Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Matriz cultural *


Matriz paracultural da autoparaprocedência. Cada pessoa que fez um curso intermissivo tem uma origem pessoal, individual, diferente dos outros, com linhas de conhecimento diferentes: literatura, religião, ciência, artesanato, arte... Isso criou a matriz paracultural da autoparaprocedência da pessoa, principalmente quando a pessoa, dentro dessa linha de conhecimento, começou a fazer assistência aos outros. Na hora em que começa a assistência, há o turning point, tudo muda no processo da evolução. Uma coisa interessante é que essa cultura parapsíquica às vezes nasce daí. Por exemplo, uma pessoa que passou pela religião e se saiu bem, que fez assistência, tem mais chance de evoluir mais rápido no processo do desenvolvimento e paradesenvolvimento do parapsiquismo. Isso varia de pessoa para pessoa. Outra coisa séria é a empatia técnica das companhias que a pessoa teve na paraprocedência, no mesmo nível - se são companhias têm afinidade. Pense, pergunte a si mesmo, quais são as suas tendências, os seus skills, os seus talentos, os seus dons, a sua vocação real. Veja a sua vocação quando criança, depois na adolescência e depois na adultidade, quando você está maduro. Às vezes, na infância você queria ser soldado, na adolescência queria ser cantor e na maturidade quis ser psicólogo. É muito importante ver o nível dessa vocação consoante a faixa etária. A pessoa tem que ver o que é que predominou para ver a paraprocedência dela. A predominância não deve ser nem o soldado nem o cantor, deve ser o que ela arranjou quando adulta. (Tertúlia 0937; 0h:11m). Pergunta. Em relação à matriz paracultural religiosa, o senhor comentou (anteriormente) o processo religioso do Emmanuel e do Padre Pio (...). O senhor comenta que quando (a pessoa) começa a assistência é que dá o turning point. Resposta (WV). Pois é, mas (a pessoa) começa sempre na assistência da tacon. Depois é que passa para a tares. A maioria tem uma dificuldade enorme de fazer a passagem da gravitação da tacon para a tares. Daí a dificuldade de nós termos chegado aqui. (Tertúlia 0937; 0h:25m).
Força intermissiva da autoproéxis. Pergunta. Você pode falar um pouco da força intermissiva da autoproéxis? Resposta (WV). Quando a pessoa adquire a ideia de fazer uma vida programada sem nunca ter pensado nisso ou ter passado por essa experiência, essa ideia nova dá outra motivação, força, interesse, dedicação. Há um problema mais sério sobre a vida. A pessoa está vendo que ela não vai ter uma vida à toa - que vai ter uma vida estudada, planejada, programada. Essa é que é a força intermissiva da autoproéxis. Porquê? Quantas intermissões a pessoa teve antes e nada disso tinha acontecido! É uma novidade, uma renovação “terrível”! É o que acontece com a maioria, aqui. (Tertúlia 0937; 0h:38m).
Autodiscernimento quanto à Cogniciologia Evolutiva. Pergunta. Como aplicar o atributo “autodiscernimento quanto à Cogniciologia Evolutiva”? Resposta (WV). A Cogniciologia Evolutiva é o que nós estamos tentando fazer aqui através das tertúlias. A maioria (dos assuntos que tratamos) é evolução, é evoluciologia. (...). Quanto mais a pessoa se conscientizar e estiver lúcida, desperta, para o mecanismo da evolução, mais fácil é ela evoluir e dominar o seu temperamento, fazer reciclagem, estudar conscienciometria, ver o que tem de trafar e trafor e para onde deve caminhar. Por isso a evoluciologia é seríssima. A Cogniciologia é conhecimento, saber, experiência, traquejo na questão evolutiva. Isso é da inteligência evolutiva - o mecanismo de onde você veio, o que é que está fazendo aqui, para onde você vai e que é que vai acontecer com você no futuro. Isso é a base da Filosofia Clássica e as perguntas básicas da própria Filosofia em geral. No caso ((referência ao verbete Matriz cultural)), matriz cultural é cognição e a cognição só interessa pela evolução. Saber as coisas para matar os outros não interessa, não tem evolução nisso - pelo contrário, tem regressão. (Tertúlia 0937; 0h:39m).
