Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Tarefa da consolação - tacon

 

Aceitação da dor. Pergunta. Aceitação do pacote inteiro da problemática evolutiva: divulga-se a ideia, especialmente no meio espírita como forma de facilitar a assimilação do inevitável, de que a dor física decorrente de doença ou outras causas promove a limpeza do psicossoma – perispírito, segundo eles. É correta, essa noção? Se sim, como isso ocorre? Que tipo de movimentação energética opera para que tal aconteça? Resposta (WV). A pessoa não deve ficar centralizada na tacon, ela tem que se centralizar no esclarecimento. Só consolação não resolve. Consolar, é um processo apenas de maternidade e não sai disso. A maternidade deriva do umbilicochacra. Então, é um processo da vida vegetativa da pessoa. Nós temos que levar à para o processo cortical: discernimento, o paracorpo do discernimento ou mentalsoma. No meio espírita, eles “facilitam a assimilação do inevitável, de que a dor física decorrente de doença (...) promove a limpeza do psicossoma”. Isso é óbvio, mas a gente não pode estar exaltando a dor como sendo um instrumento de terapia. Isso é bobagem. Religião é que gosta de exaltar a dor e o sofrimento. Primeira coisa: a pessoa está sofrendo porque ela quer. Nós não precisamos de sofrer, a nossa consciência é superior à matéria, a nossa consciência é superior à dor, a nossa consciência é superior às sensações do corpo humano. Isso é que nós temos que esclarecer, para a pessoa ver o nível que ela tem para superar a própria dor. Qualquer pessoa, se tiver convicção nas (próprias) energias, é capaz de fazer anestesia por ela mesma. Eu mesmo já provei essas coisas e tem muita gente que já fez isso. Na própria igreja católica, o Francisco de Assis fazia isso. Mexeram no olho dele e ele não soltou nem lágrima, nem tomou remédio nenhum. Tudo é um processo de vontade decidida. Não adianta nada tapear as pessoas com a consolação de qualquer coisa se amanhã ela continua cobarde perante a sua realidade, não se enfrenta, não se encara, não se vê no espelho. Então, o “problema” todo é esclarecer que a pessoa tem toda a farmácia, toda a curoterapia, toda (essa) panaceia dentro dela, depende da vontade, que é a força maior que uma pessoa tem. De modo que, vamos pensar nisso, que isso aí pode ajudar mais. Esta noção que nós damos, eu acho um pouco mais evoluída do que a outra. (Tertúlia 0944; 0h:28m).

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