Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Waldo Vieira: Performance

 

Sem medo. Jamais tive medo de nada desde os meus 15 anos, mas vou sempre com boa intenção, jogo energia na frente e não toco em onça com vara curta. Respeito os direitos dos outros e vejo que tem gente com muita força, mesmo sendo doido (ex. pessoa com metralhadora na mão). (Tertúlia 0847 - 11/12; 0h:2m).

Feliz com uma prenda. Eu quero mostrar para vocês e agradecer a alguém que me mandou essa caixa ((mostra uma caixa branca para lenços de pape)). Lembra que eu falei que eu estava atrás de um "negócio" desses por causa "do povo que chora comigo" ((risos))? Ela é boa porque a pessoa pode puxar e ela não cai ((puxa os lenços para demonstrar que a caixa não se move e a audiência ri)). É pesada e bonitinha. A maioria das caixas de papelão, você puxa assim ((gesto de puxar o lenço e levar com a caixa na cara) e ela bate na sua cara ((risos)). Eu estou atrás disso há muito tempo porque eu via isso em suites de hotéis. Isto aqui é metal - oh, oh, - ((puxa de novo os lenços e os tertulianos riem)). Eu estou feliz da vida! (Tertúlia 0913; 1h:35).

Ignorância. Eu fico pensando: qual é o segredo de um serenão que vem como oligofrênico? Deve ter alguma coisa "violenta", algum processo que a gente ainda não sabe. Eles não falam para a gente porque se falar "estoura tudo". Nós não estamos preparados para isso. E há muita coisa que se for expor, a gente "vai dar o contra", porque não admite. Eu sei porque a vida é assim. Eu quando era mais moço, se me falassem as coisas que eu sei hoje, eu ia criar problema. Não ((abanando a cabeça em sinal de negação)). Não cito ((risos))! (Tertúlia 0913; 1h:58).

Agradecido. Pergunta. Professor, se todos nós tenepessistas colocassemos seu nome em nossas tenepes, poderiamos ajudar de alguma forma? Seria uma forma de retribuir o que o senhor já fez e faz para nós. Essa ideia me veio na tenepes de sábado. Resposta (WV). Eu te agradeço muito mas eu não posso estar pedindo tenepes. Eu não tenho gabarito para isso. Eu não estou dando conta do que eu recebo e vou pedir mais? Não sou doido. Me esqueça. Pensa nos outros que estão aí muito mais necessitados do que eu. Eu sou riquíssimo de tudo o que você pensar. Atualmente não tem nada que eu esteja precisando a não ser a compreensão de vocês. (Tertúlia 0915; 0h:25m).

Ação evolutiva calculadamente desenvolvida. Eu (WV), na minha condição de macaco-rhesus-mor de vocês, com uma barba grande, venho, começo a falar de tenepes e era como se estivesse falando no deserto. Depois comecei a falar de invéxis e bati com o nariz na parede. Então aí, tive que esperar calculadamente, o correspondente àquela época a duas gerações para esperar o povo que estava a fazer o curso intermissivo. Eles preparam vocês lá para vocês aparecerem aqui. Então já vieram mais ou menos burilados, acertados, essa é que é a verdade. (Tertúlia 0915; 0h:43m).

Calendário. Eu (WV), nesta minha vida, para arranjar este corpo, tive que trabalhar com a minha mãe e meu pai, que eles estavam separados. Eu devia ter nascido logo depois da minha irmã. Ela nasceu em 1920. Eu podia ter nascido em 1921. Eu nasci em 1932. São 12 anos de diferença. Eu falei para a minha mãe: - "Mamãe, a senhora não vivia com o papai, eu juntei vocês para vocês casarem, foi assim que eu nasci". Eu era um menino. Começava tudo a ter medo de mim, olhavam de lado, desviavam os assuntos, evitavam conversar na minha presença... e eu vendo tudo, sabendo da história toda! (Tertúlia 0917; 1h:15m). Pergunta. Então você teria que ter esperado 3 gerações, se tivesse nascido em 1921? Resposta (WV). Não. Eles mudaram certas coisas, atrasaram certas coisas. Esse ((referência ao atraso de 12 anos no nascimento de Waldo Vieira)) foi um dos fatores, mas aconteceram outras coisas. A gente estava fazendo assistência em outro lugar. Nós fizemos alguma coisa... não fui eu, mas o conjunto fez alguma coisa. Mesmo assim não deu muita coisa. Foi entre a Primeira e a Segunda Guerra. Não foi fácil... porque... isso... muita coisa... a Alemanha estava se preparando para se vingar, a Segunda Guerra foi feita por causa disso. Os assediadores estavam todos ali. Eles conseguiram empalmar a maioria. Eu acho que podia ter sido pior. O que se calçou para evitar isso... evitou mais coisas, ainda podia ter sido pior. Você já pensou, se o Hitler dominasse a Terra? Já raciocinou bem sobre isso? Eles não tiveram perto? Quem é que já estudou aí a Segunda Guerra? Isso aí entrou nessa história nossa, eu sei disso. (Tertúlia 0917; 1h:16m).