Tema central homeostático. Pergunta. O tema central do verbete ((referência ao verbete Matriz cultural)) é homeostático. Porque é que o senhor colocou homeostático? Porque não seria, por exemplo, neutro? Resposta (WV). É porque eu não quero levar vocês para ficar do outro lado ou para ficar no meio do caminho. Na nossa questão de cultura, “ou topas” ou “não topas” - caí fora, a porta da rua está ali, vai embora, não fique aqui. Você está entendendo? Eu tenho que chamar a atenção para isso, está entendendo ((justificando o tom da resposta))? (Tertúlia 0937; 0h:42m).
Bases da reeducação pessoal. Pergunta. A matriz cultural é a base, o ponto de partida da reeducação pessoal? Resposta (WV). Para a pessoa que já tem ideia disso. Mas a maioria é só de “educação”. “Re” é muito “caro”, o povo ainda está muito pobre para “comprar” a reeducação. Nós aqui é que estamos começando a entrar nisso. A reeducação é que tem que partir para a ressocialização. Por exemplo, o Brasil está precisando das coisas mais triviais e rudimentares, está precisando de melhorar o poder judiciário e depois o resto. A reeducação é o caminho do Estado Mundial. (...) As bases da reeducação pessoal variam com a faixa etária e a experiência. Quando você conheceu a Conscienciologia, você não pensou em reeducação, você estava curioso. Depois você foi se ajustando, acertou seu passo e descobriu que alguma coisa disso “topa”. Então começou a estudar, até bateu na porta do João Aurélio que estava estudando a Conscienciometria. Eles falam para você que você tem que reciclar - você é da recéxis ou da invéxis? Aí você descobre que ainda é rapazinho, não fez muita besteira, não tem muito pecadilho mental - então é da invéxis. Começou a reeducação. Enfrentar a invéxis, já é reeducação. E nunca pensou nisso antes. A filosofia do processo, a política pessoal para caminhar nessa escola, isso nunca foi pensado antes. (Tertúlia 0937; 0h:43m).
Cremes de culturas. “Cremes de culturas” é uma expressão da Sociologia (para indicar) mistura cultural. (...). Vamos falar de creme de cultura em Foz. Aqui é um lugar ímpar, singular - 79 nacionalidades (ano-base 2008). Você quer mais creme do que esse? É um caldeirão! O caminho é o universalismo. O paradoxo é que Foz fica numa fronteira entre três países (e tem gente de outros 76 países). Na Europa há muitos lugares de transição, mas no Brasil não tem outro lugar assim - nem na América latina ((referência a aglomerados populacionais relativamente pequenos como Foz com 1,2 milhões de habitantes e não incluindo nesta comparação cidades com 5 ou 6 milhões de habitantes)). (Tertúlia 0937; 1h:08m).
Matriz cultural. Pergunta. Sobre essa questão da matriz cultural na abordagem da Civilizaciologia, essa seria mais relevante ou do ponto de vista multidimensional seria outro? Resposta (WV). Do ponto de vista intrafísico é mais relevante. Mas a parte intrafísica influi demais no resto. Então, a gente tem que falar em matriz cultural de qualquer maneira. Por exemplo, vocês querem que eu fale tipo Mineiro ou não? É matriz cultural. A matriz cultural, influi demais na questão de comunicação. Pergunta. Mas isso seria o fio condutor da formação das civilizações? Resposta (WV). Na hora em que você vai fazer uma abordagem, uma definição, (tem que) embasar, tem que localizar. Por exemplo, jamais esqueça aquela língua que você aprendeu na sua infância. Deve aplicá-la e se você for fazer um livro deve fazer primeiro naquele idioma. A matriz cultural no caso intracerebral, é terrível em matéria de comunicação porque aquilo é a sua base. Tudo está ali. Por exemplo, o meu português é muito melhor para fazer qualquer redação, qualquer elaboração de pensamento grafado, do que qualquer outro idioma. (Tertúlia 0937; 1h:12m). Pergunta. Professor Waldo, ao longo da evolução, dentro das suas pesquisas, dessas consciências mais evoluídas que o senhor já conheceu, o mais sério é a diversificação dessa matriz ou a maneira como você convive? Resposta (WV). Diversificação. É a realidade única - você tem que trabalhar todas as diversificações de abordagem que o Cosmos oferece a você. Não adianta a ciência materialista, materiológica, que olha só a matéria. Isso é a parte física. Você tem que estudar todas as ciências que existem. Aí vem: o generalismo; o atacadismo; o universalismo; a cosmovisão…. É uma realidade única, interativa, monobloco, uma coisa só. Pensa no Cosmos multifacetado e multidimensionalizado, como ele é. Não adianta nós estudarmos só esta dimensão. Isso é muito pouco. Por isso o parapsiquismo é indispensável. Eu quero chamar a atenção para a realidade única e clarear isso bem. Pergunta. É (realidade) única no sentido da central extrafísica da verdade? Resposta (WV). É uma coisa só. O Cosmos é uma coisa só. A borboleta que está batendo aqui (tem relação) com o deserto de Sonora. Tudo tem relação. Não