Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Grafopensenidade: Ampliação das ideias

Ampliação das ideias com o parapsiquismo. (Dito na tertúlia 909, em 15.07.2008). Uma coisa é você escrever por você mesmo e consultar o seu arquivo físico, na holoteca e nos dicionários. Outra coisa é você fazer um suplemento, um complemento, uma ampliação, uma expansão violenta, com o parapsiquismo. É o overcharged ou o extra. Com o parapsiquismo tudo se amplia, a visão é outra. É como passar de um microscópio para um telescópio. O telescópio tem o microscópio junto, tem o micrôtomo, tem o laser, enfim, ele tem tudo lá dentro, e tem o zoom. Zoom é o máximo. Uma das 50 ideias que o serenão me deu foi o zoom. Eu que cuidei tanto de zoom, fiz filme, quantas máquinas filmadoras eu não usei com zoom, e eu nunca tinha pensado nisso. Agora o zoom, eu ainda não trouxe para vocês. Isso aí ainda está para ser estudado. (Tertúlia 0909; 0h:55m).

Zoom de afastamento e de aproximação. O zoom de afastamento e de aproximação é o que a gente devia de dar para “todo o mundo”. Se tivesse um jeito de ter um zoom prático para a gente dar eu (WV) ia distribuir para “todo o mundo” aqui - um zoomzinho mas que fosse bem poderoso para atrair e puxar. Esta noite eu tive uma primeira experiência, com calma - eu trabalhei várias horas, dentro do meu turno mentalsomático, com 12 câmaras funcionando em torno da nossa casa. Eu estava lá trabalhando quando aparece a minha mulher, a Graça, dizendo: - O bicho apareceu lá em cima e me acordou! Na hora que eu olhei, passou o bicho à frente da nossa casa. Eu vi pela TV mas não sei o que era - pequeno, com o pelo preto - pode ser ratazana, pode ser gambá, pode ser um gato. Ele passou muito rápido, não deu para ver. Passou só na primeira e sumiu. Esta noite, “o negócio” estava lá na minha frente e de vez em quando eu olhava - aquilo é uma diversão, um brinquedinho. Passa borboleta, insecto... e a câmara fica registrando. Se eu quiser eu vejo tudo o que passou à noite, inclusive o bicho que passou, porque ficou lá registrado. Isso aí é que seria o ideal para todo o tipo de ideia. Vamos pegar uma ideia qualquer e colocar tudo quanto é câmera com zoom em cima e colocar mil pessoas para ver se chegam a um consenso. Se eu pudesse ia dar esse zoom. (Tertúlia 0922; 1h:08m).

Repercussão do debate. Todo o debate de ideia repercute. Às vezes a pessoa não vê a repercussão por causa do processo extrafísico, mas sempre tem repercussão. Um monte de gente que defende certas ideias, pensa que aquilo é dela e não é nada: às vezes é do assediador ou pode ser até de um benfeitor. Sempre tem repercussão, tudo o que a pessoa pensando. Ninguém pensa totalmente isolado. Não existe isso. O autismo é impossível. Uma pessoa que é autista, nunca é autista. Eu (WV) já vi uma porção de autista que está assim ((gesto de muitos)) de gente ((referência a assediadores extrafísicos com o autista)). E às vezes é por isso que ela é alterada, que ela é patológica, que ela é doida. Tem de tudo. Qual é a hermenêutica da patologia? Qual é a hermenêutica da homeostática? Isso tudo nós temos que ver. Eu procuro trazer aqui temas que são da hermenêutica da patologia e da parapatologia e também (temas que são) da hermenêutica da homeostática. Este aqui ((referência ao verbete Exegese)) é neutro: ele é dos dois. (Tertúlia 0922; 1h:33m).

