Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Megatares *


Errar na tares. Pergunta. Como é que fica a nossa ficha evolutiva quando nós erramos, para mais ou para menos a fazer a tares? Resposta (WV). Vai ter impacto negativo mas com o passar do tempo você fez tanta assistência que tudo já está coberto, já ultrapassou aquilo. Eles entendem. “Todo o mundo” que está ajudando, o evoluciólogo, ele vê as nossas deficiências. Entre 2-3% ele até permite os seus erros. Ele vê e já passou por isso. O assistente já passou por todas as dificuldades do assistido. (Tertúlia 0898; 1h:33m).

Desassédio pelo esclarecimento seguido de reciclagem. Pergunta. Eu gostaria de saber a parte do contexto extrafísico em que acontece o desassédio pelo esclarecimento. Esse desassédio acontece em função da profundidade do esclarecimento somente ou tem outras variáveis? Resposta (WV). A profundidade é a última coisa que acontece nisso. A coisa mais séria é a pessoa ter “a luz da lampadinha do Professor Pardal” na cabeça. Ela descobrir que existe o fato. O aprofundamento, só com o tempo. No processo de assédio muito grande, principalmente intelectual, a pessoa demora porque ela tem que permutar os conceitos. Ela tem que transformar os que ela já tem em neoconceitos, coisa nova. Isso aí só vem num segundo tempo. No primeiro tempo não há isso. Pergunta. Quando a gente está dando um curso, palestra ou conferência, também é a mesma coisa? Resposta (WV). Não, porque aí tem gente que já conhece, já tem veteranos, não é só calouros, isso varia. Depende também do nível do corpo discente e do nível do corpo docente. O problema do insight maior, só vem com o tempo. Primeiro tem impactoterapia, da pessoa ver aquela realidade, o fato que ela ignorava, que ela desconhecia. O impacto só vem depois e depois do impacto é que vem o esclarecimento mais profundo. E outra coisa: não adianta nada entender os nossos conceitos se não há reciclagem. Não fica pensando que um curso vai resolver tudo. Ele abre caminho mas a pessoa tem que percorrer o caminho, com as pernas dela. (Tertúlia 0922; 0h:45m).

Consolação versus esclarecimento. Pergunta. Na sua experiência, qual foi o marco renovador que fez você sair do processo assistencial para o do esclarecimento? Resposta (WV). Esse “assistencial” que está falando é o da “consolação”. O esclarecimento também é assistencial. Tarefa da consolação e tarefa do esclarecimento, tudo é assistencial. O que me fez entrar nisso foram as retrocognições, a cosmoética e a autoconsciencialidade – a hiperacuidade. Se você insiste em consolar os outros, você está “tapeando” essa pessoa, você está deixando que ela fique no statu quo, ela não sai do lugar, ela fica marcando passo no mesmo lugar, ela não renova, não há reciclagem, não há potencialização, não há desenvolvimento. Chega a um ponto que a consciência que está fazendo isso fica saturada. Se você ficar só consolando os outros, isso é uma tapeação superficial que vai criar, com o tempo, uma interprisão grupocármica. A religião, por exemplo, é sempre uma interprisão, devido à dogmatologia. (Tertúlia 0933; 0h:03m).

Atitudes pessoais para receber esclarecimentos. Pergunta. Poderia citar algumas atitudes pessoais que favoreçam receber esclarecimentos ou despertamento de consciência, vindas de conscins ou amparadores? Resposta (WV). Tenha cosmoética na sua cabeça. Procure ajudar os outros. Pense positivo. Não pense nada negativo contra nada nem contra ninguém. Pense positivo para examinar o mal, a doença, o acidente, a entropia. Mas uma coisa é você pensar positivo a respeito de uma doença. Outra coisa é você pensar negativamente e contra o cosmos a respeito de uma doença. Vamos entender a diferença disso. Eu analiso todo o tipo de coisas, até genocídio, mas eu não estou pensando mal. Eu quero analisar isso para ajudar as pessoas a não cometerem nenhum crime, nem ilicitude, nem genocídio. Para receber esclarecimentos ou despertamento de consciência vindas de conscins ou amparadores, a primeira coisa que você tem que fazer é ajudar os outros. Você vai encontrar com o amparador junto do assistido. Aonde tem pessoas para ser assistidas, vão aparecer os amparadores. Você vai servir ali como interface, intermediário. Você é a peça interactiva, é aquilo que a gente chama de medium, aquele que está no meio. Você fica no meio do assistido e do amparador. O amparador ajuda você primeiro e depois ajuda o assistido. Não tem milagre nessas coisas, tudo é esforço pessoal e a pessoa tem que decidir o que é que de fato ela quer. Isso, com toda a transparência, com toda a boa intenção, mas acima de tudo muito autodiscernimento. Saber distinguir o que presta daquilo que não presta, aquilo que é mais evoluído daquilo que está ultrapassado. (Tertúlia 0934; 0h:18m).

