Linguagem coloquial.
Pergunta. Eu quero ajudar a orientar o professor Waldo. O
português é precioso e devemos utilizá-lo corretamente. O professor usa o verbo
"fazer" erroneamente. Quando usamos esse verbo como referencial de
tempo é sempre no singular (...). Resposta (WV). Eu estou cansadérrimo de saber de tudo isso ((referência a esta e
outras instruções gramaticais recebidas do teletertuliano)). Eu aqui não
estou escrevendo. Quando eu escrevo, eu procuro tirar todos esses erros. Mas
para falar, eu tenho que ser igual aos outros. Eu uso gíria, eu uso palavrão,
eu faço trocadilho. Eu não acho que no coloquialismo a gente precise de falar do
jeito que escreve. Geralmente eu mando as pessoas "procurar a
vovózinha" mas no seu caso não, eu te agradeço. Já que você entende bem de
português, faça uma revisão dos nossos verbetes. Melhora o processo da minha
comunicação nos verbetes que você vai ajudar-me muito. Agora, eu acho que
falando assim mais expontâneamente eu faço mais contacto com o povo. Eu tenho
feito isso a minha vida inteira, "fazem" cinquenta anos. Eu não estou
pretendendo mudar agora, não. Eu não quero ser elitista em matéria de idioma.
Se vocês virem que eu estou exagerado, então eu vou me restringir. (Tertúlia 0915; 0h:15m). Eu
(WV) quero ter contacto com os outros. Eu quero debulhar o
que eu estou falando. Eu não quero ficar com elitismo nisso. O problema é esse.
Tem que fazer uma média, até um certo ponto, com aqueles que estão em curso
primário. Essa média tem que ser sempre racional, inteligível. (Tertúlia 0915; 0h:22m).
Gramática. Eu (WV) procuro
expor sempre a parte lógica, racional. Eu tenho que escrever de uma tal maneira
que seja esclarecedor. Se é para confundir, eu não escrevo. Agora, se eu vou
fazer uma síntese, uma concisão, até com uma palavra grande, uma sesquipedal, eu
faço porque eu acho que esse processo esclarece mais. Eu evito a gramatiquice
mas acho que "todo o mundo" tem que estudar gramática. (Tertúlia 0915; 0h:31m).