Amparo extrafísico.
Pergunta. De acordo com a Codigologia «o
materpensene de determinado grupo compõe o código evolutivo dos componentes» (Vieira, verbete Materpensene). Dentro dessa
lógica, fica claro a inexatidão de quaisquer vínculos a ideologias, credos,
filosofias, religiões, etc. Por essa mesma lógica, parece exato supor que o
amparo extrafísico deve existir dentro dessas correntes de pensamento. Senão,
como mudar no tempo, o seu materpensene? Resposta
(WV). Para isso é que existe o holopensene, a forma holopensênica, o
processo de você ficar ficar serenão na frente da maioria dos seus colegas de
evolução. O seu materpensene pode sobrepujar, ultrapassar essas questões todas
dos outros. O amparo extrafísico sempre vem, dentro da afinidade do
materpensene. O amparador extrafísico é uma pessoa como a gente, só que ele se
manifesta diretamente pelo psicossoma e a gente pelo soma. Mas a afinidade, o
nível de entendimento, o nível evolutivo, é mais ou menos o mesmo. É o
materpensene que é “casado”, que se parece muito, que é muito igual. Não chega
a ser idêntico mas é assemelhado. Então vamos entender. “Por essa mesma lógica,
parece exato supor que o amparo extrafísico deve existir dentro dessas
correntes de pensamento”. Sem dúvida alguma, “senão, como mudar no tempo, o seu
materpensene”? Mas o materpensene seu, supera isso. Uma cultura age em cima da
pessoa mais do que um materpensene isolado, seu ou meu. Mas o materpensene dela
pode crescer de uma tal maneira que ela vai virar serenão antes de mim, de você
e daquela cultura. O seu raciocínio está correto. Religião, já era. Cria um
materpensene de tenepes. Aí, você substitui a religião, substitui os partidos
políticos, substitui ideologias e substitui a síndrome da ectopia afetiva. (Tertúlia 0930; 0h:05m).
Influência. Pergunta. Até que ponto o materpensene grupal
influencia ou é influenciado por uma consciência? A consciência que está em
processo de evolução melhora o holopensene grupal a partir do seu, ou iria ser
influenciada por ele? Exemplo: uma consciência que resida em Brasília, por mais
que melhore a sua pensenização, teria tendência de continuar autoritária? Resposta (WV). Se aparecer aqui um serenão, o
materpensene dele vai dominar o nosso naquilo que ele se manifestar, se ele
quiser. Então, há materpensene que pode dominar. A maior prova é o grupo volitativo.
Quando uma consciexe (mais evoluída) leva outras consciexes – 6, por exemplo –
para outro planeta, estas vão seguindo encapsuladas em grupo, na parapsicosfera
dela. É a parte do “ene” que é a mais grossa, a mais difícil, funcionando
dentro do materpensene. Se já tem consciexes que conseguem dominar o “ene”, que
não é fácil, no “pen” vai ser muito mais fácil, se a consciex já domina o
processo a partir do “pen”. No grupo volitativo, é um processo do “ene”, porque
é energia. Tem que segurar aquele povo todo e levar. Você já pensou, chegar num
curral e levar mil rezes com você?
Ninguém vai sair, não precisa de cachorro para ir atrás...nada. Você
segura toda a boiada. O processo da manada é um fato. Vocês querem mais
liderança do que essa? Essa é que é a verdadeira liderança. Vocês já viram uma
porquinha quando dá as tetas para os porquinhos? É aquilo. Pensa por aí que nós
vamos continuar entendendo. Agora, quero dizer aí para o meu amigo, o seguinte:
uma pessoa que vai para Brasília, se tem predominância no “pen”, ela não vai
ficar intoxicada pelo processo do autoritarismo e da autocracia de Brasília, de
modo algum. Eu trabalhei uma boa temporada em Washington e aquilo não me afetou
nada. Pelo contrário, lá eu atendi muita gente, durante muito tempo. (Tertúlia 0930; 0h:15m).
