Interassistencialidade.
O Colégio Invisível dos Serenões superintende o dos Evoluciólogos. Quem dirige
ou quem gerencia o maximecanismo assistencial hoje, na Terra, são os Evoluciólogos
mas a superintendencia, a inspecção, a fiscalização, propriamente a grande
gestão do processo é feita por serenões. Porque o processo da
interassistencialidade é praticamente a consciência do governo da Terra. (Tertúlia 1005; 0h:05m).
Alguns de vocês já estão inscritos como minipeça assistencial desde o curso
intermissivo. Isso é seríssimo. Em matéria de evolução isso é das coisas mais
sérias que a pessoa pode atingir. E às vezes ela ainda não é desperta, está
caminhando ainda para isso mas já está endereçada. Eu (WV) quero atrair a atenção
de vocês, para vocês ponderarem a respeito da interassistencialidade nesse
nível de desenvolvimento mais avançado, evoluído. (Tertúlia 1005; 0h:06m). Pergunta.
O que é que favorece que pessoas, vida após vida, possam hoje chegar e ter uma
ideia mais clara de mini-peça, se é que se poderia fazer esse tipo de relação? Resposta (WV). Quando
a pessoa caminha para a interassistencialidade consciente por ela mesma, tudo
abre no caminho dela. Interassistencialidade é quando a pessoa deixa o egão. O
problema que atravanca "todo o mundo" é o egão, sustentado pelo egoísmo
e pelo orgulho. O orgulho é filho do egoísmo. (Tertúlia 1005; 1h:28).
Registo extrafísico,
na paraprocedência pessoal, da atual conscin minipeça interassistencial. Pergunta. Toda
a consciência que faz um curso intermissivo entra na categoria de minipeça
assistencial? Resposta (WV). Não. Ela é candidata, mas é preciso ela ter uma
ficha adequada, alguma coisa para mostrar, dentro do processo da meritocracia. Pergunta.
Mas quando a gente faz um curso intermissivo, já tem uma ficha pessoal com
meritocracia. Resposta (WV). Tem, mas ainda é muito primário. Tem gente que está
fazendo assistência depois do curso intermissivo mas antes era egoísta. Fazia
uma coisa ou outra... Pergunta. Mas então o que delimita ou que decide que
uma pessoa, mesmo sem ter feito muita assistência, vá fazer um curso
intermissivo? Resposta (WV). Muita gente fez "assistência", mas de
tacon. Doutrinação não é assistência. Assistência é da tares, é tarística, não
é taconista. É esclarecer, informar, jamais fazer a cabeça de ninguém, jamais
doutrinar ninguém, jamais manipular ninguém. Informar, dar a notícia mas não
forçar nada, não persuadir, não convencer. Nós não usamos nenhuma técnica de
persuasão nem de convencimento. Nós queremos informar, nós somos da informação.
Isso é um derivativo do princípio da descrença. Pergunta. Mas em tese,
qualquer pessoa mesmo tendo feito só tacon, pode ter mérito para fazer um curso
intermissivo? Resposta (WV). Pode. Pergunta. Dessas pessoas, quais as que vão
entrar na categoria de minipeça (assistencial) durante o curso? Resposta (WV). Ela
vai saber depois com o tempo, à hora que ela tiver mais assistência porque já é
minipeça. Uma das características da minipeça assistencial é uma assistência de
função permanente. Isso do ponto de vista amador. Quando ela alcança a
desperticidade, ela se torna profissional. Pergunta. Onde é definido a
pessoa ser ou não ser minipeça (assistencial), dentro do curso intermissivo ou
durante a vida intrafísica? Resposta (WV). Tanto faz, depende de quando é que a
pessoa obteve aquele nível, quando é que ela chegou àquela etapa. Pergunta.
Se a pessoa quisesse saber se ela entrou nessa categoria de minipeça
assistencial ainda no curso intermissivo, o que é que ela teria que estudar? Resposta (WV). É
ver se ela tem assistência. Como é que está a assistência dela? Quais são os
resultados disso? Que fenômenos estão acontecendo com ela? Primeiro é o
processo de assistência. Segundo, começam a acontecer fenômenos de
extrapolacionismo parapsíquico. Todos os fenômenos que você já teve na sua vida
são secundários ((referência a fenômenos parasíquicos desde criança)). Hoje,
a qualidade, o conteúdo, o mérito, o resultado... Esses fenômenos são
prolificos? O que é que sucede de construtivo? Qual é o saldo, hoje? Hoje você
tem outra cabeça, uma bagagem intelectual maior e experiência. Pergunta. Vamos
supor que uma pessoa desde pequena já tinha muito amparo, era bem assitida.
