o outro? Eu não estou falando de ter a mesma
profissão, mas de ter profissões diferentes que se encaixam e que se enriquecem
mutuamente. Há uma reciprocidade de influência positiva, enriquecedora. Esse é
o caminho. E não forçar a barra. A maioria quase sempre só vê processo de sexo.
A mulher olha se o homem é bonitinho e o homem fica olhando se a dona é
boazuda. Isso é um buraco – é aí que aparecem depois os divórcios. Têm que
superar isso. Sexo, é uma coisa que dura pouco. Depois tem que vir uma amizade
substituindo o sexo, por causa da afetividade. A afetividade é sempre superior
à sexualidade. Tem que saber conviver com essa história. (Tertúlia 0954; 1h:45m).