Manter holopensenes
positivos. Pergunta. Muitas vezes,
através da vontade, da intenção, do foco, dentro da minha atual inteligência
evolutiva, tento formar pensenes, holopensenes e materpensenes melhores e mais
funcionais. Como manter holopensenes positivos e impedir a decadência de um
meio insalubre e desfavorável em um meio salubre? Resposta
(WV). Isso é o problema de “todo o mundo” que está na Terra,
principalmente dos intermissivistas – que fizeram o curso intermissivo. Você
pode estar dentro do olho do vulcão ou do furacão e você não ser impedido por
aquilo. (...) A intenção é que manda. Para manter esse foco, você tem que
ampliar as suas condições de organização e disciplina. Para isso, eu vejo que a
técnica principal, que ajuda mais, é o registro, é anotar. Por isso, o laptop hoje é um grande instrumento para
o povo. De todos esses processos que já apareceram na Internet, além da
internet propriamente dita, dentro da cibernética e dentro da informática, o laptop, o notebook, é uma das coisas mais práticas que eu já vi até agora
porque você leva ele para todo o lado. Não é celular, é notebook mesmo. (Tertúlia
0930; 0h:19m).
Autavaliação
conscienciométrica. Pergunta. Quando
você faz a autavaliação conscienciométrica, você pega “n” variáveis. Qual é o “pulo do gato” para chegar no materpensene? Resposta (WV). É ver aquilo que predomina dentro
do seu conscienciograma particular, pessoal. Há pessoas que dizem ter
materpensene de assistência mas ainda tem materpensene muito egóico. Quando o
materpensene é de assitência, a pessoa já está começando a cortar as brigas. Já
há debate e refutação sem briga, sem instilação de energia negativa em cima dos
outros. O materpensene é prático, pragmático, mostra a realidade da pessoa. O
materpensene manifesta-se pela qualidade da força presencial da pessoa. (Tertúlia 0930; 0h:38m).
Materpensene básico.
Pergunta. Eu suponho que o materpensene pode
mudar em vários momentos da vida. Resposta (WV). É
a mudança do boné. Mas o materpensene básico é um só. A mudança de boné é a
mudança de bloco, de ocupação, de trabalho, de serviço, de labor – o carregador
que “virou” garçon ou que “virou”
recepcionista. Pergunta. Mas existe um
(materpensene) básico, a vida inteira? Resposta
(WV). Qual é o meu? (...) Eu sou um “cara” da persistência, um javalino.
(...) O materpensene mais sério é o do autodiscernimento da persistência, da
perserverança, da constância. Esse é que é o meu. Com 15 anos eu já tinha ideia
disso. (Tertúlia 0930;
0h:40m). Pergunta. Qual seria o
melhor método para se identificar o materpensene pessoal? Resposta (WV). Com retrocognição, para você
comparar o seu temperamento das outras vidas com esta – o padrão, o núcleo, o
olho do furação de todas as manifestações pensênicas suas. Isso é o
materpensene básico. (Tertúlia
0930; 0h:42m). Não confunda o seu materpensene com o seu curso
intermissivo. O seu materpensene não foi criado a partir do curso intermissivo.
