Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Waldo Vieira: Pensenidade



Ecletismo. Pergunta. Como é que a gente poderia classificar a sua característica da assistencialidade? Resposta (WV). A minha é uma assistencialidade multímoda – ela “pega” tudo, ela tem muitas faces. É universal, cosmopolita. Eu atendo qualquer tipo de pessoa, nunca fiz segregação de nada. Isso é típico da perseverança. A classificação, no caso, é o ecletismo no universalismo – é holofilosofia. Pergunta. Isso é um trafor? Resposta (WV). É um trafor, se eu aplicar isso bem, cosmoéticamente. É um trafar, se eu estou manipulando os outros. (Tertúlia 0930; 1h:06m).

Compreensão. Pergunta. A persistência e a perseverança, seria a análise. A síntese seria a aplicação dessa perseverança, no caso, a assistência. Resposta (WV). A assistência é uma delas mas isso não é nada. Tem um “troço” muito maior do que isso: a compreensão de você tem dos outros. O respeito à ignorância ou à inteligência dos outros. Eu respeito a inteligência da Monja. E respeito a ignorância daquele megassediador que estava aí essa semana. (Tertúlia 0930; 1h:08m).

Ideia. Eu (WV) defendo o direito de vocês de pensarem o que vocês quiserem, mas … “uma banana para todos”. Eu penso do jeito que eu quero. E é assim que vocês tem que pensar. (Tertúlia 0930; 1h:10m).

Plano. Pergunta. O senhor fala que tinha um plano ((referência à infância de Waldo Vieira)). Que plano era esse? Como se chamava? Resposta (WV). É isso que hoje eu chamo de Conscienciologia. Eu não sabia o nome, eu sabia que tinha que fazer isso, mas não sabia o quê. (...) Quais são os resultados, efeitos e consequências de você sair do corpo de uma maneira evolutiva? É a Conscienciologia. Pergunta. Então a persistência é que fez o senhor não perder esse plano? Resposta (WV). Não, não é só a persistência. É uma ideia básica com discernimento. É a convicção pessoal. Convicção é uma parte muito séria do princípio da descrença. A convicção nasce da experimentação, da experiência, da pesquisa, do trabalho, da prática. (Tertúlia 0930; 1h:12m).

Teimosia. Tem gente que diz: -“O Waldo é muito teimoso. Não adianta falar isso, que ele não vai mudar”. (...) Se eu (WV) tenho convicção daquilo, eu tenho que provar. E sou pior do que S. Tomé ou qualquer coisa que você queira – eu quero ver a coisa concreta. Eu tenho facilidade, até um certo ponto, mais do que a média, para ver isso, devido ao processo da energia. Eu não preciso de só ver a matéria – mostre-me isso através da energia, que eu admito. (...) A rigor, eu sou menos teimoso do que o povo que tem por aí porque eu teimo naquilo em que eu tenho experiência. Se você não defende aquilo que você estudou, que “droga” é que é você? Que “negócio” é esse? O que é que vale? (Onde está) a coerência? Qual o valor que você tem de todo o esforço que você faz para viver? Eu dou valor para aquilo que (eu vivo). Eu não jogo isso fora. Eu não sou J. Cristo ((referência à autopromoção)) mas eu faço promoção do meu trabalho, das pesquisas, das verpons e de tudo isso. E “todo o mundo” aqui tem que fazer isso. Fez a experiência, descobriu alguma coisa, chegou a alguma conclusão, você tem que distribuir, honrar e defender o seu ponto de vista. (Tertúlia 0932; 0h:39m).