Trabalho coletivo das reurbanizações extrafísicas na Terra. O trabalho coletivo das reurbanizações extrafísicas na Terra é a base do Homo sapiens reurbanisatus. Aquilo é megatares. Quando nós estamos em conjunto, fazendo a nossa maxiproéxis aqui e trabalhando com o esclarecimento diário através da tertúlia, até um certo ponto isso é uma megatares, porque está dentro da reurbarnização e da reciclagem extrafísica – que é o processo do Homo sapiens reurbanisatus. Então, na verdade, vocês são doutores em megatares, porque vocês estão participando disso seriamente. A ideia é essa. (Tertúlia 0934; 0h:20m).

Megatares. Pergunta. A partir de que ponto da escala evolutiva a pessoa começa a praticar a megatares? Resposta (WV). Tal como eu já disse, a pessoa pode ter a euforin mas ela tem que identificar isso. Tem que ter autoconsciencialidade desse fenômeno. A mesma coisa é com a megatares – a pessoa tem que ter autoconsciência do que está fazendo, potencializar os resultados e melhorar o nível disso. Tudo vai melhorar com ela. É muito importante a autoconsciencialidade sobre o processo da interassistenciologia, que (por sua vez) caminha para a megatares – tarefa do esclarecimento. Qual é a mega tarefa do esclarecimento na Terra? É ajudar a evolução de “todo o mundo”. É melhorar a qualidade de vida da humanidade. É transformar o hospital da Terra em escola. Esse é o caminho. A base é interassistencialidade. (Tertúlia 0934; 0h:21m).

Mudança. Pergunta. O senhor já comentou algumas vezes que não existe mudança (evolutiva) grande de uma hora para a outra… Resposta (WV). A brusquidão evolutiva não existe. Pergunta. … um exemplo disso é essa questão dos cursos intermissivos e da reurbanização que está havendo desde 1100 – um trabalho de longo prazo – não é? Resposta (WV). É. Eles trabalharam demais e tudo numa base teórica, apenas de tratativa, preparando o ambiente, mas a coisa só começou no século XIX. São praticamente 800 anos de preparo de uma situação. Para uma Terra que já tem milhões de anos de vida, é pouco. Se pensarmos numa vida de 80 a 100 anos, isso é muita coisa – equivale a 8 a 10 vidas. Mas a rigor, é pouca coisa. Pergunta. Mas o que eu queria entender era a condição da assistência na tarefa do esclarecimento, às vezes extrafísica, feita por uma consciex, em que o assistido muda de foco e passa a dedicar-se à condição da autoevolução, da autoconsciencialidade. Isso acontece em um momento fixo, numa situação específica? Resposta (WV). Isso acontece aos poucos. Você não vê aqui as perguntas que o povo faz pelo online? É isso aí. Começa pouco a pouco. Mas há gente que muda com uma certa facilidade em 6 meses. Para uma pessoa dominar um pouquinho de energia, de uma maneira mais ou menos satisfatória, para ela se sentir bem e auto defendida, com mais autoconfiança e autosuficiencia, ela precisa no mínimo de 2 anos.Um curso de medicina às vezes precisa de 10 anos – são 6 anos oficiais, fora o resto. Agora veja: você estudar você mesmo, é muito mais sério, porque a nossa autoimagem quase sempre é deformada, não corresponde à realidade real. A nossa autoimagem é uma realidade virtual, fantasiosa. Quando nos examinamos, a nossa vida é um desenho animado com bastante cor, quase sempre na primavera, ou no inverno se a pessoa está deprimida. Pergunta. Naquela condição do assediador que foi esclarecido num teatro extrafísico e a partir dali ele resolve mudar e vai fazer assistência para quem ele desviou, mesmo tendo sido aquilo preparado, teve um momento de decisão, não teve? Resposta (WV). Tem aquele momento “x”, o momento decisivo evolutivo. É ali que desencadeia o processo da reflexão para a pessoa decidir outras coisas. Chegou naquele ponto em que a pessoa estava consciente, mas aquilo já veio preparado, não foi resolvido naquela hora. Sempre tem aquele fator desencadeante mais sério (...). São os momentos decisivos de destino, é a encruzilhada, é o turning point. A pessoa não mudou de uma hora para a outra. (Não existe mudança “de capeta para santo” em cinco minutos). Tudo tem uma gradação, a pessoa vai mudando paulatinamente – ela vai recebendo paulada até aprender ((risos)), é o único jeito, é a saída. (Tertúlia 0934; 0h:23m).

