Baixa humidade do ar. Pergunta.
A baixa humidade do ar pode ter um efeito danoso sobre a prática do EV?
Pergunto isso pois tenho percebido nos últimos tempos dificuldades de perceber
os efeitos do EV e como sou de Belo Horizonte, gostaria que o senhor
comentasse. Resposta (WV). Melhore o
problema da hidratação aonde você estiver trabalhando, limpe bem seu nariz e
tome mais banho. Em Belo Horizonte eu estava limpando o meu nariz com água
quente, para evitar sinusite, bronquite e outras coisas mais. (...) Você tem
razão. Limpe bem seu nariz com água quente várias vezes por dia. Tome banho e
procure hidratar (o ambiente) - pode ser uma bacia com água dentro do quarto
(...), um humidificador ou baixar a temperatura com ar condicionado depois de
limpar tudo. Isso pode ajudar nos movimentos do EV. (Tertúlia 0937; 1h:05m).
Metrópoles. Pergunta. Você costuma recomendar para as pessoas não irem a S.
Paulo por causa da poluição, mas a cidade proporciona ótimas oportunidades de
aprendizado e pesquisa e possui um holopensene focado no trabalho e na
dedicação. Resposta (WV). Eu
também acho. Agora, tem um lugar melhor. O nome que eu chamo é baratrosfera. É
muito bom você ir, porque você pode ajudar muita gente lá. Pergunta. Atualmente moro
no distrito federal que tem a melhor renda per capita e oferece uma das melhores
qualidades de vida do país. Mas em compensação, o holopensene é focado no
poder, na corrupção e na lei do menor esforço. Resposta (WV). De pleno acordo. Pergunta. Qual, das duas
cidades, seria mais propícia para acelerar nossa evolução? Resposta (WV). Nem uma, nem
outra. Por isso a gente veio para Foz de Iguaçu. O ideal para se viver é uma
cidade média e não uma metrópole. Pergunta. Na escolha do local onde morar, qual o critério de
levar mais em conta? O intrafísico ou o extrafísico? Resposta (WV). Ambos. A pessoa tem que escolher
as coisas, pensar muito, de acordo com a necessidade dela. Se por exemplo, uma
pessoa tem um grupocarma extenso dentro da família nuclear, ela tem que pensar
bem quais são as responsabilidades que ela tem de dependentes dentro da
família. Isso aí pode influir na questão do local, quanto tempo ela deve ficar
lá ou não, enfim, examinar cada caso. Mas a cidade média é uma solução
inteligente. Eu estive no México, há muito tempo, na década de sessenta e
setenta. Fui lá duas vezes para fazer pesquisa e dar curso. Mas depois, eu
falei assim: -”Eu não venho mais aqui. Quem quiser pode me procurar”. Porque eu
não estaria vivo se permanecesse lá. (...). Que é que adianta uma pessoa evitar
tudo quanto é tóxico – de fumar, de beber, de comer – e ficar num lugar desses?
Eu seria incoerente comigo mesmo se ficasse nisso. Na década de sessenta me
convidaram para ser um dos diretores de uma grande empresa no Brasil. Eu
recusei. Não quis, porque eu teria que morar em S. Paulo. Houve um período em
que eu tinha casa em S. Paulo. Eu ia lá quase todas as semanas: ia e voltava,
para fazer pesquisa. Chegou a um ponto que eu cortei e nunca mais apareci lá. A
última vez que eu desci lá, eu desci com uma máscara entre um aeroporto e
outro. (...). Em S. Paulo, se você põe uma máscara, “todo o mundo” fica de olho
em você. Eu acho que lá, conforme o dia, o prefeito devia dar uma máscara para
cada pessoa. Isso ia melhorar muito as despesas do governo dele. Esses
políticos são cabeça curta. Se der uma máscara, evita gastos na saúde. A
profilaxia devia ser feita. Os jornais hoje já publicam na primeira página as fotografias
pretas de S. Paulo, aquelas em que a poluição não deixa ver os contornos da
paisagem. Mas ninguém toma providência de nada. Pelo contrário, cada vez
aumenta mais. (Tertúlia
0943; 0h:04m).
Explosão de gente. Um dos aspetos
mais difíceis de se lidar no Direito Penal é o estado em que se encontram os
detentos nos presídios. São fatos jurídica e politicamente muito difíceis de
solucionar no momento. Que postura cosmoética é mais adequada para aquele que
trabalha na área, já que ficamos divididos entre o abrandamento da pena, pela
piedade, e a rigidez da lei? Resposta
(WV). Trabalhe no sentido de fazer escola. Escola, escola, escola,
escola, escola ….dê primeiro a escola para as autoridades que administram os
presídios. Em segundo (lugar) dê escola para os que tomam conta do presídio,
que sejam responsáveis: soldados, carcereiros, etc. Em terceiro (lugar), escola
para todos os detentos. Eu recomendo ao meu amigo a leitura do livro que eu
andei escrevendo por aí, que se chama Homo sapiens reurbanisatus, porque
lá tem até o processo da superlotação de detentos, que é uma das piores coisas
que tem no Brasil – inclusive, em Foz tem esse problema também. (...). O pior tipo
de explosão, é uma explosão de gente. (...). O que precisamos mais, é a
educação do judiciário. Comece pelo Supremo Tribunal Federal e de lá para
baixo, porque o “negócio” está corroído é lá em cima. (Tertúlia 0954; 1h:06m).