O “negócio” vem de trás. (Tertúlia
0930; 0h:45m). Pergunta. Waldo, a sua
persistência tem autoconvicção por trás. O que é que você acha que sustenta
isso? Resposta (WV). Vinte por cento das
minhas respostas, é uma resposta só: “olhe o saldo da sua ficha”. Esse saldo é
que manda. Qualquer coisa que eu faça, eu vejo o saldo da ficha. Pergunta. Não é autosuficiência? Resposta (WV). É autosuficiência mas eu estou só
engatinhando. Eu sei, por causa do Transmentor. Não adianta vir me falar, isso
não me consola em nada. Pergunta. Mas o que
sustenta essa persistência não é o nível de autosuficiência que você tem? Resposta (WV). Não. É discernimento. E o
discernimento tem que ser baseado no saldo da ficha, da FEP. O discernimento é
a base para a pessoa reconhecer, identificar, admitir qual é o holopensene
dela. (...) Essa condição (o materpensene) pode ser ambivalente. É negativo,
uma pessoa ser determinada na guerra. O discernimento entra na hora em que você
vai qualificar a sua perseverança. Eu esperei duas gerações… nunca tive dúvida,
nunca fiquei desatinado com nada, nunca tive dilema, impasse. Pergunta. No seu caso, o seu megatrafor é
coincidente com o seu materpensene? Resposta (WV). Se
o materpensene é de qualidade, é o megatrafor. (Tertúlia 0930; 0h:52m). Vê um núcleo que está
atraindo todos os outros. Esse é o materpensene. A perseverança é que faz
“essas bobagens” que acontecem comigo em matéria de enumerologia. Olha a
convergência. O amparador quer saber da sua energia. Que seja 10%, mas que ele
possa confiar. É o meu caso. Olha a perseverança. É exaustividade, visando
sempre o mesmo objectivo. Eu não sou uma pessoa unpredictable. Eu sou previsível. Tem gente que já sabe o que eu
vou falar. (...) Eu repito uma porção de coisas. Mas tudo tem a sua razão de
ser. Didacticamente é aquele gancho (necessário), a matraca, até “cair a
ficha”. Isso é perseverança. Se eu doravante não repetir mais nada do que eu
estou falando para vocês, vocês estão perdidos ((risos)). (Tertúlia 0930; 0h:57m). O
materpensene vem antes (do curso intermissivo). Você tem que ver o que é que
você tem “de bonzinho” que levou você a ser selecionado e convidado para o
curso intermissivo. (Tertúlia
0930; 0h:59m). Quais são aqueles skills,
dons, talentos, trafores, que são os básicos do nosso grupo evolutivo para
constituir o materpensene individual – a média. Esse que eu estou dando é um
deles. Perseverança – esse aí “pega” uma porção de gente aqui conosco. Quais
são os outros? (Tertúlia
0930; 1h:00m). Pergunta. A gente pode
dizer que, dentro da proéxis, você tem que “pegar” o traforismo usado no curso
intermissivo e trazer isso para o teu materpensene… Resposta
(WV). …. para ver se esse é o materpensene seu. Pergunta.
Quando o materpensene é positivo, ele já caminha para ser o próprio
megatrafor… Resposta (WV). …. ele já é,
porque ele é que predomina sobre o resto. Ele é mais poderoso, ele tem mais
força, ele é predominante. Pergunta. Está
falando do megatrafor ou do materpensene, agora? Resposta
(WV). Tudo é a mesma coisa – “vira” uma coisa só. Do jeito que eu falei
que evoluciologia, conscienciologia e cosmoética é uma coisa só. (Tertúlia 0930; 1h:01m). Pergunta. Quando você fala de Categorias (no
verbete Materpensene) «Quanto à
sanidade consciencial, os materpensenes podem ser racionalmente classificados
em duas categorias básicas: 1. Traforinos. Os mantenedores de trafores: sadios.
2. Trafarinos. Os mantenedores de trafares: doentios», fica mais claro. Resposta (WV). Eu estou mostrando os pensenes mas
isso aí ainda não dá para classificar o seu materpensene. Eu vou deixar para
você. Eu não posso por a mão nesse fogo. (Tertúlia 0930; 1h:02m). Pergunta.
O materpensene vai permear as nossas atividades de um modo geral e pode
até dar origem a trafares também. A relação mais próxima é com o temperamento…
conduta… ? Resposta (WV). O temperamento
pode ser sinónimo. Megatrafar, megatrafor e temperamento podem ser sinónimos. (Tertúlia 0930; 1h:04m). O
materpensene é o pensene que predomina nas suas manifestações gerais, em
qualquer dimensão. Isso já vem, quase sempre, há séculos. Com o curso
intermissivo, a gente já está começando a gravitar para outros mais evoluídos.
Isso aí vai melhorar. Pergunta. Um forte
indicador seria a repetição (da mesma) marca em diferentes situações ou
atividades? Resposta (WV). É, porque isso
atinge tudo. Não existe materpensene simplório, simplista. Tudo é complexo. Às
vezes pode ser singular dentro de uma família – só aquela pessoa é que é
daquele jeito. (Tertúlia
0930; 1h:05m).