Autoesclarecimento. Pergunta. O despertamento (resultante da megatares) é sempre hetero ou é possível a pessoa fazer uma megatares nela mesma, uma automegatares? Resposta (WV). Ela escuta as pessoas, vê os fatos, reflete e melhora o holopensene. Ela julga que foi ela só por si que mudou mas isso é muito difícil. Quase sempre tem “aquele toque” de fora, do amparador que ajudou. Extrafisicamente, tem muito parente. As vovós, as mamães, os pais, estão ajudando os filhos que ficaram para trás. Nos 214 anos que eu estive (na intermissão) eu olhei várias famílias minhas, desde esposas, esposos – porque eu fui homem e mulher como “todo o mundo” – filhos, filhas, mães e pais. Não precisa procurar muito porque tudo vem bater na sua porta. Na hora em que você começa a fazer assistência, tudo volta. A lei do retorno é inevitável. Aquilo que você tem que resolver vai ficar na sua mão, não sou eu que vou resolver. Aquilo que é meu, você não vai resolver. É lógico que nós podemos estar todos entrosados. É o que está acontecendo aqui. Esse entrosamento facilita, uns ajudam os outros e não fica tão difícil. (Tertúlia 0934; 0h:28m). Pergunta. O que é o autoesclarecimento, dentro dessa questão grupal? Resposta (WV). A pessoa nunca pode deixar a conotação extrafísica do contexto. Se ela não tem percepção do processo parapsíquico, a parapercepção, ela munca vai ter um autoesclarecimento total. Ouviu falar, “ouviu cantar o galo” mas não resolve, ela não disseca o assunto, aquilo não fica explícito. Como é que uma pessoa vai entender a si mesma, a própria vida ou qualquer coisa que ela faça, sem ver os bastidores dessa vida? Aqui não dá, mas extrafisicamente já é outra coisa – ali ela já entra em outras coordenadas, a situação é outra, ela tem recuperação dos cons magnos, a coisa muda. (Tertúlia 0934; 0h:30m).

Megalocus teático da Holofilosofia. Pergunta. A megatares é o megalocus teático da Holofilosofia? Resposta (WV). Até um certo ponto. Arranja outro. “Te vira”. Pergunta. Numa outra tertúlia o senhor comentou que a gente teria o melhor de todas as filosofias na Holofilosofia. Resposta (WV). Sim. Se você for fazer uma revisão histórica, seja filosófica, científica ou pragmática, da vida humana através dos milênios, você vai chegar a essa conclusão. Tudo vai bater na megatares. Quem é que faz mais megatares neste planeta? São os serenões, em excelência e no anonimato. Pergunta. No caso da megatares, o percentual de energia ou de informação ou de conhecimento, varia …? Pergunta. A coisa mais séria não é a energia nem a emoção. É o discernimento, que leva à cognição máxima. Isso é a prioriologia. Este verbete é da especialidade Autopriorologia. (Tertúlia 0934; 0h:31m).