Casamento. Vocês têm que lembrar que eu (WV) casei-me para ter o filho, que era o meu irmão de volta, com uma mulher que esteve num campo de concentração. Vocês acham que isso foi à toa? Vocês acham que isso foi porque eu quis? Inclusive, as minhas ex-namoradas, lá da vida de solteiro, perguntavam: - "Você vai casar com a "a gringa", a pior mulher que tem aqui?". Eu respondia: - "Isso é do seu ponto de vista. Para mim é a melhor mulher". E era mesmo, ela era fora de série, em matéria de assistência. E ela já levou na cabeça, como o "negócio" do campo de concentração, que ela nem sabe o que é que aconteceu... já foi porque ela era boa. Como personalidade, foi uma das maiores que eu encontrei. É tanto que D. Ana, que foi das mulheres que eu vi que mais fizeram assistência nesta vida, as duas andavam como irmãs, uma cuidava da outra. Vocês pensam que isso é à toa? Eu sei hoje uma porção de coisas disso e sabia antes também. Não é fácil. (Tertúlia 0917; 1h:18m). A gente tem que apagar as pegadas sujas, aquilo que a gente chama assinaturas pensênicas borradas. Da gente e dos amigos da gente. (Tertúlia 0917; 1h:19m).

Distribuição dos aportes recebidos. Recentemente, um médico que eu (WV) conheci perguntou-me: -"Você ainda clinica?". Eu respondi: - "Depende do que você chama de clinicar" ((risos)). Eu fechei o meu consultório em 1970 mas você acha que eu deixei de clinicar? Que é que você recebeu? O que é que você está dando? Distribua. Eu tive um enfarte porque eu trabalhava demais como académico de medicina, mas eu já era dentista, já tinha até trabalhado numa policlínica com 28 consultórios de odontologia. E eu era radiologista também. Hoje, eu estou com tanto trabalho como tinha, só que ele é mais pausado, tem horário certo e não tem excesso. Se eu fosse explicar para o médico, eu tinha que explicar para ele o turno mentalsomático que eu uso. Conforme o dia aqui eu tenho quatro turnos para serviço e quatro para dormir. Ontem eu dormi meia hora antes da tertúlia e 40 minutos depois. Esse antes da tertúlia, raramente eu posso. Então eu tenho três turnos que são efectivos. E eu me sinto bem com isso, que eu vejo a produção que eu tenho. Pensa nisso, o que é que você faz com aquilo que você recebe. Vocês já notaram que tudo o que eu recebo aqui, eu procuro distribuir de algum modo? Eu não gosto que nada pare na minha mão. Eu não gosto de estagnar nada que vem. Só faço "um chega para lá" na questão do assédio e na questão dos 15 minutos que eu explico para vocês. (Tertúlia 0917; 1h:40m).

O que é que vocês querem? Se eu (WV) fosse uma pessoa que tivesse gabarito, cacife, eu ia fazer uma pergunta para vocês: - "O que é que vocês querem? Que eu dessome para esperar vocês ou vocês querem que eu volte, se vocês estiverem a fazer muita besteira, para puxar a orelha?" Se vocês começarem a fazer muita besteira eu volto imediatamente ((risos)). Agora, na próxima eu acho que eu venho um pouquinho mais rigoroso (risos). Se tiver muito desvio eu preciso de vir logo. Já vir com o tacape na mão... up! up! up! ... go! go! go! ((risos)). (Tertúlia 0918; 0h:06m).

Discrição. Você tem que dosar aquilo que você faz. A discrição e a exposição aberta. Dosificar, com referência às pessoas, aos amigos, às ideias, aos trabalhos e aos empreendimentos. Eu (WV) não ajo de modo igual com as pessoas. No online, tudo é generalizado. Agora, um processo mais íntimo da consciência, qual é a dose? A gente tem que saber o limite disso. Eu às vezes estou num tom e de uma hora para a outra eu viro outra pessoa, dentro da introversão, dentro da extroversão, dentro da comédia, dentro da tragédia, eu sou aquele actor do momento, para a exposição. Dentro de mim, eu sou a mesma pessoa. O ator pode mentir sendo a personalidade de 50 pessoas, no entanto ele é um só. Essa dosificação de contacto, de convívio, de convivialidade, é que é importante. Certas coisas que eu falo na intimidade para determinada pessoa, eu não posso falar nem 10% daquilo para outra. (Tertúlia 0918; 0h:41m).