Tendência. Pergunta. “Todo o mundo” tende a manifestar o
materpensene desde criança? Resposta (WV). Não
é desde criança, é desde a vida fetal e antes dela. Você se manifesta do jeito
que você é. A sua tendência é isso. Por exemplo: o que é que faz você procurar
determinadas pessoas – as suas companhias – e outras você descartou? É o
materpensene. O que é que, na prática, chancela o princípio da inseparabilidade
grupocármica? É o materpensene. Entre vocês, tem muita gente que é igual a mim,
senão vocês não estariam aqui. Tem uma porção de gente perseverante aqui. Os
afins se atraem. É preciso ver quais são as outras linhas ((referência a linhas de materpensene, além da
perseverança)). Vê os mega-atributos ((referência
aos 20 mega-atributos propulsores da evolução)) para ter inspiração. (Tertúlia 0930; 1h:14m).
Conhecimento do
próprio materpensene. Tudo aquilo que vocês encontrarem como a manifestação
pessoal e que ela atinja maiores campos de manifestação pensênica, isso é o
materpensene. Tudo aquilo que monopoliza, que aparece ou, se não aparece, está
nos bastidores, está ínsito, está subjacente, é o materpensene. O materpensene
é subterrâneo, é underground, é tudo
isso, o tempo tudo e é o que baseia tudo. A maioria ainda não identificou nem
dá valor para isso. Vocês têm que descobrir isso um dia e vão melhorar
“demais”. Quando você souber disso, você não vai errar mais com picuinha e
bobaginha. Aí vem a autosuficiência e autoconfiança. Cada um deveria estudar o
seu (materpensene) – aquilo que já superou. Geralmente nós não entramos nisso
porque isso é problemático – você está dissecando a pessoa. (Tertúlia 0930; 1h:15m).
Perseverança. Pergunta. O senhor tem a sua perseverança mas com
uma característica específica. A minha deve ter uma nuance diferente. Resposta (WV). A
minha é positiva? Ela é rendosa, evolutivamente falando? Ela é teática? A minha
parte pragmática desse meu materpensene é funcional ou eu sou muito teoricão?
Tudo isso vocês têm que perguntar. (Tertúlia 0930; 1h:17m). Pergunta. Waldo,
você já comentou que no seu holopensene tem várias coisas que são positivas,
por exemplo o livro e o dinheiro. Resposta (WV). Isso
é porque eu perseverei muito nesses assuntos para fazer assistência e o meu
saldo foi positivo. Nessa área eu já ganhei. É difícil de isso vir contra mim,
tudo isso é a meu favor. A perseverança dá confiança para os outros. Os
amparadores querem que “todo o mundo” (tenha essa) energia. “O Waldo não é rico
mas ele está sempre com 50 pratas no bolso. Pode confiar que ele está sempre
com 50 pratas”. É o caso da energia. (Tertúlia 0930; 1h:18m).
Materpensene benigno.
Pergunta. Quando você fala que uma pessoa
tem um temperamento benigno é porque o materpensene dela é mais traforístico? Resposta (WV). É. O benigno é aquele que é mais
positivo. Então ele está sempre disposto a ajudar os outros. Mas aí vem as
perguntas. Ele é benigno mas teoricão (não faz mal a ninguém mas também não
ajuda; não fede nem cheira)? Ele luta por você? Ele faz alguma coisa além do
bolso, da algibeira, da tacon? Você precisava de ver eu tentar explicar isso no
movimento espírita – não adiantava nada, perdi muito tempo. Vocês estão
começando a entender. O processo intelectual aqui é maior. O nível nosso é
muito superior à média do movimento espírita. E olha que dentro dessas
religiões, são os mais avançados, são os que estudam mais. A bibliografia
espírita é maior do que a das outras (religiões). Vocês vão à igreja e perguntem
se lá tem livraria ou biblioteca. O centro espírita tem. (Tertúlia 0930; 1h:19m).