Poderia ser considerado que essa pessoa já estava nessa categoria ((referência a
minipeça assintencial)) durante o curso intermissivo ou não? Resposta (WV). Depende.
Tem de examinar cada caso para ver as raízes, a estrutura da pessoa, as
fundações, os fundamentos, o alicerce da personalidade. Uma pessoa strong profile, ectoplasta, com macrossoma
ou até macrochipe, está preparada para alcançar a desperticidade às vezes até
antes dos 46 anos. A maioria de vocês ((referência aos tertulianos presentes)) têm
(alguns desses) perfis. Quando junta vários desses potenciais na mesma pessoa e
ela pratica tenepes, aquilo abre tudo na vida. A Conscienciologia traz tudo de
mão beijada, tudo mastigado para a pessoa. Se ela quiser, é só arregaçar as
mangas e enfrentar, fazer um esforço pessoal. (Tertúlia 1005; 0h:10m). A pessoa fez o
registro, ou seja, ela se matriculou como minipeça no maximecanismo
interassistencial multidimensional quando ela esteve lá ((referência ao
curso intermissivo)) estudando como o evoluciólogo a proéxis que ela vai
desempenhar ou ia desempenhar aqui. Muitos de vocês quando chegaram aqui já
sabiam o que era uma minipeça dentro do maximecanismo. (Tertúlia 1005; 1h:00m).
Integração da conscin
às tarefas libertárias. Por mais integrada que viva uma conscin lúcida à
CCCI ((referência
à Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional)), à maxiproéxis
de "todo o mundo", à Cognópolis, ao movimento amplo e internacional
da Conscienciologia, por mais integrada, por mais vínculo consciencial que ela
tenha com tudo isso, a questão do maximecanismo é específica, individualíssima
e personalíssima. Se ela estiver trabalhando nisso, tudo o mais vai ter
reflexo. Mas tem que partir desse processo. Tem a ficha pessoal e tudo o mais é
“conversa fiada”, é apenas esteriótipo, é rótulo, é imagem, é aparência – (o
que interessa é) o saldo da ficha da interassistencialidade. Olha bem a
condição dessa minipeça dentro do maximecanismo, que dali é que ela salta para
ser uma minipeça na nossa coletividade conscienciológica. Primeiro: a ficha. Segundo:
o maximecanismo multiexistencial, interassistencial. Terceiro: o resto - todo o
processo da congregação, confraternização, a grupocarmologia da pessoa nesta
vida, com este corpo. (Tertúlia
1005; 0h:18m).
Personalidade
trifacetada. Pergunta. Qual seria o megatrafor da personalidade trifacetada:
autodecisor, pesquisador independente e minipeça interassistencial? Resposta (WV).
O javalino. É aquilo que eu tenho tentado ser há muito tempo - quando vocês me
deixam ((risos)). Isso é o "cara" que "joga" a culpa para os
outros... "quando vocês me permitem...” ((risos)). Em parte, "quando
vocês me permitem" está certá certo, por causa da interassistencialidade.
Às vezes não dá para você fazer uma coisa muito séria, sua, pessoal, devido à
assistência que você está fazendo. Você não pode ser nem descaridoso, nem
injusto... entende? É o processo da vanglória, do cabotinismo, do excesso... A
pessoa tem que saber como conviver com os outros sem criar constrangimento.
