Matriz paracultural da
autoparaprocedência. Cada pessoa que fez um curso intermissivo tem uma origem pessoal,
individual, diferente dos outros, com linhas de conhecimento diferentes:
literatura, religião, ciência, artesanato, arte... Isso criou a matriz
paracultural da autoparaprocedência da pessoa, principalmente quando a pessoa,
dentro dessa linha de conhecimento, começou a fazer assistência aos outros. Na
hora em que começa a assistência, há o turning
point, tudo muda no processo da evolução. Uma coisa interessante é que essa
cultura parapsíquica às vezes nasce daí. Por exemplo, uma pessoa que passou
pela religião e se saiu bem, que fez assistência, tem mais chance de
evoluir mais rápido no processo do desenvolvimento e paradesenvolvimento do
parapsiquismo. Isso varia de pessoa para pessoa. Outra coisa séria é a empatia
técnica das companhias que a pessoa teve na paraprocedência, no mesmo nível -
se são companhias têm afinidade. Pense, pergunte a si mesmo, quais são as suas
tendências, os seus skills, os seus talentos, os seus dons, a sua
vocação real. Veja a sua vocação quando criança, depois na adolescência e depois
na adultidade, quando você está maduro. Às vezes, na infância você queria ser
soldado, na adolescência queria ser cantor e na maturidade quis ser psicólogo.
É muito importante ver o nível dessa vocação consoante a faixa etária. A pessoa
tem que ver o que é que predominou para ver a paraprocedência dela. A
predominância não deve ser nem o soldado nem o cantor, deve ser o que ela
arranjou quando adulta. (Tertúlia
0937; 0h:11m). Pergunta. Em relação à matriz paracultural religiosa, o senhor comentou
(anteriormente) o processo religioso do Emmanuel e do Padre Pio (...). O senhor
comenta que quando (a pessoa) começa a assistência é que dá o turning point. Resposta (WV). Pois é, mas (a pessoa)
começa sempre na assistência da tacon. Depois é que passa para a tares. A
maioria tem uma dificuldade enorme de fazer a passagem da gravitação da tacon
para a tares. Daí a dificuldade de nós termos chegado aqui. (Tertúlia 0937; 0h:25m).
Força intermissiva da
autoproéxis. Pergunta.
Você pode falar um pouco
da força intermissiva da autoproéxis? Resposta (WV). Quando a pessoa adquire a ideia de fazer uma vida
programada sem nunca ter pensado nisso ou ter passado por essa experiência,
essa ideia nova dá outra motivação, força, interesse, dedicação. Há um problema
mais sério sobre a vida. A pessoa está vendo que ela não vai ter uma vida à toa
- que vai ter uma vida estudada, planejada, programada. Essa é que é a força
intermissiva da autoproéxis. Porquê? Quantas intermissões a pessoa teve antes e
nada disso tinha acontecido! É uma novidade, uma renovação “terrível”! É o que
acontece com a maioria, aqui. (Tertúlia 0937; 0h:38m).
Autodiscernimento quanto à
Cogniciologia Evolutiva. Pergunta. Como aplicar o atributo “autodiscernimento quanto à Cogniciologia
Evolutiva”? Resposta
(WV). A
Cogniciologia Evolutiva é o que nós estamos tentando fazer aqui através das
tertúlias. A maioria (dos assuntos que tratamos) é evolução, é evoluciologia.
(...). Quanto mais a pessoa se conscientizar e estiver lúcida, desperta, para o
mecanismo da evolução, mais fácil é ela evoluir e dominar o seu temperamento,
fazer reciclagem, estudar conscienciometria, ver o que tem de trafar e trafor e
para onde deve caminhar. Por isso a evoluciologia é seríssima. A Cogniciologia
é conhecimento, saber, experiência, traquejo na questão evolutiva. Isso é da
inteligência evolutiva - o mecanismo de onde você veio, o que é que está
fazendo aqui, para onde você vai e que é que vai acontecer com você no futuro.
Isso é a base da Filosofia Clássica e as perguntas básicas da própria Filosofia
em geral. No caso
((referência ao verbete Matriz cultural)), matriz cultural é
cognição e a cognição só interessa pela evolução. Saber as coisas para matar os
outros não interessa, não tem evolução nisso - pelo contrário, tem regressão. (Tertúlia 0937; 0h:39m).
Tema central homeostático.
