Transcrição de conversas proferidas ou validadas por Waldo Vieira em tertúlias gravadas em vídeo. Projeto particular de teletertuliana portuguesa, não vinculado a Instituição Conscienciocêntrica.

Pensenidade

 

Música produtiva. Pergunta. Sou professor de música e trabalho com alunos da faixa 10 - 16 anos. Dentro do contexto da autolucidez parapsíquica, quais as melhores atitudes que devo ter? Resposta (WV). Se a pessoa tem senso de musicalidade, coloca essa pessoa funcionando com músicas que sejam produtivas e não aquelas que sejam belicosas. Em vez de mexer só com muita marcha, dê para ele música de câmara, música de elevação, música clássica de alto nível. Na idade de 10 - 16 anos a pessoa está mais ou menos na pré-adolescência ou na adolescência. As músicas de Mozart podem ajudar na intelectualidade das pessoas. Elas ficam mais produtivas para fazer pesquisa, estudo e desenvolver pensamento mais elevado. (Tertúlia 0916; 1h:47m).

Evocação. Pergunta. Percebo que todas as vezes que estou estudando um novo idioma tenho contactos extrafísicos com consciências que falam o idioma que está sendo estudado. Percebi que esta actividade funciona também como técnica projetiva. O que o senhor acha sobre isso? Resposta (WV). A evocação vai para a sua origem. Quando você começa a trabalhar com um idioma, está fazendo evocação das pessoas que falam esse idioma e das consciexes que só entendem esse idioma. É lógico que faz evocação e isso pode ajudar, sim, na projeção consciente. Projeção consciente é, antes de tudo, um processo de melhorar o holopensene pessoal e ter cuidado com as evocações que a pessoa faz. É através das evocações que nós temos as companhias. E é através das boas companhias que o projetor consciente pode desenvolver-se e evoluir. (Tertúlia 0926; 0h:05m).

Meditação. Pergunta. As meditações em geral, poderiam ser consideradas como pensenes inconscientes? Haveria amparo nesse estado? Resposta (WV). Não. Não existem pensenes inconscientes. A pessoa está meditando, está consciente do que ela pensa. O que tem inconsciente é intuição, uma reflexão que bem de fora, uma sugestão ou uma inspiração que vem de fora. (Tertúlia 0953; 1h:27m).

Meditação transcendental. Pergunta. Gostaria de saber se a prática oriental de meditação tem alguma incompatibilidade com a Conscienciologia e como entender as pessoas que atingem a cosmoconsciência, o Samādhi, sem ter desenvolvido a intelectualidade? Resposta (WV). Meditação transcendental ainda tem uma conotação muito grande de misticismo. Então, na questão do samadhi, por exemplo, as pessoas acham que tiveram a cosmoconsciência (mas) elas não tiveram, porque se tivessem não continuariam com monge, com guru, do jeito que tem lá. Se eu fosse guru, nenhum que você estaria comigo, porque nós não temos aqui processo de mito, cada um estuda e tira a conclusão por si, nada aqui é imposto. Todas essas pessoas do orientalismo tem guru. Eles acham que tem que chegar para uma pessoa que sabe mais do que eles – em tese, porque às vezes a pessoa que está perguntando sabe muito mais do que aquele guru. Por exemplo, se o guru é um deus na terra, se ele alimenta a deificação da personalidade dele, ele mostra que às vezes é pior do que muitas religiões tem por aí. A meditação em si é uma coisa muito positiva, mas se há uma conotação do processo do ambiente daquilo que nós chamamos de holopensene, atmosfera, com problema de domínio da ideia, de lavagem cerebral, ou de qualquer coisa em matéria de misticismo ou superstição ou irracionalidade ou religiosismo ou calorice… se tem muito carolismo, o “negócio” dá para trás. (Tertúlia 0968; 0h:17m).

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