Actor. Toda a ajuda tem performance. Ninguém deixa de ser atriz ou actor, "todo o mundo" é. A roupa é a maior prova que somos actores e atrizes. Na hora que uma pessoa se mascara através de uma roupa, ela não mostra a realidade dela. Ela está escondendo alguma coisa. Começa escondendo o sexo. A própria vida humana exige que seja assim. Tem a roupa do exibicionismo, a roupa da pessoa desleixada (mendigo e falso mendigo), o vestuário do actor no palco ... (Tertúlia 0918; 0h:43m).

Doador. Chegou uma certa fase da minha vida (WV), eu já estava com 34 anos, praticamente doei tudo e comecei da estaca zero. Só conservei uma casa para guardar a minha biblioteca (durante) 22 anos e um apartamento para eu poder sobreviver sem precisar de ninguém. Comecei tudo de novo, para criar meu pé-de-meia novamente. Sem pé-de-meia você não ajuda ninguém. (Tertúlia 0805; 0h:09m). Quando eu (WV) abandonei o movimento espírita eu doei tudo o que eu tinha. Eu vim com dinheiro para fazer a viagem até ao Rio e eu conservei o apartamento que eu tinha no Rio para não ficar na dependência dos outros. Teve um dia que eu não tinha dinheiro nenhum e estava devendo para "todo o mundo". Foi quando eu passei na frente da loteria, olhei lá, passei a mão assim (gesto exemplificativo de passar a mão nos bilhetes de loteria) e disse: - "Eu quero este aqui!" ((risos)). Eu paguei todas as minhas dívidas. Quando eu fiz o meu consultório, todo aquele dinheiro que me deram, eu distribui aquilo tudo. Ajudei a fundar uma série de empresas pequenas e associações. (Tertúlia 0919; 1h:03m).

Técnicas fundamentais. Eu (WV) procuro ser eficaz, não sou ansioso. Eu sou também detalhista, não sou perfeccionista. Eu busco a exaustividade. É por aí que a gente tem que caminhar. São essas técnicas fundamentais que eu repito por todo o lado, para a pessoa tirar proveito e ter uma visão de conjunto mais clara, mais óbvia. (Tertúlia 0920; 1h:19m).

Maiêutica grupal. Eu (WV) agora estou muito satisfeito porque eu já estou podendo usar vocês para na maiêutica técnica e plural (dito em 31.07.2008). Já não é mais a mesma do Sócrates. Alguns de vocês já estão dando opinião. Vai chegar um dia aqui que eu vou só ler a pergunta e (digo) quem vai responder ((risos)). Vocês estão crescendo, já estão podendo explicar uns para os outros. Isso é maiêutica grupal. O Sócrates não usou isso. Essa, ele não chegou lá. Essa aí é minha. Sócrates (tinha) só dois, eu aqui “estou jogando” com seiscentos. Essa é a maiêutica plural. (Tertúlia 0923; 0h:31m).

Miséria intelectual. Na minha época não tinha televisão. Só o meu pai escutava o rádio porque era preciso subir numa cadeira para ligá-lo. Era um rádio Philips, uma caixa grande. Quadrinho era a coisa mais avançada que havia e mais popular porque era baratinho. Havia mais quadrinhos do que livros. Havia jornais mas a assinatura era cara. Quando eu cresci um pouco e a minha irmã casou, o meu cunhado assinava jornais e guardava-os para mim. Quando eu ia de férias tinha aquele monte de jornais e eu recortava tudo. Você não tem ideia da penúria, da miséria intelectual que era a vida da gente. E a gente (crianças) chamava (os pais) de senhor e senhora. Influência portuguesa. (Tertúlia 0925; 1h:26m).