Pergunta. O tema central do verbete
((referência ao verbete Matriz cultural)) é homeostático. Porque é
que o senhor colocou homeostático? Porque não seria, por exemplo, neutro? Resposta (WV). É porque eu não quero
levar vocês para ficar do outro lado ou para ficar no meio do caminho. Na nossa
questão de cultura, “ou topas” ou “não topas” - caí fora, a porta da rua está
ali, vai embora, não fique aqui. Você está entendendo? Eu tenho que chamar a atenção
para isso, está entendendo ((justificando o tom da resposta))? (Tertúlia
0937; 0h:42m).
Bases
da reeducação pessoal. Pergunta. A matriz cultural é a base, o ponto de partida da
reeducação pessoal? Resposta (WV). Para a pessoa que já tem ideia disso. Mas a maioria é só de
“educação”. “Re” é muito “caro”, o povo ainda está muito pobre para “comprar” a
reeducação. Nós aqui é que estamos começando a entrar nisso. A reeducação é que
tem que partir para a ressocialização. Por exemplo, o Brasil está precisando
das coisas mais triviais e rudimentares, está precisando de melhorar o poder
judiciário e depois o resto. A reeducação é o caminho do Estado Mundial. (...) As
bases da reeducação pessoal variam com a faixa etária e a experiência. Quando
você conheceu a Conscienciologia, você não pensou em reeducação, você estava
curioso. Depois você foi se ajustando, acertou seu passo e descobriu que alguma
coisa disso “topa”. Então começou a estudar, até bateu na porta do João Aurélio
que estava estudando a Conscienciometria. Eles falam para você que você tem que
reciclar - você é da recéxis ou da invéxis? Aí você descobre que ainda é
rapazinho, não fez muita besteira, não tem muito pecadilho mental - então é da
invéxis. Começou a reeducação. Enfrentar a invéxis, já é reeducação. E nunca
pensou nisso antes. A filosofia do processo, a política pessoal para caminhar nessa escola,
isso nunca foi pensado antes. (Tertúlia
0937; 0h:43m).
Cremes de culturas. “Cremes de culturas” é uma
expressão da Sociologia (para indicar) mistura cultural. (...). Vamos falar de
creme de cultura em Foz. Aqui é um lugar ímpar, singular - 79 nacionalidades (ano-base 2008). Você quer mais creme do
que esse? É um caldeirão! O caminho é o universalismo. O paradoxo é que Foz
fica numa fronteira entre três países (e tem gente de outros 76 países). Na
Europa há muitos lugares de transição, mas no Brasil não tem outro lugar assim
- nem na América latina ((referência a aglomerados populacionais relativamente pequenos
como Foz com 1,2 milhões de habitantes e não incluindo nesta comparação cidades
com 5 ou 6 milhões de habitantes)). (Tertúlia
0937; 1h:08m).
Matriz cultural. Pergunta. Sobre essa questão da
matriz cultural na abordagem da Civilizaciologia, essa seria mais relevante ou
do ponto de vista multidimensional seria outro? Resposta (WV). Do ponto de vista intrafísico é mais relevante. Mas a
parte intrafísica influi demais no resto. Então, a gente tem que falar em
matriz cultural de qualquer maneira. Por exemplo, vocês querem que eu fale tipo
Mineiro ou não? É matriz cultural. A matriz cultural, influi demais na questão
de comunicação. Pergunta. Mas isso seria o fio
condutor da formação das civilizações? Resposta (WV). Na hora em que você vai fazer uma abordagem, uma
definição, (tem que) embasar, tem que localizar. Por exemplo, jamais esqueça
aquela língua que você aprendeu na sua infância. Deve aplicá-la e se você for
fazer um livro deve fazer primeiro naquele idioma. A matriz cultural no caso
intracerebral, é terrível em matéria de comunicação porque aquilo é a sua base.
Tudo está ali. Por exemplo, o meu português é muito melhor para fazer qualquer
redação, qualquer elaboração de pensamento grafado, do que qualquer outro
idioma. (Tertúlia 0937;
1h:12m). Pergunta. Professor Waldo, ao longo
da evolução, dentro das suas pesquisas, dessas consciências mais evoluídas que
o senhor já conheceu, o mais sério é a diversificação dessa matriz ou a maneira
como você convive? Resposta (WV). Diversificação. É a realidade única - você tem que trabalhar todas
as diversificações de abordagem que o Cosmos oferece a você. Não adianta a
ciência materialista, materiológica, que olha só a matéria. Isso é a parte
física. Você tem que estudar todas as ciências que existem. Aí vem: o
generalismo; o atacadismo; o universalismo; a cosmovisão…. É uma realidade
única, interativa, monobloco, uma coisa só. Pensa no Cosmos multifacetado e
multidimensionalizado, como ele é. Não adianta nós estudarmos só esta dimensão.