Causa e efeito. Pergunta. O senhor falou no outro dia que a causa não importa tanto, o que importa é o efeito. O senhor poderia voltar a essa explicação? Resposta (WV). (...) Cronologicamente, o efeito vem depois (da causa). É aquele efeito que vai criar outra causa – análise e síntese. Pergunta. O senhor quebrou uma forma de pensar que eu tenho. Então, vamos ver se eu estava pensando errado. Geralmente, quando tem uma situação que a gente vai assistir ou fazer alguma coisa, eu sempre procurei pensar qual é a causa da situação para ter chegado a isso e desenraizar o processo. Resposta (WV). Sim, a etiologia básica. É melhor você usar a palavra que você usa em medicina que é “etiologia”, a causa da doença. Sempre tem uma causa de doença antes. É sempre bom ver a etiologia. Mas agora o que eu digo é o seguinte: você tinha uma doença, tratou e deu um efeito. O que é mais importante: aquela causa ou o efeito atual? A causa é antiga, o novo é justamente o efeito. A nova geração é sempre de efeito. Pergunta. Olha como eu pensava: o evoluciólogo é paragineticista e vai na causa, na etiologia, para desenraizar o processo da pessoa e colocar aquela pessoa no grupo. Resposta (WV). Mas aí é a estrutura da personalidade da consciência. Pergunta. Onde entra o efeito aí? Resposta (WV). O evoluciólogo vê que a pessoa está precisando de pagar ((x)), que a economia dela é ((y))e as possibilidades que ele tem de render são ((z)). Ele estuda a estrutura, não é só a causa. A causa é o que tem que pagar ((x)). Ele vai examinar como é que a pessoa pode pagar com os seus talentos, dons, skills, potenciais. Então ele vai distribuindo aqueles potenciais de acordo com a situação. Para isso, eles têm uma experiência que é uma loucura. Você pensa mil e uma coisas e nunca vai pensar do jeito que ele está pensando, porque a cosmovisão dele é extraordinária. Eu vejo isso com o Transmentor. Pergunta. Então, aquele o problema da raíz é a síntese e os efeitos vão ser toda a análise que ele vai fazer? Resposta (WV). ((Acenando afirmativamente com a cabeça)). Agora veja: aquilo que é efeito vai ser uma causa amanhã. Está certo? Pensa nisso. Causa-efeito-causa-efeito… análise-síntese-análise-síntese… Começa a pensar na reação em cadeia que você vai entender mais tudo o que nós falamos na Conscienciologia. Aquele quadro sinóptico ((apontando para o quadro das Especialidades da Conscienciologia)) é baseado nisso, a aplicação do Índice das Faixas Etárias é baseada nisso, a Escala Evolutiva é baseada nisso, os atributos, mesmo naquela ordem alfabética ((referência aos Mega-Atributos Propulsores da Evolução)) são baseados nisso. Vamos pensar, que vai ficar tudo muito mais claro. (Tertúlia 0928; 1h:19m). Pergunta. Quando o evoluciólogo “pega” a estrutura, ele não vai analisar o efeito daquele pagamento no grupo evolutivo todo? Resposta (WV). Ele já sabe tudo isso. Ele conhece a moeda. Ele conhece os valores, vê na pessoa qual é a estrutura, o arcabouço, o mecanismo, o que ela tem de disposição para oferecer para esse pagamento. (...) Ele vê por linhas travessas o que você nem pensou. Ele está mais certo do que a gente, por causa da visão panorâmica. Se você vê uma situação até ao terceiro nível, ele vê 300 níveis lá para a frente. (...). As potencialidades dela são aquelas, é o “dinheiro” que ela tem para pagar aos credores. Se ela tem 50 pratas e deve 50000, tem que distribuir 1 para cada 1000, para chegar numa solução equilibrada, cosmoética, justa. Aí vem a justiça e o paradireito – a equanimidade. Agora… tudo isso, seja causa, seja efeito, seja solução, tudo é temporário. Na vida, "tudo é passageiro (menos) o cobrador e o motorneiro" ((risos)). (Tertúlia 0928; 1h:24m).

Análise e síntese. Pergunta. Podia explicar de novo a análise e síntese? Resposta (WV). Faz uma análise com 100 itens. Desses 100 itens, qual é o mais relevante, o mais importante? Esse item é a síntese que vai ser o novo item para (iniciar) uma nova análise. Agora… onde é que você vai arranjar os outros itens? Então, há uma dificuldade crescente em tudo o que nós fazemos em matéria de evolução. Mas é muito mais fácil, você está mais preparado para essa dificuldade crescente. Por exemplo, algumas conquistas que hoje você tem (não as tinha há 10 vidas anteriores). Você não faria nem um décimo do que você faz hoje “com um pé nas costas”. Porque você, intrinsecamente, interconsciencialmente, já evoluiu num nível em que já tem essa facilidade. (Cem, é um valor hipotético de itens, para exemplo). De quantos itens analisou, você pega 1 que é o superior. Aquele, já colocou você num novo patamar. Você tem que fazer uma análise, agora, a partir daquele patamar. Você vai comparar aquele item que você destacou como sendo a síntese, com tudo o que você conhece para fazer cotejo. (Tertúlia 0928; 1h:44m). Pergunta. O verbete já é a síntese? Resposta (WV). O verbete tem explicação de algumas coisas para vários níveis de leitores. De acordo com o seu nível, o leitor vai entender o verbete inteiro, vai entender 80%, 70%, 50%, dependo do gabarito e da bagagem intelectual emocional e filosófica dele. Você tem que pegar uma coisa que você está analisando, uma coisa em que você teve dificuldade. Olha todos os itens que você teve e destaca aquele item que é o principal. Você não quer nenhum dos outros itens secundários. Você quer só daquele nível, daquela qualificação. Você chegou num outro patamar. Tudo expande de uma hora para a outra. (...) Você pega um item do verbete, vai começar a comparar e arranja outros daquele nível. Isso não tem fim – é isso que é a evolução – é uma reação em cadeia. Uma boa parte (das pessoas) ainda não está entendendo o que nós estamos falando. (...) A síntese é o término (daquele patamar da análise). Aí você passa para outro patamar. É a escada, a escaleira, o escalonamento, a escalada. Eu falo que tem patamares. Degrau, degrau, degrau… patamar. Patamar é um degrau mais amplo: esse é que muda tudo. Se a pessoa começar a entender isso, ela vai entender muita coisa nossa, mais avançada, muito séria. (Tertúlia 0928; 1h:47m).

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