Megatares extrafísica. Pergunta. Dado o restringimento intrafísico, imposto às consciências de diferentes níveis evolutivos, seria correto afirmar que a megatares intrafísica é mais séria que a megatares extrafísica, uma vez que o acesso a conscins diversas é mais fácil e prolongado? O professor poderia aprofundar quais seriam as atividades extrafísicas que entrariam na categoria de megatares extrafísica? Resposta (WV). É difícil afirmar isso. A hipótese pode ser muito lógica, muito séria e pode ser mesmo (que sim) mas é difícil afirmar porque tudo depende do nível de lucidez das pessoas – de quem está fazendo a megatares e de quem está recebendo a assistência. (...) Uma consciência que está se manifestando pelo psicossoma, principalmente se ela é consciex, tem mais “jogo de cintura”, desenvoltura, desimpedimento, performance, desempenho, do que outra que está se manifestando pelo soma. Aquela manifestação pelo psicossoma pode atender maior número de consciências, nesse caso conscins e consciexes. Conclusão: o ideal é a megatares a partir da extrafisicalidade. Nós não tivemos chance disso porque na maioria das nossas (intermissões entre) vidas anteriores a gente estava na parabaratrosfera ou na baratrosfera, ou na semibaratrosfera ou próximo da baratrosfera ou qualquer coisa nesse sentido. Então, agora que a gente tem um pouco mais de lucidez, é que a coisa vai começar a melhorar. Quanto às atividades extrafísicas que entrariam na categoria de megatares extrafísica, tudo o que você pode fazer aqui, você pode fazer melhor lá, do ponto de vista da evolução e da cosmoética. Tudo o que nós fazemos aqui pode ser feito melhor lá – estou repetindo – a partir da cosmoética e da evolução. Então, vamos pensar: - E aqui, o que é que pode ser feito? Uma das coisas mais sérias que tem aqui é a ofiex. Pense em megatares, em ofiex e nas relações que uma pessoa humana pode ter nisso. Não adianta nada ser desperto se não tem assistência. (Tertúlia 0934; 0h:36m).