Além da tenepes. Pergunta. Professor, essa questão das tertúlias diárias vai levando você a um nível de reflexão bastante intenso, porque você basicamente convive com a questão da análise multidimensional e multiexistencial. Mesmo que você não a vivencie na íntegra, esse processo leva você a procurar introspectar em cima desse assunto. Seria um momento de preparação para alguma questão que virá? Resposta (WV). Sim, é a execução da sua proéxis. A realização da sua obra-prima. É você alcançar, além da tenepes, a ofiex; além da ofiex, a desperticidade; além da desperticidade, a semiconsciexialidade; além da semi-consciexialidade, o teleguiamento autocrítico. Eu continuo, ou paro por aqui ((risos))? Pergunta. Você começa cada vez mais a entrar nessa lógica multidimensional. Resposta (WV). A lógica evolutiva, da Evoluciologia. Vocês hoje já estão entendendo muito mais isso do que vocês estão pensando - no tapa, por causa da matraca. Uma hora eu vou trazer uma matraca para mostrar para o povo que eles não sabem o que é. Onde é que a gente compra? Será que tem no Paraguai? Mas uma daquelas que dá uma rodada e já dá 75 decibéis… ((sorrindo)), igual ao motoqueiro que eu vi passando na frente ao shopping. (Tertúlia 0929; 1h:29m).

Aprendizagem com o erro. Eu (WV) não sou bisbilhoteiro, curioso, fofoqueiro, ou ciscador, tipo galinha, em qualquer terreno. Eu só cisco no meu quintal. (...) São muitos anos para eu aprender isso. Eu já errei, e demais. E não estou dizendo que eu não erro, não. Eu erro, mas hoje eu erro muito menos porque eu estou muito mais autoconsciente. Hoje eu já dou prioridade para as minhas reações extrafísicas. (Tertúlia 0931; 0h:44m).

Assistência grupal. Pergunta. Você mencionou que é especialista em megassediadores. Quais são os principais trafores que você pessoalmente utiliza e utilizou nas últimas vidas, nesse sentido? Resposta (WV). Primeiro, todos nós já fomos assediadores e eu sempre utilizei o processo da assistência, porque foi assim que eu aprendi há muito tempo. O meu processo de assistência tem uma característica específica que eu aprendi com o Transmentor (...) - ela é grupal. Esse é um dos motivos porque eu estou aqui conversando com vocês. Eu sou uma pessoa de grupo, sou uma pessoa de equipe. Uma coisa é você trabalhar com assistência individualizada. Eu não: se eu for mexer com a Psicologia, vai ser Psicologia de grupo; se eu vou mexer com a Conscienciologia, é Conscienciologia de grupo. Se eu falar qualquer coisa, vem o maior (ajuntamento) de gente. Eu já criei o holopensene para isso. Isso vem de vidas anteriores. É tanto que é muito difícil eu entrar em qualquer linha, como por exemplo o catolicismo ou um baronato – não dava para ficar super especializado dentro de uma linha pontual, específica. Isso me ajudou. O que é que é megassediador? É lider! Quando eu mexo (com ele), eu não mexo com a cabeça só, eu mexo com a porcada toda. Eu não vou trabalhar com um porco, eu vou mexer com o dono da porcada – era assim que se falava, lá no interior. Observa que tudo meu tem equipe. Observa. Gente, nós temos lá em baixo 47 equipes de assistência, atualmente. Isso é holopensene de (assistência grupal). Não tem lógica? Não está baseado nos fatos? (Tertúlia 0956; 0h:03m).

Fratura exposta. Pergunta. Quando é que a humanidade vai estar pronta para receber a “fratura exposta”, ou seja, quando o professor vai poder nomear na exemplologia o processo da seriex de uma dada pessoa? Resposta (WV). Eu já faço isso, só que eu escolho. Agora, falar assim atabalhoadamente, de modo geral, eu não falo. Já pensou, se eu chegar lá no Shopping e começar a falar à primeira pessoa que aparecer (o que eu estou vendo dela)? Às vezes eu sei tudo, mas não falo. Já falei, até fora do Brasil. Uma vez eu estava em Paris e fui falar para a pessoa: -”Eu sei que você sabe espanhol. Eu vou falar para você em espanhol”. Aí, (a pessoa perguntou se eu a conhecia e eu respondi que não mas que ela não fizesse uma coisa que estava calculando fazer na semana seguinte, relacionado com um negócio). O cara ficou pálido, roxo, e quis saber quem eu era (mas eu disse-lhe que não era da polícia). Eu acho que com isso houve algum “salvamento” de uma coisa muito séria que ia acontecer. Então, conforme o caso e a pessoa, a gente fala, mas depende. Mas eu não falo isso para todo mundo, senão, como é que fica? Por exemplo, existem aquelas pessoas que me cumprimentam como se fossem meus amigos de infância ou separados ao nascer. Com essas, às vezes eu abro o jogo. Mas também de vez em quando acontece eu nunca ter visto a pessoa e eu falar o que vai acontecer. Outra coisa. O povo quer tirar fotografia comigo devido à minha barba e o meu jeito, no avião, no aeroporto, na livraria... Na minha viagem a Belo Horizonte isso aconteceu umas quatro ou cinco vezes. Pergunta. Criança, Waldo? Resposta (WV). Não, adulto. Criança não pede para tirar foto. A criança quer mexer na minha barba ou pergunta se eu tenho um brinquedo para ela ((risos)). Adulto, sim. (...) Eu e a Graça, numa, das viagens sentamos (no avião). Veio um chinês, muito sério, e por mímica aprovou a minha barba. Chegou outro e pediu, falando a muito custo, para tirar fotografia comigo. Então, veja: quando acontecem esses processos de fotografia, já abriu o caminho. Às vezes foi o amparador que mexeu com aquela pessoa para a gente poder falar as coisas. Conforme a situação, eu abro o jogo. É o fator desencadeante, é a predisposição, é o conceptáculo que foi feito. Pergunta. Porque motivo eles querem tirar foto com você? Resposta (WV). Porque eu sou um cara de idade, alegre, com barba branca, de chapéu e (roupa) tudo branco. Os chineses gostam de dizer que viram fora da China, uma pessoa do jeito que eles gostam na China. (Tertúlia 0956; 1h:07m).