Isso é muito pouco. Por isso o parapsiquismo é indispensável. Eu quero chamar a
atenção para a realidade única e clarear isso bem. Pergunta. É (realidade) única no
sentido da central extrafísica da verdade? Resposta (WV). É uma coisa só. O Cosmos é uma coisa só. A borboleta
que está batendo aqui (tem relação) com o deserto de Sonora. Tudo tem relação.
Não adianta ser especialista, tem que ser generalista. Pergunta. Isso é propriamente o
paradigma consciencial, não é, professor? Resposta (WV). É, total. A base da estrutura do paradigma da
consciência é isso, porque a consciência não é simplista, não é simplória, não
é elementar, nesse nível nosso. Nós já somos alguma coisa - nós somos
complicadinhos. (Tertúlia
0937; 1h:16m). Pergunta. Dentro dessa abordagem de matriz cultural, o senhor acha viável, o
senhor acha possível, uma pessoa que tenha bastante abertismo e um caráter mais
universalista, ela compreender esse paradigma da Conscienciologia na
totalidade, sem ter curso intermissivo? Resposta (WV). Não há dúvida. O processo é de abertura íntima, o que
eu chamo de abertismo consciencial. Foi um dos primeiros verbetes que eu
trouxe, para atingir esse povo. Pelas coisas que eu tenho recebido e por alguns
pedidos da tenepes, já estão chegando. Ainda não é o melhor, porque está
chegando o povo que sofre, que está com doença, que não admitia isso e que
agora está começando a admitir, que está pedindo auxílio. Ainda estão vindo,
como se fiz na religião, pela dor. Isso não é o ideal. É melhor que venham pela
racionalidade. (Tertúlia
0937; 1h:19m). Pergunta. Para denominar essa realidade única, que seria abrangente, o
senhor chegou a pensar na expressão “realidade una”? Resposta (WV). Não. Tem uma coisa
superior a isso que não sou só eu que uso; a unidade da realidade. Pergunta. É como se essa realidade
única, por exemplo, do planeta Terra, só seria possível ser percebida por uma
consciex livre? Resposta
(WV). Você
está falando uma coisa que não é o ideal. A realidade única do planeta é muito
pouco - é a realidade do Cosmos, de todas as dimensões. (...) O seu cérebro
atinge quantos paracérebros? A gente não sabe. Não venha falar em milhões que é
pouco. Põe as consciexes nisso. É por isso que eu falo que está chegando a 54
bilhões de consciências hominais, humanas ((referência a conscins e consciexes)), só neste planeta. Enfim:
nada de ir ao supermercado - vocês têm que ir ao macro; nada de ir à vendinha -
vocês têm que ir ao supermercado; nada de ir ao hospital superespecializado -
vocês têm que ir ao geral. Senão, não adianta. Tudo indica que esse (hospital)
do padre Pio deve ser geral. (Tertúlia 0937; 1h:20m).
Paraprocedência. Pergunta. Até que ponto a
paraprocedência define a matriz cultural da conscin adulta? Resposta (WV). A paraprocedência mostra
o passado da pessoa. A pessoa tem afinidade com a paraprocedência. (Tertúlia 0937; 1h:28m).
Mudança da matriz
cultural. Resposta (WV). Exemplos de mudança da
matriz cultural: a pessoa que está numa religião e vem para a ciência; a pessoa
que sai da tacon e vem para a tares. A Laura é um bom exemplo disso: veio de
uma matriz europeia para cá, (para uma matriz) totalmente diferente. Ela vê a
antipodia, os antagonismos dos interesses, dos pensamentos, dos objetivos. Ela
vive falando isso e ela sofre até com isso, em função dos outros. Ela tem pena
e está sempre perguntando: - ”. Como fazer?” (Tertúlia 0937; 1h:33m). Pergunta. Durante um campo
projetivo, o Wagner e a Nancy perceberam umas energias de um possível serenão
no sul de Minas. Resposta
(WV). Ele
me falou. Ele está localizando e está achando que é esse serenão que eu falei
que está lá. Pode ser. Pergunta. E esse serenão teria a ver com essa questão da renovação da matriz
cultural daquela região? Resposta (WV). Todo o serenão tem relação com isso, mas nem sempre ele consegue
fazer. Você já pensou, o Esquimó, lá nos Estados Unidos, no estado de New York,
ajudar New York, com aquelas coisas todas? Haja serenão! Pergunta. Mas o (serenão) dessa
região tem relação com Itália? Resposta (WV). Não sei. Eu só sei que ele era um homem. Eu estive em cidades do
interior de Minas também, inclusive em Três Pontas. Pergunta. Ele comentou que naquela
região de Três Pontas, Muzambinho, é que foi percebida a energia do serenão. Resposta (WV). Ele acha que é para o
lado de Muzambinho. Ali tem coisa. O Chico, meu amigo – não é Chico Xavier, é o
outro Chico, com um beição enorme e um barrigão, padre, de batina preta, ele é
que era o orientador e guia do centro espírita Humildade Amor e Luz da minha
infância. Chico Vítor – Francisco de Paula Vítor, era o nome dele. (...). Eu
vi-o, o padrão - que ele é enorme, com um barrigão enorme, beiçudo, preto
retinto. Eu vi-o, pela minha clarividência, com 5 ou 6 anos, na aula de moral
cristã. (...). O Chico Vítor é de lá. Ele era para ser considerado o primeiro
santo do Brasil. Eu não o conheci pessoalmente, é lógico, conheci-o extrafisicamente.