Megatares no curso intermissivo. Pergunta. Poderia dizer que o curso intermissivo é um complexo de  megatares? Porque uma vez o senhor falou que, quando a gente passou pelo curso intermissivo, a gente saiu com um paracérebro diferente. Resposta (WV). Foi. Houve ali uma alteração visceral. O curso intermissivo é uma cirurgia evolutiva. Não é ambulatório. Não é tratamento de receituário, não é check-up. É uma coisa mais séria, é cirurgia – cortou tudo, tirou as excrescências – quando a pessoa quer, porque tem alguns que não aguentam. Vocês todos passaram por isso, de modo que vocês são pós-operados evolutivamente. (Tertúlia 0934; 0h:39m). Pergunta. A pessoa tem que estar lúcida e querendo eliminar as mazelas de maneira rápida? Resposta (WV). Uma pessoa que não tem lucidez não percebe que cinco serenões chegaram até ela e trabalham com ela. Para uma pessoa sem lucidez, o serenão não precisa nem de esconder o anonimato porque ela não sabe. Vocês não, vocês já começam a dar trabalho para um serenão ser anónimo. Pergunta. Mas o senhor falou que muitos de nós fomos pinçados lá dos grupos da baratrosfera e levados para o curso intermissivo. Quando a gente saiu lá daquela condição da baratrosfera, para ir para o curso intermissivo, teve um gap – você não vai sair da baratrosfera pronto para entrar no curso intermissivo. Resposta (WV).Tem assistência. Isso aí é dos trabalhos que a gente fazia. Chega lá e faz um para-arco-voltaico na pessoa. Ele começa a melhorar e a gente já encaminha. Ele vai para um lugar onde descansa, num jardim onde ele pode pensar melhor, onde não tem energia gravitante “braba”. Ele melhora rapidinho, ele recupera. Agora… a recuperação íntima, é só dele. Tem muitos que “dão para trás”, abortam, não dá certo. Isso aí é o exame de admissão. Pergunta. A pessoa é pinçada da baratrosfera para ser levada para o curso intermissivo. Então ela vai estar ainda convalescente dessa saída. E se ela não reage nesse período preparatório, e se ela não melhora? Resposta (WV). Você esqueceu das relações dela. A maioria reage. Do jeito que é feito, não tem saída. Ela é muito espicaçada pela própria realidade. Ninguém chateia ela. Ela é que se chateia. O processo todo é de autoconscientização. O problema do esclarecimento mais sério, naquele encaminhamento é de autoexame, autanálise violenta. Isso aí melhora. A coisa que você esqueceu aí – que eu quero “colocar o meu dedão no seu nariz” – , são as companhias. Você esqueceu do grupo. Cada um de vocês saiu como sendo o melhor que estava lá naquele grupo. Então, vocês têm “um rabo danado atrás”! Quedê a rabeira? Quedê a farândola? Quedê a caterva? Quedê a manada? Vocês eram da manada, foram pinçados da manada – quedê os outros elementos da manada? É a turma evolutiva – a família nuclear, os amigos profissionais, o círculo social, os seus pacientes. Você atende um monte (de gente) e está pensando que já atendeu tudo. Que nada! Você está só começando! Dez por cento… ainda tem muita gente atrás! Pode coçar a cabeça… ((risos)). Pergunta. Mas é interessante, que essa turma do grupo familiar veio antes. Resposta (WV). Eles foram encaminhados, às vezes, e aquilo acertou a situação. Vamos aproveitar, que o momento é esse. Tem outra coisa também que você esqueceu: você pensa que foi para o curso intermissivo e apareceu aqui logo na outra semana? Tem gente que passou 50 anos no curso intermissivo. (Tertúlia 0934; 0h:40m). Pergunta. Isso tem relação com o momento em que você estava lá acertando as coisas – porque você tinha coisas sérias para acertar – ou que você estava participando de algum momento de assistência? Resposta (WV). A maior prova de que eu estava lá são vocês. Ninguém faz essas coisas que eu faço aqui sem ter trabalhado antes. Porque é que as coisas se abrem para mim? Porque eu trabalhei antes. E como sempre, eu chego primeiro. Eu tive que esperar duas gerações. É sempre assim. É tudo de caso pensado. Agora… não fica pensando que eu sou único e que eu sou bom nisso. Não sou, não. O Reurbanizador demorou quase 900 anos para preparar à vida (física) dele 32 anos e meio num corpo (destrambelhado). Pergunta. É interessante porque também as coisas se abriram para a gente. Resposta (WV). E eu cheguei “com a corda toda”, dentro do meu nível, para falar tudo o que eu posso. Eu abro o jogo com vocês. Isso nunca aconteceu antes. Jamais um serenão chegou em algum lugar e falou do jeito que eu falo – e eu não sou serenão. Você já pensou no dia em que nós estivermos aptos para receber um serenão aqui, nessa vida ou noutra? Isso é que eu quero ver. Eu devo estar aí. Se eu estiver na China, eu apareço aqui. (...) Nessa ocasião ((referência à recepção do serenão)) eles vão oferecer um cocktail só de produtos naturais ((gracejando)). (Tertúlia 0934; 0h:44m).

Avaliação. Pergunta. Professor, como é que eu avalio se a minha docência e os livros que eu escrevo estão colaborando na megatares? Resposta (WV). Vê a assistência que você está (dando). Quem pratica a megatares aumenta a assistência. Essa assistência vai ficar de uma tal maneira que fica iniludível, óbvia, explícita. (Tertúlia 0934; 1h:03m).