Elogio a colaboradoras. Pergunta (ASC). Na Políticologia, Lucidocracia, não ficaria bem também nesse verbete ((referência ao verbete Desintermediação))? Resposta (WV). Isso aí, a nossa amiga dona Rosa ((referência a Rosa Nader)) chega a uma conclusão séria. Você sabe que ela e a Dulce ((referência a Dulce Daou)) têm trabalhado muito nisso. A outra que está trabalhando é a Amy ((referência a Amy Bello)). Essas três tem trabalhado demais nos verbetes. Eu estou fazendo inclusões, acréscimos, revisões (e em) tudo as três têm trabalhado demais. A Amy é especializada em listagens verticais. Ela hoje faz verbetes às vezes até melhor do que eu. A Dulce é uma cabeça porque ela acha coisas que a gente não pensou. Ela vê o que ficou de fora. Essas três aí, eu jogo energia positiva nelas e peço a vocês para jogar. Eu não quero pensar mal delas ((risos)) pelo seguinte: elas estão me dando muito trabalho ((risos)). Isso é que é ((risos)). Olhe a pensenidade ((risos))! Eu estou tentando me manter ao máximo ((risos))! Elas estão trabalhando bem. Agora, de vez em quando eu ponho a mão na testa,“o sorvete” no frontochacra e me dá pena… “como é que eu não pensei nisso”? Ela está de fora “urubuservando” e depois que passou muito tempo chega lá com aquilo, pinça e põe. É imperdível, é indiscutível, é insofismável. Então, eu “abaixo o facho”, cai a crista, cai o facho, cai tudo ((baixando a cabeça e rindo)). (Tertúlia 0973; 0h:12m).

Humildade. Nós precisávamos de fazer uma pesquisa, do jeito que vocês fazem, comigo (WV), nós precisávamos de fazer era do Transmentor. Dissecar o “cara”, partir ele em pedacinhos com o micrótomo (e ver) com o telescópio e com o microscópio electrônico. (Tertúlia 0930; 1h:13m). Não sou dono da verdade, nunca fui nem quero ser. Não estou acima nem do bem nem do mal. (Tertúlia 1362; 0h:24m).

Imagem. Uso chapéu, não por causa da minha vaidade mas porque tive cancer na cabeça. (Tertúlia 1362; 0h:32m).

Omissuper de Waldo Vieira. Todos os percalços, doenças e processos familiares que eu passei na fase infantil e na adolescência me ajudaram a recuperar cons, a aumentar a autocognição e ter alguma ideia da paraprocedência. Doenças, acidentes, tragédias, processos familiares difíceis, às vezes mostram certas coisas. É preciso observar. As minhas técnicas básicas de observação são: detalhismo, exaustividade e circularidade (repetição). Aos 14 anos eu já tinha um slogan, que para mim era uma legenda: "suar sangue" - o esforço máximo que uma pessoa pode fazer. Eu comecei a ter isso quando fui advertido por uma consciex de que o divertimento dos meus colegas estudantes não era para mim. Então percebi que tinha que trabalhar mais do que os outros e criei a nova legenda: "tenho que ver tudo o que não é para mim e não participar de qualquer coisa". Aí é que eu tive as primeiras noções da "omissuper" (omissão superavitária) ou o "ónus do não". Aprendi assim a dizer não. (Tertúlia 1362; 1h:28m).

 

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