Ele às vezes aparecia quando eu fazia projeção. Ele está atendendo muita gente
da igreja católica. (...). Pergunta. Então, tem a ver com a renovação do processo religioso da área? Resposta (WV). Tem. Minas Gerais e o
Paraná precisam disso. (Tertúlia
0937; 1h:41m).
Mudança da matriz mental. A matriz mental é o
conjunto, o resumo daquilo que a pessoa trouxe das vidas anteriores dela. Até
um certo ponto, é o temperamento dela, que é a base de tudo e que é o último
que vai mudar. É aquilo a que ela está acostumada, com muitos corpos, muitas
vidas do mesmo jeito. Então ela raciocina daquele jeito e tem tendências
daquele jeito. É um processo holobiográfico, grandão e individual. O coletivo,
é do povo que se junta. Há gente que é de uma etnia há mais de um milénio ou de
uma profissão há séculos. Outros têm uma tendência artística há 800 anos -
muitas vidas. A nossa tendência agora é criar a matriz da megassistencialidade,
ou da interassistencialidade. A nossa mudança de matriz mental (aqui) é quase
total. Há gente que chega até a renunciar a certas coisas para estar aqui. É
uma mudança séria. Veja, a culpa não é minha, nem sua, nem a Conscienciologia
tem nada que ver com isso. É a pessoa que “estava noutra” e ela tem que mudar a
linha dela. A manifestação é outra. Uma coisa que você pode estudar é por exemplo o
percentual que você teve que mudar para admitir a Conscienciologia do jeito que
nós estamos mostrando aqui hoje. Quanto? Há certas pessoas que já nasceram com
a Conscienciologia no hemisfério direito e no hemisfério esquerdo, outras, só
no lobo frontal, outras estão pior - só no occipital. Até levedar a massa
cortical, demora. (Tertúlia
0937; 1h:34m).
Volta à penates. Pergunta. Eu gostaria que o senhor
comentasse a volta à penates. Resposta (WV). Penates eram os espíritos Lares da época da Grécia Antiga. Com o
tempo criou-se muita lenda, saga, folclore. Então, voltar à tenepes é voltar à
terra natal. É você voltar à Argentina depois de muito tempo, mas para ficar
lá. É voltar ao espírito Lar, ou seja, àquelas entidades extrafísicas
domésticas, da sua casa. Você vai ser acolhida de novo por elas. É voltar à
terra natal. Mas vocês sabem que do ponto de vista parapsíquico (isso não é
bom). Desde a Antiguidade eles acham que uma pessoa naquele corpo não deve
voltar para aquele lugar (porque se o fizer) ela está regredindo. Você já
pensou em voltar ao curso primário para aprender a tabuada? (Tertúlia 0937; 1h:39m).
Matriz cultural mental. Pergunta. Como separar a matriz
cultural mental do materpensene? Resposta (WV). Amadurecer, ver o prioritário, desenvolver as coisas
que a pessoa pensa, ver as escolhas e melhorar. Por exemplo, deixe de ver
futebol, samba, olimpíadas, novela (...), desenho animado, filme de ação, filme
infantil, excesso de violência de todo o tipo, ficção científica. Tudo isso faz
parte da mudança da matriz cultural mental. Se você ainda não leu, leia os
clássicos da literatura para ficar sabendo o que é isso. Depois esqueça e comece
a ver outras coisas. Se você já leu isso tudo, você vai entrar numa defasagem
melhor. Comece a ler os filósofos internacionais mais clássicos e modernos –
gente da filosofia mais moderna, coisa mais séria. Pega uns 10 desses e leia a
obra prima da pessoa. Se você não entender à primeira vez, passa para outro.
Daqui a uns dez anos, você volta para aquele livro que você não entendeu e vai
entender mais. Estou dando uma dica para a pessoa melhorar mais rápido. É uma
saída. (Tertúlia 0937;
1h:49m).