Serenões suavizando o
materpensene. Pergunta. Professor, o
materpensene pode ser modificado de uma vida para a outra? Resposta (WV). Pode. É isso o Transmentor está
esperando de vocês. O materpensene que ainda é belicista tem que adoçar. O
serenão de Córdoba, Argentina, está lá para isso. Tem que atenuar, adoçar essa
“turma”. É um belicismo que está suavizado. Mas veja: na Segunda Guerra, quem é
que ficou com os nazistas? Não foi o Brasil, foi o Péron, o povo de lá
(Argentina), gente de Córdoba. Peronismo. Córdoba. É onde está o serenão. Ele
foi para o núcleo para ver se a energia dele suaviza, melhora (o ambiente). Tem
muito disso. Durante muitos anos, qual era a região do Brasil mais pobre? O
Nordeste. É onde está a serenona. Nos Estados Unidos, onde é o ponto nevrálgico
que criou mais problema ((referência à Guerra Civil
Americana))?. Os ianques ganharam a guerra. Os ianques são do norte.
Onde é que está o serenão ((referência a um
serenão, que vive na condição de conscin (ano-base 2008) em Montauk Bay, Estado
de New York, Estados Unidos da América, a quem Waldo Vieira chama Esquimó)),
lá? Na Argentina, onde é que está o ponto mais “brabo”? Em Córdoba. Onde é que
está o serenão? Em Córdoba. Eles não dão ponto sem nó. (Tertúlia 0930; 1h:20m).
Consolidação do
materpensene. Pergunta. Professor, qual
a relação que pode ser feita com o materpensene e o ego da proéxis? O ego da
proéxis é criado, planejado, projetado no curso intermissivo? Resposta (WV). Não. Os orientadores vêem as
possibilidades da pessoa, naquele nível em que ela está. Envolve o materpensene
e as condições que ela tem porque às vezes aquele materpensene ainda não está
bem consolidado, tem coisa ainda para burilar, para poder chamar ou atrair
outros skills, outros dons, outros
talentos. Eles vêem as possibilidades: - “Essa pessoa é promissora nisso”. Aí,
eles investem nela. (Tertúlia
0930; 1h:23m). Pergunta. Para fazer
uma reciclagem, era sempre incentivado que a pessoa buscasse o ego da proéxis. Resposta (WV). Se a pessoa examinar bem a proéxis
dela, ela vai descobrir “o tatuí no fundo da areia”, que é o materpensene dela.
Olhe o que eu estou fazendo, olhe a minha proéxis. Está de acordo com a
perseverança? Você “pega” toda a minha vida e vai (remexendo) para ver se o
tatuí está lá em baixo. Quando você chegar no tatuí… ele é a perseverança? (Tertúlia 0930; 1h:24m).
Código grupal de
cosmoética. Pergunta. A partir do estudo
dos skills, dos trafores básicos do
grupo evolutivo, a gente pode chegar … Resposta
(WV). … o materpensene está adstrito a alguma coisa aí… tem “rabo
preso”… alguma coisa tem. Pergunta. A partir
desse estudo de forma mais grupal, a gente poderia chegar a um código grupal de
cosmoética? Resposta (WV). Pode. Você tira
as conclusões. Tem um monte de tabulações que podem ser feitas com isso. Por
exemplo, eu gosto de falar nos trafares nossos. Aqui, por exemplo, ainda falta
cosmovisão para aquilo que eu falo. Falta muito “jogo de cintura” para o “negócio”
sair do 2+2=4 e ser 4,5 - (considerar) o sinergismo. Esse (trafar) “pega” muita
gente. E esse é irrespondível, porque senão, não precisava de ter tanta
pergunta para o que eu falo aqui. Se tem a pergunta, é porque é preciso o
esclarecimento. Se falta esclarecimento é porque ainda não chegou lá. Por
exemplo, se eu fosse falar as minhas coisas todas para um grupo de cinco
evoluciólogos, eu ia “chover no molhado”. Eles iam fazer as contra-perguntas. Pergunta. Então, o código grupal de cosmoética,
poderia ser baseado também nos trafais do grupo, como o senhor está mencionando
– o que falta? Resposta (WV). Pode. São os
traços da pessoa. A gente não sabe se os traços são negativos ou positivos. São
os traços dela. Por exemplo, você “pega” aí uns 5 ditadores – Fidel Castro, Mao
Tsé-Tung, Stalin, Pol Pot e Getúlio Vargas. Você acha que todos eles têm os
mesmos trafares? Não têm. Cada um tem o seu. A base comum é ditadura,
autocracia. Mas (existe) um traço negativo, anticosmoético, principal, (comum)
a todos eles? De modo algum! Tem um que é verborrágico – Fidel Castro. Os
outros não são. Tem outro que eu não falei, que também era verborrágico –
Hitler. Mas esse era pirado, “todo o mundo” via que ele era doido. Então vamos
entender bem isso. Um monte de gente seguiu Hitler. A força presencial, a
energia dele … o homem era um ator. “Todo o mundo” caiu num buraco. A gente não
pode “ir no bico” das aparências. (Tertúlia 0930; 1h:25m).