Livre-arbítrio e megatares. Pergunta. Quanto mais a pessoa evolui menos ela decide? Resposta (WV). Sim. Menos ela tem decisão coletiva, grupal. O maior livre-arbítrio é aquele sai de você e atinge o maior número de pessoas de maneira evolutivamente cosmoética. Isso é “terrível”. Isso engole o determinismo, engole a lei do retorno e a lei de causa e efeito. Essa é que é a verdadeira megatares. Pergunta. Ela decide menos porquê? Resposta (WV). Decide menos porque está entrosada dentro de um maximecanismo de assistência muito superior a ela que, chega a um certo nível que é muito superior à Terra, um nível extraterrestre, plus, além, beyond Terra. Já não é mais o sistema solar, é outra coisa. Mudou tudo. É assim que os serenões pensam. E é assim que o Transmentor já começa a pensar. Eu, tenho que ficar com os pés em cima da rocha, então eu não posso pensar assim, eu só tenho uns vislumbres, uns lampejos, mas eu não sou profissional disso. Pergunta. Essa menor decisão tem a ver com as consciências acima dela decidindo? Resposta (WV). Não. Tem a ver com as decisões que vêm de um colegiado superior à pequenina pessoa dela. Pergunta. É a questão do maximecanismo? Resposta (WV). É isso. E você é uma minipeça. Nós somos minimíssimas peças dentro de maximíssimos mecanismos de tudo quanto é tipo. Se nós pensarmos assim, nós vamos ter mais senso de grupalidade. Eu tenho insistido muito com isso para que nós aprendamos o processo da megafraternidade entre nós. Como é que uma pessoa que vira a cara para a outra vai ser minipeça? Pode falar que é mas os fatos não mostram isso. E o pior de tudo, não são os fatos – são os parafatos. Os parafatos são mais poderosos do que os fatos, eles têm ascendência sobre os fatos. Por exemplo, uma conscin, uma personalidade humana dirige você, vamos supor que é o seu chefe.Ele não vale nada perante determinadas consciexes que estão muito mais evoluídas do que eu, você e ele. O processo extrafísico é muito mais sério. Com a cosmovisão na mão, toda a conversa que passou antes fica anulada, não interessa mais. A cosmovisão começa a nascer no horizonte como o sol, com a desperticidade. (Tertúlia 0934; 1h:15m). Pergunta. Eu tenho a impressão que a megatares só vai ser entendida com cosmovisão. Resposta (WV). Pois é, mas a coisa melhor que tem é que nós já podemos começar a pensar no que é a desperticidade para começar a entendê-la daqui a uns tempos. A gente já começa a teorizar isso, a (formular) hipóteses, a começar a elucubração a respeito do que é um ser desassediado permanente, total, para sempre. Esse é o caminho. A gente tem que começar a pensar nisso para ver como vamos aplicar. Eu acho que vocês vão chegar num certo ponto em que as coisas vão ter uma confluência de tal maneira que vocês vão ser potencializados antes do que esperam. Muitos de vocês vão ultrapassar a própria marca. Vocês vão ter surpresa positiva com vocês mesmos, nesta vida. (Tertúlia 0934; 1h:19m). Pergunta (MIT). O senhor falou que muita gente vai passar os próprios limites. Quais são as evidências para você chegar a essa conclusão? Porque é que você fala isso? Resposta (WV). Aqueles que estudarem mais, do ponto de vista teático, vão inevitavelmente chegar a isso devido à mudança de padrão intraconsciencial – a retilinearidade do pensamento, a pensenização. Se as pessoas pensenizarem de uma maneira mais certa, isso vai ser inevitável, Mabel. Depende da gente priorizar a vida. Mesmo quando a gente quer priorizar, a vida não permite a priorização. (...) Priorização: eis aí um senhor problema e ninguém percebe que é problema. As pessoas vivem o problema mas não percebem que ele existe. (Tertúlia 0934; 1h:21m). Pergunta. Você falou que, com a cosmovisão na mão, toda a conversa que passou antes está prejudicada. Resposta (WV). Você acha que ficou tão pequeno que não entra mais em linha de conta. Por exemplo, eu tenho umas reações que o povo não entende. Eu combato Olimpíadas, eu combato andar a cavalo. (...) Deixa os cavalos em paz, eles são consciências como a gente. Carro não tem consciência, foi a gente que fez. Cavalo, nós não fizemos – há uma invasão de propriedade alheia. (...) Ninguém pergunta para o cavalo se ele permite que o montem. São as coisinhas que parecem frescurinhas e não são. (Tertúlia 0934; 1h:34m).

Megatares e minitares. Pergunta. Professor Waldo, qual seria a diferença entre a megatares e a minitares? Resposta (WV). A minitares é dar uma informação prática (exemplo: informar onde fica o hospital) a uma pessoa que pergunta. (...) A megatares seria (o equivalente a) dar essa informação um milhão de vezes. (Tertúlia 0934; 1h:20m).

