Quantidade de
projeções. Pergunta. Do ponto de vista
da assistência, existe um interesse nosso de cada vez mais estar ajudando,
saindo do corpo? Resposta (WV). Só existe
isso quando você está cumprindo o seu trabalho. Se o seu trabalho diz respeito
a um processo de interdimensionalidade, com parapsiquismo, tudo bem. Mas se não
for, em primeiro lugar você veio para cá com um corpo de Indiana Jones é para
fazer as suas aventuras físicas ((risos?)). Se você atendeu isso ou se isso tem
relação com o processo extrafísico, isso é outra coisa. É preciso examinar. Na
minha vida, eu tive fases de muita projetabilidade lúcida. Teve períodos que eu
precisava fazer isso até para melhorar a retrocognição, saber o que é que eu ia
escrever e encontrar com determinadas consciexes. Hoje, na maioria dos casos,
eu mexo com a ofiex, porque está tudo em casa. Eu não posso estar saindo,
fazendo excursões, por causa do meu trabalho. Raramente você vai encontrar uma
pessoa que precise estar saindo do corpo todos os dias. Se ela veio para cá é
para trabalhar aqui, com o corpo nesta dimensão. É lógico que tem que ter
contacto com consciexes, mas o importante é ver qual o trabalho que está a ser
realizado e qual o desempenho. Tem lógica? É isso. (Tertúlia 0913; 1h:14).
Êxtase. Pergunta. Uma pessoa pode ter várias projeções e
acabar se alienando do trabalho por causa disso? Resposta
(WV). É, a projeção pode ajudar e pode piorar. Tudo na vida é assim. Se
uma pessoa tem um processo extrafísico de muita expansão da consciência e ela
(quando) vem para cá entra num êxtase, aquele êxtase pode matá-la. É preciso
ter cuidado com isso. (Tertúlia
0919; 1h:34m).
Duração das
projeções. Pergunta. Porque não é bom
estar mais que meia hora distante do corpo na projeção? Resposta (WV). Quando você sai do corpo você distancia-se dele.
Se você está com muita lucidez, então é como se o corpo fosse desprezado
temporáriamente. Às vezes o corpo está hirto, rígido, como se ele entrasse numa
catalepsia ou, mais sério ainda, numa letargia. Às vezes o corpo está numa
posição que não é a ideal e dá problema no pescoço, na coluna, numa perna (uma
cãibra, por exemplo). Eu como trabalhei muito tempo com isso, eu ia e voltava 2
ou 3 três vezes para acertar o corpo. Existem os avisos admonitórios. Você
sente, quando está projetado, o aviso do cordão de prata. Algumas pessoas acham
que um assediador as pega pelas costas quando saem do corpo e é o cordão de
prata. São ignorantes da realidade extrafísica. É preciso estudar, pesquisar,
examinar, ponderar, escrever e não se afobar com nada. Eu escrevi o
Projeciologia para ver se mostrava essa realidade. (Tertúlia 0913; 0h:58). Pergunta. Gostaria, se possível, que explicasse
sobre a duração das projeções e os seus efeitos sobre o soma. Resposta (WV). Quando eu falo que “todo o mundo”
sai à noite, a pessoa sai descoincidida. Não quer dizer que ela sai e vai
visitar alguém na Europa, não – ela fica em cima do corpo. A maioria, (quando
está) em sono profundo, está descoincidida – isso é projeção. Eu faço assim
((gesto de enviar energia com a mão na direção de algumas pessoas presentes)).
Isso é projeção minha, de energia. Tem projeção de tudo quanto é jeito – isso
varia ao infinito. A (duração) máxima da projeção propriamente dita, aquela em
que você se desloca, se desdobra, sai de psicossoma, é meia hora, para não
criar muito problema. Às vezes os assediadores tiram a pessoa do corpo e
deixam-na lá muito tempo para criar problema depois. Eu já vi gente que
(adquiriu) doença porque saiu do corpo e ficou lá muito tempo – descoincidiu,
deu alteração cardíaca, neurológica e outras coisas mais. Até meia hora, se a
pessoa deixou o corpo em boa posição, está tudo certo, porque (o corpo) fica
numa vida vegetativa. Quando começa a passar de meia hora, principalmente para
a pessoa que não está habituada com isso, que não é projetor veterano, é
perigoso. Pode criar problema de articulação, de circulação e outras coisas
mais. Eu te recomendo a leitura do livro Projeciologia
– eu sei que você tem o livro. (Tertúlia 0933; 0h:12m).
Intenção assistêncial e banho energético. Pergunta. Eu gostaria de
saber sobre a projeção. Quando uma pessoa se projeta cansada, depois de um dia
de trabalho, toma um banho energético e se acostuma – esta é a primeira
pergunta. E você falou numa tertúlia que a projeção tem que ter sempre um
embasamento interassistencial, um desejo de assistência fora do corpo. (...).
Monroe, que fundou o Instituto na Virgínia, no seu livro Viagens fora do
Corpo, mostra um interesse muito grande pelo fenômeno, mas não mostra um
comprometimento com a interassistencialidade. Sendo assim, como é que ele
desenvolveu toda aquela capacidade de projeção? Resposta (WV). Ele fazia projeção. Era um
engenheiro, morando na sociedade capitalista estadunidense. Que é que você
queria? A coisa mais séria que aconteceu com ele foi o estado vibracional
durante os fenômenos – foi o que lhe chamou mais a atenção, o que lhe deu um
impacto e o levou para a frente. Mas ele nunca assumiu o processo parapsíquico
para valer. É tanto que ele fala bobagem no segundo livro, sobre antimatéria –
tem besteira ali. Pergunta. E
quanto à pessoa se acostumar ao banho energético quando se projeta? Resposta (WV). Se ela tem
boa intenção, ela tem amparador. Se ela tem má intenção, ela tem assediador.
Ela pode ter energia, de todo o jeito. Agora, a gente pergunta: -”Qual é a
qualidade dessa energia? Que é que ela faz com isso? Qual é o benefício que
isso tem trazido para ela?” Se não tem, não adianta. A qualificação é dada
pelos resultados. Se há processo de assistência, os resultados aumentam. (Tertúlia 0955; 0h:57m).
Choque elétrico. Pergunta. No ano de 1996 ao
realizar a técnica da projeção fragmentada, (...) resolvi alongar a paramão
para tocar a parede e senti um tremendo choque. Levantei e fui verificar o que
tinha do outro lado da parede. Lá havia uma tomada de energia. Pergunto: o
senhor poderia dar alguma hipótese do que aconteceu comigo? Resposta (WV). Sim. Houve
materialização na ponta do processo da elongação. Há hora em que materializou,
você mexeu na electricidade e deve ter sentido o choque natural, igual a
qualquer um que vai meter o dedo numa tomada. Enfim, você meteu o paradedão
onde não foi chamado ((gracejando)). (Tertúlia 0957; 1:06m).