Zoom de afastamento e de aproximação. O zoom de afastamento e de aproximação é o que a gente devia de dar para “todo o mundo”. Se tivesse um jeito de ter um zoom prático para a gente dar eu (WV) ia distribuir para “todo o mundo” aqui - um zoomzinho mas que fosse bem poderoso para atrair e puxar. Esta noite eu tive uma primeira experiência, com calma - eu trabalhei várias horas, dentro do meu turno mentalsomático, com 12 câmaras funcionando em torno da nossa casa. Eu estava lá trabalhando quando aparece a minha mulher, a Graça, dizendo: - O bicho apareceu lá em cima e me acordou! Na hora que eu olhei, passou o bicho à frente da nossa casa. Eu vi pela TV mas não sei o que era - pequeno, com o pelo preto - pode ser ratazana, pode ser gambá, pode ser um gato. Ele passou muito rápido, não deu para ver. Passou só na primeira e sumiu. Esta noite, “o negócio” estava lá na minha frente e de vez em quando eu olhava - aquilo é uma diversão, um brinquedinho. Passa borboleta, insecto... e a câmara fica registrando. Se eu quiser eu vejo tudo o que passou à noite, inclusive o bicho que passou, porque ficou lá registrado. Isso aí é que seria o ideal para todo o tipo de ideia. Vamos pegar uma ideia qualquer e colocar tudo quanto é câmera com zoom em cima e colocar mil pessoas para ver se chegam a um consenso. Se eu pudesse ia dar esse zoom. (Tertúlia 0922; 1h:08m).
Repercussão do debate. Todo o debate de ideia repercute. Às vezes a pessoa não vê a repercussão por causa do processo extrafísico, mas sempre tem repercussão. Um monte de gente que defende certas ideias, pensa que aquilo é dela e não é nada: às vezes é do assediador ou pode ser até de um benfeitor. Sempre tem repercussão, tudo o que a pessoa pensando. Ninguém pensa totalmente isolado. Não existe isso. O autismo é impossível. Uma pessoa que é autista, nunca é autista. Eu (WV) já vi uma porção de autista que está assim ((gesto de muitos)) de gente ((referência a assediadores extrafísicos com o autista)). E às vezes é por isso que ela é alterada, que ela é patológica, que ela é doida. Tem de tudo. Qual é a hermenêutica da patologia? Qual é a hermenêutica da homeostática? Isso tudo nós temos que ver. Eu procuro trazer aqui temas que são da hermenêutica da patologia e da parapatologia e também (temas que são) da hermenêutica da homeostática. Este aqui ((referência ao verbete Exegese)) é neutro: ele é dos dois. (Tertúlia 0922; 1h:33m).
Causa e efeito. Pergunta. O senhor falou no outro dia que a causa não importa tanto, o que importa é o efeito. O senhor poderia voltar a essa explicação? Resposta (WV). (...) Cronologicamente, o efeito vem depois (da causa). É aquele efeito que vai criar outra causa – análise e síntese. Pergunta. O senhor quebrou uma forma de pensar que eu tenho. Então, vamos ver se eu estava pensando errado. Geralmente, quando tem uma situação que a gente vai assistir ou fazer alguma coisa, eu sempre procurei pensar qual é a causa da situação para ter chegado a isso e desenraizar o processo. Resposta (WV). Sim, a etiologia básica. É melhor você usar a palavra que você usa em medicina que é “etiologia”, a causa da doença. Sempre tem uma causa de doença antes. É sempre bom ver a etiologia. Mas agora o que eu digo é o seguinte: você tinha uma doença, tratou e deu um efeito. O que é mais importante: aquela causa ou o efeito atual? A causa é antiga, o novo é justamente o efeito. A nova geração é sempre de efeito. Pergunta. Olha como eu pensava: o evoluciólogo é paragineticista e vai na causa, na etiologia, para desenraizar o processo da pessoa e colocar aquela pessoa no grupo. Resposta (WV). Mas aí é a estrutura da personalidade da consciência. Pergunta. Onde entra o efeito aí? Resposta (WV). O evoluciólogo vê que a pessoa está precisando de pagar ((x)), que a economia dela é ((y))e as possibilidades que ele tem de render são ((z)). Ele estuda a estrutura, não é só a causa. A causa é o que tem que pagar ((x)). Ele vai examinar como é que a pessoa pode pagar com os seus talentos, dons, skills, potenciais. Então ele vai distribuindo aqueles potenciais de acordo com a situação. Para isso, eles têm uma experiência que é uma loucura. Você pensa mil e uma coisas e nunca vai pensar do jeito que ele está pensando, porque a cosmovisão dele é extraordinária. Eu vejo isso com o Transmentor. Pergunta. Então, aquele o problema da raíz é a síntese e os efeitos vão ser toda a análise que ele vai fazer? Resposta (WV). ((Acenando afirmativamente com a cabeça)). Agora veja: aquilo que é efeito vai ser uma causa amanhã. Está certo? Pensa nisso. Causa-efeito-causa-efeito… análise-síntese-análise-síntese… Começa a pensar na reação em cadeia que você vai entender mais tudo o que nós falamos na Conscienciologia. Aquele quadro sinóptico ((apontando para o quadro das Especialidades da Conscienciologia)) é baseado nisso, a aplicação do Índice das Faixas Etárias é baseada nisso, a Escala Evolutiva é baseada nisso, os atributos, mesmo naquela ordem alfabética ((referência aos Mega-Atributos Propulsores da Evolução)) são baseados nisso. Vamos pensar, que vai ficar tudo muito mais claro. (Tertúlia 0928; 1h:19m). Pergunta. Quando o evoluciólogo “pega” a estrutura, ele não vai analisar o efeito daquele pagamento no grupo evolutivo todo? Resposta (WV). Ele já sabe tudo isso. Ele conhece a moeda. Ele conhece os valores, vê na pessoa qual é a estrutura, o arcabouço, o mecanismo, o que ela tem de disposição para oferecer para esse pagamento. (...) Ele vê por linhas travessas o que você nem pensou. Ele está mais certo do que a gente, por causa da visão panorâmica. Se você vê uma situação até ao terceiro nível, ele vê 300 níveis lá para a frente. (...). As potencialidades dela são aquelas, é o “dinheiro” que ela tem para pagar aos credores. Se ela tem 50 pratas e deve 50000, tem que distribuir 1 para cada 1000, para chegar numa solução equilibrada, cosmoética, justa. Aí vem a justiça e o paradireito – a equanimidade. Agora… tudo isso, seja causa, seja efeito, seja solução, tudo é temporário. Na vida, "tudo é passageiro (menos) o cobrador e o motorneiro" ((risos)). (Tertúlia 0928; 1h:24m).