adianta ser especialista, tem que ser generalista. Pergunta. Isso é propriamente o paradigma consciencial, não é, professor? Resposta (WV). É, total. A base da estrutura do paradigma da consciência é isso, porque a consciência não é simplista, não é simplória, não é elementar, nesse nível nosso. Nós já somos alguma coisa - nós somos complicadinhos. (Tertúlia 0937; 1h:16m). Pergunta. Dentro dessa abordagem de matriz cultural, o senhor acha viável, o senhor acha possível, uma pessoa que tenha bastante abertismo e um caráter mais universalista, ela compreender esse paradigma da Conscienciologia na totalidade, sem ter curso intermissivo? Resposta (WV). Não há dúvida. O processo é de abertura íntima, o que eu chamo de abertismo consciencial. Foi um dos primeiros verbetes que eu trouxe, para atingir esse povo. Pelas coisas que eu tenho recebido e por alguns pedidos da tenepes, já estão chegando. Ainda não é o melhor, porque está chegando o povo que sofre, que está com doença, que não admitia isso e que agora está começando a admitir, que está pedindo auxílio. Ainda estão vindo, como se fiz na religião, pela dor. Isso não é o ideal. É melhor que venham pela racionalidade. (Tertúlia 0937; 1h:19m). Pergunta. Para denominar essa realidade única, que seria abrangente, o senhor chegou a pensar na expressão “realidade una”? Resposta (WV). Não. Tem uma coisa superior a isso que não sou só eu que uso; a unidade da realidade. Pergunta. É como se essa realidade única, por exemplo, do planeta Terra, só seria possível ser percebida por uma consciex livre? Resposta (WV). Você está falando uma coisa que não é o ideal. A realidade única do planeta é muito pouco - é a realidade do Cosmos, de todas as dimensões. (...) O seu cérebro atinge quantos paracérebros? A gente não sabe. Não venha falar em milhões que é pouco. Põe as consciexes nisso. É por isso que eu falo que está chegando a 54 bilhões de consciências hominais, humanas ((referência a conscins e consciexes)), só neste planeta. Enfim: nada de ir ao supermercado - vocês têm que ir ao macro; nada de ir à vendinha - vocês têm que ir ao supermercado; nada de ir ao hospital superespecializado - vocês têm que ir ao geral. Senão, não adianta. Tudo indica que esse (hospital) do padre Pio deve ser geral. (Tertúlia 0937; 1h:20m).
Paraprocedência. Pergunta. Até que ponto a paraprocedência define a matriz cultural da conscin adulta? Resposta (WV). A paraprocedência mostra o passado da pessoa. A pessoa tem afinidade com a paraprocedência. (Tertúlia 0937; 1h:28m).
Mudança da matriz cultural. Resposta (WV). Exemplos de mudança da matriz cultural: a pessoa que está numa religião e vem para a ciência; a pessoa que sai da tacon e vem para a tares. A Laura é um bom exemplo disso: veio de uma matriz europeia para cá, (para uma matriz) totalmente diferente. Ela vê a antipodia, os antagonismos dos interesses, dos pensamentos, dos objetivos. Ela vive falando isso e ela sofre até com isso, em função dos outros. Ela tem pena e está sempre perguntando: - ”. Como fazer?” (Tertúlia 0937; 1h:33m). Pergunta. Durante um campo projetivo, o Wagner e a Nancy perceberam umas energias de um possível serenão no sul de Minas. Resposta (WV). Ele me falou. Ele está localizando e está achando que é esse serenão que eu falei que está lá. Pode ser. Pergunta. E esse serenão teria a ver com essa questão da renovação da matriz cultural daquela região? Resposta (WV). Todo o serenão tem relação com isso, mas nem sempre ele consegue fazer. Você já pensou, o Esquimó, lá nos Estados Unidos, no estado de New York, ajudar New York, com aquelas coisas todas? Haja serenão! Pergunta. Mas o (serenão) dessa região tem relação com Itália? Resposta (WV). Não sei. Eu só sei que ele era um homem. Eu estive em cidades do interior de Minas também, inclusive em Três Pontas. Pergunta. Ele comentou que naquela região de Três Pontas, Muzambinho, é que foi percebida a energia do serenão. Resposta (WV). Ele acha que é para o lado de Muzambinho. Ali tem coisa. O Chico, meu amigo – não é Chico Xavier, é o outro Chico, com um beição enorme e um barrigão, padre, de batina preta, ele é que era o orientador e guia do centro espírita Humildade Amor e Luz da minha infância. Chico Vítor – Francisco de Paula Vítor, era o nome dele. (...). Eu vi-o, o padrão - que ele é enorme, com um barrigão enorme, beiçudo, preto retinto. Eu vi-o, pela minha clarividência, com 5 ou 6 anos, na aula de moral cristã. (...). O Chico Vítor é de lá. Ele era para ser considerado o primeiro santo do Brasil. Eu não o conheci pessoalmente, é lógico, conheci-o extrafisicamente. Ele às vezes aparecia quando eu fazia projeção. Ele está atendendo muita gente da igreja católica. (...). Pergunta. Então, tem a ver com a renovação do processo religioso da área? Resposta (WV). Tem. Minas Gerais e o Paraná precisam disso. (Tertúlia 0937; 1h:41m).