Compulsão. Pergunta. Eu fiquei com uma dúvida quando o senhor comentou que a sua lógica já está tão instintiva porque já estaria na sua amígdala ((referência a uma declaração anterior de Waldo Vieira de que tinha o condicionamento na sua amígdala - estrutura cerebral implicada na gestão de emoções e na aprendizagem de conteúdo emocionalmente relevante - para só fazer coisas com sentido, daí que, ao andar na esteira aeróbica, tinha a compulsão de parar porque não ia a lado nenhum)). Como acontece a evolução da fisiologia do homo sapiens, como muda a fisiologia do homo sapiens desperto? Eu pensava que a amígdala é do cérebro reptiliano e que vai diminuindo até sumir mas pelos vistos eu conclui errado. Resposta (WV). Ela sempre existe. O problema é que ele ((referência ao desperto)) tem autoconsciência para dominar a genética através da paragenética e da holobiografia dele. Eu descobri que essa compulsão era um processo cerebral. Isso acontece com “todo o mundo” mas ninguém sabe caracterizar. (...). Eu não estudo neurociência o tempo todo, eu estudo consciência. Dentro do processo da consciência, eu acusei uma compulsão que não tinha razão de ser. Aparentemente era muito ilógica. Quando eu estou trabalhando (muito) com o mentalsoma, isso afeta o meu processo cerebral, porque eu quero fazer (qualquer coisa) e ter um resultado imediato – uma coisa lógica. racional. À hora em que você tem uma racionalidade nesse nível, o instinto “vai para o espaço”. Aí vem o cérebro e começa a reclamar. É aí que entra a amígdala. Agora, que eu achava aquilo engraçado, achava. Faz muito tempo que eu estava estudando o processo de a gente parar quando está andando na esteira aeróbica. Eu perguntei e ninguém me respondeu. Ninguém tinha visto esse caso. Isso já faz mais de ano e eu não achei nada na internet nem em parte nenhuma. Eu quero ver. É capaz de aparecer um psicólogo a analisar de um jeito e um neurocientista a examinar de outro (mas) para mim é um problema cerebral. (Tertúlia 0941; 1h:06m). Pergunta. Deixe ver se eu entendi: o senhor tem o princípio da racionalidade que se tornou instintivo. Resposta (WV). As minhas coisas são tão certinhas quando a responsabilidade é só minha, tudo caminha tão certo, são dezenas de anos assim, que (quando) eu estou fazendo uma coisa que aparentemente é inútil, (como) andar e não sair do lugar, tem alguma coisa dentro de mim que está contra isso. Então, eu já superei o instinto da amígdala, com referência ao crocodilo – a minha reação negativa é superior à dele em qualidade. (...). Eu desde pequeno que tenho uma porção de reações assim, que eu queria saber. Com o tempo, eu esclareci uma porção através do parapsiquismo. Quando eu falei a primeira vez, eu falei assim: - “Eu estou bem assistido, o ambiente é bom, não tem assediador, não tem nada, não estou reclamando de ninguém – eu estou reclamando porque as minhas pernas querem parar.” Agora, veja: no fundo, eu acho também que é o processo de eu poder raciocinar com o corpo parado. Se eu parar, eu vou raciocinar melhor. Geralmente, eu aproveito o tempo que eu estou andando na esteira para resolver problemas - já fiz até verbete inteiro, andando na esteira! Eu não quero perder tempo. Para mim, a amígdala “tem tudo pensado”! (Tertúlia 0941; 1h:09m). Pergunta. Então, um atributo bastante positivo, que é a racionalidade, pode gerar uma compulsão. Resposta (WV). Pode. Esse é um dos lados do problema. O outro é o seguinte:  a sua paragenética, com a sua holobiografia, é superior à genética das suas retro famílias ((referência à classificação dos seres vivos)). Pergunta. Então a fisiologia do cérebro de um serenão não é diferente da nossa fisiologia. Resposta (WV). Não. Tudo é igual, mas ele sabe (melhorar o cérebro). Com o passar do tempo ele passa aquela melhora para a genética de um filho, aquele filho vai passar para um neto dele e por aí vai. A neurociência ainda não sabe como é que funciona o cérebro. Pergunta. Então há uma mudança fisiológica? Resposta (WV). Sempre. Mas (ao longo de) milénios. Pergunta. Mas um serenão que esteja vivo hoje, não tem a mesma fisiologia no cérebro que a gente tem. Resposta (WV). Ele domina isso. O serenão Reurbanizador não “pegou” o corpo pior? E ele dominava aquilo! Não interessa (saber) como é que o cérebro reage, eu sou superior a ele e você a mesma coisa. Ele é superior a isso. O paracérebro é superior ao cérebro. Outra coisa: há cérebros da genética por aí que são superiores aos (respectivos) paracérebros. Agora, eu quero falar para vocês que aqui não tem nenhum assim – vocês já escaparam dessa ((gracejando)). Vocês estão entendendo o que é que eu estou falando? Há gente com paracérebro inferior ao cérebro que recebe da família. Então você veja a sub humanidade dessa personalidade. (Tertúlia 0941; 1h:12m).


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