Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Dessoma: Preparação da dessoma

Erros no planejamento da dessoma. Pergunta. Que erros as pessoas podem cometer no planejamento da dessoma? Resposta (WV). Um deles é fazer mausoléu – com o caixão lá e o nome dele para colocar logo que ele morrer. Já teve “cara” que me levou ao cemitério para me mostrar (onde estava a família dele). Eu cuspi no mausoléu dele. Isso é uma besteira enorme. Eu não teria ido (ao cemitério) se eu soubesse que era (para ver) isso – falei com ele na cara. O “cara” cheio de dinheiro, está querendo ficar eterno, lá dentro. Eu falei assim: - “Para o tamanho do seu orgulho, esse mausoléu está muito baixo. Que tal você fazer aqui um edifício de cinco andares?” (Tertúlia 0953; 0h:39m).

Preparação da dessoma. Pergunta. O que o senhor sugeriria para a pessoa que já está com mais de setenta (relativamente à preparação da dessoma)? Resposta (WV). Eu sugeriria fazer o que eu faço: estar preparado para o que der e vier, a qualquer hora. (Tertúlia 0953; 0h:40m).

Testamento. Pergunta. Waldo, qual é a sua opinião em relação ao testamento? Resposta (WV). Eu acho que as pessoas precisam acertar algumas coisas. Outras, depende da situação, porque às vezes os problemas físicos hoje, são piores do que os que vão ficar depois. A morte é um problema que traz outros (problemas). O ideal é a pessoa desligar tudo o que ela puder – por exemplo, sociedade. Se puder fazer a partilha de imóveis é bom, mas perde-se muito dinheiro com isso. Às vezes é bom levar tudo a eito, no imposto de renda, até ver como é que faz. Em matéria de consultoria económico-financeira, a gente não pode dizer nem uma coisa nem outra, (depende de) cada caso. Em tese, o ideal é repartir tudo. O problema mais sério, quase sempre é dinheiro. Então, talvez seja melhor a partilha. O ideal é a pessoa não fazer uma fortuna muito grande ou então fazer como aquele meu amigo que tinha uma fortuna enorme, mas a mulher que iria ser a viúva era perdulária. Então, ele deixou para ela uma letter of credit em vários bancos de “tantos” mil dólares por mês, para o resto da vida dela. Então ela vivia fazendo festa, viajando pelo mundo, tendo amigos em todos os países, sendo recebida pelos gerentes dos bancos. A conta era absurda. Esse homem, era um judeu que indiretamente me ajudou muito. Eu sempre louvo a memória dele. Quando havia um tsunami ou inundação num país, ele mandava milhões de dólares para lá, às vezes calado, ninguém ficava sabendo. Ele era dos “caras” de Hollywood e não aparece o nome dele, eu nunca vi o nome dele em lugar nenhum. Teve um “cara” que me perguntou se ele era um serenão e eu respondi: -“Não sei…” (...) A única coisa que eu sei é que ele tem assistência porque na época do Tao Mao, o Tao Mao assistiu-o, logo depois que nós ficamos sabendo da dessoma dele. Eu fiquei sabendo um pouco, alguns anos depois, mas ele foi assistido, na ocasião. Já vão para quase cinquenta anos que ele foi assistido (dito em 09.09.2008). Eu não sei onde é que ele está, como está a situação, eu não vi mais nada dele. Ele ajudou nas minhas pesquisas, indiretamente. Era americano, judeu. (Tertúlia 0953; 0h:41m). 

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