Mudança da matriz mental. A matriz mental é o conjunto, o resumo daquilo que a pessoa trouxe das vidas anteriores dela. Até um certo ponto, é o temperamento dela, que é a base de tudo e que é o último que vai mudar. É aquilo a que ela está acostumada, com muitos corpos, muitas vidas do mesmo jeito. Então ela raciocina daquele jeito e tem tendências daquele jeito. É um processo holobiográfico, grandão e individual. O coletivo, é do povo que se junta. Há gente que é de uma etnia há mais de um milénio ou de uma profissão há séculos. Outros têm uma tendência artística há 800 anos - muitas vidas. A nossa tendência agora é criar a matriz da megassistencialidade, ou da interassistencialidade. A nossa mudança de matriz mental (aqui) é quase total. Há gente que chega até a renunciar a certas coisas para estar aqui. É uma mudança séria. Veja, a culpa não é minha, nem sua, nem a Conscienciologia tem nada que ver com isso. É a pessoa que “estava noutra” e ela tem que mudar a linha dela. A manifestação é outra. Uma coisa que você pode estudar é por exemplo o percentual que você teve que mudar para admitir a Conscienciologia do jeito que nós estamos mostrando aqui hoje. Quanto? Há certas pessoas que já nasceram com a Conscienciologia no hemisfério direito e no hemisfério esquerdo, outras, só no lobo frontal, outras estão pior - só no occipital. Até levedar a massa cortical, demora. (Tertúlia 0937; 1h:34m).
Volta à penates. Pergunta. Eu gostaria que o senhor comentasse a volta à penates. Resposta (WV). Penates eram os espíritos Lares da época da Grécia Antiga. Com o tempo criou-se muita lenda, saga, folclore. Então, voltar à tenepes é voltar à terra natal. É você voltar à Argentina depois de muito tempo, mas para ficar lá. É voltar ao espírito Lar, ou seja, àquelas entidades extrafísicas domésticas, da sua casa. Você vai ser acolhida de novo por elas. É voltar à terra natal. Mas vocês sabem que do ponto de vista parapsíquico (isso não é bom). Desde a Antiguidade eles acham que uma pessoa naquele corpo não deve voltar para aquele lugar (porque se o fizer) ela está regredindo. Você já pensou em voltar ao curso primário para aprender a tabuada? (Tertúlia 0937; 1h:39m).
Matriz cultural mental. Pergunta. Como separar a matriz cultural mental do materpensene? Resposta (WV). Amadurecer, ver o prioritário, desenvolver as coisas que a pessoa pensa, ver as escolhas e melhorar. Por exemplo, deixe de ver futebol, samba, olimpíadas, novela (...), desenho animado, filme de ação, filme infantil, excesso de violência de todo o tipo, ficção científica. Tudo isso faz parte da mudança da matriz cultural mental. Se você ainda não leu, leia os clássicos da literatura para ficar sabendo o que é isso. Depois esqueça e comece a ver outras coisas. Se você já leu isso tudo, você vai entrar numa defasagem melhor. Comece a ler os filósofos internacionais mais clássicos e modernos – gente da filosofia mais moderna, coisa mais séria. Pega uns 10 desses e leia a obra prima da pessoa. Se você não entender à primeira vez, passa para outro. Daqui a uns dez anos, você volta para aquele livro que você não entendeu e vai entender mais. Estou dando uma dica para a pessoa melhorar mais rápido. É uma saída. (Tertúlia 0937; 1h:49m).

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