Evitar assédio. Pergunta. Qual a megatares que é possível ser feita com uma pessoa em que o pai matou a mãe e depois se suicidou? Resposta (WV). É dar o melhor exemplo possível e pensar positivo a respeito dos dois. (...) Pensar positivo, para a pessoa não ter uma carga de assédio mais violenta por parte desse povo. Num caso desses, não tem atenuante, só tem agravante, então a tendência não é boa. Tem que pensar positivo, muito seriamente. (Tertúlia 0934; 1h:25m).

Megatares intrafísica e extrafísica. «Exemplologia: megatares intrafísica = o trabalho interassistencial do despertamento das conscins para a autevolução; megatares extrafísica = o trabalho interassistencial do despertamento das consciexes para a autevolução» (Vieira, verbete Megatares). A megatares extrafísica pode ser superior à outra. Por exemplo, vocês estão aqui por qual? Pela extrafísica. E o que é que nós estamos fazendo hoje? É a primeira, a intrafísica. Pergunta. Era isso que eu estava pensando. Então, chega um momento em que “esse negócio” vai ficando cada vez mais extrafísico e chega a um ponto em que perde até a razão de ser dessa classificação (porque) você já está vendo tudo, “né”? Resposta (WV). É. Mas ainda tem muita coisa pela frente – muita chuva, trovoada e tempestades. Pode ficar firme aí que vai ter muita coisa. Não dá para cruzar os braços. Pergunta. Mas dentro da condição da desperticidade, já está predominando a extrafísica, “né”? Resposta (WV). Já. Quando tem muita lucidez. (Tertúlia 0934; 1h:28m).

Caminho da megatares. Pergunta. Como posso saber se estou no caminho da megatares? Qual o papel padrão evolutivo de amparadores com os quais devo relacionar-me para alcançar esse desempenho? Resposta (WV). Pergunte para você mesma o que é que você está fazendo e qual o nível de assistência que você tem. Hoje é o dia 13 de agosto (de 2008).Em primeiro lugar, pense se nestes 13 dias do mês de agosto você teve algum conflito mais sério. Em segundo lugar, pense se fez alguma assistência. Em terceiro lugar, pense se fracassou no que fez ou se saiu tudo mais ou menos bem – por exemplo, com 90% de êxito. Aí você vai ver se a sua vida está mais equilibrada e se tem mais assistência. Não vale, se a pessoa teve dois acidentes de percurso em 13 dias – (nesse caso) não precisa nem de considerar nada do que eu falei. (Tertúlia 0934; 1h:29m). Uma coisa séria que está aqui (no verbete Megatares) é a Interaciologia – que é a interação da pessoa com o resto. Por exemplo, uma pessoa pode falar: - “Nesses 13 dias a minha vida foi ótima!” Se ela não fez nada, se estava numa fazenda chupando laranja, o que é que adiantou? Então, a interação é importantíssima. (Tertúlia 0934; 1h:32m).

Precedência da megafraternidade. Pergunta. A “precedência da megafraternidade”, no verbete Megatares, nem é o paradireito entrevisto ainda... está um gap enorme. Resposta (WV). Está começando só a vislumbrar, dá um lampejo. (Tertúlia 0934; 1h:33m).

Meia-tares. Pergunta. Você poderia falar um pouquinho da “meia tares” no exercício da liderança e na execução do trabalho em equipa? Resposta (WV). Uma pessoa deve liderar aquilo que a consciência dela manda fazer. E não deve se impressionar se aquilo é uma “mini”, uma “meia” ou uma “mega” tares. Ela tem que ver o resultado do trabalho dela. E ela não pode evoluir sozinha. O trabalho de liderança tem que estar envolvendo os liderados que também vão sentir que estão caminhando com ela. Às vezes tem pessoas que estão liderando as coisas e só elas é que crescem, o resto não. O Brasil está cheio de gente assim. São líderes políticos nos três poderes. Só eles é que crescem. O povo que está por baixo, todo ele está no buraco (ano-base 2008). Há os eufemismos e há as tapeações. O processo da demagogia política, da política populista que o governo usa. Mas é preferível esta política a outras que não fazem nada (assim como) é preferível beber café do que usar cocaín – mas isso são frases que consolam, ainda não são ideais. O problema é ver qual a classificação dessa liderança, qual o resultado desses esforços grupais. (Tertúlia 0934; 1h:45m).

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