Materpensene teórico.
Pergunta. Professor Waldo, eu ainda não
entendi o que é o materpensene teórico. Resposta
(WV). É aquele que você conhece. Por exemplo: que a cosmoética é “fora
de série“ mas você ainda tem problema de praticar; que você o que é a
policarmidade mas … você pratica quando? É saber da coisa, sem vivenciar ainda,
é teoria. Pergunta. Se o materpensene é
teático, é vivenciado, como é que uma pessoa pode ter um materpensene teórico? Resposta (WV). Ela tem um materpensene teórico
porque ela começa a ver que é aquilo mas ela ainda não “dá conta”. (...) Os
trafares que prejudicam mais a pessoa a encontrar o materpensene teórico são a
autocorrupção e o orgulho – do egoísmo, passa para o orgulho. (Tertúlia 0930; 1h:34m).
Materpensene de IC de
Paradireito. Pergunta. Se toda a IC tem
um materpensene específico atrator das consciências afins, ao ser criada uma IC
de Paradireito, qual será o materpensene dessa IC? De que maneira esse
materpensene poderá ajudar na reciclagem autopensênica das pessoas, corpo
docente e discente, afins a ela? Resposta (WV). O
que o Paradireito tem que ter, dentro do trivial variado da nossa vida, seria a
cosmoética. (Tertúlia
0930; 1h:40m).
Materpensene versus megatrafor. Pergunta. Como identificar
o materpensene e o megatrafor? Resposta
(WV). O seu materpensene (é a sua) intenção. O megatrafor é a sua maior
virtude. No materpensene, você vai ver qual é a sua intenção e você é que sabe.
No outro, seria bom uma pessoa de fora (dizer). Aí, é uma briga do processo da
auto imagem. Você pensa de um jeito e os outros pensam de outro. É sempre bom
ouvir a galera, ouvir a arquibancada, as bases, ouvir a rua – vamos ouvir o
clamor das ruas, o que eles estão falando. Pergunta. E como fazemos para haver a
conciliação entre materpensene e megatrafor? Resposta (WV). Vontade, esforço e assistência.
Uma das coisas mais sérias que há muito tempo um amparador frisou para mim, é a
assistencialidade. Ela corrige a pessoa mais depressa. Com a assistencialidade,
você é obrigado a pensar nos outros, você sai de você. Isso é importantíssimo.
Pensa nisso. À hora em que você sai de você, começa a analisar de fora como é
que você está. Pensar no outro, é o espelho, é a técnica do espelho, o reflexo. (...). Há gente que tem o materpensene bem próximo (do
megatrafor) e outros a quilómetros de distância. Há gente (cujo) megatrafor
está quase se acoplando com o materpensene. Outros, tem o materpensene a
anos-luz de distância do megatrafor. A primeira coisa é você (ouvir) a opinião
dos outros a seu respeito – conscin cobaia, Apex, conscienciometria. Seja
conscin cobaia e pergunte para todo o mundo: - "Que é que vocês acham que
é o meu materpensene?" E depois você pergunta o resto: "Qual é o meu
megatrafor?" Você vai ter uma boa experiência. Não "vai no
bico", não. Você se tem que tirar uma média daquilo que falarem. Calma.
Mas anota tudo, vale a pena, para você chegar bem perto da realidade. O
problema todo é a mosca e o círculo exterior. A maioria tem o círculo bem longe
da mosca. Está certo? (Tertúlia 0965; 0h:33m).