Respeito ao grupo, sem ter nada que ver com estupro evolutivo. Às vezes tem
omissão superavitária. Tem que ter lucidez para entender isso. A consciência javalina
é tenaz mas cosmoética. Ela pode ser até da cosmoética destrutiva, com
impactoterapia – mas ela tem cosmoética. Ela tem que ter CPC- Código Pessoal de
Cosmoética. Ela não quer fazer estupro evolutivo. No caso aí, não se cogita
disso mas se cogita do problema de você fazer a omissão superavitária a favor
da pessoa. Não é a favor de si. Você entendeu a subtileza do "a favor do
outro"? (Tertúlia
1005; 0h:21m). Pergunta. Onde é que está o limite da omissão
superavitária? Quando é que a pessoa diz: -"Agora não é o momento de fazer
omissão, agora é o momento de eu fazer o que tenho que fazer"? Eu acho
difícil de ver esse limite. Resposta (WV). Na dúvida você se abstém, não faz
nada. Só deve fazer com certeza. (Tertúlia 1005; 0h:24m). Pergunta. E se a pessoa estiver
passando por cima, prejudicando os outros e até a si mesma em alguns casos? Resposta (WV). Isso
aí já está na fase negativa, nosográfica. Isso é patológico. Eu não estou
falando isso. Estou falando de uma pessoa javalina que não passa em cima de
ninguém. Ela voa por cima de "todo o mundo", para ajudar. É um
"javali de asas". (Tertúlia 1005; 0h:34m). Pergunta. No caso da omissão
superavitária... Resposta (WV). Quando uma pessoa deixa de fazer aquilo porque a
outra não vai entender, ainda não está madura, não está na hora. É preciso
arranjar um horário, um modo de falar... Você deixa, em função daquele nível de
assistência, devido à outra pessoa. Pergunta. Mas se a pessoa já vem agindo assim
de uma forma natural, passando por cima e prejudicando as pessoas? Resposta (WV). Pára
e vai para o laboratório para refletir. Começa tudo de novo. Doravante tudo
será diferente. (Tertúlia
1005; 0h:35m). Pergunta. Então como regra, é melhor se omitir? Resposta (WV). É
a omissão superavitária. A omissão superavitária pode ser um percentual maior a
seu favor ou um percentual maior a favor de outrem. (Tertúlia 1005; 0h:36m). Na vida
humana, uma pessoa não mostra lucidez apenas pelo que ela faz, mas pelo que ela
deixa de fazer também. Devido às requisições. Ainda mais nessa vida moderna em
que tudo te envolve com milhares de estímulos novos. A pessoa deve saber
"tirar o corpo fora" do "carro sem freio", do "barco
furado", de "entrar numa fria". Pergunta. Neste caso, quando
envolve outra pessoa, a omissão é mais sensível... Resposta (WV). É mais
sofisticada. (Tertúlia
1005; 0h:37m).
Autoclassificação da
categoria da minipeça interassistencial na condição de extracon.
"Con" é a unidade de lucidez da pessoa. “Extracons” são as unidades
de lucidez extra que você tem -
extrafísica, mais avançada, de extrapolacionismo, de processo
parapsíquico avançado, de assistência. É um ponto já mais avançado da pessoa.
Ela já está num nível mais avançado como minipeça. Pergunta. Os conhecimentos
que eu tenho no extrafísico seriam extracons? Resposta (WV). E você está
recuperando aqui e está consciente disso. E você já é capaz por exemplo de
fazer um autosacrifício autoconsciente, você se dedica ao trabaho com
autoabnegação, sabendo que aquilo não tem flagelação, não tem masoquismo. Você
está com autocrítica em todas essas manifestações. Pergunta. Nestes últimos dias
eu estou vivenciando mais autolucidez no extrafísico. Eu queria saber se isso é
indicação de que o trabalho está andando... Resposta (WV). Veja se os
resultos dos seus esforços têm sido benignos, positivos. Se há uma
construtividade, se eles são edificantes, positivos. É por aí, é o saldo, é o
resultado, é o produto, é o fruto dos seus esforços. (Tertúlia 1005; 0h:38m).
Interdependência
evolutiva consentida. Pergunta. Explique "a interdependência
evolutiva consentida" (Vieira, verbete Categoria
da Minipeça Interassistencial). Resposta (WV). Você trabalha com agente. Mas
você trabalha com amparadores extrafísicos. Chega num ponto que você já está
acostumado, já tem dezenas de anos com aquele trabalho grupal, de equipa. Numa
condição dessas, chega num certo ponto que você não precisa mais de criticar,
fazer uma heterocrítica ou fazer uma avaliação imediata do que eles vão falar
para você. Você já vai seguir o que eles falam porque você está consciente,
você já tem um precedente, tantas dezenas de anos sobre aquilo que você tem um
respeito, uma consideração, que você admite que aquilo está tudo certo. (Tertúlia 1005; 0h:46m).
Pergunta.
Mas o fato de ser uma interdependência evolutiva, por si, não é já
consentida? Resposta (WV). Às vezes não. Você tem que criticar. Eu critico até
o amparador. Ela não é consentida. É consentida quando eu entendo. Se você
aceita uma coisa que você não entendeu, não dá certo. Eu estou falando aqui
porque eu entendi. Eu acho que é necessária a interdependência evolutiva
consentida, que é a mais avançada que tem. (Tertúlia 1005; 0h:47m).